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UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR

PEDAGOGIA

VÍVIAN COUTINHO PEREIRA

RELATÓRIO DO ESTÁGIO DE GESTÃO EDUCACIONAL E


ESPAÇOS NÃO ESCOLARES

Jacaraci
2021
VÍVIAN COUTINHO PEREIRA

RELATÓRIO DOESTÁGIO DE GESTÃO EDUCACIONAL E


ESPAÇOS NÃO ESCOLARES

Relatório apresentado à Universidade


Pitágoras Unopar, como requisito parcial para o
aproveitamento da disciplina de Gestão
Educacional e Espaços não Escolares do curso
de Pedagogia.

Jacaraci
2021
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO..............................................................................................................4
1. LEITURAS OBRIGATÓRIAS..................................................................................5
2. REGIMENTO ESCOLAR........................................................................................7
3. ATUAÇÃO DA EQUIPE DIRETIVA........................................................................9
CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................12
REFERÊNCIAS...........................................................................................................13
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INTRODUÇÃO

O presente trabalho é decorrente da análise de textos, vídeos e


pesquisas que mostraram como a pedagogia vem atuando em vários locais e como
a gestão escolar tem toda importância na formação do pedagogo, pois,
possibilita ter uma visão ampla da estrutura administrativa e pedagógica
da escola e do sistema educacional.
O Estágio de Gestão Escolar e Espaços não Escolares é primordial
na formação do profissional pedagogo, visto que, de acordo com Pimenta e Lima
(2009), o estágio é um campo de conhecimento e eixo curricular central nos cursos
de formação de professores. Esse eixo curricular proporciona aos acadêmicos do
curso de Licenciatura em Pedagogia possibilidade de relacionar a teoria estudada no
decorrer da formação à prática das instituições escolares, de forma que contribua
para seu conhecimento teórico-prático.
Nesse sentido, a experiência desse estudo é uma vivência
importante para a formação do Pedagogo, tendo em vista que esse componente
curricular poderá ser permeado por reflexões e estudos proporcionados ao longo do
curso.
O graduando deve desenvolver uma fundamentação teórica
necessária para entender a área de gestão, que é objeto de estudo do estágio.
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1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS

O processo histórico pelo qual passou a pedagogia, com suas


mudanças e ajustes aos diferentes momentos vividos no país, expandiu o campo de
trabalho do pedagogo.
A partir de 1759, após a expulsão dos jesuítas, começaram grandes
mudanças para a educação, tanto para os ensinos primários e secundários
como também na formação dos professores. Esse período ficou marcado
pela reforma pombalina, que tornou o Estado detentor da educação e criou as
aulas régias que deveriam suprir as disciplinas antes oferecidas nos
extintos colégio jesuítas, mesmo assim, percebeu-se que a educação no
Brasil estava parada e precisava de uma solução. Então em 1772, os
estudos menores ganharam amplitude e penetração com a instituição, do chamado
“subsídio literário” para manutenção do ensino primário e secundário.
Outros marcos históricos para a educação no Brasil, foi em 1924
como surgimento da associação Brasileira de Educação e em 1930 com a
criação do Ministério da Educação e da Saúde Pública, e desde então
a educação vem passando por grandes mudanças, e em 1939 foi criado
o primeiro curso de pedagogia do Brasil, tendo como objetivo a educação
de crianças dos anos iniciais e também a gestão educacional. Contudo,
em 1968 após a lei n. 5.540 a faculdade de pedagogia ganhou novos espaços de
atuação.
Hoje vemos a pedagogia como uma soma de técnicas, princípios,
métodos e ferramentas de educação e do ensino, que ajudam a entender a
educação relacionados a administração de escolas, entre outras tantas áreas.
O pedagogo é um profissional da educação do qual se espera que
entre no mundo do trabalho com condições de atuar onde houver necessidade de
organizar, planejar, programar e avaliar oportunidades de aprendizagem e
desenvolvimento de habilidades. Faz-se necessário saber que o campo de trabalho
desse profissional não se limita mais apenas ás escolas. Antes, a pedagogia era
restrita às séries iniciais e a determinadas funções escolares, hoje pode ser uma
aliada em outras áreas, nas quais os pedagogos se inserem em equipes
multidisciplinares. As possibilidades são as mais variadas: organizações sociais,
brinquedotecas, desenvolvimento de materiais e metodologias para a educação à
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distância e, até, empresas e hospitais.


