Manual Trocador de Calor Gea

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MANUAL DE INSTRUÇÕES,

OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

TROCADORES DE CALOR AIR COOLER

1
INDICE Pagina

INTRODUÇÃO 3

1- Princípio de funcionamento 4

2- Instruções para montagem de Feixes Aletados 7

3- Instruções para montagem de Estruturas Metálicas 9

4- Montagem do sistema de Circulação de Ar 10

5- Procedimento de Partida do Equipamento 15

6- Cuidados Especiais para Armazenagem 18

7- Manutenção do Equipamento 23

8- Lubrificação 30

2
INTRODUÇÃO :

Este Manual de Instruções para Resfriadores a Ar acompanha e complementa o


fornecimento do equipamento adquirido pela sua empresa e projetado e construído pela
GEA do Brasil Intercambiadores Ltda. .

Resfriadores a ar constituem um tipo de equipamento que ainda possui um numero


restrito de instalações operando no Brasil . No entanto , o numero destas instalações
cresce constantemente em função das limitações de disponibilidade de fontes de
resfriamento cujo fluido mais conhecido é a água .

Um resfriador a ar utiliza o ar ambiente como fonte de resfriamento , o que conduz a


particularidades bastante especificas no que tange ao seu dimensionamento e
operação. Por outro lado , em uma época em que há consciência para problemas
referentes a ecologia e ao seu equilíbrio no ambiente em que vivemos , a operação de
um resfriador a ar pode ser , sem duvida alguma , vista como uma contribuição positiva
nesta direção .

O objetivo deste manual é compilar os conhecimentos adquiridos ao longo do tempo


pela nossa empresa e transmitir ao usuário recomendações que nos parecem
importantes para a montagem , manutenção e operação do equipamento . Escrito para
as condições brasileiras de trabalho , este manual sintetiza , a gama de conhecimento
adquirida , alem de incluir sugestões praticas , muitas delas vindas dos próprios
usuários . Neste sentido estendemos a V.Sas. O convite a participar ativamente do
aperfeiçoamento deste manual , enviando qualquer sugestão que , em função da
utilização do equipamento , pareça necessária de ser incluída , pelo que gostaríamos já
antecipadamente de agradecer .

Finalizando gostaríamos de colocar a disposição de V.Sas. a nossa empresa , disposta


a auxilia-los na solução de problemas que porventura venham a ocorrer com o
equipamento . Para tanto temos uma rede de representantes espalhados por todo Brasil
, estando certamente um deles próximo a V. Sas. .

Esperando continuar fazendo jus a confiança depositada , aproveitamos para desejar a


todos aqueles envolvidos na operação e manutenção do equipamento boa sorte .

3
Princípio de Funcionamento de Resfriadores a Ar

Em um transmissor de calor do tipo Resfriador a Ar , o produto , do qual o calor deve


ser dissipado , é conduzido através da seção interna de tubos dispostos em uma
unidade funcional denominada feixe . Do lado externo dos tubos , empregando-se
processo adequado de fabricação , a superfície de transmissão térmica foi estendida
através de aletagem . Tais aletas permitem que o ar que circula externamente possa
ser aquecido e desta forma resfriar o produto em si .

A circulação do ar pelo lado externo do feixe é obtida através de ventiladores axiais


acionados por motores elétricos . A posição de montagem do ventilador e a direção do
fluxo faz com que o ar seja insuflado ou succionado .

Os tubos aletados estão fixados em suas extremidades nos espelhos , através de solda
ou mandrilhagem . Alem de fixar mecanicamente os tubos nos espelhos tal processo
visa assegurar uma perfeita vedação entre o lado interno e externo do feixe .

A distribuição do produto , bem como a sua coleta nas tubulações de acesso ao


equipamento é feita através de cabeçotes construídos nas extremidades do feixe . Em
muitos casos , a entrada e saída do produto é feita através do mesmo lado ( cabeçote
fixo ) , fazendo com que o cabeçote construído do lado oposto opere como cabeçote de
retorno ( cabeçote flutuante ) .

A forma construtiva do cabeçote varia de tipo para tipo de equipamento . Os cabeçotes


podem ser inteiramente formando uma unidade estanque com os espelhos , possuir
tampas parafusadas em ramos soldados nos espelhos ou formarem uma unidade
totalmente soldada , na qual uma tampa com bujões rosqueados é instalada . Neste
ultimo caso , bastante encontrado no brasil , o acesso aos tubos tanto para fixação dos
mesmos no espelho como para trabalhos de manutenção é feito através dos bujões

Opcionalmente a estrutura metálica poderá ser composta por plataformas de acesso


para os cabeçotes dos feixes e ou plataformas de acesso para os motores elétricos .

4
As conexões de alimentação e descarga são montadas na lateral do cabeçote , o que
permite a desmontagem da tampa para , por exemplo limpeza interna dos tubos e
tamponamento , sem que a tubulação de alimentação tenha que ser desmontada .

A ventilação do equipamento é por tiragem induzida ou forçada ou seja : os ventiladores


estão posicionados na parte superior ou inferior do conjunto ; isto é , succiona o ar
através dos feixes para o ambiente ou insufla o ar do ambiente para os feixes .

A performance de projeto de um resfriador a ar é alcançada sem problemas desde que


as condições de trabalho do mesmo obedeçam os parâmetros considerados na fase de
projeto . Na pratica , uma vez constatado a exatidão destas condições , o equipamento
deve operar um longo tempo sem que os agentes de uso ( depósitos ) venham a
provocar uma substancial perda de performance .

Na verdade , inclusive dependendo do coeficiente de incrustação interno considerado ,


há necessidade , principalmente , quando a fase de partida ocorre com uma reduzida
vazão e um subresfriamento não é desejado , que o angulo de ataque das pás tenha
que ser ajustado para um valor abaixo do valor determinado na fase de projeto .

Com o passar do tempo no entanto , o acumulo de depósitos na superfície aletada pode


causar a queda do coeficiente global de transmissão , fazendo com que a performance
térmica e mecânica do equipamento decaia . Os depósitos na superfície aletada são
duplamente nocivos a performance do equipamento pois , alem de reduzirem o
coeficiente de transmissão térmica , eles promovem obstrução na passagem do ar de
resfriamento através de um aumento da perda de pressão estática . Isto por sua vês faz
com que menos ar circule através dos feixes , diminuindo com isto o potencial para a
transmissão de calor ( diferença medida de temperatura ) .

Dependendo do local de instalação há necessidade que , em média a cada 3 à 5 anos a


superfície externa dos feixes seja submetida a um processo de limpeza . Em
equipamentos construídos com aletas de aço carbono tais trabalhos podem ser
realizados de forma bastante eficiente , uma vês que a gama de líquidos e pressões
empregáveis é bastante ampla . No Capitulo Limpeza de Transmissores de Calor com
Tubos Aletados deste manual estão descritas algumas recomendações aplicáveis para
tanto .

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Outro fator importante para a performance de um transmissor de calor com tubos
aletados é a temperatura de ar utilizada para projeto do equipamento . A escolha em si
desta temperatura é baseada normalmente em critérios que o usuário próprio
estabelece e conduzem de certa forma a um comportamento especifico do equipamento
.

