Memorial Descritivo ETA
Memorial Descritivo ETA
Memorial Descritivo ETA
ESTADO DO
CEARÁ
VOLUME ÚNICO
MEMORIAL DESCRITIVO
ORÇAMENTO
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SUMÁRIO
Croqui
1.0 Apresentação
2.0 Generalidades
2.1 Acesso Rodoviário
2.2 Condições Climáticas
2.3 Características Geomorfológicas
2.4 Dados Censitários do Município
3.0 População do Projeto
4.0 Infra-estrutura
4.1 Pavimentação
4.2 Saneamento Básico
4.3 Energia Elétrica
4.4 Comunicação
4.4.1 Telefonia
4.4.2 Correios
5.0 Parâmetros de Dimensionamento
6.0 O Projeto
6.1 Concepção do Sistema Proposto (Para açude, rio ou injetamento em
rede de água bruta)
6.2 Demanda e Vazões do Projeto
6.3 Unidades do Sistema
6.3.1 Captação (em açude, em Rio ou Injetamento em rede de água
bruta)
6.3.2 Adutora de Água Bruta (Açude – ETA)
6.3.2.1 Cálculo da Sobre Pressão
6.3.2.1.1 Perda de Carga Unitária ( Hazen – William )
6.3.2.1.2 Perda de Carga Total (Adutora)
6.3.2.1.3 Altura Manométrica Total (Hmt) e Desnível
Geométrico (Hg)
6.3.2.1.4 Verificação do Golpe de Ariete
6.3.2.1.5 Golpe de Sobre pressão máxima na
extremidade da linha
6.3.2.1.6 Golpe de Sobre Pressão máxima instalada
6.3.3 Descargas
6.3.4 Ventosas
6.3.5 Estação de Tratamento
6.3.5.1 Sistema de Dosagem
6.3.5.2 Dimensionamento do filtro
6.3.6 Adutora de Água Tratada (ETA – Reservatório elevado)
6.3.6.1 Cálculo da Sobre Pressão
6.3.6.1.1 Perda de Carga Unitária ( Hazen – William )
6.3.6.1.2 Perda de Carga Total (Adutora)
6.3.6.1.3 Altura Manométrica Total (Hmt) e Desnível
Geométrico (Hg)
6.3.6.1.4 Verificação do Golpe de Ariete
6.3.6.1.5 Golpe de Sobre pressão máxima na
extremidade da linha
6.3.6.1.6 Golpe de Sobre Pressão máxima instalada
6.3.7 Reservatório Elevado
6.3.8 Rede de Distribuição
6.3.9 Ligações Prediais
7.0 Memorial descritivo elétrico
7.1 Considerações gerais
7.2 Dimensionamento de cabos
7.3 Especificações gerais
8.0 Planilha de Cálculo de Rede
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9.0 Planilha Orçamentária
10.0 Especificações Técnicas
10.1 Generalidades
10.2 Desmatamento, Destocamento e Limpeza do Terreno
10.3 Locação e Abertura de Valas
10.4 Assentamento
10.5 Cadastro
10.6 Caixas de Registro
10.7 Transporte, Carga e Descarga de Materiais
10.8 Movimentos de Terra
10.8.1 Escavação
10.8.2 Reaterro Compactado
10.9 Concreto para Blocos de Ancoragem
10.10 Tubos e Conexões
10.11 Ensaios
10.12 Limpeza e Desinfecção
11.0 Plantas
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1.0 Apresentação
2.0 Generalidades
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Temperaturas:
- Média das Máximas: 35°
- Média das Mínimas: 28°
4.0 Infra-estrutura
4.1 Pavimentação
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4.4 Comunicação
4.4.1 Telefonia
4.4.2 Correios
Localidade: Aroeiras
Alcance de projeto (Ap): 20 anos
Taxa de crescimento (Tc): 2,00% a.a.
N.º de unidades habitacionais: 127
Taxa de ocupação: 4,23 hab. por unidade
População atual (P’): 537 hab.
População de projeto (P): 798 hab. (Em 2031) - Calculado no item 6.2
Consumo per capita: 100 l / hab. / dia
Coeficiente do dia de maior consumo: K1 =1,2
Coeficiente da hora de maior consumo: K2 =1,5
6.0 – O Projeto
CANAL DO TRABALHADOR
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• População de projeto ( P )
P = P’ x ( 1 + Tc )20
P = 537 x (1+ 0,020)20
P = 798
Q0 = P x 100 / 86400
Q0 = 798 x 100 / 86400
Q0 = 0,92 l/s ou 3,33 m³/h
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Vazão de Adução:
Qa = Q1 x 24/16
Qa = 1,11 x 1,5
Qa = 1,66 l/s (considerar 5% de acréscimo para lavagem do filtro)
Qa = 1,75 l/s ou 6,29m³/h
Diâmetro:
D = 1,2 x √Q
D = 1,2 x 0,00175
D = 0,05014436 m ou D= 50,144 mm (DN - Diâmetro Adotado = 75mm)
(escolhido pela fórmula de Bresse)
Material:
PVC PBA –classe 12
Extensão:
Comprimento Tubulação em PVC = 7.792m sendo 7.782m em PVC PBA
CL12 DN 75mm e 10m em PEAD DN 75mm.
Onde:
J = Perda de Carga unitária (m/m)
Q = Vazão de adução (m³/s)
C = Coeficiente relacionado diretamente ao tipo de material
D = Diâmetro da tubulação em metro
Hf = J x L
Hf = 0,00309 x 7.792
Hf = 21,119274 m
Hmt = Hf + Hg
Hmt = 21,119274 + (-13,30)
Hmt = 7,82 m.c.a.
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6.3.3.1.4 – Verificação do Golpe de Ariete – Celeridade
Onde:
C = Celeridade ( m/s )
K = Constante em função do material (PVC – K = 18)
D = Diâmetro em mm
E = Espessura da Tubulação
Área = . D² /4 Onde:
A = 3,14 x (0,075)2 /4 D = Diâmetro interno da tubulação (em m)
A = 0,0044 m² Q = Vazão de Adução (m³/s)
C = Celeridade (m/s)
Velocidade = Q / A G = Aceleração da gravidade
V = 0,00175 / 0,0044 Ha = Sobre pressão
V = 0,39545 m/s
Ha = C x V / G
Ha = 498,46779 x 0,39545 / 9,81
Ha = 20,09 m.c.a.
P = Ha + Hg
P = 20,09 + (-13,30)
P = 6,79 m.c.a
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♦ Dimensionamento da Bomba Centrífuga - Flutuante
P = Q x Hmt / 75 x n onde: n = 65% (Rendimento do Motor)
P = 1,75 x 7,82 / 75 x 0,65 Q = vazão de adução (em l/s)
P = 0,28 cv Hmt = Altura manométrica total
(Calculado no item 6.3.3.1.3)
• Correção da Potência do Motor
Fator: 50%
P = P x 1,5
P = 0,28 x 1,5
P = 0,42 cv
Obs: O fator de correção acima mencionado, trata-se de uma folga que varia de
acordo com a potência do motor ( Vide tabela abaixo segundo Azevedo Neto)
• Equipamento adotado:
Vazão: 1,75l/s
Hman: 7,82 m.c.a
Potência: 0 a 1,0CV
Voltagem: 380/220V
Freqüência: 60 Hz
6.3.2 – Descargas
Deverão estar localizadas nos pontos mais baixos da tubulação de
adutora permitindo o seu esvaziamento quando necessário e também a limpeza da
tubulação.
As descargas são dimensionadas como bocais, tendo-se em vista o
tempo admitido para esvaziamento completo da linha ou do trecho de linha em
consideração.
O diâmetro da descarga poderá ser adotado como sendo igual a 1/6 do
diâmetro da tubulação a drenar. As válvulas utilizadas nas descargas são do tipo
gaveta ou borboleta, entretanto soluções tecnicamente mais corretas seriam
válvulas de disco ou de agulha, especialmente para menores pressões.
6.3.3 – Ventosas
Deverão estar localizadas nos pontos mais altos da tubulação de
adutora permitindo a expulsão das bolsas de ar que tendem a formar-se nestas
regiões.
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A velocidade de enchimento normalmente é dada por razões
operacionais, entretanto, pode ocorrer o inverso, pois para não ocorrer a instalação
de ventosas, estas podem ditar a velocidade de enchimento.
O diâmetro das ventosas deve ficar em 1/12 do diâmetro da tubulação.
Sugere-se que a vazão de enchimento de uma tubulação não supere 20% da vazão
de projeto, sendo desejável velocidades menores.
