NBR 12020
NBR 12020
NBR 12020
Método de ensaio
Origem: Projeto 01:601.03-007/1989
CEET - Comissão de Esłudo Especial Temporšria de Meío Ámbiente
CE-01:601.03 - Comissăo de Estudo de Amostragem em Chaminés
NBR 12020 - Calibration of stack sampling equipment - Method of test
Gopyngoł Ø ^992.
ABNT-Asscciaçáo Brasileira Descriptors: Calibration. Stack sampling
de Normas Técnicas Incorpora Errata n* 1 de JUL 1996
Pi reed in Brazż‘
Impressa no Øræil Palavras-chave: Calibração. Amostragem. Chaminés 17 páginas
Tndns as direitœ reservac ø
SUMÁRIO 2Definiçóøa
1 Objełìvo
2 Documento complementar Para os efeitos desta Norma são adoładas as deïiniçöes
3 Definições de 3.1 e 3.2.
4 Aparelhagem
5 Execução do ensaio
3.1 Termómetro•padrśo
6 Resultados
ANEXO - Figuras
Termômetro utilizado para aferir outro termòmełro e cuja
precisão deve ser pelo menos dez vezes supøùor 6 do
1 Obțetivo
termömetro que está sendo aferido.
1.1 Esta Norma prescrave a mśtodo de calibração dos
equipamentos u9ualmente utilizados na amostragem de 3.2 Pilot-padrśo
efluentes gasosos em dutos e chaminês.
1.2 Esta Norma se aplica aos seguintes equípamentœ: Pitot utilizado para aferir outro Pitot, cujo coeliciente este-
ja na łaixa de Q,9 1,02.
a) gasömełro seco;
4 Aparelhagem
b) placa de orifício;
d) termômetios;
4.1.1 Gasômetro úmido, com prœís8o de 1°f» e com velo-
e) boquilha. cidade angular mâxima de 3 rpm, na vazäo máxima de
calibraçśo, provido de termômetro com menor divís&o de
z Documento complementar 1°C para medição da temperatura interna do gasómetro.
2 NBR 12020/1992
4.2. › Túnel de vento, formado par duto com um tre6ho f) abńr as välvulas de ajuste grosso e fino:
reto e seçăo transversal uniforme, provido de ventilador
e regulador de vazão que assegurem, na seção de ensaio, g) soprar ałravés do tubo flexível colocado após o
fluxo unifarme e laixa de velocidade necessária à cali- oriłício, até que o manômetro regisłre uma pres-
braçâo. são de 130 mm HCO a 180 mm HCO;
4.2.2 Pitot-padrão provido de manòmetro. h) fechar o tuba flexfvel com a pinça citada em c), de
forma que o sistema se mantenha pressuûzado;
4.2.3 Tubos flexíveis.
i) observar a manômetro por um período de 1 min.
4.2.4 Paquímetro. Năo deve haver varìaçôes sensíveis no maaöme-
tro. Caso haja vazamento, este deve se IooaIiza-,
4.3 Para medidor de temperature do e elimínado.
4.3 , ț Termòmetro de mercúrio conforme ASTM E 1 ou
5.1.1.2 O ensaio de vazamento com pressôes negativas
norma equivalente. deve ser realizado como segue:
4.3.2 Banho de gelo, com isolação tźrmica. e prołundida- a) fechar a entrada da caixa ,medidora:
de de aproximadamente 10 cm.
b) ligar a bomb a. produzir uma 'depressão de
4.3.3 Frasco de vidro resistente ao logo, com prołundida-
de de aproximadamente 10 cm. ** •^ *9 e Observar o gasômetró seco:
5 Execuçăo do ensaio s.t .2.1 Unir com um tubo flexivel a gasômetro úmido ă
caixa medidora e conectar os tubos flexiveis das tomadas
5.1 Calibraçăo do gasômetfÕ 6G6O G €ÎØ {ilQCG ÕØ OÊifÍCİO de pressão da placa de orifício às extremidades respec
tìvas do manômetro. Retirar o tubo flexivel colocado após
As calibrações do gasômetro seco e da placa de onfício a placa de orifício e que foi utilizado nos ensaios de vaza-
são conduzidas simultaneamente, utilizando-se apa- mento.
