Armazenagem e Movimentacao de Cargas

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Armazenagem e Movimentação de Cargas

Prof. Marcelo Carvalho


2016_2
Contrato Pedagógico
Prof. Marcelo Carvalho
2016_2
APRESENTAÇÃO
Prof. Marcelo Carvalho
• Graduado em Economia;
• Especialista em Gestão Estratégica de Negócios;
• MBA em Gestão Empresarial e MBA em Logística Empresarial;
• Profissional da área desde 1998;
• Consultor em Administração e Logística;
• Docente de cursos de graduação, pós graduação,
profissionalizante e EaD.
CONTATOS
Redes Sociais Maiores Informações

[19] 99925.1700

[email protected]
Regras Sala de Aula
Prof. Marcelo Carvalho
2016_2
REGRAS
1. A chamada será realizada no final da aula;

2. Rigor com relação às datas de entrega dos trabalhos


e provas. Fiquem atentos!

3. Colocar o celular no modo “vibrar” e rádio no volume


mínimo;

4. Não atender ao celular/radio na sala de aula;

5. Não somos donos da verdade absoluta;


REGRAS
6. Rótulos e crachás do mundo lá fora não servem aqui;

7. Os slides serão disponibilizados aos alunos;

8. A impressão total dos slides é facultativa;

9. Os trabalhos feitos e entregues na sala de aula serão


conferidos para verificar autoria/participação;

10. Respeitar os momentos de trabalho coletivo;


REGRAS
11.Todos os problemas devem ser resolvidos em primeiro
lugar com o professor;

12.Proibido comercializar qualquer material ou alimento


durante a aula.
Conteúdo Programático
Prof. Marcelo Carvalho
2016_2
Porque estudar
armazenagem?
Tecnólogo?
PORQUE?

Conhecimento aplicado
a solução de problema
Empresa Academia
Estratégico
Promover a ciência
O que fazer?

Tático
Inovação/Tecnologia
Como fazer?

Operacional Formação
Fazer de MO
operacional
PORQUE?
Definição

ESTRATÉGIA

Tecnólogo Tradução para o nível


operacional

Execução
OPERACIONAL
Porque estudar
armazenagem?
PORQUE?
Atividade
secundária da Programação

Logística
Movimentação
Informação
de materiais

Logística

Armazenagem Embalagem

Compras
PORQUE?

Principal elo de ligação entre


os participantes de uma
cadeia de suprimentos
PORQUE?

Ótima fonte
de redução
de custos
PORQUE?

Influência na
velocidade de
atendimento ao
mercado
Como vamos
estudar?
Temas:

1. Introdução a armazenagem;

2. Principais instalações de armazenagem;

3. Aplicações para a armazenagem;

4. Terminal de Carga Aérea;

5. Atividades da armazenagem;

6. Estrutura;

7. Técnicas de armazenagem;

8. Estruturas de Armazenagem;

9. Leiaute;

10. Equipamentos de movimentação.


Bibliografia
Prof. Marcelo Carvalho
2016_2
ARNOLD, J. R. Tony. Administração de Materiais: uma introdução. São
Paulo: Atlas, 1999.

BALLOU, Ronald H. – Logística Empresarial: transportes, administração


de materiais e distribuição física. 1 ed. – São Paulo: Atlas, 2008.

BANZATO, Eduardo et al. Atualidades na Armazenagem. São Paulo:


IMAM, 2003

BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos\Logística


Empresarial. 5 ed. – Porto Alegre: Bookman, 2006.

BRITO JUNIOR, Irineu de; SPEJORIM, Washington. Gestão Estratégica de


Armazenagem. Curitiba: IESDE, 2010.

Christopher, Martin. Logística e Gerenciamento na Cadeia de


Suprimentos. São Paulo:Cengage Learning, 2011.

DIAS, Marco Aurélio P. Administração de Materiais: princípios, conceitos


e gestão. 6. ed. São Paulo:Atlas, 2010.
LEMA, Rafael Pinto Gonzales de. Processos Logísticos e Perfis de
Atividades de Armazenagem: Estudo de um Centro de Distribuição de
uma Empresa de Cosméticos. Dissertação de Mestrado. Pontifícia
Universidade Católica do Rio de Janeiro, 2013.

MARTIS, Petrônio Garcia e ALT, Paulo Renato Campos. Administração de


Materiais e Recursos Patrimoniais. São Paulo : Saraiva, 2009.

MELLO, Paulo. Técnico em Logística. Valinhos: Anhanguera Publicações,


ETB Abril Editorial, 2014.

MOURA, Reinaldo Aparecido. Manual de Logística: Armazenagem e


Distribuição Física. Volume 2. São Paulo: IMAM, 1997

MOURA, Reinaldo Aparecido. Movimentação de Materiais na Intra-


logística. IMAM, 2008.

MOURA, Reinaldo Aparecido. Sistemas e Técnicas de Movimentação e


Armazenagem de Materiais. São Paulo: IMAM, 2005.
NOGUEIRA, Amarildo de Souza. Logística Empresarial: uma visão local
com pensamento globalizado. São Paulo: Atlas, 2012.

RODRIGUES, P R A . Gestão Estratégica da Armazenagem.


Aduaneiras,2007.
Avaliações
Prof. Marcelo Carvalho
2016_2
AVALIAÇÕES
1. Todo o material utilizado para estudos será recolhido minutos
antes da prova e ficará sob a guarda do professor;

2. Não é permitido a utilização de equipamentos eletrônicos,


exceto calculadora;

3. Na carteira apenas lápis, borracha, caneta e calculadora


(caso necessário);

4. Ao terminar a prova o aluno não pode se levantar. Apenas


coloque o dedo indicador acima da linha da cabeça e
aguarde o professor recolher a prova;
AVALIAÇÕES
5. Não será permitido estojos/celulares sobre a mesa;

6. Não será permitido empréstimo de material;

7. Ao sair da sala após entregar a prova, o aluno deve se


manter em silencio absoluto;

8. Em caso de cola a prova será zerada;

9. Não será permitido sair da sala durante a prova;

10. O professor ira verificar se todas essas regras foram


seguidas antes de distribuir a prova.
COMPOSIÇÃO DA MÉDIA
Avaliação 1. Bimestre 2. Bimestre
Prova 8,0 8,0
Trabalho em sala 2,0 2,0
Total 10,0 10,0
Peso 30% 70%
Como calcular a média:
(Nota do primeiro bimestre x 0,30) + (Nota do segundo bimestre x 0,70) = Média Final
Prova 1: 27/09/16
Prova 2: 22/11/16
Prova 3: 06/12/16 (matéria do semestre todo e substitui a menor
nota do bimestre)
COMPOSIÇÃO DA MÉDIA

• Todos os exercícios feitos em sala de aula serão


corrigidos individualmente;

• Cada exercício feito e entregue corretamente, entra na


contagem de pontos de trabalhos em sala, apresentado
no slide anterior;

• O aluno que entregar após a correção na lousa, perde


60% do valor atribuído aquele exercício.
VAMOS COMEÇAR?
Tema 1
Introdução a Armazenagem
Prof. Marcelo Carvalho
CONCEITO DE
ARMAZENAGEM
CONCEITO DE ARMAZENAGEM
“Gerenciar eficazmente o espaço
tridimensional de um local adequado e
seguro, colocado a disposição para a
guarda de mercadorias que serão
movimentadas rápida e facilmente, com
técnicas compatíveis as respectivas
características, preservando a sua
integridade física e entregando-a a quem
de direito no momento aprazado”.
Fonte: Rodrigues (2007, p. 19)
DIFERENÇA ENTRE
ESTOCAGEM E
ARMAZENAGEM
ARMAZENAGEM X ESTOCAGEM

• Armazenar: guarda temporária de materiais;

• Estoque: localização estática dos materiais


dentro do armazém.
CONCEITO DE
ARMAZÉM
CONCEITO DE ARMAZÉM
O armazém é uma instalação física destinada à
movimentação e armazenagem de materiais diversos,
desenhada e dimensionada conforme as
características físicas dos itens, volume movimentado,
giro, popularidade, valor e requerimentos de
segurança e qualidade desses materiais.
CONCEITO DE ARMAZÉM
O armazém é uma instalação física destinada à
movimentação e armazenagem de materiais diversos,
desenhada e dimensionada conforme as
características físicas dos itens, volume movimentado,
giro, popularidade, valor e requerimentos de
segurança e qualidade desses materiais.
Matérias-primas e componentes, materiais em
processo, produtos acabados, peças para
manutenção, reparos e suprimentos para a operação,
embalagens, etc.
CONCEITO DE ARMAZÉM
O armazém é uma instalação física destinada à
movimentação e armazenagem de materiais diversos,
desenhada e dimensionada conforme as
características físicas dos itens, volume movimentado,
giro, popularidade, valor e requerimentos de
segurança e qualidade desses materiais.
• Largura, comprimento e altura;
• Peso;
• Formato;
• Resistência.
CONCEITO DE ARMAZÉM
O armazém é uma instalação física destinada à
movimentação e armazenagem de materiais diversos,
desenhada e dimensionada conforme as
características físicas dos itens, volume movimentado,
giro, popularidade, valor e requerimentos de
segurança e qualidade desses materiais.
Quantidade movimentada e
estocada em toneladas, m³, páletes
ou volumes
CONCEITO DE ARMAZÉM
O armazém é uma instalação física destinada à
movimentação e armazenagem de materiais diversos,
desenhada e dimensionada conforme as
características físicas dos itens, volume movimentado,
giro, popularidade, valor e requerimentos de
segurança e qualidade desses materiais.

