Projecto de Bombeamento de Agua
Projecto de Bombeamento de Agua
Projecto de Bombeamento de Agua
Título:
DIMENSIONAMENTO DE UM SISTEMA
FOTOVOLTAICO PARA A ILUMINAÇÃO INDIVIDUAL
E BOMBEAMENTO DE ÁGUA NO BAIRRO DE
MALUANA
AUTOR:
SUPERVISOR:
Título:
AUTOR:
Boana, Atanásio Meque
SUPERVISOR:
Engo Manuel Jossai Namburete Cumbi
Declaro que o estudante Atanásio Meque Boana entregou no dia 06/12/2019 as 2 cópias do
relatório do seu Projecto do Curso com referência: 2019ELPCPL09.
Intitulado: DIMENSIONAMENTO DE UM SISTEMA FOTOVOLTAICO PARA A
ILUMINAÇO INDIVIDUAL E BOMBEAMENTO DE ÁGUA NO BAIRRO DE
MALUANA.
A chefe da Secretaria
___________________________
( )
DEDICATÓRIA
Sendo o homem ser com necessidades interactivas elevadas, difícil é viver de forma isolada
dentro da sociedade por isso, ao elaborar o presente trabalho, senti a necessidade de dedica-lo a
todas as pessoas que tornaram possível a sua realização, desta forma, dedico com entusiasmo a
memória do meu pai Meque Nhate Boana, que sempre criou condições para nunca desistir de
seguir o meu sonho, a minha família pelo suporte e a minha querida esposa pela forca e coragem,
por ter-me acompanhado em todos momentos da execução do mesmo e por fim a todos os
colegas da turma de Engenharia Eléctrica pela vasta contribuição dada.
i
AGRADECIMENTO
Quero de forma especial endereçar o meu a agradecimento em primeiro a Deus que tem-
me concedido saúde, sabedoria e força que tem proporcionado dia pôs dia para combater as
diversidades nessa etapa da minha vida. Ele sempre esta presente!
À memória do meu pai Meque Nhate Boana, por todo o seu esforço para colocar a
educação do seu filho em primeiro lugar.
A minha família em especial a minha esposa pela força e encorajamento durante este longo
percurso da formação, que sempre acreditou em mim, me incentivando em busca dos meus
objectivos.
Ao Eng.º Manuel Jossai Namburete Cumbi, por ter aceitado ser meu tutor neste trabalho e
pela disponibilidade e paciência que sempre teve.
A todos os professores do DEEL que têm contribuído para a minha formação em especial
do curso de Engenharia Electrotécnica que de maneira sabia puderam faz chegar com maior
sensibilidade os vários conhecimentos científicos os quais culminaram com o grau que aqui se
pretende.
Igualmente agradecer a todos colegas e amigos de turma que desde o início deste curso,
fomos trocando ideias e experiencias com vista a uma aprendizagem sólida e construtiva.
ii
RESUMO
A sociedade de hoje tem uma forte dependência de energia eléctrica no seu dia-a-dia.
A electricidade está presente, desde as situações mais simples como o aquecimento e
iluminação das habitações, as mais avançadas instalações e no desenvolvimento de sistemas
industriais. Atendendo ao seu caracter indispensável no quotidiano dos cidadãos, deve-se ter a
atenção de seguir normas técnicas e regulamentos que regem a concepção, execução e utilização
de instalações elétricas, pois qualquer erro com a energia eléctrica pode colocar em risco a vida
dos utentes, originar danos aos electrodomésticos, a instalação e ao sistema eléctrico.
Uma das maiores preocupações do mundo actual é a necessidade de se obter energia através
de fontes limpas. Os sistemas fotovoltaicos surgem como alternativa para esse problema.
