Apostila Pá Carregadeira - SILVESTRE INSTRUTOR

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Operador de Pá Carregadeira

Para o usuário desta apostila:


Esta apostila foi preparada para ser utilizada como material de referência apenas para Operadores que
tenham realizado o Programa de Treinamento de Operação em Pá Carregadeira apresentado pela
EASY CURSOS.
As informações contidas neste material não deverão ser usadas por pessoas que não tenham realizado o
devido treinamento, pois o uso de informações incompletas poderá resultar em danos tanto para a
máquina, como também comprometer a segurança e saúde de pessoas interligadas.

Nota: Reserva-se no direito de alterar as informações contidas neste material conforme surgirem às
necessidades devido às mudanças nos equipamentos aqui citados, sem prévio aviso as pessoas que
portarem este material antes fornecido.

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OBJETIVO DO CURSO

 Sensibilizar os operadores de Pá Carregadeira quanto á necessidade de neutralizar ao


máximo a possibilidade de provocar acidentes.
 Adoção de procedimento de rotina pautada pelas normas de segurança.
 Cumprimento ao disposto na NR-11 da Port. 3214/78 MTB.

LEGISLAÇÃO
NR-11 – TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE
MATERIAIS.
11.1 Normas de Segurança para operação de elevadores, transportes industriais, e
máquinas transportadoras.
11.1.3.2 Em todo o equipamento será indicado, em lugar visível, a carga máxima de
trabalho permitida – R$ 630,00.
11.1.5 Nos equipamentos de transportes, com força motriz própria, o operador deverá
receber um treinamento específico, dado pela empresa, que o habilitará nessa função. 1.
11.1.6 Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão ser
habilitados e só poderão dirigir se durante o horário de trabalho portar um cartão de
identificação, com o nome e fotografia, em lugar visível. 2.
11.1.6.1 O cartão terá validade de 1 (UM) ano, salvo imprevisto, e, para a revalidação,
o empregado deverá passar por exame de saúde completo, por conta do empregador.
1.
11.1.7 Os equipamentos de transportes, motorizados deverão possuir sinal
de advertência sonora (buzina). 1.
11.1.8 Todos os transportadores industriais serão permanentemente inspecionados e
as peças defeituosas, ou que apresentem deficiências, deverão ser imediatamente
substituídos. 1.
11.1.9 Nos locais fechados ou poucos ventilados, a emissão de gases tóxicos,
deverá ser controlada para evitar concentrações, no ambiente de trabalho, acima dos
limites permissíveis. 2.
11.3.1 O peso do material armazenado não poderá exceder a capacidade de carga
calculada para piso. 1.11.3.2 O material armazenado deverá ser disposto de forma á evitar a
obstrução de portas, equipamentos contra incêndio, saídas de emergência, bem como
dificultar o trânsito, iluminação, etc. 1.
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NR-12 - Máquinas e equipamentos: que utilizarem ou gerarem energia elétrica devem


ser aterrados eletricamente, conforme prevê a NR-10 (Aterramentos).
NR-12- A manutenção das máquinas e equipamentos deve ser feitas de acordo com as
instruções fornecidas pelo fabricante ou de acordo com as normas técnicas, bem como o
equipamento parado desligado. 1.
- O operador não pode se afastar das áreas de controle das máquinas sob-
responsabilidade, quando em funcionamento. 1.- Nas paradas temporárias ou
prolongadas, os operadores devem colocar os controles em posição neutra, acionar o
freios e adotar medidas, com o objetivo de eliminar riscos provenientes de
deslocamento. 1.

NR-18 - Devem ser tomadas precauções especiais quanto da movimentação de máquinas e


equipamentos próximos a redes elétricas. 4.

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA (EPC)


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Apresentação

Neste material segue algumas informações de um manual do fabricante foi elaborado para oferecer
conhecimento e conscientizar os condutores de Pá Carregadeiras, com relação á segurança do trabalho,
métodos e técnicas seguras de operação e manutenção.

