Auto de Natal

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Auto de natal

Entrada (proposta)
Iniciasse o canto da anunciação com o refrão entram os atores cantando em cortejo.
Ao terminar saem cada um para seus postos de cena.

Cena I: introdução
(Entra o narrador do narrador)

Narrador:
Todas as coisas foram feitas por Deus
Fonte da vida, luz da criação
Ilumina a mais densa escuridão
É resplandece no filho seu
Que um dia nasceu para nos salvar
Que nos ensinou ao próximo amar.

Não nascemos da vontade da carne


Nem mesmo escrevemos a nossa própria historia
Assim, cheio de graça e de verdade
O pai nos deu a sua maior gloria
Seu único filho cheio de luz
O verdadeiro caminho que a ele conduz.

Surgiu no ventre de uma mulher,


A maior fonte de esperança e de fé
Nasceu na noite mais estrelada
Há muito tempo profetizada
E habitou entre nós para falar de amor
Jesus Cristo, filho do pai nosso senhor.
(O narrador sai de cena com fundo musical)

Cena II INICIO DA HISTORIA


(Dois jovens com os presentes de natal)

Caco1:
Dos doze meses do ano o de dezembro é o mais bonito.
Todo mundo prega a paz e confraternizam em nome de cristo.
Mas, ai daqueles que não der um presente
Pode gerar até conflito.

Alice2: É verdade, é assim que acontece.


E por favor não me interprete mal
Pois esse mês tão lindo que disse
Também é mês comercial.
Nascimento de quem? Jesus?
Eu quero é meu presente de natal.
Caco: Vamos logo depressa
Se não agente se atrasa,
Os nossos amigos
Já estão reunidos a nos esperar.
Com os presentes de natal
Para essa festa comemorar.

Entra a totonha em cena.

Totonha:
Boa noite meus filhos
Deixe eu me apresentar
Sou totonha uma velha
Que conta histórias e vive a andar.
Para que tantas caixas?
São presentes de natá?
Alice:
Sim.
Mas a senhora veio nos atrapalhar
Estamos com pressa.
A festa já vai começar
E nós estamos com os presentes
E não podemos atrasar.
(Os jovens saem de cena)

Totonha para o público.


Olhe repare
Vindo de lá do polo norte
Num trenó cheio de luz
Papai Noel é lembrado mais do que Jesus.
A balança incoerente
Onde um saco de presente pesa mais do que uma cruz.
Vou contar como se deu.
Vou fazer revelação
Como Jesus veio ao mundo para ser a salvação.
Retira-nos de o pecado
Dar-nos a sua compaixão.
(a velha sai de cena devagar )

Narrador: ninguém lembra do começo de tudo


Mas pode deixar
Vou refrescar sua memória.
Há muito tempo lá em Belém.
Deu inicio a essa bela historia
Do verdadeiro dono da festa.
Digno de toda honra e gloria.
Havia um belo casal que vivia em harmonia.
Ele se chamava Jose. (Entra Jose e começa a serrar uma madeira)
Ela se chamava maria (entra maria com uma quartinha e copo da agua a Jose)
(Jose bebe agua e sai. Maria varre o chão e após ajoelha e faz oração)
Um anjo trouxe a noticia que um filho ela teria.

Cena III: Anunciação.


(Musica maria e o anjo)
Após a musica o anjo fala a maria.

Anjo Gabriel 1.
Ave, cheia de graça, não temas a dor
Tu serás virgem e mãe do cristo redentor
O senhor está contigo, agora e sempre
É obra do espirito santo
O que carregas em teu ventre
De Deus esta é a suprema vontade
Bendito será o teu fruto, luz da humanidade.

Anjo Gabriel 2.
O espirito santo sobre ti descera
E o poder do altíssimo te envolvera.
O que há de nascer não será apenas filho teu
Será santo e será chamado Filho de Deus.
Fara todos conhecerem o amor verdadeiro
Será fonte da esperança e o próprio cordeiro.

Maria:
Eis aqui a serva do senhor
Darei a essa criança todo meu amor
Seja feito conforme Deus quer
Dou ao meu Deus o meu corpo de mulher
Serei humildemente mãe e amiga fiel
Estarei ao seu lado aqui e no céu.
(Após a anunciação maria sai com a cartinha na mão música de fundo)

Narrador:
Maria ficou surpresa
Com tal revelação
O anjo disse que seu filho
Teria uma missão
De trazer a paz ao mundo
Ensinar a mansidão

Cena IV: anunciação a José.


(José entra junto com maria eles conversam e voz baixa. Maria sai e José fica preocupado).

Narrador:
Maria a José, como esposa fora lhe prometido
Mas ao seu amor uma dúvida havia surgido
Ao saber de sua gravidez ficara triste.
Sente-se confuso e uma dor no peito persiste.
Afinal, o que poderia ter acontecido:
Para um filho, assim, ter do nada surgido.
O narrador fala enquanto José fica caminhando de um lado para o outro.
(O anjo aparece para José.)

Jose:
Que agonia senhor, qual deve ser minha conduta?
Denuncio-a como infiel para ser apedrejada ate a morte
Ou aceito como minha consorte?

Anjo Gabriel:
Jose, filho de David, não temas receber maria
Por tua esposa em tua casa, em nenhum dia
Porque o que nela foi concebido
É obra do espirito santo, meu bom amigo.
Ela salvara o teu povo dos pecados ao dar a luz
E ao seu filho devera ser dado o nome de Jesus.
Após a revelação José sai abraçado com maria e se misturam ao povo que vem caminhando como se
estivesse em uma feira.

