Küster Leandro Dias
Küster Leandro Dias
Küster Leandro Dias
São Carlos
2014
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS
São Carlos
2014
Ficha catalográfica elaborada pelo DePT da Biblioteca Comunitária UFSCar
Processamento Técnico
com os dados fornecidos pelo(a) autor(a)
A minha esposa, Viviane Kelle Jacundino Porto Küster, pelo exemplo, pelos
incentivos, apoio, colaborações e pela paciência em momentos de estresse e
desânimo.
Aos meus pais, Samuel Küster e Marly Dias Küster, por me aconselharem,
me apoiarem em todos os momentos e pelas orações constantes;
A minha irmã, Liane Dias Küster Uchôa, e meu cunhado, Níldson Pinheiro
Uchôa, pelos conselhos e apoio;
Sabedoria persa
RESUMO
A laje sem viga protendida tem sido uma excelente solução estrutural para
obras onde precisa-se construir rapidamente, onde a altura do edifício possui
restrições ou quando a arquitetura não permite pilares alinhados. Aspectos como
esses fazem com que a utilização desse sistema estrutural esteja em constante
crescimento. Apesar de já se ter um histórico de obras construídas, alguns
construtores ainda se sentem desconfortáveis para utilizar o sistema, pois além de
não se ter muita bibliografia na área, muitos dos problemas são resolvidos pela
intuição, e não por conhecimento técnico-científico. O presente trabalho apresenta
conceitos fundamentais para o entendimento do sistema de lajes sem vigas
protendidas, bem como métodos de dimensionamento. Também é feita uma
comparação de esforços nas lajes, envolvendo o Método dos Pórticos Equivalentes,
o Método dos Elementos Finitos e Analogia de grelhas. Na seqüência do trabalho
são apresentados exemplos de pavimentos sem vigas protendidos e soluções
estruturais dos mesmos, utilizando armadura aderente e não aderente, utilizando
protensão parcial e protensão limitada. Ao final do trabalho são apresentadas
sugestões de soluções estruturais para problemas específicos que ocorrem com
freqüência.
ABSTRACT
Prestressed flat plate floor system has been an excellent structural solution for
building work when there is a demand for fast construction with less manpower,
where the building has height restrictions or when architecture design requires wide
environments and major deformations on the floor can be avoided. Aspects like
these, make the use of this structural system grow constantly. Although there are
cases of built constructions, some structural engineers still feel uncomfortable to use
the system, because beyond the scarcity of bibliography on this matter, most of the
problems are solved by intuition, and not with technical-cientific knowledge. This
research presents fundamental concepts for understanding the prestressed flat plate
floor system, as well the designing methods. A comparison of the tensile stress in the
slabs is also made, envolving the Equivalent Frame Method, the Finite Element
Method and the Grillage Method. The effect of the lack of alignment also is studied.
In sequence, examples of prestressed flat plate floor are shown and their structural
solutions, using adherent and non-adherent cables, using partial prestress and
reduced prestress. At the end of this research comments are made about the
obtainned results and suggestions of structural solutions are presented for specific
problems that occur frequently.
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 52: TRIBUTÁRIAS 4 E 6 – FAIXA INTERNA – ELEVAÇÕES DOS CABOS NO ATO DA PROTENSÃO – DEPOIS
DE AJUSTAR ............................................................................................................................................... 113
FIGURA 53: TRIBUTÁRIA 5 – FAIXA EXTERNA – ELEVAÇÕES DOS CABOS NO ATO DA PROTENSÃO – DEPOIS DE
AJUSTAR ..................................................................................................................................................... 114
FIGURA 54: TRIBUTÁRIA 5 – FAIXA INTERNA – ELEVAÇÕES DOS CABOS NO ATO DA PROTENSÃO – DEPOIS DE
AJUSTAR ..................................................................................................................................................... 114
FIGURA 55: TRIBUTÁRIAS 1 E 3 – ELEVAÇÕES DOS CABOS NA COMBINAÇÃO FREQUENTE – DEPOIS DE AJUSTAR
................................................................................................................................................................... 115
FIGURA 56:TRIBUTÁRIA 2 – ELEVAÇÕES DOS CABOS NA COMBINAÇÃO FREQUENTE – DEPOIS DE AJUSTAR ... 115
FIGURA 57: TRIBUTÁRIAS 4 E 6 – FAIXA EXTERNA – ELEVAÇÕES DOS CABOS NA COMBINAÇÃO FREQUENTE –
DEPOIS DE AJUSTAR ................................................................................................................................... 116
FIGURA 58: TRIBUTÁRIAS 4 E 6 – FAIXA INTERNA – ELEVAÇÕES DOS CABOS NA COMBINAÇÃO FREQUENTE –
DEPOIS DE AJUSTAR ................................................................................................................................... 116
FIGURA 59: TRIBUTÁRIA 5 – FAIXA EXTERNA – ELEVAÇÕES DOS CABOS NA COMBINAÇÃO FREQUENTE – DEPOIS
DE AJUSTAR ............................................................................................................................................... 117
FIGURA 60: TRIBUTÁRIA 5 – FAIXA INTERNA – ELEVAÇÕES DOS CABOS NA COMBINAÇÃO FREQUENTE – DEPOIS
DE AJUSTAR ............................................................................................................................................... 117
FIGURA 61: TRIBUTÁRIAS 1 E 3 – TENSÕES DOS CABOS NO ATO DA PROTENSÃO – DEPOIS DE AJUSTAR ....... 118
FIGURA 62: TRIBUTÁRIA 2 – TENSÕES DOS CABOS NO ATO DA PROTENSÃO – DEPOIS DE AJUSTAR ............... 118
FIGURA 63: TRIBUTÁRIAS 4 E 6 – FAIXA EXTERNA – TENSÕES DOS CABOS NO ATO DA PROTENSÃO – DEPOIS DE
AJUSTAR ..................................................................................................................................................... 119
FIGURA 64: TRIBUTÁRIAS 4 E 6 – FAIXA INTERNA – TENSÕES DOS CABOS NO ATO DA PROTENSÃO – DEPOIS DE
AJUSTAR ..................................................................................................................................................... 119
FIGURA 65: TRIBUTÁRIA 5 – FAIXA EXTERNA – TENSÕES DOS CABOS NO ATO DA PROTENSÃO – DEPOIS DE
AJUSTAR ..................................................................................................................................................... 120
FIGURA 66: TRIBUTÁRIA 5 – FAIXA INTERNA – TENSÕES DOS CABOS NO ATO DA PROTENSÃO – DEPOIS DE
AJUSTAR ..................................................................................................................................................... 120
FIGURA 67: TRIBUTÁRIAS 1 E 3 – TENSÕES DOS CABOS NA COMBINAÇÃO FREQUENTE – DEPOIS DE AJUSTAR
................................................................................................................................................................... 121
FIGURA 68: TRIBUTÁRIA 2 – TENSÕES DOS CABOS NA COMBINAÇÃO FREQUENTE – DEPOIS DE AJUSTAR ...... 121
FIGURA 69: TRIBUTÁRIAS 4 E 6 – FAIXA EXTERNA – TENSÕES DOS CABOS NA COMBINAÇÃO FREQUENTE –
DEPOIS DE AJUSTAR ................................................................................................................................... 122
FIGURA 70: TRIBUTÁRIAS 4 E 6 – FAIXA INTERNA – TENSÕES DOS CABOS NA COMBINAÇÃO FREQUENTE –
DEPOIS DE AJUSTAR ................................................................................................................................... 122
FIGURA 71: TRIBUTÁRIA 5 – FAIXA EXTERNA – TENSÕES DOS CABOS NA COMBINAÇÃO FREQUENTE – DEPOIS
DE AJUSTAR ............................................................................................................................................... 123
FIGURA 72: TRIBUTÁRIA 5 – FAIXA INTERNA – TENSÕES DOS CABOS NA COMBINAÇÃO FREQUENTE – DEPOIS DE
AJUSTAR ..................................................................................................................................................... 123
FIGURA 142: ELEVAÇÕES DOS CABOS - HIPERESTÁTICO DE PROTENSÃO PARA O EXEMPLO 1 – DEPOIS DE
AJUSTAR ..................................................................................................................................................... 184
FIGURA 143: TENSÕES NO CONCRETO - ATO DA PROTENSÃO PARA O EXEMPLO 1 – ANTES DE AJUSTAR ....... 185
FIGURA 144: TENSÕES NO CONCRETO - ATO DA PROTENSÃO PARA O EXEMPLO 1 – DEPOIS DE AJUSTAR ...... 186
FIGURA 145: TENSÕES NO CONCRETO - COMBINAÇÃO FREQUENTE PARA O EXEMPLO 1 – ANTES DE AJUSTAR
................................................................................................................................................................... 186
FIGURA 146: TENSÕES NO CONCRETO - COMBINAÇÃO FREQUENTE PARA O EXEMPLO 1 – DEPOIS DE AJUSTAR
................................................................................................................................................................... 187
FIGURA 147: FISSURAÇÃO NA LAJE PARA O EXEMPLO 1 .................................................................................... 187
FIGURA 148: ARMADURA PASSIVA - ATO DA PROTENSÃO PARA O EXEMPLO 1 .................................................. 188
FIGURA 149: ARMADURA PASSIVA - COMBINAÇÃO TOTAL NÃO MAJORANDO ESFORÇOS PARA O EXEMPLO 1 .. 188
FIGURA 150: ARMADURA PASSIVA - ENVOLTÓRIA DE ESFORÇOS PARA O EXEMPLO 1 ...................................... 189
FIGURA 151: PERDA DE PROTENSÃO IMEDIATA NA RPU PARA O EXEMPLO 1 ................................................... 189
FIGURA 152: FLECHA NA LAJE COM O CASO DE HIPERESTÁTICO DE PROTENSÃO PARA O EXEMPLO 1 ............ 190
FIGURA 153: PLANTA DE CABOS –PAVIMENTO SIMÉTRICO – PROTENSÃO PARCIAL – CORDOALHA NÃO
ADERENTE ANTES DE AJUSTAR .................................................................................................................. 191
FIGURA 154: PLANTA DE CABOS –PAVIMENTO SIMÉTRICO – PROTENSÃO PARCIAL – CORDOALHA NÃO
ADERENTE DEPOIS DE AJUSTAR ................................................................................................................ 192
FIGURA 155: PLANTA DE CABOS – PAVIMENTO SIMÉTRICO – PROTENSÃO PARCIAL – CORDOALHA ADERENTE193
FIGURA 156: PLANTA DE CABOS – PAVIMENTO SIMÉTRICO – PROTENSÃO LIMITADA – CORDOALHA NÃO
ADERENTE .................................................................................................................................................. 194
FIGURA 157: PLANTA DE CABOS – PAVIMENTO SIMÉTRICO – PROTENSÃO LIMITADA – CORDOALHA ADERENTE
................................................................................................................................................................... 195
FIGURA 158: FORMA DO EXEMPLO 2 .................................................................................................................. 198
FIGURA 159: FLECHA NO CASO 1 DO TQS PARA O EXEMPLO 2 ........................................................................ 199
FIGURA 160: FAIXAS DE ESFORÇOS NA DIREÇÃO DO EIXO X PARA O EXEMPLO 2............................................. 200
FIGURA 161: FAIXAS DE ESFORÇOS NA DIREÇÃO DO EIXO Y PARA O EXEMPLO 2............................................. 201
FIGURA 162: RPU NA DIREÇÃO DO EIXO X PARA O EXEMPLO 2 ........................................................................ 202
FIGURA 163: RPU NO EIXO X JUNTO COM ESFORÇOS EM Y PARA O EXEMPLO 2 ............................................. 202
FIGURA 164: RPU NA DIREÇÃO DO EIXO Y PARA O EXEMPLO 2 ........................................................................ 203
FIGURA 165: RPU NO EIXO Y JUNTO COM ESFORÇOS EM X PARA O EXEMPLO 2 ............................................. 203
