Plano de Parto APDMGP
Plano de Parto APDMGP
Plano de Parto APDMGP
Ou Plano de Nascimento
Ou Plano de Preferências de Parto
Embora não exista legislação específica que juridicamente proteja inequivocamente o Plano
de Parto, há normas em leis nacionais e internacionais - de aplicabilidade direta e indireta em
Portugal - que são passíveis de proteger a vontade que é expressa no Plano de Parto. São elas
as plasmadas nos artºs 38º, 39º 149º e 150º do Código Penal Português; artºs 3º e 8º da
Convenção Europeia dos Direitos Humano (conjugados com os casos Ternovszky vs Hungria,
Dubska vs República Checa e Konovalova vs Rússia); e da Convenção dos Direitos do Homem
e Biomedicina (Convenção de Oviedo) os artº 5º, 8º e 9º.
Elaborar o plano ajuda a grávida a perceber o que acontece em cada fase do trabalho de parto
e organizar as suas ideias, assim como partilhá-las com o acompanhante escolhido, que ficará
ciente das suas escolhas e de como poderá agir quando chegar o momento. Conversar sobre
o plano de parto com o prestador de cuidados de saúde permite colocar questões e perceber
o que pode ser possível; sensibilizá-lo para as prioridades da mulher e dar-lhe a hipótese de
a conhecer, e aos seus sentimentos e expectativas. Flexibilidade é a palavra-chave, para todas
as partes intervenientes: um plano de parto é isso mesmo, um plano. Linhas diretivas que
poderão ou não acontecer, dependendo do decorrer do trabalho de parto e do estado
corrente do duo mãe-bebé. O parto pela sua natureza é um evento impossível de prever e
onde tudo pode mudar de repente. Como tal, é importante a grávida encarar o Plano como
desejos e não como um conjunto de regras que serão seguidos à risca.
Plano Tabela – As tabelas são simples de elaborar e eficazes para uma leitura rápida.
Plano Parágrafos – O formato por parágrafos permite uma descrição mais detalhada mas é
também o de mais difícil leitura.
Plano Tópicos – Pontos por tópicos são de mais fácil leitura do que texto corrido por
parágrafos mas ainda assim permitem mais palavras do que os planos tabela.
Pode inspirar-se no Plano de Parto Estruturante aqui partilhado e fazer um plano de raiz ou
usar um dos modelos disponibilizados.
De qualquer forma, é perfeitamente normal a grávida mudar de ideias sobre os seus desejos
para o parto em qualquer altura, bastando para isso, verbalizá-lo a quem estiver com ela.
“Pessoal e intransmissível”
O plano de parto deve então ser específico para determinada/o parturiente/casal. Vai
depender não só das suas preferências, mas também do historial clínico, do decorrer do parto
e do que estiver à disposição na instituição que acolherá a grávida. Na admissão, o plano será
entregue à equipa que estiver de serviço ou eles poderão consultá-lo e tirar algumas notas
para irem passando aos turnos seguintes. De qualquer forma, é sempre aconselhável à
grávida manter uma cópia consigo. A equipa poderá fazer perguntas sobre o plano para
perceber melhor os desejos da parturiente. No entanto também é importante perceber que
pode ser necessário seguir um caminho diferente do plano inicialmente escolhido: a equipa
aconselhará o que eles acharem ser a melhor solução consoante as circunstâncias. Em caso
de dúvida, devem colocar-se as questões que se achar necessárias.
Associação Portuguesa Pelos Direitos da Mulher da Gravidez e Parto
Onde parir: A decisão do local onde terá o seu bebé é sua. O/a seu/sua enfermeiro/a especialista em
saúde materna e obstétrica (EESMO) ou a/o sua/seu obstetra poderá aconselhá-la sobre os serviços
disponíveis localmente e sobre as questões relacionadas sobre a sua saúde ou a sua gravidez que
podem afetar a sua escolha.
