Controle Obesidade Infantil Escolas Municipais
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Banca examinadora
Agradeço primeiramente a Deus por ter me concebido força e ânimo para continuar
com mais uma conquista em minha vida, dando - me oportunidade para adquirir novos
conhecimentos.
À minha mãe Conceição, ao meu pai Raimundo, ao meu irmão Alípio, à minha
cunhada Angélica e ao meu namorado Sanderley, pelo apoio, dedicação e compreensão
durante todo o processo do curso de especialização.
A todos os tutores, em especial à tutora Sybelle de Souza Castro Miranzi pelo apoio,
compreensão, presteza e paciência.
À minha orientadora Virgínia Resende Silva Weffort pela presteza e orientação para
realização deste trabalho.
RESUMO
.
ABSTRACT
The present study was drawn from literature written in the Portuguese language, in order to
analyze the importance of the growing number of child population that is overweight material.
However, we know that this has become a public health problem and presents multifactorial.
In Saint John neighborhood in the city of Buritis - Minas Gerais was observed through the
survey conducted by the Family Health Program (PSF) in June 2012, which examined 361
children in public schools, 100 have changes in Body Mass Index (BMI), or were obese,
prompting the implementation of the action plan focused on the coping of the problem. Thus,
this study aimed to develop an action plan aiming to reduce childhood obesity found in the
school district. The survey showed that the number of obese children is alarming and growing
uncontrollably all over Brazil. The health and school play a fundamental role in shaping the
attitudes and behaviors of children on physical activity and nutrition. One should pay
attention to prevention with development of preventive strategies for all ages, with
preferential early childhood.
Quadro 1: Número de porções diárias recomendadas, de acordo com a faixa etária, por grupo
da Pirâmide Alimentar..............................................................................................................26
Quadro 4: Identificação dos recursos críticos do problema de obesidade infantil do bairro São
João no município de Buritis – MG..........................................................................................32
Quadro 5: Viabilidade dos projetos para o problema de obesidade infantil do bairro São João
no município de Buritis – MG..................................................................................................32
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................. 12
2 JUSTIFICATIVA .............................................................................................................. 14
3 OBJETIVOS ...................................................................................................................... 15
4 METODOLOGIA .............................................................................................................. 16
5 REVISÃO DE LITERATURA ......................................................................................... 17
6 PLANO DE AÇÃO ............................................................................................................ 31
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................................. 39
8 REFERÊNCIAS ................................................................................................................. 40
12
1 INTRODUÇÃO
2 JUSTIFICATIVA
A importância do estudo sobre a obesidade infantil nos revela uma série de fatores e
nos faz pensar no presente (crianças apresentando doenças de adulto) e futuro (cresce uma
população despreocupada com a saúde e mais dependente de recursos hospitalares e
farmacológicos), sendo que precauções simples no dia a dia evitariam inúmeros transtornos.
Sabemos que há atitudes de promoção e prevenção da obesidade infantil em nosso
país, mas existe uma contradição quando vemos ou lemos noticiários que nos mostram os
índices cada vez mais aumentados. Os hábitos bons ou ruins começam em casa primeiramente
e isso nos mostra que deve haver uma relação entre profissional e pais; assim, o profissional
pode se tornar orientador e parceiro com os pais de crianças obesas ou fazendo a prevenção.
A intervenção de um profissional de saúde ajudará os pais a entenderem o que está
acontecendo, o porquê aconteceu e o que pode ser feito para reverter essa situação. A criança
se beneficiará, pois, a doença é mais rapidamente reversível por causa da idade e com a ajuda
do profissional qualificado a criança não passará por mudanças abruptas, seus hábitos
destrutivos serão mudados aos poucos, fazendo com que sejam mantidos ao longo do seu
desenvolvimento e assim levar uma vida mais saudável.
O PSF encontra dificuldades para enfrentar o problema, já que a identificação das
crianças com a obesidade foi visualizada no ambiente escolar e, por diversas vezes, a não
aceitação de intervenções feitas pelos profissionais de saúde no ambiente escolar são
rejeitadas pelos profissionais da educação, mesmo com o compromisso do PSE.
