Lei 44-87 Código de Obras PMBSF
Lei 44-87 Código de Obras PMBSF
Lei 44-87 Código de Obras PMBSF
E dá outras providências.
Lei:
TÍTULO I
PARTE GERAL
CAPÍTULO I
CAPÍTULO II
I – Requerimento do interessado;
II – Apresentação da Carteira Profissional, expedida ou visada pelo C. R. E. A. –
ES;
III – Prova de inscrição na Prefeitura para pagamento dos tributos devidos ao
Município.
§ 1º – Tratando-se de firma coletiva, além dos requisitos dos incisos I e III, exigir-
se-á prova de sua constituição no registro público competente, registro no C. R. E. A. –
ES e ainda de apresentação de carteira profissional de seus responsáveis técnicos.
§ 2º – Será suspensa a matrícula dos que deixarem de pagar os tributos
incidentes sobre a atividade profissional no respectivo exercício financeiro, ou as
multas, quando for o caso.
Artigo 11º – Sempre que cessar a sua responsabilidade técnica, o profissional deverá
solicitar à PREFEITURA MUNICIPAL, imediatamente a respectiva baixa, que somente
será concedida estando à obra em execução de acordo com o projeto aprovado e com
o que dispõe a presente Lei.
CAPÍTULO III
Artigo 19 – Nenhuma obra poderá ser iniciada sem que seja expedida a respectiva
licença de construção.
Artigo 20 – O alvará deverá ser fornecido ao interessado, dentro do prazo de 5 (cinco)
dias úteis, a contar da data de aprovação do projeto.
CAPÍTULO V
Parágrafo Único – Os tapumes deverão ter altura mínima de 2,00 m (dois metros)
e poderão ocupar todo o passeio.
CAPÍTULO VI
OBRAS PÚBLICAS
Artigo 25 – Não poderão ser executadas sem licença da Prefeitura, devendo obedecer
às determinações da presente Lei, ficando, entretanto, isentas de pagamento das taxas,
as seguintes obras:
Artigo 26 – O processamento do pedido de licença para obras públicas será feito com
preferência sobre quaisquer outros processos.
Artigo 27 – O pedido de licença será feito por meio de ofício dirigido ao Prefeito pelo
órgão interessado, devendo este ofício ser acompanhado do projeto completo da obra a
ser executada, nos moldes do exigido no Capítulo III.
CAPÍTULO VII
Artigo 32 – Nos terrenos de declive acentuado, que por sua natureza estão sujeitos à
ação erosiva das águas de chuvas ou pela sua localização possam ocasionar
problemas à segurança de edificações próximas, bem como à limpeza e livre Trânsito
dos passeios e logradouros, é obrigatória além das exigências do artigo 91 da presente
Lei a execução de outras medidas visando à necessária proteção, seguindo os
processos usuais de conservação do solo.
CAPÍTULO VIII
DAS DEMOLIÇÕES
CAPÍTULO IX
CAPÍTULO X
Artigo 41 – Feita a vistoria e verificado que a obra foi executada conforme o projeto terá
a Prefeitura prazo máximo de 10 (dez) dias úteis, a contar da data de entrada do
requerimento, para fornecer o “habite-se”.
CAPÍTULO XI
DAS PENALIDADES
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
I – Multa;
II – Embargo da obra;
III – Interdição do prédio ou dependências;
IV – Demolição.
Parágrafo Único – A aplicação de uma das penas previstas neste artigo, não
prejudica a de outra se cabível.
SEÇÃO II
NOTIFICAÇÕES E VISTORIAS
Artigo 48 – As vistorias serão feitas por comissão composta de 03 (três) membros, para
isto expressamente designada pelo Prefeito Municipal.
SEÇÃO III
MULTAS
Artigo 51 – A multa será imposta pelo órgão competente à vista do auto de infração,
lavrado pela autoridade competente que apenas registrará a falta verificada, devendo o
encaminhamento do auto ser feito pelo chefe do departamento respectivo, que deverá
na ocasião calcular o valor da mesma.
Artigo 52 – O auto de infração deverá ser lavrado em quatro vias, assinado pelo
autuado, sendo as três primeiras retidas pelo autuante e a última entregue ao autuado.
Artigo 54 – A última via do auto de infração, quando o infrator não se encontrar no local
em que a mesma foi constatada, deverá ser encaminhada ao responsável pela
construção, sendo considerado para todos os efeitos como tendo sido o infrator
certificado da mesma.