○ Gostaria de parir em casa
○ Gostaria de parir num centro de partos
○ Gostaria de parir numa maternidade hospitalar pública
○ Gostaria de parir numa maternidade hospitalar privada
Equipamento: Acessórios a ter por perto durante o trabalho de parto: podem ajudar a aliviar a dor, a
mudar de posição mais facilmente ou a ficar mais confortável. Podem ou não estar acessíveis no local
ou ser trazidos pela parturiente. (P.e.: duche, barras de apoio ou cordas para sustentação, bola de
pilates, tapete de ioga, sacos de sementes ou de água quente, piscina de parto, etc.)
○ Pretendo experimentar equipamento existente no local durante o trabalho de parto
○ Pretendo experimentar equipamento trazido por mim (e que os profissionais se sintam
seguros em usar) durante o trabalho de parto
○ Ambas as opções anteriores
○ Não pretendo usar qualquer equipamento
Sala de dilatação/trabalho de parto: A maioria dos locais tem salas em que a parturiente, após a
admissão, pode instalar-se durante o seu trabalho de parto, com o(s) seu(s) acompanhante(s) e ser
assistida pelos profissionais presentes. Se tudo correr dentro da normalidade, o parto pode até
acontecer neste local sem necessidade de transferência para o bloco de partos.
○ Gostaria de fazer o meu trabalho de parto e parto na mesma sala
○ Gostaria de fazer o meu trabalho de parto na sala e ter o parto no bloco de partos
○ Gostaria de fazer o meu trabalho de parto e parto no bloco de partos
Profissionais assistentes: O parto será monitorizado pela equipa de serviço. No entanto, poderão
existir visitas de vários profissionais.
○ Gostaria de ser assistida preferencialmente por Enfermeira(o)s-Parteira(o)s (EESMOs)
○ Gostaria de ser assistida preferencialmente pelo/a meu/minha obstetra
○ Gostaria de ser assistida preferencialmente pelos obstetras de serviço
○ Gostaria de manter ao mínimo o nº de profissionais que me assistam
○ Preferia não/Posso (riscar o que não interessa) ser visitada por profissionais em treino
Duração do trabalho de parto: O parto de um primeiro filho pode ser mais demorado. Isso é normal
e enquanto ambos estiverem bem (mãe e bebé), não há porque acelerar o processo. Se tiver que
haver mudanças de turno, o plano de parto é excelente para a nova equipa se inteirar dos desejos da
grávida e do que foi feito até então.
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Indução rotineira: De forma a acelerar o processo do parto são efetuados procedimentos mecânicos
ou químicos, que se aplicados quando a mãe e o bebé estão estáveis, podem causar sofrimento ou
prejudicar o desenrolar do trabalho de parto pela necessidade de outras intervenções subsequentes
(fenómeno conhecido como o efeito “bola-de-neve”).
○ Gostaria que não me fosse feito o descolamento de membranas
○ Gostaria que não me fosse feito a amniotomia (rebentar a bolsa de águas)
○ Prefiro que não me seja dada oxitocina sintética ou outras drogas para induzir, acelerar, ou
intensificar o trabalho de parto.
Monitorização: Serve para verificar se o bebé está bem durante o trabalho de parto. Pode ser feito
com recurso a doppler, cardiotocógrafo, ecografia, sonda, etc.
○ Gostaria que fosse feita regularmente mas não de forma contínua
○ Gostaria que se tiver que ser feita de forma contínua, seja com equipamento móvel ou sem
fios para continuar a poder movimentar-me
○ Gostaria que fosse feita de forma contínua
Mobilidade: É importante que a parturiente se mantenha móvel enquanto lhe for possível pois ajuda
no progresso do trabalho de parto. Deve adotar as posições que lhe forem sendo mais confortáveis
(sentada, deitada de lado, de gatas, de cócoras, de joelhos, de pé…)
○ Gostaria de deambular e mudar de posição durante o decorrer do trabalho de parto
○ Gostaria de me manter quieta durante o trabalho de parto
As minhas notas: (p.e., gostaria de me manter numa posição vertical sempre que possível)________
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Exames e análises: Durante o trabalho de parto poderão ser recomendados certos exames e análises
para verificar o progresso ou o estado da mãe e/ou do bebé.