Normalmente a GEA recomenda que , para efeito de projeto , a temperatura do ar seja


escolhida como aquele valor não ultrapassado em 95 % das horas de operação do
equipamento . para muitas regiões brasileiras ainda não existe de forma disponível
levantamentos climatologicos que permitam uma escolha criteriosa deste valor . Na
pratica , a situação encontrada em função deste fato , é a de que alguns equipamentos
operam com limitações quando são alcançadas condições extremas . Para uma nova
instalação há possibilidade de que , quando a partida do equipamento é realizada nos
meses frios do ano e ainda com carga parcial , o subresfriamento possa alcançar níveis
indesejáveis .

O equipamento foi projetado para operar com ar por tiragem induzida / forçada através
dos feixes . Assim , caso operacionalmente o subresfriamento venha causar problemas
operacionais , o mesmo deverá ser combatido através da redução do angulo de ataque
das pás , o que , indiretamente significa uma redução da vazão de ar , ou até mesmo
desligamento de um ou mais ventiladores .

Para equipamentos sem controle automático de vazão de ar , é possível ajustar o


equipamento para as condições discretas de inverno e verão . Tal ajuste é alcançado
através de manipulação do ângulo de ataque das pás , o que traz como beneficio uma
redução no consumo de energia elétrica sem que a performance térmica do
equipamento fique prejudicada . É interessante frisar que a potência consumida pelo
ventilador cresce com o expoente 2.7 da vazão que o mesmo movimenta . assim a
redução de 30 % da vazão ( ângulo da pá ) conduz a uma redução de quase 60% da
potência consumida . Assim sendo , em função das condições operacionais ( carga
parcial ) e das condições ambientais ( inverno / verão ) , mesmo com o ajuste do ângulo
de ataque em posições discretas e somente ajustavel com o ventilador parado , pode
ser obtida uma economia de energia sem prejuiso operacional .

6
Instruções para Montagem de Feixes Aletados

Generalidades

Os feixes são acondicionados para transporte de tal forma que as particularidades dos
mesmos são devidamente consideradas . No caso de tubos com aletas de aço carbono
, devido a resistência mecânica das mesmas , não há necessidade de uma proteção
especial , sendo a mesma dispensada caso não seja previamente acordado o contrario
.

No caso de transporte marítimo , os feixes são acondicionados em caixa de madeira .

Independente do tipo de transporte , todos os bocais são protegidos com tampos de


madeira ou material plástico , de modo a impedir a entrada de corpos estranhos no
interior do equipamento . Tal tipo de proteção possui uma eficiência limitada , devendo
a mesma somente ser empregada para períodos de armazenagem não superior a 3
meses no canteiro de obras .

Caso o período previsto de armazenagem seja superior ao acima indicado , ou quando


previamente acordado , os feixes , após o teste hidrostático ( drenagem e secagem )
deverão ser pressurizados com nitrogênio seco , sendo para tanto , instalado nos
bocais um manômetro de controle , bem como válvulas necessárias . O manuseio com
feixes pressurizados deve ser efetuado observando-se alguns cuidados especiais , tais
como :

- Evitar choques mecânicos no equipamento .

- Não expor o equipamento a temperaturas superiores a 50° c .

- Após o recebimento dos feixes e armazenagerm no local final , verificar a vedação


do sistema através de controle dos manômetros ( o equipamento deve ser mantido a
pressão de 1,1 bar absoluto ) e reapertar os parafusos , casco necessário .

Caso seja possível manter o equipamento pressurizado , deve ser examinado se o


vazamento é proviniente das tampas de vedação . tal exame pode ser feito através da
aplicação de solução saponificada ( água e sabão ) . Caso seja constatado que o
vazamento não é proviniente das tampas de vedação , sugerimos entrar em contato
com a GEA DO BRASIL , pois provavelmente trata-se de um vazamento na parte
funcional do feixe .

7
Movimentação do Feixe

No sentido de evitar que os feixes sofram torções afetando a estanqueidade do mesmo


, todas as movimentações do feixe deverão ser realizadas através de içamento com
cabos de aço ( quatro iguais ) , nos pontos de suspensão montados nos suportes
centrais do feixe .

Os olhais de içamento posicionados nas tampas dos cabeçotes deverão ser utilizados
somente na movimentação das tampas quando da retirada destas , porem nunca na
movimentação dos feixes .

Posicionamento dos Feixes

A instalação é composta por feixes tubulares cada uma com 1 ou mais feixes montados
em paralelo para resfriamento ou condensação de vapores . deverão ser consideradas
todas as marcações efetuadas durante a pré-montagem do equipamento

Fixação dos Feixes

Para efeitos de padronização , nas laterais dos feixes são efetuadas todas as possíveis
furações de ligação para unir um feixe com outro e estes com a estrutura de apoio .

Nos desenhos de montagem estão indicados os pontos em que são colocados


parafusos para união . Após o ajuste dos feixes , devem ser feitos os furos para ligação
com a estrutura de apoio .
Não são necessários materiais de vedação entre as superfícies de apoio e os feixes .
Caso resulte grandes folgas devido a tolerância de fabricação , por ocasião da
construção , estas devem ser fechadas .

8
Instruções para Montagem de Estruturas Metálicas

Generalidades

Todos os componentes necessários para montagem da estrutura metálica seguem


listados em um romaneio de despacho , devendo o mesmo ser utilizado para
conferencia da totalidade do fornecimento .

Os perfis e vigas segue a granel e as peças pequenas segue acondicionadas em caixas


de madeira .

Imediatamente após o recebimento , o fornecimento deve ser examinado no que tange


a danos sofridos pelo equipamento durante o transporte , de forma a permitir que a
empresa seguradora do mesmo possa ser comunicada e eventualmente acionada a um
pedido de indenização .

Marcação

Para montagem da estrutura metálica há necessidade de que o roteiro de montagem ,


anexo a este manual , seja corretamente seguido . Para tanto , cada elemento foi
devidamente identificado . Algumas marcações ( motores , ventiladores ) são feitas
através de placas e etiquetas presas adequadamente ao equipamento , que , no
entanto requerem um cuidado especial de forma a que não se soltem dos mesmos
durante o manuseio . as demais peças encontram-se devidamente tipadas de acordo
com o desenho de conjunto geral de montagem anexo .

Obs. : plataformas de acesso aos cabeçotes e aos motores como também escadas de
acesso são fornecidos opcionalmente conforme solicitação do cliente .

Montagem

Em principio , a montagem da estrutura metálica deve ser realizada conforme descrito


na sequencia de montagem .
É recomendável que , em função das condições de espaço disponível , as partes
funcionai indicadas na sequencia de montagem , tais como vigas , laterais , chapas e
cones , devem ser pré-montadas no piso e posteriormente introduzidas à unidade
formada por estrutura de concreto ou metálica .

9
Montagem do Sistema de Circulação de Ar

Após o termino de montagem da estrutura de sustentação e a montagem dos feixes e ,


caso o tempo previsto para a partida do equipamento não seja demasiadamente longo
( não superior a dois meses ) , pode ser iniciados os trabalhos de montagem do sistema
de acionamento .

