Constituição Do Grande Oriente Do Brasil

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Grande Oriente do Brasil

Constituição
do
Grande Oriente do Brasil
(Revista e atualizada pelas Emendas Constitucionais ns. 1, de 1o de dezembro de 2007,

2, 3 e 4 de 15 de março de 2008, 5, de 22 de setembro de 2008, 6 e 7, de 23 de março

de 2009, 8, de 4 de dezembro de 2010, 9 e 10, de 18 de junho de 2012, 11 (rerratificada),

12, 13, 14 e 15, de 15 de setembro de 2012, 16, de 1o de dezembro de 2012, 17, de 16 de

março de 2013, 18 e 19, de 10 de dezembro de 2013, 20 e 21, de 6 de dembro de 2014,

22, 23 e 24, de 25 de março de 2015, 25, de 18 de junho de 2016, 26, 27, 28, 29 e 30 de

17 de setembro de 2016 e por Acórdão do Supremo Tribunal Federal Maçônico, Processo

n. 397/2007, de 30 de maio de 2008, da E∴ V∴)

– 2009 –

– Última a tualização : 27/09/2016 –


ÍNDICE
Edição Especial - Constituição do Grande Oriente do Brasil

TÍTULO I – DA MAÇONARIA E SEUS PRINCÍPIOS ................................................................... 5

CAPÍTULO I – DOS PRINCÍPIOS GERAIS DA MAÇONARIA

E DOS POSTULADOS UNIVERSAIS DA

INSTITUIÇÃO ........................................................................................................ 5

CAPÍTULO II – DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL .............................................................. 6

CAPÍTULO III – DOS GRANDES ORIENTES DOS ESTADOS, DO DISTRITO FEDERAL

E DAS DELEGACIASREGIONAIS ....................................................................... 7

TÍTULO II – DA LOJA E DO TRIÂNGULO .................................................................................... 8

CAPÍTULO I – DA ORGANIZAÇÃO ............................................................................................ 8

CAPÍTULO II – DA ADMINISTRAÇÃO DA LOJA ........................................................................ 9

CAPÍTULO III – DO PATRIMÔNIO DA LOJA .............................................................................. 9

CAPÍTULO IV – DOS DEVERES DA LOJA ............................................................................... 10

CAPÍTULO V – DAS PROIBIÇÕES À LOJA .............................................................................. 11

CAPÍTULO VI – DOS DIREITOS DA LOJA ............................................................................... 11

TÍTULO III – DOS MAÇONS ......................................................................................................... 12

CAPÍTULO I – DOS REQUISITOS PARA ADMISSÃO NA ORDEM ....................................... 12

CAPÍTULO II – DOS DEVERES DOS MAÇONS ..................................................................... 12

CAPÍTULO III – DOS DIREITOS DOS MAÇONS ................................................................... 13

CAPÍTULO IV – DAS CLASSES DE MAÇONS ...................................................................... 14

CAPÍTULO V – DOS DIREITOS MAÇÔNICOS

– DA SUSPENSÃO, DO IMPEDIMENTO E DA SUA PERDA ............................ 14

TÍTULO IV – DO PODER LEGISLATIVO .................................................................................... 15

CAPÍTULO I – DA ASSEMBLEIA FEDERAL LEGISLATIVA .................................................... 15

CAPÍTULO II – DO PROCESSO LEGISLATIVO .................................................................... 18

CAPÍTULO III – DO ORÇAMENTO ......................................................................................... 19

CAPÍTULO IV – DO TRIBUNAL DE CONTAS E DA FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA ............. 21

TÍTULO V – DO PODER EXECUTIVO ..................................................................................... 22

CAPÍTULO I – DO GRÃO-MESTRADO GERAL – CONSTITUIÇÃO, COMPETÊNCIA


Pág. 5 – Grande Oriente do Brasil – Edição Especial - Constituição do GOB
CAPÍTULO II – DO IMPEDIMENTO DO GRÃO-MESTRE

GERAL E DA PERDA DO MANDATO ................................................................


25

CAPÍTULO III – DO GRÃO-MESTRE GERAL ADJUNTO E DO CONSELHO FEDERAL .... 25

CAPÍTULO IV – DAS SECRETARIAS-GERAIS ..................................................................... 26

CAPÍTULO V – DA SUPREMA CONGREGAÇÃO DA FEDERAÇÃO .....................................


26

CAPÍTULO VI – DAS RELAÇÕES MAÇÔNICAS .................................................................. 27

CAPÍTULO VII – DOS TÍTULOS E CONDECORAÇÕES MAÇÔNICAS ................................

27

CAPÍTULO VIII – DO MINISTÉRIO PÚBLICO MAÇÔNICO ....................................................


27

TÍTULO VI – DO PODER JUDICIÁRIO .................................................................................... 27

CAPÍTULO I – DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ...........................................................


27

CAPÍTULO II – DOS TRIBUNAIS DO PODER CENTRAL ........................................................


28

Seção I – Do Supremo Tribunal Federal Maçônico ...........................................................


28

Seção II – Do Superior Tribunal de Justiça Maçônico .......................................................


29

Seção III – Do Superior Tribunal Eleitoral ...........................................................................


30

CAPÍTULO III – DOS TRIBUNAIS REGIONAIS ......................................................................


31

Seção I – Dos Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal


............................... 31

Seção II – Dos Tribunais Eleitorais dos Estados e do Distrito Federal


............................... 32

CAPÍTULO IV – DOS CONSELHOS DE FAMILIA E DAS OFICINAS ELEITORAIS ............. 32

Seção I – Dos Conselhos de


Família .................................................................................... 32

Seção II – Das Oficinas Eleitorais ........................................................................................


33

TÍTULO VII – DAS INCOMPATIBILIDADES E DAS INELEGIBILIDADES ................................


33

CAPÍTULO I – DAS INCOMPATIBILIDADES .....................................................................


33
CAPÍTULO II – DAS INELEGIBILIDADES ......................................................................... 33

TÍTULO VIII – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS ................................................


35

CAPÍTULO I – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS ..................................................................... 35

CAPÍTULO II – DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS ....................................................... 36

_______________________________

Membros da Comissão
Constituinte ..................................................................................... 37

Relação dos Deputados Constituintes ................................................................................


37

Seção I - Poder Executivo


Subseção “A”
Grão-Mestrado Geral

Nós, os representantes dos Maçons do Grande Oriente do Brasil, reunidos em Assembleia


Federal Constituinte, sob a invocação do Grande Arquiteto do Universo, estabelecemos e
promulgamos a seguinte

CONSTITUIÇÃO DO
GRANDE ORIENTE DO BRASIL

TÍTULO I
DA MAÇONARIA E SEUS PRINCÍPIOS
CAPÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS GERAIS DA MAÇONARIA E
DOS POSTULADOS UNIVERSAIS DA INSTITUIÇÃO

Art. 1o - A Maçonaria é uma instituição essencialmente iniciática, filosófica, filantrópica,


progressista e evolucionista, cujos fins supremos são: Liberdade, Igualdade e Fraternidade.
Parágrafo único. Além de buscar atingir esses fins, a Maçonaria:
I - proclama a prevalência do espírito sobre a matéria;
II - pugna pelo aperfeiçoamento moral, intelectual e social da humanidade, por meio do
cumprimento inflexível do dever, da prática desinteressada da beneficência e da investigação
constante da verdade;
III - proclama que os homens são livres e iguais em direitos e que a tolerância constitui o
princípio cardeal nas relações humanas, para que sejam respeitadas as convicções e a dignidade
de cada um;
IV - defende a plena liberdade de expressão do pensamento, como direito fundamental do ser
humano, observada correlata responsabilidade;
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V - reconhece o trabalho como dever social e direito inalienável;
VI - considera Irmãos todos os Maçons, quaisquer que sejam suas raças, nacionalidades,
convicções ou crenças;
VII - sustenta que os Maçons têm os seguintes deveres essenciais: amor à família, fidelidade
e devotamento à Pátria e obediência à lei;
VIII - determina que os Maçons estendam e liberalizem os laços fraternais que os unem a
todos os homens esparsos pela superfície da terra;
IX - recomenda a divulgação de sua doutrina pelo exemplo e pela palavra e combate,
terminantemente, o recurso à força e à violência para a consecução de quaisquer objetivos;
X - adota sinais e emblemas de elevada significação simbólica;
XI - defende que nenhum Maçon seja obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão
em virtude de lei;
XII - condena a exploração do homem, os privilégios e as regalias, enaltecendo, porém, o
mérito da inteligência e da virtude, bem como o valor demonstrado na prestação de serviços à
Ordem, à Pátria e à Humanidade;
XIII - afirma que o sectarismo político, religioso e racial são incompatíveis com a universalidade
do espírito maçônico;
XIV - combate a ignorância, a superstição e a tirania.
Art. 2o - São postulados universais da Instituição Maçônica:
I - a existência de um princípio criador: o Grande Arquiteto do Universo;
II- o sigilo;
III - o simbolismo da Maçonaria Universal;
IV - a divisão da Maçonaria Simbólica em três graus;
V - a Lenda do Terceiro Grau e sua incorporação aos Rituais;
VI - a exclusiva iniciação de homens;
VII - a proibição de discussão ou controvérsia sobre matéria político-partidária, religiosa
e racial, dentro dos templos ou fora deles, em seu nome;
VIII - a manutenção das Três Grandes Luzes da Maçonaria: o Livro da Lei, o Esquadro
e o Compasso, sempre à vista, em todas as sessões das Lojas; IX - o uso do avental nas
sessões.

CAPÍTULO II
DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL

Art. 3o - O Grande Oriente do Brasil, constituído como Federação indissolúvel dos Grandes
Orientes dos Estados e do Distrito Federal, das Lojas Maçônicas Simbólicas e dos Triângulos,
fundado em 17 de junho de 1822, é uma Instituição Maçônica com personalidade jurídica de
direito privado, simbólica, regular, legal e legítima, sem fins lucrativos, com sede própria e foro no
Distrito Federal na SGAS - Quadra 913 – Conjunto “H”.
Art. 4o - O Grande Oriente do Brasil, regido por esta Constituição,
I - não divide a sua autoridade, nem a subordina a quem quer que seja;
II- tem jurisdição nacional e autoridade sobre os três graus simbólicos;
III - é o único poder de onde emanam leis para o governo da Federação;
IV - age perante os problemas nacionais e humanos de maneira própria e
independente;
V - mantém, com as demais Potências Maçônicas, relações de fraternidade e é o
responsável pelo cumprimento e manutenção da lei maçônica.
Parágrafo único - Serão respeitados os LANDMARKS, os postulados universais e os
principios da Instituição Maçônica.
Art. 5o - A soberania do Grande Oriente do Brasil emana do povo maçônico e em seu nome
é exercida pelos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, independentes e harmônicos entre si,
sendo vedada a delegação de atribuições entre eles.
Art. 6o - O patrimônio do Grande Oriente do Brasil é constituído de bens móveis, imóveis, de
valores e bens de direito.
§ 1o - Os bens imóveis somente poderão ser gravados, alienados, permutados, doados ou ter
seu uso cedido, com autorização da Soberana Assembleia Federal Legislativa;
§ 2o - Os bens móveis poderão ser vendidos com base no preço de mercado à época da
alienação, observado o processo licitatório;
§ 3o - As receitas do Grande Oriente do Brasil, que deverão ser aplicadas no País, serão
ordinárias ou extraordinárias; para aquelas, quando obtidas de seus membros via capitação; para
estas, quando por doações, serviços prestados, alugueres de seus próprios ou de materiais
fornecidos.

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§ 4o - Constituem patrimônio histórico do Grande Oriente do Brasil as três Lojas que lhe
deram origem: COMÉRCIO E ARTES, UNIÃO E TRANQUILIDADE e ESPERANÇA DE
NICTHEROY, as quais não poderão abater colunas.
§ 5o - As Lojas referidas no parágrafo anterior, com sede no Rio de Janeiro, e a Loja Estrela
de Brasília n.º 1484, primaz de Brasília, jurisdicionam-se diretamente ao Poder Central e sujeitam-
se às obrigações pecuniárias por ele instituídas.

CAPÍTULO III
DOS GRANDES ORIENTES DOS ESTADOS,
DO DISTRITO FEDERAL E DAS
DELEGACIAS REGIONAIS

Art. 7o - O Regulamento Geral da Federação fixa os requisitos para a criação, instalação e


funcionamento dos Grandes Orientes dos Estados e do Distrito Federal, bem assim o
relacionamento destes com o Grande Oriente do Brasil.
§ 1o - Os Grandes Orientes a serem criados serão instituídos por Lojas Maçônicas neles
sediadas, desde que em número não inferior a treze.
§ 2o - A expressão “Federado ao Grande Oriente do Brasil” figurará, obrigatoriamente, como
complemento do título distintivo do Grande Oriente do Estado e do Distrito Federal.
Art. 8o - Os Grandes Orientes dos Estados e do Distrito Federal têm por escopo o progresso
e o desenvolvimento da Maçonaria em suas respectivas jurisdições e são regidos por esta
Constituição, pelo Regulamento Geral da Federação, pela Constituição que adotarem, bem como
pela legislação ordinária.
Art. 9o - As sedes e foros dos Grandes Orientes dos Estados serão nas Capitais ou
Municípios integrantes da Região Metropolitana, a do Distrito Federal em Brasília.
Parágrafo único. A mudança da sede deverá ser precedida de aprovação da respectiva
Assembleia Estadual e Distrital. (Novo texto pela Emenda Constitucional n. 25, de 18 de junho de
2016, publicado no Boletim Oficial n. 13, de 26/7/2016)
Art. 10 - O patrimônio dos Grandes Orientes dos Estados e do Distrito Federal, que não se
confunde com os do Grande Oriente do Brasil e das Lojas, é constituído de bens móveis, imóveis,
de valores e bens de direito, os quais somente poderão ser gravados, alienados, permutados,
doados bem como ter seu uso cedido, com autorização de suas respectivas Assembleias
Legislativas, enquanto os bens móveis poderão ser vendidos com base no preço de mercado à
época da alienação, observado o processo licitatório.
Art. 11 - Os órgãos da administração dos Grandes Orientes dos Estados e do Distrito
Federal têm, no que couber, nas respectivas jurisdições, as mesmas atribuições dos órgãos
similares da administração do Grande Oriente do Brasil, obedecidas as restrições impostas por
esta Constituição e pelo Regulamento Geral da Federação.
Art. 12 - Os Grão-Mestres Estaduais e Distrital, como também seus Adjuntos, serão eleitos
conjuntamente para um mandato de quatro anos, em oficinas Eleitorais especificadamente para
este fim instaladas nos Estados e no Distrito Federal, pelo sufrágio direto dos Mestres Maçons
para tal habilitados nas Lojas jurisdicionadas, em turno único, em data única, no mês de março do
quarto ano do mandato, vedada a reeleição. (Novo texto pela Emenda Constitucional n. 22, de 25
de março de 2015, publicado no Boletim Oficial n. 6, de 15/4/2015)
§ 1o - A posse dos eleitos dar-se-á no mês de junho, perante a respectiva Assembleia Legislativa.
§ 2o - Os eleitos têm suas competências conferidas por esta Constituição e pelo
Regulamento Geral da Federação, sem prejuízo de outras que lhes venham a ser outorgadas
pelas Constituições Estaduais e a do Distrito Federal.
§ 3o - Inclui-se nas competências do parágrafo anterior a de propor ação de
inconstitucionalidade de lei e de ato normativo, estendendo-se essa faculdade às Mesas Diretoras
das Assembleias Legislativas dos Estados e do Distrito Federal.

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Art. 13 - Nos Estados onde não houver Grandes Orientes poderão ser criadas Delegacias
Regionais, desde que existam em funcionamento regular pelo menos três Lojas federadas ao
Grande Oriente do Brasil.
§ 1o - A nomeação dos titulares das Delegacias Regionais é da competência do Grão-Mestre
Geral e recairá em Mestres Maçons, conforme o disposto no Regulamento Geral da Federação,
que disporá sobre o funcionamento dessas Delegacias, suas atribuições e competências.
§ 2o - O título de Delegado é de uso exclusivo do Grão-Mestre Geral, sendo vedado o seu
uso nos Grandes Orientes dos Estados e do Distrito Federal.

TÍTULO II
DA LOJA E DO TRIÂNGULO
CAPÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO

Art. 14 - Os Maçons agremiam-se em oficinas de trabalho denominadas:


I - Lojas: quando constituídas por sete ou mais Mestres Maçons regulares em pleno gozo de
seus direitos maçônicos;
II - Triângulos: se constituídos de três a seis Mestres Maçons regulares em pleno gozo de
seus direitos maçônicos.
§ 1o - Em Município onde já exista Loja federada ao Grande Oriente do Brasil, só poderá ser
constituída outra com um mínimo de vinte e um Mestres Maçons regulares em pleno gozo de seus
direitos maçônicos.
§ 2o - Em local onde não exista Grande Oriente do Estado, o Grão-Mestre Geral poderá
aprovar a criação de Lojas com número de Mestres Maçons inferior ao estipulado no parágrafo
anterior, desde que, fundamentadamente, seja pleiteado por, pelo menos, sete membros
fundadores.
§ 3o - Em local onde não exista Grande Oriente do Estado, o Grão-Mestre Geral poderá
aprovar a criação de Triângulos.
§ 4o - Onde não exista Grande Oriente do Estado, enquanto não for expedida a Carta
Constitutiva, a Loja poderá funcionar provisoriamente, se autorizada pelo Grão-Mestre Geral.
Art. 15 - O funcionamento provisório bem como a extinção de Lojas são estabelecidos no
Regulamento Geral da Federação.
Parágrafo único. O Regulamento Geral da Federação disporá sobre os direitos, deveres,
obrigações e requisitos fundamentais que deverão constar do Estatuto das Lojas.
Art 16 - A autonomia da Loja será assegurada:
I - pela eleição, por maioria simples, da respectiva Administração e de seu Orador, que é
membro do Ministério Público;
II - pela administração própria, no que diz respeito ao seu peculiar interesse e às suas
necessidades, tais como:
a) fixação e arrecadação das contribuições de sua competência;
b) aplicação de suas rendas;
c) organização e manutenção de serviços assistenciais, sociais, cívicos e de ordem cultural;d)
utilização e gestão de seu patrimônio;
III - pela eleição de Deputados e seus Suplentes tanto à Soberana Assembleia Federal
Legislativa quanto à Assembleia Estadual e Distrital Legislativa;
IV - pela eleição do Grão-Mestre Geral e de seu Adjunto, bem como do Grão-Mestre
Estadual ou do Distrito Federal e de seus Adjuntos.
Art. 17 - A expressão “Federada ao Grande Oriente do Brasil” figurará, obrigatoriamente,
como complemento do título distintivo da Loja, seguida de seu número, e será inserida em todos

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os impressos, papéis e documentos, bem como a expressão “Jurisdicionada ao”, seguida do nome
do Grande Oriente a que se jurisdicione.
Parágrafo único - A denominação da Loja não poderá ser dada em homenagem a pessoa
viva.
Art. 18 - A Loja será federada ao Grande Oriente do Brasil, através de sua Carta
Constitutiva, na qual consta sua inscrição no Registro Geral da Federação, e estará
administrativamente jurisdicionada ao Grande Oriente do Brasil, onde exista Delegacia do Grão-
Mestrado, ou ao Grande Oriente do Estado ou do Distrito Federal, de acordo com sua localização
territorial.

