Cálculo Diferencial e Integral

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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema do exame:aplicações da Derivada

Daniel Isaías Amone Izequete. 708193164

Licenciatura em ensino de Matemática

Cálculo Diferencial e Integral

2º ano

Exame Normal

Chimoio, Novembro, 2020


Índice
1.0. Introdução ........................................................................................................................ 1

2.0. Objectivos ........................................................................................................................ 2

2.1. Gerais ............................................................................................................................... 2

2.2. Específicos ....................................................................................................................... 2

3.0. Metodologias ................................................................................................................... 2

4.0. Derivada e suas aplicações .............................................................................................. 3

5.0. Conclusão ...................................................................................................................... 10

6.0. Referências .................................................................................................................... 11


1.0. Introdução
A derivada de uma função de uma variável é definida como um processo de limite. Considera-
se a inclinação da secante, quando os dois pontos de intersecção com o gráfico de f convergem
para um mesmo ponto. No limite, a inclinação da secante é igual à da tangente. De uma maneira
geral, a derivada é a inclinação da reta tangente que passa por uma determinada curva.

O conceito de derivadas surgiu com Pierre Fermat no século XVII. Com seus estudos sobre
funções, ele chegou a um empasse sobre a definição do que era uma reta tangente. Ele percebeu
que algumas das funções estudadas não batiam com a definição de reta tangente da época. Isso
ficou conhecido como “problema da tangente”.

De uma maneira mais formal, podemos definir a derivada da seguinte maneira: A derivada de
𝑓(𝑎+ℎ)−𝑓(𝑎)
uma função f em um número a, denotada por f '(a), é 𝑓 ′ (𝑎) = lim .
ℎ→0 ℎ

As aplicações da derivada são variadas, onde ela está sempre relacionada a uma taxa de
variação. Entendemos a derivada como o coeficiente angular da reta tangente, porém ela pode
ser usada para indicar a taxa que o gráfico apresenta em uma curva que deve subir ou descer.
Entre as numerosas aplicações da derivada podemos citar problemas relacionados à: tempo,
temperatura, volume, custo, pressão, consumo de gasolina, ou seja, qualquer quantidade que
possa ser representada por uma função. Esses problemas podem ser reduzidos a determinar
maior ou menor valor de uma função em algum intervalo onde esse valor ocorre. Por exemplo,
se o tempo for a questão principal de um problema, pode-se estar interessado em descobrir a
maneira mais rápida de desempenhar uma tarefa (menor valor da função), ou caso o custo seja
a preocupação principal, pode-se também querer saber o menor custo para desempenhar certa
tarefa (maior valor da função). Outra aplicação muito utilizada da derivada é com relação a
taxas de variação ou taxas relacionadas onde é possível relacionar variáveis como, por exemplo,
é possível relacionar a variação de uma variável em relação ao tempo e essa variável pode está
relacionada a um volume a uma distancia a uma velocidade entre outros, possibilitando assim
a relação entre estas variáveis.

O presente trabalho, insere-se na cadeira de Cálculo Diferencial e Integral e visa abordar sobre
as aplicações da derivada.

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2.0. Objectivos
2.1. Gerais

 Conhecer a derivada de uma função.

2.2. Específicos

 Definir a derivada;
 Explicar as aplicações da derivada;
 Mencionar as regras de derivação;

3.0. Metodologias

Para a elaboração do presente trabalho, recorreu-se a pesquisa bibliográfica que, segundo (Gil,
1999), tem como objectivo aprofundar o conhecimento sobre o tema proposto, e contribuir para
o estudo, através da pesquisa em livros, artigos científicos e legislações referentes ao tema. A
pesquisa bibliográfica permite ao investigador a cobertura de uma gama de fenômenos mais
amplos do que se pesquisasse directamente.