A máquina é destinada a ser utilizada, em condições normais, nas faixas de utilização indicadas no
Manual de Instruções do Operador (referente ao modelo da máquina). Se for utilizada para outros
objetivos e ou em ambientes potencialmente perigosos, como por exemplo, ambientes explosivos ou áreas
com alto teor de pó de asbesto (amianto), é necessário que medidas especiais de segurança sejam
seguidas, e que a máquina seja equipada para tal manuseio. (contate representante/distribuidor).
As máquinas são dimensionadas para um peso máximo (inclusive equipamento e ferramenta), variando de
um modelo de máquina para outro modelo. Haverá risco de segurança se for ultrapassado o peso máximo
permitido. Além disso, as garantias do fabricante perderão a validade. Siga sempre os regulamentos
nacionais de locomoção quando em vias públicas
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Aprendizagem do

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Plaquetas de identificação da Máquina

1 – Quadro de elevação
O nome e o endereço do fabricante (número de série do componente) do quadro de elevação.

2 – Identificação primária
Número da máquina (impresso no lado direito na junta do chassi).

3 – Placa de identificação do produto


O nome e o endereço do fabricante (designação do modelo) da máquina.
4 – Placa adicional á placa de identificação do produto
O peso da máquina, a potência do motor, o ano de fabricação e de fornecimento.

5 – Cabine
O nome e o endereço do fabricante, o número de serie, tipo da máquina, peso da máquina, número de
série da cabine.

6 – Motor
Designação de tipo e número do motor (impressos no motor na carcaça do volante).

7 – Eixo Dianteiro
O nome e o endereço do fabricante (número de série) da transmissão.

8 – Transmissão
O nome e o endereço do fabricante (número de série) da transmissão.

9 – Eixo Traseiro
O nome e o endereço do fabricante do eixo motriz traseiro.

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Painéis de Instrumentos
Advertência: Não opere a máquina antes de estar bem familiarizado com o posicionamento e
funcionamento dos instrumentos e controles. Leia atentamente o Manual de Instruções do Operador – Sua
segurança poderá correr perigo.

1 – Painel de instrumentos direito (interruptores, reostato, acendedor de cigarro, contador de horas).


2 – Painel de instrumentos dianteiro direito (interruptores, ignição, seletor de programas).
3 – Painel de instrumentos central (lâmpadas do alarme central, lâmpadas de advertência e de
controle, painel de informação medidores).
4 – Painel de instrumentos dianteiro esquerdo (interruptores, teclado do painel de informações).

Painel de Instrumentos Lado direito.

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1 – Automático de inclinação
Extremidade inferior do interruptor pressionada para dentro significa Automático de
inclinação acoplado.

2 – Função retentora, elevação/automático de elevação


Posição 0 = Função retentora desativada.
Posição 1 = Função retentora de elevação na altura máxima de elevação.
Posição 2 = Automático de elevação na altura de elevação ajustada.

3 – Posição de flutuação
Parte inferior do interruptor pressionada = posição de flutuação acoplada quando a
alavanca de operação de elevação/abaixamento for levada para a posição de flutuação.
Interruptor na posição neutra = Função de elevação/abaixamento normal.

Nota: Com o interruptor na posição de flutuação, a velocidade de abaixamento torna-se mais Lenta.
5 – Limpador de pára-brisas traseiro
Extremidade inferior do interruptor pressionada para a posição 1 = Posição intermitente
acoplada.
Extremidade inferior do interruptor pressionada para a posição 2 = Posição normal (o
limpador funciona continuamente).

6 – Lavador de pára-brisa traseiro


Extremidade inferior do interruptor pressionada para dentro = Jato de água no pára-brisa
traseiro.

