Guia Definitivo Banca FGV

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Guia -Definitivo FGV

SUMÁRIO

SUMÁRIO __________________________________________________________________________ 1

APRESENTAÇÃO __________________________________________________________________ 2

1 – TUDO SOBRE A BANCA FGV _________________________________________________ 4

2 – ALGUNS DETALHES ESPECÍFICOS _________________________________________ 11

3 – ALGUNS EXEMPLOS DE EXERCÍCIOS ______________________________________ 12

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APRESENTAÇÃO

Sejam bem-vindos ao curso!

Vamos, nas próximas páginas, conversar


sobre a banca FGV – Fundação Getúlio Vargas.

Eu, Fabio Tadeu Rocchi, Advogado e


Professor de Direito, professor da Nova
Concursos, e de Universidades em curso de
graduação em Direito, tenho a percepção da
banca, haja visto que, o Exame da OAB, é o carro-
chefe da banca FGV, além de alguns concursos nacionais e estaduais.

Sou Advogado, com registro ativo na OAB/SP sob nº279.044, e


Bacharel em Direito pela Universidade Paulista – UNIP.

Especialista em Direito Processual pela Faculdade Damásio de Jesus.

Mestre em Direito Empresarial, com ênfase em resolução extrajudicial


de conflitos pela Escola Paulista de Direito – EPD.

Atualmente leciono Direito Constitucional, Direito Administrativo,


Legislação Penal Especial, Legislação Extravagante, Ética e Conhecimentos
Bancários, além de autor de apostilas e livros pela Nova Concursos.

Tentarei, nas próximas páginas, de modo objetivo, explicar como


funciona a banca FGV e, assim, tranquilizar seus estudos, visto que esta
banca tem um conceito de ser muito difícil, embora, na prática seja muito
tranquila e “repetitiva” em diversos aspectos.

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TUDO SOBRE A BANCA FGV

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) foi criada em 1944 com o objetivo de


contribuir para a promoção do desenvolvimento econômico e social do
Brasil.

Ela atua nas mais diversas áreas e possui a FGV Projetos, sendo uma
unidade responsável por auxiliar também as organizações públicas com,
entre outros assuntos, os concursos públicos.

A Fundação Getúlio Vargas é uma instituição já consolidada no ramo


dos concursos públicos, sendo uma banca examinadora bem presente na
vida dos concurseiros.

Trabalhando na organização de provas das mais diversas áreas, possui


maior atuação naquelas de âmbito federal e estadual.

É ela a responsável pela elaboração do Exame da Ordem da OAB, e


possui também destaque nos certames para os tribunais.

Devido a sua grande importância e presença nesse cenário, torna-se


crucial conhecer as características das provas elaboradas pela instituição.

Embora tenha fama de ser rigorosa, a FGV possui como característica


cobrar exatamente apenas aquilo que está no edital.

Nesse ponto, aliás, destaca-se que a banca procura exaurir, dentro dos
certames, o maior número possível de temas contemplados no documento.

Portanto, o candidato deve se organizar para que, na data da prova,


domine todo o conteúdo programático.

O nível das provas costuma variar, sempre dentro do que se espera nas
exigências do órgão que irá selecionar os candidatos. Contudo, uma das
grandes dificuldades daqueles que fazem a prova da Fundação Getúlio
Vargas é no que se refere a forma com que o conteúdo é cobrado.

Agora, temos a situação de que, há a cobrança da letra de lei, cuja


principal característica é exigir do candidato um raciocínio mais crítico, a fim
de que ele consiga resolver situações práticas, na maioria das vezes
relacionadas ao cargo que o candidato irá disputar.

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Portanto, as questões costumam trazer histórias em que são abordados


casos concretos, sendo, estritamente necessária uma leitura atenta.

E, uma grande característica desta banca é a interdisciplinaridade entre


as questões.

Temos que as provas objetivas, via de regra, possuem cinco alternativas


de resposta (das letras A até E), das quais apenas uma está correta.

E, quando há discursivas, a banca costuma elaborar mais de uma


questão, o que é bom para os candidatos, já que as chances de saber o
conteúdo exigido aumentam.

Temos, ainda, que a principal dica sobre como estudar para os


concursos dessa banca é você se organizar e começar a estudar com
antecedência, que aliás, hodiernamente, temos que estudar em todas as
bancas, e para todas as provas, com antecedência, até mesmo para que
possamos estar bem preparados na hora de nosso certame.

