Trabalho de Didáctica Geral 2 UCM
Trabalho de Didáctica Geral 2 UCM
Trabalho de Didáctica Geral 2 UCM
1o Ano
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuaçã Nota do
Subtotal
o máxima tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização (indicação clara
do problema) 1.0
Articulação e domínio do
discurso académico (expressão
escrita cuidada, coerência/coesão 2.0
Conteúdo
textual)
Normas APA 6ª
Referencias Rigor e coerência das citações/
Edição em
Bibliográfic referências bibliográficas 4.0
cotações e
as
bibliografia
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Índice
Introdução..................................................................................................................4
Objectivos..................................................................................................................5
Objectivo geral...........................................................................................................5
Objectivos específicos................................................................................................5
Metodologia...............................................................................................................5
Introdução e Motivação.............................................................................................7
Mediação e Assimilação............................................................................................8
Domínio e Consolidação..........................................................................................10
Controle e Avaliação................................................................................................11
Referências Bibliográficas.......................................................................................15
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Introdução
O processo ensino e aprendizagem é um nome para um complexo sistema de
interacções comportamentais entre professores e alunos. Mais do que “ensino” e
“aprendizagem”, como se fossem processos independentes da acção humana, há os
processos comportamentais que recebem o nome de “ensinar” e de “aprender”.
Processos constituídos por comportamentos complexos e difíceis de perceber.
Principalmente por serem constituídos por múltiplos componentes em interacção
(TAVARES, 2011).
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De acordo com LIBÂNEO (1985), a planificação de aulas, tendo em conta as etapas da
aula/funções didácticas, permite ao professor estruturar a aula de forma a garantir que os
alunos saibam o que vão aprender, fiquem conscientes sobre o que já sabem em relação
ao tema, tenham a oportunidade de explorar novos conceitos, construindo
novos conhecimentos e avaliarem as suas aprendizagens.
Objectivos
Objectivo geral
Explicar as funções didácticas no PEA.
Objectivos específicos
Conceitualizar o processo de ensino e aprendizagem;
Mencionar as 4 fases da função didáctica duma aula;
Descrever cada fase da função didáctica duma aula;
Simular de forma descritiva as 4 fases da função didáctica duma aula, com um tema
da disciplina de história, relacionando todas as actividades do professor e alunos, em
cada fase da função didáctica.
Metodologia
Para a materialização do presente trabalho teve se como método a pesquisa
bibliográfica, este método consistiu na consulta de material já publicado, constituído
principalmente de: livros, revistas, artigos científicos, monografias, dissertações, teses
que abordam sobre as funções didácticas no PEA. Este método foi a base fundamental,
no que diz respeito aos conceitos chaves, que serão úteis na compilação do trabalho e
todo material utilizado encontra-se citado nas referências bibliográficas.
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Conceitualizar o processo de ensino e aprendizagem
O processo ensino e aprendizagem é um nome para um complexo sistema de
interacções comportamentais entre professores e alunos (MECHISSO, 2011).
Carácter social
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Carácter educativo
O PEA desenvolve a personalidade
O PEA é um processo dinâmico de desenvolvimento, isto é, dialéctico.
O PEA tem carácter sistemático e planificado
O PEA é regido por leis que se exprimem em regularidades
Para (PILETTI, 1990), as Funções Didácticas são estudadas separadamente, mas são
aplicadas de forma inter-relacionada durante uma aula. Cada etapa ou passo da aula
corresponde a uma função didáctica, que é dominante, o que significa que pode haver o
envolvimento das restantes, com o fim de, no conjunto, elas assegurarem a eficácia da
assimilação da matéria. Em cada função didáctica é proposto o tempo da sua duração, o
método
Introdução e Motivação;
Mediação e Assimilação;
Domínio e Consolidação; e
Controle e Avaliação.
Introdução e Motivação
Esta etapa, LIBÂNEO (1990), a designa de Preparação e Introdução da Matéria, que
compreende as actividades que interligam-se à preparação prévia do professor e dos
alunos, introdução da matéria e a colocação didáctica dos objectivos
Esta etapa irá preparar os alunos, de forma a criar condições de estudo, isto é, mobilizar
a atenção para criar uma atitude favorável ao estudo, organizar o ambiente, suscitar o
interesse e ligação da matéria nova em relação à anterior. Esse processo denomina-se
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Motivação inicial, que inclui perguntas para averiguar se os conhecimentos anteriores
estão efectivamente disponíveis e prontos para o conhecimento novo. Portanto, a
introdução do assunto, é a concatenação da matéria velha com a matéria nova
(PILETTI, 1990).
No mesmo contexto, que diz respeito a esta etapa, MECHISSO (2011), sublinha que na
Introdução e Motivação, o professor poderá realizar actividades como:
No entanto, importa referir que a Introdução e Motivação é a etapa que faz iniciar a
aula. De ressaltar que esta etapa pode estar associada a outras etapas da aula, ou seja,
incorpora elementos doutras etapas (MECHISSO, 2011).
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Mediação e Assimilação
Na visão de PILETTI (2004), a segunda etapa diz respeito a Mediação e Assimilação –
realiza-se a percepção dos objectos e fenómenos ligados ao tema, a formação de
conceitos, o desenvolvimento de capacidades cognitivas de observação, imaginação e
raciocínio dos alunos. Esta etapa, sucede a primeira, ademais, não pode-se negar a sua
interligação com a primeira, pelo que antes da conclusão da primeira, a segunda não
possa ocorrer. Nesta etapa, o professor medeia um novo conteúdo, e na sequência disso,
os alunos assimilam novos conceitos, teorias e princípios, que contribuem para o
desenvolvimento de novos saberes (ser, estar e fazer).