O curso de graduação em pedagogia oferece muitas oportunidades
além da atuação em escolas e instituições, alguns exemplos são:
Pedagogo empresarial: pode atuar em empresas de diversos ramos,
em bancos, na área de acolhimento e ambientação de novos colaboradores,
treinamentos e formação continuada dos colaboradores. Elabora projetos e participa
do planejamento estratégico e da equipe de gestão de pessoas.
Pedagogia hospitalar: o pedagogo hospitalar é responsável pelas
atividades de ensino e aprendizagem das crianças hospitalizadas por um
determinado período de tempo.
Pedagogo nas penitenciárias: o pedagogo pode atuar em
penitenciárias tanto na gestão como na docência.
Pedagogo social: o pedagogo social pode atuar em ONGs e centros
de atendimento à jovens em cumprimento de medidas socioeducativas. É
responsável por desenvolver projetos sociais de atendimento à comunidade, bem
como pelos processos de ensino e aprendizagem.
Desse modo pôde ser observado algumas áreas de atuação do
pedagogo em espaços não escolares, sendo assim, a ação pedagógica no
espaço não escolar está relacionada às atividades que envolvem trabalho em
equipe, estratégias, planejamento, formação pessoal e profissional, orientação,
coordenação, sendo que o objetivo principal desses atos visa às transformações de
cada indivíduo.
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2 REGIMENTO ESCOLAR

1. Qual a função do Regimento no ambiente escolar?


No dicionário, regimento é a ação ou efeito de reger, ou seja: de
guiar, conduzir, orientar. O documento nada mais é do que um conjunto de
regras que estrutura e estabelece todo o funcionamento e a organização da
instituição de ensino — na suas esferas administrativa, didática, pedagógica e
disciplinar.
É fundamental, no entanto, que o regimento esteja em conformidade
com a legislação que é aplicada no país — como é o caso da Lei N° 9.394, de
20 de dezembro de 1996, a chamada Lei de Diretrizes e Bases (LDB) da
Educação nacional — bem como a que é aplicada, especificamente, no estado
e município em que se encontra a escola.
O regimento escolar ainda deve estar de acordo com a Base Nacional
Comum Curricular (BNCC) e com o Projeto Político/Pedagógico do
estabelecimento educacional em questão.
Dessa forma, atua como uma “constituição escolar”, que conta com as
normas para o bom funcionamento da instituição. Como um instrumento que
também é político, precisa ser feito de maneira democrática, ou seja, deve
contar com a participação da comunidade escolar. Com isso, promove debates
e alinhamentos para que todos exerçam a sua cidadania e ajudem a construir
uma escola melhor.

2. Quais aspectos são contemplados em um regimento escolar?


O documento irá guiar a escola em todas as suas esferas, ele deve ser
bastante detalhado. E dentre as diversas informações que deve conter estão:
 identificação da unidade, com todos os seus dados e endereço;
 para escolas privadas, informações sobre a sua instituição mantenedora;
 para escolas públicas, informações sobre o órgão mantenedor;
 níveis e modalidades de ensino que são atendidos e em quais turnos operam;
 objetivos, de forma completa;
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 detalhamento das estruturas administrativa e pedagógica, o que inclui todos


os cargos e as atribuições;
 normas que devem reger as relações pedagógicas e sociais no ambiente
escolar e da instituição com a comunidade;
 informações pedagógicas e sobre o currículo, que atendam a legislação para
a educação no Brasil;
 detalhes sobre o funcionamento burocrático, como a escrituração dos
documentos.
O regimento escolar deve ser pautado em uma gestão de participação efetiva
de professores, alunos, pais, comunidade, de forma democrática, área que resulte
em um ensino de qualidade, valor, fortalecimento e autonomia.
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3 ATUAÇÃO DA EQUIPE DIRETIVA