relhagem como ilustrada na Figura 1 do Anexo. O gasô-
metro umido deve ser calibrado pelo menos uma vez por 5.1.2.2 Ligar e regular a bomba de modo que o manómetro
ano. utilizando-se um medidor primário. 0 nivelamento e a placa de orifício indiquem 13 mm HCO aproximada-
da água do gasômetro úmido deve ser executado cri- mente. Manter assim a bomba por um período de 15 mm
leriosamente. para que ela sa aqueça e a superlície inłema do gasôme-
tro se umedeça.
s.I.1 Ensaio de vazamento
5.1.2.3 Ajusïar a válvula de agulha de forma que o
O ensaio de vazamento, com pressões posítivas ou nega- vacuômetro na caixa medidora indique pressões entre
tivas. rłeve ser fciio sem o gasômetro úmido. 5O mm Hg e 100 mm Hg durante a calibração.
s. .1.1 O ensaio de vazamento com pressões positivas. 5.1.2.4 Anotar a pressão atmosférica.
que serve para verificar a estanqueidade do trecho com-
preendido enłre a entra¢ła da caixa medidora e a salda 5.1.2.5 Através das válvulas de ajuste, regular a vazâo de
da placa de orifício, deve ser realizado como segue: aspiraçào de modo que o°manômelro da placa de oriffcio
indique 10 mm HCO. Simultaneamente, disparar o cronò-
a) desconectar a mangueira da tomada de pressăo memo e efetuar a leiłura inicial do gasômetro seco”e úmi-
posterior à placa de orifício (no sentido do fluxo). do. Quando o gasômetro úmido indicar o volume de
Fechar esta tomada: 0,15 m’, interromper o cronómetro e simultaneamente
efetuar a leitura do gasômetro seco. Proceder da mesma
b) deixar aberto o lado nega\ivo do manómetro forma para as outras pressöes diferenciais da placa de
(aquele que estava ligado pela mangueira indi- oriflcio e correspondentes volumes a serem lidos no ga-
cada em a): sômetro úmido. Registrar os dados em uma tabela como
a da Figura 2 do Anexo, onde:
c) Colocar um tubo flexível na saída do tuba da placa
de orificio e neste uma pinça, para permitir inter- Vu = volume de gás que passa através do gasõmetro
rupção do fIuxo; úmido durante a calibração, em m^
d) conectar o lado positivo do manômetro à tomada Vs = volume de gás que passa airavés do gasómetro
d0 pressão anterior à placa de orificio (no sentido seco durante a calibração, em m^
do tluxo):
:C-.ó..p.i=a nnaãoo aauuttoorriizzaaodaa
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tu = temperatura do gés durante a calibraçgo no ga- nas, conforme a Figura 3-b do Anexo, deve ser
sômetro úmido, em °C igual ou inferior a 2•/ da área da seçâo transversal.
Para minimizar a área do bloqueio, nos casos em
tse = temperatura do gás na entrada do gasómetro que e6tiverem próximas do limite superior permi-
seco, em °C tido. pode-se deslocar o ponto de posicíonamento
para o final da primeira quarta parte do diârnetro.
tss = temperatura do gás na saída do gasômetro se-
co, em °C 5.2.3 Caracterfstlcas do Pitot S
ts = média aritmética de tse e tss, em °C 5.2.3.1 O Pilot S a ser calibrado deve ter indelevelmente
gravada em seu corpo sua identifícação, assim como de-
:\H = pressão diferencial do orifício. em mm HCO vem ser identificados os seus tramos.