FIGURA 166: RTE NA DIREÇÃO DO EIXO X PARA O EXEMPLO 2 ........................................................................ 204
FIGURA 167: RTE NA DIREÇÃO DO EIXO Y PARA O EXEMPLO 2 ........................................................................ 205
FIGURA 168: FLECHA NA LAJE COM O CASO DE HIPERESTÁTICO DE PROTENSÃO PARA O EXEMPLO 2 ............ 206
FIGURA 169: PLANTA DE CABOS PARA O EXEMPLO 2 – ANTES DE AJUSTAR ..................................................... 207
FIGURA 170: PLANTA DE CABOS PARA O EXEMPLO 2 – DEPOIS DE AJUSTAR .................................................... 208
FIGURA 171: PLANTA DE CABOS – PAVIMENTO ASSIMÉTRICO – PROTENSÃO PARCIAL – CORDOALHA ADERENTE
................................................................................................................................................................... 209
FIGURA 172: PLANTA DE CABOS – PAVIMENTO ASSIMÉTRICO – PROTENSÃO LIMITADA – CORDOALHA NÃO
ADERENTE .................................................................................................................................................. 210
FIGURA 173: PLANTA DE CABOS – PAVIMENTO SIMÉTRICO – PROTENSÃO LIMITADA – CORDOALHA ADERENTE
................................................................................................................................................................... 212
FIGURA 174: FORMA DA LAJE DO MODELO 3 PARA CÁLCULO DE ESFORÇOS .................................................... 226
FIGURA 175: FAIXAS HORIZONTAIS PARA CÁLCULO DE ESFORÇOS DO MODELO 3 ........................................... 227
FIGURA 176: FAIXAS VERTICAIS PARA CÁLCULO DE ESFORÇOS DO MODELO 3 ................................................ 227
FIGURA 177: DIAGRAMA DE MOMENTOS MÁXIMOS EM X DO MODELO 3 ............................................................ 228
FIGURA 178: DIAGRAMA DE MOMENTOS MÁXIMOS EM Y DO MODELO 3 ............................................................ 228
FIGURA 179: ESFORÇOS DE MOMENTO EM X DO MODELO 3 UTILIZANDO O MPE ............................................. 229
FIGURA 180: ESFORÇOS DE MOMENTO EM Y DO MODELO 3 UTILIZANDO O MPE ............................................. 230
FIGURA 181: ESFORÇOS DE MOMENTO EM X DO MODELO 3 UTILIZANDO O MÉTODO DE GRELHAS .................. 231
FIGURA 182: ESFORÇOS DE MOMENTO EM Y DO MODELO 3 UTILIZANDO O MÉTODO DE GRELHAS .................. 232
FIGURA 183: ESFORÇOS DE MOMENTO EM X DO MODELO 3 UTILIZANDO O MEF ............................................. 233
FIGURA 184: ESFORÇOS DE MOMENTO EM Y DO MODELO 3 UTILIZANDO O MEF ............................................. 234
FIGURA 185: FORMA DA LAJE DO MODELO 4 PARA CÁLCULO DE ESFORÇOS .................................................... 236
FIGURA 186: FAIXAS HORIZONTAIS PARA CÁLCULO DE ESFORÇOS DO MODELO 4 ........................................... 237
FIGURA 187: FAIXAS VERTICAIS PARA CÁLCULO DE ESFORÇOS DO MODELO 4 ................................................ 237
FIGURA 188: DIAGRAMA DE MOMENTOS MÁXIMOS EM X DO MODELO 4 ............................................................ 238
FIGURA 189: DIAGRAMA DE MOMENTOS MÁXIMOS EM Y DO MODELO 4 ............................................................ 238
FIGURA 190: ESFORÇOS DE MOMENTO EM X DO MODELO 4 UTILIZANDO O MPE ............................................. 239
FIGURA 191: ESFORÇOS DE MOMENTO EM Y DO MODELO 4 UTILIZANDO O MPE ............................................. 240
FIGURA 192: ESFORÇOS DE MOMENTO EM X DO MODELO 4 UTILIZANDO O MÉTODO DE GRELHAS .................. 241
FIGURA 193: ESFORÇOS DE MOMENTO EM Y DO MODELO 4 UTILIZANDO O MÉTODO DE GRELHAS .................. 242
FIGURA 194: ESFORÇOS DE MOMENTO EM X DO MODELO 4 UTILIZANDO O MEF ............................................. 243
FIGURA 195: ESFORÇOS DE MOMENTO EM Y DO MODELO 4 UTILIZANDO O MEF ............................................. 244
FIGURA 196: FORMA DA LAJE DO MODELO 5 PARA CÁLCULO DE ESFORÇOS .................................................... 246
FIGURA 197: FAIXAS HORIZONTAIS PARA CÁLCULO DE ESFORÇOS DO MODELO 5 ........................................... 247
FIGURA 198: FAIXAS VERTICAIS PARA CÁLCULO DE ESFORÇOS DO MODELO 5 ................................................ 247
FIGURA 199: DIAGRAMA DE MOMENTOS MÁXIMOS EM X DO MODELO 5 ............................................................ 248
FIGURA 200: DIAGRAMA DE MOMENTOS MÁXIMOS EM Y DO MODELO 5 ............................................................ 248
FIGURA 201: ESFORÇOS DE MOMENTO EM X DO MODELO 5 UTILIZANDO O MPE ............................................. 249
FIGURA 202: ESFORÇOS DE MOMENTO EM Y DO MODELO 5 UTILIZANDO O MPE ............................................. 250
FIGURA 203: ESFORÇOS DE MOMENTO EM X DO MODELO 5 UTILIZANDO O MÉTODO DE GRELHAS .................. 251
FIGURA 204: ESFORÇOS DE MOMENTO EM Y DO MODELO 5 UTILIZANDO O MÉTODO DE GRELHAS .................. 252
FIGURA 205: ESFORÇOS DE MOMENTO EM X DO MODELO 5 UTILIZANDO O MEF ............................................. 253
FIGURA 206: ESFORÇOS DE MOMENTO EM Y DO MODELO 5 UTILIZANDO O MEF ............................................. 254
FIGURA 207: FORMA DA LAJE DO MODELO 6 PARA CÁLCULO DE ESFORÇOS .................................................... 256
FIGURA 208: FAIXAS HORIZONTAIS PARA CÁLCULO DE ESFORÇOS DO MODELO 6 ........................................... 257
FIGURA 209: FAIXAS VERTICAIS PARA CÁLCULO DE ESFORÇOS DO MODELO 6 ................................................ 257
FIGURA 210: DIAGRAMA DE MOMENTOS MÁXIMOS EM X DO MODELO 6 ............................................................ 258
FIGURA 211: DIAGRAMA DE MOMENTOS MÁXIMOS EM Y DO MODELO 6 ............................................................ 258
FIGURA 212: ESFORÇOS DE MOMENTO EM X DO MODELO 6 UTILIZANDO O MPE ............................................. 259
FIGURA 213: ESFORÇOS DE MOMENTO EM Y DO MODELO 6 UTILIZANDO O MPE ............................................. 260
FIGURA 214: ESFORÇOS DE MOMENTO EM X DO MODELO 6 UTILIZANDO O MÉTODO DE GRELHAS .................. 261
FIGURA 215: ESFORÇOS DE MOMENTO EM Y DO MODELO 6 UTILIZANDO O MÉTODO DE GRELHAS .................. 262
FIGURA 216: ESFORÇOS DE MOMENTO EM X DO MODELO 6 UTILIZANDO O MEF ............................................. 263
FIGURA 217: ESFORÇOS DE MOMENTO EM Y DO MODELO 6 UTILIZANDO O MEF ............................................. 264
FIGURA 218: FORMA DA LAJE DO MODELO 7 PARA CÁLCULO DE ESFORÇOS .................................................... 266
FIGURA 219: FAIXAS HORIZONTAIS PARA CÁLCULO DE ESFORÇOS DO MODELO 7 ........................................... 267
FIGURA 220: FAIXAS VERTICAIS PARA CÁLCULO DE ESFORÇOS DO MODELO 7 ................................................ 267
FIGURA 221: DIAGRAMA DE MOMENTOS MÁXIMOS EM X DO MODELO 7 ............................................................ 268
FIGURA 222: DIAGRAMA DE MOMENTOS MÁXIMOS EM Y DO MODELO 7 ............................................................ 268
FIGURA 223: ESFORÇOS DE MOMENTO EM X DO MODELO 7 UTILIZANDO O MPE ............................................. 269
FIGURA 224: ESFORÇOS DE MOMENTO EM Y DO MODELO 7 UTILIZANDO O MPE ............................................. 270
FIGURA 225: ESFORÇOS DE MOMENTO EM X DO MODELO 7 UTILIZANDO O MÉTODO DE GRELHAS .................. 271
FIGURA 226: ESFORÇOS DE MOMENTO EM Y DO MODELO 7 UTILIZANDO O MÉTODO DE GRELHAS .................. 272
FIGURA 227: ESFORÇOS DE MOMENTO EM X DO MODELO 7 UTILIZANDO O MEF ............................................. 273
FIGURA 228: ESFORÇOS DE MOMENTO EM Y DO MODELO 7 UTILIZANDO O MEF ............................................. 274
LISTA DE TABELAS
TABELA 11: VALORES DE RELAXAÇÃO EM 1000 HORAS – Ρ1000(%) – PARA CORDOALHAS BRASILEIRAS ........... 91
TABELA 12: PARÂMETROS PARA O CÁLCULO DAS TENSÕES NO ESTÁDIO I ....................................................... 103
TABELA 13: COMPARATIVO DE QUANTIDADE DE CABOS ENTRE OS MÉTODOS MPE E GRELHAS ..................... 128
TABELA 14: DESALINHAMENTO DO PILAR CENTRAL ........................................................................................... 130
TABELA 15: COMPARAÇÃO DE ESFORÇOS NO MODELO 1 ENTRE O MPE, GRELHAS E MEF ........................... 139
TABELA 16: COMPARAÇÃO DE ESFORÇOS NO MODELO 2 ENTRE O MPE, GRELHAS E MEF ........................... 149
TABELA 17: COMPARAÇÃO DE ESFORÇOS NO MODELO 8 ENTRE O MPE, GRELHAS E MEF ........................... 159
TABELA 18: HIPÓTESES DE DIMENSIONAMENTO PARA OS EXEMPLOS ............................................................... 171
TABELA 19: COMPARAÇÃO DE QUANTIDADE DE AÇO NECESSÁRIA PARA AS HIPÓTESES DE DIMENSIONAMENTO –
PAVIMENTO SIMÉTRICO .............................................................................................................................. 196
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 18
1.1 JUSTIFICATIVA ......................................................................................................................... 20
1.2 OBJETIVOS ............................................................................................................................... 20
1.2.1 Objetivo geral ..................................................................................................................... 20
1.2.2 Objetivos específicos ........................................................................................................ 20
1.3 MÉTODOS ................................................................................................................................. 21
1.3.1 PESQUISA BIBLIOGRÁFICA ......................................................................................... 21
1.3.2 ESTUDO DE CASO .......................................................................................................... 21
1.3.3 ANÁLISE DOS RESULTADOS ....................................................................................... 22
1.4 ORGANIZAÇÃO DOS CAPÍTULOS ....................................................................................... 22
2 CONSIDERAÇÕES GERAIS ................................................................................................... 24
9 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................... 214
10REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 223
ANEXOS A ................................................................................................................................. 226
18
1 INTRODUÇÃO
Em cada lugar existem sistemas estruturais que são mais comuns, devido ao
histórico local, mão de obra qualificada, confiabilidade da clientela ou por imposição
da arquitetura.
Nessas situações, a laje protendida pode ser uma excelente ferramenta para
a resolução de alguns destes problemas, pois consegue vencer grandes vãos com
poucos pontos de apoio, resiste a carregamentos expressivos, é relativamente
esbelta em relação a outros sistemas estruturais, possibilitando o pé-direito mais
baixo, possui um controle rigoroso na sua execução, permanece praticamente no
estádio I durante sua vida útil e sua velocidade de execução é muito alta.
Carvalho e Libânio (2009) apresentam uma série de vantagens que a laje sem
viga possui:
19
1.1 JUSTIFICATIVA
1.2 OBJETIVOS
1.3 MÉTODOS
2 CONSIDERAÇÕES GERAIS
ponte Hamana com 240m de vão – um recorde mundial de vão máximo de pontes
na época.
F F
Fonte: Autor
Figura 2 e a Figura 3 mostram a viga comentada. Sabe-se que o concreto não tem
boa resistência a tração, por isso, o aço é colocado para resistir à mesma. Ou seja,
em uma viga bi-apoiada, a tração se dará na parte inferior da peça.