Dados de Projeto
Vazão do sistema(Q)................................ 1,75l/s
Dosagem considerada(D)..........................sulfato(40mg/l)
Concentração da solução(C)......................sulfato(5%)
q = Q x D x 0,36
C
q = 1,75 x 40 x 0,36
5
q = 5,04 l/h
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Volume da Solução - VSOL (litros)
Resumo da Dosagem
Vazão média Dosagem de Volume da Volume
horária (12h/dia) sulfato solução do
tanque
1,75 l/s 5,04 l/h 80,64 lit. 150 lit.
Capacidade de Filtração
Área do filtro
A = (¶ x R²)
A = (3,1416 x 0,5 x 0,5)
A = 0,79 m²
Altura do filtro
Disposição do Leito filtrante:
CAMADA
ALTURA DIÂMETRO VOLUME
TIPO SEQUÊNCIA
AREIA 6ª 2,0 m 0,60 mm 1,57 m³
TORPEDO 5ª 15 cm 3,20 a 2,40 mm 0,11775 m³
TORPEDO 4ª 15 cm 6,35 a 3,20 mm 0,11775 m³
TORPEDO 3ª 7,5 cm 12,7 a 6,35 mm 0,058875 m³
TORPEDO 2ª 7,5 cm 19,05 a 12,7 mm 0,058875 m³
TORPEDO 1ª 25 cm 25,4 a 19,04 mm 0,19625 m³
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Adotar: 40 cm acima da camada de areia (para expansão do material)
20 cm da calha de coleta da água filtrada
50 cm de folga para a tampa do filtro
Altura total do leito filtrante – H = 2,7 m
Perdas de carga no filtro (h)
h = hf + ho Perda de carga do leito filtrante (hf)
h = 2,5 + 2,0 Perda de carga nos orifícios (ho)
h = 4,5m
Descarga de fundo k
Canalização 0,03
Curva 90º 0,40
Válvula de gaveta (registro) 0,20
∑ k - Comprimento equivalente 0,63
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Vazão de lavagem (Ql)
Velocidade de lavagem (Lv) = 1,0 m / mim
T = 8 min (tempo necessário para lavagem)
Ql = A x Lv x 60
Ql = 0,79 x 1 x 60
Ql = 47,40 m³/h
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Cálculo do conjunto motor-bomba para lavagem do filtro
Diâmetro:
D = 1,2 x √Q
D = 1,2 x 0,00166
D = 0,04893589 m ou 48,936 (DN - Diâmetro Adotado = 75 mm)
(escolhido pela fórmula de Bresse)
Material:
PVC PBA –classe 12
Extensão:
Comprimento Tubulação em PVC = 20 m
Onde:
Hf = J x L
Hf = 0,00248 x 20
Hf = 0,049529032 m
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6.3.5.1.3 – Altura Manométrica Total (Hmt) e Desnível Geométrico (Hg)
Hg = Nmr – Nmc + Ar
Hg = 226,00 – 226,00 + 10,50
Hg = 10,50 m
Hmt = Hf + Hg
Hmt = 0,049529032 +10,50
Hmt = 10,55 m.c.a.
Onde:
C = Celeridade ( m/s )
K = Constante em função do material ( PVC – K = 18)
D = Diâmetro em mm
E = Espessura da Tubulação.
Área = . D² /4 Onde:
A = 3,14 x (0,075)2 /4 D = Diâmetro interno da tubulação (em m)
A = 0,0044 m² Q = Vazão de Adução (m³/s)
C = Celeridade (m/s)
Velocidade = Q / A G = Aceleração da gravidade
V = 0,00166 / 0,0044 Ha = Sobre pressão
V = 0,37662 m/s
Ha = C x V / G
Ha = 498,4677863 x 0,37662 / 9,81
Ha = 19,14 m.c.a.
P = Ha + Hg
P = 19,14 + 10,50
P = 29,64 m.c.a
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♦ Dimensionamento da Bomba Centrífuga - Elevatória
P = Q x Hmt / 75 x n onde: n = 65% (Rendimento do Motor)
P = 1,66 x 10,55 / 75 x 0,65 Q = vazão de adução (em l/s)
P = 0,36 cv Hmt = Altura manométrica total
(Calculado no item 6.3.3.1.3)
• Correção da Potência do Motor
Fator: 50%
P = P x 1,5
P = 0,36 x 1,5
P = 0,54 cv
Obs: O fator de correção acima mencionado, trata-se de uma folga que varia de
acordo com a potência do motor ( Vide tabela abaixo segundo Azevedo Neto)
• Equipamento adotado:
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Volume adotado para o reservatório:
VR = 31,92 m³ - 7,00m³ (rap existente)
VR = 24,92 m³
VR = 25,00 m³ (existente)
• Características do Reservatório:
Tipo: elevado
Forma: cilíndrica
Diâmetro: 3,00 m
Altura Total: 10,50 m
Fuste: 7 m
Diâmetro 50 mm 6.557 m
Diâmetro 75 mm 335 m
Diâmetro 100 mm 0m
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Dados Gerais da Rede
Fórmula Utilizada Hazen Williams
Coeficiente (C) 140
Número de Nós 51
Número de Trechos 51
Vazão de Distribuição Linear 0,0002
Diâmetros Otimizados
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7.0 Planilha de Cálculo de Rede
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8.0 Projeto Elétrico
Memorial Descritivo
• Apresentação do Projeto
• Resumo do Projeto
• Memória Descritiva
• Especificação dos equipamentos com indicação dos fabricantes
• Detalhe da instalação dos equipamentos
• Lista de eletrodutos e condutores de força, controle e instrumentação.
• Especificação para execução das instalações
• Planilha Orçamentária
Peças Gráficas
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9.0 Planilha Orçamentária
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10.0 Especificações Técnicas - Sistema de Abastecimento de Água
1.GENERALIDADES
2.TÊRMOS E DEFINIÇÕES
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consultaria, assessoramento técnico e gerencial da obra e execução das obras a
que se referem este contrato.
• RESIDENTE DO CONSTRUTOR - O representante credenciado do construtor,
com função executiva no canteiro das obras, durante todo o decorrer dos
trabalhos e autorizada a receber e cumprir as decisões da fiscalização.
• ESPECIFICAÇÕES - As instruções, diretrizes, exigências, métodos e
disposições detalhadas quanto a maneira de execução dos trabalhos.
• CAUSAS IMPREVISÍVEIS - São cataclismos, tais como inundações, incêndios e
transformações geológicas bruscas, de grande amplitude; desastres e
perturbações graves na ordem social, tais como motins e epidemias.
• DIAS - Dias corridos do calendário, exceto se explicitamente indicado de outra
maneira.
• FORNECEDOR - Pessoa física ou jurídica fornecedora dos equipamentos,
aparelhos e materiais a serem adquiridos pela ASSOCIAÇÃO.
• RELAÇÕES DE QUANTIDADE E LISTAS DE MATERIAL - Relações
detalhadas, com as respectivas quantidades, de todos os serviços, materiais e
equipamentos necessários à implantação do projeto.
• ORDEM DE EXECUÇÃO DE SERVIÇOS - Determinações contidas nos
contratos, para início e execução de serviços contratuais, emitida pelo consultor /
fiscalização.
• DESENHOS - Todas as plantas, perfis, seções, vistas, perspectivas, esquemas,
diagramas ou reproduções que indiquem as características, dimensões e
disposições das obras a executar.
• CRONOGRAMA - Organização e distribuição dos diversos prazos para
execução das Obras e que será proposto pelo Concorrente e submetido a
aprovação da SDR / FISCALIZAÇÃO.
• CONCORRENTE - Pessoa física ou jurídica que apresentam propostas à
concorrência para execução das obras.
• OBRAS - Conjunto de estruturas de caráter permanente que o Construtor terá de
executar de acordo com o Contrato.
• DOCUMENTO DO CONTRATO - Conjunto de todos os documentos que
definem e regulamentam a execução das obras, compreendendo os editais de
concorrência, especificações, o projeto executivo, a proposta do Construtor, o
cronograma ou quaisquer outros documentos suplementares que se façam
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necessários à execução das obras de acordo com as presentes especificações e
as condições contratuais.
• PROJETO TÉCNICO - Todos os desenhos de detalhamento de obras civis a
executar e instalações que serão fornecidos ao Construtor em tempo hábil a lhe
permitir o ataque dos serviços.
• ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. Compreende as Normas (
NB ), Especificações (EB ), Métodos ( MB ) e as Padronizações Brasileiras ( PB ).
• ASTM - American Society for Testing and Materials.
• AWG- American wire Gage.
• BWG - British Wire Gage.
• DNER - Departamento Nacional de Estradas de Rodagens.