Os componentes que fazem parte do acionamento formam a parte principal de todo o


sistema de circulação de ar . Estes por sua vês formam as partes de um resfriador a ar
sujeitas a um desgaste mecânico e por isso passíveis de um cuidado especial .

Todo o sistema de circulação de ar é composto das seguintes partes :

- Motor elétrico
- Polias / Correias
- Mancal ou mancais
- Chaves interruptoras de vibração ( opcional )
- Venezianas com controle manual / Automático ( opcional )

Normalmente as partes integrantes do sistema de acionamento seguem embaladas


separadamente e nos casos de períodos longos de armazenamento , devem ser
periodicamente inspecionadas . Para tanto estão inclusas neste manual algumas
recomendações a serem observadas .

A montagem do sistema de acionamento é iniciada através da do motor ou motores . é


recomendável que os mesmos, antes de serem montados , sejam testados através de
conexão dos mesmos à rede de energia elétrica . isto inclusive permite que o sentido de
rotação dos mesmos possa ser previamente constatado e sua instalação na planta seja
facilitada . muitas vezes tais trabalhos só podem ser realizados na oficina de
manutenção , pois a instalação elétrica nesta fase de montagem ainda não está
disponível . Nestes casos o sentido de rotação correto deverá ser ajustado durante a
fase de partida .

O motor ou motores em si são montados na ponte de sustentação do acionamento ,


instalada na estrutura de sustentação . Para a montagem do motor foram previstas
placas de sustentação as quais estão fixadas na ponte através de parafusos tensores .
estes permitem que a tensão nas correias posteriormente seja ajustada
adequadamente.
No caso de motores de grande potência e consequentemente grande peso , o
levantamento dos mesmos até a posição de montagem pode ser realizado através de
talhas fixadas na própria estrutura metálica .

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O mancal do eixo do ventilador é fixado através de parafusos no centro da ponte . Para
construções do tipo horizontal , a linha de centro dos mancais deve estar na direção
vertical , o que normalmente não deve causar problemas na montagem , pois tais
ajustes foram efetuados durante a pre-montagem do equipamento .

Antes da montagem do mancal , após períodos longos de armazenagem ( superiores a


12 meses ) , é recomendável que os mesmos sejam visualmente inspecionados . Em
função das condições de armazenagem , bem como do ambiente industrial a que o
mesmo esteve exposto , pode ocorrer que as gaxetas de vedação tenham ressecado ou
mesmo até corpos estranhos tenham penetrado no interior do mancal . caso durante a
inspeção visual haja desconfiança que isto possa Ter ocorrido , há necessidade de que
os mancais sejam abertos , limpos e relubrificados conforme descrito neste manual .
Recomendamos também que para períodos superiores a doze meses de
armazenagem, independente da inspeção visual , tal procedimento seja realizado . Os
trabalhos de montagem do mancal podem normalmente ser realizados sem problemas
com os recursos de uma oficina de campo . Caso no entanto seja desejado que tais
trabalhos sejam efetuados em nossa fabrica , em Franco da Rocha , pedimos contatar
um de nossos escritórios no sentido que o mesmo tome as providencias necessárias e
vos instrua sobre o envio dos mesmos a nossa fabrica . Para tais trabalhos deve ser
previsto um período de quinze dias para lotes não superiores a 10 mancais a contar da
data da chegada dos mesmos a nossa fabrica .

Após a montagem dos mancais será iniciada a montagem do ventilador axial . O


conjunto ventilador axial é composto das pás e do cubo . As pás são fixadas no cubo
através de parafusos , o que permite dentro de uma determinada faixa de variação o
ajuste correto do ângulo de ataque das pás . a forma construtiva do conjunto permite
que este somente seja efetuado quando o ventilador estiver parado .

Na área de saída do ar de resfriamento insuflado pelo ventilador não devem ser


instalados componentes que obstruam a saída do mesmo do sistema .

A montagem do ventilador é iniciada com a limpeza e ajuste do acoplamento eixo /


cubo.
O ajuste do acoplamento deve ser efetuado tanto na direção da linha de centro , bem
como no plano do acoplamento , para tanto é aconselhável o uso de um comparador ,
com base de fixação magnética , para medição
Os limites de tais ajustes estão indicados na tabela a seguir .

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Ø do ventilador Ø do ressalto Ajuste V (mm) Ajuste H (mm)
(mm) (mm)

Até 1600 150 0,05 0,02


Até 2500 150 0,07 0,03
Até 4500 190 0,10 0,05
Acima de 4500 190 0,20 0,08

O ajuste para a montagem do cubo no eixo pode implicar que a tinta de proteção
aplicada no cubo nesta região tenha que ser parcialmente removida .

Após a montagem do cubo pode ser iniciado o procedimento de montagem das pás do
ventilador . As pás do ventilador podem ser construídas em alumínio ou em resina
poliester reforçada com fibra de vidro . Tal tipo de construção da ao ventilador a rigidez
necessária para as condições de operação encontradas em um resfriador a ar .
Choques mecânicos no entanto , com ferramentas e dispositivos comunmente
disponíveis e necessários durante a montagem , podem causar danos na superfície
exposta das pás . Neste sentido há a recomendação de que d modo algum sejam
aplicados choques mecânicos no manuseio das pás .

Todas as pás foram , após balanceamento , numeradas . Tal numeração corresponde


ao número indicado no cubo do ventilador . Para que não haja troca de pás
recomendamos que durante o procedimento de montagem do ventilador sejam tomados
os cuidados logísticos adequados de forma a impossibilitar que isto aconteça . Uma
solução técnica aplicável é de que o procedimento de montagem dos ventiladores seja
feito individualmente .

A fixação das pás no cubo é feita através de parafusos e porcas . Para a montagem da
pá deve ser observado que a ponta da mesma ( parte mais grossa da pá ) esteja
sempre na direção do sentido de rotação . Isto normalmente é alcançado sem
problemas pois a furação do cubo não permite uma montagem contraria . Desta forma a
montagem correta da pá pode ser constatada observando-se os seguintes critérios :

- Ponta da pá no sentido de rotação do ventilador .


- Curvatura maior da pá na direção do fluxo de ar .

Para ilustrar o acima exposto estão indicados no croqui abaixo os pontos principais a
serem observados , alem da indicação do angulo de ataque constituído pela corda no
raio de curvatura menor .

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Os parafusos de fixação pás / cubo deverão , inicialmente , somente permitir que as pás
sejam fixadas no cubo , e que o movimento de rotação em torno do eixo de cada pá
seja possível . O aperto final somente deverá ser realizado após o ajuste final do ângulo
de ataque . Para o aperto final dos parafusos de fixação observar os seguintes limites
de aperto :

Ø do parafuso 1/2” ou M12 30 Nm (aprox. 3 Kgf/m )


Ø do parafuso 5/8” ou M16 60 Nm (aprox. 6 Kgf/m )
Ø do parafuso 3/4” ou M20 120 Nm (aprox. 12 Kgf/m )
Ø do parafuso 1” ou M24 180 Nm (aprox. 18Kgf/m )
Ø do parafuso 1.1/4” ou M30 300 Nm (aprox. 30 Kgf/m )

O ajuste do ângulo de ataque pode através do emprego de instrumentos adequados ser


realizado com relativa facilidade . a seguir descrevemos um procedimento
extremamente simples e segundo experiência obtida , possível de ser realizado sem
grandes problemas .