Assim, justifica-se a intervenção proposta de promoção e prevenção da saúde em
crianças para melhorar a qualidade de vida, gerando mais confiabilidade, por parte dos pais e
da própria escola, na atenção dada ao problema pelos profissionais da área da saúde,
salientando que com tal ação pode-se evitar transtornos futuros para essa população alvo.
15
3 OBJETIVOS
4 METODOLOGIA
5 REVISÃO DE LITERATURA
achando eles que o tratamento da água não é realizado antes do abastecimento, facilitando a
manifestação de pessoas com vômitos e diarreias.
De modo geral, a população do bairro é desprovida de conforto. As noções de
limpeza e higiene são precárias, o número de animais de estimação em casa (gato e cachorro)
é exagerado, sendo que a maioria não vacina seus animais. A alimentação é ineficiente, sendo
que a maioria alimenta apenas com arroz e feijão, pois nem sempre o dinheiro é suficiente
para comprar ovo, verduras, frutas e carnes. A energia possui um valor exacerbado,
endividando mais ainda a população local, pois com instalações precárias a energia aumenta
ainda mais.
Em respeito à qualidade do serviço prestado pela equipe de saúde do PSF II, 90%
dos usuários dizem estar satisfeitos com a qualidade de atendimento prestada pela equipe, mas
a Unidade Mista de Saúde (UMS) não proporciona um serviço adequado, já que quase todos
os casos de emergência são encaminhados para hospitais de Brasília.
Quando perguntados se sabem o que é um PSF, 70% dizem entender a serventia de
uma unidade de atendimento e a utiliza para os devidos fins, 20% dizem entender o que é um
PSF, mas ainda não utilizaram dos serviços oferecidos, 10% diz não saber o que é um PSF.
Todos os entrevistados, quando perguntados qual serviço de saúde procuram em
primeira instância em caso de urgência, responderam procurar o PSF. No município de Buritis
é padronizado que o paciente sempre procure o PSF mais próximo para, se necessário, ser
encaminhado à unidade Mista de Saúde e/ou hospital.
Quando questionados se utilizam dos serviços como forma de prevenção, 80%
relatam que só procuram atendimento de saúde quando enfermos, os outros 20% utilizam do
PSF preventivamente.
E ainda sugerem que para uma boa qualidade de atendimento, esperam de uma
equipe, agilidade, educação, respeito e equipamentos.
A partir dos problemas identificados foi estabelecida, junto com a equipe, uma
ordem de prioridades:
Depois da seleção dos problemas primordiais foi escolhido o que mais preocupa em
relação em longo prazo de vida com a doença, a obesidade.
Desta maneira os escolhidos para análise dos dados devido à facilidade de acesso por
conta do PSE (Programa Saúde na Escola), foram os discentes das 7 escolas de
responsabilidade de acompanhamento pelo PSF II do bairro São João.
Para que as ações do PSE sejam implementadas deve-se atentar a formação inicial e
continuada dos profissionais da área de saúde e educação. O programa prevê a
responsabilidade dos ministérios em subsidiar a formulação das propostas de educação
permanente dos profissionais de saúde e da educação básica para implementação das ações do
PSE (BRASIL, 2011).
Para que o PSE alcance seus objetivos, é primordial a prática cotidiana da
intersetorialidade nos campos da gestão, do planejamento, dos compromissos dos dois setores
e da abordagem nos territórios onde se encontram as unidades escolares e as equipes de Saúde
da Família (BRASIL, 2011).
A saúde, como produção social, exige a participação ativa de todos os sujeitos na
construção de ações que visam às escolhas mais saudáveis. Dar visibilidade aos
fatores que colocam a saúde em risco e desenvolver estratégias para superar os
problemas e adversidades identificados e vivenciados pela comunidade são
propostas de ações em saúde (BRASIL, 2011, p. 9).
5.3. Etiologia
5.3.1. Fisiopatologia
“A obesidade infantil atinge níveis epidêmicos nos países desenvolvidos, onde começa
a substituir patologias como, a desnutrição e as doenças infecciosas, tornando-se fator
significativo em problema de saúde” (LUIZ, 2005, p. 35).