Velocidade de movimentação,
tempo de permanência em estoque
CONCEITO DE ARMAZÉM
O armazém é uma instalação física destinada à
movimentação e armazenagem de materiais diversos,
desenhada e dimensionada conforme as
características físicas dos itens, volume movimentado,
giro, popularidade, valor e requerimentos de
segurança e qualidade desses materiais.

Frequência com que um


determinado material é solicitado
para consumo ou venda
CONCEITO DE ARMAZÉM
O armazém é uma instalação física destinada à
movimentação e armazenagem de materiais diversos,
desenhada e dimensionada conforme as
características físicas dos itens, volume movimentado,
giro, popularidade, valor e requerimentos de
segurança e qualidade desses materiais.

Valor intrínseco e
extrínseco
CONCEITO DE ARMAZÉM
O armazém é uma instalação física destinada à
movimentação e armazenagem de materiais diversos,
desenhada e dimensionada conforme as
características físicas dos itens, volume movimentado,
giro, popularidade, valor e requerimentos de
segurança e qualidade desses materiais.

Risco de roubo e furto


Tóxico, inflamável
CONCEITO DE ARMAZÉM
O armazém é uma instalação física destinada à
movimentação e armazenagem de materiais diversos,
desenhada e dimensionada conforme as
características físicas dos itens, volume movimentado,
giro, popularidade, valor e requerimentos de
segurança e qualidade desses materiais.

Suscetibilidade a avarias
(rigidez), temperatura,
umidade, luminosidade,
etc.
VANTAGENS E
DESVANTAGENS DA
ARMAZENAGEM
VANTAGENS
Por que Armazenar ?

Elo entre os participantes de uma cadeia de


suprimentos

Fonte: Moura (1997, p.05)


Por que Armazenar ?

Equilibrar a sazonalidade

Fonte: Moura (2005, p. 21)


Por que Armazenar ?

Garantir a continuidade da produção

Fonte: Moura (2005, p. 21)


Por que Armazenar ?

Especulação

Fonte: Moura (2005, p. 21)


Por que Armazenar ?

Melhorar a organização e controle dos materiais

Fonte: Moura (2005, p. 21)


DESVANTAGENS
RAZÕES CONTRA

• Espaço;

• Equipamentos de movimentação;

• Estrutura de armazenagem;

• Recursos humanos;

• Recursos tecnológicos.

Fonte: Moura (2005, p. 21-22)


Tema 2
Principais Instalações de Armazenagem
Prof. Marcelo Carvalho
INSTALAÇÕES DE ARMAZENAGEM

• Almoxarifado;

• Depósito;

INSTALAÇÕES DE
ARMAZENAGEM • Centro de Distribuição;

• Galpão.

Fonte: Rodrigues (2007, p. 83-84)


O QUE É ISSO?
ALMOXARIFADO
ALMOXARIFADO
Depósito
próprio

Movimentação interna da
empresa

Guardar, proteger e controlar

Matéria prima, insumos e ferramentas


usados na produção.
Fonte: Rodrigues (2007, p. 83-84)
DEPÓSITO
DEPÓSITO

Depósito próprio, público ou


contratado

Guardar, proteger e controlar

Produto Acabado

Fonte: Rodrigues (2007, p. 84)


CENTRO DE
DISTRIBUIÇÃO
CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO
Depósito próprio, público ou
contratado

Guardar, proteger, controlar, etiquetar,


montar pedidos, embalar, paletizar.

Produtos acabados, matéria prima e outras


operações de alta rotatividade

Fonte: Rodrigues (2007, p. 84-85)


GALPÃO
GALPÃO
Construção simples e coberta
localizada entre armazéns

Área de apoio
Pulmão em congestionamentos

Guardar estrados de madeira, materiais e


ferramentas e etc.

Fonte: Rodrigues (2007, p. 86)


GALPÃO

GALPÃO?

Fonte: Arquivo Pessoal


GALPÃO
Tema 3
Aplicações para a Armazenagem
Prof. Marcelo Carvalho
TRADICIONAL
TRADICIONAL

OFERTA DEMANDA

Suportar as variações
entre oferta e demanda.

Fonte: Rodrigues (2007, p. 29)


CONSOLIDAÇÃO
CONSOLIDAÇÃO

FÁBRICA A

FÁBRICA B CLIENTE CLIENTE CLIENTE


CONSOLIDAÇÃO A B C

FÁBRICA C

Fonte: Rodrigues (2007, p. 29)


CROSS DOCKING
CROSS DOCKING
• “Atravessando docas”;

• Múltiplos fornecedores atendendo


clientes comuns;

• Produto não é armazenado;

• Produtos recebidos, separados e


encaminhados a outro veículo;

• Sincronização entre recebimento e


expedição;

• Entregas urbanas.

Fonte: Nogueira (2012, p. 127-129)


TRANSIT POINT
TRANSIT POINT

• Um único fornecedor atendendo


vários clientes;

• Atender mercados distantes das


instalações de armazenagem centrais;

• Produtos pré-alocados aos clientes;

• Imediatamente expedidos para


entrega local.

Fonte: Nogueira (2012, p. 144-146)


POSTERGAÇÃO
POSTERGAÇÃO
Opções de Postergação

Montagem ou personalização final ocorre na


instalação de armazenagem.

Fonte: Christopher (2011, p. 205-224)


Tema 4
Terminal de Carga Aérea
Prof. Marcelo Carvalho
TECA ?
TERMINAL DE CARGA AÉREA - TECA

T
E
Terrestre Aéreo
C
A

Intermediário
TERMINAL DE CARGA AÉREA - TECA

O TECA possui dois fluxos principais:

• Importação;

• Exportação.
COMO OPERA O
TECA?
DESEMBARQUE
TERMINAL DE CARGA AÉREA - TECA

Retirada da carga da Carga transportada em


aeronave tratores rebocadores ao
Ponto Zero do TECA
PONTO ZERO
PONTO ZERO

• Área onde os equipamentos são


deixados pelo transportador aéreo;

• Recebimento, através de
escaneamento do código de barras;

• Aguardam programação de
despaletização.
Ponto Zero
TECA - Viracopos
PONTO ZERO

Despaletização de cargas dos paletes aéreos


PONTO ZERO
RECEBIMENTO
(“atracação”)
RECEBIMENTO
Principais itens observados durante a conferência:

 Quantidade de volumes e peso;


 Tipo de embalagem;
 Avarias;
 Natureza da Carga;
 Tratamento da Carga;
 Etiquetas de risco, estabelecidas pela ONU;
 Instruções de embalagem.
RECEBIMENTO

1 TAMBOR PLÁSTICO 16 CONTAINER DE PLÁSTICO


2 TAMBOR DE METAL 17 URNA FUNERÁRIA
3 TAMBOR DE PAPELÃO 18 CAIXA DE METAL
4 CAIXA DE MADEIRA 19 BAÚ DE METAL
5 CAIXA DE PAPELÃO 20 BAÚ DE MADEIRA
6 CAIXA DE ISOPOR 21 LIST-VAN
7 SACO PLÁSTICO 22 CONTAINER
8 SACO DE ANIAGEM 23 CAIXA DE PLÁSTICO
9 AMARRADO 24 SACO DE LONA
10 ENVELOPE 25 DIVERSOS
11 PACOTE 26 ROLO
12 PEÇA 27 PNEU
13 CANUDO 28 SACO DE PAPEL
14 ENGRADADO DE MADEIRA 29 FARDO
15 MALA COMUM 30 JAULA