1. Descreva quais são as principais atribuições do (a) diretor (a) da escola.


A atuação do diretor escolar concorre diretamente para a qualidade do
trabalho realizado na escola e é destacada em diversas pesquisas sobre gestão e
liderança escolar, a partir de diferentes abordagens e contextos.
Importantes pesquisadores deste campo consideraram recentemente que:
A liderança escolar tem efeito significativo nas características da
organização escolar o que influencia positivamente a qualidade do
ensino e da aprendizagem. Embora moderado, esse efeito de
liderança é vital para o sucesso da maioria dos esforços de
melhoria escolar (LEITHWOOD; HARRIS; HOPKINS, 2020, p. 6,
tradução nossa).
O trabalho do diretor cria um ambiente propício na escola para a melhora das
práticas de sala de aula e para a aprendizagem escolar, podemos citar como
atribuições do diretor escolar: Apoiar, avaliar e possibilitar o desenvolvimento do
trabalho docente (avaliação e monitoramento dos professores, investimento no
desenvolvimento profissional de professores, manutenção de culturas colaborativas
de trabalho);
Definir metas, avaliações e responsabilidades (destaca-se a
autonomia/discricionariedade do diretor para estabelecer metas e planejar, além do
uso de dados para beneficiar os estudantes);
Gestão estratégica dos recursos (uso estratégico dos recursos humanos e
financeiros, alinhando-os aos propósitos pedagógicos);
Sistema de Liderança (atuação para além dos limites da escola, estabelecendo
relações com outras escolas para a troca de experiências e boas práticas).

2. Descreva a atuação desse profissional quanto ao atendimento aos alunos e


aos docentes.
O diretor de uma escola deve estar sempre atento, percebendo o que
está certo ou errado, o que não funciona, em que aspectos pode melhorar em
si mesmo, nos professores, nos alunos, nos objetivos da escola, na disposição
do tempo, na visão que os outros fazem da instituição, nas suas próprias
atitudes e habilidades. 
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Em relação ao atendimento aos professores pode promover cursos


com psicólogos e outros profissionais da educação, palestrantes, montando
um cronograma de estudos, formação contínua dos profissionais que lidam
com os alunos e pais é fundamental, pois manter a atualização, abrir espaços
para discussões do grupo, além de ouvir palestras sobre temas do cotidiano
escolar é muito importante.
Quanto aos alunos este deve saber agir com diplomacia e respeito
para com os indivíduos, tanto inerentes ao próprio ambiente de ensino, quanto
elementos externos. Por isso, o diretor tem como papel também atender de
forma respeitosa, compreendendo as necessidades e buscando soluções para
entraves. Tanto os alunos novos como os antigos precisam de atenção e o
profissional deve mostrar-se solícito ao ser procurado, dando a devida atenção
aos estudantes e familiares, disponível para dirigir a todos nas salas e para
conversar sobre suas dúvidas.
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4. Plano de ação

Descrição da situação- Visto que na Escola Professor Décio Carvalho vem


problema ocorrendo casos de bullyng, ocasionando a baixa
frequência escolar foi desenvolvido este Plano de Ação
para ser implementado na escola.
Proposta de solução Criação do Projeto intitulado “Valores que não têm preço”,
serão trabalhados com projetos voltados para a formação
de valores onde serão desenvolvidas diversas atividades
relacionadas ao tema como: o respeito, em seguida
a amizade, a família e a solidariedade.
Objetivos do plano de ação  Esclarecer aos alunos o que é bullyng e mostrar
as consequências causadas na vida do outro;
 Oportunizar aos alunos diferentes situações, para
que através da convivência em grupo possa
desenvolver a sociabilidade, autonomia,
cooperação, respeito e solidariedade;