CAPÍTULO II
DA ADMINISTRAÇÃO DA LOJA

Art. 19 - A administração da Loja é composta pelo Venerável Mestre, 1 o Vigilante, 2o


Vigilante e demais dignidades eleitas, conforme o Estatuto e o Rito determinarem.
Parágrafo único - O Orador, nos Ritos que dispõem desse cargo, é membro do Ministério Público.
Art. 20 - Os cargos de Loja são eletivos e de nomeação, podendo ser eleitos ou nomeados
somente Mestres Maçons que forem membros efetivos de seu Quadro e que estejam em pleno
gozo de seus direitos maçônicos.
§ 1o - A eleição na Loja será realizada no mês de maio e a posse dar-se-á no mês de junho
do mesmo ano, permitida uma reeleição.
§ 2o - Os cargos serão exercidos pelo prazo de um ou dois anos, de acordo com o que
dispuser o Estatuto da Loja.
§ 3o - Para o mandato de dois anos, as eleições realizar-se-ão nos anos ímpares.
§ 4o - O Venerável é a primeira dignidade da Loja, competindo-lhe orientar e programar seus
trabalhos e ainda exercer autoridade disciplinar sobre os membros do Quadro da Loja.
§ 5o - Ao ser regularizada uma Loja, a administração provisória permanecerá gerindo-a até a
posse da administração eleita.
Art. 21 - A Loja que não estiver em dia com suas obrigações pecuniárias para com o Grande
Oriente do Brasil ou para com os Grandes Orientes dos Estados ou do Distrito Federal a que
estiver jurisdicionada, poderá ter, por estes, em conjunto ou isoladamente, decretada a suspensão
dos seus direitos, após sessenta dias da respectiva notificação de débito, até final solução.
Art. 22 - A Loja que deixar de funcionar, sem justo motivo, durante seis meses consecutivos,
será declarada inativa por ato do Grão-Mestre Geral ou do Grão-Mestre do Estado ou do Distrito
Federal, conforme a quem esteja administrativamente jurisdicionada, e o trâmite estabelecido no
Regulamento Geral da Federação.
§ 1o - Para que a Loja possa voltar a funcionar, será necessário que a autoridade que a
declarou inativa faça a devida comunicação de sua reativação à Secretaria Geral da Guarda dos
Selos.
§ 2o - O patrimônio da Loja declarada inativa será arrecadado e administrado pelo Grande
Oriente a que estiver jurisdicionada, e a Loja o receberá de volta se reiniciar suas atividades
dentro do prazo de cinco anos a contar da data em que foi declarada inativa.
§ 3o - Findo o prazo estabelecido no parágrafo anterior, caso a Loja não reinicie suas
atividades, seu patrimônio incorporar-se-á definitivamente ao do Grande Oriente que o estiver
administrando.

CAPÍTULO III
DO PATRIMÔNIO DA LOJA

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Art. 23 - O patrimônio da Loja é independente do patrimônio do Grande Oriente do Brasil e
do Grande Oriente a que estiver jurisdicionada, e é constituído de bens móveis, imóveis, assim
como de valores e bens de direito, os quais somente poderão ser gravados, alienados,
permutados ou doados bem como ter seu uso cedido com prévia autorização da respectiva
Assembleia Legislativa:
I - através da Soberana Assembleia Federal Legislativa, quando se tratar de Loja
jurisdicionada diretamente ao Poder Central;
II - através da Assembleia Legislativa do Estado ou do Distrito Federal, conforme sua
jurisdição.
§ 1o - Os bens imóveis só poderão ser gravados, alienados, permutados ou cedido seu uso e
direitos, após a autorização da maioria absoluta de seus membros regulares, em sessão
especialmente convocada.
§ 2o - Os bens móveis poderão ser vendidos com base no preço de mercado à época da
alienação, observado o processo licitatório.
§ 3o - O patrimônio da Loja jamais será dividido entre os membros de seu Quadro.

CAPÍTULO IV DOS
DEVERES DA LOJA

Art. 24 - São deveres da Loja:


I - elaborar seu Estatuto, submetendo-o à apreciação do Conselho Federal, exclusivamente,
e, após sua aprovação, proceder a registro no cartório competente;
II - cumprir e fazer cumprir esta Constituição, o Regulamento Geral da Federação, as leis, os
atos administrativos, normativos e infralegais, bem como os atos jurisdicionais definitivos;
III - dedicar todo empenho à instrução e ao aperfeiçoamento moral e intelectual dos membros
de seu Quadro, realizando sessões de instrução sobre História, Legislação, Simbologia e Filosofia
maçônicas, sem prejuízo de outros temas;
IV - prestar assistência material e moral aos membros de seu Quadro, bem como aos
dependentes de membros falecidos que pertenciam ao seu Quadro, de acordo com a
possibilidade da Loja e as necessidades do assistido;
V - recolher ao Grande Oriente do Brasil e aos Grandes Orientes dos Estados e do Distrito
Federal as taxas, emolumentos e contribuições ordinárias e extraordinárias legalmente
estabelecidos;
VI - enviar, anualmente, à Secretaria Geral da Guarda dos Selos o Quadro de seus membros
e, trimestralmente, as alterações cadastrais eventualmente ocorridas, na forma estabelecida pelo
Regulamento Geral da Federação;
VII - enviar, anualmente, ao Grande Oriente do Brasil, ao Grande Oriente do Estado e ao do
Distrito Federal a que estiver jurisdicionada o relatório de suas atividades do exercício anterior,
nos termos previstos no Regulamento Geral da Federação;
VIII - enviar cópia das propostas de admissão, filiação, regularização e das decisões de
rejeição ou desistência de candidatos à admissão, à Secretaria da Guarda dos Selos do Grande
Oriente dos Estados, do Distrito Federal, ou à Delegacia Regional a que estiver jurisdicionada,
cabendo a esta, imediatamente, informar à Secretaria Geral da Guarda dos Selos, no prazo que o
Regulamento Geral da Federação estabelecer;
IX - fornecer certidões aos Poderes da Ordem e aos membros do Quadro das Lojas;
X - solicitar autorização (placet) para iniciação de candidato ou regularização de Maçom à
Secretaria da Guarda dos Selos do Grande Oriente dos Estados, do Distrito Federal, ou à
Delegacia Regional a que estiver jurisdicionada;
XI - comunicar, de imediato, a iniciação, a elevação, a exaltação, a filiação, a regularização e
o desligamento, bem como a suspensão dos direitos maçônicos dos membros de seu Quadro à

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Secretaria da Guarda dos Selos do Grande Oriente dos Estados, do Distrito Federal, ou à
Delegacia Regional a que estiver jurisdicionada, cabendo a esta, imediatamente, informar à
Secretaria Geral da Guarda dos Selos;
XII - assinar o Boletim Oficial do Grande Oriente do Brasil;
XIII - não imprimir, publicar ou divulgar, por qualquer meio, assunto que envolva o nome do
Grande Oriente do Brasil, sem sua expressa permissão;
XIV - fornecer atestado de frequência aos membros de outras Lojas que assistirem às suas
sessões;
XV - registrar em livro próprio, ou em outro meio, as frequências dos membros de seu Quadro
em outras Lojas, devolvendo os respectivos atestados;
XVI - cumprir e observar os preceitos litúrgicos do Rito em que trabalhar;
XVII - identificar os visitantes pelo exame de praxe ou pela apresentação de suas credenciais
maçônicas, salvo se apresentados por membro de seu Quadro;
XVIII - expedir placet a membro do Quadro que o requerer.

CAPÍTULO V DAS
PROIBIÇÕES À LOJA

Art. 25 - A Loja não poderá:


I - admitir em seus trabalhos Maçons irregulares;
II - realizar sessões ordinárias, salvo as de pompas fúnebres, nos feriados maçônicos e em
períodos de férias maçônicas.

CAPÍTULO VI DOS
DIREITOS DA LOJA

Art. 26 - São direitos da Loja:


I - elaborar seu Regimento Interno, com fundamento em seu Estatuto, podendo modificá-lo e
adaptá-lo às suas necessidades;
II - admitir membros em seu Quadro por iniciação, filiação e regularização;
III - eleger Deputados e Suplentes à Soberana Assembleia Federal Legislativa e à
Assembleia Legislativa do Estado ou do Distrito Federal, a cada quadriênio, no mês de maio dos
anos ímpares, ou a qualquer tempo, para complementação de legislatura em curso ou
preenchimento de cargos. (Novo texto pela Emenda Constitucional n. 2, de 15 de março de 2008,
publicado no Boletim Oficial n. 5, de 7/4/2008)
IV - mudar de Rito na forma que dispuser o Regulamento Geral da Federação;
V - fixar as contribuições ordinárias de seus membros e instituir outras para fins específicos;
VI - processar e julgar membros de seu Quadro na forma que dispuser a legislação
complementar;
VII - encaminhar às Assembleias Legislativas propostas de emendas à Constituição e Projetos
de Lei;
VIII - recorrer de decisões desfavoráveis aos seus interesses;
IX - fundir-se ou incorporar-se com outra Loja de sua jurisdição;
X - conceder distinções honoríficas aos membros de seu Quadro e aos de outras Lojas da
Federação ou de Potências Maçônicas reconhecidas pelo Grande Oriente do Brasil;
XI - propor ao Grão-Mestre Geral a concessão de Título ou Condecoração maçônica para
membro de seu Quadro;
XII - conferir graus a membros de seu Quadro ou a membros de outras Lojas da Federação,
quando por elas for solicitado formalmente, desde que do mesmo Rito;

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XIII - tomar sob sua proteção, pela cerimônia de adoção de Lowton, descendentes, enteados
ou tutelados de Maçons, de sete a dezessete anos, do sexo masculino;
XIV - isentar membros de seu Quadro de frequência e da contribuição pecuniária que lhe é
devida;
XV - suscitar ao Grão-Mestre, ao Delegado Regional a que estiver jurisdicionada, ou ao Grão-
Mestre Geral, questões de relevante interesse para a Ordem Maçônica;
XVI - realizar sessões magnas nos feriados não maçônicos e domingos e sessão
comemorativa de sua fundação na respectiva data; (Novo texto pela Emenda Constitucional n. 20,
de 6 de dezembro de 2015, publicado no Boletim Oficial n. 23, de 15/12/2015)
XVII - propor ação de inconstitucionalidade de lei e de ato normativo;
XVIII - requerer para membro de seu Quadro portador de atestado de invalidez total e
permanente a condição de remido ao Grande Oriente do Brasil, ao Grande Oriente do Estado ou
do Distrito Federal.

TÍTULO III
DOS MAÇONS
CAPÍTULO I
DOS REQUISITOS PARA ADMISSÃO NA ORDEM

Art. 27 - A admissão de candidato na Ordem maçônica, disciplinada no Regulamento Geral


da Federação, será decidida por deliberação de uma Loja regular, mediante votação. (Novo texto
pela Emenda Constitucional n. 5, de 22 de setembro de 2008, publicado no Boletim Oficial n. 18,
de 13/10/2008)
§ 1o - Para ser admitido, o candidato deverá satisfazer os seguintes requisitos:
I - ser do sexo masculino e maior de dezoito anos, ser hígido e ter aptidão para a prática dos
atos de ritualística maçônica;
II - possuir instrução que lhe possibilite compreender e aplicar os princípios da Instituição;
III - ser de bons costumes, reputação ilibada, estar em pleno gozo dos direitos civis e não
professar ideologia contrária aos princípios da Ordem;
IV - ter condição econômico-financeira que lhe assegure subsistência própria e de sua família,
sem prejuízo dos encargos maçônicos.
§ 2o - Visando à admissão na Ordem e após sua implementação, estarão isentos do
pagamento de taxas ou emolumentos estabelecidos pelo Grande Oriente do Brasil, pelos Grandes
Orientes dos Estados e do Distrito Federal e pelas Lojas:
a) os Lowtons, os DeMolays e os “Apejotistas” com dezoito anos, no mínimo, até
completarem
vinte e cinco anos de idade;
b) os estudantes de curso superior de graduação, com, no mínimo, dezoito anos de idade e,
no máximo, vinte e cinco anos, ou até a conclusão do curso superior, que comprovadamente
não dispuserem de recursos próprios para sua subsistência.
§ 3o - Os Maçons admitidos com base no disposto no parágrafo anterior sujeitam-se ao
pagamento de encargos financeiros, em igualdade de condições com os demais Membros das
Lojas a que pertençam, com vistas à concessão de benefício a terceiros, quando do seu
falecimento.
Art. 28 - Não poderá ser admitido na Ordem maçônica nenhum candidato que não se
comprometa, formalmente e por escrito, a observar os principios da Ordem.

Pág. 15 – Grande Oriente do Brasil – Edição Especial - Constituição do GOB


CAPÍTULO II DOS
DEVERES DOS MAÇONS

Art. 29 - São deveres dos Maçons:


I - observar a Constituição e as leis do Grande Oriente do Brasil;
II - frequentar, assiduamente, os trabalhos da Loja a que pertencer;
III - desempenhar funções e encargos maçônicos que lhe forem cometidos;
IV - satisfazer, com pontualidade, contribuições pecuniárias ordinárias e extraordinárias que
lhe forem cometidas legalmente;
V - reconhecer como irmão todo Maçom e prestar-lhe a proteção e ajuda de que carecer,
principalmente contra as injustiças de que for alvo;
VI - não divulgar assunto que envolva o nome do Grande Oriente do Brasil, sem prévia
permissão do Grão-Mestre Geral, salvo as matérias de natureza administrativa, social, cultural e
cívica;
VII - não revelar de forma alguma assunto que implique quebra de sigilo maçônico;
VIII - haver-se sempre com probidade, praticando o bem, a tolerância e a solidariedade
humana;
IX - sustentar, quando no exercício de mandato de representação popular, os princípios
maçônicos ante os problemas sociais, econômicos ou políticos, tendo sempre presente o bem-
estar do homem e da sociedade;
X - comunicar à Loja os fatos que chegarem ao seu conhecimento sobre comportamento
irregular de Maçom;
XI - não promover polêmicas de caráter pessoal, ou delas participar, nem realizar ataques
prejudiciais à reputação de Maçon e jamais valer-se do anonimato em ato difamatório.
§ 1o - O Maçom recolherá as contribuições devidas ao Grande Oriente do Brasil apenas por
uma das Lojas da Federação, na qual exercerá o direito de voto na eleição de Grão-Mestre Geral
e Grão-Mestre Geral Adjunto.
§ 2o - O Maçom recolherá as contribuições devidas ao Grande Oriente Estadual a que
pertencer, apenas por uma das Lojas a ele jurisdicionadas, na qual exercerá o direito de voto na
eleição de Grão-Mestre Estadual e Grão-Mestre Estadual Adjunto.
§ 3o - O Maçom que pertencer a Lojas de Grandes Orientes Estaduais distintos recolherá as
contribuições devidas a cada um deles, apenas por uma das Lojas em cada um desses Grandes
Orientes Estaduais, nas quais exercerá o direito de voto na eleição de Grão-Mestres Estaduais e
Grão-Mestres Estaduais Adjuntos em cada um dos respectivos Grandes Orientes Estaduais.
§ 4o - O Maçom que pertencer a mais de uma Loja participará das respectivas eleições, em
cada uma delas, podendo votar e ser votado, respeitadas as condições dispostas na legislação.

CAPÍTULO III DOS


DIREITOS DOS MAÇONS

Art. 30 - São direitos dos Maçons:


I - a igualdade perante a lei maçônica;
II- a livre manifestação do pensamento em assuntos não vedados pelos postulados
universais da Maçonaria;
III - a inviolabilidade de sua liberdade de consciência e crença;
IV - a justa proteção moral e material para si e seus dependentes;
V - votar e ser votado para todos os cargos eletivos da Federação, na forma que a lei
estabelecer;
VI - transferir-se de uma para outra Loja da Federação;

Pág. 16 – Grande Oriente do Brasil – Edição Especial - Constituição do GOB


VII - pertencer, como Mestre Maçom, a mais de uma Loja da Federação;
VIII - frequentar os trabalhos de qualquer outra Loja e dela receber atestado de
frequência;
IX - ter registradas em livro próprio de sua Loja as presenças nos trabalhos de outras
Lojas do
Grande Oriente do Brasil, mediante a apresentação de Atestados de Frequência;
X - ser elevado e exaltado nos termos do que dispõe o Regulamento Geral da
Federação;
XI - representar aos poderes maçônicos competentes contra abusos de qualquer
autoridade maçônica que lhe prejudique direito ou atente contra a lei maçônica;
XII - ser parte legítima para pleitear a anulação ou a declaração de nulidade de ato
ilícito ou lesivo;
XIII - solicitar apoio dos Maçons quando candidato a cargo eletivo no âmbito externo da
Federação;
XIV - obter certidões, ciência de despachos e informações proferidas em processos
administrativos ou judiciais de seu interesse;
XV - publicar artigos, livros ou periódicos que não violem o sigilo maçônico nem
prejudiquem o bom conceito do Grande Oriente do Brasil;
XVI - ter a mais ampla defesa por si, ou através de outro membro, nos processos em
que for parte no meio maçônico;
XVII - desligar-se do Quadro de Obreiros da Loja a que pertence, no momento que
desejar, mediante solicitação verbal feita em reunião da Loja ou por correspondência a ela
dirigida.