TIPO DE EMBALAGEM
RECEBIMENTO

RELAÇÃO DE AVARIAS EM CARGAS


RECEBIMENTO
AOG – AERONAVE NO CHÃO REX – EXPLOSIVOS (DIVISIOES 1.1/1.2/1.3/1.4F/1.
ATT – CARGAS RELACIONADAS NO AWB RFG – GÁS COMPRIMIDO INFLAMAVEL
AVI – ANIMAIS VIVOS RFL – LIQUIDO INFLAMAVEL
BIG – FORA DOS PADRÕES RFS – SOLIDO INFLAMAVEL
BUP – PADRÃO DE UNITIZAÇÃO DE VOLUME RFW – PERIGOSO SE MOLHAR
CAO – CARGA EXCLUSIVAMENTE AÉREA RHF – NOCIVO – ARMAZENAR LONGE DE COMESTIVEIS
DIP – MALA DIPLOMATICA RIS – SUBSTÂNCIA INFECCIOSA
EAT – COMESTIVEIS RMD – DIVERSAS MERCADORIAS PERIGOSAS
FIL – FILME POR REVELAR OU NAO VELADO (FILME VI) RNG – GÁS COMPRIMIDO NAO INFLAMAVEL
HEA – CARGA PESADA (150 KG OU MAIS, POR VOLUME) ROP – PEROXIDO ORGANICO
HEG – OVO FECUNDADO (GALADURA) ROX – OXIDANTE
HUM – RESTOS MORTAIS EM ESQUIFE RPB – VENENO
ICE – GELO SECO RPG – GÁS VENENOSO
LHO – ORGAOS OU SANGUE HUMANO VIVO RRW – MATERIAL RADIOATIVO CATEGORIA I
MAG – MATERIAL MAGNETIZADO RRY – MATERIAL RADIOATIVO CATEGORIA II E III
MUW – MUNICOES DE GUERRA RSB – CONTAS DE POLISTIRENE
NWP – JORNAIS OU REVISTAS RSC – COMBUSTÃO ESPONTANEA
PEA – ARMAZENAR ENTRE –18° e 0° C RXB – EXPLOSIVOS (1.4B)
PEB – ARMAZENAR ENTRE 2° e 8° C RXC – EXPLOSIVOS (1.4C)
PEC – ARMAZENAR ENTRE 9° e 15° C RXD – EXPLOSIVOS (1.4D)
PED – ARMAZENAR ENTRE 16° e 22° C RXE – EXPLOSIVOS (1.4E)
PEE – ARMAZENAR EM CONDIÇÕES ESPECIAIS RXG – EXPLOSIVOS (1.4G)
PER – CARGA PERECÍVEL RXS – EXPLOSIVOS (1.4S)
PLS – TEMPERATURA AMBIENTE (PLANTAS E SEMENTES) SAL – CORREIO TERRESTRE
RAC – CARGA AEREA RESERVADA (ESPECIAL) VAL – CARGA VALIOSA
RCL – LIQUIDOS CRIOGENICOS VOL – CARGA VOLUMETRICA OU DE VOLUME
RCM – CORROSIVO

RELAÇÃO DE NATUREZAS DE CARGA


RECEBIMENTO

Relação dos tipos de Tratamentos (contrato de Importação) de Cargas


RECEBIMENTO

Quadro de Etiquetas de Riscos para Artigos


Perigosos
ARMAZENAGEM
ARMAZENAGEM

É realizada em subsetores de acordo com


as características da carga.
ARMAZENAGEM
Transelevadores Verdes

• Cargas de até 1.000kg;

• Área máxima: 1,20m x 1,50m e altura máxima de 2,20m;

• Capacidade de movimentação: 140 paletes na entrada, e 200


na saída por hora.
ARMAZENAGEM
Transelevadores Azuis

• Cargas de até: 30kg;

• Disponibilidade: 3.800 posições;

• Movimentação: 70 caixas por hora.


ARMAZENAGEM
Cargas Pesadas

• Armazenamento de cargas com tamanho e formas diversas;

• Espaço contém 9 prateleiras duplas do tipo cantilever;

• Disponibilidade: 1.836 endereços.


ARMAZENAGEM
Armazenagem Geral

CANTILEVER Portapalete

Utilizado para armazenagem de cargas de padrões, pesos e


medidas superiores aos dos transelevadores.
ARMAZENAGEM
Armazenagem Temporária

Armazenamento temporário, para realização da vistoria pelo


MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento)
ARMAZENAGEM
Armazenagem Refrigerada

Cargas com a necessidade de temperatura controlada


ARMAZENAGEM
Terminal de Carga Viva
PARAMETRIZAÇÃO
NACIONAL
PARAMETRIZAÇÃO NACIONAL

• Desembaraçada automaticamente;

• Sem conferência documental ou física.


PARAMETRIZAÇÃO NACIONAL

• Desembaraço após a conferência


documental;

• Sem a verificação física da carga.


PARAMETRIZAÇÃO NACIONAL

Desembaraço após a conferência física e


documental da mercadoria.
PARAMETRIZAÇÃO NACIONAL

CINZA

• Desembaraço após conferência física e


documental da carga; e

• Submetê-la a critérios de valoração aduaneira.


PERDIMENTO
PERDIMENTO

Ausência de
Armazenagem documento Análise para Leilação,
Perdimento
+ 90 dias liberatório definir destino doação etc.
registrado
PERDIMENTO
Tema 5
Atividades da Armazenagem
Prof. Marcelo Carvalho
Fluxo de Operações do Armazém

Put
Recebimento Away

Estocagem

Cross Atividades
Docking Suporte

Expedição Stage-out Picking

Fonte: Adaptado de Banzato et al (2003, p. 99)


Fluxo de Operações do Armazém

Put
Recebimento Away

Estocagem

Cross Atividades
Docking Suporte

Expedição Stage-out Picking

Fonte: Adaptado de Banzato et al (2003, p. 99)


RECEBIMENTO

• Controle e programação das entregas;

• Checagem visual da integridade do


material e das embalagens;

• Recebimento físico do material;

• Recebimento fiscal do material;

• Checagem da Nota Fiscal x Material


Recebido.
FORMAS DE
CONTAGEM
(CONFERÊNCIA)
FORMAS DE CONTAGEM

“Contagem cega“

Conferente aponta a quantidade recebida,


desconhecendo a quantidade faturada
FORMAS DE CONTAGEM

Manual

Pequenas quantidades
FORMAS DE CONTAGEM

Balanças contadoras
pesadoras

Grande quantidade de pequenas peças


(parafusos , porcas, arruelas).
FORMAS DE CONTAGEM

Pesagem

Materiais de maior peso ou volume


Fluxo de Operações do Armazém

Put
Recebimento Away

Estocagem

Cross Atividades
Docking Suporte

Expedição Stage-out Picking

Fonte: Adaptado de Banzato et al (2003, p. 99)


Put-Away

• Atividades de preparação:

• Paletização;
• Repaletização;
• Aplicação de filmes plásticos;
• Colocação de etiquetas;
• Leitura do código de barras;
• Definição do local de endereçamento;
• Transporte do pálete até Estocagem.
ENDEREÇAMENTO
ENDEREÇAMENTO

Identificar onde o produto


será estocado.
ENDEREÇAMENTO

Foto: Arquivo pessoal


ENDEREÇAMENTO

Fonte: http://slideplayer.com.br/slide/333480/
ENDEREÇAMENTO

Foto: Arquivo pessoal


Fluxo de Operações do Armazém

Put
Recebimento Away

Estocagem

Cross Atividades
Docking Suporte

Expedição Stage-out Picking

Fonte: Adaptado de Banzato et al (2003, p. 99)


ESTOCAGEM

• Estocagem dos materiais conforme critérios de:

- Volume;

- Popularidade;

- Semelhanças físicas;

- Valor, etc;
Alocação dos Estoques
Estocagem em função da popularidade do item
Fonte: Moura (1997, p. 229-230)

Itens A

Itens B

Itens C

entrada saída

Itens de alta atividade colocados próximos às áreas de entrada e saída


Alocação dos Estoques
Estocagem em função do valor da mercadoria
Fonte: Moura (1997, p. 229-230)

Itens Alto Valor

Itens Médio Valor saída

Itens Baixo Valor


entrada

Itens de maior valor são colocados próximos às áreas de entrada e saída


Alocação dos Estoques
Estocagem por agrupamento.
Livros Brinquedos Decoração Cama, Mesa e Banho
Fonte: Moura (1997, p. 229-230)

Livros Brinquedos Decoração Cama, Mesa e Banho


entrada saída
Alocação dos Estoques
Estocagem em função da semelhança das características físicas
dos materiais.
Chapas Bobinas Perfis Fitas
Grossas
Fonte: Moura (1997, p. 229-230)

PR II – 12 ton
PR I – 25 ton entrada saída PR III – 12 ton

PR = Ponte Rolante
Alocação dos Estoques
Estocagem por famílias, combinada com giro.
Livros Brinquedos Decoração Cama, Mesa e Banho
Fonte: Moura (1997, p. 229-230)

Livros Brinquedos Decoração Cama, Mesa e Banho


entrada saída
SISTEMAS DE
LOCALIZAÇÃO
SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO

Registrar o local de cada


item enquanto ele esta
armazenado.