• GENERALIDADES
Em qualquer uma das etapas de implantação das obras, os trabalhos serão
executados pela ASSOCIAÇÃO, pelo Consultor/Fiscalização e pelo Construtor (
empresa ganhadora da licitação ), que terão encargos e responsabilidades distintas.
Estas atribuições são descritas e definidas em contrato.
• ENCARGOS E RESPONSABILIDADES
Os Encargos e Responsabilidades são aqueles contidos nos contratos de
serviços.
• ENCARGOS E RESPONSABILIDADES DO CONSULTOR / FISCALIZAÇÃO
A fiscalização terá sob seus cuidados tantos encargos técnicos como
administrativos que deverão ser desempenhados de maneira rápida e diligente.
Estes encargos serão os seguintes:
• ENCARGOS ADMINISTRATIVOS
Consultor como órgão fiscalizador e supervisor das obras, deverá exigir o fiel
cumprimento do contrato e seus aditivos pelo construtor e fornecedores, devendo
para tanto receber autorização da SRH / SOHIDRA, SEINFRA / CAGECE (
Secretarias Co - Participantes do Projeto São José) e SDR ( Unidade Técnica de
Coordenação do Projeto São José no Estado do Ceará ), para execução destes
serviços.
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Verificar o fiel cumprimento pelo construtor das obrigações legais e sociais, da
disciplinas nas obras, da segurança dos trabalhadores e do público e de outras
medidas necessárias a boa administração desta.
Verificar as medições e encaminhá-las para a aprovação da SDR , devendo para
tanto, elaborar relatórios e planilhas de medição.
• ENCARGOS TÉCNICOS
Zelar pela fiel execução do projeto, como pleno atendimento às especificações
explícitas e/ou implícitas.
Controlar a qualidade dos materiais utilizados e dos serviços
executados, rejeitando aqueles julgados não satisfatórios,
Assistir ao construtor na escolha dos métodos executivos mais adequados, para
melhor qualidade e economia das obras.
Exigir do construtor a modificação de técnicas de execução inadequadas e a
recomposição dos serviços não satisfatórios.
Revisar quando necessário, o protejo e as disposições técnicas adaptando-os às
situações específicas do local e momento.
Executar todos os ensaios necessários ao controle de construção das obras e
interpretá-los devidamente.
Dirimir as eventuais omissões e discrepâncias dos desenhos e especificações.
Verificar a adequabilidade dos recursos empregados pelo construtor quanto à
produtividade, exigindo deste acréscimo e melhorias necessárias a execução dos
serviços dentro dos prazos previstos.
• ENCARGOS E RESPONSABILIDADES DO CONSTRUTOR (Empresa
Ganhadora da Licitação)
Os encargos e responsabilidades do construtor serão aqueles que se encontram
descritos a seguir.
• CONHECIMENTO DAS OBRAS
O construtor deve estar plenamente ciente de tudo o que se relaciona com a
natureza e localização das obras, suas condições gerais e locais e tudo o mais que
possa influir sobre estas. Sua execução, conservação e custo, especialmente no
que diz respeito a transporte, aquisição, manuseio e armazenamento de materiais;
disponibilidade de mão-de-obra, água e energia elétrica; vias de comunicação;
instabilidade e variações meteorológicas; vazões dos cursos d'água e suas
flutuações de nível; conformação e condições do terreno; tipo dos equipamentos
necessários; facilidades requeridas antes ou durante as execuções das obras; e
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outros assuntos a respeito dos quais seja possível obter informações e que possam
de qualquer forma interferir na execução, conservação e no custo das obras
controladas.
O construtor deve estar plenamente ciente de tudo o que se relaciona com os
tipos, qualidades e quantidades dos materiais que se encontram na superfície do
solo e subsolo, até o ponto em que essa informação possa ser obtida por meio de
reconhecimento e investigação dos locais das obras.
De modo a facilitar o conhecimento das obras a serem construídas, todos os
relatórios que compõem o projeto se encontrarão a disposição do construtor.
Entretanto em nenhum caso serão concedidos reajustes de quaisquer tipos ou
ressarcimentos que sejam alegados pelo construtor tomando por base o
desconhecimento parcial ou total das obras a executar.
• INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS,
ACAMPAMENTOS E ESTRADAS DE SERVIÇO E OPERAÇÃO
Caberá ao construtor, de acordo com os cronogramas físicos de implantação, a
execução de todos os serviços relacionados com a construção e manutenção de
todas as instalações do canteiro de obras, de alojamentos, depósitos, escritórios e
outras obras indispensáveis a realização dos trabalhos. Ainda a seu encargo ficará
a construção e conservação das estradas necessárias ao acesso e a exploração de
empréstimos e de quaisquer outras estradas de serviços que se façam necessárias,
assim como a conservação ou melhoramento das estradas já existentes.
Todos os canteiros e instalações deverão dispor de suficientes recursos materiais
e técnicos, inclusive pessoal especializado, visando poder prestar assistência rápida
e eficiente ao seu equipamento, de modo a não ficar prejudicado o bom andamento
dos serviços. Além disto, todos os canteiros e equipamentos deverão permanecer
em perfeitas condições de asseio e, após a conclusão dos trabalhos, deverão ser
removidas todas as instalações , sucatas e detritos de modo a restabelecer o bom
aspecto local.
As instalações do canteiro e métodos a serem empregados deverão ser
submetidos a aprovação da fiscalização, cabendo ao construtor o transporte,
montagem e desmontagem de todos os equipamentos, máquinas e ferramentas
bem como as despesas diretas e indiretas relacionadas com a colocação e retirada
do canteiro , de todos os elementos necessários ao bom andamento dos serviços.
A aprovação da fiscalização relativa a organização e as instalações dos canteiros
propostos pelo construtor não eximirá, este último em caso de algum fortuito, de
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todas as responsabilidades inerentes a perfeita realização das obras no tempo
previsto.
• LOCAÇÃO DAS OBRAS
A locação das obras será encargo do construtor.
• EXECUÇÃO DAS OBRAS
A execução das obras será responsabilidade do construtor que deverá, entre
outras, se encarregar das sequintes tarefas :
Fornecer todos os materiais, mão-de-obra e equipamentos necessários a
execução dos serviços e seus acabamentos.
Controlar as águas durante a construção por meio de bombeamento ou
quaisquer outras providências necessárias.
Construir todas as obras de acordo com estas especificações e projeto.
Adquirir, armazenar e colocar na obra todos os materiais necessários ao
desenvolvimento dos trabalhos.
Adquirir e colocar na obra todos os materiais constantes das listas de material.
Permitir a inspeção e o controle por parte da fiscalização, de todos os serviços,
materiais e equipamentos, em qualquer época e lugar, durante a construção das
obras. Tais inspeções não isentam o construtor das obrigações contratuais e das
responsabilidades legais, dos termos do artigo 1245 do código civil brasileiro.
A execução das obras seguirá em todos os seus pormenores as presentes
especificações, bem como os desenhos do projeto técnico, que serão fornecidos em
cópias ao construtor, em tempo hábil para a execução das obras, e que farão parte
integrante do projeto.
Todos os detalhes das obras que constarem destas especificações
sem estarem nos desenhos, ou que, estando nos desenhos, não constem
explicitamente destas especificações, deverão ser executados e/ou fornecidos pelo
construtor como se constasse de ambos os documentos.
O construtor se obriga a executar quaisquer trabalhos de construção que não
estejam eventualmente detalhados ou previstos nas especificações ou desenhos,
direta ou indiretamente, mas que sejam necessários a devida realização das obras
em apreço, de modo tão completo como se estivessem particularmente delineados
e escritos. O construtor empenhar-se-á em executar tais serviços em tempo hábil
para evitar atrasos em outros trabalhos que deles dependam.
• ADMINISTRAÇÃO DAS OBRAS
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O construtor compromete-se a manter, em caráter permanente, a frente dos
serviços, um engenheiro civil de reconhecida capacidade, e um substituto,
escolhidos por eles e aceitos pela ASSOCIAÇÃO/SDR/CO-
PARTICIPANTE(SOHIDRA/CAGECE). O primeiro terá a posição de residente e
representará o construtor, sendo todas as instruções dadas a ele válidas como
sendo ao próprio construtor. Esses representantes, além de possuírem os
conhecimentos e capacidade profissional requeridos, deverão ter autoridade
suficientes para resolver qualquer assunto relacionado com as obras a que se
referem as presentes especificações. O residente só poderá ser substituído com o
prévio conhecimento e aprovação da ASSOCIAÇÃO / SDR / CO-PARTICIPANTE
(SOHIDRA / CAGECE).
O Construtor será inteiramente responsável por tudo quanto for
pertinente ao pessoal necessário à execução dos serviços e particularmente:
Pelo cumprimento da legislação social em vigor no Brasil.