CAPÍTULO IV DAS
CLASSES DE MAÇONS

Art. 31 - Constituem-se os Maçons em duas classes:


I - regulares;
II - irregulares.
§ 1o - Os regulares podem ser ativos e inativos:
a) são ativos os Maçons que pertencem a uma Loja da Federação e nela cumprem todos os
seus deveres e exercem todos os seus direitos;
b) são inativos os Maçons que se desligaram da Loja a que pertenciam, portando
documento
de regularidade.
§ 2o - São irregulares os Maçons que:
a) estão com seus direitos suspensos;
b) não possuem documento de regularidade, ou cujo documento esteja vencido;
c) estão excluídos da Federação.
Art. 32 - Os Maçons podem ser ainda Eméritos, Remidos ou Honorários:
I - são Eméritos os que têm sessenta anos de idade e, no mínimo, vinte e cinco anos de
efetiva atividade maçônica;
II - são Remidos os que têm setenta anos de idade e, no mínimo, trinta e cinco anos de
efetiva atividade maçônica, facultando-se-lhes o pagamento dos emolumentos devidos ao Grande
Oriente do Brasil, ao Grande Oriente dos Estados ou do Distrito Federal e às Lojas a que
pertençam;

Pág. 17 – Grande Oriente do Brasil – Edição Especial - Constituição do GOB


III - são Honorários os que, não pertencendo ao Quadro da Loja, dela recebem esse título
honorífico, podendo ser homenageado, com esse título, Maçom regular de outra Potência
reconhecida.
§ 1o - O Maçom que vier a se tornar inválido total e permanentemente será Remido:
a) pelo Grande Oriente do Brasil e pelo Grande Oriente Estadual ou Distrital a que estiver
vinculado, em relação ao pagamento dos emolumentos que lhes são devidos, atendendo a
requerimento da Loja a que pertencer;
b) pela Loja a que pertencer, em relação ao pagamento de suas taxas e emolumentos.
§ 2o - O Maçom Emérito ou Remido só poderá votar e ser votado caso atinja o índice de
frequência previsto no Regulamento Geral da Federação.
§ 3o - A requerimento devidamente instruído por parte da Loja a que pertencer, o Maçon
Remido poderá ser isento dos emolumentos devidos ao Grande Oriente do Brasil, ao Grande
Oriente do Estado ou do Distrito Federal e à própria Loja.

CAPÍTULO V
DOS DIREITOS MAÇÔNICOS
DA SUSPENSÃO, DO IMPEDIMENTO E DE SUA PERDA

Art. 33 - O Maçom terá seus direitos suspensos:


I - quando, notificado para cumprir suas obrigações pecuniárias, deixar de fazê-lo no prazo
de trinta dias, contados do recebimento da notificação;
II - quando deixar de frequentar a Loja sem justa causa, com a periodicidade estabelecida
pelo
Regulamento Geral da Federação;
III - quando estiver com seu placet vencido.
§ 1o - O ato de suspensão deverá ser publicado no Boletim Oficial do Grande Oriente do
Brasil para conhecimento de todas as Lojas federadas.
§ 2o - O impedimento do exercício dos direitos maçônicos afasta o Maçom de mandato,
cargo ou função em qualquer órgão da Federação e o impede de frequentar qualquer Loja
federada.
§ 3o - A regularização de um Maçom impedido de exercer os direitos maçônicos será
disciplinada pelo Regulamento Geral da Federação.
§ 4o - Estão dispensados de frequência, em qualquer Loja a que pertencerem, para os fins
previstos neste artigo o Grão-Mestre Geral, o Grão-Mestre Geral Adjunto, os Grão-Mestres dos
Estados e do Distrito Federal, os Grão-Mestres dos Estados e do Distrito Federal Adjuntos, os
membros dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, os Grandes Representantes do Grande
Oriente do Brasil perante potências maçônicas estrangeiras. (Nova redação dada pela Emenda
Constitucional nº 28, de 17 de setembro de 2016, publicado no Boletim Oficial n. 18, de 6/10/2016)
Art. 34 - O Maçom perderá os direitos assegurados por esta Constituição quando:
I - prestar obediência a outra organização maçônica simbólica brasileira; (Novo texto pela
Emenda Constitucional n. 15, de 15 de setembro de 2012, publicado no Boletim Oficial n. 18, de
8/10/2012)
II - for excluído da Federação, por decisão judicial transitada em julgado;
III - for homologada, pelo Supremo Tribunal Federal Maçônico, desde que observadas todas
as instâncias maçônicas, inclusive a defesa de mérito, decisão judicial proferida por tribunal não
maçônico. (Novo texto pela Emenda Constitucional n. 7, de 23 de março de 2009, publicado no
Boletim Oficial n. 6, de 13/4/2009)

TÍTULO IV
DO PODER LEGISLATIVO

Pág. 18 – Grande Oriente do Brasil – Edição Especial - Constituição do GOB


CAPÍTULO I
DA Assembleia FEDERAL LEGISLATIVA

Art. 35 - O Poder Legislativo do Grande Oriente do Brasil é exercido pela Assembleia


Federal Legislativa, que tem o tratamento de Soberana.
Art. 36 - A Soberana Assembleia Federal Legislativa compõe-se de Deputados Federais
eleitos por voto direto dos Maçons de Lojas da Federação, para um mandato de quatro anos,
permitidas reeleições.
Art. 37 - As eleições para Deputados e seus Suplentes serão realizadas pelas Lojas da
Federação, a cada quadriênio, no mês de maio dos anos ímpares e extraordinariamente, sempre
que houver necessidade de complementação de mandato ou preenchimento de cargos. (Novo
texto pela Emenda Constitucional n. 3, de 15 de março de 2008, publicado no Boletim Oficial n. 5,
de 7/04/2008)
§ 1o - Não terá direito de representação na Soberana Assembleia Federal Legislativa a Loja
que deixar de recolher ao Grande Oriente do Brasil as taxas, emolumentos e contribuições
ordinárias e extraordinárias legalmente estabelecidas.
§ 2o - Nenhum Deputado poderá representar, simultaneamente, mais de uma Loja.
§ 3o - Os Deputados gozarão de imunidade quanto a delitos de opinião, desde que em
função de exercício do respectivo cargo, só podendo ser processados e julgados após autorização
da Soberana Assembleia Federal Legislativa.
§ 4o - Quando a Loja não puder eleger membro de seu Quadro para representá-la na
Soberana Assembleia Federal Legislativa, poderá eleger Maçom do Quadro de outra Loja da
Federação, desde que o representante seja do mesmo Grande Oriente do Estado ou do Distrito
Federal da representada, devendo o eleito e a Loja a que pertencer estarem em pleno gozo dos
direitos maçônicos.
Art. 38 - Não perde o mandato:
I - o Presidente da Soberana Assembleia Federal Legislativa que assumir temporariamente
o Grão-Mestrado Geral;
II - o Deputado nomeado para cargo ou função nos Poderes Executivos do Grande Oriente
do Brasil, dos Grandes Orientes dos Estados e do Distrito Federal; III - o Deputado que estiver
licenciado.
Art. 39 - Perde o mandato:
I - o Presidente da Soberana Assembleia Federal Legislativa que assumir o cargo de Grão-
Mestre Geral em caráter permanente; II - o Deputado que:
a) não tomar posse até a segunda sessão ordinária da Soberana Assembleia Federal
Legislativa
consecutiva à diplomação;
b) for desligado do Quadro de Membros da Loja que representa;
c) faltar a duas sessões ordinárias consecutivas da Assembleia, sem motivo justificado,
ou a três sessões consecutivas justificadas, ou, ainda, a seis alternadas, justificadas ou não,
durante o mandato;
d) exercer cargo, mandato ou função incompatível, nos termos desta Constituição;
e) for julgado incapaz para o exercício do cargo pelo voto de dois terços dos Deputados
presentes à sessão da Soberana Assembleia Federal Legislativa, assegurada sua ampla defesa;
f) for julgado, pela Loja que representa, incompatível com as diretrizes anteriormente
determinadas pelo plenário da Loja, devidamente registradas em ata.
Parágrafo único - A perda do mandato será declarada pelo Presidente da Soberana
Assembleia Federal Legislativa, cabendo-lhe determinar a convocação do suplente.
Art. 40 - A Soberana Assembleia Federal Legislativa reunir-se-á em sessões ordinárias, no
terceiro sábado dos meses de março, junho e setembro e no primeiro sábado de dezembro.

Pág. 19 – Grande Oriente do Brasil – Edição Especial - Constituição do GOB


§ 1o - A sessão ordinária do mês de junho, quando ocorrer a posse do Grão-Mestre Geral e
de seu Adjunto, será realizada no dia vinte e quatro.
§ 2o - Os membros da Mesa Diretora e das Comissões Permanentes serão eleitos
bienalmente, na sessão de junho dos anos ímpares, cabendo ao Presidente da Soberana
Assembleia Federal Legislativa dirigir a eleição e empossar o Presidente eleito.
§ 3o - Na falta ou impedimento do Presidente da Soberana Assembleia Federal Legislativa, a
sessão de eleição será dirigida por um dos ex-Presidentes, do mais antigo ao mais recente, que
dará posse ao Presidente eleito. § 4o - O Presidente empossado:
a) dará posse aos demais membros da Mesa Diretora e aos membros das Comissões
Permanentes;
b) dirigirá os debates e a votação das indicações para Ministros dos Tribunais
Superiores, do
Procurador-Geral e Subprocuradores-Gerais;
c) dará posse ao Grão-Mestre Geral e ao Grão-Mestre Geral Adjunto, em sessão
magna no dia vinte e quatro de junho do ano em que forem eleitos ou, em qualquer data,
aos eleitos para complementação de mandato.
§ 5o - A mensagem do Grão-Mestre Geral, que trata das atividades do Grande Oriente do
Brasil relativas ao exercício anterior, será lida no mês de março, e a apreciação dos nomes
indicados para Ministros dos Tribunais Superiores será realizada no mês de junho, em sessão
ordinária.
Art. 41 - A Soberana Assembleia Federal Legislativa reunir-se-á extraordinariamente sempre
que convocada por seu Presidente ou pelo mínimo de um terço de seus membros ativos.
§ 1o - Na sessão extraordinária, a Soberana Assembleia Federal Legislativa somente
deliberará sobre a matéria objeto da convocação.
§ 2o - A Soberana Assembleia Federal Legislativa, caso queira, poderá reunir-se ordinária e
extraordinariamente, em qualquer época do ano.
Art. 42 - A Sessão da Soberana Assembleia Federal Legislativa será instalada com o
quorum mínimo de metade mais um dos seus membros ativos.
Art. 43 - A Soberana Assembleia Federal Legislativa deliberará sobre leis e resoluções por
maioria simples de votos dos Deputados presentes em Plenário, no ato da votação.
Art. 44 - As emendas à Constituição e as matérias objeto de reforma constitucional serão
discutidas e votadas em dois turnos, considerando-se aprovadas quando obtiverem em ambas as
votações, no mínimo, dois terços dos votos dos Deputados presentes em Plenário, no ato da
votação.
Art. 45 - As deliberações relativas à lei que dispõe sobre o Regulamento Geral da
Federação, assim como as relacionadas com a aquisição, alienação, doação, permuta ou
gravame de bens imóveis, bem como cessão de uso, serão tomadas em votação única por dois
terços dos Deputados presentes em Plenário, no ato da votação.
Parágrafo único - Caso a matéria votada tenha obtido somente a maioria simples, proceder-
se-á a outra votação na sessão subsequente, sendo considerada aprovada se obtiver, pelo
menos, a maioria simples dos votos dos Deputados presentes em Plenário, no ato da votação.
Art. 46 - Serão exigidos os votos de dois terços dos Deputados presentes em Plenário para
rejeitar veto apresentado pelo Grão-Mestre Geral em projeto de lei.
Art. 47 - Dirige a Soberana Assembleia Federal Legislativa a Mesa Diretora, composta do
Presidente, Primeiro e Segundo Vigilantes, Orador, Secretário, Tesoureiro, Chanceler,
Hospitaleiro, Mestre de Cerimônias, Mestre de Harmonia, Cobridor e seus respectivos adjuntos,
eleitos por um período de dois anos, não permitida a reeleição ao cargo de Presidente. (Novo
texto pela Emenda Constitucional n. 17, de 16 de março de 2013, publicado no Boletim Oficial n. 5,
de 01/4/2013) Parágrafo único - Compete à Mesa Diretora da Soberana Assembleia Federal
Legislativa:
I - propor ação de inconstitucionalidade de lei e de ato normativo;

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II - indicar um terço dos Ministros do Supremo Tribunal Federal Maçônico e do Superior
Tribunal de Justiça Maçônico, e ainda dois terços dos Ministros do Tribunal de Contas, para
deliberação do Plenário, mediante leitura do respectivo currículo maçônico e profissional,
observado o critério de renovação do terço. (Novo texto pela Emenda Constitucional n. 7, de 23
de março de 2009, publicado no Boletim Oficial n. 6, de 13/4/2009)
Art. 48 - A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do
Grande Oriente do Brasil é exercida pela Soberana Assembleia Federal Legislativa.
Parágrafo único - Compete, ainda, à Soberana Assembleia Federal Legislativa fiscalizar os
atos expedidos pelo Grão-Mestre Geral, relativos a:
I - empregos, salários e vantagens dos empregados do Grande Oriente do Brasil;
II - transferência temporária da sede do Poder Executivo Central;
III - concessão de anistia;
IV - intervenção em Loja ou em Grande Oriente Estadual ou do Distrito Federal.
Art. 49 - Compete, privativamente, à Soberana Assembleia Federal Legislativa:
I - elaborar seu Regimento Interno e organizar seus serviços administrativos;
II - apreciar a lei orçamentária anual, a lei de diretrizes orçamentárias e o plano plurianual, a
partir da sessão ordinária de setembro;
III - apresentar emendas ao projeto de lei orçamentária anual, ao plano plurianual e à lei de
diretrizes orçamentárias;
IV - deliberar sobre a abertura de créditos suplementares e especiais;
V - julgar as contas do Grão-Mestre Geral;
VI - proceder à tomada de contas do Grão-Mestre Geral, quando não apresentada a
prestação de contas do ano anterior até trinta dias antes da sessão de março;
VII - deliberar sobre veto do Grão-Mestre Geral aos projetos de lei;
VIII - legislar sobre todas as matérias de sua competência;
IX - elaborar, votar e modificar o Regulamento Geral da Federação;
X - aprovar tratados, convênios e protocolos de intenção para que possam produzir efeitos
na Federação, assim como denunciá-los;
XI - conceder licença ao Grão-Mestre Geral e ao Grão-Mestre Geral Adjunto para se
ausentarem do país ou se afastarem de seus cargos por tempo superior a trinta dias;
XII - convocar os Secretários-Gerais para comparecerem ao Plenário da Assembleia, a fim de
prestarem informações acerca de assunto previamente determinado;
XIII - deliberar sobre o adiamento e a suspensão de suas sessões;
XIV - promulgar suas resoluções, por intermédio de seu Presidente, e fazê-las publicar no
Boletim Oficial da Federação;
XV - deliberar sobre os nomes indicados para Ministros dos Tribunais do Grande Oriente do
Brasil, do Procurador-Geral e dos Subprocuradores-Gerais, indicados pelo Grão-Mestre Geral, de
acordo com o que dispõe esta Constituição;
XVI - requisitar ao Tribunal de Contas inspeções e auditorias de natureza contábil financeira,
orçamentária, operacional ou patrimonial, no âmbito do Grande Oriente do Brasil, sempre que
deliberado pelo Plenário;
XVII - Conceder títulos de membros honorários, bem como agraciar Lojas, Maçons e não-
Maçons, vivos ou no Oriente Eterno, com títulos e condecorações da Soberana Assembleia
Federal Legislativa do Grande Oriente do Brasil, devidamente aprovados pela colenda Comissão
Especial de Regimento de Títulos e Condecorações da Soberana Assembleia Federal Legislativa,
nos termos da Lei; (Novo texto pela Emenda Constitucional n. 8, de 4 de dezembro de 2010,
publicado no Boletim Oficial n. 23, de 16/12/2010)
XVIII - reconhecer como de utilidade maçônica instituições cujas finalidades sejam compatíveis
com os princípios da Maçonaria e exerçam de fato atividades benéficas à comunidade;

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XIX - designar, subsidiariamente, comissões de Deputados para elaborar os anteprojetos dos
Códigos Disciplinar Maçônico, Processual Maçônico e Eleitoral Maçônico, caso não sejam
cumpridos os prazos estabelecidos nesta Constituição;
XX - apreciar as concessões de auxílio ou subvenção celebrados com as Lojas e os Grandes
Orientes Estaduais e do Distrito Federal, bem como as alterações contratuais pretendidas.
Parágrafo único - a proposição para concessão de Títulos e Condecorações de que trata o
inciso XVII, antes de ser levada à apreciação do Plenário, será submetida a consideração da
Comissão Especial de Regimento de Títulos e Condecorações da Soberana Assembleia Federal
Legislativa do Grande Oriente do Brasil, criada para este fim, nos termos do seu Regimento
Interno.
(Parágrafo acrescido pela Emenda Constitucional n. 8, de 4 de dezembro de 2010, publicado no
Boletim Oficial n. 23, de 16/12/2010)

CAPÍTULO II
DO PROCESSO LEGISLATIVO

Art. 50 - A iniciativa de leis cabe à Mesa Diretora, à Comissão Permanente e a qualquer


Deputado da Soberana Assembleia Federal Legislativa, ao Grão-Mestre Geral aos Presidentes do
Supremo Tribunal Federal Maçônico, do Superior Tribunal de Justiça Maçônico e do Superior
Tribunal Eleitoral, e às Lojas através de sua Diretoria. (Novo texto pela Emenda Constitucional n.
7, de 23 de março de 2009, publicado no Boletim Oficial n. 6, de 13/4/2009)
§ 1o - A reforma ou a elaboração de novo projeto do Regulamento Geral da Federação é de
iniciativa exclusiva da Soberana Assembleia Federal Legislativa.
§ 2o - A Lei Orçamentária, o Plano Plurianual e a Lei de Diretrizes Orçamentárias são de
iniciativa privativa do Grão-Mestre Geral.
§ 3o - As Resoluções são de iniciativa da Mesa Diretora, das Comissões Permanentes e dos
Deputados.
Art. 51 - O processo legislativo compreende a elaboração de:
I - reforma da Constituição;
II - emendas à Constituição;
III - projetos de leis;IV - resoluções.
Art. 52 - A Constituição poderá ser:
I - reformada por proposta de dois terços dos Deputados;
II- emendada mediante proposta:a) de Deputado;
b) de Comissão Permanente;
b) do Grão-Mestre Geral;
c) de Loja, através de sua diretoria.
§ 1o - A emenda constitucional tratará somente de um artigo, seus parágrafos, incisos,
alíneas e não poderá ser objeto de proposição acessória, sugerindo modificá-la.
§ 2o - A emenda de que trata o parágrafo anterior será disciplinada pelo Regimento Interno
da Soberana Assembleia Federal Legislativa.
Art. 53 - É de exclusiva competência do Grão-Mestre Geral a iniciativa de leis que:
I - determinem a abertura de crédito;
II - fixem salários e vantagens dos empregados do Grande Oriente do Brasil;
III - concedam subvenção ou auxílio;
IV - autorizem criar ou aumentar a despesa do Grande Oriente do Brasil.
Art. 54 - O Projeto de Lei aprovado pela Soberana Assembleia Federal Legislativa será
remetido, no prazo de cinco dias, ao Grão-Mestre Geral, para ser sancionado em quinze dias, a
contar do recebimento.