YA = 1ator de correção do gasõmetro seco em cada
5.2.3.2 0 Pitot S deve atender às caract,erísÎìcas e,Iimiteš
uma das seis tomadas, adimensional de desalinhamenlo mostrados nas Figuras 4”a 7 do Ane-
Y - média aritmética dos seis Yi do gasómetro seco, xo.
adimensional
5.2.3.3 Quando o Pitot S é usado como parte de um con-
zH0 i = pressèo diferencial do orifício em cada to- ¡unto, como na sonda de amostragem, deve manter dis-
mada, caso por ele passe uma vazão de tàncias mïnimas em rel9çao aos outros componenłes,
0,02124 m’/min de ar na condìção-padrão para que estes n&o intertifam no seu funcionamento. Para
(20’C, 1 atm), em mm HCO minimizar as interferèncias aerodjnâmìcas. o Pitot S com
tramos de diãmetros externos entre 4.8 mm e 9,5 mm, no
.\H = media ańtmética dos seis AH @ i do onfício, conjunto, deve guardar as restriçóes mostradas nas Fi-
em mm HCO guras 8 a 10 do Anexo.
‹-I = duraçäo de cada tomada. em min 5.2.3.4 0s Pitot S que säo usados em conjunto com sonda
e boquilha devem ser calibrados em conjunto. Recomen-
Patm = pressäo aimosférica, em mm Hg da-se que para cada faixa de velocidade se utilize boqui-
Iha adequada, como mostrado na Tabela.
5.1.2.6 Se os valores de Yi estiverem dentro da faixa
Y + 0,2 Y. adotar o valor de Y como fator de correção do Tabela - Diâmetros recomendados de boquiłha
gasömetro seco. Casa contráńo, rejeitar o gasómetro. vørsus łalxa de velocidade de callbraçšo
5.1.2.7 Se os valores aH @ i estiverem dentro da faixa
1H@ 3,9 mm HCO. anotar o valor de AH@ como fator Velocidade do fluxo Diâmetro da boquilha
gasoso no túnel de teste
de correçào da placa de orificio. Casa contrárìo, rejeitar a
placa i'•'s› (mm) (polegada)
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5.2.ã.4 Posicionar o Pitot-padrão no centro do túnel, ou c) calcular o desvio entre cada valor do cœficiente
proximo a ele. e alínhá-lo. de łorma que sua abertura de (Cp,) do tramo A s Cp, (A) e proceder da mesma
impacto esteja diretamente dirigida contra o sentido do forma para a tramo B, utilizando a seguinte equa-
fluxo. Assegurar-se de que a abertura em torno do Pitot- ção:
padrao está bem vedada.
Desvio = Cp, - Cp, (A ou B) (5.2)
s.z.4.s Anotar a pressão de velocidade do Pitot-padrão.
As Figuras 12 e 13 do Anexo são respectivamente para
calíbração em uma única velocidade e em diferentes ve- d) calcular a, média aritmétìca dos desvios, para os
locidades. Remover o Pitot-padrão do túnel e desconecté- mamas A e B do Pital S. Para a cálculo de c, utili-
io do manómetro. Fechar a entrada do Piłot•padr&o. zar a seguinte equação:
5.2.4.7 Ler e anotar o Ap . Remover o Pitot S do túnel e Cp, (A) e Cp, (B) for igusl ou inferior a 0.01 e se
desconectá-lo do manômetro. Tampar a entrada do a (A) e a (8j forem iguais ou infeńores a 0,01.
Pitot S. Caso contrário. rejeîtar o Pitot S.
5.2.4.8 Repetir as operațöes de 5.2.4.4 a 5.2.4.7 até obler f) adotar como valor do cœficienie do Pitot S (Cp) o
três pares (zp, e ap pa, ,) de pressões diferenciais.
valor Cp,.
s.z.4.9 Se a calibração que estiver sendo conduzida for a
de uma única velocidade. repetir as operaçöes de 5.2.4.4 5.2. SJ Callbraçăo em múltiple velocidade
a 5.2,4.8 para a outra lace aberta do Pitot S. Se a calibra-
çăo for de múlłipla velocidade, repetir as operações de Para a determinaçäo do cœficiente do Płtot S, proceder
5.2.4.3 a 5.2.4.8 para as outras diferentes velocidades e como segue:
depois calibrar a outra face aberta da mesma forma.
a) para cada tomada (1, 2 e 3) de cada con¡unto, cal-
5.2.5 CdIØUIOS cular o Cp utilizando a equação (5.1). Calcular o
Cp, , média aritmética dos Cp, de cada conjunto
5.2.5.1 Caìibraçëo em urns única velocidade
de três tomadas:
Para a delerminaçào do coeficiente do Pitot S, proceder
como segue. b) para cada conjunto, calcular o o. utilizando a equa-
ção (5.3) com Cp, correspondente, calculado na
a) calcular a coeficiente do Pitot S para cada um dos
seis pares de pressões de velocidade (três do lado alínea “a”.