○ Gostaria de minimizar o nº de exames efetuados (p.e., toques vaginais)
○ Gostaria que fossem efetuados regulamente para aferir o progresso
As minhas notas: ____________________________________________________________________
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Opções de alívio da dor: As sensações no trabalho de parto podem variar de mulher para mulher e
dependem da fase do trabalho de parto e da posição adotada. Há porém, vários métodos possíveis de
aplicar para reduzir o desconforto. Os farmacológicos, que têm geralmente repercussões no decorrer
do trabalho de parto (p.e. a epidural implica na maior parte dos casos a algaliação da mulher, e a
canalização de uma veia para administração de soro…)
○ Gostaria de tentar apenas estratégias não-farmacológicos de alívio da dor (técnicas de
relaxamento, duche, imersão em água, massagens, sacos de sementes ou água quente/fria, etc.)
○ Gostaria que me fosse oferecida a analgesia epidural assim que for possível
○ Gostaria não me fosse oferecida a analgesia epidural a não ser que eu a peça
○ Gostaria de tentar o trabalho de parto sem qualquer tipo de alívio da dor
Expulsão: Geralmente ocorre após a dilatação estar completa e a mulher sentir necessidade de fazer
força. Pode levar de alguns minutos a horas.
○ Gostaria que não me fosse efetuada episiotomia1 sem o meu consentimento prévio
○ Gostaria que a expulsão fosse calma e sem pressas (se possível sem manipulação)
○ Gostaria o períneo fosse lubrificado, massajado e suportado de forma a prevenir rasgões
1
É um corte no períneo (entre a vagina e o ânus) feito quando o bebé está em sofrimento e precisa de nascer
rapidamente, ou quando é necessário utilizar instrumentos (ventosa/fórceps) durante a expulsão.
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Pós-parto imediato:
Pele-a-pele: Imediatamente após o nascimento, se estiver tudo bem com a mãe e com o bebé, este
pode ser colocado no tronco nú da mãe pois promove a regularização da respiração, batimento
cardíaco e a temperatura do bebé e promove o vínculo mãe-bebé. Ele pode ser observado no colo da
mãe e os procedimentos não-vitais podem ser adiados para depois.
○ Gostaria que o bebé fizesse pele-com-pele imediata comigo ou com o acompanhante (na
impossibilidade de eu fazer). Prefiro que o vérnix não seja removido pois é uma camada protetora.
○ Gostaria que o bebé fosse limpo e observado antes de me ser entregue
Clampeamento do cordão umbilical: O sangue que passa pelo cordão enquanto este pulsa é
importante para o bebé: pode ser até 1/3 do total do seu volume e ajuda a manter os níveis de
oxigénio e previne a anemia precoce do bebé.
○ Gostaria que o clampeamento do cordão fosse feito de imediato (algumas empresas que
fazem a criopreservação de células estaminais sugerem-no)
○ Gostaria que o clampeamento do cordão fosse feito apenas quando o cordão parar de pulsar
As minhas notas: (p.e., gostaria que fosse o meu acompanhante a cortar o cordão) ______________
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Amamentação: O leite materno é o alimento mais completo e ajustado ao bebé, dando-lhe não só
nutrientes mas também enzimas e anticorpos que o ajudam a prosperar. A amamentação é um
fenómeno intuitivo mas que requer alguma aprendizagem, tanto da parte da mãe como do bebé: peça
ajuda de uma Conselheira em Aleitamento Materno – muitas das enfermeiras já têm esta certificação2
– para resolver questões relacionadas com o sucesso da amamentação. Caso não seja possível dar
leite materno, poderá também recorrer a bancos de leite doado ou a leite artificial aconselhado pelo
pediatra.
○ Gostaria de tentar a amamentação na primeira hora de vida
○ Gostaria que não fossem oferecidos ao meu bebé biberão, chupetas ou bicos de silicone para
evitar confundir o bebé no tipo de sucção.
○ Em caso de necessidade de suplementação, gostaria que o bebé fosse alimentado a leite
doado/artificial (riscar o que não interessa) administrado por SNS, colher, conta-gotas, seringa ou
método do copinho.
2
P.e., curso de 40h criado pela OMS/Unicef, e ministrado em Portugal por várias entidades.