A fase inicial envolve a construção de uma linha de referência horizontal ( na superfície


interna do anel do ventilador ) , a partir da qual será ajustado o ângulo de ataque
necessário . Para tanto deve ser observado que as correias de transmissão entre motor
e mancal estejam desmontadas , permitindo que o ventilador seja girado manualmente ,
sem o emprego de grandes esforços .

Na ponta de qualquer uma das pás e posicionando um instrumento de marcação , como


por exemplo caneta hidrocor de ponta grossa ou algo similar . Este instrumento tem o
seu lado apoiado na superfície da pá e sua ponta perpendicular ao anel do ventilador .
Nestas condições o ventilador é virado o suficiente para que possa ser construída uma
linha de aproximadamente 400 mm de comprimento na superfície do anel do ventilador
. Caso este tenha sido realizado de forma correta foi criada na superfície do anel do
ventilador uma linha de referência , a qual está paralela ao plano horizontal de rotação
do ventilador . a partir desta linha é construída um linha com a inclinação do ângulo de
ataque a ser ajustado . Tal tarefa pode ser realizada com o uso de transferidor de
ângulos ou através do uso de funções trigonométricas . É recomendável para a melhor
visualização da linha de referência construída , que a mesma seja marcada com
punção.

O ajuste do ângulo de ataque de cada pá pode então ser realizado através do


posicionamento de uma régua rígida aproximadamente 30 mm distante da ponta ,
formando uma corda entra as pontas do perfil da pá .

A corda formada pela régua deve estar paralela a linha de referência do angulo de
ataque construída no corpo do anel do ventilador . Para tanto a pá deve ser girada em
torno de seu eixo até que isso seja alcançado . É recomendável que uma pessoa
controle o paralelismo entre a corda e linha de referência enquanto outra gire a pá na

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região de fixação do cubo . com o ângulo da pá ajustado , os parafusos de fixação
podem ser apertados , observando-se uma seqüência cruzada e os limites de aperto
acima .
O ajuste e a montagem correta do ventilador conduz a uma folga suficiente entre a
ponta da pá e o anel do ventilador , a qual deve ser examinada antes que seja realizado
qualquer teste com o ventilador . Para tanto o ventilador deve ser girado lentamente por
uma pessoa enquanto outra examina a folga entre o ventilador e o anel .

Caso seja necessário um ajuste , este pode ser efetuado através do deslocamento da
ponte de acionamento , a qual está fixada na estrutura do conjunto por parafusos com
furos oblongos . Nos casos em que é efetuada a pré-montagem do conjunto na fabrica
a furação é realizada de tal forma que este ajuste não é normalmente necessário . Para
efeito de analise , a folga entre o anel e a ponta das pás do ventilador deve estar
distribuída igualmente por toda a periferia observando-se os seguintes valores :

No mínimo 9 mm porem no máximo 0,5 % do diâmetro do ventilador , no entanto não


superior a 19 mm .

A montagem das correias e seu correto tensionamento é a ultima fase da montagem do


sistema de acionamento . Para tanto é necessário que haja condições quantificáveis
para este ajuste . Com um tensometro de correias e os valores indicados no desenho
do acionamento tais trabalhos podem ser realizados sem maiores problemas . Na
pratica temos constatado , no entanto que tal instrumento não se encontra disponível na
maioria dos casos . Quando isto ocorrer , os valores indicados para ajuste devem ser
gerados de forma a permitir que a força e a flecha causadas nas correias possam ser
constatadas . Normalmente o tensionamento das correias deve ser efetuado em pelo
menos duas destas .

O emprego de chave protetora de vibração visa proteger o equipamento contra danos


causados por amplitudes de vibração acima de determinados valores . Toda vibração
gerada pelo ventilador é transmitida à ponte de sustentação através do mancal . Este é
o motivo pelo qual recomendamos a montagem de tais chaves na ponte de sustentação
em local de acesso , pois em grande número de instalações é desejado que o reset da
chave seja feito somente manualmente .

O ajuste do ponto de trabalho da chave deve ser somente realizado após a partida de
teste , na qual deve ser constatado o sentido de rotação dos ventiladores , bem como
sua performance mecânica .

14
Procedimento de Partida do Equipamento

Antes do início do procedimento de partida propriamente dito , o sistema de circulação


de ar deve ser testado e as chaves de vibração devidamente ajustadas . Mesmo que
não se objetive a partida em si do equipamento para operação , após a montagem do
sistema de circulação de ar , as partes mecânicas do mesmo devem ser testadas , pois
para longos períodos após montagem encerrada , porem não em operação , estas
partes devem ser acionadas por períodos determinados com determinada periodicidade
( ver capitulo cuidados especiais de armazenagem ) .

Antes do início da partida dos ventiladores para teste , devem ser tomados os cuidados
necessários de segurança . em primeiro lugar deve ser montado antes da partida de
teste , bem como após qualquer reparo feito no ventilador e antes da retomada em
operação , a grade de segurança . No sentido de não danificar agrade durante os
trabalhos de montagem , a mesma somente deverá servir de apoio para trabalho após
serem colocadas tábuas de acesso sobre a mesma .

Evidentemente , antes do acionamento dos ventiladores , deve ser constatados que a


possibilidade de penetração de corpos estranhos na entrada do ventilador foi , através
de medidas adequadas , totalmente eliminada . Constitui um grande perigo cabos
elétricos nas imediações da zona de sucção dos ventiladores . Estes deverão , antes da
partida , ser adequadamente fixados bem como todos os outros objetos que por ventura
possam vir a ser succionados pelo ventilador .

Igualmente recomendado é que na fase de partida inicial , bem como após trabalhos
efetuados no ventilador , antes da partida dos mesmos , as pessoas que tenham
atividades próximas da área sejam alertadas de forma a não se exporem
inadvertidamente nesta zona .

É recomendável que o comando dos trabalhos de partida seja coordenado por uma
única pessoa , a qual deverá conhecer as recomendações citadas neste manual bem
com as funções específicas do equipamento a serem testadas .

Na fase de primeira partida do equipamento deve inicialmente ser constatado o correto


sentido de rotação dos ventiladores . Para tanto é recomendável , sempre que possível
, que os ventiladores sejam acionados individualmente . Nesta fase a chave interruptora
de vibração deve , conforme já exposto , ser ajustada para seu nível máximo de
amplitude .

Caso a inércia do interruptor de proteção seja pequena para a corrente atingida , o


mesmo deverá ser substituído por interruptores com inércia mais longa na fase de
partida. Caso isto ocorra , e o motor faz parte do fornecimento especifico da GEA , a
mesma deverá ser consultada antes que tal modificação seja efetuada . Caso contrario ,
ou seja , o motor foi fornecido diretamente pelo cliente , recomendamos antes de
efetuar a modificação contatar o fabricante do motor .
15
Caso o sentido de rotação dos ventiladores não coincida com o de projeto há
necessidade de que um dos polos do motor seja invertido , sendo o procedimento
repetido .