A e trés do lado B);
c) repetir os passos das alíneas “a” e “b” anteriores
para o outro tramo;
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Para a calibração do medidor de temperatura do fluxo Antes de conduzir a calibrzłção, proceder a uma inspeçào
gasoso. proceder co mo0 seg ue: visual na entrada da boquilha para veriłicar a existência
de algum tipo de deformațão ou corrosśo e, em caso po-
a) para a calibração deste medidor. utilizam-se como
sitivo, a boquilha deve ser reparada previamente. Para
referência termöri›etros de mercúrio que atendam
esta calibração deve-se vtilìzar naauímetro.
ùs especilicaçöes da ASTM E 1 ou norma equiva•
lente,
5.4.1 Procedlmento
b) colocar o medidor e o termómetro de referência
em uma mistura de gelo picado e água, Assegurar- 5.4.1.1 Proceder è leiłura de quatro diàmetros internos
se de que ambos nao tocam as laterais do vaso. defasados de aproximadamente 45º.
Esperar atá que o equilíbrio térmico seja atingido
e efetuar tres leituras simultãneas (no medidor e 5.4.1.2 Calcular a diferença entre o maior e o menor dos
no termômełro de referència), com um intervalo diàmetros.
de pelo menos 1 min entre pares de leituras. Anotar
as leituras em um łormulśrio como o da Figura 15 5.4.1.3 Se a diferença calculada em 5.4.1.2 for inferior ou
do Anexo. igual a 0,1 mm, calcular a mśdia aritméłica dos quatro
diàmetros e adotar esta como diãmetro da boquilha (Db)
c) colocar o medidor e o ïermòmetro de referência a ser utilizado nos cálculos de amostragem. Caso contrá-
em um béquer com água sobre uma placa de rio, a boquilha deve ser reparada e recalibrada. Na Fi-
aquecimento. Adicionar pérolas de vidro ä ăgua. gura 16 do Anexo está um modelo de tabela a ser uti-
Assegurar•se de que as extremidades do medidor IiZada na calibração de boquilhas.
” ó.p'ii<a não autorizaddaa
C
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/ANEXO
ANEXO - Figuras
Cópia
Cópia não autorizada
imprepseslo
a
Termômetro
Sistema CENWIN
Ter mômetros
Pressão atmosférica:
(m’ ) (°C)
Pressäo
Cópia não autorizada
( H 0’
Gasõmetro Gasômetro Gasômetro Entrada Saída Média (mm HCO)
čmido seco úmido (tse) (tss) (ts)
(Vu) (Vs) (tu)
t0 0,15
25 0.15
#0 0,30
50 0.30
75 0,30
100 0,30
Média: Y = Média: EH @ =
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(b)
100 cl
P% = Porcentagem de bloqueio =
área de seção transwrsal do túnel
Fosa aberte A
1,05 D P S 1,50 O
E
a, e < 10"
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Data:
Calibrado por:
Identificação do Pitot-padrâo;
Calibração do tramo A
Cp, (A)
Calibração do tramo B
Cp, (B)
Data:
Calibrado por:
ldentificasao do Pitot-padrão:
D 2
E 2
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Banho de gelo
Ambiente
Água em ebulição
F'9 °a 14 - Modelo de tabela a eer preenchida na calibração do medidor de temperatura da câmara aquecida
Banho de gelo
Agua em ebulição
Banho de ôleo ou
forno
Figura 15 - Modelo de tabela ser preenchida na calibração de medldor de temperatura do fluxo gasoso
Cópia impressa pelo SCisótpeiamnaãoCaEuN
toW
rizIaN
da
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