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As minhas notas: (p.e., gostaria de tentar o breast crawl imediatamente após o nascimento) _______
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Procedimentos ao recém-nascido:
Vitamina K: é importante para que o sangue coagule corretamente, prevenindo hemorragias3. Visto
alguns bebés terem um défice nesta vitamina, e o leite materno não ser suficientemente rico neste
componente, geralmente ela é dada ao bebé por injeção unidose ou várias doses de gotas orais.
○ Gostaria que fosse administrada Vit. K ao meu bebé por injeção/oralmente (riscar o que não
interessa), com o bebé ao colo da mãe ou do acompanhante
○ Gostaria que não fosse administrada vit. K ao meu bebé
As minhas notas: ____________________________________________________________________
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Vacina BCG (tuberculose) e/ou Hepatite B: São rotineiramente administradas aos bebés. Em Portugal,
a vacinação é recomendada mas não obrigatória. A OMS aconselha a BCG apenas em grupos de risco
em países onde a incidência é baixa.
○ Vacinas administradas com o bebé ao colo da mãe ou do acompanhante
○ Gostaria de adiar este procedimento
As minhas notas: ____________________________________________________________________
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Colírio/pomada para a conjuntivite gonocócica: Ao passar pelo canal vaginal, se a mãe tiver testado
positivamente para bactérias de gonorreia, o bebé pode ficar infetado com conjuntivite gonocócica,
que pode provocar até cegueira. Profilaticamente é administrada então uma pomada ou colírio para
matar esta bactéria, mas a sua aplicação causa desconforto e dificulta a visão do recém-nascido. Por
isso, se o bebé não nascer por via vaginal, ou a mãe testar negativamente no último trimestre, a sua
administração ao nascer pode ser evitável.
○ Gostaria que fosse administrada a pomada/colírio que previnem a conjuntivite gonocócica
○ Gostaria que não fosse administrada a pomada/colírio sem o meu consentimento
3
Quando a mãe tomou anticoagulantes durante a gravidez, o risco para o bebé pode estar aumentado.
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Há situações que por vezes são encaminhadas para cirurgia cesariana, de forma a salvaguardar a vida
da mãe e/ ou do bebé. Ainda assim, nestes casos também é recomendável elaborar um Plano de Parto
pois há pequenos detalhes que podem ser implementados sem detrimento da segurança mas que
trazem conforto e qualidade emocional ao momento. Algumas sugestões são:
Acompanhante: Tal como citado no ponto “Acompanhante”, pode ser importante para a mulher
sentir-se acompanhada pelo seu parceiro e para este, sentir-se incluído no momento do nascimento.
Anestesia: Há duas opções possíveis, a anestesia epidural e a anestesia geral. Na primeira, a mulher
está acordada e consciente do processo, enquanto na segunda a mulher está adormecida e
consequentemente, ausente do processo. Geralmente esta última só se dá em casos de emergência,
na impossibilidade de ser administrada a epidural, ou ainda se for pedido pela parturiente.
Relato em simultâneo: Visto que a mulher terá um campo cirúrgico à sua frente, uma forma de
integrar a mulher no decorrer do processo é alguém da equipa médica ir descrevendo o que se passa.
Poder ter música ambiente escolhida previamente pela mãe é também um factor de conforto.
Extração: Pode pedir ao médico que a extração do bebé seja feita de forma lenta por uma incisão o
menor possível para tentar simular a pressão de um nascimento vaginal e auxiliar a extração de líquido
dos pulmões do bebé. Nessa altura, pode pedir que o campo cirúrgico seja rebaixado para poder
observar o seu nascimento enquanto ele acontece. Pode pedir-se também que neste momento, se
evite ter o bebé debaixo de focos de luz forte para criar um ambiente menos stressante.
Clampeamento do cordão umbilical: Também numa cesariana já se consegue adiar o corte do cordão,
até que este pare de pulsar, com todos os benefícios que isso traz ao bebé. Pedir ao acompanhante
que corte o cordão é também uma forma de criar vínculo do parceiro com o bebé.
Placenta: Da mesma forma que num nascimento vaginal, é possível pedir para observar, registar e
mesmo ficar com a placenta.