Ademais, reitero que, a FGV busca exaurir a maior parte do edital que
publica, para suas provas, então, quanto mais tempo para estudar, melhor.

Outra coisa, você deverá resolver questões, pois assim teremos a


certeza de obter bom desempenho. Além do mais, fazendo questões,
certamente você ficará mais familiarizado com o estilo da prova, além de
poder conhecer os conteúdos mais cobrados, até porque, inúmeras vezes,
as questões são repetidas – de forma nova – mas repetidas.

Como se poderá repetir de forma nova? Simples, pegamos aquele caso


concreto, e reescrevemos de outra forma, mas deixando o mesmo contexto.

Ademais, na FGV, embora importante, o estudo apenas da letra da lei


não é o suficiente. O candidato deve ampliar seus estudos lendo também as
principais súmulas, sempre voltando para a resolução de casos práticos.

Sobremais, diferentemente do que vimos ocorrer nas provas do CESPE,


as da FGV têm o esquema tradicional de questões de múltipla escolha, com
cinco alternativas a serem avaliadas e, a partir disso, a escolha de apenas
uma delas para marcar como correta, conforme bem expusemos.

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Porém, todo cuidado é necessário, pois as questões são embasadas em


textos disponibilizados nas provas.

E, temos ainda que, cada texto normalmente é a chave para a resolução


de uma série de exercícios, portanto, sua leitura atenta e interpretação são
essenciais. Veremos, no próximo post, como as questões realmente
aproveitam o contexto dos excertos escolhidos para explanar diferentes
pontos de uma mesma matéria.

Dentro da banca FGV, na parte de Língua Portuguesa, por exemplo,


gramática, recursos linguísticos, interpretação textual e compreensão textual
podem ser cobrados; porém, os exercícios elaborados pela FGV têm peso
maior no domínio gramatical do candidato, sobretudo em concursos que
pedem nível superior.

Por isso, vale estudar as questões gramaticais que você tem mais
dúvida. Além disso, lembre-se de que mesmo as noções de gramática
tendem a ser contextualizadas, ou seja, retiradas de textos. Por isso, é
preciso realmente entender as regras gramaticais e não apenas “decorar”
exceções.

Em provas objetivas, a quantidade de questões varia de acordo com o


nível do concurso. No caso da Língua Portuguesa, há 20 questões em provas
que exigem apenas o nível médio e 15 nas de nível superior.

Quando o assunto é a prova discursiva, faz-se necessário o bom uso da


linguagem, da coerência e da coesão, domínio lexical e gramatical e boa
argumentação.

O contexto das propostas normalmente é detalhado, com instruções


bastante claras do que se deve produzir.

Muitas das situações mostram textos curtos e que demandam


interpretação, como tiras e charges; sendo assim, esteja atento, e, aconselho
a leitura, a coletânea e a comanda da redação com calma, a fim de fazer
exatamente o que foi pedido.

E, claro, falemos um pouco sobre o carro-chefe da banca FGV que é o


exame de Ordem, em que a prova da 1ª fase é composta por 80 questões no
total e 17 disciplinas são abordadas no exame.

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A maioria dessas disciplinas foram vistas na faculdade e são


obrigatórias nos cursos de Direito do Brasil. Para ser aprovado, é necessário
ter um aproveitamento de 50% na 1ª fase, ou seja, acertar 40 questões.

As questões, neste exame, (da OAB), são todas fechadas (de múltipla
escolha) e, na situação dos últimos exames aplicados, bem tivemos que, a
interdisciplinaridade entre os conteúdos pegou muitos candidatos de
surpresa (portanto, atente-se a isto).

Durante a prova, o candidato possui cinco horas para responder todas


as questões e passar as respostas para o gabarito, então saber controlar bem
o tempo é essencial para obter o sucesso na 1ª fase.

Temos que, a taxa de aprovação no Exame da OAB é bem baixa, e, isto


é um fato, aliás, de acordo com as estatísticas divulgadas pela própria FGV
(banca organizadora do exame), cerca de 20% das pessoas que prestaram a
prova foram aprovadas.