Nessa perspectiva, o presente Projecto a utilização de energia solar fotovoltaico aplicada
para o bombeamento de água e para a iluminação individual. A partir dos casos que serão
apresentados será possível analisar que a energia fotovoltaico é confiável e serve de solução para
o problema de abastecimento de água e também para o desenvolvimento das regiões que não tem
acesso a rede eléctrica.
iii
ÍNDICE
DEDICATÓRIA...............................................................................................................................i
AGRADECIMENTO......................................................................................................................ii
RESUMO.......................................................................................................................................iii
LISTA DE ABREVIATURAS.......................................................................................................iv
CAPÍTULO I...................................................................................................................................1
1. Introdução.................................................................................................................................1
1.1. Contextualização...............................................................................................................1
1.3. Justificativa.......................................................................................................................1
1.4. Objectivos.........................................................................................................................2
1.4.1. Objectivo....................................................................................................................2
1.5. Metodologia......................................................................................................................2
CAPÍTULO II..................................................................................................................................4
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.................................................................................................4
3.5. Baterias...............................................................................................................................15
3.6. Inversores............................................................................................................................16
CAPÍTULO III...............................................................................................................................21
5.1. Introdução.......................................................................................................................21
5.9. Cálculo da secção nominal dos condutores e cabos de energia eléctrica da instalação em
CC 30
5.10. Calculo das correntes de serviço, determinação dos condutores e cabos de energia
eléctrica e dos dispositivos de protecção a aplicar na instalação...............................................31
5.10.3.Comando da bomba........................................................................................................32
CAPÍTULO IV..............................................................................................................................37
7. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES..............................................................................37
7.1. Recomendações...............................................................................................................37
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS..........................................................................................38
ANEXOS..........................................................................................................................................I
LISTA DE SÍMBOLOS
ρágua – Densidade específica da água
g – Aceleração de gravidade
η – Rendimento/eficiência
G – Irradiância
G ref – Irradiância de referência
T n – Temperatura de referência
θ – Ângulo de inclinação dos módulos fotovoltaicos
ϵ – Conductividade eléctrica de cobre
PROJECTO DO CURSO
CAPÍTULO I.
1. INTRODUÇÃO
1.1. CONTEXTUALIZAÇÃO
Maluana é um bairro em expansão localizado a norte da Vila de Manhiça, onde toda
população residente acarenta de várias infraestruturas públicas, dentre elas, hospitais, escolas,
postos policiais, postos de abastecimento de água potável e energia eléctrica, impedindo desta
forma seu desenvolvimento económico e mantendo sua condição de miséria.
Um dos maiores problemas apresentados pela população do bairro, é a falta de água, o que
lhes faz percorrer grandes distâncias a busca deste líquido e, para solucionar este problema,
pretende-se fazer um projecto de um sistema de abastecimento de água para o mesmo.
1.3. JUSTIFICATIVA
O que me motivou a escolha deste tema é o facto de se tratar de uma comunidade isolada
que percorre longas distâncias à busca do recurso água, e vejo como melhor solução o uso de
sistemas de bombeamento accionados por módulos fotovoltaicos para reduzir esse esforço. Esses
sistemas são eficientes, confiáveis, necessitam de pouca manutenção e poderão resolver o
problema de abastecimento de água dessas comunidades com um custo relativamente baixo.
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1.4. OBJECTIVOS
1.4.1. Objectivo
Dimensionar um Sistema Fotovoltaico para a Iluminação (individual) e Bombeamento de
Água no Bairro de Maluana.
1.5. METODOLOGIA
Para a realização deste trabalho serão feitas consultas de diferentes bibliografias
relacionadas com área de Energias Renováveis, instalações e accionamentos Eléctricas;
Serão feitas consultas ao Supervisor;
Recolha de dados: Este método consiste na busca de informação relativa à demanda
populacional para a aquisição da carga a ser alimentada.
Entrevista informal: Entrevistas aos munícipes do bairro sobre as possíveis dificuldades
encontradas para a aquisição da água com vista a angariar informações que serão precisas
para a realização do projecto.
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CAPÍTULO II
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
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produção de modelos com altas eficiências, embora o seu custo ainda não seja competitivo com
as tecnologias que actualmente dominam o mercado.
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produção industrial das células iniciou-se em 1956. Para células de Silício, o valor máximo
obtido é de aproximadamente 24,4%.