Abordagem teórico- Segundo Lúcia Helena Alvarez Leite:


metodológica  “Ao participar de um projeto, o aluno está envolvido em
uma experiência educativa em que o processo de
construção de conhecimento está integrado às práticas
vividas. Esse aluno deixa de ser, nessa perspectiva,
apenas um aprendiz do conteúdo de uma área de
conhecimento qualquer. É um ser humano que está
desenvolvendo uma atividade complexa e que nesse
processo está se apropriando, ao mesmo tempo, de um
determinado objeto do conhecimento cultural e ser
formando como sujeito cultural”.
Recursos Slides, atividades em grupo, palestras, livros, vídeos.

Considerações finais A Escola é um local onde todos que ali estão devem
conhecer seus direitos e deveres enquanto pessoas
inseridas na sociedade, para que seja possível criar uma
convivência baseada no respeito e valores.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Estágio em Gestão oportunizou conhecer, e entender que o


trabalho pedagógico precisa ser organizado e coletivo. Para isso, é necessário um
Plano de Ação que seja claro objetivo em relação às atividades a serem
desenvolvidas. Nesse sentido compreendemos que a organização do trabalho
pedagógico é uma atividade em que o planejamento e a realização de ações
educativas são imprescindíveis para o campo administrativo e pedagógico.
Em relação a atuação do pedagogo, fora da sala de aula,
em espaços conhecidos como não escolares o papel também é de grande
importância, pois ele passa a ser mediador e articulador da aprendizagem visando o
comportamento humano.
Concluímos que o Estágio foi de extrema importância para o
desenvolvimento de reflexões sob o trabalho em estudo, bem como proporcionou
conhecimento na organização da gestão escolar e no trabalho pedagógico, o qual
exige comprometimento, trabalho coletivo e articulação entre teoria e prática.
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REFERÊNCIAS

BIANCHI, A. C; ALVARENGA, M.; BIANCHI, R. Manual de orientação: estágio


supervisionado. 2 ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002
BRASIL. Documento final da Conferência Nacional da Educação – CONAE.
Disponível
em: http://conae.mec.gov.br/index.php?
option=com_content&view=article&id=360:
documento-final&catid=38:documentos&Itemid=59. Acesso em: 12 dez. 2010.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei n 9.394/96, 20
de dezembro
de 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm.
Acesso em: 8
nov. 2010
FILIPOVSKI, A. M; SCHAFFER, N. Projeto político e pedagógico, documento
de identidade da
escola contemporânea. In: FILIPOUSKI, A. M. et all. Teoria e fazeres da
escola em mudança.
Porto Alegre: Edufrgs, 2005.
GADOTTI, M. Projeto político-pedagógico da escola: fundamentos para a
realização. In:
GADOTTI, M.; ROMÃO, J. E. Autonomia da escola: princípios e propostas 6
ed. São Paulo:
Cortez, 2004
GRÁCIO, J. C.; AGUIAR, R. C. Grêmio estudantil: construindo novas relações
na escola. In:
BASTOS, J. B. Gestão democrática. 3 ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.
LIBÂNEO, J. C. Organização e gestão da escola: teoria e prática. 5 ed.
Goiânia: Editora
Alternativa, 2004
MEDEL, C. R. Projeto político pedagógico: construção e implementação na
escola. Campinas:
Autores Associados, 2008.
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PIMENTA S. G.; LIMA, M. S. Estágio e docência. São Paulo: Cortez, 2004


PIMENTA, S. G. O estágio na formação de professores: unidade teoria e
prática. São Paulo:
Cortez, 1995
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