Resumo Feaurbach
Resumo Feaurbach
Resumo Feaurbach
Outrora Sócrates foi condenado à morte por ser ateu. Entretanto Sócrates não
negara a Deus, mas apenas a veneração dos deuses da tradição grega. O ateísmo, no
sentido próprio e actual, não só nega pluralidade de deuses e/ou determinado culto a Deus,
mas é a negação de Deus, aomenos como absolutização do próprio homem. Ora, tal negação era
difícil na Antiguidade e na Idade Média. O ateísmo moderno nasce com a radicalizaçãodo
numinismo francês e, depois, com Feuerbach, Marx, Nietzsche e Freud. Tal ateísmo
penetrou em todas as camadas sociais e, sob o pretexto de dentifiddade, ameaça a fé em
Deus e o cristianismo. O homem passa a autodeterminar-se de maneira atéia. A orientação
atéia não ocorre só no comunismo, mas também a dênda e atécnica, como certas
correntes filosóficas contemporâneas, são atéias em sua orientação. Assim, hoje, quem
quiser viver a fé em Deus terá que confrontar-se também com esse tipode ateísmo.
Decisivo é que agora o ponto de partida para a consideração filosófica do problema de Deus e da
religião não é mais a natureza, mas o próprio homem. Feuerbach realiza uma interpretação
antropológica da religião, ou melhor, uma redução antropológica. Como pura antropologia, a
nova religião é atéia. Nega a Deus para afirmar o homem, só o homem. Para algumas ideologias
modernas não há libertação do homem sem negação de Deus. Postulam total autonomia
econômica e política do homem, sem nenhuma referência a valores
religiosos ou metafísicos. Tais ideologias partem do pressuposto que a religião
é expressão e causada alienação humana. Nesta linha situa-se o ateísmo
de Feuerbach e Marx. Para Feuerbach, “o conhecimento que
o homem tem de Deus é apenas o autoconhecimento do
homem, de sua própria essênda”. Para ele, a nova filosofia
é a redução total da teologia e de toda a
filosofia à antropologia, pois “o ser absoluto, o Deus
do homem, é a sua própria essênda” CA essência do
cristianismo, p. 47). Ludwig Feuerbach (1804-1872) elaborou um
materialismo para o qual só
Bibliografia