Após os ajustes de alimentação necessários e a constatação do correto sentido de


rotação dos ventiladores deve ser ajustada a chave interruptora de vibração . Para tanto
é necessário que uma pressão com uma chave de fenda gire o parafuso de ajuste até
que a chave atue desligando o motor . Caso o parafuso em sua posição mínima não
conduza ao desligamento do motor , o cirquito de proteção deve ser examinado . Caso
não seja constatado nenhum erro neste , pedimos entrar em contato com a GEA
descrevendo o problema .

A posição de trabalho da chave de proteção recomendada é de 1/2 (meia) volta acima


do nível que conduziu a atuação da mesma . Tal posição de trabalho deve ser
constatada em sua função com uma nova partida do equipamento . Caso durante a fase
de partida a chave volte a atuar , o parafuso de regulagem deve ser ajustado aos
poucos até 1 (uma) volta acima do nível de regulagem que conduz a atuação do
sistema quando em operação normal . Valores acima disto somente deverão ser
ajustados após consulta à GEA .

Vale lembrar que durante a fase de ajuste da chave interruptora de vibração , os


cuidados acima descritos no que tange a partida dos ventiladores devem ser
observados .

A partida do equipamento para operação deverá ser efetuada após o teste hidrostático
efetuado após a montagem dos feixes e conexão das tubulações . Não é recomendável
que tal teste seja feito com o produto diretamente . No caso de trabalho com produtos
letais ou inflamáveis , tais testes devem ser realizados observando os cuidados
específicos com ar comprimido , nitrogênio ou simplesmente água limpa .

Caso tal teste seja realizado com água , há necessidade de que durante o
procedimento de enchimento os respiros instalados no feixe estejam abertos . Os
respiros somente deverão ser fechados quando estiver claro que todo o equipamento
está cheio de água.

No caso de equipamentos que entrarão imediatamente em operação após o teste


hidrostático , é recomendável que tal teste seja feito com gás inerte seco , como é o
caso de nitrogênio .

Nestes casos e recomendável que nas imediações das válvulas de bloqueio da linha do
produto sejam instalados pontos de alimentação de nitrogênio bem como manômetros
com escala adequada para o controle de pressurização . De forma alguma o
equipamento deve ser mantido em estado de conservação cheio de nitrogênio à
pressão de teste hidrostático . Normalmente a pressão para conservação é de 1,2 bar
(absoluto) . Vale ressaltar que um equipamento condicionado desta forma, em função
16
da variação de temperatura externa , pode Ter a sua pressão em determinados
períodos do dia aumentada , o que deve ser considerado para a escolha dos
manômetros de controle . Um manômetro com escala de até 5 bar atende a maioria dos
casos .

Durante a fase de partida com produto as particulariedades de um transmissor de calor


devem sempre que possível ser observadas .Assim sendo , um transmissor de calor
deve sempre que possível inicialmente ser inundado com produto frio . No caso de
resfriamento de líquidos inclusive sempre que possível esta inundação deve ser
incorporada a fase de desaeração , ou seja , os respiros devem ser somente fechados
após a inundação total do equipamento com fluido frio . Após isto , aos poucos o
equipamento deve ser aquecido , sendo então colocados os ventiladores em operação .

De qualquer forma , deve ser evitado que o equipamento sofra choques de temperatura
comunmente oriundos , na fase de partida , da forma desigual com que os tubos são
supridos com produto . Em casos extremos , tal situação conduz a tensões elevadas
que atuam em pontos localizados , podendo provocar inclusive o rompimento de alguns
tubos do espelho .

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Cuidados Especiais para Armazenagem

Os procedimentos abaixo descritos visam permitir que alguns cuidados específicos a


serem observados na armazenagem do equipamento , após o recebimento , possam
ser seguidos .

As condições tropicais existentes em grande parte do território nacional fazem com que
os problemas inerentes a corrosão , com o equipamento fora de operação , receba um
tratamento especial . O problema principal é a umidade alta do ar ambiente muitas
vezes combinada a condições ambientais extremas , como é o caso de regiões de
industria química ou petroquímica . As variações de temperatura as quais o
equipamento possivelmente é exposto , permite que muitas vezes no período da manha
o ponto de orvalho na superfície do mesmo seja alcançado , o que conduz a
condensação do vapor de água . Este por sua vez absorve gases diluídos na atmosfera
, como por exemplo so2, formando assim um liquido agressivo . A exposição de um
equipamento por longo tempo a tais condições , além do pó depositado que atua como
uma verdadeira esponja catalisando os efeitos nocivos , deve ser , de forma adequada ,
evitada .

Estamos partindo , nas considerações feitas neste manual , de um conjunto de soluções


as quais devem ser aplicadas e selecionadas em função do tempo de armazenamento
previsto . Como limite de tempo para uma ou outra solução está estabelecido o período
de 180 dias . Assim o conjunto de medidas deve ser aplicado caso o equipamento não
seja colocado em operação antes de dois meses após o recebimento do mesmo no
campo .

Independentemente do período de armazenagem todas as partes recebidas no campo


sem pintura devem imediatamente ser adequadamente tratadas , preferencialmente
com o tratamento final previsto . As partes estruturais bem como peças avulsas seguem
identificadas com marcação em forma de sinete . Em função disto há necessidade de
que durante a pintura ou tratamento superficial similar as marcações inseridas nas
peças para a montagem não venham a se perder . em função do tipo de marcação feita
em nossa fabrica , isto normalmente não acontece , porem é recomendável que durante
o jateamento , bem como a pintura ou galvanização fique constatado que a tipagem
efetuada permaneça legível .
Caso isto não possa ser alcançado , recomendamos retipar ou etiquetar tais peças .

As partes do feixe em contato com o produto após o teste hidrostático ou pneumático


realizado em nossa fabrica foram adequadamente protegidas . Caso previamente
acordado , os feixes seguem inclusive pressurizados com gás inerte .

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No caso de feixes construídos com tubos galvanizados a fogo as partes externas dos
tubos possuem uma superfície adequadamente protegida para as condições de
armazenagem aqui previstas . No caso de tubos com aletas de alumínio e tubo de aço
carbono a região do tubo não pode ser protegida . A aplicação de óleo protetor
externamente não é recomendada , pois alem da remoção do mesmo acarretar alguns
problemas o mesmo ainda possibilita a formação de depósitos , o que evidentemente
não é desejável .

Uma medida bastante adequada para a conservação externa é de que a mesma


permaneça ventilada . Com isto a formação de condensado nestas superfícies pode ser
mais facilmente evitada . A região externa do espelho do feixe , pôr motivo de
fabricação, não pode ser protegida . Pôr isto para períodos longos de armazenagem
tal zona deve ser protegida com a aplicação de óleo protetor a base de cera . Esta
aplicação pode ser feita através de pistola e antes da entrada em operação deve ser
removida pôr meio de vapor ou água pressurizada .