O Silício, que é utilizado na construção das células fotovoltaicas, é um material semicondutor
e não possui uma condutividade eléctrica muito elevada. Para contornar esta situação utiliza-se
um processo chamado dopagem, onde outros elementos são misturados ao cristal de Silício. No
caso das células fotovoltaicas, o Silício passa por dois processos de dopagem: um com Fosforo
(Silício tipo N) e outro com Boro (Silício tipo P).
Cada uma das células apresenta uma fina camada de material tipo N e outra de material tipo
P, como pode ver na figura 2.
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De acordo com a figura 5, o ponto de máxima potência é aquele para o qual a máxima
potencia e extraída do painel fotovoltaico e se localiza no ´´joelho´´ da curva VxI. Logo, para
esse ponto da curva apresentada, o produto da tensão pela corrente apresenta o seu maior valor.
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Qualquer tipo de carga acionada por electricidade é passível de alimentação via energia solar
fotovoltaica, desde momento o sistema seja correctamente projectado. As mais comuns
aplicações são:
Irrigação;
Alimentação de equipamentos de telecomunicação em locais remotos;
Fornecimento de energia a pequenos povoados ou residências individuais;
Sistemas de emergência;
Frigoríficos;
Sinalização de estradas e portos;
Cerca eléctrica;
Bombeamento de água;
Equipamento de uso marítimo;
Iluminação de áreas abertas (praças, jardins, estacionamentos, áreas de lazer).
Para este trabalho, serão considerados apenas sistemas que envolvem bombeamento de água e
iluminação.
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Neste capítulo, iremos apresentar a teoria referente aos equipamentos que serão utilizados para o
dimensionamento dos sistemas fotovoltaicos.
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inclinado, além das duas componentes citadas, é acrescida de uma parcela reflectida na
superfície e nos elementos do entorno [STINE & GEYER, 2001].
A necessidade de quantificar a energia proveniente da radiação para o dimensionamento das
instalações solares deu lugar à constante solar, a qual indica a energia que incide fora da
atmosfera e cujo valor é de aproximadamente 1350 W/m². Desta quantidade, 1000 W/m²
alcançam a superfície terrestre, sobre a qual se colocam os painéis solares, em forma de radiação
perpendicular ao plano da terra [STINE & GEYER, 2001].
Segundo Solarterra (s.d), para que os painéis solares consigam um maior aproveitamento da
radiação solar incidente, eles devem estar com a sua parte frontal direccionada para o norte
geográfico, e deverão estar inclinados em relação ao plano horizontal em um ângulo que varia de
acordo com a latitude do ponto de instalação. A tabela abaixo indica a inclinação recomendada.
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Kw
número equivalente de horas com radiação constante e igual a 1 , de forma que a energia total
m2
diaria acumulada seja mantida. A figura mostra dois perfis de radiacao solar diaria onde a area da
figura formada pela curva corresponde aa quantidade de energia acumulada no período em
Kw
questão. Dividindo-se a área da curva pelo valor de 1 , Encontraremos o total de horas a Sol
m2
Pleno.
Figure 9: : perfis de radiação solar diária com valores equivalentes de Sol Pleno.
Fonte: Adaptado do Manual de Engenharia para Sistemas Fotovoltaicos, CEPEI.
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cisternas). Possuem pás ou rotores que giram em alta velocidade, criando pressão e forcando o
fluxo de água.
As bombas centrífugas são projectadas para alturas manométricas fixas e sua saída de água
aumenta com o aumento da velocidade de rotação das pás. A eficiência destas bombas decresce
para alturas manométricas e vazos diferentes do seu ponto de projecto. Elas têm sido usadas para
capacidades de bombeamento de até 1200 m3/h e alturas manométricas até 5 a 6 metros.
Devido a essas características, as bombas centrífugas são mais sensíveis à variação da
radiação solar incidente nos módulos fotovoltaicos. Pequenos decréscimos de radiação solar
podem provocar grandes reduções no volume de água bombeada.