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§ 1o - Decorrido o prazo previsto no caput deste artigo sem manifestação do Grão-Mestre
Geral, o Presidente da Soberana Assembleia promulgará a lei no mesmo prazo, sob pena de
responsabilidade.
§ 2o - O Grão-Mestre Geral poderá vetar o Projeto de Lei no prazo de quinze dias, no todo ou
em parte, desde que o considere inconstitucional ou contrário aos interesses da Federação.
§ 3o - As razões do veto serão comunicadas ao Presidente da Soberana Assembleia Federal
Legislativa para conhecimento desta, na primeira sessão que se realizar.
§ 4o - Rejeitado o veto em votação por dois terços dos Deputados presentes no Plenário, o
Presidente da Soberana Assembleia Federal Legislativa promulgará a lei no prazo de setenta e
duas horas, sob pena de responsabilidade.
Art. 55. Os projetos de lei rejeitados, inclusive os vetados, só poderão ser reapresentados
na mesma legislatura, mediante proposta de um terço dos Deputados presentes no Plenário.

CAPÍTULO III DO
ORÇAMENTO

Art. 56 - Serão estabelecidos através de lei:


I - o plano plurianual;
II- as diretrizes orçamentárias; III - os orçamentos anuais.
§ 1o - A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá de forma regionalizada as metas a
serem atingidas para os programas de duração continuada.
§ 2o - A lei anual de diretrizes orçamentárias disciplinará a elaboração da lei orçamentária
anual do Grande Oriente do Brasil, inclusive estabelecendo normas de gestão financeira e
patrimonial.
§ 3o - O Grão-Mestre Geral, o Presidente da Soberana Assembleia Federal Legislativa e o
Presidente do Supremo Tribunal Federal Maçônico publicarão, até trinta dias após o encerramento
de cada mês, relatórios resumidos da execução orçamentária elaborados pela Secretaria-Geral de
Finanças do Grande Oriente do Brasil. (Novo texto pela Emenda Constitucional n. 12, de 15 de
setembro de 2012, publicado no Boletim Oficial n. 18, de 8/10/2012)
§ 4o - O orçamento será estabelecido por lei anual, abrangendo a estimativa das receitas e
fixação das despesas dos poderes e dos órgãos administrativos do Grande Oriente do Brasil.
§ 5o - A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à
fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos
adicionais e contratação de operação de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos
da lei.
§ 6o - A autorização de operações de crédito por antecipação de receita não poderá exceder
o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante crédito suplementar ou
especial, aprovado pela Soberana Assembleia Federal Legislativa.
§ 7o - O superávit no final do exercício somente poderá ser utilizado após prévia anuência da
Soberana Assembleia Federal Legislativa, mediante solicitação do Grão-Mestre Geral, realizada
através de circunstanciada exposição de motivos.
§ 8o - Nenhuma despesa poderá ser realizada pelo Grão-Mestre Geral, pelo Presidente da
Soberana Assembleia Federal Legislativa e pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal
Maçônico sem que tenha sido previamente incluída no orçamento anual elaborado pela
Secretaria-Geral de Finanças do Grande Oriente do Brasil ou em créditos adicionais. (Novo texto
pela Emenda Constitucional n. 13, de 15 de setembro de 2012, publicado no Boletim Oficial n. 18,
de 8/10/2012)
Art. 57 - A proposta orçamentária não aprovada até o término do exercício em que for
apresentada, enquanto não houver sobre ela deliberação definitiva, propiciará ao Poder Executivo
valer-se do critério de duodécimos das despesas fixadas no orçamento anterior, para serem
utilizados mensalmente na execução das despesas.
Art. 58 - As emendas ao projeto de lei do orçamento somente poderão ser apreciadas caso:

Pág. 23 – Grande Oriente do Brasil – Edição Especial - Constituição do GOB


I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;
II - indiquem os recursos necessários à compensação das emendas, admitidas apenas as
provenientes de anulação de despesas, excluídas as que incidam sobre:
a) dotação para pessoal e seus encargos;
b) serviço da dívida.
Art. 59 - Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser
iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, sob pena de responsabilidade.
§ 1o - A lei regulará o conteúdo, a apresentação, a execução e o acompanhamento do
orçamento anual e do plano plurianual de que trata este artigo, devendo observar:
I - fixação de critérios para a distribuição dos investimentos incluídos no plano;
II - a vigência do plano, a partir do segundo exercício financeiro do mandato do Grão-Mestre
Geral, até o término do primeiro exercício do mandato subsequente.
§ 2o - Os projetos que compõem o plano plurianual serão discriminados e pormenorizados,
de acordo com suas características, na forma estabelecida no Regulamento Geral da Federação.
Art. 60 - É vedado, sem prévia autorização legislativa:
I - abertura de crédito especial ou suplementar;
II- transposição, remanejamento ou transferência de recursos de uma rubrica para outra ou
de órgão para outro;
III - instituição de fundos de qualquer natureza;
IV - utilização específica de recursos do orçamento para cobrir déficit de qualquer
órgão do
Poder Central;
V - realização de dispêndios ou doações;
VI - concessão de auxílio a Lojas e Grandes Orientes.
Art. 61 - Os créditos especiais terão vigência no exercício financeiro em que forem
autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses, caso em que
poderão ser reabertos nos limites de seus saldos e incorporados ao orçamento do exercício
financeiro subsequente.
Art. 62 - É vedado:
I - realizar operações de crédito que excedam o montante das despesas anuais;
II - conceder créditos ilimitados e abrir créditos adicionais sem indicação dos recursos
correspondentes;
III - realizar despesas ou assumir obrigações que excedam os créditos orçamentários ou
adicionais.
Art. 63 - O Poder Executivo liberará mensalmente, em favor dos Poderes Legislativo e
Judiciário, percentuais de quatro e um e meio por cento, respectivamente, da receita efetiva,
disponibilizando os valores correspondentes aos Titulares daqueles Poderes. (Novo texto pela
Emenda Constitucional n. 11, de 15 de setembro de 2012, publicado no Boletim Oficial n. 18, de
8/10/2012, rerratificada no Boletim Oficial n. 23, de 18/12/2012 e pela Emenda Constitucional n.
21, de 6 de dezembro de 2015, publicado no Boletim Oficial n. 23, de 15/12/2014)
Parágrafo único - (Suprimido pela Emenda Constitucional n. 16, de 1o de dezembro de 2012,
publicado no Boletim Oficial n. 23, de 18/12/2012)

CAPÍTULO IV
DO TRIBUNAL DE CONTAS
E DA FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA

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Art. 64 - A fiscalização financeira, orçamentária, contábil e patrimonial do Grande Oriente do
Brasil é exercida pela Soberana Assembleia Federal Legislativa, por intermédio do Tribunal de
Contas, que funcionará como órgão de controle externo.
§ 1o - O ano financeiro é contado de primeiro de janeiro a trinta e um de dezembro.
§ 2o - O controle externo compreenderá:
I - a apreciação das contas dos responsáveis por bens e valores do Grande Oriente do
Brasil; II - a auditoria financeira, orçamentária, contábil e patrimonial do Grande Oriente do
Brasil.
Art. 65 - O Tribunal de Contas dará parecer prévio, até o último dia do mês de fevereiro,
sobre as contas que o Grão-Mestre Geral, o Presidente da Soberana Assembleia Federal
Legislativa e o Presidente do Supremo Tribunal Federal Maçônico prestarem anualmente à
Soberana Assembleia Federal Legislativa, relativamente ao ano financeiro anterior, elaboradas
pela Secretaria-Geral de Finanças do Grande Oriente do Brasil. (Novo texto pela Emenda
Constitucional n. 14, de 15 de setembro de 2012, publicado no Boletim Oficial n. 18, de 8/10/2012)
Art. 66 - O Tribunal de Contas tem sede em Brasília, Distrito Federal, com jurisdição em todo
o Território Nacional, e recebe o tratamento de Egrégio.
§ 1o - O Tribunal de Contas é constituído de nove Ministros, sendo um terço indicado pelo
Grão-Mestre Geral e dois terços, pela Mesa Diretora da Soberana Assembleia Federal Legislativa,
entre Mestres Maçons possuidores de notórios conhecimentos jurídico-maçônicos,
administrativos, contábeis, econômicos e financeiros, nomeados pelo Grão-Mestre Geral, após
aprovada a indicação de seus nomes pela Soberana Assembleia Federal Legislativa.
§ 2o - Os Ministros do Tribunal de Contas terão as mesmas garantias e prerrogativas dos
Ministros dos demais Tribunais do Grande Oriente do Brasil e serão nomeados por período de três
anos, renovando-se anualmente pelo terço, permitidas reconduções.
§ 3o - Nos Grandes Orientes dos Estados e do Distrito Federal haverá Tribunal de Contas
com atribuições correlatas às do Grande Oriente do Brasil, com constituição adequada à
disponibilidade de recursos humanos.
Art. 67 - Compete ao Tribunal de Contas:
I - eleger seu Presidente e demais titulares de sua direção;
II - elaborar, aprovar e alterar seu Regimento Interno;
III - conceder licença a seus membros;
IV - realizar por iniciativa própria ou da Soberana Assembleia Federal Legislativa inspeções e
auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional ou patrimonial,
relativamente a recursos oriundos do Grande Oriente do Brasil;
V - representar ao Grão-Mestre Geral ou ao Presidente da Soberana Assembleia Federal
Legislativa, conforme o caso, sobre o que apurar em inspeção ou auditoria;
VI - outorgar poderes a terceiros para a execução de serviços que lhe competem nos
Grandes Orientes dos Estados, do Distrito Federal e Lojas;
VII - conceder prazos para que as irregularidades apuradas sejam sanadas e solicitar ao
Grão-Mestre Geral ou à Soberana Assembleia Federal Legislativa, conforme o caso, as
providências necessárias ao cumprimento das imposições legais.
Art. 68 - As decisões do Tribunal de Contas serão tomadas por maioria de votos e quorum
mínimo de cinco Ministros.
Parágrafo único. Das decisões do Tribunal de Contas caberá pedido de reconsideração no
prazo de dez dias.
Art. 69 - Nos Grandes Orientes dos Estados e do Distrito Federal, a fiscalização financeira,
contábil orçamentária e patrimonial será atribuída às respectivas Assembleias Legislativas
auxiliadas por seus Tribunais de Contas.

TÍTULO V
DO PODER EXECUTIVO

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CAPÍTULO I
DO GRÃO-MESTRADO GERAL
CONSTITUIÇÃO, COMPETÊNCIA E FUNCIONAMENTO

Art. 70 - O Grão-Mestrado Geral compõe-se do Grão-Mestre Geral, do Grão-Mestre Geral


Adjunto, do Conselho Federal e das Secretarias-Gerais.
Art. 71 - O Grão-Mestre Geral e o Grão-Mestre Geral Adjunto serão eleitos conjuntamente,
por cinco anos, em Oficina Eleitoral, pelo sufrágio direto dos Mestres Maçons das Lojas
Federadas, em um único turno, em data única, no mês de março do último ano do mandato,
vedada a reeleição.(Novo texto pela Emenda Constitucional n. 23, de 25 de março de 2015,
publicado no Boletim Oficial n. 6, de 15/4/2015)
§ 2o - O Grão-Mestre Geral e o Grão-Mestre Geral Adjunto serão destituídos pela Soberana
Assembleia Federal Legislativa, convocada especialmente para esse fim, com base em decisão
do Supremo Tribunal Federal Maçônico, transitada em julgado. (Novo texto pela Emenda
Constitucional n. 7, de 23 de março de 2009, publicado no Boletim Oficial n. 6, de 13/4/2009)
Art. 72 - Para eleição do Grão-Mestre Geral, dos Grão-Mestres dos Estados e do Distrito
Federal e seus respectivos adjuntos é indispensável:
I - a expressa aquiescência dos candidatos;
II - a apresentação de seus nomes ao Tribunal competente, subscrita, pelo menos, por sete
Lojas, até o dia trinta de agosto do ano anterior ao da eleição. (Novo texto pela Emenda
Constitucional n. 24, de 25 de março de 2015, publicado no Boletim Oficial n. 6, de 15/4/2015)
Art. 73 - O Grão-Mestre Geral e o Grão-Mestre Geral Adjunto tomarão posse perante a
Soberana Assembleia Federal Legislativa no dia vinte e quatro de junho do ano em que forem
eleitos e prestarão o seguinte compromisso:
“Prometo, por minha honra, manter, cumprir e fazer cumprir a Constituição e as Leis do
Grande Oriente do Brasil, promover a união dos Maçons, a prosperidade e o bem geral
de nossa Instituição e sustentar-lhe os princípios e a soberania, bem como apoiar os
poderes públicos, legitimamente constituídos dentro da verdadeira democracia e dos
ideais difundidos por nossa Ordem, para melhor desenvolvimento de nossa Pátria e a
felicidade geral do povo brasileiro”.
Parágrafo único. O Grão-Mestre Geral e o Grão-Mestre Geral Adjunto são membros ativos
de todas as Lojas da Federação, cabendo-lhes satisfazer, com pontualidade, as contribuições
pecuniárias ordinárias e extraordinárias que lhe forem cometidas legalmente pelo Grande Oriente
do Brasil, pelos Grandes Orientes dos Estados e do Distrito Federal a que pertencerem e somente
pelas Lojas de cujos Quadros façam parte como membros efetivos.
Art. 74 - Se os eleitos para os cargos de Grão-Mestre Geral e Grão-Mestre Geral Adjunto
não forem empossados na data fixada no artigo anterior, deverão ser nos primeiros trinta dias
imediatos, salvo motivo de força maior ou caso fortuito, sob pena de serem declarados vagos os
respectivos cargos pela Soberana Assembleia Federal Legislativa, em sessão plenária.
Parágrafo único - No período de vacância, o Grão-Mestrado Geral será dirigido pelo
Presidente da Soberana Assembleia Federal Legislativa ou, em sua falta, pelo Presidente do
Supremo Tribunal Federal Maçônico. (Novo texto pela Emenda Constitucional n. 7, de 23 de
março de 2009, publicado no Boletim Oficial n. 6, de 13/4/2009)
Art. 75 - O Grão-Mestre Geral Adjunto é o substituto do Grão-Mestre Geral e, em caso de
vacância ou impedimento em que o Grão-Mestre Geral Adjunto não possa substituir o Grão-
Mestre Geral, este será substituído, sucessivamente, pelo Presidente da Soberana Assembleia
Federal Legislativa e pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal Maçônico. (Novo texto pela
Emenda Constitucional n. 7, de 23 de março de 2009, publicado no Boletim Oficial n. 6, de
13/4/2009)
§ 1o - Ocorrendo a vacância dos cargos de Grão-Mestre Geral e de Grão-Mestre Geral
Adjunto no último ano de mandato, o substituto legal completará o restante do mandato.

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§ 2o - Se ocorrer a vacância definitiva dos cargos de Grão-Mestre Geral e de Grão-Mestre
Geral Adjunto nos quatro primeiros anos de mandato, será realizada nova eleição geral, para
preenchimento de ambas as vagas, em data a ser fixada pelo Superior Tribunal Eleitoral e na
forma estabelecida pelo Código Eleitoral Maçônico.
§ 3o - O Superior Tribunal Eleitoral convocará a eleição de que trata o parágrafo anterior, a
qual se realizará no prazo máximo de cento e vinte dias, contados a partir da data da declaração
da vacância pelo Presidente da Soberana Assembleia Federal Legislativa.
Art. 76 - Compete ao Grão-Mestre Geral:
I - exercer a administração do Grande Oriente do Brasil, representando-o ativa e
passivamente, em juízo ou fora dele;
II - encaminhar à Soberana Assembleia Federal Legislativa anteprojetos de lei que:a)
versem sobre matéria orçamentária e plano plurianual;
b) determinem a abertura de crédito;
c) fixem salários e vantagens dos empregados do Grande Oriente do Brasil;d)
concedam auxílio;
e) autorizem a criar ou aumentar a despesa do Grande Oriente do Brasil;
III - encaminhar à Soberana Assembleia Federal Legislativa a proposta orçamentária para o
exercício seguinte, até quarenta e cinco dias antes da sessão ordinária de setembro;
IV - remeter à Assembleia Federal Legislativa o Plano Plurianual e as Diretrizes
Orçamentárias, até quarenta e cinco dias antes da sessão ordinária de setembro do ano em que
se iniciar o mandato do Grão-Mestre Geral;
V - sancionar as leis, fazê-las publicar e expedir decretos e atos administrativos para sua fiel
execução;
VI - nomear e exonerar Mestre Maçom para o cargo de Delegado Regional;
VII - nomear e exonerar Mestres Maçons para os cargos de Secretário-Geral, de Secretário-
Geral Adjunto, de Membro do Conselho Federal e de Assessor;
VIII - presidir todas as sessões maçônicas, a que comparecer, realizadas por Lojas Federadas
ao Grande Oriente do Brasil;
IX - indicar, para apreciação da Soberana Assembleia Federal Legislativa, dois terços dos
membros do Supremo Tribunal Federal Maçônico, do Superior Tribunal de Justiça Maçônico e do
Superior Tribunal Eleitoral, e um terço do Tribunal de Contas do Poder Central, acompanhados
dos respectivos currículos maçônicos e profissionais, observado o critério de renovação do terço;
(Novo texto pela Emenda Constitucional n. 7, de 23 de março de 2009, publicado no Boletim
Oficial n. 6, de 13/4/2009)
X - indicar, para apreciação da Soberana Assembleia Federal Legislativa, os nomes do
Procurador-Geral e dos Subprocuradores-Gerais, acompanhados dos respectivos currículos
maçônicos e profissionais;
XI - nomear os membros dos Tribunais, o Procurador-Geral e os Subprocuradores-Gerais,
após a aprovação dos nomes pela Soberana Assembleia Federal Legislativa;
XII - autorizar a contratação e a dispensa dos empregados do Grande Oriente do Brasil,
disponibilizando aos Poderes Legislativo, incluído o Tribunal de Contas, e Judiciário, os
empregados estimados por estes, necessários ao desenvolvimento dos seus trabalhos, os quais
ficarão, em cada um dos Poderes, a eles subordinados quanto ao controle de horários,
determinação de atividades, bem como em todos os termos administrativos e funcionais,
organizados por suas secretarias, mantido o disposto no inciso II do Art. 53 desta Constituição;
(Nova redação dada ao inciso XII pela Emenda Constitucional nº 10, de 18 de junho de 2012,
publicado no Boletim Oficial n. 12, de 11/7/2012)
XIII - autorizar a criação de Lojas e Triângulos, onde não exista Grande Oriente Estadual;
XIV - intervir em Loja diretamente jurisdicionada ao Poder Central para garantir sua integridade
e o fiel cumprimento da Constituição;

