Trabalho de Nutricao e Dietetica Alimentacao Na 3 Idade
Trabalho de Nutricao e Dietetica Alimentacao Na 3 Idade
Trabalho de Nutricao e Dietetica Alimentacao Na 3 Idade
Curso de Farmácia
Docente:_______________
Maputo, Outubro de 2020
Índice
0. Introdução.........................................................................................................................1
0.3. Metodologia...............................................................................................................1
1. Contextualização...............................................................................................................2
1.4. Dieta...........................................................................................................................3
4. Conclusão..........................................................................................................................7
5. Bibliografia.......................................................................................................................8
0. Introdução
Nas idades avançadas as pessoas tendem a ter hábitos fixos; e os hábitos ligados à
alimentação são dos mais enraizados – muito condicionados por aprendizagens de infância e
criados ao longo da vida, que variam em conformidade com a cultura, o clima e o ambiente.
Por ser, a alimentação, uma grande determinante para um envelhecimento com saúde física e
mental, iremos debruçar-nos sobre alguns aspectos de interesse.
A presente pesquisa enquadra no trabalho científico que foi proposto da cadeira de Nutrição e
Dietética com fim de avaliação cujo tema é Alimentação na Terceira Idade. Com esse trabalho
não pretende-se trazer um estudo acabado mais sim dar a conhecer sobre os pressupostos gerais
sobre a Alimentação na 3ª Idade.
0.3. Metodologia
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1. Contextualização
É do conhecimento geral que a alimentação, quer pela sua qualidade quer pela quantidade,
pode influenciar, positivamente ou negativamente, a saúde e a longevidade.
Tendo em conta que a faixa etária dos idosos tenderá a aumentar; consequentemente haverá,
cada vez mais, a necessidade de atender às solicitações de reposição e manutenção no que diz
respeito à saúde, tendo em conta que estes possuem necessidades e limitações próprias.
É nesse sentido que a alimentação se torna uma poderosa arma de prevenção e combate às
limitações, carências e doenças típicas do envelhecimento. Importa, portanto, conhecer as
necessidades nutricionais dos idosos, decorrentes do processo de envelhecimento e saber como
colmatá-las.
Existem diversas dietas relacionadas com a manutenção de um bom estado de saúde e uma
variadíssima gama de nutrientes considerados funcionais. Importa identificar nos idosos, os de
risco, de modo a poderem ser orientados no sentido de uma alimentação correcta e
consequentemente de um envelhecimento mais saudável.
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segmento idoso compreende um intervalo etário amplo, aproximadamente 30 anos, é comum
distinguir dois grupos: os idosos jovens e os mais idosos (CAMARANO, 2004).
1.4. Dieta
Nas palavras da autora, “dieta é o termo que melhor traduz o enfoque actual de Alimentação
saudável” (p.14) – ou seja, a associação da alimentação com a prevenção de doenças crónicas
degenerativas confere ao ato de comer um carácter de medicalização. Isso fica bem expresso
quando a alimentação é identificada como causadora das doenças e a sua composição química é
hipervalorizada, como nos diz Lifschitz (1997):
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O rótulo do alimento, indicando sua composição, transforma-se, assim, no
equivalente a uma bula (“indicações de uso e contra-indicações”), e o alimento,
desagregado em componentes e funções, em medicamento, e, enquanto tal, sujeito
à fórmula “serve para...”. (p. 77)
São abordagens centradas em premissas biologicistas, tecnicistas, intervencionistas que
ignoram – ou, quando muito, mencionam sem efectivamente valorizar – os aspectos sociais e
culturais tão fortemente presentes na Alimentação. Parece que se fala de Nutrição e não de
Alimentação.