Artigo 57 – As multas previstas serão calculadas tendo por base a OTN, obedecendo
ao escalonamento da tabela única, anexa à Lei.
SEÇÃO IV
EMBARGOS
SEÇÃO V
Artigo 64 – A interdição prevista no artigo anterior será imposta por escrito, após vistoria
efetuada pelo órgão competente.
Parágrafo Único – Não atendida à interdição e não interposto recursos ou
indeferido, o Município tomará as medidas cabíveis.
SEÇÃO VI
DEMOLIÇÃO
I – Quando a obra for clandestina, entendendo-se por tal a que for executada
sem alvará de licença, ou prévia aprovação do projeto e licenciamento da
construção;
II – Quando executada sem observância de alinhamento ou nivelamento
fornecidos ou com desrespeito ao projeto aprovado nos seus elementos
essenciais;
III – Quando julgada com risco iminente de caráter público, e o proprietário não
quiser tomar as providências que a Prefeitura determinar para a sua segurança.
Artigo 66 – A demolição não será imposta nos casos dos incisos I e II, do artigo anterior,
se o proprietário submetendo à Prefeitura o projeto da construção, mostrar:
SEÇÃO VII
DOS RECURSOS
Artigo 67 – Das penalidades impostas nos termos desta Lei; o autuado terá prazo de 8
(oito) dias para interpor recurso, contados da hora e dia do recebimento do auto de
infração.
Artigo 68 – A defesa contra o auto de infração será apresentada por escrito, dentro do
prazo estipulado pelo artigo anterior, pelo autuado, ou seu representante legalmente
constituído, acompanhada das razões e provas que as instruam, e será dirigida ao
Secretário de Obras que julgará no prazo de 5 (cinco) dias úteis.
CAPÍTULO XII
DAS MULTAS
Artigo 71 – O infrator terá prazo de 30 (trinta) dias, a contar da autuação, para legalizar
a obra ou sua modificação, sob pena de ser considerado reincidente.
TÍTULO II
PARTE ESPECIAL
CAPÍTULO I
DAS FUNDAÇÕES
Artigo 73 – As fundações serão executadas de modo que a carga sobre o solo não
ultrapasse os limites indicados nas especificações da Associação Brasileira de Normas
Técnicas – ABNT. (Anexo II).
DAS PAREDES
SEÇÃO III
DOS PISOS
Artigo 77 – Os pisos dos ambientes assentados diretamente sobre o solo deverão ser
convenientemente impermeabilizados.
SEÇÃO IV
Parágrafo Único – Não serão permitidas escadas em leque nas edificações de uso
coletivo.
Artigo 83 – Nas escadas de uso coletivo sempre que a altura a vencer for superior a
2,80m (dois metros e oitenta centímetros), será obrigatório intercalar um patamar de
comprimento mínimo igual à largura adotada para a escada.
Artigo 84 – As rampas para pedestres de ligação entre dois pavimentos, não poderão
ter declividade superior a 15% (quinze por cento).
Artigo 85 – As escadas de uso coletivo deverão ter superfície revestida com material
antiderrapante e incombustível.
SEÇÃO V
DAS FACHADAS
SEÇÃO VI
DAS COBERTURAS
Artigo 87 – As coberturas das edificações serão construídas com material que possuam
perfeita impermeabilidade e isolamento térmico.
Artigo 88 – As águas pluviais provenientes das coberturas serão esgotadas dentro dos
limites do lote, não sendo permitido o deságue sobre lotes vizinhos ou logradouros.
SEÇÃO VII
Parágrafo Único – O balanço a que se refere o “caput” deste artigo não poderá
exceder a medida correspondente a metade da largura do afastamento e em nenhum
caso poderá ser construído sobre o passeio público.
SEÇÃO VIII
Artigo 92 – Os terrenos baldios nas ruas pavimentadas deverão ser fechados com
muros de alvenaria, madeira, cerca viva ou tela de arame.
Artigo 93 – Os proprietários dos imóveis que tenham frente para logradouros públicos
pavimentados ou dotados de meio-fio são obrigados a manter em bom estado e
pavimentar os passeios em frente aos seus lotes.
SEÇÃO IX
DA ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO
Artigo 97- Os poços de ventilação somente serão permitidos para ventilar ambientes de
curta permanência, e não poderão, em qualquer caso, ter área menor que 1,50m² (um
metro e cinquenta centímetros quadrados), nem dimensão menor que 1,00m (um)
metro, devendo ser revestidos internamente e visitáveis na base.