Logisticamente , a organização entre as partes a serem montadas imediatamente após


o recebimento e as partes a serem armazenadas pode ser visto do seguinte ponto de
vista que inclusive caracteriza a recomendação deste manual :

- Tudo que puder ser montado deve ser montado no local de instalação .
- Caso seja calculado um tempo de espera superior a seis meses , as partes do
sistema de circulação de ar devem ser armazenadas em local seco e fechado .
Aa partes do sistema de circulação de ar são as seguintes :

- motor elétrico
- mancal do ventilador
- ventilador axial
- polias e correias
- chaves interruptoras de vibração ( opcional )
- venezianas com controle manual ou automático ( opcional )

O motor elétrico e os mancais devem ser , em caso de armazenagem prolongada ,


após o recebimento , retirados da embalagem e posicionados em local de fácil acesso ,
de forma a permitir que durante o período de armazenagem os mesmos possam ser
inspecionados com as rotinas necessárias .

A armazenagem das chaves de vibração deve preferencialmente ser feita pelo setor de
instrumentos da empresa .

O ventilador e o cubo devem ser armazenados de tal forma que a identificação dos
mesmos não cause problemas e que uma mistura de componentes entre si seja
evitada. As pás dos ventiladores devem ser armazenadas em local em que o perigo de
choques mecânicos não seja grande , pois as pás em si , apesar de acondicionadas em
engradado de madeira , são muito sensíveis a choques .

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O mancal do ventilador quando retirado da embalagem deve ter suas partes não
pintadas protegidas com óleo protetor . Preferencialmente , o mancal deve ser
armazenado em sua posição de trabalho , ou seja , com seu eixo na vertical . No caso
de armazenagem de vários mancais é recomendável a construção de um esqueleto
simples de madeira , onde todos possam ser posicionados .

No caso de armazenagem prolongada ( acima de seis meses ) , os mancais deverão


ser inspecionados a cada três meses , sendo durante esta inspeção realizados os
trabalhos de lubrificação e aplicação de óleo protetor necessário . Também durante esta
inspeção deverá ser verificada a situação das gaxetas de vedação e caso as mesmas
apresentem defeito , deverão ser substituídas , o que implica na desmontagem e
montagem do mancal . Normalmente isto não é necessário para períodos de
armazenagem inferiores a doze meses . caso o tempo de armazenagem ultrapasse
doze meses é recomendável que , independentemente da situação dos mancais , os
mesmos sejam abertos e relubrificados . Observando-se as instruções contidas neste
manual , tais serviços podem ser realizados nas instalações do cliente sem problemas .
Caso no entanto seja desejada a presença de um técnico da GEA , pedimos entrar em
contato com nosso escritório em Franco da Rocha e solicitar a visita do mesmo .

Como abaixo recomendamos que a cada seis meses seja requerida uma inspeção das
condições de armazenagem é economicamente mais viável que tal visita seja requerida
na época de tais trabalhos .

A GEA do Brasil também oferece a possibilidade de que tais trabalhos sejam efetuados
em nossa fabrica , em Franco da Rocha . Maiores detalhes poderão ser dados através
de consulta previa aos nossos escritórios .

Para armazenagem prolongada e recomendável que os motores periodicamente sejam


postos em operação , mesmo sem carga . Tais trabalhos devem ser realizados em
intervalos de três meses , sendo que o tempo desta , posta em marcha , é de
aproximadamente 2 horas . Ao final de cada teste as partes em aço carbono do motor
não pintadas deverão ser protegidas com óleo protetor , sendo que em função da
dificuldade de remoção de resíduos de cera , não devem ser empregados tais tipos de
óleo protetor .

Os feixes , bem como a estrutura metálica , devem sempre que possível ser montados
no campo . a estrutura de sustentação , pode ser montada sem problemas no local de
instalação , desde que adequadamente protegida através de pintura ou galvanização .

Independente do local de instalação dos feixes (armazenagem ou montagem no campo)


os mesmos , principalmente no casco de tubos de aço carbono , devem ser mantidos
pressurizados com gás inerte ou inundados com óleo protetor . Preferencialmente , a
GEA recomenda o emprego de nitrogênio seco a 0,5 bar ( 20° C ) para a pressurização
. O processo de pressurização com nitrogênio possibilita ainda um bom controle no que
tange a estanqueidade do equipamento . Evidentemente a pressurização do
equipamento deve ser acompanhada e controlada através de manômetros e válvulas

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necessárias para a pressurização . Após a montagem na planta e conexão das
tubulações , tais controles devem ser montados na linha .

O equipamento é montado em sua forma final após o recebimento .


Os procedimentos de verificação e partida do equipamento , descritos neste manual ,
são realizados e após os teste de partida as correias são desmontadas e as partes não
protegidas , de aço carbono , recebem uma película protetora de óleo . Em intervalos de
60 dias todo o sistema de circulação de ar é posto , pelo período de duas horas em
operação .

Para tanto devem ser observados os mesmos cuidados indicados para a partida de
teste , sendo que a região das correias deve antes da montagem das mesmas , serem
limpas de resíduos de óleo protetor . Após o teste e remoção das correias , tais partes
devem ser novamente protegidas com óleo protetor .

Os cuidados indicados para a pressurização dos feixes são igualmente validos e , caso
entre o término da montagem do sistema e a partida final para operação transcorram
mais do que quatro meses , recomendamos requerer a presença de um técnico da GEA
do Brasil , através de solicitação ao nosso escritório em Franco da Rocha .

Abaixo passamos os dados de acompanhamento para as normas de procedimento de


preservação , armazenagem e instalação .

1 – Atividade N° 1

1.1 – Preservação :

- As partes internas dos feixes tubulares em contacto com o produto (gás / água )
após o teste hidrostático realizado em nossa fabrica foram adequadamente
protegidas para uma preservação de dois meses e os bocais tamponados com uma
chapa fina de aço carbono e aparafusados .

- Caso o tempo de preservação seja superior a dois meses recomendamos :

A – desengraxamento , decapagem , fosfatização , neutralização e secagem com ar .

B - Aplicar óleo Rustilo 652 ( Castrol ) ou similar no interior dos feixes .

C – Tampar os bocais com flanges cegos de aço carbono com juntas de amianto
comprimido . As conexões rosqueadas para drenos e respiros e instrumentação estarão
protegidas com plugs em aço carbono forjado ASTM A-105 .

D – Instalar em uma flange , um manômetro de 0 à 1 Kgf/cm2 e na outra flange uma


válvula globo ØN 1/2”bsp .

E – Pressurizar os feixes com gás inerte ( nitrogênio ) a uma pressão de 0,5 Kgf/cm2 .

21
A pressão recomendada deve ser verificada mensalmente , durante a fase de
armazenamento e montagem .
Os feixes pressurizados devem ser manuseados com o devido cuidado , sendo que
para tanto , no local de armazenagem , os mesmos devem conter placas de
identificação , com os seguintes dizeres :

Equipamento pressurizado. Não deve ser exposto a temperaturas superiores a 50° C .

1-2 – Preservação para transporte

Devido ao porte do equipamento , o mesmo será enviado sem engradados de madeira ,


porem os cuidados indicados abaixo , deverão ser seguidos :

A – suportar e amarrar adequadamente e cobrir com lona .

B – Não empilhar nada em cima do equipamento .

C – Evitar choques mecânicos .

D – O levantamento deve ser feito sempre pelos olhais de sustentação .