Porém, quando uma peça for hiperestática, o traçado do cabo não será
apenas na parte inferior, será ondulado, aproximando-se das ondulações do
diagrama de momento fletor. A Figura 4 apresenta uma estrutura hiperestática. Nos
pontos onde se encontram os pilares, existe compressão na face inferior da laje, no
meio dos vãos, a face inferior fica tracionada.
A Figura 5 apresenta uma viga bi-apoiada com armadura ativa dentro. Para
evitar um momento localizado no início e final da viga, o cabo está partindo do
centro de gravidade. Como a tração da viga está embaixo, o perfil do cabo desce até
o limite do cobrimento, voltando para o centro de gravidade no final da viga.
C.G.
Cnom
Fonte: Autor
M
e
Fonte: Autor
28
Almeida Filho (2002) afirma que a protensão não aderente é uma solução
muito vantajosa, do ponto de vista executivo e de consumo de materiais. Ele
comenta que a protensão aderente, embora talvez fosse mais econômica do ponto
de vista de consumo de materiais, perde produtividade na obra, característica
normalmente requerida pelas construtoras que adotam o sistema.
Tabela 1 (Continuação)
Concreto Pré-tração com CAA I ELS-W wk ≤ 0,2 Combinação
29
Barbán (2008) estudou a punção na ligação da laje sem viga protendida com
o pilar de borda. Ele recomendou algumas alterações para as normas que estudou,
bem como recomendações para projetos.
laje
pilares
Devido à falta de viga entre a laje e o pilar, a tensão na ligação dos mesmos é
muito maior, podendo levar a laje a ruína. Este fenômeno é chamado de punção. Ele
ocorre quando uma força age em uma pequena área de placa provocando sua
perfuração. Como as lajes protendidas são menos espessas em relação às lajes
nervuradas, a punção é mais expressiva. Carvalho e Pinheiro (2009) comentam que
esse problema é agravado quando há transferência de momentos fletores da laje
para o pilar, ou em pilares posicionados nas bordas e cantos da laje. Quando a
existe ruptura devido à punção, ela é frágil. Por isso que Barbán (2008) comenta que
as normas devem ser conservadoras, em particular quando se trata de rupturas
frágeis, como no caso de rupturas à punção. Para mais detalhes referentes a
punção, pode-se procurar na ABNT NBR 6118:2014 o item 19.5 ou em trabalhos de
autores como Barbán (2008) ou Carvalho (2008).
34
Carvalho & Pinheiro (2009) comentam que as lajes sem vigas podem ser
calculadas com os mesmos métodos e com as mesmas considerações das usuais.
O Capítulo 7 de Carvalho & Figueredo Filho (2007) apresenta do detalhamento
passo a passo de lajes maciças em pavimentos de edifícios.
- Diferenças finitas;
- Elementos finitos;
Os pórticos formados pelas lajes e pilares nas duas direções principais são
chamados de tributárias. Essas tributárias são calculadas com a carga total nas
duas direções.
Esse texto da ABNT NBR 6118:2007, que fala que em estruturas com pilares
que apresentem no máximo um desvio de 10% em relação ao alinhamento dos
demais pode ser utilizado o processo dos pórticos equivalentes, está embasado no
ACI 318 (2005).
Porém, desta nova forma que a ABNT NBR 6118:2014 apresenta o item
14.7.8, o processo dos pórticos equivalentes não pode mais ser utilizado em lajes de
concreto protendido, só em concreto armado. O provável motivo desta proibição está
no fato de que a determinação dos esforços através deste processo se baseia em
estruturas submetidas às ações uniformemente distribuídas. Este não é o caso da
protensão que, em geral, é considerada concentrada nas faixas dos pilares. Assim, é
possível ainda calcular os esforços que não são da protensão por este método e
usar grelha equivalente ou elemento finitos para a determinação dos esforços de
protensão.
3.2 GRELHAS
Dornelles (2009) também afirma que a distribuição em planta com parte dos
cabos concentrados em faixas que passam sobre os pilares é mais vantajosa.
Baseado em seus estudos, ele recomenda concentrar entre 70% e 80% dos cabos
nessas faixas, porcentagem um pouco maior do que a recomendada pelo ACI.
2 - Faz-se uma primeira análise linear da estrutura. Essa análise é feita com o
carregamento total, objetivando-se determinar os esforços atuantes para, a partir
dos esforços cortantes, definirem-se as faixas de protensão. Também é feita uma
análise para cada um dos carregamentos, com o objetivo de se determinarem os
esforços gerados devidos ao peso próprio e demais carregamentos. Sendo assim,
determinam-se os momentos fletores internos a cada faixa ao longo de cada linha de
pontos de integração perpendiculares às faixas. Faz-se isso para cada um dos
carregamentos em separadamente, para depois utilizar os resultados nas
combinações de serviço.
- Superposição de efeitos;
- Borda superior:
.
1
- Borda inferior:
42
.
2
Sendo:
P P
e
tangente ao cabo na
e
extremidade do mesmo
P P
L/2 L/2 uP
2 3
2
4
2
2
5
8
6
44
Δθ
.Δ 2 7
2
Δθ Δθ
8
2 2
10
Figura 13: Esquema genérico de forças que agem sobre um cabo no espaço,
desprezando-se forças longitudinais de atrito
A Figura 14apresenta uma viga contínua com dois vãos simétricos, sujeita a
carga uniformemente distribuída.
l l
Fonte: Autor (Adaptado de Leonhardt 1983)
Figura 16: Traçado do cabo com a forma do diagrama de momento da viga e carga
equivalente produzida pelo cabo
P P
f f
P P
f f
A B C
l l
Q
Fonte: Autor (Adaptado de Leonhardt 1983)
A B C
Como no ponto B existe um apoio, surgirá um esforço VB, ou seja, uma força
concentrada no apoio B devido ao efeito da protensão. A Figura 20 apresenta esse
esforço.
B
A C
1
B
A C
l/2
Fonte: Autor (Adaptado de Leonhardt 1983)
B
A C
- B
Fonte: Autor (Adaptado de Leonhardt 1983)
. . 11
Δ . . 12
Onde:
Δ . 13
Ou seja:
. . . . . 14
Sendo assim:
. .
15
. .
52
16
Sendo:
Pode-se dizer que há dois grandes grupos de roteiros: Aqueles que visam
determinar a armadura a partir das verificações em serviço (em geral tensões), e
aqueles que partem do estado limite último. Em ambas as situações é preciso fazer
verificações complementares: no primeiro caso de ruptura e, no segundo de serviço.
- O primeiro roteiro foi escrito por Milani (2006), para a utilização do Método
dos Elementos Finitos;
- O segundo foi escrito por Mello (2005). Ela escreveu um roteiro para lajes
protendidas com protensão parcial e protensão limitada, utilizando a ABNT NBR
6118;
2 - Faz-se uma primeira análise linear da estrutura. Essa análise é feita com o
carregamento total, objetivando-se determinar os esforços atuantes para, a partir
dos esforços cortantes, definirem-se as faixas de protensão. Também é feita uma
análise para cada um dos carregamentos, com o objetivo de se determinarem os
esforços gerados devidos ao peso próprio e demais carregamentos. Sendo assim,
determinam-se os momentos fletores internos a cada faixa ao longo de cada linha de
pontos de integração perpendiculares às faixas. Faz-se isso para cada um dos
carregamentos em separadamente, para depois utilizar os resultados nas
combinações de serviço.
Mello (2005) comenta que esse roteiro é interativo. Sendo assim, caso no final
do roteiro seja determinado um número de cabos diferente do adotado inicialmente,
deverá ser refeito todo o procedimento, até que haja convergência na solução.
Misost).
,
0,7 0 1,2 17
sendo:
, ,
∓ 1,5 , 18
4
45 0,2 19
12,5
, ,
∓ ∓ 0 20
n – número de cabos;
, ,
0,7 ∓ 1,2 , 21
Emerick (2005) também comenta que, em geral, para lajes trabalha-se com
protensão parcial, e que os critérios apresentados se enquadram nessa filosofia de
trabalho.
f1 f2 f3
l1 l2 l3
Fonte: Autor (Adaptado de Emerick 2005)
Carga em balanço:
22
2
23
8
24
8
Recomenda-se que, para lajes com vãos muito fora da proporção não seja
aplicada a mesma força de protensão em todos os vãos, podendo alguns vãos ter
mais cabos do que outros.
60
b) 27,5% dos momentos positivos para cada uma das faixas externas;
d) 37,5% dos momentos negativos para cada uma das faixas externas.
Figura 24: Faixa para a distribuição dos momentos segundo a ABNT NBR 6118:2014
0,25 ly
FAIXA EXTERNA
0,25 ly
FAIXA INTERNA
0,25 ly
FAIXA INTERNA
0,25 ly
FAIXA EXTERNA
Fonte: Autor (Adaptado de Emerick 2005)
FAIXA EXTERNA
0,5 Y3
FAIXA INTERNA
Y3
FAIXA INTERNA
0,5 Y3
FAIXA EXTERNA
FAIXA EXTERNA
0,5 Y2
FAIXA INTERNA
Y2
FAIXA INTERNA
0,5 Y2
FAIXA EXTERNA
FAIXA EXTERNA
0,5 Y1
FAIXA INTERNA
Y1
FAIXA INTERNA
0,5 Y1
FAIXA EXTERNA
Fonte: Autor
Fonte: Emerick(2005)
0,375 25
0,25
0,25 26
0,5
Ã
0,275 27
0,25
Ã
0,45 28
0,5
0,74
29
0,87
0,74
30
0,82
Onde:
° 31
1 ã %
Onde:
Desta forma:
32
64
Mas,
33
Sendo assim,
34
Ou,
35
Onde:
= tensão normal;
= força de protensão;
= excentricidade do cabo;
Como a seção de concreto tem armadura em seu interior, pode-se fazer uma
homogeneização das seções, através da razão entre os módulos de elasticidade do
aço e do concreto. Porém, como o acréscimo de seção é muito pequeno, adota-se o
valor da seção bruta, uma vez que os resultados ficam mais conservadores.
Onde:
, 36
Sendo
⁄
28
1 37
Onde:
É comentado na ABNT NBR 6118:2014 que para a protensão parcial deve ser
respeitado o Estado Limite de Formação de Fissura (ELS-W) para a combinação
frequente de ações. A seguir é apresentado um roteiro simplificado para a
verificação do ELS-W.
1° Passo:
, á 38
6
, á 39
Onde:
2° Passo:
Cálculo da tensão na armadura no Estádio II. O cálculo é feito para uma faixa
de largura unitária, considerando-se um diagrama linear na compressão e
67
x/3
C
x
M
dp
ds
Zp
Zs
T p = pA p
T s = sA s
Fonte: Autor (Adaptado de Emerick 2005)
40
Ou ainda:
41
3 3
Assim temos:
42
43
Onde:
44
= força de neutralização;
Em cálculos manuais, pode-se adotar um valor médio para a linha neutra de:
≅ 0,39 45
1,15
46
3° Passo:
Onde:
4° Passo:
4
. 45 47
12,5
3
. . 48
12,5 ,
Onde:
, 0,3 , 49
. 50
Onde:
ep C.G.
P P cp
Fonte: Autor (Adaptado de Emerick 2005)
Pn = P + P Pn = P + P
1
Δ α 51
ε E
Portanto:
52
53
Sendo:
=E / E .
54
12 55
Onde:
h= altura da seção;
cu =3,5%O
dp
p
3,5
0,35% 56
57
58
Sendo:
73
= 1,15
70 420 59
100
70 200 60
300
Onde:
61
Sendo:
= 1,15
Para uma seção subarmada, o braço de alavanca interno ( ) pode ser obtido
pela expressão 62:
1.0,6 62
Onde:
= altura útil.
63
64
, 0,28 65
Considerando-se:
b = 1 metro;
= 1,4;
, 66
1.0,5 67
Admitindo:
Aço CP-190
= 1,4
= 1,15
1650,2 1 68
Tabela 6: Valores de κ2
(MPa) (MPa)
20 6,79
25 5,44
30 4,53
35 3,88
40 3,40
45 3,02
50 2,72
Fonte: Emerick (2005)
= 1,4
= 1,15
A ABNT NBR 6118:2014 comenta que, caso a laje esteja dentro dos limites
do Estádio I e não ultrapasse o ELS-F para a combinação considerada, pode-se
considerar a inércia completa da seção. Porém, quando isso não ocorre, deve-se
considerar uma rigidez equivalente (EI)eq. A expressão 63 apresenta uma
aproximação da (EI)eq.