Fonte: Rodrigues (2007, p. 73)


SISTEMA DE MEMÓRIA
SISTEMA DE MEMÓRIA

Depende da memória
das pessoas
responsáveis pela
guarda e retirada do
material do estoque

Fonte: Rodrigues (2007, p. 73)


SISTEMA DE
LOCALIZAÇÃO
DEFINIDA OU FIXA
LOCALIZAÇÃO FIXA OU DEFINIDA

Material será sempre estocado em seu


local definido e não se poderá
guardar nenhum outro produto ali,
mesmo que ele esteja vazio.

Fonte: Rodrigues (2007, p. 73)


SISTEMA DE
LOCALIZAÇÃO
ALEATÓRIA
LOCALIZAÇÃO ALEATÓRIA

Material estocado em qualquer lugar


disponível.

Fonte: Rodrigues (2007, p. 73)


Fluxo de Operações do Armazém

Put
Recebimento Away

Estocagem

Cross Atividades
Docking Suporte

Expedição Stage-out Picking

Fonte: Adaptado de Banzato et al (2003, p. 99)


Picking

Coleta e separação dos pedidos segundo a


necessidade de cada cliente.
CLASSIFICAÇÃO
(SISTEMAS DE SEPARAÇÃO)
CLASSIFICAÇÃO
• Separação unitária

 Um operador para cada pedido;

 Coleta um produto de cada vez;

 Vantagem: menor probabilidade de erro;

 Desvantagem: menos produtiva.

Fonte: Nogueira (2012, p. 72)


CLASSIFICAÇÃO
• Separação por zona

 Local da armazenagem é dividido em zonas;

 Zonas possuem um operador responsável;

 O operador separa todos os produtos que estão


na sua zona de trabalho.

Fonte: Nogueira (2012, p. 72)


CLASSIFICAÇÃO
• Separação por lote

 Ocorre a acumulação de pedidos;

 O operador analisa os produtos em comum entre eles;

 Faz a coleta da somatória dos produtos e os distribui


entre os pedidos;

 Viável: 1 a 4 produtos diferentes e em pequenos volumes.

Fonte: Nogueira (2012, p. 72)


CLASSIFICAÇÃO

• Separação por onda

 Semelhante a separação unitária;

 Ocorre agendamentos de pedidos ao longo do


turno.

Fonte: Nogueira (2012, p. 72)


Fluxo de Operações do Armazém

Put
Recebimento Away

Estocagem

Cross Atividades
Docking Suporte

Expedição Stage-out Picking

Fonte: Adaptado de Banzato et al (2003, p. 99)


Stage-out
• Acúmulo de materiais em expedição para otimizar:

 equipamentos de movimentação;

 mão-de-obra;

 capacidade de transporte do veículo de carga.

• Atividades de preparação: paletização, repaletização,


aplicação de filmes plásticos, colocação de etiquetas,
etc.
Fluxo de Operações do Armazém

Put
Recebimento Away

Estocagem

Cross Atividades
Docking Suporte

Expedição Stage-out Picking

Fonte: Adaptado de Banzato et al (2003, p. 99)


Expedição

• Transferência dos materiais agrupados


por rota para a doca de expedição;

• Leitura dos códigos barras;

• Confirmar saída das embalagens;

• Conferência dos volumes;

• Pesagem;

• Carregamento dos veículos.


VAMOS COMEÇAR A CONSTRUIR A
NOSSA INSTALAÇÃO DE
ARMAZENAGEM
Tema 6
Tamanho ou Dimensão
Prof. Marcelo Carvalho
ALGUNS FATORES QUE
INFLUENCIAM NO TAMANHO
DOS ARMAZÉNS
TAMANHO OU DIMENSÃO

Nível de serviço ao Tamanho do mercado


cliente atendido

Sistema de
Número de itens
movimentação

Volume Leiaute

Estrutura de
armazenagem
PERFIL TÍPICO DE
UM ARMAZÉM
PERFIL
• Corredores: 30%  40%;

• Estocagem: 25%  30%;

• Recebimento: 10%  15%;

• Expedição: 5% 15%;

• Pé-direito: 10 metros.
FORMATO DO
ARMAZÉM
FORMATO

Exemplo para um armazém de 6.400 m²


FORMATO

NÃO !!!!
EXEMPLO
EXEMPLO
Um armazém de peças de reposição tem um
processamento mensal de 100.000 caixas e um custo
médio de manuseio de materiais de entrada e saída de
$0,015 por metro por caixa movimentada. A separação de
pedidos exigem uma viagem de ida e volta a doca de saída
a cada item solicitado. A área total em metros quadrados
necessária para a operação é de 27.000. As estimativas de
construção mostram que um armazém de 150 x 180 metros
pode ser construído por $ 1.000,00 por m2. A vida efetiva do
armazém é de 25 anos. A doca de carga/descarga deve ser
localizada perto de uma esquina da construção proposta.
Quais são as melhores dimensões para a edificação?
Fonte: BRITO JUNIOR; SPEJORIM (2010, p. 85)
SOLUÇÃO
EXEMPLO
Para determinar a largura do armazém:

W= C + 8*CP * S
2*C + 8 * CP

W = largura do armazém

C = soma do custo total por metro para movimentar um item de um determinado


tipo para dentro e para fora da estocagem, multiplicada pelo número estimado
de itens movimentados por ano ($/metro).

CP = o custo anual do perímetro por metro ($/metro)

S = a área do piso necessária para o armazém (m2)


EXEMPLO

Para determinar o comprimento do armazém:

L=S
W
PASSO 1
ENCONTRAR AS
VARIÁVEIS
EXEMPLO
O custo anual do perímetro precisa ser resolvido.

Para calcular o perímetro, somamos as metragens


das quatro paredes:
2 * (150) + 2 * (180) = 660m no perímetro

O custo da construção é:
$1.000,00 (custo por m2) * 27.000 (área em m2
estimado para a construção) = $27.000.000,00
EXEMPLO
Anualizado dividimos:

27.000.000,00 (custo da construção) = $1.080.000,00


25 (vida útil do armazém)

Em uma base de metro por perímetro, isto é:

1.080.000,00 = 1.636,40/m
660
CP = $1.636,40/m
EXEMPLO
Agora vamos calcular o valor de C (anual)

C = 0,015 (custo médio de manuseio) * 100.000


(processamento mensal) * 12 (meses) = $18.000,00/m
PASSO 2
UTILIZAR AS
FÓRMULAS
EXEMPLO
Calcular a largura:

W= 18.000 + 8 * 1.636,40 * 27.000


2 * 18.000 + 8 * 1.636,40

W= 18.000 + 13.091,20 * 27.000


36.000 + 13.091,20

W= 31.091,20 * 27.000
49.091,20
EXEMPLO

W= 31.091,20 * 27.000
49.091,20

W = 0,80 * 164,32
W = 130,77m ou 130,8m (largura)

Para determinar o comprimento do armazém:


L = S = 27.000  206,42 ou 206,4
W 130,8
Tema 7
Capacidade de Armazenagem
Prof. Marcelo Carvalho
ESTRUTURA DE
ARMAZENAGEM
• Produtos Unitizáveis Pesados;

ESTRUTURAS DE
ARMAZENAGEM
• Produtos Unitizáveis Leves;

• Produtos Não Unitizáveis.


PRODUTOS
UNITIZÁVEIS
(PESADOS)
PORTA PALETE

CONVENCIONAL
PORTA PALETE

• Simples e mais utilizada;

• Adaptável a qualquer tipo de carga e


volume;

• Utilizado com empilhadeiras;

• Acesso rápido e individualizado a


qualquer palete;

• Adaptado para autoportante e


miniload.