1-3 – Condições de armazenagem :

O local de armazenagem deve ser um galpão ou local semelhante coberto , isentos de


poeira , gases corrosivos , com temperatura uniforme e seco .

O piso do local deverá ser plano e construído com rigidez adequada para suportar as
cargas a serem armazenadas no mesmo .

O acesso à este local deve ser possível no mínimo com empilhadeiras , porem a
movimentação através de pontes rolantes ou guindaste é o mais recomendado .

22
Manutenção do Equipamento

Os trabalhos de manutenção de um transmissor de calor com tubos aletados


estendem-se aos trabalhos de limpeza interna e externa . Em um resfriador a ar os
trabalhos de manutenção se estendem também ao sistema de circulação de ar , alias ,
a única parte sujeita ao desgaste mecânico. Em função do tipo de equipamento, a
manutenção de resfriadores a ar é bastante simples e normalmente não sobrecarrega a
equipe de manutenção que comumente o usuário possui.
As recomendações abaixo transcritas sintetizam os trabalhos necessários para que o
equipamento, ao longo do tempo, desempenhe a sua função satisfatoriamente. Aqui a
GEA do Brasil gostaria novamente de estender o convite feito no prefácio deste manual,
colocando-se aberta a sugestões que complementem com elementos práticos as
recomendações feitas a seguir.

Limpeza de Transmissores de Calor com Tubos Aletados

Em transmissores de calor com tubos aletados, especialmente o caso de resfriadores a


ar, o produto a ser resfriado é conduzido através dos tubos, enquanto que o ar de
resfriamento circula pela parte externa. Evidentemente tal tipo de trabalho não pode
excluir a possibilidade de que as partículas dispersas nos fluidos depositem-se em sua
superfície. Tais camadas de depósito podem ocorrer tanto nas partes externas como
nas partes internas dos feixes, tornando necessário que periodicamente, conforme as
necessidades específicas de cada processo ou local de instalação, trabalhos de
limpeza sejam realizados.

A freqüência com que tais trabalhos devem ser realizados varia acentuadamente de
processo para processo, bem como um local de instalação para outro. Desta forma, é
impossível ao fabricante, a priori, fazer recomendações no tocante a periodicidade de
turnos de limpeza. A necessidade dos mesmos deve ser constatada na prática através
de um acompanhamento sistemático de performace do equipamento.
Uma grande vantagem dos Resfriadores a ar é a de que a limpeza do lado externo e
portanto a do lado do meio do resfriamento, pode ser realizada sem que o mesmo
necessite ser retirado de operação.

Do aspecto operacional esta é uma grande vantagem praticamente oriunda da


concepção e princípio de trabalho de tal tipo de equipamento, encontrando os seus
reflexos em uma eliminação de perda de produto, bem como paradas forçadas de
operação.

23
- Limpeza Interna

Tubos redondos podem ser limpos internamente através do emprego de vapor ou


água pressurizada aplicada em jatos no interior do tubo. No caso de tubos curtos
e depósitos leves, há possibilidade que tais trabalhos sejam também realizados
com o uso de escovas.

Economicamente, o Standard da técnica hoje é caracterizado pelo emprego de


água sob pressão em jatos. Existem aparelhos no mercado brasileiro adequados
para tal tipo de emprego com pressão de até 500 bar. Jatos dessa intensidade
apresentam uma vantagem mecânica no tocante a sua elasticidade comparado
a soluções mecânicas e possibilitam a remoção de depósitos de forma bem mais
simplificada do que a atingida com alguns métodos mecânicos ainda hoje em
larga escala utilizados.

A ação de limpeza do jato reside na alta velocidade com que a água


pressurizada choca-se conta a camada de depósito. A pressão formada na
bomba de alimentação é transformada no bico da lança em velocidade, ou mais
precisamente, em energia cinética. O efeito cortante deste jato pressurizado
pode ser atenuado através de modificações na pressão do sistema e desta forma
o jato e o efeito de limpeza do mesmo pode ser adaptados ao tipo de depósito a
ser removido. O metal em si não sofre danos neste procedimento uma vez que o
ponto de quebra do jato nos depósitos é bastante inferior ao ponta de quebra do
mesmo no metal.

Em caso de depósito de extrema resistência, podem ser dispersos na água de


limpeza partículas finas abrasivas no sentido de aumentar a intensidade de
limpeza. Como elementos de dispersão são comumente empregados partículas
de quartzo(areia) , cinzas e fuligem retida em sistema de filtro. O emprego de
sólidos dispersos no jato torna necessário atenuar as condições de pressão, de
tal forma que a parede metálica, durante o processo de limpeza, não sofra danos
mecânicos.

A adição de soluções e detergentes a água de limpeza é possível, porém não


comumente utilizada, pois o efeito mecânico da água na maioria dos casos é
suficientemente para obter-se os resultados desejados.

Para a limpeza interna dos tubos deve ser desmontado a tampa do cabeçote.
Nos casos em que a tubulação está instalada nas laterais do cabeçote é possível
que tais trabalhos sejam realizados sem que a tubulação necessite ser
desmontada. Vale lembrar que antes do início do procedimento de limpeza deve
ser preparado um jogo de todas as gaxetas a serem substituídas, uma vez que
24
durante a desmontagem da tampa, após longo período de operação, as mesmas
ficarão inutilizadas.

Para a remoção das tampas do cabeçote, foram instalados olhais de suporte, os


quais somente deverão ser utilizados para a montagem e desmontagem da
tampa.

De forma alguma os olhais das tampas deverão ser utilizados para transporte e
manobra dos feixes.

O equipamento de pressurização de água para a limpeza dos feixes deve,


preferencialmente, ser do tipo transportável, o que garante uma maior
flexibilidade no seu emprego. O suprimento de água é feito através de pontos de
alimentação instalados nas imediações do equipamento. O lay-out de tais pontos
deverá considerar o comprimento das mangueiras de suprimento do
equipamento de limpeza, bem como os pontos de utilização do mesmo. Sempre
que possível, o equipamento de limpeza deve ser mantido em uma grande
superfície plana e ser conduzido aos diversos pontos de manutenção através de
rodas instaladas no suporte do aparelho. A mangueira de pressão deverá ter o
comprimento suficiente para acesso aos diferentes cabeçotes.

É recomendável que juntamente com o aparelho sejam adquiridos pelo menos


dois bicos, sendo um com jato frontal e outro com jato reverso, ou seja, a água
pressurizada é lançada em direção inclinada para trás da lança.

No caso de depósitos leves, a limpeza pode ser feita sem problemas com o bico
de jato reverso, com a vantagem que tal bico faz com que a lança se
movimente(por reação) por si própria para dentro do tubo.

Caso a camada de depósito seja bastante intensa, ou mesmo chegando ao caso


extremo, de bloquear totalmente a seção do tubo, há necessidade de utilização
do bico de jato frontal. É necessário, neste caso, que seja dada possibilidade a
saída da água de limpeza.