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4.0. Derivada e suas aplicações

O conceito de derivada está intimamente relacionado à taxa de variação instantânea de uma


função, o qual está presente no quotidiano das pessoas, através, por exemplo, da determinação
da taxa de crescimento de uma certa população, da taxa de crescimento econômico do país, da
taxa de redução da mortalidade infantil, da taxa de variação de temperaturas, da velocidade de
corpos ou objectos em movimento, enfim, poderíamos ilustrar inúmeros exemplos que
apresentam uma função variando e que a medida desta variação se faz necessária em um
determinado momento. Para entendermos como isso se dá, inicialmente vejamos a definição
matemática da derivada de uma função em um ponto:

Definição: Se uma função f é definida em um intervalo aberto contendo x0, então a derivada de
f em x0, denotada por f ’(x0), é dada por:

𝑓(𝑥0+∆𝑥)−𝑓(𝑥0)
𝑓 ′ (𝑥0) = lim , se este limite existir, ∆𝑥 representa uma pequena variação em
∆𝑥→0 ∆𝑥

𝑥, próximo de 𝑥0, ou seja, tomando 𝑥 = 𝑥0 + ∆𝑥 (∆𝑥 = 𝑥 − 𝑥0), a derivada de f em 𝑥0 pode


𝑓(𝑥)−𝑓(𝑥0)
também se expressar por 𝑓 ′ (𝑥0) = lim .
𝑥→𝑥0 ∆𝑥

ⅆ𝑓 ⅆ𝑓
Notações: 𝑓 ′ (𝑥0 ), | , (𝑥0 ).
ⅆ𝑥 𝑥=𝑥0 ⅆ𝑥

Interpretação física: a derivada de uma função f em um ponto 𝑥0 fornece taxa de variação


instantânea de f em 𝑥0 . Vejamos como isso ocorre:

Suponha que y seja uma função de x, ou seja, y = f(x). Se x variar de um valor 𝑥0 até um valor
x1, representaremos esta variação de x, que também é chamada de incremento de x, por∆𝑥 =
𝑥1 − 𝑥0, e a variação de y é dada por ∆𝑦 = 𝑓(𝑥1) − 𝑓(𝑥0), o que é ilustrado na figura a seguir:

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Δ𝑦 𝑓(𝑥1)−𝑓(𝑥0)
O quociente das diferenças, dada por = , é dito taxa de variação média de y em
Δ𝑥 𝑥1 −𝑥0

relação a x, no intervalo [𝑥0 , 𝑥1 ]. O limite destas taxas médias de variação, quando ∆𝑥 → 0, é


chamado de taxa de variação instantânea de y em relação a x, em x = x0. Assim, temos:

𝑓(𝑥1)−𝑓(𝑥0) 𝑓(𝑥0+∆𝑥)−𝑓(𝑥0)
𝑇𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑖𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡â𝑛𝑒𝑎 = lim = lim .
𝑥1→𝑥0 𝑥1−𝑥0 ∆𝑥→0 ∆𝑥

𝑓(𝑥1)−𝑓(𝑥0)
Porém, lim = 𝑓′(𝑥0)
∆𝑥→0 ∆𝑥

Portanto, a taxa de variação instantânea de uma função em um ponto é dada pela sua derivada
neste ponto.

Exemplo: No decorrer de uma experiência, derrama-se um líquido sobre uma superfície plana
de vidro. Se o líquido vertido recobre uma região circular e o raio desta região aumenta
uniformemente, qual será a taxa de crescimento da área ocupada pelo líquido, em relação à
variação do raio, quando o raio for igual a 5 cm ?