Associação Portuguesa Pelos Direitos da Mulher da Gravidez e Parto
Microbiota: Estudos mostram que colocando o bebé em contacto com um esfregaço vaginal da sua
mãe dá-lhe uma colonização quase semelhante à colonização que teria num parto vaginal, com todas
as vantagens que este teria.
Pele-a-pele: Assim como no parto vaginal, também na cesariana o bebé beneficia do contacto
imediato com a pele da progenitora, ou na sua impossibilidade, com o parceiro, se este quiser. Apesar
do bloco operatório ser um local mais frio pode –se facilitar o pele-a-pele usando uma manta para
cobrir o bebé e a mãe. As observações ao bebé, no caso de estar tudo normal, podem ser efetuadas
no peito da mãe e os procedimentos não-essenciais, adiados.
Adaptado de:
http://www.nhs.uk/conditions/pregnancy-and-baby/pages/birth-plan.aspx#close
http://sogc.org/wp-content/uploads/2013/04/BirthPlan.pdf
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1948092/
http://www.birthingnaturally.net/birthplan/sample/
http://www.kiwifamilies.co.nz/wp-content/uploads/2012/02/Birth-Plan.pdf
http://sogc.org/wp-content/uploads/2013/04/BirthPlan.pdf
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Nome
Morada
Contactos
_________________________________
Admissão:
- Pretendo evitar a raspagem dos pelos vaginais, clister e soros, monitorização fetal contínua e o descolamento
das membranas ou rebentar artificial das águas.
- Prefiro que não me seja dada oxitocina sintética ou outras drogas para induzir, acelerar, ou intensificar o
trabalho de parto.
Trabalho de Parto:
- Liberdade da grávida para andar, e mudar de posição ao longo do trabalho de parto e expulsão.
- Liberdade para comer e beber
- Uso livre do chuveiro
- Possibilidade de controlar o ambiente, nomeadamente luminosidade, música, temperatura
- Por favor não me ofereçam fármacos se eu não pedir, vamos usar estratégias naturais do controlo da dor.
Expulsão e Dequitadura:
- Massagem e apoio no períneo para evitar rasgar
- Prefiro rasgar a uma episiotomia rotineira
- Expulsão suave, sem pressa, sem o uso de fórceps ou ventosa
- Expulsão da placenta de forma natural
Cuidados ao bebé:
- Contacto imediato após o nascimento: bebé sobre o peito da mãe, pele-com-pele.
- Possibilidade de amamentar o bebé imediatamente após o nascimento
- Corte tardio do cordão umbilical, esperando que este pare de pulsar
- Escolha parental sobre a administração da injeção de vitamina K e colírio/pomada para os olhos do bebé
Pós-parto e internamento:
- Alojamento conjunto de mãe e bebé
- Agradeço que não ofereçam leite artificial ao bebé ou chupetas ou bicos de silicone
- Gostaria de ser eu e o meu acompanhante a dar o primeiro banho ao bebé
Observações: Pontos duplos na eventualidade de uma cesariana; guardar a placenta; no caso de infortúnio,
poder ver e segurar o bebé e ficar com recordações como uma madeixa de cabelo ou uma impressão do pé.
Este Plano de Parto aqui apresentado é elaborado tendo como pressuposto o princípio geral de Direito no qual o “consentimento pessoal é
necessário para todas as intervenções médicas” plasmado no artº 5º da Convenção dos Direitos do Homem e Biomedicina (Convenção de
Oviedo) assinada e ratificada por Portugal (em vigor desde 1 de dezembro de 2001).
Associação Portuguesa Pelos Direitos da Mulher da Gravidez e Parto
Local do parto
Uso de água
Alívio da dor
Posições
3ª fase do parto
Procedimentos ao bebé
Bebida/comida
Observações
Este Plano de Parto aqui apresentado é elaborado tendo como pressuposto o princípio geral de Direito no qual o “consentimento pessoal é
necessário para todas as intervenções médicas” plasmado no artº 5º da Convenção dos Direitos do Homem e Biomedicina (Convenção de
Oviedo) assinada e ratificada por Portugal (em vigor desde 1 de dezembro de 2001).