SEÇÃO X
SEÇÃO XI
Artigo 103 – É obrigatória a ligação da rede domiciliar às redes gerais de água e esgoto
quando tais redes existirem na via pública onde situa a edificação.
Artigo 104 – Enquanto não houver rede de esgoto as edificações serão dotadas de
fossas sépticas afastadas de, no mínimo, 5,00m (cinco metros) das divisas do lote e
com capacidade proporcional ao número de pessoas na ocupação da edificação.
SEÇÃO XII
Artigo 108 – Será exigido sistema preventivo por extintores nas seguintes edificações:
Artigo 109 – A Prefeitura só concederá licença para obra que depender de instalação
preventiva de incêndio na hipótese do Artigo 106, mediante juntado ao respectivo
requerimento, de uma prova de haver sido a instalação de incêndio aprovado pelo
corpo de bombeiros.
Artigo 110 – O “habite-se” das edificações a que se referem os Artigos. 106 e 107
dependerá da implantação dos equipamentos e das normas exigidas pelo Corpo de
Bombeiros, e na hipótese do Artigo 108 da instalação dos extintores de incêndio.
Artigo 111 - As instalações contra incêndio deverão ser mantidas com todo o respectivo
aparelhamento, permanentemente, em rigoroso estado de conservação e de perfeito
funcionamento, podendo o corpo de bombeiros, se assim entender, fiscalizar o estado
das mesmas instalações e submetê-las à prova de eficiência.
CAPÍTULO II
SEÇÃO I
Artigo 112 – Os ambientes das edificações para fins residenciais, conforme sua
utilização, obedecerão as seguintes condições quanto às dimensões mínimas:
SEÇÃO II
Artigo 113 – Além de outras disposições da presente Lei que lhes forem aplicáveis, ou
edifícios de apartamentos deverão obedecer às seguintes condições:
I – Possuir equipamento para extinção de incêndio;
II – Possuir área de recreação, coberta ou não, atendendo as seguintes
condições:
a) Proporção mínima de 1,00m² (um metro quadrado), por compartimento de uso
prolongado, não podendo, porém ser inferior a 50,00m² (cinquenta metros
quadrados;
b) Continuidade, não podendo seu dimensionamento, ser feito por adição de áreas
parciais isoladas;
c) Acesso através de partes comuns afastado dos depósitos coletores de lixo e
isolado das passagens de veículos.
SEÇÃO III
Artigo 114 – Além de outras disposições desta Lei e das demais leis municipais,
estaduais e federais que lhes forem aplicáveis, os estabelecimentos de hospedagem
deverão obedecer às seguintes exigências:
CAPÍTULO III
SEÇÃO I
Artigo 116 – As edificações de uso industrial deverão atender além das demais
disposições desta Lei que lhes forem aplicáveis, as seguintes:
SEÇÃO II
Artigo 117 – Além das disposições da presente Lei que lhes forem aplicáveis, as
edificações destinadas ao comércio, serviço e atividades profissionais, deverão ser
dotadas de:
SEÇÃO III
SEÇÃO IV
SEÇÃO V
Artigo 120 – Além das demais disposições desta Lei que lhes forem aplicáveis, os
edifícios públicos deverão obedecer ainda às seguintes condições mínimas:
SEÇÃO VI
I – Dispõem em cada sala de reunião coletiva, de portas de acesso com largura total
mínima de 0,80m (oitenta centímetros) por grupo de 100 (cem) pessoas;
II – Dispõem no mínimo de 2 (duas) saídas para logradouros e equivalentes a 0,80m
(oitenta centímetros) por grupo de 100 (cem) pessoas vedada a abertura de folhas de
porta sobre o passeio;
III – Sinalização indicadora de percursos para saídas dos salões, com dispositivos
capazes de, se necessários, torná-la visível na obscuridade;
IV – Possuírem instalações sanitárias devidamente separadas para ambos os sexos.