Solução: A taxa de crescimento da área é a sua taxa de variação. Como a área varia com o raio,
seja A(r) = πr2 a área de um círculo de raio r. A sua taxa de crescimento será portanto, dada por
A’(r). Considerando um raio r qualquer, teremos:

𝐴(𝑟 + ∆𝑟) − 𝐴(𝑟∆) 𝜋(𝑟 + ∆𝑟)2 − 𝜋𝑟 2 𝜋[𝑟 2 + 2𝑟∆𝑟 + (∆𝑟)2 − 𝑟 2 ]


𝐴′ (𝑟) = lim = lim = lim
∆→0 ∆𝑟 ∆→0 ∆𝑟 ∆→0 ∆𝑟
𝜋[2𝑟∆𝑟 + (∆𝑟)2 ]
= lim = lim𝜋[2𝑟 + ∆𝑟] = 2𝜋𝑟
∆→0 ∆𝑟 ∆→0

Quando r = 5, então A’(5) = 10π, ou seja, a área aumenta 10π cm2 para cada cm de aumento no
raio, quando o raio mede 5 cm. Em outras palavras, a taxa de crescimento da área é de 10π
cm2/r.

Interpretação Geométrica: a derivada de uma função f em um ponto a fornece o coeficiente


angular (inclinação) da reta tangente ao gráfico de f no ponto (a, f(a)). Vejamos:

Dada uma curva plana que representa o gráfico de f, se conhecermos um ponto P(a, f(a)), então
a equação da reta tangente r à curva em P é dada por y - f(a) = m (x - a), onde m é o coeficiente
angular da reta. Portanto, basta que conheçamos o coeficiente angular m da reta e um de seus
pontos, para conhecermos a sua equação. Mas como obter m para que r seja tangente à curva
em P?

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Consideremos um outro ponto arbitrário sobre a curva, Q, cujas coordenadas são (a + ∆x, f(a+
∆x)). A reta que passa por P e Q que é chamada reta secante à curva.

Analisemos agora a variação do coeficiente angular da reta secante fazendo Q se aproximar de


P, ou seja, tomando ∆x cada vez menor.

Tudo indica que quando P está próximo de Q, o coeficiente angular msec da reta secante deve
estar próximo do coeficiente angular m da reta r, ou seja, o coeficiente angular msec tem um
limite m quando Q tende para P, que é o coeficiente angular da reta tangente r.

Indicando-se a abscissa do ponto Q por x = a + ∆x (∆x = x - a) e sabendo-se que a abscissa de


P é expressa por a, então, se Q → P temos que ∆x → 0, o que é equivalente a x→ a. Assim:

𝑓(𝑎+∆𝑥)−𝑓(𝑎) 𝑓(𝑥)−𝑓(𝑎)
𝑚 = lim 𝑚𝑃𝑄 = lim = lim , (se este limite existe), é o coeficiente
𝑥→𝑎 ∆𝑥→0 ∆𝑥 𝑥→𝑎 𝑥−𝑎
𝑓(𝑎+∆𝑥)−𝑓(𝑎) 𝑓(𝑥)−𝑓(𝑎)
angular da recta tangente r. Porém, lim = lim = 𝑓′(𝑎).
∆𝑥→0 ∆𝑥 𝑥→𝑎 𝑥−𝑎

Logo, m = f’(a), ou seja, a derivada de uma função em um ponto, de fato, fornece o coeficiente
angular da reta tangente ao gráfico desta função, neste ponto.

Exemplo: Se f(x) = x2, determine a equação da reta tangente ao gráfico de f , no ponto P(2, 4).

𝑓(2+∆𝑥)−𝑓(2) (2+∆𝑥)2 −22 4+4∆𝑥+∆𝑥 2 −4 4∆𝑥+∆𝑥 2


Solução: 𝑚𝑠𝑒𝑐 = = = = = 4 + ∆𝑥 (se ∆𝑥 ≠ 0).
∆𝑥 ∆𝑥 ∆𝑥 ∆𝑥

Portanto, coeficiente angular m da reta tangente, quando x0 = 2, é dado por:

𝑚 = lim (4 + ∆𝑥) = 4.
∆𝑥→0

Logo, a equação reduzida para a reta tangente no ponto P(2,4) é dada por:

y – 4 = 4(x –2) ou y = 4x – 4, a qual é ilustrada na figura a seguir:


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Observação: O conceito que se conhece na geometria plana de reta tangente a uma
circunferência, o qual estabelece que a reta tangente toca a circunferência em um único ponto,
não pode ser estendido ao conceito de reta tangente a uma curva definida pela função y = f(x).
A figura a seguir ilustra essa afirmação.

