Termos de Referencia

PLANO DE PORMENOR DA UNIDADE DE MUTHITA
TERMOS DE REFERÊNCIA
TERMOS DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE

PORMENOR DA UNIDADE DE MUTHITA
1 SETEMBRO DE 2008
1. INTRODUÇÃO
O presente termos de referência é referente ao Plano de Pormenor para a unidade de

Muthita localizada no bairro de Mutauanha no Posto Administrativo de Muatala na
cidade de Nampula.
Muthita encontra-se actualmente desocupada havendo pequenos assentamentos dispersos.

Trata-se de uma zona sem nenhuma forma de malha urbana, infraestruturas e
equipamentos sociais com execepção de uma rede eléctrica de alta tensão que passa pela
zona e uma escola secundária.
Pretende-se que a unidade de Muthita seja ordenada para que possa responder a
necessidade que pode advir do Plano de reordenamento/ requalificação do bairro de
Mutauanha, ou seja, para casos de deslocação de algumas famílias para a unidade de
Muthita. Assim a zona deverá encontrar-se devidamente ordenada e com os elementos
básicos de urbanização como lotes, infraestruturas e equipamentos sociais.
A elaboração do Plano de Pormenor para a unidade de Muthita é relativamente

importante para a resolução da problemática de ocupação desordenada no Bairro de
Mutauanha.
a) Objectivos do Termo de Referência
Com vista a ordenar a unidade de Muthitae propõe-se a alcançar os seguintes objectivos:

• Levar a compreender o processo de ordenamento urbano;
• Criar um guião que possa no futuro ser referência normativa e programática de
actividades do tipo.
Este documento pretende dar cobertura a ausência de uma legislação específica na área
de Planeamento Físico em Moçambique.
2 SETEMBRO DE 2008
II. O PLANO DE PORMENOR
1. OBJECTIVOS
1.1. OBJECTIVO GERAL
O objectivo geral do Plano de Pormenor é melhorar os escassos assentamentos informais

existentes e o de criar um ordenamento do território (espaço) livre no local,
proporcionando a unidade uma rede de infraestruturas básicas, equipamentos socias e
uma malha urbana com delimitação organizada dos lotes.
A presente actividade, está inserida no âmbito da política de governação municipal

participativa, através da implementação de estratégias de reordenamento e melhoramento
dos bairros suburbanos da cidade.
1.2. OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
• Demarcação da rede viária e pedonal bem como dos vários elementos que
compõem uma malha urbana;
• Criação de espaços comunitários e sociais
• Apoiar a introdução de um cadastro simplificado e as medidas necessárias para
uma boa gestão do ambiente;
• Criação de estruturação e estabilização da malha urbana, contemplando um
processo de contenção das transformações desarticuladas entretanto verificadas.
• A qualificação do espaço urbano, entendida como um sistema em que se
articulam diversas questões relativas ao ambiente e aos espaços verdes/públicos,
particularmente sensíveis nesta area.
• A acessibilidade dinâmica, englobando questões relativas à estrutura viária,
circulação e transportes, bem como o conforto das deslocações pedonais.
• Os Equipamentos Colectivos, considerando a necessidade de dotar a Área de
Intervenção com condições mínimas de vivência.
2. METODOLOGIA
Para a elaboração do Plano de Pormenor, o trabalho de levantamentos no campo deverá

ser efectuado com a participação direta dos técnicos em parceria com as entidades locais.
Esta participação e interacção entre os técnicos e as entidades locais deverá existir nas
primeiras etapas do trabalho e nas restantes etapas sempre que necessário, sob as formas
mais adequadas.
3 SETEMBRO DE 2008
A responsabilidade sobre todo o processo, sobretudo no que diz respeito às atividades que
envolvam a articulação com a população e os setores sociais envolvidos, assim como com
as instituições pertinentes caberá também aos técnicos sendo que deverão compartilhar
com as entidades locais sempre que pertinente.
3. CRONOGRAMA DAS FASES E PRAZOS DE ELABORAÇÃO DO PROJECTO
Para possibilitar o desenvolvimento articulado dos produtos previstos, bem como o

acompanhamento, envolvimento e controle dos serviços, por parte das equipes técnicas e
do Centro de Desenvolvimento Sustentável para Zonas Urbanas (CDS-ZU) e o Município
da Cidade de Nampula, o trabalho será subdividido em 06 (seis) etapas distintas e
interdependentes, cujos procedimentos técnicos e operacionais encontram-se indicados na
tabela abaixo.
Prevê-se um prazo de 75 dias para a elaboração do Plano de acordo com o seguinte

faseamento:
Tabela de fases e prazos para elaboração do Plano
4. CONSTITUIÇÃO DA EQUIPA TÉCNICA
A coordenação do acompanhamento interno deste Plano de Pormenor é assegurada pelo