SEÇÃO VII
Artigo 124 – Além de outros dispositivos desta Lei que lhes forem aplicáveis, os postos
de abastecimento de veículos estarão sujeitos aos seguintes itens:
I – Edificação, de uso multifamiliar, com unidades de uso privativo até 80m² (oitenta
metros quadrados), 1 (uma) vaga por 2 (duas) unidades residenciais;
II – Edificação, de uso multifamiliar, com unidades de uso privativo maior que 80m²
(oitenta metros quadrados); 1 (uma) vaga por unidade residencial;
III – Supermercado com área superior a 200m² (duzentos metros quadrados); 1 (uma)
vaga para cada 25m² (vinte e cinco metros quadrados) de área útil;
IV – Restaurantes, churrascarias ou similares, com área útil superior a 250m² (duzentos
e cinquenta metros quadrados); 1 (uma) vaga para cada 40m² (quarenta metros
quadrados) de área útil;
V – Hotéis, 1 (uma) vaga para cada 2 (dois) quartos;
VI – Motéis, 1 (uma) vaga por quarto;
VII – Hospitais, clínicas e casas de saúde, 1 (uma) vaga para cada 100m² (cem metros
quadrados) de área útil.
Parágrafo Único – Será considerada área útil para cálculos referidos neste artigo as
áreas utilizadas pelo público, ficando excluídos: depósitos, cozinha, circulação de
serviço ou similares.
Artigo 126 – A área mínima por vaga será de 15m² (quinze metros quadrados), com
largura mínima de 2,50 (dois metros e cinquenta centímetros).
Artigo 127 – Serão permitidas que as vagas de veículos exigidas para as edificações
ocupem as áreas liberadas pelos afastamentos laterais e de fundos.
Artigo 128 – As áreas de estacionamento que por ventura não estejam previstas nesta
Lei serão, por semelhança, estabelecidas pelo órgão competente da Prefeitura
Municipal.
CAPÍTULO iv
Artigo 130 – Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.
Prefeito Municipal
ANEXO I
TABELA ÚNICA
ARTIGO 57 – SEÇÃO III
ITEM DISCRIMINAÇÃO ALÍQUOTA
Início de obras sem licença prevista no artigo do item II,
desta Lei:
a) Casa de madeira:
Ao proprietário 50%
b) Casa de madeira com mais de 80m²
Ao proprietário 100%
Ao responsável técnico 100%
c) Casa de alvenaria térrea, até 100m²
Ao proprietário 50%
Ao responsável técnico 50%
d) Casa de alvenaria térrea de 101m² até 200m²:
Ao proprietário 80%
Ao responsável técnico 70%
e) Casa de alvenaria térrea, de 301m² até 400m²:
Ao proprietário 90%
Ao responsável técnico 80%
f) Casa de alvenaria térrea, acima de 400m²:
Ao proprietário 100%
I
Ao responsável técnico 50%
g) Prédios residenciais até 4 pavimentos:
Ao proprietário 150%
Ao responsável técnico 200%
h) Prédios residenciais acima de 4 pavimentos:
Ao proprietário 200%
Ao responsável técnico 300%
i) Prédios destinados a indústrias, comércios ou
prestadores de serviço:
Ao proprietário 150%
Ao responsável técnico 200%
Quando a fiscalização não encontrar elementos
técnicos capazes de caracterizar a finalidade e a área
da construção, fará menção deste fato no Auto de
infração, ficando a critério do Diretor do
Departamento de Edificações e Obras, estabelecer o
valor da multa que deverá variar de 50% a 300%
sobre a unidade fiscal vigente.
Início de obras sem os dados oficiais de alinhamento:
Ao proprietário 70%
Ao responsável técnico 70%
Falseamento de cotas, medidas e demais indicações de
projetos:
III
Ao proprietário 50%
Ao responsável técnico 80%
Execução de obras em desacordo com o projeto aprovado:
IV Ao proprietário 85%
Ao responsável técnico 100%
Ausência de projetos aprovados, alvará de licença, ou de
prorrogação no local da obra:
V
Ao proprietário 50%
Ao responsável técnico 100%
Inobservância das prescrições sobre tapumes e andaimes:
VI Ao proprietário 200%
Ao responsável técnico 100%
Desobediência ao embargo:
VII Ao proprietário 80%
Ao responsável técnico 70%
Demolição de casa de madeira se executada sem licença
municipal:
Ao proprietário 70%
VIII
Demolição de casa de madeira com mais de 80m²
Ao proprietário 90%
Ao responsável técnico 100%
Demolição de casa de alvenaria se executada sem licença
municipal:
Ao proprietário 150%
IX
Ao responsável técnico, ou firma empreiteira, inscritos ou
não no cadastro de prestadores de serviço da
Municipalidade 150%
Outras demolições não previstas nesta tabela, se
executadas sem a licença Municipal, serão punidas com
X
multa variável entre 150% a 200% sobre a unidade padrão
fiscal
Ocupação de imóveis sem a concessão de alvará de
Habite-se:
a) Residencial térreo:
Ao proprietário 100%
XI b) Residencial com um pavimento ou mais, destinado a
ocupação unifamiliar, por pavimento.