Fonte: Manual de Sistemas de Armazenagem Bertolini


Foto: Arquivo pessoal
PORTA PALETE

DESLIZANTE
Foto: Arquivo pessoal
Foto: Arquivo pessoal
Foto: Arquivo pessoal
ARMAZÉM
AUTOMATIZADO
ARMAZÉM AUTOMATIZADO

• Melhor aproveitamento do espaço;

• Máximo desempenho;

• Uso de sistemas robotizados


integrados a sistema WMS;

• Conhecimento exato da localização


de todos os itens armazenados;

• Precisão e segurança.

Fonte: Manual de Sistemas de Armazenagem Bertolini


MINILOAD

Fonte: Manual de Sistemas de Armazenagem Bertolini


DRIVE IN
DRIVE IN

• Blocos contínuos de armazenagem;

• Utilização máxima do volume


disponível;

• Redução de corredores para


empilhadeiras;

• Armazenagem é realizada em
profundidade e altura no bloco;

• Indicado quando:

- o custo do espaço é elevado; e


- quando os produtos possuem pouca
variedade.
Fonte: Manual de Sistemas de Armazenagem Bertolini
DRIVE IN
(Ilustração)
http://www.youtube.com/watch?v=ckxnRNwNfjI
(01:07 minutos)
DRIVE IN
http://www.youtube.com/watch?v=ckxnRNwNfjI
(01:07 minutos)
DRIVE IN

DINÂMICO
DRIVE IN DINÂMICO

• Sistema deslizante por gravidade;

• Máximo aproveitamento de espaço;

• Controlar o FIFO (First in First out);

• Pallets carregados na extremidade superior


de pistas inclinadas;

• Deslizam pela ação da gravidade;

• Aceleração é controlada por reguladores


de velocidade.

Fonte: Manual de Sistemas de Armazenagem Bertolini


SAÍDA
ENTRADA
DRIVE IN DINÂMICO
Carga
Carga e Descarga

Inclinação de 3% a 4%
dependendo do tipo de pallet e
carga

Descarga

Fonte: Manual de Sistemas de Armazenagem Bertolini


AUTOPORTANTE
AUTOPORTANTE

• Estruturas de armazenagem suportam


o próprio edifício;

• Enorme capacidade de
armazenagem;

• Alturas acima de 10 metros;

• Eliminação da necessidade de
construção prévia de um edifício;

• Redução de custos para a instalação


do armazém.

Fonte: Manual de Sistemas de Armazenagem Bertolini


PUSH BACK
PUSH BACK

• Sistema de acumulação dinâmica;

• Muito similar ao Drive-in;

• Os pallets são apoiados e empurrados


pela empilhadeira;

• Controlar o LIFO (Last in First out);

• Alta densidade de armazenagem;

• Maior seletividade e rapidez.

Fonte: Manual de Sistemas de Armazenagem Bertolini


SAÍDA
ENTRADA
PORTA BOBINA
PORTA BOBINA

• Dimensionadas para armazenagem de


bobinas de diversos tamanhos, pesos
e diâmetros;

• Para melhor manuseio e utilização.

Fonte: Manual de Sistemas de Armazenagem Bertolini


BAG DINÂMICO
BAG DINÂMICO

• Mercadoria a granel (café, soja, cereais);

• Carregadas na extremidade superior de


pistas inclinadas;

• Deslizam pela ação da gravidade;

• Aceleração controlada por reguladores de


velocidade;

• Controla o F.I.F.O (First In First Out).

Fonte: Manual de Sistemas de Armazenagem Bertolini


VANTAGENS
BAG DINÂMICO - VANTAGENS

• Redução de riscos de contaminação;

• Alta densidade de armazenagem;

• Evita o empilhamento e esmagamento da


carga.

• Preservação da carga e dos Bags contra a


umidade do solo;

• Melhor organização e controle na


armazenagem e movimentação dos Bags.

Fonte: Manual de Sistemas de Armazenagem Bertolini


CANTILEVER
CANTILEVER

• Estocagem de peças de grande


comprimento;

• Fácil entrada e saída de materiais compridos


e irregulares;

• Grande aproveitamento de altura;

• Não apresentam limitação lateral de carga.

Fonte: Manual de Sistemas de Armazenagem Bertolini


PRODUTOS
UNITIZÁVEIS
(LEVES)
BLOCAGEM
BLOCAGEM
• Método mais básico de
estocagem;

• A estocagem é realizada sem o


uso de estrutura;

• A altura é limitada pelo peso e


pela rigidez das cargas;

• Empilhamento de cargas planas e


iguais.
MEZANINO
Mezanino

• É um sistema em plataforma livre ou


montado sobre pilares, estanterias ou
Porta Pallets (passarelas);

• Aumenta a capacidade de estocagem,


utilizando melhor a altura do prédio;

• A capacidade de carga varia de 300 a


1.000 kgf/m².

Fonte: Manual de Sistemas de Armazenagem Bertolini


FLOW RACK
Flow Rack

• Sistema de Armazenagem dinâmico;

• Rotação automática de pequenos


volumes;

• Os artigos são carregados por uma das


extremidades e deslizam por gravidade
sobre rodízios até a zona de coleta ou
picking;

• Controla o F.I.F.O (First In First Out).

Fonte: Manual de Sistemas de Armazenagem Bertolini


Fonte: Manual de Sistemas de Armazenagem Bertolini
Fonte: Manual de Sistemas de Armazenagem Bertolini
RACK MANUAL
RACK MANUAL

• Armazenar artigos volumosos de peso médio;

• Sistema de armazenagem para picking manual


seguindo o princípio “produto ao homem”.
ESTANTE

METAL POINT
ESTANTE

• Estantes para picking;

• Fácil adaptação;

• Possibilidade de crescer em altura com passarelas;

• Fácil montagem;

• Totalmente moduláveis.
PRODUTOS
NÃO UNITIZÁVEIS
ARMAZÉNS DE
GRANÉIS SÓLIDOS
GRANÉIS SÓLIDOS
• Estocagem de produtos agrícolas: arroz, feijão, soja
e etc.

• O acessórios mais utilizado é o Silo;

• O Silo agiliza a carga e descarga dos granéis.


GRANÉIS SÓLIDOS

Fonte: http://www.randonimplementos.com.br/Content/media/Revista%20Carga%20Total/PT/20/impactos.html
ARMAZÉNS DE
GRANÉIS LÍQUIDOS
GRANÉIS LÍQUIDOS

• Estocagem de produtos como: óleo, álcool,


gasolina e etc.;

• Possuem características similares aos de


granéis sólidos.
GRANÉIS LÍQUIDOS

http://fateclog.blogspot.com.br/2012/04/porto-de-santos.html
ARMAZÉNS DE
GRANÉIS GASOSOS
GRANÉIS GASOSOS

• São utilizados na estocagem de produtos


como: gás LP, GNV, hidrogênio e etc.;

• Necessitam de um efetivo controle pressão


para evitar acidentes.
GRANÉIS GASOSOS

Fonte: http://rentacolltda.globered.com/categoria.asp?idcat=30
ÁREAS ESPECIAIS DE
ARMAZENAGEM
ÁREAS ESPECIAIS

Refrigerada
Ambiente Controlado

Alfandegados Quarentena
EFEITO
HONEYCOMBING
(Efeito Colméia)
Efeito Honeycombing

Perda de ocupação ocorrida pelo não


aproveitamento da capacidade cúbica
disponível.

Fonte: Lema (2013, p. 24)


Efeito Honeycombing

Fonte: Lema (2013, p. 24)


Efeito Honeycombing

Fonte: Lema (2013, p. 24)


O QUE FAZER ?
Efeito Honeycombing

Fonte: Lema (2013, p. 75)


Efeito Honeycombing
Efeito Honeycombing... um bom exemplo
Efeito Honeycombing
Efeito Honeycombing... um bom exemplo
CALCULO DA CAPACIDADE
DE ARMAZENAGEM
CAPACIDADE
Estruturas de armazenagem perpendicular a maior
dimensão

Fonte: BRITO JUNIOR; SPEJORIM (2010, p. 104)


PERPENDICULAR
Número de posições de armazenagem:
:

Número de estruturas duplas de armazenagem:

Fonte: BRITO JUNIOR; SPEJORIM (2010, p. 106)


PERPENDICULAR
Comprimento:

Largura:

Fonte: BRITO JUNIOR; SPEJORIM (2010, p. 106)


CAPACIDADE
Estruturas de armazenagem paralela a maior dimensão

Fonte: BRITO JUNIOR; SPEJORIM (2010, p. 105)


PARALELO
Número de posições de armazenagem:
:

Número de estruturas duplas de armazenagem:

Fonte: BRITO JUNIOR; SPEJORIM (2010, p. 107)


PARALELO
Comprimento:

Largura:

Fonte: BRITO JUNIOR; SPEJORIM (2010, p. 107)


CAPACIDADE
Onde:

• w = largura da prateleira dupla (metros);

• L = comprimento do espaço de estocagem; por exemplo, largura


de um palete (metros);

• m = número de espaços de estocagem ao longo de uma prateleira;

• a = largura de um corredor (metros) em que todos os corredores


devem ter largura igual;

• u = comprimento do armazém (metros);

• v = largura do armazém (metros). Fonte: BRITO JUNIOR; SPEJORIM (2010, p. 105)


CAPACIDADE
Onde:

• d = processamento (demanda) anual do armazém em unidades de


estocagem (por exemplo, paletes). Considerar que um item de
estocagem ocupa uma unidade de espaço (itens/ano);

• h = número de níveis de estocagem na vertical.