Centro de Desenvolvimento Sustentável para Zonas Urbanas (CDS-ZU) em parceria com
o Município da Cidade de Nampula.
A equipe técnica responsável pela elaboração do Plano será multidisciplinar, coordenada

por um dos seus elementos e deverá assegurar como mínimo, especialistas nas áreas de
Arquitectura, Planeamento Físico, Engenharia Civil, Circulação e Transportes, Geologia,
Geomorfologia, Economia e Direito, com experiência profissional.
4 SETEMBRO DE 2008
5. CONDICIONANTES LEGAIS/ NORMAS DE ACTUAÇÃO
O plano deve seguir todas as legislações vigentes no País em geral e na zona em

particular, concretamente:
• Guião Metodológico;
• Lei do Ambiente (n.º 20/97, de 1 de Outubro);
• Lei de Terras (n.º 19/97, de 1 de Outubro);
• Regulamento Geral de Edificações Urbanas;
• Regulamento sobre o Abastecimento de Água (n.º 16/91, de 3 de Agosto);
• Lei das Autarquias Locais (n.º 11/97, de 31 de Maio);
• Regulamento do Regime de Licenciamento de Obras Particulares (Decreto n.º
2/2004, de 31 de Março);
• e outros instrumentos legais aqui não previstos e que de certo modo mereceram
uma atenção.
6. MEDIDAS RELATIVAS AO AMBIENTE
O desenvolvimento do Plano de Pormenor vai confrontar a necessidade de acautelar a

defesa dos valores ambientais, face a intervenções urbanísticas com alguma força que se
perspectivam para a sua Área de Intervenção.
Face à situação encontrada, entendeu-se que a qualificação do espaço urbano passaria por
um conjunto de acções integradas que, de certo modo, transpõem para o nível deste Plano
o conceito de Componentes Ambientais Urbanas, e que se prendem com a ambiência e a
identidade da Área de Intervenção:
• Tratamento adequado dos espaços públicos propostos com o estudo de

pavimentos e mobiliário urbano, locais de estadia e arborização.
• A consolidação da estrutura verde, apartir de criação de espaços abertos sociais de
cobertura vegetal.
• A tomada de medidas estratégicas para o tratamento do lixo, evitando o seu
depósito desordenado.
• O reaproveitamento das água pluviais em alguns casos.
• A tomada de medidas estratégicas para a resolução do grande problema de erosão
o qual a área encontra-se susceptível.
• A proteção e tratamento adequado dos recursos hídricos.
5 SETEMBRO DE 2008
7. RESULTADOS
Os resultados esperados, serão a efectivação dos objectivos ora mencionados que deverão
estar sintetizados do seguinte modo:
1. Um diagnóstico sintético da situação actual analisando as principais forças,
fraquezas, oportunidades, e ameaças que influenciam a gestão do plano de pormenor;
2. Um mapeamento geral da zona com a identificação das zonas de intervenção
(acompanhado de descrições sumárias dos problemas particulares);
3. Produção do mapa de parcelamento
4. Produção do plano de pormenor
6 SETEMBRO DE 2008
8. FICHA TÉCNICA
Supervisão Geral
Arqto. Lucas Cumbeza – Director do CDS- Zonas Urbanas
Coordenação Tecnica
Dr. Roberto Bernardo – Chefe do Departamento de Pesquisa e Gestão Ambiental
Assistência Técnica
Arqto. Khim Hermind – Assessor do Presidente do Município

Clodomiro Muiambo- Arquitecto e Planificador Físico
Isália Malia- Arquitecta e Planificadora Física
Equipe Técnica
Sérgio Niquisse – Geógrafo – CDS-Zonas Urbanas

Orlando Geremias – Topógrafo – Conselho Municipal de Nampula
José Maria Davide – Geógrafo - Conselho Municipal de Nampula
Antonio Oliveira – Arquitecto e Planificador Físico - Conselho Municipal de Nampula
Orlando Chissico - Arquitecto e Planificador Físico – DPCAA/ DEPOT
Colaboração
Abdulla Tarmamad – Vereador de Construção de infraestruturas e Saneamento

Secretário do bairro
Chefe da unidade de Muthita
Edição
MICOA – CDS-ZU/ DPGA – Setembro de 2008
7 SETEMBRO DE 2008

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TERMOS DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE

O presente termos de referência é referente ao Plano de Pormenor para a unidade de

Muthita encontra-se actualmente desocupada havendo pequenos assentamentos dispersos.

A elaboração do Plano de Pormenor para a unidade de Muthita é relativamente

a) Objectivos do Termo de Referência

Com vista a ordenar a unidade de Muthitae propõe-se a alcançar os seguintes objectivos:

II. O PLANO DE PORMENOR

1.1. OBJECTIVO GERAL

O objectivo geral do Plano de Pormenor é melhorar os escassos assentamentos informais

A presente actividade, está inserida no âmbito da política de governação municipal

1.2. OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

Para a elaboração do Plano de Pormenor, o trabalho de levantamentos no campo deverá

3. CRONOGRAMA DAS FASES E PRAZOS DE ELABORAÇÃO DO PROJECTO

Para possibilitar o desenvolvimento articulado dos produtos previstos, bem como o

Prevê-se um prazo de 75 dias para a elaboração do Plano de acordo com o seguinte

Tabela de fases e prazos para elaboração do Plano

4. CONSTITUIÇÃO DA EQUIPA TÉCNICA

A coordenação do acompanhamento interno deste Plano de Pormenor é assegurada pelo

A equipe técnica responsável pela elaboração do Plano será multidisciplinar, coordenada

5. CONDICIONANTES LEGAIS/ NORMAS DE ACTUAÇÃO

O plano deve seguir todas as legislações vigentes no País em geral e na zona em

6. MEDIDAS RELATIVAS AO AMBIENTE

O desenvolvimento do Plano de Pormenor vai confrontar a necessidade de acautelar a

• Tratamento adequado dos espaços públicos propostos com o estudo de

Arqto. Lucas Cumbeza – Director do CDS- Zonas Urbanas

Dr. Roberto Bernardo – Chefe do Departamento de Pesquisa e Gestão Ambiental

Arqto. Khim Hermind – Assessor do Presidente do Município

Sérgio Niquisse – Geógrafo – CDS-Zonas Urbanas

Abdulla Tarmamad – Vereador de Construção de infraestruturas e Saneamento

MICOA – CDS-ZU/ DPGA – Setembro de 2008

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