Pela proteção de seu pessoal contra acidentes de trabalho, adotando para tanto
as medidas necessárias para prevenção dos mesmos.
Pelo afastamento, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, de qualquer empregado
seu, cuja permanência nos serviços seja julgada inconveniente aos interesses da
ASSOCIAÇÃO / SDR / CO-PARTICIPANTE (SOHIDRA / CAGECE).
Pelo transporte ao local das obras, de seu pessoal.
• PROTEÇÃO DAS OBRAS, EQUIPAMENTOS E MATERIAIS
O construtor deverá a todo momento proteger e conservar todas as instalações,
equipamentos, maquinaria, instrumentos, provisões e materiais de qualquer
natureza, assim conto todas as obras executadas até sua aceitação final pela
fiscalização.
O construtor responsabilizar-se-á durante a vigência do contrato até a entrega
definitiva das obras, por quaisquer danos pessoais ou materiais causados a
terceiros por negligência ou imperícia na execução das obras.
O construtor deverá executar todas as obras provisórias e trabalhos necessários
para drenar e proteger contra inundações as faixas de construções dos diques e
obras conexas, estações de bombeamento, fundações de obras, zonas de
empréstimos e demais zonas onde a presença da água afete a qualidade da
construção, ainda que elas não estejam indicadas nos desenhos nem tenham sido
determinadas pela fiscalização.
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Deverá também prover e manter nas obras, equipamentos suficientes para as
emergências possíveis de ocorrer durante a execução das obras.
A aprovação pela fiscalização, do plano de trabalho e a autorização para que
execute qualquer outro trabalho com o mesmo fim, não exime o construtor de sua
responsabilidade quanto a este. Por conseguinte, deverá ter cuidado para executar
as obras e trabalhos de controle da água, durante a construção, de modo a não
causar danos nem prejuízos ao contratante, ou a terceiros, sendo considerado
como único responsável pelos danos que se produzam em decorrência destes
trabalhos.
• REMOÇÃO DE TRABALHOS DEFEITUOSOS OU EM DESACORDO COM O
PROJETO E/OU ESPECIFICAÇÕES
Qualquer material ou trabalho executado, que não satisfaça às especificações ou
que difira do indicado nos desenhos do projeto ou qualquer trabalho não previsto,
executado sem autorização escrita da fiscalização serão considerados como não
aceitáveis ou não autorizados, devendo o construtor remover, reconstruir ou
substituir o mesmo em qualquer parte da obra comprometida pelo trabalho
defeituoso ou não autorizado, sem direito a qualquer pagamento extra.
Qualquer omissão ou falta por parte da fiscalização em rejeitar algum trabalho
que não satisfaça às condições do projeto ou das especificações não eximirá o
construtor da responsabilidade em relação a estes.
A negativa do construtor em cumprir prontamente as ordens da fiscalização, de
construção e remoção dos referidos materiais e trabalho, implicará na permissão à
ASSOCIAÇÀO / SDR / CO-PARTICIPANTES (SOHIDRA / CAGECE) para
promover, por outros meios, a execução da ordem, sendo os custos dos serviços e
materiais debitados e deduzidos de quaisquer quantias devidas ao construtor.
4.CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
Somente serão medidos os serviços previstos em contrato, e realmente
executados, no projeto ou expressamente autorizados pelo contratante e ainda,
desde que executado mediante o de acordo da fiscalização com a respectiva
"ordem de serviço", e o estabelecido nestas especificações técnicas.
Salvo observações em contrário, devidamente explicitada nessa
Regulamentação de Preços, todos os preços, unitários ou globais, incluem em sua
composição os custos relativos a:
• MATERIAIS
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Fornecimento, carga, transporte, descarga, estocagem, manuseio e guarda de
materiais.
• MÃO-DE-OBRA
Pessoal, seu transporte, alojamento, alimentação, assistência médica e social,
equipamentos de proteção, tais como luvas, capas, botas, capacetes, máscaras e
quaisquer outros necessários à execução da obra.
• VEÍCULOS E EQUIPAMENTOS
Operação e manutenção de todos os veículos e equipamentos de propriedade da
contratada e necessários à execução das obras.
• FERRAMENTAS, APARELHOS E INSTRUMENTOS
Operação e manutenção das ferramentas, aparelhos e instrumentos de
propriedade da contratada e necessários à execução das obras.
• MATERIAIS DE CONSUMO PARA OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
Combustíveis, graxas, lubrificantes e materiais de uso geral.
• ÁGUA, ESGOTO E ENERGIA ELÉTRICA
Fornecimento, instalação, operação e manutenção dos sistemas de distribuição e
de coleta para o canteiro assim como para a execução das obras.
• SEGURANÇA E VIGILÂNCIA
Fornecimento, Instalação e operação dos equipamentos contra fogo e todos os
demais destinados a prevenção de acidentes, assim como de pessoal habilitado à
vigilância das obras.
• ÔNUS DIRETOS E INDIRETOS
Encargos sociais e administrativos, impostos, taxas, amortizações, seguros,
juros, lucros e riscos, horas improdutivas de mão–de-obra e equipamento e
quaisquer outros encargos relativos a BDI - Bonificação e Despesas indiretas.
5. SERVIÇOS PRELIMINARES
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Deverão ser preservadas as árvores, vegetação de qualidade e grama,
localizadas em áreas que pela situação não interfiram no desenvolvimento dos
serviços.
Será atribuição da contratada a obtenção de autorização junto ao órgão
competente para o desmatamento, principalmente no caso de árvores de porte.
6. OBRA CIVIL
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escavações em vias e calçadas etc., serão aplicados escoramentos conforme
determinação por parte da fiscalização.
Os serviços de escavação poderão ser executados manual ou
mecanicamente. A definição da forma como serão executadas as escavações ficará
a critério da fiscalização e/ou projeto em função do volume, situação da superfície e
subsolo, posição das valas e rapidez pretendida para execução dos serviços, e
outros pareceres técnicos julgados pertinentes.
Nos casos de escavações em rocha, serão utilizados explosivos, e para tanto o
Construtor deverá dispor de pessoal especializado.
O material retirado (exceto rocha, modelo e entulho de calçada) será aproveitado
para o reaterro, devendo-se portanto, depositá-lo em distância mínima de 0,40m da
borda da vala, de modo a evitar o seu retorno para o interior da mesma. A terra
será, sempre que possível, colocada em um dos lados da vala.
Quando a escavação for mecânica, as valas deverão ter o seu fundo regularizado
manualmente, antes do assentamento da tubulação.
As valas deverão ser abertas e fechadas no mesmo dia, principalmente nos
locais de grande movimento, travessias e acessos. Quando não for possível, tornar
os devidos cuidados para evitar acidentes.
As valas serão escavadas com a mínima largura possível e para efeito de
medição, salvo casos especiais, devidamente verificados e justificados pela
FISCALIZAÇÃO, tais como: Terrenos acidentados, obstáculos superficiais, ou
mesmos subterrâneos, serão consideradas as larguras de 0,50m e as
profundidades do projeto.
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• Material de 3ª Categoria (Escavação em Rocha)
Rochas são materiais encontrados na natureza que só podem ser extraídos com
o emprego de perfuração e explosivos. A desagregação da rocha é obtida
utilizando-se da força de expansão dos gases devido à explosão. .Enquadramos as
rochas duras com as rochas compactas vulgarmente denominadas, cujo volume de
cada bloco seja superior a 0,50m3 proveniente de rochas graníticas, ganisse,
sienito, grés ou calcário duro e rocha de dureza igual ou superior a do granito.
Neste tipo de extração dois problemas importantíssimos chamam a atenção:
Vibração e lançamentos produzidos pela explosão. A vibração é resultado do
número de furos efetuados na rocha com martelete pneumático e ainda do tipo de
explosivos e espoletas utilizados. Para reduzir a extensão, usa–se uma rede para
amortecer o material da explosão. Deve ser adotado técnica de perfurar a rocha
com as perfuratrizes em pontos ideais de modo a obter melhor rendimento de
volume expandido, evitando-se o alargamento desnecessário, o que denominamos
de derrocamento.
Estas cautelas devem fazer parte de um plano de fuga elaborado pela contratada
onde possam estar indicados: As cargas, os tipos de explosivos, os tipos de
ligações, as espoletas, método de detonação, fonte de energia (se for o caso).
As escavações com utilização de explosivos deverão ser executadas por
profissional devidamente habilitado e deverão ser tornadas pelo menos as seguintes
precauções:
A aquisição, o transporte e a guarda dos explosivos deverão ser feitas
obedecendo as prescrições legais que regem a matéria.
