Italia
Italia
Italia
Geografia
País do Sul da Europa. Ocupa a Península Itálica, identificada pela sua forma em "bota".
Abrange uma área de 301 230 km2, incluindo as ilhas da Sicília e da Sardenha.
Faz fronteira com a França, a noroeste, a Suíça e a Áustria, a norte, e a Eslovénia, a nordeste, e
é banhado pelo mar Adriático, a leste, e pelo mar Mediterrâneo, a sul, e pelos mares Tirreno e
Ligúrico, a oeste.
As cidades mais importantes são
O território italiano é constituído por uma parte continental, mais a norte, uma parte
peninsular e outra insular.
A área do país mais a norte é formada por duas áreas de altitude distinta:
os contrafortes dos Alpes, ao longo dos quais se desenvolve a fronteira com a França,
Suíça, Áustria e Eslovénia;
a planície construída do rio Pó. A parte peninsular é atravessada no seu comprimento
pelos Apeninos, uma cadeia essencialmente calcária, que se prolongam pela Sicília.
Clima
O clima é de tipo mediterrâneo, quente e seco no verão e ameno no inverno. No Norte
da Itália, os invernos são mais rigorosos.
Economia
Indicador ambiental: o valor das emissões de dióxido de carbono, per capita (toneladas
métricas, 1999), é de 7,3.
População
A população era, em 2006, de 58 133 509 habitantes, o que corresponde a uma densidade de
aproximadamente 192,89 hab./km 2.
Quase todos os habitantes do país são de origem italiana. A religião com maior expressão é a
católica (83% da população). A língua oficial é o italiano.
Arte e Cultura
Desde cedo que a literatura italiana se transformou numa importante expressão internacional,
especialmente através de
Dante,
de Francesco Petrarca
e de Giovanni Boccaccio.
A música italiana representa uma das maiores expressões artísticas na Europa. Depois das
canções trovadorescas e madrigais, surgiram as composições de G. P. da Palestrina, de Claudio
Monteverdi, de Antonio Vivaldi, de Gioacchino Rossini e de Giuseppe Verdi.
História
Apesar da sua antiguidade enquanto grande região, a Itália é uma nação com pouco mais de
um século. As invasões bárbaras, nos séculos IV e V, originaram a queda do Império Romano
do Ocidente. Parte da península ficou a ser dominada pelos Bizantinos, enquanto o restante
território passou para o domínio dos Lombardos. No século XI, os Normandos fixaram-se no
Sul da Itália, formando um reino. Entretanto, algumas cidades-estado, cujas rivalidades
políticas e económicas eram intensas, começaram a afirmar-se no Norte. Mas, embora a Itália
permanecesse politicamente fragmentada ao longo de vários séculos, tornou-se no centro
cultural do Ocidente, entre os séculos XIII e XVI.
No final do século XV, a Itália foi invadida pela França e, mais tarde, pelo imperador Carlos V,
que subjugou a maior parte do território em 1550. A seguir a Carlos V, os Habsburgo espanhóis
controlaram a Itália até os Habsburgo austríacos governarem o território, na primeira metade
do século XVIII. No final da ocupação napoleónica, em 1815, alguns estados tornaram-se
independentes. No século XIX, apareceu o Risorgimento, um movimento favorável à
unificação, liderado pelos monarcas liberais do Estado de Piemonte. Com a ajuda francesa,
conseguiram unir grande parte da Itália e colocar no trono, em 1861, o rei Victor Emmanuel II.
Em 1943, quando as forças aliadas invadiram o território italiano, Mussolini fugiu e a Itália
rendeu-se e uniu-se aos Aliados contra a Alemanha.
Entretanto, na década de 1970, o início das ações terroristas das Brigadas Vermelhas de
esquerda ameaçaram a estabilidade interna do país. Mas, no final da década de 1980, os
grupos terroristas foram neutralizados através de investigações e de detenções policiais.
A partir da década de 1990, os governos começaram a ser agitados por uma série de
escândalos. Por outro lado, os grandes gastos financeiros originaram um enorme défice, o que
gerou um período de grande instabilidade política, social e económica
- 2,6% (outras)