Existem duas classes principais de bombas centrífugas: as submersíveis, ou submersas, e as
de superfície. As submersas trabalham ´´afogados ´´enquanto as de superfícies necessitam de um
tubo para sucção, para estas bombas recomenda-se uma altura aproximadamente 6 metros.
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manométricas. Estas bombas são geralmente instaladas quando se necessitam vazões na faixa de
0,3 a 40m3 /dia e alturas manométricas de 10 a 500 metros.
3.5. BATERIAS
Bateria é um dispositivo que armazena energia química e a disponibiliza sob a forma de
energia eléctrica. Podem ser classificadas em recarregáveis e não- recarregáveis.
As baterias não recarregáveis são compostas por células primárias e possuem vida útil
limitada. Seu ciclo chega ao fim assim que são descarregadas por completo. São normalmente
utilizadas para aplicações de baixa potencia.
As baterias recarregáveis são compostas por células secundárias e são comumente chamadas
de baterias de armazenamento. São baterias de uso geral, utilizadas nas mais diversas aplicações,
podendo ser usadas durante longos períodos.
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3.6. INVERSORES
Inversor é um dispositivo eléctrico que utiliza um mecanismo de chaveamento (transístores,
IGBT ou MOSFET) para alternar o fluxo de corrente sendo assim capaz de converter corrente
contínua em correte alternada. Normalmente possui tensão de entrada de 12, 24 ou 48 V (CC) e
converte em 127 ou 220 V (CA). Com isso, é possível utilizar equipamentos projectados para
funcionar em corrente alternada a partir de uma fonte de corrente contínua.
Os inversores são classificados de acordo com a forma de onda produzida em corrente
alternada. Podem ser encontrados nas seguintes formas:
Inversores de onda quadrática: apresentam muitos harmónicos na saída. Geralmente
utilizado para cargas resistivas.
Inversores de onde quadrática modificada: apresentam menor distorção e a forma de
onda da saída aproxima-se mais de uma onda senoidal. Adequado para alimentar
lâmpadas, equipamentos electrónicos e motores.
Inversores de onda senoidal: são os que produzem tensão de saída e desempenho mais
adequados. Podem operar qualquer aparelho CA.
PWM: baixo distorção harmónica apesar do aspecto visual da forma de onda. Não é
indicado para equipamentos muito sensíveis uma vez que apresenta picos de tensão e
com isso pode atrapalhar o funcionamento do equipamento em questão.
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A forma de onda está directamente relacionado com a qualidade e o custo do inversor. Sua
eficiência geralmente está na faixa de 50 a 90 %.
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Vale ressaltar que neste trabalho é detalhado apenas o projecto de sistemas puramente
fotovoltaicos, fixos (sem seguimento solar) e sem concentração da radiação solar.
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Onde:
η -Representa o rendimento do grupo motobomba.
A potência eléctrica de um SFV composto por um gerador fotovoltaico e um inversor é dada pela
expressão:
G
PGFV =P n × (6)
G ref
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Onde:
PGFV é a potência de saída do gerador fotovoltaico [W];
CAPÍTULO III
5.1. INTRODUÇÃO
Este capítulo apresenta os procedimentos do dimensionamento do SFBA para o bairro que
consistem na determinação do tipo e do tamanho do sistema para suprir a demanda.
1
Nas condições normais de operação, G ref =1000 W /m2 Sob uma temperatura de 25oC
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Segundo Heller & Pádua (2010) para povoado rural com população abaixo de 5.000 habitantes
o consumo varia entre 110 a 180 L/AFdia. No caso de Maluana considerar-se-á 180 L/AFdia
equivalente a 0,18 m3/AFdia.
De acordo com essa informação, e aplicando a equação (1), o valor da vazão diária é:
N × q pc
Qd =
24 h
176 habitates ×180 litros 1320 l 1.32 m 3 −4 3
Qd= = = =3.667× 10 m /s
24 horas h h
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9,8× 1000
PH= × H m × QHMC =2,722 × H m ×Q HMC
3600
P H =2,722× 65 m× 2.376 m3 /h=420.42 W
2
Informações adicionais se encontram no ANEXO 1
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Calculada e achada a potência do inversor que é igual a 5138.42W , utiliza-se a razão entre a
potência do gerador fotovoltaico e a potência do inversor de modo a obter-se número de
inversores a instalar.
