3 Sapata
3 Sapata
3 Sapata
1. Dimensionamento:
Tensão estrutural : σ=P/A
Tensão de ruptura solo ( r ) : σ = σr / FS
2. Utilização:
Qualquer nível de carregamento ;
Área máxima 50 a 70%;
Execução sem equipamentos especiais ;
3. Disposições construtivas
Dimensão mínima vista em planta não deve ser inferior a 60 cm;
Profundidade mínima:
- Dmín > 1,5m (divisa)
- Dmín = 0,80m (geral)
Não impedir utilização terrenos vizinhos ;
Terrenos acidentados: regularização ;
Fundações em cotas diferentes :
60º solos
30° Rochas
aα
Executar A antes de B
4. Considerações de projeto
a) Profundidade da fundação ;
b) Dimensões e forma do elemento ;
c) Solo abaixo do nível da fund ação;
d) Lençol d’água;
e) Modificação das características do solo:
Alívio de tensões;
Expansibilidade, compressibilidade .
f) Características da obra;
g) Recalques admissíveis .
FOTOS
43/8” +
14,6c/20
Tijolo Maciço
Pedras de
Alicerce
43/8”
2
5 Tijolo Maciço
Concreto
Ciclópico
40 cm
Tijolo Maciço
Blocos de Concreto
ou Pedra
30
Sapata com
Alargamento
Prof. José Mário Doleys Soares
Sapata
Corrida
Cap.3 - Elemento de Fundação Direta (Superficial)
8
Equilíbrio Limite;
Linhas de Escoamento;
Expansão de cavidade;
Solução aproximada;
Superfície de ruptura previamente estabelecida (plana, circular, espiral
logarítmica);
Solução de um problema de isostática;
Solo idealizado como um material rígido-plástico.
A B E
C D
σR = c . N c + q . N q + ½ B N (equação 1)
Onde:
c = coesão do solo
q = sobrecarga (q = . D) = Efetivo
B = menor dimensão da sapata
Nc, Nq e N = Fatores de capacidade de carga
2
c ' c
3
Valores Reduzidos
2
tg ' tg
3
Nc Nq Ng Nc ’ Nq ’ Ng ’
Nc Nq N Nq/Nc tg
0 5,14 1,00 0,00 0,20 0,00
1 5,38 1,09 0,07 0,20 0,02
2 5,63 1,20 0,15 0,21 0,03
3 5,90 1,31 0,24 0,22 0,05
4 6,19 1,43 0,34 0,23 0,07
5 6,49 1,57 0,45 0,24 0,09
6 6,81 1,72 0,57 0,25 0,11
7 7,16 1,88 0,71 0,26 0,12
8 7,53 2,06 0,86 0,27 0,14
9 7,92 2,25 1,03 0,28 0,16
10 8,35 2,47 1,22 0,30 0,18
11 8,80 2,71 1,44 0,31 0,19
12 9,28 2,97 1,69 0,32 0,21
13 9,81 3,26 1,97 0,33 0,23
14 10,37 3,59 2,29 0,35 0,25
15 10,98 3,94 2,65 0,36 0,27
16 11,63 4,34 3,06 0,37 0,29
17 12,34 4,77 3,53 0,39 0,31
18 13,10 5,26 4,07 0,40 0,32
19 13,93 5,80 4,68 0,42 0,34
20 14,83 6,40 5,39 0,43 0,36
21 15,82 7,07 6,20 0,45 0,38
22 16,88 7,82 7,13 0,46 0,40
23 18,05 8,66 8,20 0,48 0,42
24 19,32 9,60 9,44 0,50 0,45
25 20,72 10,66 10,88 0,51 0,47
26 22,25 11,85 12,54 0,53 0,49
27 23,94 13,20 14,47 0,55 0,51
28 25,80 14,72 16,72 0,57 0,53
29 27,86 16,44 19,34 0,59 0,55
30 30,14 18,40 22,40 0,61 0,58
31 32,67 20,63 25,99 0,63 0,60
32 35,49 23,18 30,22 0,65 0,62
33 38,64 26,09 35,19 0,68 0,65
34 42,16 29,44 41,06 0,70 0,67
35 46,12 33,30 48,03 0,72 0,70
R c N c Sc qNq Sq 1 BN S
2
S c , Sq , S Fatores de Forma