Ao proprietário 100%
c) Conjuntos residenciais, por unidade residencial
ocupada:
Ao proprietário 100%
d) Edifícios de apartamentos, por apartamento ocupado:
Ao proprietário 150%
e) Edifícios industriais térreo:
Ao proprietário 150%
f) Edifício industrial, com mais de um pavimento:
- Por pavimento:
Ao proprietário 200%
g) Edifício comercial térreo:
Ao proprietário 150%
h) Edifício comercial, com mais de um pavimento:
- Por pavimento:
Ao proprietário 150%
i) Edifício com ocupação mista:
- Por ocupação residencial:
Ao proprietário 150%
- Por ocupação comercial:
Ao proprietário 200%
- Por ocupação industrial:
Ao proprietário 300%
j) Inobservância na conservação e manutenção dos
equipamentos contra incêndio. 50%
ANEXO II
TABELA
PRESSÕES ADMISSÍVEIS BÁSICAS SOBRE O TERRENO DE FUNDAÇÃO
OBS – O uso desta Tabela esta condicionada às prescrições contidas no item
2.1.4.2.2 e seus parágrafos, bem como nos itens 2.1.4.2.3.1; 2.1.4.2.4; 2.1.4.2.5;
2.1.4.2.6 e 2.1.4.1.6 desta norma:
a) Rocha viva, maciça sem iluminações,
100kgf/cm²
fissuras ou sinal de decomposição tais como:
ganais, granito, XXX, basalto
b) Rochas laminadas, com pequenas fissuras,
35kgf/cm²
estratificadas, tais como: xistos e ardósias
c) Depósitos compactos e contínuos de
10kgf/cm²
matacões e pedras de várias rochas
d) Solo concrecionado 8kgf/cm²
e) Pedregulhos compactos, e misturas 5kgf/cm²
compactas de areia e pedregulho
f) Pedregulhos fofos e misturas de areia e 3kgf/cm²
pedregulho. Areia grossa, compacta
g) Areia grossa, fofa, e areia fina compacta 2kgf/cm²
h) Areia fina fofa, submersa 1kgf/cm²
i) Areia dura 3kgf/cm²
j) Argila rija 2kgf/cm²
k) Argila média 1kgf/cm²
l) Argila mole
São exigidos estudos
m) Argila muito mole especiais ou
experiência local.
n) Outros solos não incluídos nesta Tabela
NOTA: As pressões admissíveis indicadas para os solos das classes (c) e (e) até (h)
correspondem a solos submersos.
ANEXO III
Para fins desta Lei, adotam-se as seguintes definições técnicas:
III – Alinhamento – linha projetada e locada ou indicada pela Prefeitura Municipal para
marcar o limite entre o lote e o logradouro público;
XV – Edificação – qualquer construção destinada a ser habitada, seja qual for sua
função: casa, habitação, prédio;
XVII – Fundação – parte da construção localizada abaixo do nível do solo e que tem por
função distribuir as cargas ou esforços da edificação pelo terreno;
XIX – Habite-se – autorização expedida pela autoridade Municipal para ocupação e uso
das edificações concluídas;
XXVII – Passadiço – o mesmo que passagem. Corredor, galeria ou ponte que une dois
edifícios ou duas alas de um mesmo prédio. Alpendre ao longo da várias dependências
de uma mesma construção. Ponte estreita de madeira, calçada ou passeio nas ruas;
XXXII – Shed – termo inglês que significa telheiro ou alpendre, muito usado entre nós
para designar certos tipos de lanternim, comuns em fábricas onde há necessidade de
iluminação zenital, telhado em serra;
XXXIII – Sumidouro – poço destinado a receber afluente da fossa séptica e permitir sua
infiltração subterrânea;
XXXIV – Tapume- proteção de madeira que cerca toda extensão do canteiro de obras;
XXXV – Taxa de ocupação – relação entre a área de terreno ocupada pela edificação e
a área total do terreno;
XXXVI – Terrapleno – terreno em que se enche uma depressão para que as torne plano
ou de acordo com o previsto num projeto;
XXXVIII – Vaga – área destinada à guarda de veículos dentro dos limites do lote;