Existem alguns fatores que colaboram para a etiologia da obesidade. Fatores
genéticos, culturais, econômicos, emocionais e comportamentais atuam em
diferentes combinações nos indivíduos obesos. Os fatores genéticos e as alterações
endocrinológicas são responsáveis por apenas 1% dos casos de obesidade endógena;
os 99% restantes são considerados de causa exógena, ou seja, resultantes de ingestão
exacerbada de alimentos, quando comparada ao consumo energético ideal do
indivíduo (LUIZ, 2005, p. 35).
a) Fatores genéticos
b) Hábitos alimentares
25
O padrão alimentar vem apresentando mudanças consideráveis, sendo que cada vez
mais as pessoas vêm trocando os alimentos saudáveis, tais como: cereais, frutas, verduras, até
mesmo a água e sucos naturais; por alimentos com excesso de gordura, açúcar, tais como:
sanduíches, refrigerantes, cachorro-quente e frituras (MARCONDES, 2003).
Este tipo de alimentação pode provocar repercussões metabólicas de grande
importância perdurando até a fase adulta, assim entende-se que o organismo recebe energia na
forma de alimento, em quantidades excessivas, ocorre aumento do peso corporal. Dessa
maneira a obesidade tem como causa o fornecimento exagerado de energia em relação ao seu
gasto (DUNCAN, 2004).
“Outro fator importante hoje é a facilidade de acesso a alimentos prontos ou de
preparo rápido, o que, somado à falta de limites e de ritmo da vida diária, abre caminho fácil e
farto para o consumo inadequado” (MARCONDES, 2003).
A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP, 2011) através do Departamento de
Nutrologia lançou uma pirâmide alimentar e as tabelas que explicam a quantidade necessária
para uma alimentação balanceada (levando em consideração cada caso), auxiliando no
entendimento dos alimentos que devem ser mais utilizados para crianças acima de 6 meses de
idade, como demonstrado logo abaixo na Figura 1 e tabelas 1 e 2:
Quadro 1: Número de porções diárias recomendadas, de acordo com a faixa etária, por
grupo da Pirâmide Alimentar.
Idade pré-
Nível Grupo Idade 6 a 11 Idade 1 a 3 Adolescentes
escolar e
Pirâmide Alimentar meses anos e adultos
escolar
Cereais,
pães,
1 3 5 5 5a9
tubérculos e
raízes
Verduras e
3 3 3 4a5
2 legumes
Frutas 3 4 3 4a5
Leites,
Leite
queijos e 3 3 3
materno*
iogurtes
3 Carnes e
2 2 2 1a2
ovos
Feijões 1 1 1 1
Óleos e
2 2 1 1a2
gorduras
4
Açúcar e
0 1 1 1a2
doces
*Na impossibilidade do leite materno oferecer uma fórmula infantil adequada para a idade.
Fonte: SBP, 2011.
• 1 colher de sopa de beterraba crua • 2 colheres de sopa de leite em pó • 1 a 3 anos – 1300 mL (900 mL
ralada (21g) ou cenoura crua (20g) (30g) como sucos, outras bebidas e água)
ou chuchu cozido (28g) ou ervilha • 3 fatias de mussarela (45g) • 4 a 8 anos – 1700 mL (1200 mL
fresca (10g) ou couve manteiga • 2 fatias de queijo minas (50g) ou como bebidas e água)
cozida (21g) pasteurizado ou prato (40g) • 9 a 13 anos – 2400 mL (meninos,
• 2 colheres de sopa de abobrinha • 3 colheres de sopa de queijo 1800 mL como bebidas e água) e
(40g) ou brócolis cozido (27g) parmesão (30g) 2100 mL (meninas, 1600 mL como
• 2 fatias de beterraba cozida (15g) Óleos e gorduras bebidas e água)
• 4 fatias de cenoura cozida (21g) • 1 colher de sobremesa de azeite • 14 a 18 anos – 3300 mL
• 1 unidade de ervilha torta ou de oliva (4g) ou óleo de soja ou (meninos, 2600 mL como bebidas
vagem (5g) canola ou milho ou girassol (4g) e água) e 2300 mL (meninas, 1800
• 8 folhas de alface (64g) • 1 colher de sobremesa de mL como bebidas e água)
manteiga ou margarina (5g)
Os exemplos utilizados são para crianças maiores de um ano de idade. Para melhor compreensão da pirâmide
deve-se ler o Manual de alimentação do DC de Nutrologia da SBP.