Fundação Sc Sq S
Forma de Base Sc Sq S
Nc Nq N
0 5,14 1,00 0,0
5 6,48 1,57 0,09
10 8,34 2,47 0,47
15 10,97 3,94 1,42
20 14,83 6,40 3,54
25 20,72 10,66 8,11
30 30,14 18,40 18,08
35 46,13 33,29 40,69
40 75,32 64,18 95,41
45 133,89 134,85 240,85
50 266,89 318,96 681,84
Fatores de Forma
Fundação sc sq s
Corrida 1,0 1,0 1,0
Retangular 1+0,2(B/L) 1+0,2(B/L) 1-0,4(B/L)
Quadrada 1,3 1,2 0,8
Circular 1,3 1,2 0,6
Fatores de Inclinação
ic iq i
Q 0,5Q
1 1 iq2
2CBL P
Fatores de Profundidade
dc dq d
0,35 D 1,0 se = 0º
1 dc se >25° 1,0
B
P
H
( B 2.H .tg 30 º ).( L 2 H tg 30 )
30° 30°
H
B + 2H tg 30°
σr = 0,40 y B N y
a) Coesão
cu=10N(kPa)
b) Ângulo de atrito
Para a adoção do ângulo de atrito interno da areia, pode -se utilizar a
Figura 14 (Mello, 1971), q ue mostra correlações estatísticas entre os pares de
valores (σv, N) e os prováveis valores de , em que σv é a tensão vertical
efetiva à cota de obtenção de N.
= 28° + 0,4 N
c) Peso Específico
Se não houver ensaios de laboratório, pode -se adotar o peso específico
efetivo do solo a partir dos valores aproximados das Tabelas 7 e 8 (Godoy,
1972), em função da consistência da argila e da compacidade da areia,
respectivamente. Os estados de consistência de solos finos e de compacidade
de solos grossos, por sua vez, são dados em função do índice de resistência à
penetração (N) do SPT, de acordo com a NBR 7250/82.
Classe Descrição o
(Mpa)
1 Rocha sã, maciça, sem laminações ou sinal de decomposição 3,0
2 Rochas laminadas, com pequenas fissuras, estratificadas 1,5
3 Rochas alteradas ou em decomposição ver nota
4 Solos granulares concrecionados. Conglomerados 1,0
5 Solos pedregulhosos compactos e muito compactos 0,6
6 Solos pedregulhosos fofos 0,3
7 Areias muito compactas 0,5
8 Areias compactas 0,4
9 Areias medianamente compactas 0,2
10 Argilas duras 0,3
11 Argilas rijas 0,2
12 Argilas médias 0,1
13 Siltes duros (muito compactos) 0,3
14 Siltes rijos (compactos) 0,2
15 Siltes médios (medianamente compactos) 0,1
Nota: Para rochas alteradas ou em decomposição, tem que se levar em
conta a natureza da rocha matriz e o grau de decomposição
Correções:
Areias
σ’0 = σ0 1+ (1,5 / 8) * (B – 2)
σa = σ’0 + q ≤ 2,5 σ0
Argilas
σ’0 = σ0 10 / S ≥ σ0 / 2
σa = σ’0 + q
σa = σ’0 para S ≤ 10 m²
Índice de
Tensão
resistência à
Solo Compacidade Admissível
penetração
(kg/cm 2)
(N)
4 Fofa (o) < 1,0
Areia e Silte 5 - 8 Pouco Compacta (o) 1,0 - 2,0
9 - 18 Mediamente Compacta (o) 2,0 - 4,0
Arenoso 19 - 40 Compacta (o) 4,0 - 6,0
> 40 Muito Compacta (o) > 6,0
Índice de
Tensão
Solo resistência à
Consistência Admissível
penetração
(kg/cm 2)
(N)
2 Muito Mole < 0,3
Argila e Silte 3 - 5 Mole 0,3 - 0,5
6 - 10 Média (o) 0,5 - 1,2
Argiloso 11 - 19 Rija (o) 1,2 - 3,5
> 19 Dura (o) > 3,5
σa = σadm
2.