Fonte: BRITO JUNIOR; SPEJORIM (2010, p. 105)


CAPACIDADE
Onde:

• n = número de prateleiras duplas; (duas prateleiras simples são


consideradas uma dupla);

• K = capacidade total de armazenagem em espaços de estocagem;

• Ch = custo do manuseio de material, da movimentação de um item


de estocagem ou de uma unidade de comprimento ($/metro);

• CS = custo anual por unidade de área de armazém (aquecimento,


iluminação, manutenção) ($/m2);

• CP = custo anual por unidade de perímetro das paredes externas


($/m). Fonte: BRITO JUNIOR; SPEJORIM (2010, p. 106)
EXEMPLO
EXEMPLO
Um armazém precisa manusear um processamento de 400.000
paletes/ano. Esses paletes exigem espaço de estocagem de 1,2
x 1,2 x 1,4m e podem ser empilhados em até quatro paletes. As
estruturas porta-paletes de dois lados têm 2,4m de largura. Os
corredores têm 3m de largura. O custo de manuseio e
movimentação dos materiais é de $0,003/m, os custos anuais de
espaço chegam a $0,50 por metro quadrado e o custo anual por
metro de perímetro de parede é de $10,00. O giro de
armazenagem é de oito vezes por ano, com uma capacidade
total de armazenagem de 50.000 posições. Quais deveriam ser
as dimensões horizontais e verticais da área de armazenagem
utilizando-se de um leiaute paralelo?

Fonte: BRITO JUNIOR; SPEJORIM (2010, p. 107-109)


EXEMPLO

Fonte: BRITO JUNIOR; SPEJORIM (2010, p. 107-109)


EXEMPLO
Passo 1: Classificar os dados:
w = largura da prateleira dupla = 2,4m
L = comprimento do espaço de estocagem = 1,2m
m = número de espaços de estocagem ao longo de uma
prateleira = ?
h = número de níveis de estocagem na vertical = 4
K = capacidade total de armazenagem em espaços de
estocagem = 50.000
a = largura de um corredor = 3m
d = processamento anual do armazém em unidades de
estocagem = 400.000 (50.000 * 8)
EXEMPLO
Passo 1: Classificar os dados:

n = número de prateleiras duplas = ?


u = comprimento do armazém = ?
v = largura do armazém = ?
Ch = custo do manuseio de material da movimentação = 0,003
Cs = custo anual por unidade de área de armazém = 0,50
CP = custo anual por largura de perímetro = 10
EXEMPLO
Passo 2: Número de posições de
armazenagem
EXEMPLO

mparal = 1 * 2* 400.000 * 0,003 + 3 * 3 * 0,5 + 2 * 10 * 50.000 * (2,4+3) * 1,2


1,2 400.000 * 0,003 + 2 * 10 2*4

m paral = 0,83 * 2.400 + 4,5 + 20 * 324.000


1.200 + 20 8

Mparal = 0,83 * 2.424,50 * 40.500


1.220
EXEMPLO

mparal = 0,83 * 2.424,50 * 40.500


1.220

mparal = 0,83 * 283,70

mparal = 235 (aproximado)


Número de posições de
armazenagem
EXEMPLO
Passo 3: Número de estruturas duplas de armazenagem:

nparal = 1 * 400.000 * 0,003 + 2 * 10 * 50.000 * (2,4 + 3) * 1,2


2,4 + 3 2 * 400.000 * 0,003 + 3 * 3 * 0,5 + 2 * 10 2*4

nparal = 0,19 * 1.200 + 20 * 324.000


2.400 + 4,50 + 20 8

nparal = 0,19 * 1.220 * 40.500


2.424,50
EXEMPLO
Passo 3: Número de estruturas duplas de armazenagem:

nparal = 0,19 * 1.220 * 40.500


2.424,50

nparal = 0,19 * 142,76

nparal = 27,12 ou 27 (aproximado)


EXEMPLO
Passo 4: Dimensões da área de armazenagem

Comprimento de:

uparal = 3 * a + mparal * L

uparal = 3 * 3 + 235 * 1,2

uparal = 9 + 282

uparal = 291 m (aproximado)


EXEMPLO
Passo 4: Dimensões da área de armazenagem

Largura de:

vparal = nparal * (w + a)

vparal = 27 * (2,4 + 3)

vparal = 27 * 5,40

vparal = 145,80 ou 146m (aproximado)


Tema 8
Doca
Prof. Marcelo Carvalho
DOCA
DOCA

Determina o sucesso ou fracasso


de uma instalação de armazenagem.
DOCA
DOCA
DOCA

Porque?
DOCA

Porta de entrada e saída de


materiais.

Fonte: Moura (1997, p. 148-151)


DOCA

TIPOS DE DOCAS
DOCA – 90 graus

Fonte: BRITO JUNIOR; SPEJORIM (2010, p. 123)


DOCA – 55 graus

Fonte: BRITO JUNIOR; SPEJORIM (2010, p. 124)


DOCA – 12,5 graus

Fonte: BRITO JUNIOR; SPEJORIM (2010, p. 124)


DOCA – 0 grau

Fonte: BRITO JUNIOR; SPEJORIM (2010, p. 125)


DOCA – Sider

Fonte: BRITO JUNIOR; SPEJORIM (2010, p. 126)


ALTURA DA DOCA
ALTURA

Fonte: BRITO JUNIOR; SPEJORIM (2010, p. 126)


ALTURA

Fonte: BRITO JUNIOR; SPEJORIM (2010, p. 126)


ALTURA

Fonte: BRITO JUNIOR; SPEJORIM (2010, p. 126)


SUGESTÕES DE
DIMENSIONAMENTO
DIMENSIONAMENTO

• Centros de Distribuição: uma doca a cada 500m² de área


coberta;

• Cross-Docking: uma doca entre 100 - 150m² de área


coberta;

• Armazéns Fabris: uma doca a cada 1.000m² de área


coberta.
EXEMPLOS
EXEMPLOS
• CD Rodasul (RS): 12.000m² a.c., 23 docas (1:522m²);

• CD Bompreço (PE): 59.000m² a.c., 101 docas (1:584m²)

• CD Ponto Frio (SP): 35.000m² a.c., 80 docas (1:437m²)

• CD Carga Geral Mesquita: 30.000m² a.c., 72 docas (1:417m²);

• Cross-Docking Cometa (Sumaré,SP): 4.000m², 60 docas


(1:66m²);

• Cross-Docking Jamef (SP): 12.000m ²a.c., 100 docas


(1:120m²).
EXEMPLO
EXEMPLO
Um terminal de transporte distribui diariamente para
um único local 16 toneladas de materiais de um
cliente e 8 toneladas de outro cliente. Esses materiais
são paletizados e cada palete do cliente 1 pesa
1.000kg e cada palete do cliente 2 pesa 800kg. Cada
doca possui 5m de largura e não existe sistema de
verticalização ou empilhamento nessas docas de
embarque.