PGFV 4282.02 W
N inv = = =0,83 (12)
P INV 5138.42 W
Como o resultado obtido é inferior a unidade, adoptar-se-á apenas um inversor CC/CA da marca:
TEPOWER e dispõe das seguintes características técnicas:
Potência nominal: 6 kW, tensão de entrada: 12/24 VCC, corrente de saída: 25 A, tensão de saída:
220/230 VCA, eficiência em plena carga:> 92%.
FOTOVOLTAICO
A bateria é um dos elementos mais dispendioso dos actuais sistemas fotovoltaicos e o seu
sobredimensionamento incrementa muitos custos de instalação do SFV (CARNEIRO, 2009).
Cálculo da quantidade de energia que o banco de baterias fornecerá ao sistema para o
funcionamento diário.
W D( Ah) 37237Wh
W ( Ah)= = =1551.54 Ah (13)
U 24 V
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Primeiro, procede-se com o cálculo do número de módulos que é possível ligar em serie:
Vmax inversor
Ns< (17)
Vca(¿ Modulo )¿
24 V
Ns<
32.82
N s < 0.73
O resultado obtido não indica a associação de módulos em serie, pois ele é inferior a unidade.
Segundo, procede-se com o cálculo do número máximo de fileiras que é possível ligas em
paralelo:
PGFV 4480 W Pfileira 1120
I GFV =I T = = =186.67 A I max=I fileira = = =46.67 A (19)
U 24 V U 24
I GFV 186.67
N P= = =4 fileiras em paralelo
I max 46.67
O resultado obtido indica a montagem de 4 fileiras de módulos ligados em paralelo.
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Para caso de haver uma corrente excessiva provocada por excesso de radiação solar, o regulador
de carga deve ser sobredimensionado 25% acima de corrente de curto-circuito do painel
fotovoltaico (VIEIRA, 2012). Deste modo procede-se com cálculo da corrente de curto-circuito
do gerador FV.
I ccGFV =N modulos × Icc modulos =16 ×8.99=143.84 A (20)
Corrente minima do Regulador =1.25× I ccGFV
Corrente minima do Regulador =1.25× 143.84 A
Corrente minima do Regulador =179.8 A
A corrente mínima do regulador de carga é superior a corrente de curto-circuito, deste modo o
regulador de carga selecionada é aplicável para o sistema FV de bombeamento.
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A secção nominal mínima dos condutores das canalizações e a corrente nominal do disjuntor,
conforme (Art. Nº 426, R.S.I.U.E.E), não poderá ser inferior aa:
a) Em circuito de tomadas ou climatização: 2.5 mm2 para uma corrente de 16 A;
b) Em circuitos de iluminação ou outros usos: 1.5 mm2 para uma protecção de 10 A.
A protecção contra sobreintensidade na canalização, apenas devera ser feita nos condutores fase,
os aparelhos de protecção contra curto-circuito deverão em regra, ser colocados no início da
canalização que protegem (Art. Nº 575 e 576, R.S.I.U.E.E), e a intensidade nominal do aparelho
deverá ser determinada de modo que a corrente seja cortada antes de a canalização atingir a sua
temperatura limite admissível.
Protecção contra sobrecarga nas canalizações, a característica de funcionamento dos aparelhos de
protecção contra sobrecarga nas canalizações deverá ser tal que a sua intensidade limite de não
funcionamento (Inf), não seja superior aa 1.15 vezes a intensidade de corrente máxima
admissível na canalização (Iz). A intensidade nominal do aparelho de protecção (In), não deverá
ser superior a intensidade de corrente máxima admissível na canalização aa proteger
considerando-se, para efeito, nos aparelhos com regulação que a intensidade nominal é a
intensidade para que estão regulados (Art. Nº 577, R.S.I.U.E.E)
IS ≤ IN ≤ IZ
I nf ≤ 1.15 I Z
A intensidade convencional de funcionamento (If) do aparelho de protecção não deverá ser
superior a 1.45 vezes a intensidade de corrente máxima admissível na canalização (Iz), conforme
(Art. Nº 128, R.S.I.U.E.E).