Pág. 27 – Grande Oriente do Brasil – Edição Especial - Constituição do GOB


XV - encaminhar à Soberana Assembleia Federal Legislativa a prestação de contas do
exercício anterior, até trinta dias antes da sessão ordinária de março;
XVI - comparecer à Soberana Assembleia Federal Legislativa, na sessão ordinária do mês de
março, para apresentar mensagem sobre a gestão do Grande Oriente do Brasil, durante o
exercício findo;
XVII - propor ação de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo;
XVIII - declarar remido perante o Grande Oriente do Brasil o Maçom considerado total e
permanentemente inválido;
XIX - autorizar a filiação de Maçom, portador do documento legal de desligamento, oriundo de
associação maçônica reconhecida pelo Grande Oriente do Brasil, em Loja a ele diretamente
jurisdicionada.
Art. 77 - Compete privativamente ao Grão-Mestre Geral:
I - convocar e presidir a Suprema Congregação da Federação;
II - definir e tornar pública a posição do Grande Oriente do Brasil nos momentos de crise e
insegurança no País, com prévio referendo da Soberana Assembleia Federal Legislativa;
III - intervir no Poder Executivo de qualquer Grande Oriente para garantir a integridade do
Grande Oriente do Brasil e o fiel cumprimento da Constituição;
IV - criar Delegacias Regionais;
V - expedir Carta Constitutiva de Grandes Orientes;
VI - expedir Carta Constitutiva de Lojas, após ser aprovada sua criação ou regularização pelo
respectivo Grande Oriente;
VII - expedir Carta Constitutiva à Loja oriunda de associação maçônica não reconhecida pelo
Grande Oriente do Brasil, após ser aprovada sua regularização pelo respectivo Grande Oriente;
VIII - expedir a Palavra Semestral, nos meses de janeiro e julho, por meio dos Grandes
Orientes dos Estados, do Distrito Federal e das Delegacias, para as Lojas que estiverem no gozo
de seus direitos maçônicos;
IX - celebrar tratados, convênios e protocolos de intenção que deverão ser aprovados pela
Soberana Assembleia Federal Legislativa e revistos periodicamente;
X - nomear Grandes Representantes do Grande Oriente do Brasil nas Potências Maçônicas
estrangeiras; (Nova redação dada pela Emenda Constitucional nº 30, de 17 de setembro de 2016,
publicado no Boletim Oficial n. 18, de 6/10/2016)
XI - remitir dívidas de Grandes Orientes dos Estados, do Distrito Federal, de Lojas e de
Maçons perante o Grande Oriente do Brasil, após a aprovação da Soberana Assembleia Federal
Legislativa;
XII - aprovar e determinar a aplicação dos rituais especiais e dos três graus simbólicos;
XIII - deliberar, em última instância, sobre processo de regularização rejeitado por Grão-Mestre
Estadual ou do Distrito Federal;
XIV - autorizar a redução de interstício para fins de elevação e exaltação;
XV - autorizar a habilitação de Maçom que não tenha três anos de exaltado ao grau de Mestre
para concorrer a cargo de Venerável Mestre;
XVI - suspender os direitos maçônicos de membro por ato fundamentado;
XVII - excluir do Grande Oriente do Brasil o Maçom que vier a perder definitivamente os direitos
assegurados por esta Constituição;
XVIII - suspender provisória ou definitivamente o funcionamento de Loja, observado o disposto
no Regulamento Geral da Federação.
Parágrafo único - Enquanto não for expedida a Carta Constitutiva, a Loja poderá funcionar
provisoriamente, se autorizada pelo Grão-Mestre Geral.
CAPÍTULO II
DO IMPEDIMENTO DO GRÃO-MESTRE GERAL

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E DA PERDA DO MANDATO

Art. 78 - Ficará sujeito a processo sancionável com o afastamento ou perda de mandato,


mediante contraditório que terá trâmite perante a Soberana Assembleia Federal Legislativa, o
Grão-Mestre Geral que infringir um ou mais dos seguintes princípios:
I - a integridade da Federação;
II - o livre exercício do Poder Legislativo e Judiciário;
III - a probidade administrativa;
IV - a aplicação da lei orçamentária;
V - o cumprimento das decisões judiciais.
Art. 79 - A acusação poderá ser feita:
I - pela Loja;
II- pelo Deputado Federal;III - pelo Procurador-Geral.
Art. 80 - Considerada procedente a acusação, respeitado o contraditório, será ela submetida
à apreciação da Soberana Assembleia Federal Legislativa.
Parágrafo único. O quorum mínimo exigido para a admissão da acusação contra o Grão-
Mestre Geral será de dois terços dos Deputados Federais presentes na sessão, observada a
presença mínima de um terço dos membros da Soberana Assembleia Federal Legislativa.
Art. 81 - As normas processuais e de julgamento do Grão-Mestre Geral serão estabelecidas
por lei.

CAPÍTULO III
DO GRÃO-MESTRE GERAL ADJUNTO
E DO CONSELHO FEDERAL

Art. 82 - O Grão-Mestre Geral Adjunto é o substituto do Grão-Mestre Geral e preside o


Conselho Federal.
Art. 83 - O Conselho Federal, órgão consultivo e de assessoramento, é um colegiado
presidido pelo Grão-Mestre Geral Adjunto constituído de trinta e três Mestres Maçons regulares,
que tenham, no mínimo, cinco anos no grau, nomeados pelo Grão-Mestre Geral, e se reúne
bimestralmente, ou extraordinariamente, quando convocado por seu Presidente ou pelo Grão-
Mestre Geral, e tem o tratamento de Ilustre.
Art. 84 - A administração do Conselho Federal é presidida pelo Grão-Mestre Geral Adjunto e
é composta por um Vice-Presidente, um Secretário e três Comissões Permanentes, eleitos entre
si.
§ 1o - O cargo de Secretário terá adjunto.
§ 2o - As Comissões Permanentes do Conselho Federal são as de Constituição e Justiça, de
Educação e Cultura e de Orçamento e Finanças.
§ 3o - O mandato da Administração do Conselho Federal é de um ano, permitidas reeleições.
Art. 85 - Compete ao Conselho Federal:
I - eleger, anualmente, sua Administração e Comissões;
II - elaborar e atualizar seu Regimento Interno;
III - apreciar e emitir parecer sobre a proposta orçamentária do Grande Oriente do Brasil;
IV - apreciar e emitir parecer sobre o balancete e o acompanhamento da execução
orçamentária mensal do Grande Oriente do Brasil;
V - apreciar e emitir parecer sobre a validade dos Estatutos das Lojas;
VI - emitir parecer sobre fusão de Lojas;

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VII - apreciar e emitir parecer sobre questões administrativas levantadas por Loja, Delegacia,
Grandes Orientes dos Estados e do Distrito Federal, inclusive os recursos relativos à placet ex-
officio;
VIII - propor ao Grão-Mestre Geral a concessão de indulto ou a comutação de sanção imposta
a Maçom ou a Loja;
IX - propor regulamentação para confecção e uso de insígnias e paramentos das Dignidades
da Federação;
X - elaborar projeto normativo, com especificações pormenorizadas, para a confecção de
certificados, diplomas e cartas constitutivas previstos na legislação do Grande Oriente do
Brasil.
Art. 86 - As decisões do Conselho Federal serão tomadas sempre por maioria simples, e o
quorum mínimo exigido para as sessões é de metade mais um de seus membros.
Parágrafo único. Os pareceres e propostas cometidos ao Conselho Federal serão
submetidos à apreciação do Grão-Mestre Geral.

CAPÍTULO IV
DAS SECRETARIAS-GERAIS

Art. 87 - As Secretarias-Gerais são órgãos administrativos do Grande Oriente do Brasil.


Art. 88 - As Secretarias-Gerais são:
I - de Administração e Patrimônio;
II - da Guarda dos Selos;
III - das Relações Maçônicas Exteriores;
IV - do Interior, Relações Públicas, Transporte e Hospedagem;
V - de Educação e Cultura;
VI - de Finanças;
VII - de Previdência e Assistência;
VIII - de Orientação Ritualística;
IX - de Planejamento;
X - de Entidades Paramaçônicas;XI - de Comunicação e Informática; XII - de Gabinete.
Art. 89 - O Regulamento Geral da Federação disciplinará a competência das Secretarias-
Gerais.

CAPÍTULO V
DA SUPREMA CONGREGAÇÃO DA FEDERAÇÃO

Art. 90 - A Suprema Congregação da Federação é o órgão consultivo de mais alto nível do


Grande Oriente do Brasil, cuja competência será estabelecida no Regulamento Geral da
Federação.
Art. 91 - A Suprema Congregação da Federação tem a seguinte composição:
I - Grão-Mestre Geral, que a preside;
II - Grão-Mestre Geral Adjunto;
III - Presidente da Soberana Assembleia Federal Legislativa;
IV - Presidente do Supremo Tribunal Federal Maçônico; (Novo texto pela Emenda
Constitucional
n. 7, de 23 de março de 2009, publicado no Boletim Oficial n. 6, de 13/4/2009)
V - Presidente do Superior Tribunal de Justiça Maçônico; (Novo texto pela Emenda
Constitucional

Pág. 30 – Grande Oriente do Brasil – Edição Especial - Constituição do GOB


n. 7, de 23 de março de 2009, publicado no Boletim Oficial n. 6, de 13/4/2009)
VI - Grão-Mestres dos Estados e do Distrito Federal;
VII - Presidente do Superior Tribunal Eleitoral;
VIII - Procurador-Geral;
IX - Secretário-Geral de Gabinete, que exercerá o cargo de secretário.
Parágrafo único - A convocação da Suprema Congregação da Federação será efetuada pelo
Grão-Mestre Geral ou pela metade mais um dos seus membros.

CAPÍTULO VI
DAS RELAÇÕES MAÇÔNICAS

Art. 92 - O Grande Oriente do Brasil deverá manter e ampliar relações de mútuo


reconhecimento e amizade com outras Potências Maçônicas.

CAPÍTULO VII
DOS TÍTULOS E CONDECORAÇÕES MAÇÔNICAS

Art. 93 - O Grande Oriente do Brasil poderá agraciar Lojas, Maçons e não-Maçons com
títulos e condecorações, nos termos da Lei.

CAPÍTULO VIII
DO MINISTÉRIO PÚBLICO MAÇÔNICO

Art. 94 - São membros do Ministério Público do Grande Oriente do Brasil o Procurador-


Geral, os Subprocuradores-Gerais, os Procuradores dos Estados e do Distrito Federal, os
Subprocuradores dos Estados e do Distrito Federal e os Oradores das Lojas da Federação,
observada a competência nas suas jurisdições.
Art. 95 - O Ministério Público Maçônico do Grande Oriente do Brasil é presidido pelo
ProcuradorGeral, ao qual se subordinam três Subprocuradores-Gerais, todos nomeados pelo
Grão-Mestre Geral, depois de aprovados seus nomes pela Soberana Assembleia Federal
Legislativa.
§ 1o - O Procurador-Geral e os Subprocuradores-Gerais serão escolhidos entre Mestres
Maçons de reconhecido saber jurídico e sólida cultura maçônica, e seus nomes serão submetidos
à apreciação da Soberana Assembleia Federal Legislativa, acompanhados dos respectivos
currículos maçônicos e profissionais.
§ 2o - Os mandatos do Procurador-Geral e dos Subprocuradores-Gerais extinguir-se-ão com
o término do mandato do Grão-Mestre Geral, podendo ser demitidos ad nutum.
Art. 96 - Compete ao Ministério Público:
I - promover e fiscalizar o cumprimento e a guarda desta Constituição, do Regulamento
Geral da Federação e das leis ordinárias;
II - denunciar os infratores da lei maçônica aos órgãos competentes;
III - representar ou oficiar, conforme o caso, ao Supremo Tribunal Federal Maçônico a
arguição de inconstitucionalidade de lei e atos normativos do Grande Oriente do Brasil e dos
Grandes Orientes dos Estados e do Distrito Federal; (Novo texto pela Emenda Constitucional n. 7,
de 23 de março de 2009, publicado no Boletim Oficial n. 6, de 13/4/2009)
IV - defender os interesses do Grande Oriente do Brasil em questões maçônicas e de âmbito
não maçônico.
Parágrafo único. Quando as circunstâncias assim o exigirem, autorizado pelo Grão-Mestre
Geral, o Procurador-Geral poderá indicar advogado não Maçom, que será contratado pelo Grão-

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Mestrado Geral, para defender os interesses do Grande Oriente do Brasil, em contencioso de
âmbito externo.

TÍTULO VI
DO PODER JUDICIÁRIO
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 97 - O Poder Judiciário é exercido pelos seguintes órgãos:


I - Supremo Tribunal Federal Maçônico; (Novo texto pela Emenda Constitucional n. 7, de 23
de março de 2009, publicado no Boletim Oficial n. 6, de 13/4/2009)
II - Superior Tribunal de Justiça Maçônico; (Novo texto pela Emenda Constitucional n. 7, de
23 de março de 2009, publicado no Boletim Oficial n. 6, de 13/4/2009)
III - Superior Tribunal Eleitoral;
IV - Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal;
V - Tribunais Eleitorais dos Estados e do Distrito Federal;
VI - Conselhos de Família e Comissão Processante; (Nova redação dada pela Emenda
Constitucional nº 09, de 18 de junho de 2012, publicado no Boletim Oficial n. 12, de 11/7/2012)
VII - Oficinas Eleitorais.
Art. 98 - Compete aos Tribunais:
I - eleger seus presidentes e demais componentes de sua direção;
II- elaborar seus Regimentos Internos e organizar serviços auxiliares;
III - conceder licença a seus membros e seus auxiliares;
IV - manter, defender, guardar e fazer respeitar a Constituição, o Regulamento Geral
da
Federação e demais leis ordinárias;
V - processar e julgar todas as infrações de sua competência;
VI - assegurar o princípio do contraditório e do devido processo legal, proporcionando
às partes a mais ampla defesa;
VII - decidir as controvérsias de natureza maçônica entre Maçons, entre estes e Lojas,
entre Lojas e entre elas e o Grande Oriente do Brasil, os Grandes Orientes dos Estados e do
Distrito Federal.
Art. 99 - A ação da justiça maçônica é independente e será exercida em todos os órgãos da
Federação.
Parágrafo único. A Lei definirá as infrações, cominará as sanções e fixará as regras
processuais.
Art. 100 - Nas controvérsias de natureza maçônica, cuja situação conflitiva somente possa
ser dirimida por meio do judiciário não maçônico, podem as partes adotar o juízo arbitral
maçônico.
Parágrafo único. O processo submetido a juízo arbitral obedecerá, no que for aplicável, às
disposições concernentes às leis brasileiras.
Art. 101 - Os Juízes e Ministros dos Tribunais gozarão de imunidade quanto a delitos de
opinião, desde que em função de exercício do respectivo cargo.

CAPÍTULO II
DOS TRIBUNAIS DO PODER CENTRAL
Seção I
Do Superior Tribunal Federal Maçônico

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(Novo texto pela Emenda Constitucional n. 7, de 23 de março de 2009,
publicado no Boletim Oficial n. 6, de 13/4/2009)

Art. 102 - O Supremo Tribunal Federal Maçônico, órgão máximo do Poder Judiciário, com
sede em Brasília-DF e jurisdição em todo o território nacional, compõe-se de nove Ministros e tem
o tratamento de Excelso. (Novo texto pela Emenda Constitucional n. 7, de 23 de março de 2009,
publicado no Boletim Oficial n. 6, de 13/4/2009)
§ 1o - Os Ministros serão nomeados pelo Grão-Mestre Geral, sendo:
I - dois terços indicados pelo Grão-Mestre Geral e um terço pela Mesa Diretora da Soberana
Assembleia Federal Legislativa;
II - as indicações dos nomes de que trata o inciso anterior, acompanhadas dos respectivos
currículos maçônicos e profissionais, serão submetidas à apreciação da Soberana Assembleia
Federal Legislativa.
§ 2o - Os Ministros escolhidos dentre Mestres Maçons de reconhecido saber jurídico-
maçônico servirão por um período de três anos, renovando-se anualmente o Tribunal pelo terço,
permitidas reconduções.
Art. 103 - Compete ao Supremo Tribunal Federal Maçônico: (Novo texto pela Emenda
Constitucional n. 7, de 23 de março de 2009, publicado no Boletim Oficial n. 6, de 13/4/2009) I -
processar e julgar originariamente:
a) nos crimes de responsabilidade, o Grão-Mestre Geral; o Grão-Mestre Geral Adjunto; os
membros da Soberana Assembleia Federal Legislativa; os seus membros e os do Superior
Tribunal de Justiça; do Superior Tribunal Eleitoral; do Tribunal de Contas Federal; o Procurador
Geral; e os Grandes Representantes; (Novo texto pela Emenda Constitucional n. 7, de 23 de
março de 2009, publicado no Boletim Oficial n. 6, de 13/4/2009 e nova redação pela Emenda
Constitucional n. 18, de 10 de dezembro de 2013, publicado no Boletim Oficial n. 6, de
14/4/2014 e Emenda Constitucional n. 29, de 17 de setembro de 2016, publicado no Boletim
Oficial n. 18, de 6/10/2016)
b) mandado de segurança, quando o coator for Tribunal ou autoridade mencionada na alínea
anterior ou Tribunal de Justiça dos Estados ou do Distrito Federal ou quando houver perigo de
consumar-se a coação, antes que outro Tribunal possa conhecer do pedido;
c) a representação por inconstitucionalidade de lei ou ato normativo;
d) as ações rescisórias de seus julgados;
II - fazer cumprir suas decisões;
III - julgar em recurso ordinário:
a) mandado de segurança decidido em última instância pelo Superior Tribunal de Justiça
Maçônico e pelo Superior Tribunal Eleitoral, quando denegatória a decisão; (Novo texto pela
Emenda Constitucional n. 7, de 23 de março de 2009, publicado no Boletim Oficial n. 6, de
13/4/2009) IV - julgar, em recurso extraordinário, as causas decididas pelos outros Tribunais: a)
quando a decisão for contrária a dispositivo constitucional;
b) quando se questionar sobre a validade de lei e atos normativos do Grande Oriente do
Brasil,
em face de dispositivos desta Constituição, e a decisão recorrida negar aplicação à lei impugnada;
c) sobre expulsão imposta a Maçon;
d) sobre decisões do Superior Tribunal Eleitoral.
§ 1o - O julgamento da ação de inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo independerá
do pronunciamento do Procurador-Geral, quando ele não o fizer no prazo que lhe compete
cumprir.
§ 2o - Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros, o Supremo Tribunal Federal
Maçônico poderá declarar a inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo. (Novo texto pela

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Emenda Constitucional n. 7, de 23 de março de 2009, publicado no Boletim Oficial n. 6, de
13/4/2009)