7 – Sistema de direção secundária


Se alguma falha ocorrer no sistema de direção primário, a lâmpada de advertência vermelha
acende, e em seguida, acende a lâmpada de controle amarela no painel de instrumentos central
indicando que a bomba da direção secundária entrou em funcionamento.
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Nota: A bomba da direção secundária é acoplada automaticamente se a pressão de direção desaparecer e


se a velocidade for superior a 5 km/h. Deverá ser usada apenas em situações de emergência.
Teste de funcionamento
Antes de dar partida ao motor, faça um teste de funcionamento do sistema com a máquina parada,
conforme o seguinte:
Gire a chave de ignição para a posição de operação (posição 1), e pressione a parte inferior do interruptor.
A bomba da direção secundária é ativada, e a lâmpada de controle acende no painel de instrumentos
central.

Gire o volante e verifique se a direção funciona. Solte o interruptor, que deverá voltar para a posição 0.
(Se nesta posição a lâmpada de advertência vermelha ficar piscando, a direção secundária não poderá ser
reativada antes que a lâmpada se apague).
Nota: O teste de funcionamento com a bomba da direção secundária acoplada não pode durar mais do
que 1 minuto. Existe risco de superaquecimento.
8–
Reserva
9-
Reserva

10 – Ar condicionado (opcional)
Extremidade inferior do interruptor pressionada = Ar condicionado acoplado.
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11 – Iluminação
Extremidade inferior do interruptor pressionada para posição 1 = Iluminação de
instrumentos e de estacionamento.
Parte inferior do interruptor pressionada na posição 2 = Faróis ligados.

Importante: A lâmpada de controle no painel de instrumentos central indica que o farol alto está ligado.

12 – Iluminação de trabalho dianteira


Extremidade inferior do interruptor pressionada na posição 1 = Iluminação de trabalho
no teto da cabine ligada.
A lâmpada de controle no painel de instrumentos central indica que a iluminação de
trabalho está ligada.

13 – Iluminação de trabalho traseira


Extremidade inferior do interruptor pressionada na posição 1 = Iluminação de trabalho na
carcaça do radiador ligada.
Extremidade inferior do interruptor pressionada na posição 2 = Iluminação de trabalho na
carcaça do radiador e no teto da cabine (opcional) ligadas.

Nota: A iluminação de trabalho deverá estar apagada em transitar em vias publicas.

14 – Sinalizador rotativo (Opcional)


A extremidade inferior do interruptor pressionada = Sinalizador rotativo (giroflex)
acoplado, a lâmpada de controle no painel de instrumentos central indica que o sinalizador
rotativo está ligado.
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Painel de Instrumentos Direito

19 –
Reostato,
iluminação
de

instrumentos
O controle ajusta a intensidade da luz na iluminação dos instrumentos (medidor e lâmpadas de controle).
Controle girado para a direita (no sentido horário) = Intensidade da luz aumentada.
Nota: Os interruptores 11, 12 ou 13 deverão estar ligados.

20 – Acendedor de cigarro
Voltagem: 24 v
Obs: Uma tomada elétrica de 12 v está posicionada no teto da cabine á direita, atrás do operador.

21 – Contador de horas (Horímetro)


O marcador mostra quantas horas o motor esteve funcionando.

Painel de Instrumento Dianteiro Direito


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1 – Pré-aquecimento
O interruptor liga um aquecedor de pré-aquecimento no tubo de admissão.
Lado inferior do interruptor pressionado ao mesmo tempo em que a chave de ignição é
girada para a posição 1 = Pré-aquecimento ligado.
A lâmpada de controle acende no painel de instrumentos central.
2,3 e 4 – Reserva
5 - Ignição
A ignição tem cinco posições, as quais são visualizadas na figura.
1 – Desligado (motor parado com a chave).
R – Posição de rádio.
2 – Posição de operação.
3 – Nenhum funcionamento.
4 – Posição de partida.

Seletor de Modo de Programa de Marcha (APS).


Posição L
A máquina troca de marcha em baixa rotação do motor e baixa
velocidade.
Posição M
A máquina faz mudança de marcha em rotação um pouco maior
do que na posição L.
Nota: Se for dada aceleração máxima na posição “L”, a
mudança para marcha superior será feita conforme a posição
“H”.

Posição H
A máquina troca de marcha primeiramente em alta rotação e alta velocidade.
É usada mais apropriadamente nos casos em que a máquina muda de marcha em locomoção em subidas e
durante grande resistência á tração.