Dimensione a área da doca de expedição para esse


carregamento.
Fonte: BRITO JUNIOR; SPEJORIM (2010, p. 126)
SOLUÇÃO
PASSO 1
QUANTOS PALETES SERÃO
NECESSÁRIOS PARA EMBARCAR A
CARGA
EXEMPLO

O cliente 1 entrega diariamente: 16.000kg = 16 paletes


1.000kg (em cada palete)

O cliente 2 entrega diariamente: 8.000kg = 10 paletes


800kg (em cada palete)

Quantidade de paletes = 16 + 10 = 26 paletes


PASSO 2
CALCULAR CONSIDERANDO A
MAIOR DIMENSÃO

1,0m

1,20m
EXEMPLO
Arrendodar
para baixo.
1,0m

5 m (largura doca) = 4,17 ou seja 4 paletes


1,20m (largura palete)
1,20m
Arredondar para baixo.
Logisticamente não
Largura = 1,20m (largura) x 4 paletes = 4,80 m cabem 7 paletes

Comprimento = 26 paletes = 6,5 paletes ou seja 6 paletes


4 paletes de largura

Comprimento = 6 paletes x 1,0m (comprimento) = 6 metros


PASSO 3
ACRESCENTAR PERCENTUAL DE
SEGURANÇA
EXEMPLO

Largura = 4,80 + 5% = 5,04 metros

Comprimento = 6 + 5% = 6,3 metros


PASSO 4
CALCULAR CONSIDERANDO A
MENOR DIMENSÃO

1,20m

1,0m
EXEMPLO

1,20m
5 m (largura doca) = 5 paletes
1,0m (largura palete)

1,0m
Largura = 1,0m (largura) x 5 paletes = 5 m

Comprimento = 26 paletes = 5,2 paletes ou seja 5 paletes


5 paletes de largura

Comprimento = 5 paletes x 1,20m (comprimento) = 6 metros


PASSO 5
ACRESCENTAR PERCENTUAL DE
SEGURANÇA
EXEMPLO

Largura = 5,0m + 5% = 5,25 ou seja 5,3 metros

Comprimento = 6,0m + 5% = 6,3 metros


PASSO 6
COMPARATIVO
Largura = 5,04 metros
1,0m

Comprimento = 6,3 metros


1,20m

Largura = 5,3 metros


1,20m
Comprimento = 6,3 metros

1,0m
EXEMPLO
EXEMPLO
Um distribuidor de medicamentos reabastece 200 lojas de
varejo em uma semana de 5 dias. O pedido médio de cada
loja tem 3.000kg e os pedidos normais de quatro lojas podem
ser transportados em cada caminhão. Dois empregados
trabalham duas horas para carregar cada caminhão, em um
turno de oito horas. O distribuidor possui mão de obra
suficiente para o carregamento dos caminhões em oito horas.

Quantas docas para caminhão são necessárias para suprir


esse nível médio de atividades?
Continua

Fonte: BRITO JUNIOR; SPEJORIM (2010, p. 120)


EXEMPLO
Podemos estimar que 40 lojas (200 lojas/5 dias úteis) são
abastecidas diariamente em uma semana de trabalho de cinco
dias úteis.

Portanto, 40 * 3.000 = 120.000kg de mercadorias são


separadas e embarcadas para entrega nas lojas todos os dias.

Se os pedidos de quatro lojas são embarcados em um


caminhão, a carga total é de 4 * 3.000kg = 12.000kg por
veículo.

Usando a equação, estimar o número de portas:


Continua
EXEMPLO

Fonte: BRITO JUNIOR; SPEJORIM (2010, p. 119-120)


EXEMPLO

N = total das portas de docas para caminhão = ?

D = média diária do processamento de doca (kg) = 120.000kg

H = tempo necessário para carregar ou descarregar um


caminhão (horas) = 2h

C = capacidade do caminhão (kg) = 12.000kg

S = disponibilidade diária de tempo para carga ou descarga de


caminhões = 8h
SOLUÇÃO
EXEMPLO
N= D*H
C*S

N = 120.000 * 2 = 2,5  3 portas


12.000 * 8

Três portas proporcionam ao distribuidor capacidade


extra para enfrentar contingências.
EXEMPLO
Vamos supor, agora, uma nova condição em que o
carregamento de todos os veículos deve ser feito em duas
horas, pois, todas as entregas devem ser iniciadas logo de
manhã. Para essa condição, o total de docas seria
descoberto através do cálculo a seguir:

O novo valor de S é 2, pois é a disponibilidade diária de


tempo para carga ou descarga de caminhões

N = D * H = 120.000 * 2 = 10 portas
C*S 12.000 * 2

Fonte: BRITO JUNIOR; SPEJORIM (2010, p. 121)


EXEMPLO

Observa-se facilmente que a quantidade de docas necessárias


elevou-se de 3 para 10 devido ao carregamento das entregas
estar concentrado no período da manhã.
Tema 9
Leiaute
Prof. Marcelo Carvalho
CONCEITO DE LEIAUTE
LEIAUTE

• Arranjo físico dos


diversos postos
de trabalho.
TIPOS DE LEIAUTE
FLUXO EM “U”
FLUXO EM U

SEPARAÇÃO

PORTA PALETES

MONTAGEM DOS
PEDIDOS

EXPEDIÇÃO RECEBIMENTO

Fonte: Adaptado de Banzato et al (2003, p. 106)


FLUXO EM “U”
• Excelente utilização de recursos da doca: equipamentos,
funcionários, etc;

• Recebimento e expedição podem compartilhar as portas das


docas;

• Facilitação de cross docking:

 as docas de recebimento e expedição são adjacentes umas às


outras;

• Otimização de empilhadeiras:

 as viagens de estocagem e retirada são facilmente combinadas.


FLUXO EM “I”
FLUXO EM I

EXPEDIÇÃO

MONTAGEM DOS PEDIDOS

SEPARAÇÃO

PORTA PALETES

RECEBIMENTO

Fonte: Adaptado de Banzato et al (2003, p. 106)


FLUXO EM “I”

• Cross docking;

• Operações nas quais os períodos de pico de


recebimento e expedição coincidem.

Fonte: Adaptado de Banzato et al (2003, p. 106)


FLUXO EM “S”
SAÍDA

ESTOQUE DE PRODUTO
CONFERÊNCIA
ACABADO

ESTOQUE DE MATÉRIA PRIMA


EMBALAGEM

A4 A3 A2 A1

ATIVIDADES DE CUSTOMIZAÇÃO (POSTERGAÇÃO)

RECEBIMENTO
FLUXO EM “L”
(até 150 docas)
FLUXO EM “L”

EXPEDIÇÃO
RECEBIMENTO

EXPEDIÇÃO
GESTÃO

RECEBIMENTO

Fonte: Adaptado de Banzato et al (2003, p. 106)


FLUXO EM “T”
(entre 150 e 250 docas)
FLUXO EM “T”

RECEBIMENTO

GESTÃO

EXPEDIÇÃO

EXPEDIÇÃO

Fonte: Adaptado de Banzato et al (2003, p. 106)


LAYOUT PICKING
LAYOUT PICKING EM “U” E “I”
LAYOUT PICKING
Operação nos Corredores

Fonte: Moura (1997, p. 259-267)


PICKING TRANSVERSAL
PICKING TRANSVERSAL

• Estratégia mais simples;

• Inicia no ponto de origem;

• Percorre os corredores;

• Inicia um novo corredor assim


que termina o anterior;

• Prossegue em todos os
corredores que contém
materiais a serem apanhados.

Fonte: BRITO JUNIOR; SPEJORIM (2010, p. 159)


PICKING DE RETORNO
PICKING DE RETORNO

• Estratégia simples;

• Inicia no ponto de origem;

• Adentra em um corredor e
apanha os materiais;

• Retorna ao corredor de acesso,


e inicia um novo corredor.

Fonte: BRITO JUNIOR; SPEJORIM (2010, p. 160)


PICKING PONTO MÉDIO
PICKING PONTO MÉDIO

• Dividir o armazém em duas


partes;

• O picking inicia em um corredor,


percorrendo no máximo até a
metade;

• Ao concluir a primeira metade,


realiza o mesmo procedimento
na outra metade.

Fonte: BRITO JUNIOR; SPEJORIM (2010, p. 160)


Tema 10
Equipamento de Movimentação
Prof. Marcelo Carvalho
MANUSEIO,
MOVIMENTAÇÃO E
TRANSPORTE
Conceitos Importantes
• Manuseio: deslocamento interno de volumes
pelo esforço humano;

• Movimentação: deslocamento interno de


volumes com equipamentos;

• Transporte: transferência externa de volumes


por meio de sistemas mecanizados.
Fonte: Rodrigues (2007, p. 77-78)
CRITÉRIOS DE
SELEÇÃO DO TIPO
DE EQUIPAMENTO
CRITÉRIOS DE SELEÇÃO
• Tipo;
• Peso;
• Dimensão;
• Tamanho dos corredores operacionais;
• Distância percorrida pelo equipamento;
• Quantidade de turnos em operação;
• Estrutura de estocagem utilizada;
• Altura da estrutura de estocagem;
• Tipo e qualidade do piso;
• Outras limitações do local de operação.
TRANSPALETES
MANUAIS
TRANSPALETES MANUAIS

• Conhecidos como carrinhos hidráulicos


porta-páletes;

• Liberam as empilhadeiras para a elevação e


maiores cargas;

• Baixo custo de aquisição e manutenção;

• Transportam até 3.000 kg.