Fonte: SBP, 2011.
c) Inatividade física
Nas escolas a situação é agravada, uma vez que os alunos dependem dos professores
para realização das atividades físicas. Embora grande parte das doenças esteja relacionada
com sedentarismo e manifestam na vida adulta, é evidente que se desenvolva ou inicie na
infância ou adolescência, desta maneira, o estímulo à prática de atividade física na infância e
na adolescência deve ser uma prioridade para das políticas públicas educacionais de saúde e
lazer (MACHADO, 2011).
d) Bolsa-Família
28
Segundo Nunomura ( 2009, p. 1), “a obesidade infantil passou a atingir mais crianças
atendidas pela Bolsa-Família nas Regiões Sul e Sudeste do País do que a desnutrição. É o que
aponta mapeamento feito com base em dados do programa”.
Em dezembro de 2006, 11% das crianças de 0 a 9 anos atendidas pelo Bolsa-Família
estavam desnutridas no Sul e no Sudeste, ante 10,4% com risco de sobrepeso. Essa
relação se inverteu em dezembro do ano passado – 10,2% ante 11,3%. Com a renda
mínima oferecida pelo programa, que vai de R$ 20 a R$ 182, milhões de famílias
passaram a comprar mais tipos de alimento, o que nem sempre se traduz em
qualidade nutricional. Quase 300 mil crianças brasileiras do programa estão com
sobrepeso. Equivalem a 11,2% dos avaliados. O avanço do fenômeno, chamado de
transição nutricional, preocupa, já que o Brasil tem de lidar com as duas situações –
obesidade e desnutrição (NUNOMURA, 2009, p. 1).
No Brasil a taxa de obesidade infantil crianças pobres estão cada vez mais obesas. O
aumento de peso é frequente na população de baixa renda, pois além da má informação
nutricional, existe o custo elevado dos alimentos saudáveis (carnes, vegetais e frutas) e a cesta
básica, que alimenta muitas famílias, é composta de alimentos gordurosos como açúcar,
farináceos e grãos (GAZETA PINHEIROS, 2013).
Esse índice é de fácil obtenção, varia muito com a idade, aumentando rapidamente na
infância, caindo no período pré-escolar, e aumentando novamente na adolescência. O IMC é o
índice mais simples e o mais utilizado. É suficiente para o acompanhamento clínico individual
básico e para a pesquisa clínica, porém não especifica os compartimentos corpóreos
(MARCONDES, 2003).
O IMC não registra a ampla variação que ocorre na composição corporal de
indivíduos, relação entre IMC e indicadores de composição corporal, como por exemplo, a
gordura corporal. Assim, estes critérios podem significar pouca especificidade em termos de
associação de risco de saúde entre diferentes indivíduos ou populações (PINHEIRO, 2004).
“Esses valores são considerados atualmente como referência pela OMS para
identificar sobrepeso e obesidade em crianças a partir de 2 anos e adolescentes, não sendo
recomendados para crianças abaixo dos 24 meses” (DÂMASO, 2003).
De acordo com Dâmaso, 2003, no caso de crianças, o resultado obtido deve ser
comparado com os valores de referência específicos para idade e sexo. Os valores do IMC dos
quais a criança e o adolescente podem ser considerados com sobrepeso ou obesidade estão na
tabela a seguir:
5.5. Prevenção
6 PLANO DE AÇÃO
6.2. Operações
Quadro 4: Identificação dos recursos críticos do problema de obesidade infantil do bairro São
João no município de Buritis – MG.
Operação/Projeto Recursos críticos
Alimentação nas Político – Articulação entre os setores da saúde e educação; adesão de profissionais;
escolas retirar alimentos inadequados do ambiente escolar.
Financeiro – Compra de materiais para realização de uma alimentação balanceada e
saudável.
Organizacional – Mobilização da comunidade escolar sobre a importância das mudanças
de hábitos alimentares.
Exames de rotina Organizacional – Agendamento de consultas médicas e agilidade laboratorial dos alunos
selecionados para realização de exames.