Cena V caminhada para Belém.


(Maria e José se movimentam enquanto vem entrando o anunciante do recenseamento ao som de um
trombeta )

Anunciante do recenseamento:
Peço atenção a todos que estão aqui presente
E que seja repassado para os que estão ausentes.
Em nome de Cesar Augusto, nosso soberano supremo
O recenseamento em toda Terra, ordeno.
Seja home jovem, idoso, menino ou mulher,
Seja romano, seja de outra cidade qualquer.

(Após o anuncio todos partem caminhando).


Mari e José conversam.

Jose: temos que fazer o nosso registro maria.


Vamos partir antes que amanheça o dia.

Maria: por onde vamos já nos sei se estarei bem é tudo tão incerto.

Jose: vamos para Belém é o lugar correto.


Não se preocupe com a gravidez tudo dará certo.
É preciso ir vamos logo maria.
Precisamos partir antes do clarão do dia.
(Entra maria e José no burro).
Narrador:
E prontamente os dois aceitaram, com
Humildade, sua missão
No tempo determinado, para Belém, partiram em direção
Não seria fácil uma longa caminhada
Todos os povos fariam a mesma jornada
Não haveria acomodação para tanta gente
Seria preciso muito fé e que Deus se fizesse presente.

Cena VI: procura por pensão.

Narrador:
Chegando a Belem, jose e maria procuraram um lugar
Para o menino Jesus nascer e descansar
Devido ao senso não há vagas para quase ninguem.
Custa caro qualquer espaço em um hospedaria
Uma longa e dificil caminhada para jose e sua amada maria.
(Eles chegam em uma pousada)

Jose: o de casa? (Entra a mulher da pousada)


Sou José e esta é maria
Queremos saber se há um quarto para nós
A noite passarmos
Estamos cansados de tanto caminharmos.

Mulher da Pensão:
Está tudo lotado, não leu a tabuleta
Não sabem ler? Não temos pernoite, não enxergam a letra?
Não veem que trabalhei o dia inteiro e que
Estou cansada e quero dormir?
Não há vagas, estão ouvindo não há vagas,
Podem partir.

Narrador:
Jose saem em busca
De um lugar, para que maria possa descansar.
E dá a luz a seu filhinho
Que vem ao mundo
Para nos salvar.

Cena VII: Nascimento do menino Jesus

Narrador:
Durante a viagem
Para o recenseamento
Sem encontrar um lugar
Para poderem ter alento
Encontraram uma estribaria
Onde havia um pastor com seus animais e
Onde dormia um jumento.
Pastor de ovelhas:

Minha senhora, o que posso em seu


Benefício fazer?
Não tenho muito para a lhes oferecer
Mas tudo que tenho é de vocês também.
É pouco, eu sei, mas o que é dado com amor
Muitos provem.
A noite esta fria e só essas estrelas que surgiu ilumina a escuridão.
Sua barriga imensa e sua longa caminhada
Dói o meu coração.
Pastor de ovelhas:
Aqui perto só tem um abrigo improvisado
Onde a noite se recolhe os animais e se guarda o arado.
La tem palha que esquenta e um teto para abrigar.
Não chove dentro nem bate o vento. E tudo que posso ofertar
Não é o que vocês merecem
Mas é alguma coisa diante do que padecem.

Maria:
Tuas palavras consolam meu coração
Pastor, vamos lá conhecer agora então
O meu cansaço e intenso demais
Quase de andar não sou mais capaz
Quero apenas ter meu filhinho
Para isso eu faço qualquer ninho.

Narrador:
O casal improvisou
Para não nascer no relento
O salvador do mundo
Que foi o maior rebento
O mais abençoado
De todos até o momento.
Então logo nasceu (fundo de choro de criança)
A criança encantadora
Maria improvisou
E fez de uma manjedoura
O bercinho do menino
Daquela noite promissora.
(Maria e José na manjedoura com o menino, e o pastor ajoelhado).

Cena VIII. Visita dos reis magos.


Narrador:
Ali de longe
Tinha três reis
Aos quais vou nomear
Belquior, Gaspar, Baltazar
Seguiram a estrela
E foram anunciar
Que o Deus menino
Acabara de chegar.
(Entra os reis magos e pastores)
Belquior:
Não tenham medo, onde ele está?
Eu trouxe ouro para presentear
Em reconhecimento de sua realeza
Jamais vi um menino com tanta beleza
Certamente é rei
Fruto do amor que todo amor se fez.

Gaspar:
Estamos seguindo a estrela primeira.
Desde a noite derradeira
Pois sabíamos que ela nos levaria ao maior
De todos os reis.
Eu trouxe incenso em reconhecimento a
Divindade que se fez.
Não há nada mais lindo entre o céu e a terra
Hoje toda paz do mundo apagara a guerra.

Baltazar:
Eu trouxe mirra em reconhecimento da sua
Humanidade.
Porque embora sendo rei ele terá humildade.
E vivera entre os homens para os ensinar
Que só o amor incondicional vencera
Não importando os espinhos que o caminho traz
Nos braços do pai encontrara força e paz.

(Maria levanta com o menino nos braços, nas janelas inicia o coral e dança. Após maria se recolhe
para o presépio onde ficam em cena congelada)

Entra totonha

E aqui termino essa historia

Muitos anos se passaram

E o mundo não aprendeu

Comemoram o natal

Num universo que é só seu Mesmo que lá na esquina padeça um irmão seu

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