σa = N / 50 + q (MPa) 5 ≤ N ≤ 20
q = . D sobrecarga
Sondagem
SPT B
13
N.A
AREIA FINA E 16
~ 1,5B
MÉDIA CINZA
11
Prof. José Mário Doleys Soares 13 16 11 ~
Nmédio 13
14 3
8
a= 0,02.N= 0,02.13= 0,26MPa
ARGILA SILTOSA
Cap.3 - Elemento de Fundação Direta (Superficial)
24
qc
a (MPa) ARGILAS
10
Para qc > 1,5 MPa
qc
a (MPa) AREIAS
15
6. Sapata Isolada
P
a
σ
σ=P/A
A=a*b
σ ≤ σadm
A ≥ P / σadm
A = a . b = a [a - (ap – bp)]
a² - a . (ap – bp) – A = 0
a = a p - bp + (ap – bp)² + A
2 4
b=A/a
Altura da sapata:
h0 > 1 . h ou 20 cm
3
h > lb + c h > lb + c
Onde:
Lb é o comprimento de ancoragem das barras do pilar;
C é o cobrimento = 5,00 cm
A=b*1m
b ≥ q / (σadm * 1m)
q = carga / m
1m
8. Quanto à solicitação
σ = Fk / A
Fk
onde:
Prof. José Mário Doleys Soares Fk é a ação vertical na sapata
A é a área da base da sapata
σ
Cap.3 - Elemento de Fundação Direta (Superficial)
29
e Fk
σmin σmax
Núcleo central
b/6 b
b/6
a/6 a/6
a
Figura 14 - núcleo central em sapatas de base retangular
σmax = Fk + M σmin = Fk - M
A W A W
onde
FK é a força vertical (nominal) na sapata ;
A é a área da sapata em planta;
M = Fk.e
W é o módulo de resistência elástico da base da sapata, igual a:
W = b * a²
6
a é a dimensão da sapata (em planta) na dire ção analisada;
b é a dimensão (largura) na direção perpendicular à analisada;
σmax = Fk + Mx + My σmin = Fk - Mx - My
A Wx Wy A Wx Wy
σmin y
Mx = Fk .ey
My = Fk .ex
x b
FK ey
W = a.b²
ex
6
a σmax W = a².b
6
Figura 15 - Sapata sob carga excêntrica nas duas direções
σtmax ≤ σt = fck
20
Prof. José Mário Doleys Soares
Cap.3 - Elemento de Fundação Direta (Superficial)
32
h = b – b0 tgβmin
2
Lb
h ≥ Lb
p / σt
Solução:
a) Condição não-drenada.
Da Tabela 2, com = 0 :
Logo tem-se:
R c N c Sc qNq Sq 1 BN S
2
b) Condição drenada.
Logo tem-se:
σr=4. 18,05. 1,16+ 45. 8,66. 1,14+ 1/2. 6,8. 8,50. 8,20. 0,87=734 kPa=0,73 MPa
c'=2,67
σr=2,67. 13,3. 1,12+ 45. 4,75. 1,09 + 1/2. 6,8. 8,5. 2,45. 0,87
σadm = σ’ = σr / (3 ou 4)
Exercícios-sapata:
1 2 1 8
2 15 2 11
3 3 13
14
4 15 4 17
5 25 5 28
2. Dado o perfil de SPT, abaixo, projetar uma sapata (não precisa ve rificar
o cortante e a aderência) para suportar uma carga de pilar de 20 x 40
cm de 600 kN, sabendo -se que o diâmetro da armadura (CA -50-B) do
pilar é de 16 mm e o concreto de f CK 20 MPa. Fazer desenhos e detalhe
das armaduras.
Prof.
(m) SPT
ATERRO
Prof. José Mário Doleys 1Soares 3
2 16
3 14
Cap.3 - Elemento de Fundação Direta (Superficial)
35
1 2 3 4 5
qc (MPa)
1
Prof. José Mário Doleys Soares
3
Cap.3 - Elemento de Fundação Direta (Superficial)
36
0,80 m
Argila de consistência
média à rija.
Solução:
a) Dimensões da base.
A = P / p = 0,4/0,3 = 1,333 m²
h ≥ lb
lb = 53 = 67,31 cm
Adotar: h = 70 cm
f) Dimensões do bloco
β' ≤ 30 º
h1≤ b – b0 tgβ’
2 h1
h1≤ 1,2 – 0,25 x 0,577 β'
2
h1≤ 0,274 m h2
β
Adotar: h1 = 0,25 m
Em conseqüência: h2 = h – h1
= 0,70 – 0,25
1,20
= 0,45 m