Auto de Natal
Auto de Natal
Auto de Natal
Entrada (proposta)
Iniciasse o canto da anunciação com o refrão entram os atores cantando em cortejo.
Ao terminar saem cada um para seus postos de cena.
Cena I: introdução
(Entra o narrador do narrador)
Narrador:
Todas as coisas foram feitas por Deus
Fonte da vida, luz da criação
Ilumina a mais densa escuridão
É resplandece no filho seu
Que um dia nasceu para nos salvar
Que nos ensinou ao próximo amar.
Caco1:
Dos doze meses do ano o de dezembro é o mais bonito.
Todo mundo prega a paz e confraternizam em nome de cristo.
Mas, ai daqueles que não der um presente
Pode gerar até conflito.
Totonha:
Boa noite meus filhos
Deixe eu me apresentar
Sou totonha uma velha
Que conta histórias e vive a andar.
Para que tantas caixas?
São presentes de natá?
Alice:
Sim.
Mas a senhora veio nos atrapalhar
Estamos com pressa.
A festa já vai começar
E nós estamos com os presentes
E não podemos atrasar.
(Os jovens saem de cena)
Anjo Gabriel 1.
Ave, cheia de graça, não temas a dor
Tu serás virgem e mãe do cristo redentor
O senhor está contigo, agora e sempre
É obra do espirito santo
O que carregas em teu ventre
De Deus esta é a suprema vontade
Bendito será o teu fruto, luz da humanidade.
Anjo Gabriel 2.
O espirito santo sobre ti descera
E o poder do altíssimo te envolvera.
O que há de nascer não será apenas filho teu
Será santo e será chamado Filho de Deus.
Fara todos conhecerem o amor verdadeiro
Será fonte da esperança e o próprio cordeiro.
Maria:
Eis aqui a serva do senhor
Darei a essa criança todo meu amor
Seja feito conforme Deus quer
Dou ao meu Deus o meu corpo de mulher
Serei humildemente mãe e amiga fiel
Estarei ao seu lado aqui e no céu.
(Após a anunciação maria sai com a cartinha na mão música de fundo)
Narrador:
Maria ficou surpresa
Com tal revelação
O anjo disse que seu filho
Teria uma missão
De trazer a paz ao mundo
Ensinar a mansidão
Narrador:
Maria a José, como esposa fora lhe prometido
Mas ao seu amor uma dúvida havia surgido
Ao saber de sua gravidez ficara triste.
Sente-se confuso e uma dor no peito persiste.
Afinal, o que poderia ter acontecido:
Para um filho, assim, ter do nada surgido.
O narrador fala enquanto José fica caminhando de um lado para o outro.
(O anjo aparece para José.)
Jose:
Que agonia senhor, qual deve ser minha conduta?
Denuncio-a como infiel para ser apedrejada ate a morte
Ou aceito como minha consorte?
Anjo Gabriel:
Jose, filho de David, não temas receber maria
Por tua esposa em tua casa, em nenhum dia
Porque o que nela foi concebido
É obra do espirito santo, meu bom amigo.
Ela salvara o teu povo dos pecados ao dar a luz
E ao seu filho devera ser dado o nome de Jesus.
Após a revelação José sai abraçado com maria e se misturam ao povo que vem caminhando como se
estivesse em uma feira.
Anunciante do recenseamento:
Peço atenção a todos que estão aqui presente
E que seja repassado para os que estão ausentes.
Em nome de Cesar Augusto, nosso soberano supremo
O recenseamento em toda Terra, ordeno.
Seja home jovem, idoso, menino ou mulher,
Seja romano, seja de outra cidade qualquer.
Maria: por onde vamos já nos sei se estarei bem é tudo tão incerto.
Narrador:
Chegando a Belem, jose e maria procuraram um lugar
Para o menino Jesus nascer e descansar
Devido ao senso não há vagas para quase ninguem.
Custa caro qualquer espaço em um hospedaria
Uma longa e dificil caminhada para jose e sua amada maria.
(Eles chegam em uma pousada)
Mulher da Pensão:
Está tudo lotado, não leu a tabuleta
Não sabem ler? Não temos pernoite, não enxergam a letra?
Não veem que trabalhei o dia inteiro e que
Estou cansada e quero dormir?
Não há vagas, estão ouvindo não há vagas,
Podem partir.
Narrador:
Jose saem em busca
De um lugar, para que maria possa descansar.
E dá a luz a seu filhinho
Que vem ao mundo
Para nos salvar.
Narrador:
Durante a viagem
Para o recenseamento
Sem encontrar um lugar
Para poderem ter alento
Encontraram uma estribaria
Onde havia um pastor com seus animais e
Onde dormia um jumento.
Pastor de ovelhas:
Maria:
Tuas palavras consolam meu coração
Pastor, vamos lá conhecer agora então
O meu cansaço e intenso demais
Quase de andar não sou mais capaz
Quero apenas ter meu filhinho
Para isso eu faço qualquer ninho.
Narrador:
O casal improvisou
Para não nascer no relento
O salvador do mundo
Que foi o maior rebento
O mais abençoado
De todos até o momento.
Então logo nasceu (fundo de choro de criança)
A criança encantadora
Maria improvisou
E fez de uma manjedoura
O bercinho do menino
Daquela noite promissora.
(Maria e José na manjedoura com o menino, e o pastor ajoelhado).
Gaspar:
Estamos seguindo a estrela primeira.
Desde a noite derradeira
Pois sabíamos que ela nos levaria ao maior
De todos os reis.
Eu trouxe incenso em reconhecimento a
Divindade que se fez.
Não há nada mais lindo entre o céu e a terra
Hoje toda paz do mundo apagara a guerra.
Baltazar:
Eu trouxe mirra em reconhecimento da sua
Humanidade.
Porque embora sendo rei ele terá humildade.
E vivera entre os homens para os ensinar
Que só o amor incondicional vencera
Não importando os espinhos que o caminho traz
Nos braços do pai encontrara força e paz.
(Maria levanta com o menino nos braços, nas janelas inicia o coral e dança. Após maria se recolhe
para o presépio onde ficam em cena congelada)
Entra totonha
Comemoram o natal
Num universo que é só seu Mesmo que lá na esquina padeça um irmão seu