As cargas das minas deverão ser reguladas de modo que o material por elas
expelidas não ultrapassem a metade da distância do desmonte à construção mais
próxima. A detonação da carga explosiva é precedida e seguida de sinais de alerta.
Destinar todos os cuidados elementares quanto à segurança dos operários,
transeuntes, bens móveis, obras adjacentes e circunvizinhanças e para tal proteção
usar malha de cabo de aço, painéis etc., para impedir que os materiais sejam
lançados à distância. Essa malha protetora deve ter a dimensão de 4m x 3 vezes a
largura da cava, usando-se o seguinte material: Moldura em cabo de aço de 3/4",
malha de 5/8". A malha é quadrada com 10 cm de espaçamento.
A malha é presa com a moldura, por braçadeira de aço, parafusada e por ocasião
do fogo deverá ser atirantada nos bordos cobrindo a cava.
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Como auxiliares serão empregados também uma bateria de pneus para
amortecimento da expansão dos materiais.
A carga das minas deverá ser feita somente quando estiver para ser detonada e
jamais na véspera e sem a presença do encarregado do fogo (Blaster).
Devido a irregularidades no fundo da vala proveniente das explosões é
indispensável a colocação de material que regularize a área para assentamento de
tubulação. Este material será: Areia, pó de pedra ou outro de boa qualidade com
predominância arenosa.
A escavação em pedra solta ou rocha terá sua profundidade acrescida em até
0,15m para colocação de colchão (lastro ou berço) de material selecionado
totalmente isento de pedra.
• Escavação em Qualquer Tipo de Solo Exceto Rocha
Este tipo de escavação é destinado a execução de serviços para construção de
unidades tais como: Reservatórios, escritórios, ETAs, etc. Somente para serviços de
rede de água, esgoto e adutora se faz distinção de solo. As escavações serão
feitas de modo a não permitir o desmoronamento. As cavas deverão possuir
dimensões condizentes com o espaço mínimo necessário.
O material escavado será depositado a uma distância das cavas que não permita
o seu retomo, por escorregamento ou enxurrada.
As paredes das cavas serão executadas em forma de taludes, e onde isto não
seja possível em terreno de coesão insuficiente, para manter os cortes aprumados,
fazer escoramentos.
As escavações podem ser efetuadas por processo manual ou mecânico de
acordo com a conveniência do serviço. Não será considerado altura das cavas, para
efeito de classificação e remuneração.
• Reaterro Compactado
Os reaterros para serviços de abastecimento d'água ou rede coletora de esgoto
serão executados, com material remanescente das escavações, à exceção do solo
de 2a categoria(parcial) e escavação em rocha.
O material deverá ser limpo, isento de matéria orgânica, raízes, rocha, moledo ou
entulho, espalhado em camadas sucessivas de: 0,20m se apiloadas manualmente;
0,40m, se apiloadas através de compactadores tipo sapo mecânico ou placa
vibratória ou similar. Em solos arenosos consegue-se boa compactação com
inundação da vala.
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O reaterro deverá envolver completamente a tubulação, não sendo tolerados
vazios sob a mesma; a compactação das camadas mais próximas à tubulação
deverá ser executada cuidadosamente, de modo a não causar danos ao material
assente.
O reaterro deverá ser executado logo em seguida ao assentamento dos tubos,
não sendo permitidos que as valas permaneçam abertas de um dia para o outro,
salvo casos autorizados pela fiscalização, sendo que para isso, serão deixados
espaços suficientes, de acordo com instruções específicas dos órgãos competentes.
Os serviços de abertura de valas devem ser programados de acordo coma
capacidade de assentamento de tubulações, de forma a evitar que, no final da
jornada de trabalho, valas permaneçam abertas por falta de tubulações assentadas.
Nos casos em que o fundo da vala se apresenta em rocha ou material
indeformável, deve ser interposta uma camada de areia ou terra de espessura não
inferior a 0,l5m, a qual deverá ser apiloada.
Em casos de terreno lamacento ou úmido, far-se-á o esgotamento da vala. Em
seguida consolidar-se-á o terreno com pedras e então, como no caso anterior,
lança-se uma camada de areia ou terra convenientemente apiloada.
A compactação deverá ser executada até atingir-se o máximo de densidade
possível e ao final da compactação, será deixado o excesso de material, sobre a
superfície das valas, para compensar o efeito da acomodação do solo natural ou
pelo tráfego de veículos.
Somente após a devida compactação, será observado que o tráfego de veículos
não seja prejudicado, pela formação de buracos nos leitos das pistas, o que será
evitado fazendo-se periodicamente a restauração da pavimentação.
• Reaterro com Material Transportado de Outro Local
Uma vez verificado o material, que retirado das escavações, não possui
qualidade necessárias para ser usado em reaterro, ou havendo volumes a serem
aterrados maiores que os materiais à disposição no canteiro, serão feitos
empréstimos. Os mesmos serão provenientes de jazidas cuja distância não será
considerada pela fiscalização.
Não será aproveitado como reaterro o material escavado de vala cujo solo seja
de 2a categoria parcial e rocha.
Os materiais remanescentes de escavações cuja aplicação não seja possível na
obra, serão retirados para locais apropriados, a critério da fiscalização.
• ASSENTAMENTO
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Antes do assentamento, os tubos devem ser dispostos linearmente ao longo da
vala, bem como as conexões e peças especiais.
Para a montagem das tubulações serão obedecidas, rigorosamente as instruções
dos respetivos fabricantes.
Sempre que houver paralisação dos trabalhos de assentamento, a extremidade
do último tubo deverá ser fechada para impedir a entrada de corpos estranhos.
A imobilização dos tubos durante a montagem deverá ser conseguida por meio
de terra colocada ao lado da tubulação e adensada cuidadosamente, não sendo
permitida a introdução de pedras e outros corpos duros.
No caso de assentamento de tubulação com materiais diferentes, deverão ser
utilizadas peças especiais (adaptadores) apropriados.
Nas extremidades das curvas das linhas e nas curvas acentuadas será
executado um sistema de ancoragem adequado, a fim de resistir ao empuxo
causado pela pressão interna do tubo.
Após a colocação definitiva dos tubos e peças especiais na base de
assentamento, começa-se a execução do reaterro.
O adensamento deverá ser feito cuidadosamente com soquetes manuais,
evitando choque com tubos já assentados de maneira que a estabilidade transversal
da canalização fique perfeitamente garantida.
Em seguida o preenchimento continuará em camadas de 0,10m de espessura,
com material ainda isento de pedras, até cerca de 0,30m acima da geratriz superior
da tubulação. Em cada camada será feito um adensamento manual somente nas
partes laterais, fora da zona ocupada pelos tubos.
O reaterro descrito acima, numa primeira fase, não será aplicado na região das
juntas, estas só serão cobertas após o cadastro das linhas e os ensaios
hidrostáticos a serem realizados.
A tubulação deve ser testada por trechos com extensões não superiores a 500m.
• CADASTRO
Deverá ser apresentado o cadastro das tubulações constando o mesmo de
plantas e perfis na escala indicada pela fiscalização, codificando todos os pontos
onde houver peças apresentando detalhes das mesmas devidamente referenciadas
para fácil localização.
• CAIXAS DE REGISTROS E VENTOSAS
As caixas de registros e ventosas serão executadas de acordo com o projeto
específico.
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• ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS
Os tubos poderão ser armazenados ao tempo. Peças, conexões e anéis ficarão
no interior do almoxarifado e deverão ser estocados em grupos, de acordo com o
seguinte critério:
• . Tipo de peças;
• . Diâmetro.
• TRANSPORTE, CARGA E DESCARGA DE MATERIAIS
O veículo utilizado no transporte deve ser adaptado ao tipo de material a
transportar. Quando se tratar de tubos transportados por caminhão, a sua carroceria
deverá ter as dimensões necessárias para que não sobrem partes dos tubos fora do
veículo.
A carga e descarga dos materiais devem ser feitas manualmente ou com
dispositivos compatíveis com os mesmos. As operações devem ser feitas sem
golpes ou choques.
Ao proceder-se a amarração da carga no veículo, deve-se tomar precauções
para que as amarras não danifiquem os tubos. A fixação deve ser firme, de modo a
impedir qualquer movimento da carga em trânsito.
Somente será permitida a descarga manual para os materiais que possam ser
suportados por duas pessoas. Para os materiais mais pesados, deverão ser
utilizados dispositivos adequados como pranchões, talhas, guindastes, etc.
Jamais será permitido deixar cair o material sobre o solo ou se chocar com outros
materiais.
Na descarga, não será permitida a formação de estoque provisório. Deverão os
materiais serem encaminhados aos lugares preestabelecidos para a estocagem
definitiva.