1 69
Onde:
70
12
M HIP
P
M Pe P M HIP
_ _ _ _
+ + + _ =
+ + + +
M Pe M HIP P
W W W A f ctk,inf
, 71
, 72
h-x
2
dp
ds
2
dp - h
2
ds - h
A P
A S
73
12 2 2 2 2
74
Tabela 7 (Continuação)
Provocado pela
ação do vento
Movimento H/2500 ou
para
lateral de Hi/1250 (5) entre
combinação
edifícios pavimentos (6)
Paredes frequente
(Ψ1 = 0,20)
Movimentos Provocado por
l/400 (7) ou
térmicos diferença de
15 mm
verticais temperatura
Movimentos Provocado por
térmicos diferença de Hi/500
Efeitos em
horizontais temperatura
elementos não
Ocorrido após
estruturais Revestimentos
construção do l/350
Forros colados
forro
Deslocamento
Revestimentos
ocorrido após
pendurados ou l/175
construção do
com juntas
forro
Deslocamento
provocado pelas
Desalinhamento
Ponte rolante ações H/400
de trilhos
decorrentes da
frenação
Observações:
1) Todos os valores limites de deslocamentos supõem elementos de vão l suportados
em ambas as extremidades por apoios que não se movem. Quando se tratar de
balanços, o vão equivalente a ser considerado deve ser o dobro do comprimento do
balanço.
2) Para o caso de elementos de superfície, os limites prescritos consideram que o
valor de l é o menor vão, exceto em casos de verificação de paredes e divisórias,
onde interessa a direção na qual a parede ou divisória se desenvolve, limitando-se
esse valor a duas vezes o vão menor.
3) Todos os valores limites de deslocamentos supõem elementos de vão l suportados
em ambas as extremidades por apoios que não se movem. Quando se tratar de
balanços, o vão equivalente a ser considerado deve ser o dobro do comprimento do
balanço.
4) Para o caso de elementos de superfície, os limites prescritos consideram que o
valor de l é o menor vão, exceto em casos de verificação de paredes e divisórias,
onde interessa a direção na qual a parede ou divisória se desenvolve, limitando-se
esse valor a duas vezes o vão menor.
5) O deslocamento total deve ser obtido a partir da combinação das ações
características ponderadas pelos coeficientes de acompanhamento definidos no
capítulo 12.
6) Deslocamentos excessivos podem ser parcialmente compensados por
contraflechas.
Notas:
(1) As superfícies devem ser suficientemente inclinadas ou o deslocamento previsto
compensado por contraflechas, de modo a não ter acúmulo de água.
(2) Os deslocamentos podem ser parcialmente compensados pela especificação de
contraflechas. Entretanto, a atuação isolada da contraflecha não pode ocasionar um
desvio no plano maior que l/350.
Fonte: ABNT NBR 6118:2014
82
Tabela 7 (Continuação)
Notas:
(3) As superfícies devem ser suficientemente inclinadas ou o deslocamento previsto
compensado por contraflechas, de modo a não ter acúmulo de água.
(4) Os deslocamentos podem ser parcialmente compensados pela especificação de
contraflechas. Entretanto, a atuação isolada da contraflecha não pode ocasionar um
desvio no plano maior que l/350.
(5) O vão l deve ser tomado na direção na qual a parede ou a divisória se desenvolve.
(6) Rotação nos elementos que suportam a parede.
(7) H é a altura total do edifício e Hi o desnível entre dois pavimentos vizinhos.
(8) Este limite aplica-se ao deslocamento lateral entre dois pavimentos consecutivos
devido à atuação de ações horizontais. Não devem ser incluídos os deslocamentos
devidos a deformações axiais nos pilares. O limite também se aplica para o
deslocamento vertical relativo das extremidades de lintéis conectados a duas
paredes de contraventamento, quando Hi representa o comprimento do lintel.
(9) O valor de l refere-se à distância entre o pilar externo e o primeiro pilar interno.
Fonte: ABNT NBR 6118:2014
Sendo:
Nos aços CP-85/105, fornecidos em barras, os limites passam a ser 0,72 fptk e
0,88 fptk, respectivamente.
=0,001 m-1.
A ABNT NBR 6118:2014 comenta que as perdas por ancoragem devem ser
determinadas experimentalmente ou adotados os valores de escorregamento
indicados pelo fabricante dos dispositivos de ancoragem.
1° Passo:
2° Passo:
∑
Cálculo do valor de
3° Passo:
Cálculo do valor de Δ 2 ;
4° Passo:
Onde:
5° Passo:
Caso não seja verificada a igualdade, arbitra-se outro valor de x até que seja
satisfeito o 4° Passo.
85
A TRIÂNGULO = E p
0 (x)
'0
x
Fonte: Autor (Adaptado de Emerick 2005)
A perda média de protensão por cabo pode ser calculada pela seguinte
expressão:
1
Δ 76
2
Onde:
= número de cabos;
= Ep / Ec(t0);
77
Onde:
78
Onde:
, Δ ,
Δ , 79
1 , ,
Onde:
, =Retração do concreto;
0,3Δ , 80
= / ;
, = coeficiente de envelhecimento:
0,8 10 30
, , , 81
/ 1
5600 82
Onde:
, 84
88
Sendo:
85
1
1 ⁄
86
0,46
5,3
87
1
, 88
0,1
= 100% de umidade;
= 100 mm;
8 89
= 10 MPa;
= 1 dia.
9
, , 1 0,5 90
,
2 ,
Sendo:
89
Tabela 8: coeficiente α
α Tipo de cimento
1 RS – cimento de endurecimento rápido
0 N,R – cimento de endurecimento normal a rápido
-1 SL – cimento de endurecimento lento
Fonte: Emerick (2005)
4000
, Δt exp 91
273
Com:
T Δt = temperatura em ºC no intervalo Δt ;
t = 1 ºC
92
Onde:
, 94
Sendo:
95
160 10 9 10 96
90
98
350
Tabela 11: Valores de relaxação em 1000 horas – ρ1000(%) – para cordoalhas brasileiras
Cordoalhas Fios
σP0 Barras
RN RB RN RB
0,5 fptk 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
0,6 fptk 3,5 1,3 2,5 1,0 1,5
0,7 fptk 7,0 2,5 5,0 2,0 4,0
0,8 fptk 12,0 3,5 8,5 3,0 7,0
Onde
RN é a relaxação normal;
RB é a relaxação baixa.
Fonte: ABNT NBR 6118:2014
Sendo:
Δ % 99
% % 100
1000
Onde:
log 101
É
Δ 102
Onde:
= comprimento do cabo;
8
103
3
lx
P1 P2 P3
40x40 40x40 40x40
800
L1
h=20
P4 P5 P6
40x40 40x40 40x40
800
P7 P8 P9
40x40 40x40 40x40
Fonte: Autor
94
Concreto:
- fck = 30MPa;
- a/c ≤ 0,55;
- Ecs = 26GPa;
- fckj = 21 MPa.
Aço de protensão:
- = 12.7 mm; Área = 100 mm2; Ep = 195.000 MPa (varia com o lote);
Carregamentos:
O perfil dos cabos foi especificado mediante a tributária que ele pertence. A
Figura 40 apresenta a especificação das tributárias 1, 2 e 3, enquanto a Figura 41
apresenta a especificação das tributárias 4, 5 e 6.
TRIBUTÁRIA 1
l1
TRIBUTÁRIA 2
l2/2
l2/2
TRIBUTÁRIA 3
l3
Fonte: Autor
96
TRIBUTÁRIA 4
TRIBUTÁRIA 5
TRIBUTÁRIA 6
l4 l5/2 l5/2 l6
Fonte: Autor
10 cm
3 cm
Fonte: Autor
97
4,3 cm
9,5 cm
3 cm
Fonte: Autor
550. 8
44000 /
8 8.0,10
550. 8
46315,8 /
8 8.0,095
Tributárias 1, 3, 4 e 6
-176.00 kN/m
Tributárias 2 e 5
-352.00 kN/m
X X
400
0,45.M 0,25.M 0,45.M
200
800
0,275.M 0,375.M 0,275.M
200
Fonte: Autor
X X
Tributárias 1 e 4
400
22,32 kN.m/m 11,00 kN.m/m 22,32 kN.m/m
200
Tributárias 2 e 5
800
27,28 kN.m/m 33,00 kN.m/m 27,28 kN.m/m
200
Tributárias 3 e 6
400
Fonte: Autor
4.44000
º á 1 3 15 12,7
0,88.14000
8.46315,8
º á 2 31 12,7
0,88.14000
á 4 6 4.44000
º . 0,55 8 12,7
0,88.14000
á 4 6 4.44000
º . 0,45 7 12,7
0,88.14000
á 5 8.44000
º . 0,55 16 12,7
0,88.14000
á 5 8.44000
º . 0,225 7 12,7
0,88.14000
1,1 104
Onde:
= Peso próprio;
105
102
Tributárias 1 e 3
-34.6 kN.m -34.6 kN.m
1.7 kN.m
Tributária 2
-62.0 kN.m -62.0 kN.m
-8.0 kN.m
6.1 kN.m
Tributárias 1 e 3:
34,6 34,6
0,275. .2 0,725. .2 17,8766 . 178766 .
0,25 ∗ 8 0,75.8
178766
24,675 31,38 / ² 3,14 8,4 ∴
26666
Tributária 2:
62 62
0,275. .4 0,725. .4 64,0667 . 640667 .
0,25 ∗ 8 0,75.8
640667
25,4975 37,51 / ² 3,75 8,4 ∴
53333
21,3
0,275. .2 5,8575 . 58575 .
0,25 ∗ 8
58575
26,32 30,71 / ² 3,07 8,4 ∴
13333
21,3
0,725. .2 5,1475 . 51475 .
0,75 ∗ 8
51475
23,03 26,89 / ² 2,69 8,4 ∴
13333
42,9
0,275. .4 23,595 . 235950 .
0,25 ∗ 8
235950
26,32 35,17 / ² 3,52 8,4 ∴
26666
42,9
0,725. .2 10,3675 . 103675 .
0,75 ∗ 8
103675
23,03 30,81 / ² 3,08 8,4 ∴
13333
Tributárias 1 e 3:
43,1 43,1
0,375. .2 0,625. .2 25,1417 . 251417 .
0,25 ∗ 8 0,75.8
251417
24,675 34,10 / ² 3,41 12,6 ∴
26666
Tributária 2:
76 76
0,375. .4 0,625. .4 88,6667 . 886667 .
0,25 ∗ 8 0,75.8
886667
25,4975 42,12 / ² 4,21 12,6 ∴
53333
25,7
0,375. .2 9,6375 . 96375 .
0,25 ∗ 8
96375
26,32 33,55 / ² 3,35 12,6 ∴
13333
17,5
0,625. .2 3,6458 . 36458 .
0,75.8
36458
23,03 25,76 / ² 2,58 12,6 ∴
13333
51,7
0,375. .4 38,775 . 387750 .
0,25 ∗ 8
387750
26,32 40,86 / ² 4,09 12,6 ∴
26666
17,5
0,625. .2 3,6458 . 36458 .
0,75.8
36458
23,03 25,76 / ² 2,58 12,6 ∴
13333
Tributárias 1 e 3:
43,1 43,1
0,375. .2 0,625. .2 25,1417 . 251417 .
0,25 ∗ 8 0,75.8
251417
24,675 15,25 / ² 1,52 ã ∴
26666
Tributária 2:
76 76
0,375. .4 0,625. .4 88,6667 . 886667 .
0,25 ∗ 8 0,75.8
886667
25,4975 8,87 / ² 0,89 ã ∴
53333
25,7
0,375. .2 9,6375 . 96375 .
0,25 ∗ 8
96375
26,32 19,09 / ² 1,91 ã ∴
13333
106
17,5
0,625. .2 3,6458 . 36458 .
0,75.8
36458
23,03 20,30 / ² 2,03 ã ∴
13333
51,7
0,375. .4 38,775 . 387750 .
0,25 ∗ 8
387750
26,32 11,78 / ² 1,18 ã ∴
26666
17,5
0,625. .2 3,6458 . 36458 .
0,75.8
36458
23,03 20,30 / ² 2,03 ã ∴
13333
Tributárias 1 e 3
-83.2 kN.m
Onde:
= Peso próprio;
= Revestimento;
= Divisórias;
= Sobrecarga;
Tributárias 1 e 3:
19,3 19,3
0,275. .2 0,725. .2 9,9717 . 99717 .