A maior taxa de aprovação centra-se no Ceará, mas a região do Brasil


com o maior número de aprovados é a região sul, com índice de 60% de
aprovação, ademais, especificamente sobre a 1ª fase, a taxa de aprovação da
primeira etapa e para a segunda é de 44%.

Ainda, segundo a FGV, a média é que sejam necessários até três exames
para vencer a OAB, porém 40% dos candidatos passam de primeira na prova,
e, em questão de concursos de tribunais, temos, ainda, a situação de que,
muitos não obtém êxito, pois, não se prendem aos detalhes “legais” – de lei
mesmo – presentes nas questões.

A melhor maneira de estudar, portanto, para a FGV, qualquer que seja


o concurso, é aquela que não contempla apenas livros e apostilas, mas
também faz uma organização de tempo e de meios.

Adotar uma metodologia de estudo com eficiência comprovada, fará


com que você logo perceba um aumento exponencial no rendimento e na
qualidade do seu aprendizado, melhorando, inclusive, a sua capacidade de
interpretação de questões.

Ademais, as técnicas também trabalham a memorização, fixando a


matéria estudada não apenas para a realização da prova, mas também para

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o resto da vida, o que é muito importante para todas as profissões. Inclusive


advogado, afinal, essa é uma carreira na qual você precisa ficar atualizado o
tempo todo e nunca pode parar de estudar.

Finalmente, cito algumas formas para bem estudas a banca FGV, vamos
lá:

Ler a doutrina, afinal, por exemplo, estudantes de Direito normalmente


passam 5 anos na faculdade estudando diversas doutrinas e teorias de
juristas famosos. Sendo, um conteúdo obrigatório na grade curricular das
instituições, bem como, conhecimento extremamente importante para que
os alunos conheçam as bases da sua profissão, especialmente quando
falamos sobre os advogados.

Sobremais, ao se preparar para concursos públicos, não é muito


interessante pegar um livro de Direito Administrativo com mais de mil
páginas para estudar, e por que não? Pois, é um conhecimento muito
complexo, focado mais no lado acadêmico. O tempo necessário para ler esse
conteúdo pode ser mais bem aproveitado em outros métodos.

Agora, a banca traz uma exigência, qual seja, conhecimento mais


específico, o ideal é deixar as doutrinas de lado, consultando-as somente
para tirar dúvidas e complementar os estudos.

Ler resumos organizados, é uma ideia válida, pois, todo estudante já se


deparou em algum momento com os compilados de resumos organizados
por editoras famosas.

Ademais, estes materiais analisam quais são os conteúdos mais


cobrados pelas bancas de concurso e resumem, em poucas e simples
palavras, o conhecimento básico para que o estudante fique preparado.

Aliás, os resumos são excelentes para poupar tempo, pois não são tão
complexos como os textos acadêmicos e analisam apenas os pontos mais
importantes das disciplinas cobradas nas provas, além de serem
interessantes para fazer uma revisão do que já foi estudado, bem como
relembrar tópicos essenciais da matéria, pois possuem exercícios para
avaliar seu desempenho e familiaridade com a prova.

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Mas, tenho que alertar que o conteúdo dos resumos, são compilações,
e como tais são muito superficiais, não podendo, em hipótese alguma, ser
sua única fonte de estudo. É preciso usar a leitura de resumos como um
método complementar a outras fontes de conhecimento.

Estudar a legislação seca ajudará, em diversos concursos da banca, pois


há costume de haver questões que repetem o texto da lei em sua
literalidade.

E, por isso, inclusive, não é à toa que muitos consideram a leitura da


legislação seca como um dos melhores métodos de estudo para concurso.

E, verdadeiramente, fazer uma análise do texto das leis que serão


cobradas na prova é algo importantíssimo para alcançar sua aprovação,
mesmo porque seus estudos não podem se concentrar apenas em
doutrinas, aulas e resumos, pois é preciso ter contato direto com as leis que
influenciam a elaboração das questões.

Por outro campo de visão, temos também que, não é possível estudar
apenas a legislação. Primeiramente porque o texto legal é, por vezes, muito
complexo. Em segundo lugar, porque as questões podem exigir
interpretações e teorias que estão muito além da literalidade da lei. Por isso,
assim como acontece com os resumos, a leitura da legislação seca também
deve ser um método complementar de estudo.