A movimentação dos materiais deve ser feita com cuidados apropriados para que
não sejam danificados.
Não será permitido que sejam arrastados pelo chão, devendo para tanto ser
empregadas talhas, carretas, guinchos, etc.
Para movimentação dos materiais, não devem ser empregados guinchos, cabos
de aço e correntes com patolas desprotegidas. Os ganchos devem ser envolvidos
com borracha ou lona.
• SERVIÇOS DE CONCRETOS
• CONCRETO SIMPLES
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O concreto simples, bem como os seus materiais componentes, deverão
satisfazer as normas, especificações e métodos da ABNT.
O concreto pode ser preparado manual ou mecanicamente.
Manualmente, se for concreto magro nos traços 1:4:8 para base de piso, lastros,
sub-bases de blocos e cintas, etc., em quantidade até 350 litros de amassamento.
Mecanicamente, se for concreto gordo no traço 1:3:6 para blocos de ancoragens,
base de caixas de visitas, peças pré-moldadas, etc.
Normalmente adota-se um consumo mínimo de 175 kg de cimento/m3 de
concreto magro e 220 kg de cimento/m3 para concreto gordo.
O concreto simples poderá receber adição de aditivos impermeabilizantes ou
outros aditivos quando for o caso.
• CONCRETO ESTRUTURAL
O consumo de cimento não deve ser inferior a 300 kg por m3 de concreto.
A pilha de sacos de cimento não poderá ser superior a 10 sacos e não devem ser
misturados aos lotes de recebimento de épocas diferentes, de maneira a facilitar a
inspeção, controle e emprego cronológico deste material básico. Todo cimento com
sinais indicativos de hidratação será rejeitado.
O emprego de aditivos é freqüentemente utilizado e o preparo é exclusivamente
mecânico, salvo casos especiais,
• Dosagem
A dosagem poderá ser não experimental ou empírica e racional. No primeiro
caso, o consumo mínimo é de 300 kg de cimento/m3 de concreto, a tensão de
ruptura Tc = 28 deverá ser igual ou maior que 125 kg/cm2, previstos nos projetos. A
proporção de agregado miúdo no volume total será fixada entre 30% e 50%, de
maneira a obter-se um concreto de trabalhabilidade adequada a seu emprego. A
quantidade de água será mínima e compatível com o ótimo grau de estanqueidade.
• Amassamento ou mistura
O concreto deverá ser misturado mecanicamente, de preferência em betoneira de
eixo vertical, que possibilite maior uniformidade e rapidez na mistura.
A ordem de colocação dos diferentes componentes do concreto na betoneira é o
seguinte:
• Camada de brita;
• Camada de areia;
• A quantidade de cimento;
• O restante da areia e da brita.
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Depois do lançamento no tambor, adicionar a água com aditivo, o tempo de
revolução da betoneira deverá ser no máximo de 2 minutos com todos os
agregados.
• Transporte
O tempo decorrido entre o término de alimentação da betoneira e o término do
lançamento do concreto na fôrma deve ser inferior ao tempo de pega.
O transporte do concreto deverá obedecer a condições tais que evitem a
segregação dos materiais, a perda da argamassa e a compactação do concreto por
vibração.
Os equipamentos usados são carro-de-mão, carro transporte tipo dumper, e
equipamentos de lançamento tipo bomba de concreto, e caminhões betoneira.
• O concreto será lançado nas fôrmas, depois das mesmas estarem limpas de
todos os detritos.
• Lançamento
Deverá ser efetuado o mais próximo possível de sua posição final,
evitando-se incrustações de argamassas nas paredes das fôrmas e nas armaduras.
A altura de queda livre não poderá ultrapassar a 1,5m, e para o caso de concreto
aparente o lançamento deve ser feito paulatinamente. Para o caso de peças
estreitas e altas, o concreto deverá ser lançado por janelas abertas na parte lateral
da fôrma, ou por meio de funis ou trombas.
Recomenda-se lançar o concreto em camadas horizontais com espessura não
superior a 45 cm, ou 3/4 do comprimento da agulha do vibrador. Cada camada deve
ser lançada antes que o precedente tenha tido início de pega, de modo que as duas
sejam vibradas conjuntamente.
Se o lançamento não for direto dos transportes, deverá a quantidade de concreto
transportado ser lançado numa plataforma de 2,0m x 2,0m revestido com folha de
aço galvanizado e com proteção lateral, numa altura de 0,15m para evitar a saída
da água.
• Adensamento
O adensamento do concreto deve ser feito por meio de vibrador. Os vibradores
de agulha devem trabalhar e ser movimentados verticalmente na massa de
concreto, devendo ser introduzidos rapidamente e retirados lentamente, em
operação que deve durar de 5 a 10 segundos. Devem ser aplicados em pontos que
distem entre si cerca de 1,5 vezes o seu raio de ação.
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O adensamento deve ser cuidadoso, para que o concreto preencha todos os
recantos da fôrma.
Durante o adensamento deverão ser tomadas as precauções necessárias para
que não se formem nichos ou aja segregações dos materiais; dever-se-á evitar a
vibração da armadura para que não se formem vazios ao seu redor, com prejuízo à
aderência.
Os vibradores de parede só deverão ser usados se forem tomados
cuidados especiais, no sentido de se evitar que as armaduras saiam da posição.
Não será permitido empurrar o concreto com vibrador.
• Cura
Deverá ser feita por qualquer processo que mantenha as superfícies úmidas e
dificulte a evaporação da água de amassamento do concreto. Deve ser iniciada tão
logo as superfícies expostas o permitirem ( após o inicio da pega ) e prosseguir pelo
menos durante os sete primeiros dias, após o lançamento do concreto, sendo
recomendável a continuidade por mais tempo.
• Junta de concretagem
Este tipo de junta ocorre quando, devido a paralisação prevista ou imprevista na
concretagem, o concreto da última camada lançada iniciou a pega, não permitindo
portanto que uma nova camada seja lançada e vibrada com ela.
As juntas devem ser preferivelmente localizadas nas seções tangenciais
mínimas, ou seja:
Nos pilares devem ser localizados na altura das vigas;
Nas vigas bi-apoiadas devem ser localizadas no terço central do vão;
Nos blocos devem ser localizadas na base do pilar ;
Nas paredes bi-engastadas devem ser localizadas acima do terço inferior;
Nas paredes em balanço devem ser localizadas a uma altura, no mínimo igual a
largura da parede.
A junta deve ser tratada por qualquer processo que elimine a
camada superficial de nata de cimento, deixando os grãos de atestado parcialmente
expostos, afim de garantir boa aderência do concreto seguinte.
Pode-se empregar qualquer dos métodos seguintes:
Jato de ar e água na superfície da junta após o início do endurecimento;
Jato de areia, após 12 horas de interrupção;
Picoteamento da superfície da junta, após 12 horas de interrupção;
Passar a escova de aço e logo após, lavar a superfície e aplicar argamassa de
concreto ou pintura tipo colmafix 2mm de camada; O lançamento do novo concreto
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deve ser imediatamente precedido do lançamento de uma nova de 01 a 03cm de
argamassa sobre a superfície da junta. O traço dessa argamassa deve ser o mesmo
do concreto, exduído o agregado miúdo.
Reposição de concreto falho
Todo e qualquer reparo que se faça necessário executar para corrigir defeitos na
superfície do concreto e falhas de concretagem, deverão ser feitos pela empreiteira,
sem ônus para a SRH, executados após a desforma e teste de operação de
estrutura, a critério da fiscalização.
São discriminados a seguir os principais tipos de falhas:
• Cobertura insuficiente de armadura.
Deve ser adotada a seguinte sistemática:
Demarcação de área a reparar;
Apiloamento da superfície e limpeza;
Chapisco com peneira 1/4", com argamassa de traço igual ao concreto (optativo);
Aplicativo de adesivo estrutural na espessura máxima de 1mm sobre a superfície
perfeitamente seca;
Aplicação de argamassa especialmente dosada, por gunitagem ou 1°ufo
(chapeamento);
Proteção da superfície contra ação de chuva, sol e vento;
Aplicação da segunda demão de argamassa para uniformizar a superfície, após
24 horas de aplicação da primeira demão;
Alisamento da superfície com desempenadeira metálica;
Proteção da superfície contra intempérie usando-se verniz impemleabilizante,
cobertura plástica ou camada de areia, molhando-se periodicamente durante 5 dias.