Seção II
Do Superior Tribunal de Justiça Maçônico
(Novo texto pela Emenda Constitucional n. 7, de 23 de março de 2009, publicado no Boletim
Oficial n.6, de 13/4/2009)

Art. 104 - O Superior Tribunal de Justiça Maçônico, com sede em Brasília-DF e jurisdição
em todo o território nacional, compõe-se de nove Ministros, e tem o tratamento de Colendo. (Novo
texto pela Emenda Constitucional n. 7, de 23 de março de 2009, publicado no Boletim Oficial n. 6,
de 13/4/2009)
Art. 105 - O Superior Tribunal de Justiça Maçônico organiza-se nos moldes do Supremo
Tribunal Federal Maçônico, aplicando-se, no que couber, as disposições que são concernentes,
inclusive sua composição, exigindo-se de seus membros conhecimentos jurídico-maçônicos.
(Novo texto pela Emenda Constitucional n. 7, de 23 de março de 2009, publicado no Boletim
Oficial n. 6, de 13/4/2009) Art. 106 - Os Ministros do Superior Tribunal de Justiça Maçônico são
indicados e nomeados com base nos mesmos critérios adotados para Ministros do Supremo
Tribunal Federal Maçônico. (Novo texto pela Emenda Constitucional n. 7, de 23 de março de
2009, publicado no Boletim Oficial n. 6, de 13/4/2009)
Art. 107 - Compete ao Superior Tribunal de Justiça Maçônico: (Novo texto pela Emenda
Constitucional n. 7, de 23 de março de 2009, publicado no Boletim Oficial n. 6, de 13/4/2009) I -
processar e julgar originariamente:
a) os Secretários-Gerais, os membros do Conselho Federal, os Subprocuradores-
Gerais, os Grão-Mestres dos Estados e seus Adjuntos, o Grão-Mestre do Distrito Federal e
seu Adjunto, os Presidentes das Assembleias Estaduais Legislativas e do Distrito Federal, os
Presidentes dos Tribunais de Justiça Estaduais e do Distrito Federal, os Presidentes dos
Tribunais Eleitorais Estaduais e do Distrito Federal, os Delegados Regionais, os Membros e
Dignidades das Lojas diretamente jurisdicionadas ao Poder Central; (Novo texto pela Emenda
Constitucional n. 6, de 23 de março de
2009, publicado no Boletim Oficial n. 6, de 13/4/2009)
b) as causas fundadas em Tratados do Grande Oriente do Brasil com Potência
Maçônica;c) as ações rescisórias de seus julgados;
d) os mandados de segurança, quando a autoridade coatora não estiver sujeita à jurisdição
do Supremo Tribunal Federal Maçônico; (Novo texto pela Emenda Constitucional n. 7, de 23 de
março de 2009, publicado no Boletim Oficial n. 6, de 13/4/2009)
e) as causas entre os Grandes Orientes dos Estados ou do Distrito Federal e Lojas de sua
respectiva jurisdição;
II - decidir os conflitos de jurisdição entre quaisquer dos Tribunais e os conflitos entre
autoridades do Grande Oriente do Brasil e as dos Grandes Orientes dos Estados e do Distrito
Federal; III - julgar, em recurso ordinário:
a) os mandados de segurança decididos em única instância pelos Tribunais dos
Estados e do
Distrito Federal, quando denegatória a decisão;
b) a validade de lei ou de ato normativo expedido pelos Grandes Orientes dos Estados
e do Distrito Federal, em face de lei do Grande Oriente do Brasil e a decisão recorrida julgar
válida tal norma, quando contestada;
c) a interpretação da lei do Grande Oriente do Brasil invocada quando for diversa da
que lhe
hajam dado quaisquer dos outros Tribunais;

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d) as decisões dos Tribunais dos Estados e do Distrito Federal.

Seção III
Do Superior Tribunal Eleitoral

Art. 108 - O Superior Tribunal Eleitoral tem sede em Brasília-DF e jurisdição em todo o
território nacional, compõe-se de nove ministros, e tem o tratamento de Colendo.
§ 1o - Os Ministros são nomeados pelo Grão-Mestre Geral, sendo:
I - dois terços indicados pelo Grão-Mestre Geral e um terço pela Mesa Diretora da Soberana
Assembleia Federal Legislativa;
II - as indicações dos nomes de que trata o inciso anterior, acompanhadas dos respectivos
currículos maçônicos e profissionais, serão submetidas à apreciação da Soberana Assembleia
Federal Legislativa.
§ 2o - Os Ministros escolhidos dentre Mestres Maçons, de reconhecido saber jurídico-
maçônico, servirão por um período de três anos, renovando-se anualmente o Tribunal pelo terço,
permitidas reconduções.
Art. 109 - Ao Superior Tribunal Eleitoral compete:
I - conduzir o processo eleitoral desde o registro de candidatos a Grão-Mestre Geral e Grão-
Mestre Geral Adjunto, a apuração e a proclamação dos eleitos até a expedição dos respectivos
diplomas;
II - fixar a data única de eleição para Grão-Mestre Geral e Grão-Mestre Geral Adjunto;
III - proceder ao reconhecimento e às decisões das arguições de inelegibilidade e
incompatibilidade do Grão-Mestre Geral, do Grão-Mestre Geral Adjunto e dos Deputados Federais
e Suplentes e à eventual cassação;
IV - julgar os litígios sobre os pleitos eleitorais na jurisdição, que só podem ser anulados pelo
voto de dois terços de seus membros;
V - diplomar os Deputados à Soberana Assembleia Federal Legislativa;
VI - conduzir o processo eleitoral para a escolha da Administração de Loja jurisdicionada
diretamente ao Poder Central e de seu Orador, bem como do respectivo Deputado Federal e seu
Suplente, inclusive em data não compreendida no mês de maio;
VII - processar e julgar, originariamente, os mandados de segurança, quando a autoridade
coatora estiver sujeita à sua jurisdição;
VIII - processar e julgar, originariamente, os mandados de segurança, quando a autoridade
coatora for membro do Tribunal Eleitoral Estadual ou do Distrito Federal.

CAPÍTULO III
DOS TRIBUNAIS REGIONAIS
Seção I
Dos Tribunais de Justiça dos Estados
e do Distrito Federal

Art. 110 - Os Grandes Orientes dos Estados e do Distrito Federal têm um Tribunal de Justiça
próprio, com jurisdição restrita à sua área territorial, e têm o tratamento de Egrégio.
Art. 111 - Os Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal organizam-se nos
moldes do Superior Tribunal de Justiça Maçônico, aplicando-se-lhes, no que couber, as
disposições que lhes são concernentes, inclusive sua composição, exigindo-se de seus membros
conhecimentos jurídico-maçônicos. (Novo texto pela Emenda Constitucional n. 7, de 23 de março
de 2009, publicado no Boletim Oficial n. 6, de 13/4/2009)

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Art. 112 - Os Juízes dos Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal são
indicados e nomeados com base nos mesmos critérios adotados para Ministros do Superior
Tribunal de Justiça Maçônico. (Novo texto pela Emenda Constitucional n. 7, de 23 de março de
2009, publicado no Boletim Oficial n. 6, de 13/4/2009)
Parágrafo único. No Grande Oriente onde não haja disponibilidade suficiente de recursos
humanos, poderão atuar como Juízes do Egrégio Tribunal de Justiça, para composição de
quorum, Juízes do Tribunal Eleitoral do mesmo Grande Oriente.
Art. 113 - Compete aos Tribunais de Justiça processar e julgar, originariamente, no âmbito
de suas jurisdições:
I - os seus membros, os Deputados das Assembleias dos Estados e do Distrito Federal, os
Procuradores dos Estados e do Distrito Federal, os Subprocuradores dos Estados e do Distrito
Federal, os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal e os Secretários
Estaduais e Distritais, nos crimes de Responsabilidades, e os recursos interpostos pelos membros
e dignidades das Lojas das respectivas jurisdições; (Nova redação dada pela Emenda
Constitucional no 19, de 10 de dezembro de 2013, publicado no Boletim Oficial n. 06, de
14/4/2014)
II - em grau de recurso, as decisões emanadas das Lojas em relação aos seus respectivos
membros; (Nova redação dada pela Emenda Constitucional no 09, de 18 de junho de 2012,
publicado no Boletim Oficial n. 12, de 11/7/2012)
III - as ações rescisórias de seus julgados;
IV - os mandados de segurança, quando a autoridade coatora não estiver sujeita à jurisdição
do Superior Tribunal de Justiça Maçônico. (Novo texto pela Emenda Constitucional n. 7, de 23 de
março de 2009, publicado no Boletim Oficial n. 6, de 13/4/2009)
Seção II
Dos Tribunais Eleitorais dos Estados e do Distrito Federal

Art. 114 - Os Grandes Orientes dos Estados e do Distrito Federal têm um Tribunal Eleitoral
próprio, com jurisdição restrita à sua área territorial, e têm o tratamento de Egrégio.
Art. 115 - Os Tribunais Eleitorais dos Grandes Orientes dos Estados e do Distrito Federal
organizam-se nos moldes do Superior Tribunal Eleitoral, aplicando-se-lhes, no que couber, as
disposições que lhes são concernentes, inclusive sua composição, exigindo-se de seus membros
conhecimentos jurídico-maçônicos.
Art. 116 - Os Juízes dos Tribunais Eleitorais dos Estados e do Distrito Federal são indicados
e nomeados com base nos mesmos critérios adotados para Ministros do Superior Tribunal
Eleitoral.
Parágrafo único. No Grande Oriente onde não haja disponibilidade suficiente de recursos
humanos, poderão atuar como Juízes do Tribunal Eleitoral, para composição de quorum, Juízes
do Tribunal de Justiça do mesmo Grande Oriente.
Art. 117 - Aos Tribunais Eleitorais dos Estados e do Distrito Federal compete:
I - a condução do processo eleitoral desde o registro de candidatos a Grão-Mestre e Grão-
Mestre Adjunto dos Grandes Orientes dos Estados e do Distrito Federal, a apuração e a
proclamação dos eleitos até a expedição dos respectivos diplomas;
II - a fixação da data única de eleição para Grão-Mestres dos Estados, do Distrito Federal e
seus respectivos Adjuntos;
III - o reconhecimento e as decisões das arguições de inelegibilidade e incompatibilidade do
Grão-Mestre Estadual, do Grão-Mestre Estadual Adjunto e dos Deputados Estaduais e suplentes,
e eventual cassação;
IV - a diplomação dos Deputados às Assembleias Legislativas dos Estados e do Distrito
Federal;
V - o julgamento dos litígios sobre os pleitos eleitorais na jurisdição, que só podem ser
anulados pelo voto de dois terços de seus membros;

Pág. 36 – Grande Oriente do Brasil – Edição Especial - Constituição do GOB


VI - a condução do processo eleitoral para a escolha da Administração de Loja, seu Orador,
seu Deputado Federal, Estadual ou Distrital e seus respectivos Suplentes, inclusive em data não
compreendida no mês de maio;
VII - processar e julgar, originariamente, os mandados de segurança, quando a autoridade
coatora não estiver sujeita à jurisdição do Colendo Superior Tribunal Eleitoral.
Art. 118 - Das decisões dos Tribunais Eleitorais Estaduais somente caberá recurso ao
Superior Tribunal Eleitoral, quando:
I - forem proferidas contra expressa disposição de lei;
II - ocorrerem divergências na interpretação de lei entre dois ou mais Tribunais Eleitorais;
III - versarem sobre inelegibilidade e incompatibilidade ou expedição de diploma nas
eleições de Deputados e de seus Suplentes às Assembleias Legislativas dos Estados e do Distrito
Federal; IV - denegarem mandado de segurança.

CAPÍTULO IV
DOS CONSELHOS DE FAMÍLIA, DAS COMISSÕES PROCESSANTES DAS LOJAS
E DAS OFICINAS ELEITORAIS (Nova redação dada pela Emenda Constitucional nº 09,
de 18 de junho de 2012, publicado no Boletim Oficial n. 12, de 11/7/2012)
Seção I
Dos Conselhos de Família e das Comissões Processantes das Lojas
(Nova redação dada pela Emenda Constitucional nº 09, de 18 de junho de 2012, publicado no
Boletim Oficial n. 12, de 11/7/2012)

Art. 119 - A composição, competência e funciona-mento do Conselho de Família, órgão


constituído pelas Lojas para conciliar seus membros, é regulamentado por lei.
Art. 119-A. A composição, competência e funcionamento das Comissões Processantes das
Lojas, órgão constituído para processar seus membros, será regulamentado por lei. (Artigo 119-A
inserido pela Emenda Constitucional nº 09, de 18 de junho de 2012, publicado no
Boletim Oficial n. 12, de 11/7/2012. VER BOL. OF. N. 18 DE 08.10.2012)

Seção II
Das Oficinas Eleitorais

Art. 120 - As Lojas, quando reunidas em sessão eleitoral, denominam-se Oficinas Eleitorais.
Art. 121 - Compete à Oficina Eleitoral, obedecidas as disposições da Lei e na forma que o
Código Eleitoral Maçônico estabelecer, eleger:
I - as Dignidades da Ordem;
II - os Deputados à Soberana Assembleia Federal Legislativa e à Assembleia Estadual
Legislativa e do Distrito Federal, bem como seus respectivos Suplentes; III - sua Administração
e seu Orador.

TÍTULO VII
DAS INCOMPATIBILIDADES E DAS INELEGIBILIDADES
CAPÍTULO I DAS
INCOMPATIBILIDADES

Art. 122 - São incompatíveis:


I - os cargos de qualquer Poder maçônico com os de outro Poder;
II - o cargo de Orador com o de membro de qualquer Comissão Permanente;

Pág. 37 – Grande Oriente do Brasil – Edição Especial - Constituição do GOB


III - o cargo de Tesoureiro e o de Hospitaleiro com o de membro da Comissão de Finanças ou
de Contas;
IV - o cargo de Juiz com o de Ministro de qualquer Tribunal, ressalvado o caso de
convocação para composição de quorum;
V - o cargo de Procurador-Geral com o de Procurador dos Grandes Orientes dos Estados e
do Distrito Federal e destes com qualquer cargo em Loja;
VI - o cargo de Dignidades em mais de duas Lojas ou em qualquer outro cargo fora delas;
VII - o mandato de Deputado Federal com o mandato de Deputado pelo Grande Oriente dos
Estados ou do Distrito Federal;
VIII - cargos na Administração Federal, inclusive os Grandes Representantes do Grande
Oriente do Brasil perante Potências maçônicas estrangeiras, com cargos na Administração dos
Estados e do Distrito Federal. (Nova redação dada pela Emenda Constitucional nº 26, de 17 de
setembro de 2016, publicado no Boletim Oficial n. 18, de 6/10/2016)
§ 1o - Excetua-se da proibição o Deputado que vier a ocupar cargo de Secretário e
Conselheiro, quando convocado pelo respectivo Grão-Mestre do Grande Oriente do Estado ou do
Distrito Federal a que esteja jurisdicionada a Loja que representa, ocasião em que terá o
respectivo mandato suspenso temporariamente.
§ 2o - É vedada a nomeação para qualquer cargo ou função, de atual detentor ou ex-detentor
de mandato, que tenha prestação de contas rejeitada.

CAPÍTULO II DAS
INELEGIBILIDADES

Art. 123 - É inelegível:


I - para os cargos de Grão-Mestre Geral e Grão-Mestre Geral Adjunto, o Mestre Maçom:
a) que não tenha exercido atividade maçônica ininterrupta no Grande Oriente do
Brasil, como
Mestre Maçom, nos últimos sete anos, pelo menos, contados da data limite para a candidatura;
b) que não esteja em pleno gozo de seus direitos maçônicos;
c) que não seja brasileiro;
d) que tenha idade inferior a trinta e cinco anos;
e) que não tenha, nos últimos quatro anos anteriores à eleição, contados da data
limite para a candidatura, pelo menos cinquenta por cento de frequência em Loja Federada
ao Grande Oriente do Brasil a que pertença;
II - para os cargos de Grão-Mestre dos Estados e do Distrito Federal, bem como para os
respectivos Adjuntos, o Mestre Maçom:
a) que não tenha exercido atividade maçônica ininterrupta no Grande Oriente do
Brasil,
como Mestre Maçom, nos últimos cinco anos, pelo menos, contados da data limite para a
candidatura;
b) que não esteja em gozo de seus direitos maçônicos;
c) que não seja brasileiro;
d) que tenha idade inferior a trinta e cinco anos;
e) que não tenha, nos últimos três anos anteriores à eleição, contados da data limite
para a candidatura, pelo menos cinquenta por cento de frequência em Loja Federada ao
Grande Oriente do Brasil a que pertença;
III - para o cargo de Deputado, o Mestre Maçom:
a) que não tenha exercido atividade maçônica ininterrupta no Grande Oriente do Brasil, como
Mestre Maçom, nos últimos três anos, pelo menos, contados da data limite para a candidatura e
que não esteja em pleno gozo de seus direitos maçônicos;

