Procedimentos Pedagógicos - em Arte - Conteúdos, Métodos e Avaliação
Procedimentos Pedagógicos - em Arte - Conteúdos, Métodos e Avaliação
Procedimentos Pedagógicos - em Arte - Conteúdos, Métodos e Avaliação
DOCENTE.
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO.......................................................................................................3
ATIVIDADES:
1 CONCEPÇÕES DE AVALIAÇÃO .........................................................................18
INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS..............................................................................27
3
Isso nos leva a analisar a questão da avaliação, pois para obter a média a
escola prioriza a quantidade e não a qualidade. Se a escola trabalhasse com o
mínimo de conhecimento ela não teria a necessidade de fazer médias e então, os
conceitos estariam efetivamente expressando a qualidade da aprendizagem. Luckesi
refere-se ainda ao “contrabando entre qualidade e quantidade” e ao modo como a
escola aprova os alunos sem eles deterem os conhecimentos necessários para uma
unidade de ensino.
Assim, se a partir da década de 1990, aponta-se na educação uma
perspectiva crítica, de modo geral a prática da avaliação ainda ocorre de forma
9
Essas perguntas poderão orientar o professor para que ele possa analisar se
todos os conceitos trabalhados ficaram claros para o aluno.
11
A avaliação até pouco tempo, tinha como finalidade proporcionar uma visão
retrospectiva, e medir a aprendizagem do aluno, mas segundo Hernández e Sancho,
(1993), a avaliação é entendida como “[...] a realização de um conjunto de ações
direcionadas ao recolhimento de uma série de dados sobre uma pessoa, fato,
situação ou fenômeno, com o fim de emitir um juízo sobre a mesma”, considerando
que esse “juízo” tenha critérios previamente estabelecidos. A partir dessa definição a
avaliação assume duas funções primordiais: a recapitulação (o armazenamento dos
conteúdos) e a promoção dos estudantes; e três fases: avaliação inicial, a avaliação
formativa e a avaliação somativa.
Se um dos nossos grandes objetivos como educadores é estimular a
capacidade de pesquisa em nossos alunos, devemos oportunizar aos alunos a
aplicação de seus conhecimentos aprendidos em situações reais ou simulações e
não somente responder a enunciados reprodutivos.
Hernández (2000, p. 154) diz que “[...] mais do que medir, avaliar significa
entender, interpretar e valorizar”. Ainda se tem conceituado em nossa prática
pedagógica avaliação como fonte de medida classificatória.
Freire (1997, p.131) afirma que “[...] lutar em favor da compreensão e da
prática da avaliação enquanto instrumento de apreciação do que fazer de sujeitos
críticos a serviço, por isso mesmo, da libertação e não da domesticação. Avaliação
em que se estimule o ‘falar-a’ como caminho do ‘falar-com’”. Isso nos faz um alerta
de que a avaliação tem um papel muito maior do que simplesmente somar e dividir
notas, sem se ter a certeza do aprendizado adquirido.
Por esse motivo as DCEs de Arte (2008, p. 81) ressaltam que [...] a avaliação
em Arte supera o papel de mero instrumento de medição da apreensão de
conteúdos e busca proporcionar aprendizagens socialmente significativas para o
aluno”. E ainda propõe um método de avaliação, observação e o registro do
processo de aprendizagem que ajudem o professor a acompanhar e oportunizar aos
alunos serem sujeitos do processo, de forma que eles também possam elaborar
seus registros de forma sistematizada e ter a oportunidade de refletir e discutir suas
produções e também a de seus colegas.
12
1. Concepções de Avaliação
a) Avaliação diagnóstica –
b) Avaliação processual –
c) Avaliação contínua -
Analisando...
adequado?
Avaliação diagnóstica
Avaliação processual
Avaliação contínua
19
ENTENDENDO MELHOR...
COMPLETANDO O QUADRO:
2. Instrumentos de Avaliação
As DCEs determinam que “a avaliação inclui observação e registro do
processo de aprendizagem, como os avanços e dificuldades percebidas na
apropriação do conhecimento pelos alunos”. (PARANÁ, 2008, p. 81).
REFLETINDO...
Instrumentos Critérios
21
SUGESTÕES:
Com essas afirmações fica claro que critério não é o instrumento de avaliação
e nem o peso, ele irá subsidiar o valor atribuindo uma maior expectativa de
aprendizado, voltando-os assim para a intencionalidade dos conteúdos.
Segundo definições extraídas do mesmo texto: “O critério é a síntese do
conteúdo, estreitamente vinculado à expectativa de aprendizagem, e define, de
forma clara, os propósitos e a dimensão do que se avalia”.
Isso nos deixa alerta que temos que ter claro o que desejamos com a
atividade proposta e investir para que os resultados obtidos sejam o que desejamos.
COMPLETANDO O QUADRO:
REFLETINDO
REFLETINDO
INDICAÇÕES BILIOGRÁFICAS
BRASIL, Leis, decretos, etc. Lei n. 9394/96: lei de diretrizes e bases da educação
nacional, LDB. Brasília, 1996.