Resolver questões de exames anteriores, para a FGV, é provavelmente


o melhor método de estudo para memorizar a matéria e se acostumar com
o estilo da prova. Lembre-se apenas de que esse também é um método
complementar. O ideal é fazer exercícios logo depois de ter estudado por
outros meios.]

Ademais, ao resolver questões de exames antigos, você fará com que


seu conhecimento esteja à prova e descobrirá se os estudos estão rendendo
bons resultados. Dessa forma, você pode avaliar o desempenho com
exercícios para medir o seu progresso e decidir se está preparado para
avançar nas matérias ou não.

O material, leia-se, as questões, será excelente para que você


compreenda quais são as “pegadinhas” de cada questão e quais são as

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estratégias utilizadas pela banca organizadora para induzir os candidatos ao


erro.

Escrever resumos é uma forma de verificar se você consegue se lembrar


do que acabou de ser estudado. Contudo, alerto que seja feito, qualquer
resumo, sempre depois de ler as matérias, e não durante. Caso contrário, ele
perde boa parte da sua utilidade.

Noutra situação, montar seus próprios resumos, valerá, especialmente


no caso de nossa banca, a FGV, pois você poderá enfatizar os tópicos mais
importantes para serem relembrados e, na hora de revisar a matéria, pode
usar as suas próprias anotações.

Assistir a aulas online faz-se um excelente meio de se preparar para a


banca FGV, em seus diversos concursos.

E, nada melhor do que contar com a explicação de um bom professor


especialista, não é mesmo? Mas aqui vai uma dica: confira sempre a
procedência das aulas e verifique se elas estão 100% atualizadas, como aqui,
na Nova Concursos, que sempre atualizamos para que você tenha o melhor
conteúdo e mais atualizado para seu concurso público.

De preferência, assista a mesma aula mais de uma vez. Assim você


garante que não perdeu nenhum detalhe do conteúdo.

Criar mapas mentais, também é uma das formas estruturais de


organizar os estudos, de modo que a assimilação seja fácil e intuitiva. Um
exemplo disso é a elaboração de um fluxograma com cores diferentes para
interligar pontos relacionados de uma matéria.

Essa é uma das melhores técnicas de memorização, pois você relaciona


os tópicos do estudo com outros elementos, como cores ou figuras. Dessa
forma, ao pensar nesses elementos, você automaticamente se lembra do seu
significado.

Fazer simulados também ajudará nos estudos, sendo essenciais para


começar os seus estudos e garantir que você está, de fato, aprendendo o
conteúdo que está estudando, dentro do contexto da banca FGV.

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Além disso, fazendo simulados, resolvendo as questões, você saberá


controlar o tempo de prova e a descobrir os pontos de maior cansaço
durante a prova.

Mesmo porque é melhor conhecer seu desempenho real agora e ter


tempo de ajustar, do que ser surpreendido durante a prova.

Com estas dicas e explanações, esperamos poder ter ajudado, e dado


uma direção, de forma objetiva, para que você não se assombre com esta
banca examinadora, mas, sim, aprenda a enfrentá-la, para obter o sucesso,
o quanto antes.

2 – ALGUNS DETALHES ESPECÍFICOS

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) tem questões de múltipla escolha, e os


enunciados são, geralmente, objetivos.

Por exemplo, no quesito de interpretação, a prova consiste, em grande


parte, em cobrança de interpretação, muitas vezes, revelando as respostas
de suas perguntas nos textos expostos anteriormente.

Ademais, temos que, as leituras devem ser feitas com atenção para não
deixar escapar as dicas que a banca dá nas avaliações. E, vale dizer, isso
acontece em todas as disciplinas, que, inclusive, apresentam um grau de
cobrança uniforme, sem gerar muita dificuldade para os candidatos.

No quesito de Língua Portuguesa, as provas da Fundação Getúlio Vargas


costumam ser alvo de reclamações de candidatos, pois dizem ser uma das,
senão a mais puxada disciplina, que tem uma avaliação elaborada num nível,
considerado, elevado, com conteúdo obrado mais a fundo.

Ademais, a banca FGV costuma realizar concursos de câmaras


municipais, da Polícia Civil do Rio de Janeiro e secretarias. E, como bem
dissemos, trata-se da banca responsável, inclusive, pela prova da OAB
(Ordem dos Advogados do Brasil), bem como de vários e diversos tribunais
nacionais.