Pág. 38 – Grande Oriente do Brasil – Edição Especial - Constituição do GOB


b) que não tenha, nos últimos dois anos anteriores à eleição, contados da data limite para a
candidatura, pelo menos cinquenta por cento de frequência como membro efetivo da sua Loja,
ressalvada a hipótese de Loja recém-criada, cuja frequência será apurada a partir do dia em que
iniciar suas atividades;
IV - para Venerável de Loja, o Mestre Maçom:
a) que não tenha exercido atividade maçônica ininterrupta no Grande Oriente do Brasil, como
Mestre Maçom, nos últimos três anos pelo menos, contados da data limite para a candidatura e
que não esteja em pleno gozo de seus direitos maçônicos;
b) que não tenha, no mínimo, nos últimos dois anos anteriores à eleição, cinquenta por cento
de frequência como membro efetivo da Loja que pretende presidir, ressalvada a hipótese de Loja
recém-criada, cuja frequência será apurada a partir do dia em que iniciar suas atividades.
§1o - Estão dispensados de frequência, para os fins previstos neste artigo, e isentos da
frequência mínima estabelecida para fins de eleição, podendo, portanto, votar e ser votados: o
Grão-Mestre Geral, o Grão-Mestre Geral Adjunto, os Grão-Mestres dos Estados e do Distrito
Federal, os Grão-Mestres Adjuntos dos Estados e do Distrito Federal, os Deputados Federais,
Estaduais e Distritais; os Ministros do Tribunal de Contas; o Procurador-Geral; os
Subprocuradores Gerais e os membros dos Poderes Executivos e Judiciários, exceto os dos
Conselhos de Família e das Oficinas Eleitorais. (Novo texto pela Emenda Constitucional n. 1, de
1o de dezembro de 2007, publicado no Boletim Oficial n. 23, de 20/12/2007)
§ 2o - É vedada a candidatura, a qualquer mandato eletivo, de atual detentor ou ex-detentor
de mandato que:
a) tenha prestação de contas rejeitada por irregularidade insanável ou por decisão irrecorrível
do órgão competente, salvo se a questão esteja sendo apreciada pelo Poder Judiciário, com base
em recurso interposto em prazo não superior a sessenta dias da data da rejeição havida;
b) não tenha prestado contas e que esteja sendo objeto de tomada de contas pela
Assembleia da Loja, no caso de Venerável, pela Assembleia Legislativa do Estado ou do Distrito
Federal, quando se tratar de Grão-Mestre do Estado ou do Distrito Federal, e pela Soberana
Assembleia Federal Legislativa, relativamente ao Grão-Mestre Geral.
TÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art.124 - Casos omissos relativos à competência das autoridades maçônicas poderão ser
supridos por meio de emenda ou de reforma constitucional, observado o processo legislativo
previsto nesta Constituição, aplicando-se em outras hipóteses a legislação brasileira.
Art. 125 - São Símbolos privativos do Grande Oriente do Brasil: a Bandeira, o Hino, o Selo e
o Timbre Maçônicos.
Art. 126 - A presença da Bandeira do Grande Oriente do Brasil e da Bandeira Nacional é
obrigatória em todas as sessões realizadas por Loja da Federação, independentemente do Rito
por ela praticado.
Art. 127 - Todos os Rituais Especiais e Simbólicos dos Ritos adotados no Grande Oriente do
Brasil serão por este editados e expedidos para as Lojas da Federação, devidamente
autenticados.
Art. 128 - Serão mantidos os tratados, os convênios e os protocolos de intenção firmados
pelo Grande Oriente do Brasil na vigência das Constituições anteriores.
Art. 129 - Os Grandes Representantes das Potências maçônicas amigas junto ao Grande
Oriente do Brasil e deste junto àquelas gozarão de prerrogativas e imunidades inerentes ao alto
cargo que ocupam. (Nova redação dada pela Emenda Constitucional nº 27, de 17 de setembro de
2016, publicado no Boletim Oficial n. 18, de 6/10/2016)

Pág. 39 – Grande Oriente do Brasil – Edição Especial - Constituição do GOB


Art. 130 - Os cargos eletivos bem como de nomeação ou de designação serão exercidos
gratuitamente, e seus ocupantes não receberão do Grande Oriente do Brasil nenhuma
remuneração.
Art. 131 - Os Maçons não respondem individual-mente por obrigações assumidas pela
Instituição.
Art. 132 - O titular de qualquer cargo cujo mandato tenha chegado a termo, no caso de não
existência do substituto legal permanecerá em exercício até a posse de seu sucessor, exceto no
caso dos Deputados Federais, Estaduais e Distritais, do Grão-Mestre Geral, do Grão-Mestre Geral
Adjunto, dos Grão-Mestres dos Estados e do Distrito Federal, dos Grão-Mestres Adjuntos dos
Estados e do Distrito Federal, dos Ministros dos Tribunais Superiores e dos Ministros do Tribunal
de Contas. (Novo texto pela Emenda Constitucional n. 4, de 15 de março de 2008, publicado no
Boletim Oficial n. 6, de 18/4/2008)
Art. 133 - A extinção do Grande Oriente do Brasil só poderá ocorrer se o número de suas
Lojas reduzir-se a menos de três.
§ 1o - Em caso de extinção do Grande Oriente do Brasil, seus bens serão doados à Biblioteca
Nacional, ao Arquivo Nacional e ao Patrimônio Histórico Nacional da República Federativa do
Brasil.
§ 2o - A extinção de que trata o presente artigo só poderá ser decidida pelo voto de, no
mínimo, dois terços dos membros das Lojas remanescentes, em sessão especial, convocada para
esse fim.
Art. 134 - São oficialmente considerados feriados maçônicos o dia dezessete de junho,
como o Dia Nacional do Grande Oriente do Brasil, e o dia vinte de agosto, como Dia do Maçom.
Art. 135 - As férias maçônicas ocorrem no período de vinte e um de dezembro a vinte de
janeiro do ano seguinte e optativamente, a critério das Lojas, no mês de junho ou julho.
Art. 136 - O Maçom desligado de outra Potência maçônica poderá filiar-se ao Grande
Oriente do Brasil, mediante regularização, em uma das Lojas da Federação, e contará o tempo de
atividade exercido na potência de origem.
Art. 137 - Ficam mantidas e reconhecidas a Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul, a
Federação Nacional de Lowtons e a Ação Paramaçônica Juvenil.
§ 1o - As entidades de que trata o “caput” do artigo ficarão sob a tutela administrativa da
Secretaria-Geral para Entidades Paramaçônicas, bem como de outras associações assemelhadas
que venham a ser criadas ou reconhecidas no âmbito do Grande Oriente do Brasil.
§ 2o - Fica expressamente reconhecida, para todos os fins de direito, a Ordem DeMolay e a
Ordem Internacional das Filhas de Jó. (Texto considerado inconstitucional por Acórdão de 30 de
maio de 2008, do Supremo Tribunal Federal Maçônico, Processo n. 397/2007, publicado no
Boletim Oficial n. 10, de 23/6/2008)
Art. 138 - As Instituições cujas finalidades sejam compatíveis com os princípios da
Maçonaria e exerçam, de fato, atividades benéficas à comunidade, poderão ser reconhecidas de
utilidade maçônica, por decisão da Soberana Assembleia Federal Legislativa, só podendo ser
subvencionadas no caso de seus Estatutos terem sido registrados, através do Conselho Federal,
na Secretaria-Geral da Guarda dos Selos.
Art. 139 - Atos normativos administrativos infralegais somente estarão aptos à produção de
efeitos jurídicos se forem expedidos com base em competência expressa e devidamente prevista
nesta Constituição.
Art. 140 - Continua em vigor a legislação existente, no que não contrariar esta Constituição.
Art. 141 - A Lei definirá infrações maçônicas, estabelecendo sanções e o seu processo.

CAPÍTULO II
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

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Art. 142 - Os Grandes Orientes dos Estados e do Distrito Federal e todos os órgãos do
Grande Oriente do Brasil deverão adaptar suas Constituições, Estatutos e Regimentos Internos a
esta Constituição no prazo máximo de um ano após sua publicação.
Parágrafo único - As Lojas da Federação deverão adaptar seus Estatutos e Regimentos
Internos a esta Constituição e à Constituição de seu respectivo Estado e do Distrito Federal no
prazo máximo de seis meses, após sua publicação.
Art. 143 - Após publicada a Constituição, o Presidente da Soberana Assembleia Federal
Legislativa designará, em sessenta dias, comissões de Maçons para elaborarem, no prazo de um
ano, a contar da data da designação, o novo Regulamento Geral da Federação e os respectivos
anteprojetos do Código Disciplinar Maçônico, do Código Processual Maçônico e do Código
Eleitoral Maçônico.
Art. 144 - Ficam respeitados os atuais mandatos dos membros do Supremo Tribunal Federal
Maçônico, do Superior Tribunal Eleitoral, dos Tribunais de Justiça, bem como do Tribunal de
Contas e os da Soberana Assembleia Federal Legislativa. (Novo texto pela Emenda
Constitucional n. 7, de 23 de março de 2009, publicado no Boletim Oficial n. 6, de 13/4/2009)
Art. 145 - A Delegacia Regional do Estado do Acre, publicada a presente Constituição,
passará a constituir-se como Grande Oriente do Estado do Acre.
Art. 146 - O Conselho Federal elaborará projeto para o estabelecimento de normas
protocolares a serem observa-das quando da realização de sessões magnas reservadas ou
públicas, bem como por ocasião de festas e banquetes organizados pelo Grande Oriente do
Brasil, pelos Grandes Orientes dos Estados e do Distrito Federal e pelas Lojas.
Art. 147 - Serão concedidos títulos de membros Honorários da Soberana Assembleia
Federal Legislativa aos Constituintes de 2006.
Art. 148 - A presente Constituição entrará em vigor trinta dias após sua publicação,
revogadas as disposições em contrário.

Sala das Sessões, 25 de maio de 2007.

Presidente da Assembleia Federal Constituinte


JAYME HENRIQUE RODRIGUES DOS SANTOS - ES

Presidente da Comissão Constituinte


DIVINO OMAR STAUT GAMBARDELLA - SP

Relator
LUCIANO FERREIRA LEITE

Membros da Comissão Constituinte


ADEMIR CÂNDIDO DA SILVA SP
CARLOS ANTÔNIO FONTES MG
FRANCISCO WASHINGTON BANDEIRA SANTOS PI
GERMANO MOLINARI FILHO MS
JOÃO PESSOA DE SOUZA GO
JONACY SANT’ANA DE MORAES ES
JOSÉ DALTON GOMES DE MORAES SP
JOSÉ MARIA BASÍLIO DA MOTTA RJ
JULIO CAPILÉ DF
LUIZ SÉRGIO DE SOUZA SILVA RJ
MANIR HADDAD SP
MANOEL RODRIGUES DE CASTRO RJ
MARCELO VIDA DA SILVA SP
NESTOR PORTO DE OLIVEIRA NETO RJ
RIVAIL FRANÇA MG

Pág. 41 – Grande Oriente do Brasil – Edição Especial - Constituição do GOB


ZANDERLAN CAMPOS DA SILVA GO
Relação dos Deputados Constituintes
ALAGOAS DGIAN PEREIRA DE OLIVEIRA
FERNANDO CÔRTES RIBEIRO
BRÁULIO SIA DE QUEIROZ FRANCISCO DAS C. DO NASCIMENTO
GILVALDAR DE CAMPOS MONTEIRO GETÚLIO SOARES NOVAES FROTA
NELSON GOMES ILDEU SILVÉRIO BORGES
WILSON PEREIRA DOS SANTOS IRANI BARBOSA BRAGA
JAFÉ TORRES
AMAZONAS JOÃO BATISTA ALVES
JOÃO BUENO AYRES TRINDADE
FERNANDO VALENTE PEREIRA JOÃO CORREIA SILVA FILHO
JUVENAL DA ROZ JOÃO ROCHA DIAS
MANOEL WILSON DE SOUZA FARIAS JORGE NASSIF SALOMÃO
JOSÉ CARLOS SILVEIRA BARBOSA
AMAPÁ JOSÉ RIBAMAR MORAES
JOSÉ WILSON PEREIRA
JOÃO MIGUEL ARAÚJO JULIO CAPILÉ
JÚLIO CESAR MONTOVANI
BAHIA LEÔNCIO COELHO DOS SANTOS
MANOEL ASSIS BRANDÃO JÚNIOR
EDUARDO FERREIRA DE AGUIAR MANOEL VALDECI MACHADO ELIAS
EMERSON DE OLIVEIRA MARCINO MARTINS DE PAULA
GERALDO ARAÚJO FERREIRA MARCOS ANTÔNIO P. NORONHA
HERMES A. DOS SANTOS FILHO MAURÍCIO PEREIRA DA SILVA
HUDSON BROM NIVALDO LOURENÇO DA CUNHA
JOIL DE BRITO MARQUES ORLANDINO ALVES DE ARAÚJO
JOSÉ ALVES DOS SANTOS RENES MAURO DE SOUZA
JOSÉ ANTÔNIO ALVES RICARDO SILVA CABRAL
JOSÉ CARLOS RODRIGUES F. VIANA ROMUALDO MENDES CARDOSO
JOSÉ FRANCISCO DE MATOS SANDOVAL NAVARRO DE ABREU
ORLANDO BARRETTO MAIA VALDIR SALES MACEDO
RAIMUNDO AUGUSTO CORADO VALTEIR MARCOS DE BRITO
RIVALDO MENDES PEDROZA VICTOR NUNES DO VALE
TOMÁS REMIGIO DE ARAÚJO WALTERÍSIO WALTER VIEIRA DE MELLO
RODRIGUES
ESPÍRITO SANTO
CEARÁ
ADEMIR JOSÉ ROCHA COUZI
ANTÔNIO CARLOS DE AGUIAR BENEDITO ADERSON DE OLIVEIRA FILHO
ARCANJO GONÇALVES ALCINO PINHEIRO RÊGO
FRANCISCO DAS CHAGAS FREIRE ÁLVARO DE OLIVEIRA
JOÃO ORIVALDO DE OLIVEIRA CARLOS ALBERTO CONDE SANTOS
JOSÉ LUIZ MATHIAS DE SOUZA ELIESER IGNÁCIO DE OLIVEIRA
SAMUEL A. L. DE VASCONCELOS EMMANOEL ARCANJO DE S. GAGNO
EUCLÉSIO RIBEIRO DA SILVA
DISTRITO FEDERAL EVALDO DE SOUZA
FABIO FERRAZ TEIXEIRA
AMADOR DE ARIMATHEA FERNANDO SILVA DE PALMA LIMA
ÂNGELO JESUS DUTRA GARIGLIO GÉSIO FLORES BARBOSA
ANTÔNIO CARLOS TOFETI HÉLIO CALDAS M. MONTEIRO
ANTONIO OSTERNO R. E SOUZA HÉLIO SOUZA SANTOS
ANTÔNIO ROCHA ARAÚJO JAYME HENRIQUE R. DOS SANTOS
ANTÔNIO RODRIGUES DA SILVA JONACY SANT´ANNA DE MORAES
ARNALDO DE FREITAS MANOEL GUIMARÃES OSIMAR DE
ARNALDO SÓTER BRAGA CARDOSO ALMEIDA
ASSIS BRASIL COELHO SALDANHA OTÁVIO LUIZ B. DE ARAÚJO JÚNIOR
AURIMAR ROCHA DE ALMEIDA PAULO VINÍCIUS DE ALMEIDA
CARLOS ANTÔNIO PITOMBO PEDRO DE OLIVEIRA
CARLOS FLAUZINO NETO RAIMUNDO NONATO CAMPOS
CARLOS JOSÉ GOMES ROBINSON FERREIRA MELO
CARLOS PEREIRA DAS GRAÇAS RUBERVAL DA SILVA ROCHA
CARLOS ROBERTO P. DE ANDRADE VALTER OTÁVIO DA SILVA PORTO

Pág. 42 – Grande Oriente do Brasil – Edição Especial - Constituição do GOB


VANILDO JOSE PATERLLI MOISÉS ELIAS
WILLES NUNES DOS SANTOS NELSON GONDIM OLIVEIRA NAVES
NEURY JOSÉ FERREIRA
GOIÁS OCTACÍLIO R. DE VASCONCELLOS
ORLANTINO RIBEIRO
ALCÍDES LUIZ DE SIQUEIRA PAULO ROBERTO DE CASTRO LIMA
ALEDINO LUIZ JACINTO MONTES RAIMUNDO P. DA SILVA FILHO
ALEXANDRE AVELINO G. JÚNIOR RICARDO AUGUSTO TAVARES
ALTAMIR MONTEIRO RODOLFO ALVES FILHO
AMÉLIO LEÃO DE SOUZA RONIVAN PEIXOTO DE MORAIS
ANDRÉ LUIZ NOVAES MIGUEL RUBENS BATISTA DA ROCHA
ANTÔNIO BATISTA NEIVA FILHO RUI BARBOSA DA SILVA
ANTÔNIO PAIVA FARIA RUY BARBOSA DE SOUZA
ARNOLDO DE SOUSA RATES SALOMÃO JORGE
ARQUIARIANO BITES LEÃO SALVADOR BORGES DE ANDRADE
CEZAR GOMES DA SILVA SIDNEI SOUZA E SILVA
DELTON DOMINGOS ROSA DEMILTES SYLVIO SANTINONI
RODRIGUES DOS SANTOS VALDOMIRO RIBEIRO
DIVINO ANTÔNIO SANTANA VANDRYL DE ASSIS OLIVEIRA
DJALMA JOSÉ DE OLIVEIRA VICTOR IACOVELO FILHO
DORIVAL MACHUCA WAGNER SENA FERNANDES
EDGAR GONTIJO SOARES WASHINGTON DE P. RODRIGUES
EDISON DE MORAES WILIAM FERNANDES DA SILVA
ELY EUSTÁQUIO DA SILVA ZANDERLAN CAMPOS DA SILVA MARANHÃO
EMÍLIO DE ALENCAR LIMA
ERCÍLIO FERREIRA DOS SANTOS ARISTIDES SIMAS C. DE SOUZA
ESIO ANTÔNIO DE ALMEIDA EDUARDO RAIMUNDO SERRA VERDE
EUGENIO WILLIANS G. SANTANA FRANCISCO ALVES FEITOZA
EURÂNIO BATISTA ALVES JOSÉ ADIRSON DE VASCONCELOS
EURICO CARNEIRO DE OLIVEIRA MANOEL NETO RAMALHO
EURIPEDES COELHO DE CASTRO MAURÍCIO GOMES DE SOUZA
FABIO LUIZ DO AMARAL
GERALDO DOS REIS OLIVEIRA MINAS GERAIS
GERALDO HERMENEGILDO PINTO
GILMAR SILVA DE MOURA ADEMIR SPERANDIO
GIOVANNI MAZZOLI ADENOR DA SILVA DOS SANTOS
IRON DIAS DE LIMA ALFREDO CARDOSO BISPO FILHO
IVAN MARCOS J. EDREIRA ALYSSON RICARDO M. SAMPAIO
JAYME LUIZ PEREIRA ANTÔNIO CORDEIRO
JESUS FILHO BORGES ANTÔNIO JOSÉ PEREIRA
JOÃO MORAES DE SOUZA ARLINDO NUNES DOS REIS BENEDITO MIRANDA
JOÃO PESSOA DE SOUZA BENEDITO SETTE BICALHO
JOAQUIM ALVES DE MELO BENICIO MACHADO DE FARIA
JOSÉ AUGUSTO CAVALCANTE CARLOS ANTÔNIO FONTES
JOSÉ BENEDITO DA SILVA CARLOS CESAR CAMARGO SAMORA
JOSÉ EDUARDO DE PAULO ARANTES JOSÉ CYRO DUARTE FILHO
FRANCISCO DE SOUZA JÚNIOR DOMINGOS SÁVIO CARISSIMO
JOSÉ GONÇALVES RIOS EDÍCIO MESQUITA DE REZENDE
JOSE LEOPOLDO DE C. RIBEIRO EDUARDO CÉSAR DE S. CÂMARA
JOSÉ LUIZ APARECIDO DA SILVA EDUARDO TEIXEIRA DE REZENDE
JOSÉ ROBERTO FERREIRA ALVES ELIO BRAGA COELHO
JOSÉ VILELA DE PAULA ERONIDES SALUSTIANO BATALHA
JOSÉ WALTER DE CARVALHO EVANDRO DOMINGOS PARENTE
JUAREZ DIVINO DE SOUZA FABIANO FERREIRA FRANCISCO
LAZARO FAGUNDES DE DEUS FÁBIO DINIZ XAVIER
LEONALDO CAETANO BORGES FAUSTO VAZ NOGUEIRA
LINDOLFO CANEDO MACHADO FRANCISCO DE ASSIS VIEIRA
LUIZ RUBENS CANTELLI FRANCISCO L. F. DE OLIVEIRA
MARCELINO PEREIRA CRUZ GERALDO BORGES DA CRUZ
MARIO BERNARDINO DE SOUZA GERALDO MARQUES DE SOUZA
MÁRIO SÉRGIO PIRES PINHEIRO GERALDO OLIVEIRA CAMPOS
MAURÍCIO RABELO DE MESQUITA GERALDO RODRIGUES DA CRUZ
MAURO CANEDO MACHADO HARLEY HASTENREITER
MILTON FRANCISCO DE PAULA HEIDAVID DUARTE DOS REIS