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raciocínio. Portanto, centra-se como actividade do professor a transmissão de novos
conteúdos ao aluno, e ao aluno centra-se a assimilação do conteúdo da matéria, ora, que
lhe é transmitido pelo professor (PILETTI, 1990).
NIVAGARA (Sd), postula que para a realização desta etapa, o professor deve ter em
conta considerações como:
Quais são os conteúdos através dos quais os objectivos devem ser atingidos?
Que meios de ensino serão mais adequados aos alunos, aos objectivos definidos,
ao conteúdo, aos métodos escolhidos e às características do professor, de
maneira a atingir uma assimilação activa por parte dos alunos?
Domínio e Consolidação
Para NIVAGARA (Sd), esta etapa consiste em aprimorar e fixar conhecimentos na
mente dos alunos, para que esses conhecimentos estejam disponíveis para orientá-los
nas condições concretas de estudo e de vida. Refere ainda, que “os conteúdos só são
realmente dominados, assimilados, apropriados, quando se atingiu a capacidade de
operar com eles nas varias tarefas de aplicação teórica e pratica”, entendendo-se desta
feita que, esta etapa resulta dos conhecimentos que o aluno/estudante apreende, porém,
para o domínio, o aluno precisa aplicar seus conhecimentos em vertentes teórica e
prática.
Concernentemente à consolidação, LIBÂNEO (1990) refere que pode ser:
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Reprodutiva – tem um carácter de exercitação, ou seja, após a compreensão da
matéria, os alunos reproduzem conhecimentos, aplicando-os a uma situação
conhecida;
Generalizadora – que inclui a aplicação de conhecimentos para situações
novas, posteriormente a sua sistematização. Ora, implica a integração de
conhecimentos de forma que os alunos estabeleçam relações entre conceitos,
analisem os factos e fenómenos sob várias perspectivas, façam também a ligação
de conhecimentos com novas situações e factos da prática social.
Criativa – refere-se a tarefas que levam ao aprimoramento do pensamento
independente e criativo, na forma de trabalho independente dos alunos sobre a
base das consolidações anteriores.
NIVAGARA (Sd), sustenta que o Domínio e Consolidação têm componentes que de
alguma forma servem como métodos:
Sistematizar e Integrar;
Resumir ou repetir;
Questionar.
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conhecimentos, experiências e habilidades. Na mesma perspectiva, sistematizar
é continuar o processo cognitivo pela integração dos conhecimentos em sistemas
científicos (NIVAGARA (Sd).
Exercitação – refere-se didacticamente a repetição de acções com o objectivo
de desenvolver capacidades e habilidades. Ora, todas as capacidades e
habilidades necessitam de exercitação para a sua formação, aperfeiçoamento e
fixação (MECHISSO 2011).
Aplicação – é o coração do PEA e a etapa superior do aumento e
desenvolvimento de capacidades através da resolução de problemas e tarefas em
situações análogas e novas (TAVARES, 2011).
Controle e Avaliação
A verificação e controle do rendimento escolar para efeito de avaliação percorrem todas
etapas do ensino, abrangendo assim a consideração de vários tipos de actividades do
professor e dos alunos no processo de ensino. Portanto, a avaliação do ensino e da
aprendizagem deve ser vista como um processo sistemático e contínuo, no decurso do
qual obter-se-ão informações e manifestações sobre o desenvolvimento das actividades
docente e discentes, atribuindo-lhes juízos de valor (PILETTI, 1990).
Na visão de PILETTI (2004), a avaliação não deve ser vista como um fim, mas sim
como um meio que permite verificar o nível de alcance dos objectivos propostos,
identificando também os alunos que necessitam de uma atenção individual e
reformulando o trabalho com a adopção de procedimentos que possibilitem sanar as
deficiências identificadas. Ela ocorre de diferentes formas como refere LIBÂNEO:
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devido controle e verificação dos resultados que constituem seus objectivos. Na
perspectiva em que nos detemos, NIVAGARA (Sd), sustenta que a avaliação no sentido
geral, pressupõe classificar os alunos, determinar em que medida cada um dos
objectivos foi atingido e a qualidade dos meios e métodos do ensino e dos próprios
professores e seleccionar os alunos. Não obstante, a avaliação é uma tarefa necessária e
permanente do trabalho docente que deve acompanhar passo a passo o PEA.
MECHISSO (2011) refere que, a avaliação pode ser considerada, Espelho e Lâmpada
do PEA. Isto é, no espelho buscamos a nossa real imagem e da lâmpada permite
compreender a nossa volta, os nossos problemas. Devendo assim, iluminar e indicar o
caminho que estamos a percorrer, e dando também a perspectiva para onde vamos e o
que prevemos encontrar.
Acompanhamento e
Método/
Funções didácticas Tempo Conteúdo/Passo avaliação da
Organização/Material
aprendizagem
Exploração do tema
Resolução de
problemas
Recolha de resultados
Apresentação do
trabalho (em grupos, Trabalho
por pares, individual)
Domínio e Colectivo
Consolidação Discussão Em pequenos
5 – 10 min.
(Síntese, integração, grupos
Resolução de
aprofundamento) Por pares
exercícios
Individual
Avaliação dos
resultados de
aprendizagem
Referências Bibliográficas
LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da Escola Publica - A Pedagogia critico
-social dos Conteúdos. São Paulo. 13. Ed. Editora Loyola, 1985.
TAVARES, Rosilene Horta. Didáctica Geral. Belo Horizonte. Editora UFMG, 2011.
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