Obs.: No caso de paredes e tetos, a espessura de cada camada em cada aplicação,
não deve exceder a 1cm,
• Desagregação de concreto
Esta falha, que resulta num concreto poroso, deve ser corrigida pela remoção da
porção defeituosa ou pelo preenchimento dos vazios, com nata ou argamassa
especial e aplicação adicional de uma camada de cobertura, para proteção de
armadura. A solução deve ser adotada, tendo em vista a extensão da falha, sua
posição ( no piso, na parede ou no teto da estrutura ) e sua influência na resistência
ou na durabilidade da estrutura. Para recomposição da parte removida, deve-se
adotar a mesma seqüência já referida.
• Impermeabilização
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Toda e qualquer impermeabilização realizada nas obras deverá obrigatoriamente
ser realizada com a aplicação de manta asfáltica, de espessura mínima de 3mm,
executada por pessoal qualificado. É obrigatório a entrega de termo de garantia dos
serviços de impermeabilização.
• Vazamentos
Será adotada a seguinte sistemática:
Demarcação, na parte externa e na pane interna, da área de infiltração;
Remoção da porção defeituosa;
Mesma seqüência já referida.
• Trincas e fissuras
É necessário verificar se há movimento na trinca ou fissura, e qual a amplitude
desse movimento, para escolha do material adequado para vedação.
Quando a trinca ou fissura puder ser transformada em junta natural, adota-se a
seqüência:
Demarcação da área a tratar: abertura da trinca ou fissura, de tal modo que seja
possível introduzir o material de vedação;
Na amplitude máxima da trinca introduz-se cunhas de aço inoxidável a fim de
criar tensões que impeçam o fechamento;
Aplicação de material de plasticidade perene, fortemente aderente ao concreto.
Esses materiais são elastômeros, cuja superfície de contato com o ar se polimeriza
obtendo resistência física e química, mantendo entretanto, a flexibilidade e
elasticidade.
Quando deve ser medida a continuidade monolítica da estrutura, adotar a
seguinte sistemática:
Repete-se 1; 2; e 3 do item anterior;
Aplica-se uma película de adesivo estrutural;
Aplica-se argamassa especial semi-seca, que permita adensamento por
percussão, na qual se adiciona aglutinante de ruga rápida e adesivo expansor.
Quando não há tensões a considerar e é desejado apenas vedar a trinca, adotar
a seguinte sistemática :
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Injeta-se material selante adesivo (epóxi) com bomba elétrica ou manual
apropriada.
• FÔRMAS
Todas as fôrmas para concreto armado serão confeccionadas em folhas de
compensado com espessura mínima de 12mm, para utilização repetidas no máximo
4 vezes. A precisão na colocação de formas será de 5mm (mais ou menos).
Para o caso de concreto não aparente, aceita-se o compensado resinado,
entretanto, visando a boa técnica, a qualidade e aspecto plastificado, pode-se
adotar preferencialmente o compensado plastificado.
Serão aceitos, também formas em virolas, tábuas de pinho, desde que sejam
para concreto rebocado e estrutura de até 2 pavimentos de obras simples. Não são
válidas para obras em que haja a montagem de equipamentos vibratórios.
Nas costelas não serão admitidos ripões, devendo ser as mesmas preparadas a
partir da tábua de pinho ou virola de 1" de espessura.
Nas lajes onde houver necessidade de emendas de barrotes, as mesmas não
deverão coincidir com suas laterais.
No escoramento (cimbramento) serão utilizados de preferência barrotes de seção
quadrada com l0cm ou cilíndrica tipo estronca com 12cm de diâmetro.
As fôrmas deverão ter as amarrações e escoramentos necessários, para não
sofrerem deslocamento ou deformações quando do lançamento do concreto e não
se deformarem, também sob a ação das cargas e das variações de temperatura e
umidade.
As passagens de canalizações através de quaisquer elementos estruturais
deverão obedecer rigorosamente as determinações do projeto, não sendo permitida
a mudança de posição das mesmas, salvo em casos especiais.
As peças que transmitirão os esforços de barroteamento das lajes para
escoramento deverão ser de madeira de pinho de 3" ou virola, com largura de 15cm
e espessura de 1". O escoramento da laje superior deverá ser contraventado no
sentido transversal, a cada 3,0m de desenvolvimento longitudinal, com peças de
madeira de pinho de 3" ou virola e espessura de 1". A posição das fôrmas (prumo e
nível) será objeto de verificação permanente, principalmente durante o lançamento
do concreto.
Para um bom rendimento do madeirite, facilidade de desforma e aspecto do
concreto, as forma devem ser tratadas com modeliso ou similar, que impeçam
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aderência do concreto à fôrma. Os pregos serão rebatidos de modo a ficarem
embutidos nas fòrrnas.
Por ocasião da desforma não serão permitidos choques mecânicos. Será
permitida a amarração das fòrrnas com parafusos especiais devidamente
distribuídos, se for para concreto aparente, ou a introdução de ferros de amarração
nas fôrmas através da ferragem do concreto.
Deverão ser observados, além da reprodução fiel do projeto, a necessidade ou
não de contra-flecha, superposição de pilares, nivelamento das lajes e vigas,
verificação do escoramento, contraventamento dos painéis e vedação das formas
para evitar a fuga da nata de cimento.
O cimbramento será executado de modo a não permitir que, uma vez definida as
posições das forma, seus alinhamentos, e prumadas oco«em seções e
prumadadas, ocorram deslocamento de qualquer espécie antes, durante e após.
Deverão ser feitos estudos de posicionamento e dimensionamento do conjunto e
seus componentes, para que por ocasião da desforma, sejam atendidas as seções
e cotas determinadas em projetos. As peças utilizadas para travessas
contranivelamento etc., deverão possuir seção condizente com as necessidades.
Nenhuma peça componente deverá possuir mais que uma emenda em 3m e esta
emenda se situará sempre fora do terço médio. O cimbramento poderá, tambérn ser
efetuado com estrutura de aço tubular .
Prazo mínimo para retirada das formas: Faces laterais 3 dias; Faces inferiores 14
dias com escoras; Faces inferiores 21 dias com pontalete.
• ARMADURAS
Observar-se-á na execução das armaduras se o dobramento das barras confere
com projeto das armaduras o número de barras e suas bitolas, a posição correta
das mesmas amarração e recobrimento.
Não será permitido o número de barras, diâmetros, bitolas e tipos de aço, a não
ser com autorização por escrito do autor do projeto.
As armaduras, antes de serem colocadas nas formas, deverão ser perfeitamente
limpas de quaisquer detritos ou excessos de oxidação. As armaduras deverão ser
colocadas nas formas de modo a permitir um recobrimento das mesmas pelo
concreto. Para tanto poderão ser utilizados calços de concreto, pré-moldados ou
plásticos. Estes calços deverão ser colocados com espaçamento conveniente.
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As emendas de barras da armadura deverão ser feitas conforme o projeto. As
não previstas só poderão ser localizadas e executadas conforme o item 6.3.5 da
NB-1 (ABNT).
As armaduras a serem utilizadas deverão obedecer as prescrições da EB-3, e
EB-233, da ABNT.
• FERRO FUNDIDO
. Geral
Todos os tubos e conexões de ferro fundido deverão ser revestidos corri
argamassa de cimento, exceto aqueles usados para drenos, os quais não receberão
revestimento.
. Tubos
Os tubos de ferro fundido deverão ser fabricados pelo processo de centrifugação,
de acordo com as Especificações Brasileiras EB-137 e EB-303.
As juntas do tipo ponta e bolsa elástica (com anel de borracha), e juntas
mecânicas (do tipo Gibault) deverão estar de conformidade com as especificações
EB-137 e EB-303, classe normal da ABNT.
As juntas flangeadas deverão obedecer a Norma PB-15 da ABNT.
O assentamento das tubulações deverá obedecer as normas da ABNT-126 e ao
indicado no item especial das presentes especificações.
. Conexões
Todas as conexões de ferro fundido deverão ser fabricadas de conformidade com
a Norma PB-15 da ABNT
Os tipos de juntas de ligação para as conexões serão as mesmas especificadas
para os tubos e deverão obedecer as normas já citadas para os tubos.
As arruelas para as juntas flangeadas serão fabricadas em placas de borracha
vermelha.
Os anéis de borracha para as juntas mecânicas e elásticas deverão estar de
acordo com a Norma EB-137 da ABNT,
. PVC RÍGIDO
Os tubos de PVC rígido corri ponta bolsa e anel de borracha (PBA) deverão ser
da classe indicada no projeto.
Classe 12 para pressão de serviço até 60 m.c.a.
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Classe 15 para pressão de serviço até 75 m.c.a.
Classe 20 para pressão de serviço até 100 m.c.a.
Fabricados de acordo com a EB-123 da ABNT, corri Diâmetro Nominal (DN)
conforme indicado no projeto.
O assentamento das tubulações deverá obedecer a PNB-115 da ABNT.