0,25 ∗ 8 0,75.8
99717
23,10 26,84 / ² 2,68 9,0 ∴
26666
Tributária 2:
42 42
0,275. .4 0,725. .4 43,4 . 434000 .
0,25 ∗ 8 0,75.8
434000
25,2387 33,38 / ² 3,34 9,0 ∴
53333
6,2
0,275. .2 1,705 . 17050 .
0,25 ∗ 8
17050
24,64 25,72 / ² 2,57 9,0 ∴
13333
13,1
0,725. .2 3,1658 . 31658 .
0,75 ∗ 8
31658
21,56 23,93 / ² 2,39 9,0 ∴
13333
12,5
0,275. .4 6,875 . 68750 .
0,25 ∗ 8
68750
24,64 27,22 / ² 2,72 9,0 ∴
26666
13,1
0,725. .2 3,1658 . 31658 .
0,75 ∗ 8
31658
21,56 23,93 / ² 2,39 9,0 ∴
13333
Tributárias 1 e 3:
83,2 83,2
0,375. .2 0,625. .2 48,5333 . 485333 .
0,25 ∗ 8 0,75.8
485333
23,1 41,30 / ² 4,13 13,5 ∴
26666
Tributária 2:
176,1 176,1
0,375. .4 0,625. .4 205,45 . 2054500 .
0,25 ∗ 8 0,75.8
2054500
25,2387 63,76 / ² 6,38 13,5 ∴
53333
37
0,375. .2 13,875 . 138750 .
0,25 ∗ 8
138750
24,64 35,05 / ² 3,50 13,5 ∴
13333
46,2
0,625. .2 9,625 . 96250 .
0,75.8
96250
21,56 28,78 / ² 2,88 13,5 ∴
13333
73,7
0,375. .4 55,275 . 552750 .
0,25 ∗ 8
552750
24,64 45,37 / ² 4,54 13,5 ∴
26666
46,2
0,625. .2 9,625 . 96250 .
0,75.8
96250
21,56 28,78 / ² 2,88 13,5 ∴
13333
Tributárias 1 e 3:
83,2 83,2
0,375. .2 0,625. .2 48,5333 . 485333 .
0,25 ∗ 8 0,75.8
485333
23,1 4,90 / ² 0,49 ã ∴
26666
Tributária 2:
176,1 176,1
0,375. .4 0,625. .4 205,45 . 2054500 .
0,25 ∗ 8 0,75.8
2054500
25,2387 13,28 / ² | 1,33 | 2,74 ∴
53333
37
0,375. .2 13,875 . 138750 .
0,25 ∗ 8
138750
24,64 14,23 / ² 1,42 ã ∴
13333
111
46,2
0,625. .2 9,625 . 96250 .
0,75.8
96250
21,56 14,34 / ² 1,43 ã ∴
13333
73,7
0,375. .4 55,275 . 552750 .
0,25 ∗ 8
552750
24,64 3,91 / ² 0,39 ã ∴
26666
46,2
0,625. .2 9,625 . 96250 .
0,75.8
96250
21,56 14,34 / ² 1,43 ã ∴
13333
Para o método de grelhas será utilizado o software TQS 17.9. Para fins
comparativos, foram utilizadas Regiões de Protensão Uniforme (RPUs) nas mesmas
posições e larguras que as faixas das tributárias apresentadas no MPE.
Fonte: Autor
Figura 50: Tributária 2 – Elevações dos cabos no ato da protensão – depois de ajustar
Fonte: Autor
113
Fonte: Autor
Figura 52: Tributárias 4 e 6 – Faixa interna – Elevações dos cabos no ato da protensão
– depois de ajustar
Fonte: Autor
114
Figura 53: Tributária 5 – Faixa externa – Elevações dos cabos no ato da protensão –
depois de ajustar
Fonte: Autor
Figura 54: Tributária 5 – Faixa interna – Elevações dos cabos no ato da protensão –
depois de ajustar
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Fonte: Autor
116
Fonte: Autor
Fonte: Autor
117
Fonte: Autor
Fonte: Autor
No ato da protensão não pode ter uma tensão maior do que 70% do fckj, ou
seja, no exemplo em questão, não pode ultrapassar 147 kgf/cm² (14,7 MPa).
118
Fonte: Autor
Figura 62: Tributária 2 – Tensões dos cabos no ato da protensão – depois de ajustar
Fonte: Autor
119
Figura 63: Tributárias 4 e 6 – Faixa externa – Tensões dos cabos no ato da protensão
– depois de ajustar
Fonte: Autor
Figura 64: Tributárias 4 e 6 – Faixa interna – Tensões dos cabos no ato da protensão –
depois de ajustar
Fonte: Autor
120
Figura 65: Tributária 5 – Faixa externa – Tensões dos cabos no ato da protensão –
depois de ajustar
Fonte: Autor
Figura 66: Tributária 5 – Faixa interna – Tensões dos cabos no ato da protensão –
depois de ajustar
Fonte: Autor
Na combinação frequente não pode ter uma tensão maior do que 60% do fck,
ou seja, no exemplo em questão, não pode ultrapassar 180 kgf/cm² (18 MPa).
Fonte: Autor
Fonte: Autor
122
Fonte: Autor
Fonte: Autor
123
Figura 71: Tributária 5 – Faixa externa – Tensões dos cabos na combinação frequente
– depois de ajustar
Fonte: Autor
Figura 72: Tributária 5 – Faixa interna – Tensões dos cabos na combinação frequente
– depois de ajustar
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Fonte: Autor
125
Fonte: Autor
Fonte: Autor
126
Fonte: Autor
Fonte: Autor
127
Fonte: Autor
Embora sejam feitos todos os casos apresentados na Tabela 14, apenas são
detalhados o desalinhamento em 0%, 10% e 40% (os resultados dos demais são
apresentados no ANEXO A).
130
O Método dos Elementos Finitos (MEF) está sendo tratado com o software
CypeCAD. Ele utiliza elementos de placa, com espaçamento padrão de 40 em 40
cm.
P1 P2 P3
40x40 40x40 40x40
800
L1
h=20
800 800
P4 P5 P6
40x40 40x40 40x40
800
800 800
P7 P8 P9
40x40 40x40 40x40
Fonte: Autor
TRIBUTÁRIA 1
400
l1
TRIBUTÁRIA 2
l2/2
800
l2/2
TRIBUTÁRIA 3
400
l3
Fonte: Autor
TRIBUTÁRIA 5
TRIBUTÁRIA 6
l4 l5/2 l5/2 l6
Fonte: Autor
27,5% dos momentos positivos para cada uma das faixas externas;
37,5% dos momentos negativos para cada uma das faixas externas
FAIXA EXTERNA
200
400
FAIXA INTERNA
200
FAIXA INTERNA
200
FAIXA EXTERNA
200
800
FAIXA EXTERNA
200
FAIXA INTERNA
200
FAIXA INTERNA
200
400
FAIXA EXTERNA
200
Fonte: Autor
X X
400
0,45.M 0,25.M 0,45.M
200
Fonte: Autor
-84.00
34.70 34.70
-28.00
28.40 28.40
-28.00
28.40 28.40
-84.00
34.70 34.70
P4 P5 P6
-84.00
34.70 34.70
-28.00
28.40 28.40
-28.00
28.40 28.40
-84.00
P7 34.70 P8 34.70 P9
Fonte: Autor
Fonte: Autor
0.00
-14.1
5.50
14.1
14.1
14.1
-5.50
0.00
14.1
5.50
-5.50
-14.1
5.50
5.50
-5
5 0 .5
-5. 27.2 -47.6 27.2 0
0 0.
0. 0 00
-27.2
-27.2
27.2
-47.6
-79.2
P4 P5
0.00
0.00
-5.50
-5.50
P6
27.2
0. -27.2
00 00
0.
-5 27.2 -47.6
.5 27.2 5 0
-5.
-14.1
-5.50
0
5.50
-5.50
5.50
-14.1
0.00
5.50
14.1
14.1
14.1
0.00
14.1
5.50
P8
P7 P9
Fonte: Autor
Neste exemplo será apresentada uma forma com os pilares com 10% de
desalinhamento. A Figura 90 apresenta os detalhes desta forma.
P1 P2 P3
40x40 40x40 40x40
800
L1
h=20
880 720
P4 P5 P6
40x40 40x40 40x40
80
800
800 800
P7 P8 P9
40x40 40x40 40x40
Fonte: Autor
TRIBUTÁRIA 1
400
l1
TRIBUTÁRIA 2
l2/2
800
l2/2
TRIBUTÁRIA 3
400
l3
Fonte: Autor
TRIBUTÁRIA 5
TRIBUTÁRIA 6
l4 l5/2 l5/2 l6
Fonte: Autor
+168.60 kN/m
+336.00 kN/m
TRIBUTÁRIA 3
-224.00 kN/m
Nota-se que os valores dos dois momentos positivos em Y são iguais. Isso se
deve pelo fato de que a laje continua simétrica em uma das direções. As Figuras 95
e 96 apresentam os esforços de momento em X e Y, respectivamente.
-84.00
34.70 34.70
-28.00
28.40 28.40
-28.80
36.00 20.00
-86.60
44.00 24.40
P4 P5 P6
-86.6
44.00 24.40
-28.80
36.00 20.00
-28.00
28.40 28.40
-84.00
P7 34.70 P8 34.70 P9
Fonte: Autor
144
36.10
27.20
29.50
28.50
28.50
33.20
34.80
34.80
P4 P5 P6
-88.60
-29.60
-28.20
-84.80
-84.80
-28.20
-79.60
-26.60
36.10
29.50
28.50
34.80
34.80
28.50
33.20
27.20
P7 P8 P9
Fonte: Autor
Fonte: Autor
-7.03/m -16.26/m -7.03/m
-102.97/m 48.88/m -92.01/m 48.88/m -102.97/m
P7
P4
41.78/m -77.56/m 41.78/m P1
-.13/m -.13/m
-9.52/m 37.31/m -64.22/m 37.31/m -9.52/m
-.02/m 32.89/m -37.77/m 32.89/m -.02/m
Fonte: Autor
28.61/m -23.27/m 28.61/m
.41/m 24.55/m -13.99/m 24.55/m .41/m
.59/m 20.85/m -7.61/m 20.85/m .59/m
.57/m 17.65/m -3.34/m 17.65/m .57/m
.45/m 15.19/m -.77/m 15.19/m .45/m
.29/m 13.69/m 13.69/m .29/m
.30/m 13.24/m .35/m 13.24/m .30/m
.50/m 13.86/m .17/m
-1.29/m 13.86/m .50/m
.69/m 15.56/m -4.03/m 15.56/m .69/m
.85/m 18.38/m -8.14/m 18.38/m .85/m
.97/m -13.79/m .97/m
1.00/m 27.19/m -21.25/m 27.19/m 1.00/m
.93/m 32.29/m -30.99/m 32.29/m .93/m
-4.59/m 37.18/m -43.88/m 37.18/m -4.59/m
41.39/m -61.04/m 41.39/m
-69.77/m 44.52/m -85.55/m 44.52/m -69.77/m
L1
-156.39/m
46.37/m 46.37/m -.91/m
P8
P2
-2.91/m -119.18/m
-2.91/m
2.04/m 45.62/m -141.28/m 45.62/m 2.04/m
P5
-14.7
-14.7
5.70
0.00
5.70
5.70
-5.70
-5.70
14.7
0.00
14.7
5.70
0
1
-5 1 .
.7
-5
0 28.8 0.
0 .0 00
-28.8
14
.7
14.7
28.8
-28.8
-51.1
28.8
-86.0
P4 P5 P6
0.00
0.00
-5.70
28.8
14.7
.7
14
0. -28.8
0
00
0.0
28.8
-51.1
-14.7
-14.7
-5.70
0.00
5.70
5.70
14.7
0.00
14.7
-5.70
5.70
5.70
P7 P8 P9
Fonte: Autor
148
00
0.
0.
50
00
-0.55
-5.
0.00
5.50
5.50
13.9 13.9
26.9
26.9
26.9 13.
9
13.9 5.50
5.50 0.00
0.00 -5.50
-5.50
-26.9
-47.1
P4 P5 P6
-47.1
-13.9
-47.1
-13.9
-26.9
-26.9
-78.3
-5.50 -5.50
0.00 0.00
5.50
5.50
13.9
13.9
26.9
26.9
13.9 26.9
13.9
5.50 5.50
0.00
-5 -5.50P8
P7 .5 P9
0
0
0 .0
0.