Retomando as perspectivas de Ayres (2007, p.43) sobre saúde e doença, devemos aqui cuidar
também para não investir na polarização entre Alimentação e Nutrição – menos ainda com se
fora um saúde e outro doença – e, sim, buscando as trajectórias que consideram suas diferenças e
indissociabilidade na vida quotidiana. Não nos interessa enveredar pela dicotomia que hoje
parece se colocar nos debates sobre alimentação saudável tomada como o lugar do confronto
entre o ponto de vista biológico, de carácter normativo e disciplinador e as perspectivas mais
situadas no campo da cultura, das subjectividades, de carácter simbólico e social. Está no nosso
foco buscar rumos que nos orientem para os lugares em que as tentativas de êxitos técnicos da
razão instrumental que caracteriza profissionais de saúde e especialistas possam estar em
encontro dialógico com os movimentos no sentido de sucessos práticos que identificam os idosos
em suas acções quotidianas de construção de projectos de felicidade no que se refere à
Alimentação, à Nutrição e aos Alimentos.
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económicos. Além disso, a Revista 3ª Idade (2008), aborda os seguintes factores que, também,
são afectados com a idade.
I. Factores fisiológicos: sensoriais; gastrointestinais; metabólico e cardiovascular e
renal.
II. Factores psicossociais: mudanças radicais nos hábitos alimentares, assim, como
alteração nos alimentos, não são bem-vindas, a este grupo.
III. Factores físicos: quando atingida por uma diminuição da visão e incapacidades
físicas, a pessoa idosa encontra-se na armadilha da imobilidade. A compra de
alimentos é difícil.
Portanto, ao estudarmos o comportamento de consumo de produtos alimentícios, abordando
os hábitos alimentares dos idosos, esses factores são indispensáveis à sua análise.
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frequentemente que, as pessoas de idades avançadas vêem reduzidas as suas funções olfactivas;
manifestam menos gosto pelo doce e salgado; e, o comer não lhes desperta prazer nem interesse.
Durante o envelhecimento, varias mudanças fisiológicas e patológicas podem levar a
preferências ou hábitos alimentares deficientes (INZITARI, ET ALL, 2011). Problemas
articulares, de visão e audição podem também dificultar e reduzir a mobilidade e o acesso aos
alimentos.
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4. Conclusão
No que concerne à importância do papel da alimentação pode concluir-se que esta sendo
equilibrada, suficiente e adequada é factor determinante de manutenção do estado de saúde e
qualidade de vida e de um envelhecimento saudável e longevo, de forma muito particular.
O homem, através das possibilidades que a ciência lhe oferece e do que o desenvolvimento
lhe proporciona e pelo grande poder que tem de poder optar por estilos de vida mais saudáveis
dispõe de uma potente ferramenta sobre o domínio da vida e qualidade de saúde.
Em vários estudos constatou-se a influência que certos alimentos têm, quer pela sua
qualidade quer pela sua quantidade na influência da saúde, comprovada na melhoria de inúmeros
“biomarcadores de longevidade”, sendo que foram estabelecidos padrões dietéticos para a
longevidade, assim como alimentos funcionais e nutrientes bioactivos. Foram também
estabelecidas recomendações nutricionais específicas para idosos, de acordo com as suas
necessidades específicas nesta fase da vida.
Nas idades avançadas as pessoas tendem a ter hábitos fixos, criados ao longo da vida. Certos
hábitos dietéticos, abusos e necessidades particulares adquiridos podem pôr os idosos em risco
de défice nutricional, pois levam ao consumo reduzido de alimentos ricos nutricionalmente e a
um défice nutricional, especialmente de micronutrientes.
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5. Bibliografia
AYRES J. Uma concepção hermenêutica de saúde. São Paulo: Physis, 2007.
CAMARANO, A. A. (org.). Os novos idosos brasileiros: muito alem dos 60?, Rio de Janeiro,
IPEA, 2004.
COPPEDÈ F, Bosco P, et al. Nutrition and dementia. Current Gerontology and Geriatrics
Research, vol. 2012.
GARCIA RWD. Representações sociais da alimentação e saúde e suas repercussões no
Comportamento alimentar. Physis 1997; 7, 51-68.
GIL, C. António. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6ª Edição, São Paulo, Editora