I f ≤1.45 I Z
A selecção da secção nominal do condutor, deverá ser feita em função da intensidade de corrente
máxima admissível para canalização embebidas (tabela 4-A em anexo).
Os valores da intensidade de corrente nominal (In), corrente convencional de não fusão (Inf) e
corrente convencional de fusão (If) para os disjuntores devem ser obtidos na (Tabela 5).
Para os valores de corrente de serviço que segundo a condição de protecção contra sobrecargas
nas canalizações, não satisfazem o valor padronizado de corrente nominal do disjuntor, deverá
fazer-se uma correcção, aumentando a secção do condutor de modo a satisfazer a condição.
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INSTALAÇÃO EM CC
A queda de tensão máxima admissível, no circuito condutor não deve ser superior a 3% da
tensão de trabalho V INV do sistema, este critério limita a 3% as perdas de potencia nos cabos do
sistema fotovoltaico (Norma Alemã, VDE 0100 Parte 712).
Deste modo, procede-se com o calculo das secções dos condutores de energia eléctrica em CC
do:
A secccao nominal dos condutores de energia electrica que interliga o gerador FV e o regulador
de carga, sera a mesma a aplicar nos condutores que interligam o regulador de carga e o banco de
baterias.
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I D → corrente do disjuntor é de 40 A
I D → corrente do disjuntor é de 25 A
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Legenda:
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De acordo com o fabricante da bomba, o tempo que a mesma pode levar com o rotor bloqueado
é de 8 s com uma corrente de arranque de 6.8 vezes a corrente nominal.
I arr
I= × I n =6.8 ×10 A=68 A (29)
In
Pegando o valor da corrente em função do tempo de arranque, pode se escolher o fusível a partir
do gráfico de selecção de fusível da WEG do tipo NH.
I F 1 =25 A (30)
I F 1 ≥ 1.2 I n
25 A ≥1.2 ×10 A
25 A ≥12 A Satisfaz a condição
F : LC 1−D25 , If =40 A ,≫¿ gL 63 A
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evitar diversos impactos ambientais, tanto no ar, água e solo. Assim, optar pelo bombeamento
solar fotovoltaico já acarreta inúmeros benefícios ambientais.
Uma das maneiras de se mensurar o benefício ambiental é pela quantidade evitada de gases de
efeito estufa com o uso do sistema de bombeamento fotovoltaico de água.
Em suma, o bombeamento fotovoltaico de água no bairro de Maluana não trará nenhum impacto
negativo ao meio ambiente.
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CAPÍTULO IV
7. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
7.1. RECOMENDAÇÕES
A implantação do sistema de bombeamento fotovoltaico de água no Bairro de Maluana não
resolve todos os problemas de saneamento, visto que, além da captação deve ser realizado o
tratamento de água (mesmo que simplificado) e deve se realizar também a distribuição de água
que é da responsabilidade da população, ressaltando a participação activa da mesma na
compreensão e manutenção dessa tecnologia.
Como em todo trabalho de pesquisa, este não teve a pretensão de preencher todas lacunas
existentes, muitas ainda persistem e devem ser seguidas para aprimorar o conhecimento do
processo de introdução da tecnologia de bombeamento fotovoltaico de água em comunidades
remotas.
Nesse sentido, recomenda-se para estudos futuros, entre os vários que podem contribuir para a
construção do conhecimento sobre o tema, um aprofundamento no monitoramento dos sistemas
com vista a levantar índices de consumo, de ocorrência de problemas e formas de utilização e
gestão do sistema.
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REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
i. Bibliografia
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ANEXOS
I
ANEXO 1: Dados característicos da Bomba usada para o bombeamento
II
ANEXO 2: Catálogo da Telemecanique para selecção de contactores
III
ANEXO 3: Curva de selecção de Fusível
IV
ANEXO 4: tabela 4-A. Intensidade de corrente máxima admissível na canalização