Político – Articulação entre setores da saúde e educação; adesão profissional.
Financeiro – Confecção de panfletos explicativos sobre a importância dos exames
periódicos.
Educação Física Político – Aprovação de projetos; adesão dos profissionais.
Financeiro – Aquisição de materiais esportivos; consertos de quadras esportivas;
construção de locais para práticas esportivas.
Organizacional – Capacitação de profissionais.
Conscientização Político – Mobilização da rádio local; apoio intersetorial.
no âmbito Financeiro – Aquisição de material educativo.
familiar Organizacional – Adequação da agenda; locais para realização das palestras.
Cognitivo – Conhecimento sobre o tema; estratégias de comunicação.
Avaliação Político – Adesão profissional.
nutricional Financeiro – Compra de materiais necessários para realização da avaliação.
Organizacional – Marcação de avaliações constantes para alunos que necessitam de
apoio.
Fonte: Autoria própria, 2012.
Quadro 5: Viabilidade dos projetos para o problema de obesidade infantil do bairro São João
no município de Buritis – MG.
Operação/ Recursos críticos Ator que controla Motivação Ação estratégica
projeto
-Secretaria Municipal - Indiferente
Político – Conseguir apoio de Educação;
da secretaria da educação e
-Apresentar
da secretaria de saúde. -Secretaria Municipal
projeto e
de Saúde. - Favorável
sensibilizar a
Financeiro – Compra de
-Secretaria Municipal - Favorável Secretaria
materiais para realização de
de Saúde. Municipal de
Alimentação nas uma alimentação balanceada
Educação quanto
escolas e saudável.
-Secretaria Municipal - Indiferente ao impacto social
de Educação. que pode vir a
causar.
Organizacional - - Equipe
- Alguns são
Mobilização da comunidade multiprofissional,
favoráveis e
escolar sobre a importância incluindo
outros são
das mudanças de hábitos funcionários do setor
indiferentes.
alimentares. escolar.
33
Organizacional –
Secretaria Municipal
Agendamento de consultas Favorável.
de Saúde;
Exames de médicas e agilidade
Não é necessário.
rotina laboratorial dos alunos
Equipe
selecionados para realização Favorável.
multiprofissional.
de exames.
Secretaria Municipal
Político - Articulação entre Favorável.
de Saúde.
setores da saúde e educação;
adesão profissional.
Secretaria Municipal
Favorável.
de Educação.
Financeiro – Confecção de
panfletos explicativos sobre Secretaria Municipal
Favorável.
a importância dos exames de Saúde.
periódicos.
Político – Mobilização da
Setor de
rádio local; apoio Favorável.
comunicação.
intersetorial.
Cognitivo – Conhecimento
Equipe
sobre o tema; estratégias de Favorável.
multiprofissional.
comunicação.
Conscientização
no âmbito Financeiro – Aquisição de Secretaria Municipal Não é necessário.
familiar Favorável.
material educativo. de Saúde.
Secretaria Municipal
Favorável.
de Saúde.
Organizacional –
Secretaria Municipal
Adequação da agenda; locais Favorável.
de Educação.
para realização das palestras.
Equipe
Favorável.
multiprofissional.
- Prefeito.
Político – Aprovação de
projetos e adesão dos - Secretaria Favorável.
profissionais. Municipal de
Educação.
- Secretaria Apresentar
Organizacional –
Municipal de Favorável. projeto e
Capacitação de profissionais.
Educação física Educação. sensibilizar
lideranças e
Financeiro – Aquisição de - Poder Executivo. comunidade.
materiais esportivos;
consertos de quadras - Secretaria de obras.
esportivas; construção de - Indiferente.
locais para práticas - Secretaria
esportivas. Municipal de
Educação.
Político – Adesão - Secretaria
Favorável.
profissional. Municipal de Saúde.
Avaliação Organizacional – Marcação Não é necessário.
nutricional de avaliações constantes - Secretaria
Favorável.
para alunos que necessitam Municipal de Saúde.
de apoio.
34
Financeiro – Compra de
materiais necessários para - Secretaria
Favorável.
realização da avaliação. Municipal de Saúde.