Exemplo: Dada a função f(x) = x :

a) Determine a equação da recta tangente ao gráfico de f , no ponto P(4,2).

b) Determine a reta normal ao gráfico de f, no ponto P (4,2).

Observação: A recta normal é a recta perpendicular à recta tangente neste ponto e, portanto,
seu coeficiente angular satisfaz: mn = – 1/ mt.

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Solução:

a) A equação da reta tangente ao gráfico de f no ponto P é dada por: y – 2 = f ´(4) (x – 4).


Portanto, basta determinar f ´(4):

√4 + ∆𝑥 − √4 (√4 + ∆𝑥 − √4) (√4 + ∆𝑥 + √4)


𝑓 ′ (4) = lim = lim
∆𝑥→0 ∆𝑥 ∆𝑥→0 ∆𝑥 (√4 + ∆𝑥 + √4)
4 + ∆𝑥 − 4 1 1
= lim = lim =
∆𝑥→0 ∆𝑥(√4 + ∆𝑥 + √4) ∆𝑥→0 √4 + ∆𝑥 + √4 4

(Se ∆𝑥 ≠ 0)

1
Logo, a equação da recta tangente ao gráfico de f no ponto P é dada por 𝑦 − 2 = 4 (𝑥 − 4) ou
𝑥
𝑦 = 4 + 1 cujo gráfico é apresentado abaixo:

b) A recta normal, por sua vez, é dada por y – 2 = – 4 (x – 4) ou y = – 4x +18.

Observação: Uma conseqüência imediata da interpretação geométrica da derivada é que uma


função só é derivável (ou diferenciável) em um ponto de seu domínio se existir uma reta
tangente ao seu gráfico por este ponto, ou seja, o gráfico da função neste ponto não apresenta
comportamento pontiagudo. Estendendo este raciocínio a todos os pontos do domínio da
função, notamos que o gráfico de uma função diferenciável é uma curva suave, sem nenhum
pico “pontudo”. Assim, a função apresentada na da figura abaixo, por exemplo, não é
diferenciável em x0, ou seja, neste ponto não existe a sua derivada, pois por (x0, f(x0) não passa
uma única recta tangente.

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Como podemos notar, o cálculo da derivada através da sua definição nem sempre é simples,
pois envolve o cálculo de um limite. Para minimizar este problema, utilizamos algumas
propriedades das derivadas, que chamaremos de regras de derivação, as quais não serão
demonstradas neste texto, porém suas demonstrações decorrem da definição de derivada e
podem ser encontradas na maioria dos livros de Cálculo.

Regras de Derivação:

1. Se f é a função constante definida por f(x) = c, c ∈ ℜ, então f’(x) = 0.

2. Se f(x) = x, então f’(x) = 1.

3. Se f(x) = xn, onde n ∈ ℛ*, então f ’(x) = n xn-1.

4. Se f é diferenciável em x e g(x) = c f(x), então g’(x) = c f ’(x).

5. Se f e g são diferenciáveis em x, então (f ± g)’(x) = f ’(x) ± g’(x).

6. Se f e g são diferenciáveis em x, então (f g)’(x) = f ’(x) g(x) + g’(x) f(x).



𝑓 𝑔(𝑥)𝑓 ′ (𝑥)−𝑓(𝑥)𝑔′(𝑥)
7. Se f e g são diferenciáveis em x e g(x)≠ 0, então ( ⁄𝑔) (𝑥) = [𝑔(𝑥)]2