Fonte: Catálogo de Equipamentos de Movimentação, Dematic, 2014


TRANSPALETES
ELÉTRICOS
Operador Andando
TRANSPALETES ELÉTRICOS
(Operador andando)

• Transporte horizontal de cargas


a médias distâncias;

• Capacidade de carga: 1.800kg;

• Descarga de caminhões em
docas.
Transpaletes
Elétricos com
Operador a bordo
TRANSPALETES ELÉTRICOS
(Operador a bordo)

• Transporte horizontal de
cargas em longas distâncias;

• Capacidade de carga de
2.500 kg.
EMPILHADEIRAS
MANUAIS
EMPILHADEIRAS MANUAIS

• Operação totalmente manual;

• Ideal para a descarga leve de pickups


e caminhões;

• Capacidade: 1.500 quilos;

• Elevação máxima: 1,6 metro.


EMPILHADEIRAS
SEMI-ELÉTRICAS
EMPILHADEIRAS SEMI-ELÉTRICAS

• Tração manual e elevação por


acionamento elétrico;

• Pequenos almoxarifados e carga


e descarga leve de caminhões e
camionetes;

• Capacidade: 1.000kg;

• Elevação máxima: 3,4 metros.


EMPILHADEIRAS
ELÉTRICAS
PATOLADAS
EMPILHADEIRAS ELÉTRICAS
PATOLADAS

• Tração e elevação por


acionamento elétrico;

• Almoxarifados e carga e
descarga de caminhões e
camionetes;

• Capacidade: 1.600kg;

• Elevação máxima: 5,4m.


EMPILHADEIRAS
FRONTAIS A CONTRA-
PESO
EMPILHADEIRAS FRONTAIS A CONTRA PESO

• Exige corredores com largura


mínima de 3,5 metros;

• Elevação: 7 metros.
EMPILHADEIRAS DE
MASTRO RETRÁTIL
Empilhadeiras de Mastro Retrátil

• O mastro se desloca com a carga;


• O operador se posiciona sentado
lateralmente (mais comum) ou em pé
sobrea empilhadeira;
• Corredores com aproximadamente
2,8m;
• Elevação: até 10 metros de altura;
• Capacidade: até 2.500kg.

Fonte: Catálogo de Equipamentos de Movimentação, Dematic, 2014


EMPILHADEIRAS
ELÉTRICAS
PANTOGRÁFICAS
Empilhadeiras Elétricas Pantográficas

• Capacidade de alcance com um


mecanismo tesoura (pantógrafo);

• Operam em corredores de 2,5m a 3,0m;

• Custa por volta de US$ 40.000,00.

Fonte: Catálogo de Equipamentos de Movimentação, Dematic, 2014


EMPILHADEIRAS
LATERAIS
Empilhadeiras Laterais

• Carregam e descarregam de lado;

• Operam corredores de 1,80 m a 2,15


m de largura;

• Acessam cargas de até 12,20 m de


altura;

• Custam por volta de US$75.000,00;

Fonte: Catálogo de Equipamentos de Movimentação, Dematic, 2014


EMPILHADEIRA
SELECIONADORA DE
PEDIDOS
Empilhadeira Selecionadora de Pedidos

• Plataforma de carga que se move na


vertical com o operador;

• Utilizadas tanto para o posicionamento de


cargas unitizadas como para separação
(mais comum);

• Operam corredores de 1,50m a 2,15m de


largura;

• Acessam cargas de até 18m de altura;

• Custam por volta de US$125.000,00

Fonte: Catálogo de Equipamentos de Movimentação, Dematic, 2014


PÉSSIMOS EXEMPLOS
COM EMPILHADEIRAS
PONTE ROLANTE
Ponte Rolante

• Aplicação: usinas de força,


oficinas mecânicas, armazéns etc;

• Não interferem com o trabalho ao


nível do solo;

• Desvantagens:

• Área de movimentação definida,

• Exigem estruturas;

• Caro.
Fonte: Catálogo de Equipamentos de Movimentação, Dematic, 2014
SORTER
Sorter

Conjunto de esteiras rolantes e elétricas


instrumentadas por equipamentos de leitura ótica,
células fotoelétricas, balança e dimensionador de
volumes, comandados eletronicamente.

Fonte: www2.espm.br/sites/default/file/braspress.pdf
Sorter
Vantagens:

• Aumento da produtividade com a diminuição do


tempo das operações;

• Aumento da segurança;

• Rastreabilidade das encomendas;

• Maior precisão;

• Redução das perdas com extravios.


Fonte: www2.espm.br/sites/default/file/braspress.pdf
Fonte: http://www.transportabrasil.com.br/2009/07/braspress-da-uma-licao-de-tecnologia-com-novo-terminal-no-rio-de-janeiro/
SORTER - BRASPRESS

Fonte: www2.espm.br/sites/default/file/braspress.pdf
SORTER - BRASPRESS

Foto: Leonardo Andrade – Transporta Brasil


SORTER - BRASPRESS

Fonte: www2.espm.br/sites/default/file/braspress.pdf
SORTER - BRASPRESS

• Valor: R$ 35 milhões;

• Extensão: 4.700 metros;

• Capacidade: 8.400 volumes por hora (140


volumes/minuto);

• Docas: 114 (carga/descarga).

Fonte: www.braspress.com.br/internas/sorter
MANUSEIO DE CARGA
CARGA MANUAL
VALORES LIMITES RECOMENDADOS PELA
ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO
Homens Mulheres

Idade Peso até Idade Peso até

Até 16 anos 15 Kg Até 18 anos 8 Kg

16 - 18 anos 20 Kg 18 - 21 anos 10 Kg

18 - 40 anos 32 Kg Mais de 21 anos 23 Kg

Mais de 40 20 Kg Mais de 40 anos 10 Kg

Fonte: Moura (1997, p. 258)


Tema 11
Piso
Prof. Marcelo Carvalho
PISO
PISOS

É o elemento mais crítico na


construção de um armazém.
PISOS
EXEMPLO
EXEMPLO
Um armazém possui estruturas de armazenagem que suportam
a altura de 8 paletes PBR (1,0 x 1,20m) de 1,2 toneladas cada. A
altura de cada palete é de 1,20m.

A movimentação é realizada através de uma empilhadeira que


suporta 7 toneladas, cujas dimensões são:

• largura dianteira = 1,85m;


• largura traseira = 1,55m;
• entre-eixos = 2,25m;
• com peso de 9.700kg.

Qual deve ser a carga suportada pelo piso?


Fonte: BRITO JUNIOR; SPEJORIM (2010, p. 71)
SOLUÇÃO
EXEMPLO
Carga proporcionada pela empilhadeira:

9.700kg (empilhadeira) + 7.000kg (carga) = 16.700kg

A área ocupada pela empilhadeira será a área formada


pelo trapézio delimitado pelos eixos dianteiro e traseiro,
ou seja: 1,55m
(traseira)
base maior + base menor * altura
2
2,25m

Área do trapézio
1,85m
(dianteira)
EXEMPLO
Carga proporcionada pela empilhadeira:

9.700kg + 7.000kg = 16.700kg

A área ocupada pela empilhadeira será a área formada


pelo trapézio delimitado pelos eixos dianteiro e traseiro,
ou seja:

1,85 +‘ 1,55 * 2,25


2

1,70 * 2,25 = 3,83 m2


EXEMPLO
Portanto, a carga referente a empilhadeira será de:

16.700kg = 4.360kg/m2
3,83m2

A carga para 8 paletes empilhados será:

8 * 1.200kg = 9.600kg

A esse valor, acrescenta-se 15% referente ao peso


próprio da estrutura: 9.600 + 15% = 11.040kg
EXEMPLO
A área ocupada por um palete é de 1,0 x 1,2 m = 1,2m2,
logo a carga por m2 será de:

11.040kg = 9.200kg/m2
1,2m2

Para o dimensionamento temos a carga do material


(9.200kg/m2) e a carga da empilhadeira (4.360kg/m2).

O piso deve suportar a carga mais crítica, que no caso é


a carga do material que é de 9.200kg/m2.
FIM

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