Capacitação de
profissionais para
adaptação de
Promover a
técnicas de Secretaria 1 ano e 2 meses
sociabilização
ensino, Municipal de (4 meses para
entre os alunos
adequando para as Educação elaboração do
e incorporação
crianças na idade (Secretário da projeto e
de exercícios Apresentar
escolar. educação, apresentação do
físicos entre os projeto e
professores, mesmo;
Educação física mesmos, sensibilizar
Construção de diretores). 2 meses para
modificando lideranças e
locais adequados aprovação do
hábitos de comunidade.
para esta prática, Engenheiro projeto;
vida
incluindo seus responsável 8 meses para
sedentários e
aparatos pelas obras do execução da
solitários.
(materiais município. obra).
esportivos) para a
prática
satisfatória.
- 07 meses (01
mês para
listagem dos
alunos; 02
meses para
realização da
Análise do estado avaliação
nutricional de nutricional dos
cada criança, selecionados;
Determinar o
realizando 03 meses para
estado - Secretária de
Avaliação verificação de análise dos
nutricional de - Saúde
nutricional peso, altura, resultados e
cada criança - Nutricionista
percentual de realização de
selecionada.
gordura e cardápio e
circunferências do ações
paciente. necessárias para
cada caso; 01
mês para
colocar em
prática todos os
cardápios
adaptados).
6.3.1. Descrição
6.4.1. Descrição
Acompanhar a saúde das crianças selecionadas para que desta forma sejam
tomadas as providências que necessitarem.
Evitar descoberta tardia de possíveis doenças.
37
6.5.1. Descrição
6.6.1. Descrição
6.7.1. Descrição
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
De acordo com o que foi visualizado, nota-se que para o enfrentamento da doença
não existe uma política pública eficaz que dê conta dos avanços provocados pela obesidade.
Existem falhas no sistema, no quesito de diagnóstico e acompanhamento dos pacientes que
necessitam de tratamento.
A obesidade pode causar complicações ainda quando crianças ou perdurar até a fase
adulta, sendo que quanto mais tardio o tratamento mais complicado é o controle ou
erradicação de doenças secundárias e da obesidade propriamente dita.
No município de Buritis – MG, a problemática não é vista como fator de risco futuro,
sendo que os investimentos e a atenção devem ser maiores, pois com amplos cuidados evitam-
se gastos maiores com atenção secundária ou até mesmo terciária. Diminui -se, também,
consultas no âmbito primário.
O nível de informação da população também possui influência para promoção da
saúde, tendo impacto favorável para a prevenção de situações desnecessárias, que podem ser
evitadas por uma opção no estilo de vida.
Diante destes estudos sabe-se que o número de crianças obesas é alarmante e
continua crescendo de forma descontrolada, onde o governo não consegue acompanhar o
ritmo do aumento das taxas de incidência da doença em todo Brasil.
Desta maneira ações de prevenção devem ter início durante amamentação materna,
que deve durar no mínimo seis meses. A introdução de alimentos saudáveis e em quantidades
não exageradas após o desmame, além do hábito de praticar atividades físicas desde criança.
A escola tem papel fundamental ao modelar as atitudes e comportamentos das crianças
sobre atividade física e nutrição. Deve-se dar atenção à prevenção com desenvolvimento de
estratégias preventivas para todas as idades, tendo início preferencial na infância.
.
40
8 REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Passo a passo – PSE. Instrutivo PSE. Secretaria de Atenção à
Saúde. Departamento de Atenção Básica. Brasília: 2011, p. 4, 5, 9.
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Saúde. Belo Horizonte. NESCON/ UFMG. 2010
GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Fisiologia Humana e Mecanismos das Doenças. 6ª ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.
41
MARCONDES, E. et al. Pediatria Básica – Tomo II – Pediatria Clínica Geral. 9ª ed. São
Paulo: Sarvier. 2003.
MELLO, E. D.; LUFT, V. C. MEYER, F. Obesidade infantil: como podemos ser eficazes?
Jornal de pediatria. Rio de Janeiro. v.176, p. 179-180. 2004. Disponível em
<http://www.scielo.br/pdf/jped/v80n3/v80n3a04.pdf>, acesso em 15 de setembro de 2013.