O procedimento de limpeza aqui citado possibilita a racionalizar extremamente


tais trabalhos, independentes da forma construtiva dos tubos(elíptico ou
redondo). Preferencialmente estes aparelhos de limpeza devem ser operados
com 320 bar de pressão, o que conduz, mesmo em caso de depósitos intensivos,
a um tempo de limpeza de aproximadamente dois minutos por metro de tubo.

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- Limpeza Externa

A limpeza externa de um resfriador a ar, mesmo em operação, não acarreta


grandes problemas. Relativa dificuldade acarreta estabelecer uma periodicidade
para realização de tais trabalhos, pois esta depende bastante das condições
ambientais em que o equipamento opera.

Em regiões de intensiva poluição, como por exemplo é o caso das indústrias


cerâmicas, fundições, siderúrgicas, etc, os turnos de manutenção necessários
podem ser de seis em seis meses. Por outro lado existem equipamentos
instalados no Brasil que sofreram a primeira limpeza externa após seis anos de
operação.

A limpeza externa de um resfriador a ar depende bastante do tipo de tubo


utilizado. Tubos com aletas de alumínio não possuem a resistência mecânica
necessária para que os processos intensivos de limpeza sejam aplicados. Desta
forma, a limpeza externa fica restrita a aplicação de jatos de ar comprimido
sempre em direção paralela da superfície das aletas. Tal procedimento de
limpeza possui eficiência limitada, porém praticamente os depósitos de pó seco
podem ser eliminados.

Na prática,freqüentemente os depósitos externos são oriundos de uma formação


de pó conduzida pela água da chuva e outros agentes locais, sendo esta camada
de depósitos bastante resistente. Esta,por sua vez conduz a uma queda de
performace do equipamento, conforme já descrito neste manual.

A limpeza com água corrente, ou mesmo ar comprimido, não conduz a


resultados muito positivos. Neste caso, há necessidade de que a superfície
externa do equipamento seja submetida a um processo de limpeza com jatos de
água pressurizada ou mesmo vapor.

A limpeza com fluídos pressurizados do lado externo do feixe com tubos aletados
somente é possível casa as aletas do mesmo possuam a resistência mecânica
necessária. Em outras palavras, exceção feita aos tubos com aletas de aço, a
limpeza externa com tais agentes conduz a danos irreparáveis dos feixes e
conseqüentemente do equipamento.

Em caso de tubos elípticos com aletas de aço carbono galvanizado, a limpeza


externa conduz a resultados extremamente satisfatórios, pois inclusive a
geometria dos tubos é favorável a tal tipo de limpeza. Nestes casos o emprego
de jatos com até 320 bar não acarreta danos.

26
Para tanto, é recomendável que em casos extremos de depósitos, inclusive com
superfície gordurosa, inicialmente seja aplicada água quente com detergente e
após isto toda a superfície seja lavada com água pressurizada. Em casos
extremos o procedimento deve ser repetido iniciando-se com a aplicação de
vapor (6 bar), posteriormente água quente com detergente e finalmente água fria
pressurizada.

Manutenção no Sistema de Circulação de Ar

Os trabalhos de manutenção no sistema de circulação de ar foram em parte já


descritos neste manual no capítulo correspondente a montagem e posta em
marcha do mesmo.

Adicionalmente seguem algumas recomendações no tocante a substituição de


partes do sistema.

Caso uma das pás apresente defeito, a mesma deverá ser substituída
observando-se que a substituição de pás deve ser sempre feita aos pares, de
forma a não prejudicar o balanceamento do ventilador. Caso haja necessidade
de substituição de pás, recomendamos contactar o nosso escritório técnico após
providenciar a aquisição das mesmas.

Em função dos materiais utilizados na fabricação das pás, pode ocorrer após
exposição extrema ao calor, oriunda por exemplo de uma parada do ventilador
com produto quente nos feixes, a necessidade de que a folga entre anel e
ventilador seja novamente examinada. Tal exame se faz necessário devido ao
perigo de escoamento que pode ter havido na pás. A folga mínima entre
ventilador e anel não deve ser inferior a 8 mm.

As correias de acionamento devem sempre ser substituídas em sua totalidade e,


após cada substituição, novamente tensionadas. O procedimento de ajuste de
tensão das correias deve, após cada substituição, ser substituído 15 dias e 45
dias depois.

O controle adequado é criterioso do sistema de circulação de ar pode indicar


parâmetros para a sistemática e turno de limpeza externa dos feixe, uma vez que
os depósitos externos conduzem a uma maior perda de pressão estática e,
conseqüentemente, a um maior consumo de energia elétrica. Assim, o controle
da potência consumida pelos ventiladores e um parâmetro representativo para o
controle de performace do equipamento.
27
Trabalho de Manutenção dos Feixes

Normalmente os trabalhos de manutenção nos feixes devem ser feitos pelo


pessoal técnico da GEA do Brasil. Caso no entanto alguns destes trabalhados
sejam realizados pelo pessoal do cliente, é recomendável que os seguintes
pontos sejam observados:

- Somente abrir o feixe quando estiver sem processo e totalmente evacuado.


Cuidados especiais devem ser observados no caso de trabalhos com produtos
letais, ácidos e inflamáveis. Caso sejam efetuados trabalhos de soldagem no
feixe, devem ser observadas as normas específicas de segurança para tais
trabalhos.

- Caso o motivo da manutenção seja vazamento na ligação tubo/ espelho é


possível, após a determinação correta do tubo ou tubos em questão, através de
remandrilhamento ou soldagem, que o problema seja resolvido. Tais trabalhos
devem ser efetuados em observância as normas de segurança bem como
utilizando-se a técnica adequada.

- Em caso de necessidade de tamponar alguns tubos do equipamento, o que


normalmente em função do tamanho de um resfriador a ar, não conduz a uma
perda substancial de perfomace, devem ser igualmente observadas as normas
de segurança para tais tarefas. O tubo a ser tamponado deve ser vedado em
ambos os espelhos, ou seja, na região dos dois cabeçotes. Por outro lado, o tubo
tamponado deve ser cortado, se possível nas proximidades dos espelhos, no
sentido de evitar tensões adicionais, pois estes tubos(tamponados) permanecem
frios com o equipamento em operação.

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Lubrificação

Os mancais do eixo do acionamento do sistema de circulação de ar possuem


bicos gaxeiros os quais estão conectados por uma tubulação facilitando o acesso
ao operador para a lubrificação periódica.

No caso dos motores, os mesmos podem ou não possuir a tubulação de


lubrificação, dependendo do tamanho da carcaça empregada.

Nos motores maiores (geralmente em torno de 6 HP ou mais) a tubulação de


alimentação de lubrificante esta posicionada ao lado da alimentação para os
mancais.

O período de lubrificação recomendado depende das cargas envolvidas, das


rotações das temperaturas de operação, como recomendação sugerimos uma
lubrificação inicial em torno de 800 horas, no caso de equipamentos novos, a
segunda lubrificação deve ser realizada por volta de 1.200 horas. Após estes
períodos realizar a lubrificação em intervalos de 3.000 horas.

Como graxa recomendamos o uso de graxa NLGI grau 2 base de Lítio 12-
Hidroxi- Estearato.

A campanha do conjunto mancal- rolamento dentro dos períodos de lubrificação


acima, e estimada em torno de 30.000 a 40.000 horas.

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