Ela não tem padrão específico para cobrança, sendo considerada


imprevisível, mudando muito o tipo de cobrança de disciplinas jurídicas, por

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exemplo, de uma prova para outra. Porém, temos características que são
mais frequentes. Uma situação está, quando ela apresenta textos longos
para interpretação de texto e gramática. Na parte de Direito, tem cobrado
casos práticos e, questões multidisciplinares envolvendo também texto de
lei.

#FicaaDica

Foque, sempre no edital, estudando-o em todos os tópicos, não deixando


nenhum item de fora.

A FGV, por vezes, tem cobrado até notas de rodapé. Claro que, você deverá
prestar atenção às bibliografias exigidas porque elas são cobradas também.

E, reitero, faça exercícios variados.

3 – ALGUNS EXEMPLOS DE EXERCÍCIOS

Finalmente, te apresento, alguns exemplos de exercícios que são


cobrados pela banca FGV, e a forma como se denota a questão e sua
respectiva forma de correção.

1. Em relação à ação popular, é verdadeiro afirmar que:

(A) No caso de desistência do autor, o Ministério Público não pode dar


prosseguimento à ação.

(B) A ação popular pode ser proposta somente contra entidades públicas.

(C) Para a propositura da ação popular é prescindível que o autor da mesma


seja eleitor.

(D) Ainda que se trate de ação temerária, não haverá sanção para seu autor.

(E) A ação popular pode ser proposta para a proteção de interesses difusos
da coletividade.

Gabarito: E

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Atente-se que, para que a ação popular seja proposta, exige-se a


condição de eleitor, que se comprova com a apresentação do título de
eleitor. Ou seja, torna-se imprescindível que o autor seja eleitor. Numa leitura
desatenta, o candidato poderia marcar a alternativa C, que afirma
justamente o contrário.

2. De acordo com a Lei 8.112/90 assinale a opção correta a respeito das


formas de provimento dos cargos públicos:

(A) Reintegração é a investidura de servidor em cargo de atribuições e


responsabilidade compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua
capacidade física ou mental.

(B) Recondução é o retorno de servidor público estável ao cargo


anteriormente ocupado e decorrerá de inabilitação em estágio probatório
relativo a outro cargo ou de reintegração do anterior ocupante.

(C) Reversão é a reinvestidura de servidor estável no cargo anteriormente


ocupado quando invalidada sua demissão.

(D) Aproveitamento é a passagem de servidor estável de cargo efetivo para


outro de igual denominação, pertencente a quadro de pessoal diverso, de
órgão ou instituição do mesmo poder.

(E) Readaptação é o deslocamento do servidor, a pedido, no âmbito do


mesmo quadro com mudança de sede.

Gabarito: B

Aqui, perceba que, a pegadinha está em misturar completamente conceitos


e definições pertencentes a um mesmo campo semântico.

Ademais, o conceito de reintegração mencionado na alternativa A refere-se


na verdade à definição explicitada na alternativa C.

Destarte, o conceito mencionado na alternativa E é que corresponde à


definição apresentada na alternativa A.

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A fórmula se repete e apenas na alternativa B o termo e sua definição estão


corretamente vinculados.

3. A mudança de um bem de uso comum do povo para bem dominical


chama-se:

(A) afetação.

(B) desconsagração.

(C) cessão.

(D) permissão

Gabarito: B

Nesta questão, tem-se uma pegadinha. Haja visto que o termo normalmente
utilizado para designar a mudança de um bem de uso comum do povo para
bem dominical é “desafetação”.

Porém, quando citamos “desconsagração”, temos um sinônimo que também


pode ser usado corretamente. Além de confundir o candidato, a banca faz
com que o examinando perca tempo com a questão.

Mesmo o candidato que conheça o significado de desafetação ficará perdido


se não souber da existência do termo equivalente. E, se for assim, temos que,
mesmo que acerte a questão, poderá ter perdido minutos preciosos
tentando decifrar o significado da alternativa.