00
Fonte: Autor
Neste exemplo será apresentada uma forma com os pilares com 40% de
desalinhamento. A Figura 101 apresenta os detalhes desta forma.
P1 P2 P3
40x40 40x40 40x40
800
L1
h=20
1120 480
P4 P5 P6
40x40 40x40 40x40
320
800
800 800
P7 P8 P9
40x40 40x40 40x40
Fonte: Autor
151
TRIBUTÁRIA 1
400
l1
TRIBUTÁRIA 2
l2/2
800
l2/2
TRIBUTÁRIA 3
400
Fonte: Autor l3
TRIBUTÁRIA 5
TRIBUTÁRIA 6
l4 l5/2 l5/2 l6
Fonte: Autor
+577.77 kN/m
TRIBUTÁRIA 3
-224.00 kN/m
TRIBUTÁRIA 6
-176.20 kN/m
Nota-se que os valores dos dois momentos positivos em Y são iguais. Isso se
deve pelo fato de que a laje continua simétrica em uma das direções. As Figuras 106
e 107 apresentam os esforços de momento em X e Y, respectivamente.
-84.00
34.70 34.70
-28.00
28.40 28.40
-41.40
54.20
-124.40
P4
66.20 P5 P6
-124.40
66.20
-41.40
54.20
-28.00
28.40 28.40
-84.00
P7 34.70 P8 34.70 P9
Fonte: Autor
154
40.30
29.00
23.80
33.00
30.60
37.40
37.40
30.60
P4 P5 P6
-102.00
-34.00
-32.40
-97.40
-97.40
-32.40
-22.00
-66.00
40.30
33.00
30.60
37.40
37.40
30.60
23.80
29.00
P7 P8 P9
Fonte: Autor
P7
56.84/m 56.84/m
P4
-89.95/m P1
-4.60/m 52.13/m 52.13/m -4.60/m
-9.28/m 47.90/m -81.00/m 47.90/m -9.28/m
-.76/m 43.71/m -44.98/m 43.71/m -.76/m
Fonte: Autor
.13/m 39.65/m -24.71/m 39.65/m .13/m
.10/m 35.85/m -11.01/m 35.85/m .10/m
.20/m 32.33/m -.75/m 32.33/m .20/m
.32/m 29.18/m 29.18/m .32/m
.46/m 26.54/m 7.06/m 26.54/m .46/m
.58/m 24.49/m 13.00/m 24.49/m .58/m
.69/m 22.66/m 17.44/m 22.66/m .69/m
.78/m 21.63/m 21.63/m .78/m
.84/m 22.98/m 22.98/m .84/m
.86/m 23.65/m .86/m
.81/m 23.68/m .81/m
.66/m 23.49/m 23.49/m .66/m
-3.23/m 20.89/m -3.23/m
-12.25/m 18.02/m -12.25/m
35.87/m 14.10/m 35.87/m
-105.55/m 40.61/m 9.03/m 40.61/m -105.55/m
L1
43.72/m -5.23/m 43.72/m
P8
P2
0.00
5.90
5.90
-5.90
-5.90
30.3
15.3
15.3
0.00
30.3
0 -54.2
.9
-5
15.3
0.00 -30.3
0 .0
-15.3 5.90
0
-15.3
-54.2 5.90
P4 54.2 P5 P6
0.00
0
-15.3
-5.9
-30.3
-15.3
-15.3 5.90
0
0.0
0.0 -30.3
0
15.3
- 54 .
2
-5
-5.90
-5.90
15.3
30.3
.9
15.3
0.00
30.3
5.90
0.00
0
5.90
P7 P8 P9
Fonte: Autor
158
0.
.30 0.0
0
-5
0
-5.30 5.30
0.00
5.30
13.4 25.9 13.4
13.4
25.9
13.4
-44.9
P4 -74.0 P6
-5.30
-25.9
-13.4
-13.4
-5.30
-44.9
-25.9
-74
0.00
5.30
5.30
0.00
P5
.0
13.4
25.9
13.4
25.9
13.4 13.4
5.30 0.00 5.30
-5.30
-13.4
-5
P7 P8 P9
0
.3
0.0
0.
0
00
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Nota-se na Figura 112 que o MPE tanto na faixa externa quanto na faixa
interna apresentou valores constantes. Porém, tanto o método de Grelhas quanto o
MEF apresentaram um aumento de valores quase que linear através dos modelos.
Desta forma, nos primeiros modelos o MPE apresentou valores mais elevados que
os outros dois modelos, mas nos últimos modelos o MPE apresentou os resultados
mais baixos.
Fonte: Autor
35,00
30,00
20,00
MEF ‐ Faixa Externa
15,00
MPE ‐ Faixa Interna
10,00
Grelhas ‐ Faixa Interna
5,00
MEF ‐ Faixa Interna
0,00
Fonte: Autor
Nota-se na Figura 114 que o MPE, tanto na faixa externa quanto na faixa
interna, apresentou valores constantes. É notável também que o MPE apresentou os
valores mais conservadores, tanto na faixa externa quanto na faixa interna. Na faixa
externa, os valores de Grelhas e MEF apresentaram divergências, pois, no método
de Grelhas os valores aumentaram, e no MEF os valores diminuíram. Já na faixa
162
60,00
50,00
MPE ‐ Faixa Externa
40,00
Grelhas ‐ Faixa Externa
kN/m
Fonte: Autor
‐20,00
‐40,00
MPE ‐ Faixa Externa
‐60,00
Grelhas ‐ Faixa Externa
kN/m
Fonte: Autor
40,00
30,00
MPE ‐ Faixa Externa
20,00
Grelhas ‐ Faixa Externa
kN/m
Fonte: Autor
Fonte: Autor
20,00
0,00
MEF ‐ Faixa Externa
‐60,00
MPE ‐ Faixa Interna
‐80,00
Grelhas ‐ Faixa Interna
‐100,00
MEF ‐ Faixa Interna
‐120,00
Fonte: Autor
25,00
20,00 MEF ‐ Faixa Externa
Fonte: Autor
‐20,00
MEF ‐ Faixa Externa
‐80,00 MPE ‐ Faixa Interna
Grelhas ‐ Faixa Interna
‐100,00
MEF ‐ Faixa Interna
‐120,00
Fonte: Autor
167
35,00
30,00
MEF ‐ Faixa Externa
15,00
MPE ‐ Faixa Interna
10,00
Grelhas ‐ Faixa Interna
5,00
MEF ‐ Faixa Interna
0,00
Fonte: Autor
Fonte: Autor
- O Método dos Pórticos Equivalentes não prevê que possam existir esforços
tão diferentes nas duas faixas externas e também nas duas faixas internas de uma
mesma tributária central, como aconteceu na tributária 5 principalmente nos modelos
com maiores desalinhamentos. Para comparação foram feitas médias entre os
esforços dessas faixas no Método dos Elementos Finitos e em Grelhas. Mas, na
realidade, o ideal seria que os esforços das faixas externas de uma tributária central
fossem calculados separadamente, tendo como um dos fatores de cálculo a relação
169
Levando-se em conta que boa parte das estruturas atuais não tem
alinhamento nos pilares, nem possuem vãos equivalentes contínuos entre os pilares
e possuem vários recortes e vazios, o Método dos Pórticos Equivalentes não se
apresenta como uma ferramenta adequada para dimensionamento da estrutura.
Porém, para projetos em fase de pré-dimensionamento ou de verificação, ou em
projetos que se tenham vãos iguais, pilares alinhados, sem recortes nem vazios, o
mesmo pode ser bem visto, pois se apresenta com os esforços com mesma ordem
de grandeza que os outros métodos estudados.
Para esse exemplo, foi utilizado o software TQS Versão 18.9. O TQS é um
software que calcula com a Analogia de Grelhas. A interface do programa é
relativamente simples. A seguir é apresentado um roteiro de dimensionamento de
lajes protendidas com o software TQS.
- Armadura passiva.
Concreto:
- fck = 30MPa;
- a/c ≤ 0,55;
- Ecs = 26GPa;
- fckj = 21 MPa.
Aço de protensão:
- = 12.7 mm; Área = 100 mm2; Ep = 195.000 MPa (varia com o lote);
Carregamentos:
E1
Fonte: Autor
8.1.2DIMENSIONAMENTO DO PAVIMENTO
Fonte: Autor
Conforme a Figura 125, a flecha final máxima está em 2,3 cm. A flecha
máxima permitida por norma (Tabela 7) é de l/250. Como o vão máximo é de
aproximadamente 800 cm, a flecha máxima permitida é de 3,2 cm, ou seja, está
dentro do recomendado pela norma.
Fonte: Autor
176
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Fonte: Autor
179
Fonte: Autor
Fonte: Autor
180
Figura 134: RPU a ser detalhada para fins explicativos para o exemplo 1
Fonte: Autor
Inicialmente nesta RPU o TQS gerou 3 feixes de dois cabos. Após algumas
análises foi reduzido um dos feixes. A seguir serão discretizadas as análises
realizadas.
Figura 135: Elevações dos cabos - ato da protensão para o exemplo 1 – antes de
ajustar
Fonte: Autor
Figura 136: Elevações dos cabos - ato da protensão para o exemplo 1 – depois de
ajustar
Fonte: Autor
Figura 137: Elevações dos cabos - combinação frequente para o exemplo 1 – antes de
ajustar
Fonte: Autor
Figura 138: Elevações dos cabos - combinação frequente para o exemplo 1 – depois
de ajustar
Fonte: Autor
Figura 139: Elevações dos cabos - combinação total não majorando esforços para o
exemplo 1 – antes de ajustar
Fonte: Autor
Figura 140: Elevações dos cabos - combinação total não majorando esforços para o
exemplo 1 – depois de ajustar
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Outra verificação que precisa ser feita é se o concreto não está esmagando
em algum lugar. No ato da protensão não pode ter uma tensão maior do que 70% do
fckj, ou seja, no exemplo em questão, não pode ultrapassar 147 kgf/cm² (14,7 MPa).
Na combinação frequente não pode ter uma tensão maior do que 60% do fck, ou
seja, no exemplo em questão, não pode ultrapassar 180 kgf/cm² (18 MPa).
Fonte: Autor
186
Fonte: Autor
No ato da protensão, não houve tração maior do que 3kgf/cm², sendo que o
limite para esta verificação é de 25kgf/cm².
Fonte: Autor
187
Fonte: Autor
Fonte: Autor
188
Fonte: Autor
Figura 149: Armadura passiva - combinação total não majorando esforços para o
exemplo 1
Fonte: Autor
189
Fonte: Autor
Fonte: Autor
190
Figura 152: Flecha na laje com o caso de hiperestático de protensão para o exemplo 1
Fonte: Autor
1
Informação obtida através de um curso online de lajes protendidas cujo palestrante foi o Eng. Luis
Aurélio.
191
Figura 153: Planta de cabos –pavimento simétrico – protensão parcial – cordoalha não
aderente antes de ajustar
Fonte: Autor
Figura 154: Planta de cabos –pavimento simétrico – protensão parcial – cordoalha não
aderente depois de ajustar
Fonte: Autor
Fonte: Autor
O fato de se ter bainha, faz com que a armadura ativa fique mais próxima do
centro de gravidade da laje. Desta forma, em alguns casos precisou-se de mais
armadura ativa para conseguir combater o mesmo esforço.
– fck 35 MPa.
194
Fonte: Autor
O fato de não poder ter fissuração na laje faz com que em diversos pontos
seja necessário o acréscimo de cabos. Além disso, como o cobrimento é maior, a
armadura ativa fica mais próxima do centro de gravidade também. Desta forma, em
alguns casos precisou-se de mais armadura ativa para conseguir combater o mesmo
esforço.
195
– fck 35 MPa.
Fonte: Autor
196
O fato de não poder ter fissuração na laje, faz com que em diversos pontos
seja necessário o acréscimo de cabos. Além disso, como o cobrimento é maior, e
tem a presença da bainha, a armadura ativa fica mais próxima do centro de
gravidade. Desta forma, em alguns casos precisou-se de mais armadura ativa para
conseguir combater o mesmo esforço.
Concreto:
- fck = 30MPa;
- a/c ≤ 0,55;
- Ecs = 26GPa;
- fckj = 21 MPa.