. VÁLVULAS E APARELHOS
. REGISTRO DE GAVETA CHATO COM FLANGES E VOLANTE
Registro de gaveta, série métrica chata, corpo e tampa em feno fundido dúctil
NBR 6916 classe 42012, cunha e anéis do corpo em bronze fundido ASTM 862,
haste fixa corri rosca trapezoidal em aço inóx ASTM A-276 GR410, junta
corpo/tampa, em borracha ABNT EB362, gaxeta em amianto grafitado,
extremidades flangeadas conforme ISO 2531 PN 16 (pressão de trabalho 16 BAR) e
acionamento através de volante. Padrão construtivo ABNT PB 816 parte 1.
. VENTOSAS SIMPLES COM FLANGE OU COM ROSCA (Conforme Projeto)
Ventosas simples com flange ISO 2531 PN10, corpo, tampa e flange em feno
fundido dúctil NBR 6916 classe 42012, niple de descarga em latão, flutuador
esférico é junta em, borracha. Padrão construtivo Barbará ou similar.
. ENSAIOS DA LINHA
Serão efetuados de acordo com as exigências das normas da ABNT.
. ENSAIO DE PRESSÃO HIDROSTÀTICA
Deverá ser observada a seguinte sistemática:
Enche-se lentamente de água a tubulação;
Aplica-se pressão de ensaio de acordo com a pressão de serviço com que a
linha irá trabalhar;
O ensaio deverá ter a duração de uma hora;
. Durante o teste a canalização deverá ser observada em todos os seus pontos.
. ENSAIO DE ESTANQUEIDADE
Uma vez concluído satisfatoriamente o ensaio de pressão, deverá ser verificado
se, para manter a pressão de ensaio foi necessário algum suprimento de água.
Se for o caso, este suprimento deverá ser medido e a aceitação da adutora ficará
condicionada a que o valor obtido seja inferior ao dado pela fórmula: Q = NDP 1
3.992 onde
Q = vazão em litros/hora;
N = número de juntas da tubulação ensaiada;
D = diâmetro da tubulação;
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P = pressão média do teste em kg/cm '
. LIMPEZA E DESINFECÇÃO
O construtor fornecerá todo o equipamento, mão-de-obra e materiais apropriados
para a desinfeção das tubulações assentadas
A desinfeção será pelo fechamento das válvulas ou por tamponamento
adequados. A desinfeção se processará da seguinte forma :
Utilizando-se um alimentador de solução de água e cloro, isto é, um tipo de
clorador, a medida que a tubulação for cheia de água, mas de tal forma que a
dosagem aplicada não seja superior a 50 mg /1.
Cuidados especiais deverão ser tornados para evitar que fortes soluções de água
clorada, aplicada as tubulações em desinfeção, possam refluir a outras tubulações
em uso.
Com o teste simultâneo de vazamento, será considerada a vazão de água
clorada que entrar na tubulação em desinfeção, menos a vazão resultante medida
nos tamponamentos, ou nas válvulas situadas nas extremidades opostas às
extremidades de aplicação de água clorada.
O índice de vazamento tolerado não deverá ultrapassar a 4 litros para cada 1600
m de extensão da tubulação em teste, durante 24 horas. A fiscalização, para cada
teste dará o seu pronunciamento.
A água clorada para desinfeção deverá ser mantida na tubulação o tempo
suficiente, a critério da fiscalização, para a sua ação germicida. Este tempo será, no
mínimo de 24 horas consecutivas. Após o período de retenção da água clorada, os
resíduos de cloro nas extremidades dos tubos e outros representativos, serão no
mínimo, de 25 mg/l. O processo de cloração especificado será repetido, se
necessário e a juízo da fiscalização, até que as amostras demonstrem que a
tubulação está esterilizada.
Durante o processo de cloração da tubulação, as válvulas e outros acessórios
serão mantidos sem manobras, enquanto as tubulações estiverem sob cargas de
água fortemente clorada. As válvulas que se destinarem a ligações com outros
ramais do sistema permanecerão fechadas até que os testes e os resultados finais
dos trechos em carga estejam finalizados.
Após a desinfeção, toda a água de tratamento será esgotada da tubulação e suas
extremidades.
Análises bacteriológicas das amostras serão feitas pela Contratante e caso
venham a demonstrar resultados negativos da desinfeção das tubulações, o
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Construtor ficará obrigado a repetir os testes, tantas vezes quantas exigidas pela
fiscalização e correção por sua conta integral, não somente a obrigação de fornecer
a Contratante as conexões e aparelhos necessários para a retirada das amostras de
água, como também as despesas para repetição do processo de desinfeção.
Na lavagem deverão ser utilizadas, sempre que possível, velocidades superiores
a 0,75 m/s.
BOMBEADOR
COMPONENTES ESPECIFICAÇÕES
Eixo Aço inox Cr Ni ou Aço inox AISI 420 ou 304
Corpo da Bomba Aço inox Cr Ni ou Aço inox AISI 304
Estágios Aço inox AISI 304 ou Tecnopolímero injetado
Corpo da válvula de retenção Aço inox AISI 304 ou Bronze
Corpo de Sucção Aço inox AISI 304 ou Níquel
Rotores Aço inox AISI 304 ou Tecnopolímero injetado
Difusores Aço inox AISI 304 ou Tecnopolímero injetado
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Bucha de desgaste Aço inox AISI 304 ou Tecnopolímero injetado
Bucha de guia Aço inox AISI 304 ou Borracha Nítrica
Acoplamento Aço inox AISI 304 ou Bronze
MOTOR
CARACTERÍSTICAS ESPECIFICAÇÕES
Eixo Aço inox Cr Ni ou Aço inox AISI 420 ou 306 ou 304
Estrator Aço inox Cr Ni ou Aço inox AISI 304 ou Aço silício
Mancal Axial Aço inox AISI 304 ou Cerâmica carbonato
Suporte superior Aço inox AISI 304
Suporte inferior Aço inox AISI 304
Carcaça Aço inox AISI 304
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. Serviços Hidráulicos e Elétricos para montagem de Equipamentos
Para instalação de bombas submersas serão necessários dois pares de
braçadeiras, adequadas ao diâmetro externo dos tubos de recalque, bem como de
um dispositivo de elevação confiável (tipo tripé) com capacidade de carga adequada
aos serviços.
Antes da instalação verificar se o conjunto moto-bomba não foi danificado no
transporte; se o cabo não sofreu ruptura na isolação e examinar a voltagem do
equipamento (placa de identificação) para ver se corresponde à voltagem da rede
onde será ligada.
Para união dos cabos das bombas submersas com os cabos de alimentação que
estiverem dentro do poço, em contato com a água, será necessária a utilização de
isolamento tipo mufla, apropriado e recomendado para uso dentro da água.
A ligação do cabo elétrico ao conjunto moto-bomba deve ser feita antes da
ligação ao painel de comando elétrico.
Para içar e descer o conjunto moto-bomba deverá ser usado um pendurador ou
cabeçote, bem como trava mecânica para interromper a descida e fazer a conexão
dos tubos.
Não esquecer de encher a bomba com água antes de descê-la.
. Quadro Elétrico de Comando e Proteção
Os quadros deverão ser instalados no interior da casa de proteção de um só
compartimento, construída em alvenaria e seu acesso se fará através de portinhola
com trinco ou maçaneta, conforme projeto.
Os quadros de comando e proteção dos conjuntos moto-bomba, a serem
fornecidos seguirão os padrões do SISAR, com as seguintes características
básicas:
• Dimensionamento de acordo com a potência do equipamento de bombeio
ao sistema, e composto com:
• Para conjuntos até 5,0cv (inclusive): contator, relê bi-metálico, relê falta de
fase, relê de nível com eletrodos, timer de programação, horímetro,
voltímetro, chave comutadora, chave seccionadora, botoeira liga/desliga,
chave seletora manual/automático, fusíveis de força, e comando.
• Para conjuntos acima de 5,0cv: contator, relê bi-metálico, relê falta de
fase, relê de nível com eletrodos, timer de programação, horímetro 220v 6
dígitos, voltímetro 96x96 com comutador, transformador de corrente,
amperímetro 96x96 com comutador, chave softstarter, chave seccionadora
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tripolar, botoeira liga/desliga, chave seletora manual/automático, canaleta
de proteção de fios, fusíveis de força, e comando.
. Garantia
A contratada deverá apresentar, juntamente com os equipamentos, um “Termo
de Garantia”, fornecido pelo fabricante, que deverá cobrir quaisquer defeitos de
projeto, fabricação, falha de material, relativamente ao fornecimento.
Este “Termo de Garantia” deverá ter validade mínima de 12 meses a partir da
data de entrega.
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11.0 – Plantas
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