8. 𝑓(𝑥) = 𝑠𝑒𝑛 𝑥 ⇒ 𝑓 ′ (𝑥) = cos 𝑥

9. 𝑓(𝑥) = cos 𝑥 ⇒ 𝑓 ′ (𝑥) = 𝑠𝑒𝑛 𝑥

10. 𝑓(𝑥) = 𝑎 𝑥 ⇒ 𝑓´(𝑥)𝑎 𝑥 ln 𝑎; 𝑓(𝑥) = 𝑒 𝑥 ⇒ 𝑓 ′ (𝑥) = 𝑒 𝑥

1 1
11. 𝑓(𝑥) = log 𝑎 𝑥 ⇒ 𝑓 ′ (𝑥) = 𝑥 ln 𝑎 ; 𝑓(𝑥) = ln 𝑥 ⇒ 𝑓 ′ (𝑥) = 𝑥

ⅆ𝑓 1
12. 𝑓(𝑥) = 𝑎𝑟𝑐 𝑠𝑒𝑛(𝑥) ⇒ ⅆ𝑥 = √1−𝑥 2

ⅆ𝑓 −1
13. 𝑓(𝑥) = 𝑎𝑟𝑐 𝑐𝑜𝑠(𝑥) ⇒ ⅆ𝑥 = √1−𝑥 2

ⅆ𝑓 1
14. 𝑓(𝑥) = 𝑎𝑟𝑐 𝑡𝑔 (𝑥) ⇒ =
ⅆ𝑥 1+𝑥 2

ⅆ𝑓 −1
15. 𝑓(𝑥) = 𝑎𝑟𝑐 𝑡𝑔 (𝑥) ⇒ ⅆ𝑥 = 1+𝑥 2

ⅆ𝑓 1
16. 𝑓(𝑥) = 𝑎𝑟𝑐 sec(𝑥) ⇒ ⅆ𝑥 = |𝑥|√𝑥 2 , |𝑥| > 1
−1

ⅆ𝑓 −1
17. 𝑓(𝑥) = 𝑎𝑟𝑐 𝑐𝑜𝑠𝑒𝑐 (𝑥) ⇒ ⅆ𝑥 = |𝑥|√𝑥 2 , |𝑥| > 1
−1

8
18. Derivada da função composta (Regra da Cadeia): Sejam duas funções diferenciáveis f e u,
ⅆ𝑦
onde f = f(u) e u = u(x), e tal que y = f (u(x)). Então, = 𝑓 ′ (𝑢) 𝑢′(𝑥).
ⅆ𝑥

Exemplos:

a) f(x) = sen(2x).

Seja u = 2x. Então f(u) = sen (u) e f ’(x) = f ’(u) u’(x) = cos(u) 2, ou seja, f ’(x) = 2 cos(2x).

b) 𝑓(𝑥) = cos(𝑥 2 + 2𝑥 − 1) − 3𝑠𝑒𝑛(𝑥). Seja 𝑢 = 𝑥 2 + 2𝑥 − 1 𝑒 𝑔(𝑢) = cos(𝑢). Então


𝑔′ (𝑥) = 𝑐𝑜𝑠 ′ (𝑢)𝑢′ (𝑥) = −𝑠𝑒𝑛(𝑢)(2𝑥 + 2). Assim, 𝑔′ (𝑥) = −(2𝑥 + 2)𝑠𝑒𝑛(𝑥 2 + 2𝑥 − 1) e,
portanto, 𝑓 ′ (𝑥) = −(2𝑥 + 2)𝑠𝑒𝑛(𝑥 2 + 2𝑥 − 1) − 3cos(𝑥).

c) 𝑓(𝑥) = (2𝑥 − 1)3

Seja 𝑢 = 2𝑥 − 1. Então 𝑓(𝑢) = 𝑢3 𝑒 𝑓 ′ (𝑥) = 𝑓 ′ (𝑢)𝑢′ (𝑥) = 3𝑢2 2. Portanto, 𝑓(𝑥) = 6(2𝑥 −
1)2 .

d) 𝑓(𝑥) = (2𝑥 + 5)(3𝑥 − 1)

𝑓 ′ (𝑥) = 2(3𝑥 − 1) + (2𝑥 + 5)3 𝑜𝑢 𝑓 ′ (𝑥) = 12𝑥 + 13.

e) 𝑓(𝑥) = 𝑠𝑒𝑛2 𝑥 = (𝑠𝑒𝑛 𝑥)2

Seja u(x) = sen x. Então 𝑓(𝑢) = 𝑢2 𝑒 𝑓 ′ (𝑥) = 𝑓 ′ (𝑢)𝑢′ (𝑥), 𝑜𝑢 𝑠𝑒𝑗𝑎, 𝑓 ′ (𝑥) = 2𝑢 𝑐𝑜𝑠 𝑥.