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4. A frase abaixo, de Millôr Fernandes, que exemplifica o emprego da vírgula


por inserção de um segmento entre sujeito e verbo é:

(A) “O difícil, quando forem comuns as viagens interplanetárias, será a gente


descobrir o planeta em que foram parar as bagagens”;

(B) “Quando um quer, dois brigam”;

(C) “Para compreender a situação do Brasil, já ninguém discorda, é necessário


um certo distanciamento. Que começa abrindo uma conta numerada na
Suíça”;

(D) “Pouco a pouco o carnaval se transfere para Brasília. Brasília já tem, pelo
menos, o maior bloco de sujos”;

(E) “Mal comparando, Platão era o Pelé da Filosofia”.

Gabarito: A

A frase abaixo, de Millôr Fernandes, que exemplifica o emprego da vírgula


por inserção de um segmento entre sujeito e verbo é:

a) “O difícil (SUJEITO), quando forem comuns as viagens interplanetárias,


será (VERBO) a gente descobrir o planeta em que foram parar as bagagens”;
SEPAROU POR VÍRGULAS.

b) “Quando um (SUJEITO) quer (verbo), dois (sujeito) brigam (verbo);

c) “Para compreender a situação do Brasil, já ninguém (sujeito) discorda


(verbo), é (verbo) necessário um certo distanciamento (sujeito). Que
começa abrindo uma conta numerada na Suíça”; UM CERTO
DISTANCIAMENTO É NECESSÁRIO.

d) “Pouco a pouco o carnaval (SUJEITO) se transfere (VERBO) para Brasília.


Brasília (SUJEITO) já (VERBO) tem, pelo menos, o maior bloco de sujos”;

e) “Mal comparando, Platão (SUJEITO) era (VERBO) o Pelé da Filosofia”.

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5. Texto – A eficácia das palavras certas

Havia um cego sentado numa calçada em Paris. A seus pés, um boné e


um cartaz em madeira escrito com giz branco gritava: “Por favor, ajude-me.
Sou cego”. Um publicitário da área de criação, que passava em frente a ele,
parou e viu umas poucas moedas no boné. Sem pedir licença, pegou o cartaz
e com o giz escreveu outro conceito. Colocou o pedaço de madeira aos pés
do cego e foi embora.

Ao cair da tarde, o publicitário voltou a passar em frente ao cego que


pedia esmola. Seu boné, agora, estava cheio de notas e moedas. O cego
reconheceu as pegadas do publicitário e perguntou se havia sido ele quem
reescrevera o cartaz, sobretudo querendo saber o que ele havia escrito.

O publicitário respondeu: “Nada que não esteja de acordo com o


conceito original, mas com outras palavras”. E, sorrindo, continuou o seu
caminho. O cego nunca soube o que estava escrito, mas seu novo cartaz
dizia: “Hoje é primavera em Paris e eu não posso vê-la”.

(Produção de Texto, Maria Luíza M. Abaurre e Maria Bernadete M.


Abaurre)

“Havia um cego sentado numa calçada em Paris. A seus pés, um boné e


um cartaz em madeira escrito com giz branco gritava: “Por favor, ajude-me.
Sou cego”.

A respeito dos componentes e do sentido desse segmento do texto, é


correto afirmar que:

(A) o cego gritava para ser ouvido pelos transeuntes;

(B) as palavras gritadas pelo cego tentavam convencer o público que passava;

(C) as palavras do cartaz apelavam para a caridade religiosa das pessoas;

(D) a segunda frase do cartaz do cego funciona como consequência da


primeira;

(E) o cartaz “gritava” porque o giz branco se destacava no fundo preto.

Gabarito: E

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Vejamos:

(A) Errado. O cego não gritava, quem "gritava" era o cartaz!

(B) Errado. O cego não gritava, quem "gritava" era o cartaz!

(C) Errado. O cartaz apelava para o emocional, mais especificadamente, o


lado caridoso das pessoas e não o lado religioso delas.

(D) Errado. A segunda frase do cartaz funciona como causa da primeira. Por
causa da primeira frase foi necessário que escrevesse a segunda.

(E) Correto. Segundo a FGV o fato do cartaz ser escrito com giz branco é
suficiente para deduzir que o cartaz de madeira era preto. Mas ora, se fosse
verde? azul-escuro? vermelho-escuro? logo não podemos afirmar que o
quadro seja preto. Porém, dedutivamente, para a banca, o quadro negro, era
preto, e não verde.

Sendo assim, espero ter ajudado em seus estudos.


Desejo sucesso em sua caminhada, abraços.
Prof. Me. Fabio Tadeu Rocchi.

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