Aço de protensão:
- = 12.7 mm; Área = 100 mm2; Ep = 195.000 MPa (varia com o lote);
Carregamentos:
E1
Fonte: Autor
Como os vãos variam de 500 cm a 770 cm, a espessura da laje será pré-
dimensionada para a pior situação, ou seja, será calculado com 20 cm.
Fonte: Autor
Fonte: Autor
201
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Nota-se que nas faixas horizontais de laje onde se tem vazios não se tem
RPU. Nesses trechos da laje, os esforços serão tratados com RTE.
203
Fonte: Autor
Fonte: Autor
204
Fonte: Autor
Nota-se que as RTE não estão apenas nas faixas onde se encontram os
vazios. Isso ocorre porque ao lançar uma RTE, precisa-se cobrir a RPU que irá
receber os esforços, além de cobrir a área que deseja se tratar os mesmos.
205
Fonte: Autor
Figura 168: Flecha na laje com o caso de hiperestático de protensão para o exemplo 2
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Fonte: Autor
O fato de se ter bainha faz com que a armadura ativa fique mais próxima do
centro de gravidade da laje. Desta forma, em alguns casos precisou-se de mais
armadura ativa para conseguir combater o mesmo esforço.
– fck 35 MPa.
Fonte: Autor
211
O fato de não poder ter fissuração na laje, faz com que em diversos pontos
seja necessário o acréscimo de cabos. Além disso, como o cobrimento é maior, a
armadura ativa fica mais próxima do centro de gravidade, também. Desta forma, em
alguns casos precisou-se de mais armadura ativa para conseguir combater o mesmo
esforço.
– fck 35 MPa.
Fonte: Autor
9 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Desta forma, o Método dos Pórticos Equivalentes não é uma boa alternativa
para dimensionamento de lajes sem vigas protendidas, restringindo a sua utilização
a verificações relativamente simples.
- O Método dos Pórticos Equivalentes não prevê que possam existir esforços
tão diferentes nas duas faixas externas e também nas duas faixas internas de uma
217
Levando-se em conta que boa parte das estruturas atuais não tem
alinhamento nos pilares, nem possuem vãos equivalentes contínuos entre os pilares
e possuem vários recortes e vazios, o Método dos Pórticos Equivalentes não se
apresenta como uma ferramenta adequada para dimensionamento da estrutura.
Porém, em situações como projetos em fase de pré-dimensionamento ou de
verificação, ou em projetos que se tenham vãos iguais, pilares alinhados, sem
recortes nem vazios, o mesmo pode ser bem visto, pois se apresenta com os
esforços com mesma ordem de grandeza que os outros métodos estudados.
- Simplificação da concretagem;
- Sempre que possível, deve-se evitar pilares de borda nas lajes sem vigas
protendidas. Quando se tem trechos em balanço, o momento positivo nos vãos
internos é menos expressivo, gerando uma economia na edificação;
10REFERÊNCIAS
PFEIL, W. Concreto Protendido, Vol. 1, 2° Ed. Rio de Janeiro: Editora LTC, 1988.
ANEXOS A
Neste exemplo será apresentada uma forma com os pilares com 15% de
desalinhamento. A Figura 174 representa a forma deste exemplo.
P1 P2 P3
40x40 40x40 40x40
800
L1
h=20
920 680
P4 P5 P6
40x40 40x40 40x40
120
800
800 800
P7 P8 P9
40x40 40x40 40x40
Fonte: Autor
227
TRIBUTÁRIA 1
400
l1
TRIBUTÁRIA 2
l2/2
800
l2/2
TRIBUTÁRIA 3
400
l3
Fonte: Autor
TRIBUTÁRIA 5
TRIBUTÁRIA 6
l4 l5/2 l5/2 l6
Fonte: Autor
228
+128.60 kN/m
+377.77 kN/m
TRIBUTÁRIA 3
-224.00 kN/m
Nota-se que os valores dos dois momentos positivos em Y são iguais. Isso se
deve pelo fato de que a laje continua simétrica em uma das direções. Nas Figuras
179 e 180são apresentados os esforços de momento em X e Y, respectivamente.
-84.00
34.70 34.70
-28.00
28.40 28.40
-29.80
39.50 15.60
-89.60
48.30 19.10
P4 P5 P6
-89.60
48.30 19.10
-29.80
39.50 15.60
-28.00
28.40 28.40
-84.00
P7 34.70 P8 34.70 P9
Fonte: Autor
230
30.10
28.70
28.70
26.60
35.00
35.00
36.80
32.50
P4 P5 P6
-90.80
-30.20
-28.60
-85.80
-85.80
-28.60
-25.80
-77.20
36.80
30.10
28.70
35.00
35.00
28.70
26.60
32.50
P7 P8 P9
Fonte: Autor
P7
49.11/m 49.11/m
P4
P1
-6.67/m 43.87/m -80.28/m 43.87/m -6.67/m
-10.17/m 39.37/m -67.39/m 39.37/m -10.17/m
34.91/m -39.13/m 34.91/m
Fonte: Autor
-.15/m -.15/m
30.58/m -23.53/m 30.58/m
.29/m 26.47/m -13.41/m 26.47/m .29/m
.48/m 22.69/m -6.28/m 22.69/m .48/m
.47/m 19.37/m -1.34/m 19.37/m .47/m
.37/m 16.68/m 16.68/m .37/m
.22/m 14.75/m 1.88/m 14.75/m .22/m
.32/m 3.66/m .32/m
.50/m 13.95/m 4.74/m 13.95/m .50/m
.66/m 15.16/m 3.43/m 15.16/m .66/m
.80/m 17.40/m -1.67/m 17.40/m .80/m
.90/m 21.12/m -6.18/m 21.12/m .90/m
.91/m -12.20/m .91/m
.82/m 30.99/m -20.04/m 30.99/m .82/m
-5.31/m 36.02/m -30.18/m 36.02/m -5.31/m
-.64/m 40.50/m -43.48/m 40.50/m -.64/m
-73.15/m 44.02/m -61.10/m 44.02/m -73.15/m
L1
46.33/m -86.19/m 46.33/m
P8
-.95/m -.95/m
P2
-160.47/m
-2.84/m 47.20/m 47.20/m -2.84/m
2.12/m 46.59/m -119.43/m 46.59/m 2.12/m
1.44/m 44.70/m -138.07/m 44.70/m 1.44/m
P5
26.6
13.7
-5.40
-13.7
5.40
0.00
-5.40
-13.7
0.00
5.40
13.7
5.40
5.40
-46.4
0 0. 0
0 .0 0
-26.6
26.6 1 3 .7
26.6
13.7
-26.6
P4 P5 P6
0.00
0.00
-5.40
9.
-76
26.6
-46.4
-26.6
13.7
26.6
26.6 13.7
-26.6
0.
00
00
-46.4 0.
-5
-5.40
-13.7
13.7
5.40
0.00
-5.40
.
0.00
5.40
5.40
-13.7
13.7
40
5.40
P7 P8 P9
26.6
Fonte: Autor
234
00
0.
0.0
-5.40
0
0.00
5.40
5.40
13.7 13.7
26.4
26.4
26.4 13.7
13.7 5.40
5.40 0.00
0.00 -5.40
-5.40
-26.4
-46.1
P4 -76.3 P6
-13.7
-26.4
-46.
-13.7
-26.4
-46.1
P5
1
-5.40 -5.40
0.00
5.40 0.00
13.7 5.40
26.4 13.7
26.4
13.7 26.4
13.7
5.40 5.40
-5 0.00
P7 .4 P8 P9
0
0
0.0
0.
00
Fonte: Autor
Neste exemplo será apresentada uma forma com os pilares com 20% de
desalinhamento. A Figura 185 representa a forma deste exemplo.
236
P1 P2 P3
40x40 40x40 40x40
800
L1
h=20
960 640
P4 P5 P6
40x40 40x40 40x40
160
800
800 800
P7 P8 P9
40x40 40x40 40x40
Fonte: Autor
TRIBUTÁRIA 1
400
l1
TRIBUTÁRIA 2
l2/2
800
l2/2
TRIBUTÁRIA 3
400
l3
Fonte: Autor
TRIBUTÁRIA 5
TRIBUTÁRIA 6
l4 l5/2 l5/2 l6
Fonte: Autor
+90.30 kN/m
+418.30 kN/m
TRIBUTÁRIA 3
-224.00 kN/m
Nota-se que os valores dos dois momentos positivos em Y são iguais. Isso se
deve pelo fato de que a laje continua simétrica em uma das direções. Nas Figuras
190 e 191são apresentados os esforços de momento em X e Y, respectivamente.
-84.00
34.70 34.70
-28.00
28.40 28.40
-31.40
42.80 11.30
-94.00
52.30 13.80
P4 P5 P6
-94.00
52.30 13.80
-31.40
42.80 11.30
-28.00
28.40 28.40
-84.00
P7 34.70 P8 34.70 P9
Fonte: Autor
240
26.00
28.90
28.90
35.40
35.40
30.70
31.80
37.50
P4 P5 P6
-93.00
-31.00
-29.20
-87.40
-87.40
-29.20
-25.00
-75.20
37.50
30.70
28.90
35.40
35.40
28.90
26.00
31.80
P7 P8 P9
Fonte: Autor
P7
P4
-82.73/m P1
-6.52/m 45.81/m 45.81/m -6.52/m
-10.28/m 41.31/m -70.42/m 41.31/m -10.28/m
-1.04/m 36.86/m -40.43/m 36.86/m -1.04/m
Fonte: Autor
32.52/m -23.79/m 32.52/m
.16/m 28.39/m -12.87/m 28.39/m .16/m
.37/m -5.05/m .37/m
.37/m .37/m
.27/m .53/m .27/m
.19/m 16.16/m 4.36/m 16.16/m .19/m
.36/m 14.82/m 6.74/m 14.82/m .36/m
.52/m 8.92/m 8.87/m 8.92/m .52/m
.66/m 15.25/m 8.99/m 8.99/m 15.25/m .66/m
.77/m 16.66/m 6.55/m 16.61/m 16.66/m .77/m
.84/m 20.50/m 4.19/m 20.50/m .84/m
.83/m 24.61/m -4.27/m 24.61/m .83/m
.71/m 29.82/m -10.67/m 29.82/m .71/m
-6.14/m 34.87/m -18.88/m 34.87/m -6.14/m
39.51/m -29.41/m 39.51/m
-77.65/m 43.32/m -43.13/m 43.32/m -77.65/m
L1
-61.20/m
P8
P2
32.69/m 32.69/m
242
-5.60
-14.3
-14.3
14.3
5.60
-5.60
0.00
14.3
5.60
27.8
5.60
0.00
27.8
5.60
-48.9
0 0.0
0 .0 0
-27.8
14.3
-27.8
-48.9
P4 P5 P6
0.00
0.00
-5.60
-81.7
14.3
-27.8
14.3
0. -27.8
00
00
0.
-48.9
-5
-5.60
-14.3
-14.3
-5.60
14.3
0.00
5.60
27.8
0.00
5.60
.6
27.8
5.60
14.3
5.60
0
P7 P8 P9
Fonte: Autor
244
00
0.0
0.
.40
0
-5.40
-5
0.00
5.40
5.40
13.7 13.7
26.4
26.4
13.7
26.4
13.7 5.40
0.00
5.40
0.00
-26.4
-45.9
P4 -76.0 P6
-13.6
-13.6
-5.40
-5.40
-26.4
9
-26.
-45.9
P5
-45.
4
0.00
5.40 0.00
13.7 5.40
26.4 13.7
26.4
26.4
13.7 13.7
5.40 5.40
0.00
-5 -5.40
P7 .4 P8 P9
0
0
0.0
0.
00
Fonte: Autor
Neste exemplo será apresentada uma forma com os pilares com 25% de
desalinhamento. A Figura 196 representa a forma deste exemplo.
246
P1 P2 P3
40x40 40x40 40x40
800
L1
h=20
1000 600
P4 P5 P6
40x40 40x40 40x40
200
800
800 800
P7 P8 P9
40x40 40x40 40x40
Fonte: Autor
TRIBUTÁRIA 1
400
l1
TRIBUTÁRIA 2
l2/2
800
l2/2
TRIBUTÁRIA 3
400
l3
Fonte: Autor
TRIBUTÁRIA 5
TRIBUTÁRIA 6
l4 l5/2 l5/2 l6
Fonte: Autor
+56.00 kN/m
+459.40 kN/m
TRIBUTÁRIA 3
-224.00 kN/m
TRIBUTÁRIA 6
-194.10 kN/m
Nota-se que os valores dos dois momentos positivos em Y são iguais. Isso se
deve pelo fato de que a laje continua simétrica em uma das direções. Nas Figuras
201 e 202 são apresentados os esforços de momento em X e Y, respectivamente.