Pág. 43 – Grande Oriente do Brasil – Edição Especial - Constituição do GOB


ILDEU DE PADUA GOULART PARÁ
IVANIR HENRIQUE DE SOUZA
JAIR ALVES PEREIRA ANTONIO CARLOS LOPES VALADÃO
JOÃO PEREIRA DA SILVA NETTO ANTONIO JOAQUIM GARCIA
JOSÉ ANTÔNIO DE FREITAS IVAN ANTÔNIO RODRIGUES TEXEIRA
JOSE FRANCISCO DE OLIVEIRA JOSÉ ANTÔNIO SCAFF
JOSÉ GENEBALDO DE O. MACÊDO JOSÉ LÚCIO DE C. SOBRINHO
JOSÉ LOPES SENA OSVALDO NONATO CARDOSO
JOSE MANOEL TEIXEIRA VALERIANO MANOEL DA SILVA
JOSÉ MÁRIO DA SILVEIRA ESTRELA
JOSÉ MARTINS GOMES PARAÍBA
JOSÉ MOREIRA DE SIQUEIRA
JOSE RIBEIRO DA SILVA JOSÉ PINTO DA ROCHA
JOSÉ VÍTOR DE PÁDUA ROMUALDO CORREIA DE BRITO
LIMÍRIO JOSÉ DE REZENDE MARCO ANTONIO RUCHET PIRES PERNAMBUCO
LINDSAY ALVES
LUIZ ANTÔNIO RIBEIRO DA SILVA ADEMIR JOSÉ BORGES
LUIZ FRANKLIN DE SOUZA JÚNIOR CLEMENTE GONZAGA DA ROCHA
LUIZ GONZAGA MADALON HIRAN RESENDE PACHECO
MARCOS MARTINS DE OLIVEIRA JOÃO VIEIRA DE ALMEIDA JÚNIOR
MILDO ALVES JOSÉ FERNANDES LEITE
NUBIS WALTER MATHEUS LUIZ LEOPOLDINO T. DA SILVA MANOEL DA
ONESIMO AGUIAR PENHA ALVES
PAULO VIEIRA DA SILVEIRA
RENATO LUÍS F. DOS SANTOS COELHO PIAUÍ
RICARDO PUNTEL GARCIA
RIVAIL FRANÇA ANTONIO DOS SANTOS
ROGÉRIO DE OLIVEIRA FREITAS ANTÔNIO TENÓRIO DOS REIS
ROOSEWELT ROSA FRANCISCO SALIE A. DE ANDRADE
SEBASTIÃO FERREIRA SOBRINHO FRANCISCO WASHINGTON B. SANTOS
SEBASTIÃO MAZZINI JOÃO JANDUHY BEZERRA
SELMO JOSÉ CARLOS JOSE AIRTON VERAS SOARES
UBIRACI PEREIRA JOSE ALVES REIS DA SILVA
VICENTE SERVULO A. AMARAL JOSE RIBAMAR DE BARROS NUNES
VITORINO MODESTO DOS SANTOS WALTER MARCUS ANTONIUS C. CAVALCANTE NILSON
JOSÉ PEREIRA BARBOSA DOS SANTOS

MATO GROSSO DO SUL PARANÁ

ÁLVARO PEIXOTO DA SILVA ALTAIDES VEIGA


ANTÔNIO CARLOS DIAS BARRETO ANDRÉ LUIZ GIUDICISSI CUNHA
ANTÔNIO DONIZETH DE LIMA JOÃO FARIAS JÚNIOR
EDUARTE DIAS LEITE LAUDEMIRO MARIANO ANDRADE
GERMANO MOLINARI FILHO MÁRIO ANTÔNIO FERRARI
JOSÉ LUIZ DE AQUINO AMORIM MIGUEL ANGELO DITZEL MARTELO
NABOR BARBOSA FILHO ROGÉRIO DEPRA
NÍLSON OLIVEIRA SILVA SERGIOMAR BAENA MIGUEL
ONOFRE MANDETTA
PAULO ESTEVAO DA CRUZ E SOUZA RIO DE JANEIRO
QUIRINO SILVA ALVES
RAPHAEL PEREZ SCAPULATEMPO HÉLIO CARDOSO DERENNE
ADAILSON MORAES ALMEIDA
MATO GROSSO ADÃO JOSÉ DE OLIVEIRA
ADELINO FERREIRA FILHO
ALBERTO A. SEQUEIRA P. GOUVEIA ALOYSIO LUQUEZ DE SOUZA
ANTONIO SILVA DOS SANTOS ALTAIR LUIZ BELING
CLODOALDO PIRANI AMAURI SOUZA PAIVA
DONATO ANFILÓFIO LEITE ANTÔNIO ALVES DE CARVALHO
LUIZ CARLOS MIRANDA ANTÔNIO CARLOS SIMÕES
PAULO CESAR CORTEGOSO ROBERTO CARLOS ANTÔNIO ELIAS LIMA FREITAS
SANTOS ANTÔNIO ROCHA E SOUZA
ANTÔNIO RODRIGUES
ARAKEN FAISSOL PINTO
ARISTHON JOSÉ DOS SANTOS

Pág. 44 – Grande Oriente do Brasil – Edição Especial - Constituição do GOB


ARLINDO BOECHIE PAULO ROBERTO BRANCO DE SOUZA
ARMANDO MONTEIRO PIRES RENATO RAMOS BATALHA
AROLDO CARLOS MAIOLI RICARDO VOLPE MACIEL
ARTURINO FRANCISCO DE SOUZA RUBENS BAPTISTA DA SILVA RUY DE
ARY AZEVEDO DE MORAES CARVALHO PINHO
BÓRIS GOMES ROMER SALVADOR DURAN BATALHA
CAIO ROMERO CAVALCANTI SAMUEL MALAK
CARLOS HENRIQUE L.COUTINHO SANTO CALVANO
CARMO SIMÃO SÉRGIO CARLOS BOUSQUET PEREZ
CÉLIO FREITAS SÉRGIO LUIZ CARVALHO MANHÃES
CÍCERO TELLES VERAS SIDNEY JACCOUD
DIRMAR REIS CAIEREYT DE SOUZA UBIRATAN SENJORI DE S. FERREIRA VICENTE
EDSON RIBEIRO DA SILVA DE PAULA F. DE SOUZA
EZEQUIEL GONÇALVES FILHO WALCIR DE SOUZA RODRIGUES WILSON
FERNANDO CÉSAR ARAÚJO DECARO FORTUNATO DANTAS
FLAMARION PINTO DA MOTTA
FRANCISCO CARNEVALI JÚNIOR RIO GRANDE DO NORTE
FRANCISCO QUIXABA SOBRINHO
FRANCISCO WILSON ALVES FEITOSA JOSÉ CARLOS MOREIRA JANNUZZI
GALBA LOUREIRO LUIZ PINTO DE SOUSA DIAS
GELSON MATTOS LAERTE NEPOMUCENO VIANNA
GILBERTO DA SILVA NETO MARCELO FERNANDES MELO
HAMILTON FÉLIX DE MOURA MAURO STÊNIO SILVA DA ROCHA WILLIAM
HELCON VIEIRA RODRIGUES MARIBONDO V. FILHO
HÉLIO ANSELMO DE BRITO
HENRIQUE CARLOS DE O. LIMA RONDÔNIA
IVO CARNEIRO
JARBAS SOARES DE AZEVEDO ALOÍSIO ARARUNA DE ALMEIDA
JOÃO BATISTA DE SANTANA CARLOS NAPOLEÃO
JOÃO PUGLIESE DA SILVEIRA EDSON JORGE BRADA
JOEL THURLER ROSAS LUIS CARLOS UFFEI HASSEGAWA
JOMAR ROLLAND BRAGA FILHO
JONATAN SILVA DE LIMA RORAIMA
JORGE DA CONCEICAO
JOSÉ ANTÔNIO LIMA SÉRGIO ANTÔNIO GONÇALVES
JOSÉ ANTÔNIO RIBEIRO
JOSÉ APARECIDO PASCOAL RIO GRANDE DO SUL
JOSÉ ENIO ESPANHOLATE
JOSÉ MARIA BASÍLIO DA MOTTA ADÃO AIRTON DA ROSA SILVA
JOSÉ OSVALDO DE GODOY MELO ERNO TOMAZ LOPACINSKI
JOSÉ PEDRO MOREIRA DA SILVA ILTO AZEVEDO DEMOLY
JOSÉ RAMOS PINTO MIGUEL DE OLIVEIRA FIGUEIRÓ PAULO
KLINGER MONTEIRO JÚNIOR ANTONIO F. FREITAS
KRISHNA MIRANDA DE CAMPOS
LEOCYR DA SILVA PINHO SANTA CATARINA
LOURIVAL SOUZA
LUIZ CARLOS DE O.GARRITANO DINALDO BIZARRO DOS SANTOS
LUIZ SÉRGIO DE SOUZA SILVA JOÃO JOSÉ AMORIM
LUIZ TINOCO COZZOLINO MILTON MENDES GIUMELLI
MANOEL RODRIGUES DE CASTRO REGES MARCOS DE SOUZA
MANOEL SIMÕES DE A.FILHO ROMEO PIAZERA JÚNIOR VALTER BRASIL
MARCO ANTONIO F.FRANCO KONELL
MAURÍCIO MARTINS
MIGUEL ARCHANJO NUNES DE SÁ SERGIPE
MIGUEL MACHADO PRIMO
NESTOR PORTO DE OLIVEIRA NETO ARIVALDO FERREIRA DE ANDRADE
NEWTON FERREIRA DOS SANTOS HERACLITO COUTINHO DE OLIVEIRA
NEWTON MONTEIRO VALENTE JOÃO BATISTA R. DOS SANTOS
NILSON MACEDO JOSÉ ANTONIO CHAGAS
NILTON DO NASCIMENTO JOSÉ AUGUSTO MACHADO
ORQUINÉSIO DE OLIVEIRA
PAULO AUGUSTO CORTES LOPES SÃO PAULO
PAULO CADETE
PAULO CEZAR CAMPISTA DE ABREU ADEMIR CÂNDIDO DA SILVA

Pág. 45 – Grande Oriente do Brasil – Edição Especial - Constituição do GOB


ALBERTO CASTRO CORRENTI JOÃO TEIXEIRA VARANDAS
ALBINO VICENTE R. CANTANHEDE ALDACIR JOÃO VILLANOVA
JOSÉ RAUEN JOAQUIM DE OLIVEIRA MACHADO
ALEXANDRE ARTHUR HAMPARIAN JOAQUIM FREITAS DOS SANTOS
ALEXANDRE DENIPOTI GARBIN JOAQUIM LUIZ COELHO DE ARRUDA
ALEXANDRE PETRI JORGE HENRIQUE M. DO AMARAL
ALFREDO MARIANO JOSÉ ANTÔNIO FERREIRA
ÁLVARO SOLON COELHO JOSÉ AUGUSTO VIANA NETO
AMOS SANDRONI JOSÉ CARLOS MONTEIRO CASSARES
ANDRÉ LUIZ DE MORAES RIZZO JOSÉ CHIARELLA
ANTÔNIO AGOSTINHO P. CUNHA ANTONIO DE JOSÉ CLÁUDIO DE O. DEL VECCHIO
DEUS GAVIOLI JUNIOR JOSÉ DALTON GOMES DE MORAES
ANTONIO DO NASCIMENTO JOSÉ FELICISSIMO MARQUES
ANTÔNIO DOMINGOS SALMASI JOSÉ GIOMETTI
ANTONIO FRANCISCO DOS REIS JOSÉ LUIS PARREIRA
APOLINARIO P. DA SILVA JÚNIOR JOSÉ MENIGHINI
ARLEY ANDRADE ALMEIDA JOSÉ ROBERTO CASTRO ALABARCE
ARTUR GILDO BISCAIA JOSÉ ROBERTO MARTINS
ARTUR OSCAR TRINDADE COSTA JOSE ROBERTO MOTA
AUGUSTO APARECIDO H.AGUIAR JOSÉ ROBERTO RASI
AUGUSTO CESAR DE O. LIMA JOSÉ ROSA DE SOUZA NETO
BENTO OLIVEIRA SILVA JOSÉ TENORIO DE FREITAS
BRASIL GOMIDE RICARDO FILHO JOSÉ TOMASETTE NETO
CARLOS AZEVEDO MARCASSA JOSÉ WILSON GRILO
CARLOS DOMINGOS PUPIM LAURISTON BERTELLI FERNANDES
CARLOS ELBERTO VELLA LÁZARO CERINO DA FONSECA
CARLOS JOSÉ OLIVEIRA TREVISAN LEONARDO MARTIN
CARLOS ROBERTO PITTOLI LINEU CARLOS CUNHA MATTOS
CARLOS TEIXEIRA FILHO LINEU MALDONADO MARTINS
CÉLIO BRANDÃO LUCIANO FERREIRA LEITE
CELSO ANTÔNIO NOGUEIRA LÚCIO FERREIRA RAMOS
CELSO MANOEL FACHADA CELSO VALDIR LUIZ ANTONIO CUNHA
CODO LUIZ CARLOS FERNANDES PINTO
CLAUDIO AURICCHIO TURI LUIZ CARLOS LÓZIO
CLÁUDIO DEL FIOL LUIZ DE CASTRO MAGRIN
CLÉLIO GHILARDI LUIZ SIMÕES POLACO FILHO
CRISTÓVAM AMÉRICO DIAS MANIR HADDAD
DARCI CRISTINO DE FIGUEIREDO MARCELO VIDA DA SILVA
DARCY GIANI MEIRELLES MÁRCIO ALVES DE OLIVEIRA
DAVI GASPAR PIERI MARINHO MENDES
DENERVAL MACHADO R. DE MELO MAURIMAR BOSCO CHIASSO
DENOY JOSÉ AMORIN BARBOSA MIGUEL RODRIGUES COMITRE
DIONÍSIO LEONE LAMERA MOACIR PEREIRA
DIVINO OMAR S.GAMBARDELLA MOACYR DE SOUZA MACIEL
EDISON NALIM CARETTA NELSON BUENO DO PRADO
EGÉFERSON DOS SANTOS CRAVEIRO NELSON DE OLIVEIRA AFFONSO
ELCIO PINHEIRO BRESCIA NELSON SARTORI
ELLERY SEBASTIÃO D. DE MORAES NELSON SENTEIO JÚNIOR
FRANCISCO C. B. DE A. PRADO NEY VIEIRA DOS SANTOS
FRANCISCO DE ASSIS GUIMARÃES NILSON BERENCHTEIN JÚNIOR
FRANCISCO GALENO S. CAVALCANTI NILTON DA SILVA OLIVEIRA
GALILEU DE OLIVEIRA MACEDO NOBERTO ESTEVAM DE ARAÚJO
GENIVALDO GOMES OCTÁVIO DE OLIVEIRA
HILDEMAR JOSÉ DA SILVEIRA ODÉLIO VILARINHO PRUDÊNCIO
HUMBERTO MONTEIRO MOLINARI OSVALDO BENTO DE OLIVEIRA
HUSSEIN RASSOUL SALIM OSVALDO DA SILVA QUINTINO
ISSA JOÃO INDES JÚNIOR OSWALDO MARQUES FERNANDES
IVAIR EVANGELISTA PASCHOAL MINHELLA FILHO
IVANO SANTOS PAULO ESTEVÃO CRUVINEL
IVO APARECIDO PRANUVI PAULO ROBERTO DA SILVA PASSOS
JOÃO ALBERTIN NETO PEDRO AMÉRICO SOUZA ALVES
JOÃO CARLOS FRANCO DE SOUZA PEDRO APARECIDO DEVITO
JOÃO ORLANDO PAVAO PEDRO BARELLI FILHO
JOÃO REYNALDO RIBEIRO RAFAEL MARTINS FERREIRA

Pág. 46 – Grande Oriente do Brasil – Edição Especial - Constituição do GOB


REGYNALDO MOLLICA SINVAL BRAZ DE MORAES
REUBEN NAGIB ZAIDAN URBANO LÚCIO ESTEVES JÚNIOR
ROBERTO DE LUCA VASCO GERALDO WITZEL
ROBERTO SILVA MACHADO WAGNER ELIAS BARBOSA
ROBERVAL DIAS CUNHA JÚNIOR WALDIR SILVA
RODOLFO COSTA FILHO WALDIS DELLAMANHA
ROGÉRIO BASTOS DE MENDONÇA WALTER LUIZ MARTINS
ROMEU IGNACCHITTI WANDER A. DE A. FIGUEIREDO
ROMEU SCIAMMARELA WANDERLEY C. DO NASCIMENTO
RUBENS DE OLIVEIRA WELBION NATAL DE OLIVEIRA WILSON
RUBENS MONTON COIMBRA NOGUEIRA
RUBENS SCALET
RUBERVAL ANTÔNIO ROMERO TOCANTINS
SAUL TOBIAS OSELKA
SEBASTIÃO DE ABREU ALAN DIVINO SIQUEIRA DE SOUZA
SÉRGIO ANCESCHI ALCEU JOSÉ CATAPAN
SÉRGIO AYRES DA SILVA FILHO ANÍBAL VIEIRA ANGELIM
SÉRGIO DIAS DO COUTO JÚNIOR SÉRGIO RUAS LÚCIO HENRIQUE G. GUIMARÃES
SILAS NOGUEIRA COELHO FILHO NEY GUANABARA GOMES DE SOUZA
SINIVAL JOSÉ INÁCIO VALDIVINO DIAS DA SILVA
PROTOCOLADA EM 25 DE MAIO DE 2007 E REGISTRADA NO 2º OFÍCIO DE REGISTROS DE
PESSOAS JURÍDICAS DO DISTRITO FEDERAL, EM MICROFILME SOB Nº 56834 DE 08 DE JUNHO DE
2007, ANOTADO NO REGISTRO 515.

Pág. 47 – Grande Oriente do Brasil – Edição Especial - Constituição do GOB

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