A Rapariga Que Roubava Livros
A Rapariga Que Roubava Livros
A Rapariga Que Roubava Livros
Disciplina: Português
2020/2021
Índice
Estes são os tópicos que irei abordar no trabalho:
Introdução
Neste trabalho irei falar do livro a Rapariga que Roubava Livros.
Apesar da obra ter sido escrita em 2005, a sua contextualização histórica passa-
se no século XX entre os anos de 1941 a 1945. Uma vez que, o livro retrata a
Alemanha nazi no Holocausto, que foi o genocídio ou assassinato em massa de
cerca de seis milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial.
A Rapariga que Roubava Livros, publicado pelo autor em 2005, surgiu devido à
infância do autor. Segundo o próprio autor do livro, o mesmo cresceu a ouvir
histórias da Alemanha Nazi por parte de mãe, acerca do bombardeamento de
Munique e sobre os judeus que marchavam pela cidade Alemã. Diz também,
que foi um tema que sempre quis retratar numa de suas histórias.
O livro foi muito bem recebido pela crítica, sendo adaptado para filmes e se
tornando num bestseller. Sendo topo de vendas em diversos países.
Apreciação Crítica
Este livro passa-se durante a Segunda Guerra Mundial, em que a Morte é o narrador e tem a
função de recolher todas as almas dos mortos.
Este livro conta a história da morte que acompanha a história de Liesel: uma rapariga que foi
dada para a adoção pela mãe, e com o seu irmão, Werner, uma vez que a sua mãe era
comunista. A meio da viagem para Molching, uma pequena vila, o seu irmão morre e é no seu
funeral que Liesel rouba o seu primeiro livro.
Foi acolhida por Rose e Hans Hubermann na rua Himmel, uma rua muito pobre que viria a
ser a sua nova casa. Faz uma grande amizade com Rudy, o seu vizinho;
Com o livro que roubara no funeral do irmão Hans ensina a Liesel a ler e é a partir daí
que Liesel se apaixona pela leitura e pela escrita.
Ao mesmo tempo, Liesel ia buscar as roupas para às zonas mais ricas da vila, em que uma
delas era a casa do Presidente da Câmara, onde era atendida pela mulher deste, Ilsa.
No aniversário de Hitler, Liesel rouba outro livro, só que é apanhada por Ilsa, e é a partir daí
que surge uma oportunidade de conhecer novos livros, pois a mulher deixa-a a entrar na sua
biblioteca. Onde mais tarde Liesel iria roubar livros.
Passado algum tempo, Hans, Rosa e Liesel são surpreendidos quando lhes aparece à porta de
casa Max, um jovem judeu, que é acolhido e escondido na cave da família. Liesel e Max
tornam-se grandes amigos.
Hans acaba por ajudar um judeu numa das paradas. A partir daí, Max teve de sair da cave
com o receio de aparecer alguém para “verificar” a casa.
Passadas algumas semanas Liesel encontra Max numa das “paradas” de judeus. Eram
realizada uma espécie de parada com os novos judeus que eram encontrados para serem
levados para os campos de concentração; Ocorre o encontro emocionante entre ambos;
Numa das idas há casa do presidente da Câmara para roubar um novo livro, encontra a Ilsa
que lhe oferece um livro em branco ( uma vez que tinha desenvolvido um grande carinho por
ela); Desde esse dia Liesel passa a ir para a cave para escrever;
Certa noite, as sirenes de aviso de bombardeamento acabam por se acionar tarde demais
durante a noite. Liesel tinha passado a noite a escrever adormecendo na cave. Acaba por
morrer toda a gente da rua Himmel, exceto Liesel que era a única que se encontrava na cave. É
um momento bastante emocionante, pois quando Liesel acaba por ser resgatada vê todos os
seus familiares e amigos mortos;
Intertextualidade da Obra
Eu escolhi a citação do livro “ Como maior parte das desgraças, começou com uma felicidade
aparente”; e a esta pintura de Claude Monet chamada Cliff Walk at Pourville;
Eu realizei uma anologia entre esta pintura e a citação, uma vez que no penhasco terreno é
plano e de repente acaba, tal como as desgraças. Estas começam com uma felicidade
aparente, onde tudo parece estar bem, e, de repente tudo isso desaparece originando a
desgraça, assim como um penhasco.