-84.00
34.70 34.70
-28.00
28.40 28.40
-33.20
7.20
45.90
-99.80
8.80
56.10
P4 P5 P6
-99.80
8.80
56.10
-33.20
7.20
45.90
-28.00
28.40 28.40
-84.00
P7 34.70 P8 34.70 P9
Fonte: Autor
250
31.10
29.30
29.30
38.20
25.50
31.30
35.80
35.80
P4 P5 P6
-95.20
-31.80
-29.80
-89.20
-89.20
-29.80
-24.20
-72.80
38.20
31.30
29.30
35.80
35.80
29.30
25.50
31.10
P7 P8 P9
Fonte: Autor
Fonte: Autor
-6.56/m -20.96/m -6.56/m
-115.56/m -100.36/m -115.56/m
P7
54.56/m 54.56/m
P4
47.60/m -84.91/m 47.60/m P1
-6.22/m -6.22/m
-10.04/m 43.14/m -73.30/m 43.14/m -10.04/m
-1.52/m 38.71/m -41.68/m 38.71/m -1.52/m
Fonte: Autor
34.42/m -24.05/m 34.42/m
.03/m 30.33/m -12.38/m 30.33/m .03/m
.24/m 26.52/m -3.90/m 26.52/m .24/m
.25/m 23.13/m 23.13/m .25/m
.16/m 20.29/m 2.28/m 20.29/m .16/m
.26/m 18.16/m 6.68/m 18.16/m .26/m
.41/m 16.38/m 9.62/m 16.38/m .41/m
.55/m 15.09/m 11.91/m 15.09/m .55/m
.68/m 15.58/m 11.81/m 15.58/m .68/m
.77/m 15.87/m 12.60/m 12.60/m 15.87/m .77/m
.81/m 19.90/m 9.57/m 19.90/m .81/m
.76/m 24.12/m 6.79/m 24.12/m .76/m
-.57/m 28.40/m -2.43/m 28.40/m -.57/m
-7.06/m 33.86/m -9.19/m 33.86/m -7.06/m
38.53/m -17.78/m 38.53/m
-83.21/m 42.52/m -28.69/m 42.52/m -83.21/m
L1
P8
-42.85/m -1.02/m
P2
31.00/m 31.00/m
252
15.7
6 .0 0
-0.60
0.00
6.00
-6.00
6.00
15.7
6.00
0.00
0.00 -31.3 15.7 0.
00
31.3
-15.7
31.3
-15.7
-56.2
P4 P5 P6
0.00
0.00
-6.00
15.7
-31.3
-15.7
31.3
-15.7
31.3
0. 0 0
0 -31.3 15.7 0 .0
- 56
-6
.2
-6.00
-6.00
6.00
15.7
6.00
0.00
6.00
.
0.00
00
15.7
6 .0 0
P7 P8 P9
Fonte: Autor
254
00
0.
0.
.50
00
-5.50
-5
0.00 5.50
5.50
14.20 14.20
27.6
14.2
27.6
5.50
14.2
0.00
5.50
0.00
-48.4
P4 -80.7 P5 P6
-27.6
-14.2
-5.50
-5.50
-27.6
-14.2
-48.4
0.00
5.50 0.00
14.2 5.50
27.6 14.2
27.6
14.2 14.2
5.50 5.50
0.00
-5 -5.50
P7 .5 P8 P9
0
0
0.0
0.
00
Fonte: Autor
Neste exemplo será apresentada uma forma com os pilares com 30% de
desalinhamento. A Figura 207 representa a forma deste exemplo.
256
P1 P2 P3
40x40 40x40 40x40
800
L1
h=20
880 720
P4 P5 P6
40x40 40x40 40x40
80
800
800 800
P7 P8 P9
40x40 40x40 40x40
Fonte: Autor
TRIBUTÁRIA 1
400
l1
TRIBUTÁRIA 2
l2/2
800
l2/2
TRIBUTÁRIA 3
400
l3
Fonte: Autor
TRIBUTÁRIA 5
TRIBUTÁRIA 6
l4 l5/2 l5/2 l6
Fonte: Autor
+27.40 kN/m
+499.40 kN/m
TRIBUTÁRIA 3
-224.00 kN/m
TRIBUTÁRIA 6
-188.10 kN/m
Nota-se que os valores dos dois momentos positivos em Y são iguais. Isso se
deve pelo fato de que a laje continua simétrica em uma das direções. Nas Figuras
212 e 213 são apresentados os esforços de momento em X e Y, respectivamente.
-84.00
34.70 34.70
-28.00
28.40 28.40
-35.60
3.60
48.90
-106.60
4.40
59.70
P4 P5 P6
-106.60
4.40
59.70
-35.60
3.60
48.90
-28.00
28.40 28.40
-84.00
P7 34.70 P8 34.70 P9
Fonte: Autor
260
39.10
29.60
29.60
24.90
36.20
36.20
32.00
30.40
P4 P5 P6
-97.00
-32.40
-30.60
-91.60
-91.60
-30.60
-23.60
-70.60
39.10
32.00
29.60
36.20
36.20
29.60
24.90
30.40
P7 P8 P9
Fonte: Autor
P7
P4
-86.83/m P1
-5.79/m 49.25/m 49.25/m -5.79/m
-9.79/m 44.84/m -76.02/m 44.84/m -9.79/m
-1.58/m 40.48/m -42.86/m 40.48/m -1.58/m
Fonte: Autor
-.11/m 36.24/m -24.30/m 36.24/m -.11/m
32.23/m -11.91/m 32.23/m
.11/m 28.49/m -2.81/m 28.49/m .11/m
.13/m 25.16/m 25.16/m .13/m
.21/m 22.38/m 3.94/m 22.38/m .21/m
.36/m 19.94/m 8.88/m 19.94/m .36/m
.49/m 18.18/m 12.35/m 18.18/m .49/m
.61/m 15.35/m 15.27/m 15.35/m .61/m
.71/m 15.80/m 15.80/m .71/m
.78/m 15.82/m 15.82/m .78/m
.79/m 19.40/m 14.56/m 19.40/m .79/m
.71/m 23.57/m 12.48/m 23.57/m .71/m
-1.32/m 28.05/m 9.31/m 28.05/m -1.32/m
-8.32/m 33.08/m -.65/m 33.08/m -8.32/m
-.48/m 37.69/m -7.78/m 37.69/m
-89.77/m 41.71/m -16.74/m 41.71/m -89.77/m
L1
P8
-1.05/m -28.05/m -1.05/m
P2
25.66/m 25.66/m
262
29.1
5.80
-5.80
-5.80
14.8
14.8
0.00
5.80
0.00
29.1
-51.6
0.00 14.8 0.
-29.1 00
-14.8
5.80
-14.8
5.80
-29.1
-51.6
-87.1
P4 51.6 P5 P6
0.00
0.00
-5.80
-14.8
14.8
5.80
-14.8
5 .8 0
-14.8
0.0 -29.1 00
0 14.8 0.
-51.6
-5
-5.80
-5.80
14.8
14.8
.8
0.00
0.00
5.80
29.1
29.1
5.80
0
P7 P8 P9
Fonte: Autor
264
00
0.
0.
0
00
.4
-5.40
-5
0.00 5.40
5.40
13.8 13.8
26.7
26.7
13.8
5.40
13.8
5.40
-46.6
P4 -77.4 P6
-5.40
-13.8
-5.40
-26.7
-13.8
-46.6
-26.7
0.00
0.00
P5
5.40
13.8
5.40
13.8
26.7
26.7
13.8 13.8
5.40 5.40
0.00
-5 -5.40
P7 .4 P8 P9
0
0.00
0.
00
Fonte: Autor
Neste exemplo será apresentada uma forma com os pilares com 35% de
desalinhamento. A Figura 218 representa a forma deste exemplo.
P1 P2 P3
40x40 40x40 40x40
800
L1
h=20
1080 520
P4 P5 P6
40x40 40x40 40x40
280
800
800 800
P7 P8 P9
40x40 40x40 40x40
Fonte: Autor
TRIBUTÁRIA 1
400
l1
TRIBUTÁRIA 2
l2/2
800
l2/2
TRIBUTÁRIA 3
400
l3
Fonte: Autor
TRIBUTÁRIA 5
TRIBUTÁRIA 6
l4 l5/2 l5/2 l6
Fonte: Autor
+7.40 kN/m
+539.40 kN/m
TRIBUTÁRIA 3
-224.00 kN/m
TRIBUTÁRIA 6
-182.20 kN/m
Nota-se que os valores dos dois momentos positivos em Y são iguais. Isso se
deve pelo fato de que a laje continua simétrica em uma das direções. Nas Figuras
223 e 224 são apresentados os esforços de momento em X e Y, respectivamente.
-84.00
34.70 34.70
-28.00
28.40 28.40
-38.20
1.00
51.60
-114.80
1.20
P4
63.10 P5 P6
-114.80
1.20
63.10
-38.20
1.00
51.60
-28.00
28.40 28.40
-84.00
P7 34.70 P8 34.70 P9
Fonte: Autor
270
30.10
30.10
24.30
29.70
39.60
32.40
36.80
36.80
P4 P5 P6
-99.60
-33.20
-31.40
-94.20
-94.20
-31.40
-22.80
-68.40
39.60
32.40
30.10
36.80
36.80
30.10
24.30
29.70
P7 P8 P9
Fonte: Autor
46.18/m 50.21/m
Fonte: Autor
-5.67/m -23.99/m -5.67/m
-122.18/m -104.21/m -122.18/m
P7
54.65/m 14.18/m 54.65/m
P4
P1
-5.24/m 50.75/m -88.50/m 50.75/m -5.24/m
-9.54/m 46.43/m -78.59/m 46.43/m -9.54/m
42.14/m -43.96/m 42.14/m
Fonte: Autor
-1.18/m -1.18/m
-.04/m 37.99/m -24.52/m 37.99/m -.04/m
34.07/m -11.46/m 34.07/m
.06/m 30.43/m -1.76/m 30.43/m .06/m
.19/m 27.19/m 27.19/m .19/m
.33/m 24.47/m 5.53/m 24.47/m .33/m
.46/m 22.20/m 10.98/m 22.20/m .46/m
.59/m 14.95/m .59/m
.69/m 18.56/m 18.56/m .69/m
.77/m 19.47/m 19.47/m .77/m
.81/m 19.73/m .81/m
.79/m 19.56/m 19.56/m .79/m
.67/m 23.11/m 17.78/m 23.11/m .67/m
-2.16/m 27.45/m 15.30/m 27.45/m -2.16/m
-10.22/m 32.03/m 11.75/m 32.03/m -10.22/m .21/m
37.08/m 7.05/m 37.08/m
-97.24/m 41.04/m -6.45/m 41.04/m -97.24/m
L1
P8
-1.06/m 44.25/m -15.79/m 44.25/m
P2
19.91/m 19.91/m
272
6.10
6.10
-6.10
32.1
32.1
16.1
-6.10
16.1
0.00
0.00
16.1
0.00 -32.1
0 .0
0
-16.1
6.10
-16.1
6.10
P4 P5 P6
-6.10
-16.1
0.00
16.1
-57.9
-32.1
-16.1
-16.1
0 6.10
00
0 .0
0.
0 -32.1
16.1
-57
-6
.9
-6.10
-6.10
16.1
6.10
16.1
.
0.00
0.00
10
32.1
6.10
32.1
P7 P8 P9
Fonte: Autor
274
0
0 .0
0.
0
00
.6
-5.60
-5
0.00 5.60
5.60
14.3 14.3
27.8
1.43
27.8
0.56
14.3
5.60
-49.0
P4 P5 P6
-5.60
-14.3
-5.60
-27.8
-14.3
-27.8
-49.0
0.00
0.00
-81.9
5.60
14.3
5.60
27.8
14.3
27.8
14.3 14.3
5.60 5.60
0.00
-5 -5.60
P7 .6 P8 P9
0
0.00
0.
00
Fonte: Autor