Portanto, 𝑓 ′ (𝑥) = 2𝑠𝑒𝑛 𝑥 cos 𝑥.

Obs.: Neste caso também poderíamos ter usado a regra do produto, fazendo:
𝑓(𝑥) = 𝑠𝑒𝑛2 𝑥 = 𝑠𝑒𝑛 𝑥 𝑠𝑒𝑛𝑥 ⇒ 𝑓 ′ (𝑥) = cos 𝑥 𝑠𝑒𝑛 𝑥 + 𝑠𝑒𝑛 𝑥 cos 𝑥 = 2 𝑠𝑒𝑛 𝑥 cos 𝑥.
𝑠𝑒𝑛 𝑥
f) 𝑓(𝑥) = 𝑡𝑔 𝑥 = cos 𝑥

cos 𝑥 cos 𝑥−𝑠𝑒𝑛 𝑥(−𝑠𝑒𝑛 𝑥) cos2 𝑥+𝑠𝑒𝑛2 𝑥 1


𝑓 ′ (𝑥) = = = cos2 𝑥 = sec 2 𝑥.
(cos 𝑥)2 cos2 𝑥

g) 𝑓(𝑥) = log 3 (𝑥 2 − 5)
1
Seja u(x) = x2 – 5. Então 𝑓(𝑢) = log 3 𝑢 𝑒 𝑓 ′ (𝑥) = 𝑓 ′ (𝑢)𝑢′ (𝑥), 𝑜𝑢 𝑠𝑒𝑗𝑎, 𝑓 ′ (𝑥) = 𝑢 ln 3 2𝑥.
1 2𝑥
Assim, 𝑓 ′ (𝑥) = (𝑥 2 −5) ln 3 (2𝑥) = (𝑥 2 −5) ln 3.

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5.0. Conclusão
Após uma indagação feita em torno do tema em causa, concluiu-se que a derivada é utilizada
para o estudo de taxas nas quais variem as grandezas físicas. De modo geral, ela nos permite
aplicar os seus conhecimentos a qualquer quantidade ou grandeza, desde que ela seja
representada por uma função.

A derivada de uma função é o conceito central do cálculo diferencial, a derivada pode ser usada
para determinar a taxa de variação de alguma coisa devido a mudanças sofridas em uma outra
ou se uma função entre os dois objectos existe e toma valores contínuos em um dado intervalo.
Por exemplo, a taxa de variação da posição de um objeto com relação ao tempo, isto é, sua
velocidade, é uma derivada. Consideremos uma função f(x) . A função f é derivável em a, se:
f(a) = lim f(x) – lim f(a)

As aplicações da derivada são variadas, onde ela está sempre relacionada a uma taxa de
variação. Entendemos a derivada como o coeficiente angular da reta tangente, porém ela pode
ser usada para indicar a taxa que o gráfico apresenta em uma curva que deve subir ou descer.
Entre as numerosas aplicações da derivada podemos citar problemas relacionados à: tempo,
temperatura, volume, custo, pressão, consumo de gasolina, ou seja, qualquer quantidade que
possa ser representada por uma função. Esses problemas podem ser reduzidos a determinar
maior ou menor valor de uma função em algum intervalo onde esse valor ocorre.

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6.0. Referências
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5.ed. São Paulo: Atlas, 1999.

MUALACUA, Isidro Ramos. Cálculo Diferencial e Integral em IR: Manual de Licenciatura


em Ensino de Matemática. UCM-CED, Beira, Moçambique.

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