Posição Auto
A própria máquina seleciona o programa APS conforme a situação de locomoção vigente, para oferecer
melhor conforto e economia.
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Posição SERVICE
A máquina arranca e trabalha na posição de marcha selecionada. Durante a locomoção, as mudanças de
marcha são feitas manualmente.

Painel de Instrumentos Central

1–

Alarme central (amarela)


A lâmpada fica piscando quando alguma função é acoplada/desacoplada, ou quando for necessário manter
uma função sob vigilância (por exemplo, filtro obstruído). É visualizada uma mensagem de alarme no
painel de informação.
2 – Alarme central (vermelha)
A lâmpada fica piscando se surgir algum valor anormal de funcionamento ou falha.
Alarme sonoro
O alarme sonoro soa e a lâmpada vermelha do alarme central fica piscando se ocorrer o seguinte:
- Grave falha do motor
- Falha no sistema de direção primário (baixa pressão de direção).
- Interrupção na comunicação do computador. Se a marcha de direção (frente/ré) estiver engrenada,
o alarme sonoro soará e a lâmpada vermelha do alarme central ficará piscando se ocorrer o seguinte:
- Baixa pressão do óleo do motor
- Baixa pressão do óleo da transmissão
- Baixa pressão dos freios
- Baixo nível do óleo hidráulico
- Baixo nível de refrigerante (arrefecimento)
- Alta temperatura do óleo hidráulico
- Alta temperatura do óleo da transmissão
- Alta temperatura do refrigerante (arrefecimento)
- Alta temperatura do ar de carga
- Falha no carregamento da pressão de freio
- Freio de estacionamento aplicado
- Sobre rotação na marcha selecionada

– Carga da bateria
a lâmpada acender durante a locomoção, a falha deverá ser reparada. Caso contrário, as baterias poderão ser danificadas.

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5 – Baixa pressão do óleo do motor


A lâmpada acende se a pressão do óleo lubrificante do motor for baixa. Como uma
medida de proteção, é também limitada à rotação do motor.
Pare o motor imediatamente e repare a falha.
O alarme sonoro soa se a marcha de direção estiver engatada.

6 – Baixa pressão do óleo da transmissão


A lâmpada acende se a pressão do óleo da transmissão for muito baixa. Pare e verifique
o nível do óleo ou qualquer outro motivo da advertência. Repare antes de voltar a dirigir
a máquina.
O alarme sonoro soa se a marcha de direção estiver engatada.

7 – Baixa pressão dos freios


Advertência: A máquina não poderá ser operada ate que a falha tenha sido corrigida e a
lâmpada de advertência tenha sido apagada.
A lâmpada acende se a pressão dos freios for baixa, ou se um circuito de freio não estiver
funcionando.
O alarme sonoro soa se a marcha de direção estiver engatada.

8 – Iluminação de trabalho
A lâmpada acende quando a iluminação de trabalho estiver ligada.

9 – Freio de estacionamento aplicado


A lâmpada acende quando o freio de estacionamento está aplicado.
O alarme sonoro soa se a marcha de direção estiver engatada.

10 – Baixo nível de óleo hidráulico


A lâmpada acende quando o nível no tanque hidráulico for baixo.
O alarme sonoro soa se a marcha de direção estiver engatada.

11 - Reserva
12 – Sistema de direção primário
Advertência: Se a lâmpada de advertência acender quando estiver conduzindo a máquina,
pare e não opere a máquina até que a falha tenha sido corrigida e a lâmpada tenha sido
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apagada. Desloque a máquina lentamente (abaixo a 5 km/h) para um local adequado, o mais próximo
possível, onde o reparo possa ser efetuado.
A lâmpada acende se ocorrer falha no sistema de direção primário (aplicável apenas ás máquinas dotadas
com direção secundária).
13 – Luz alta

A lâmpada acende se o farol alto for ligado.

14 – Setas
A lâmpada fica piscando quando for ativada a seta de direção direita ou esquerda.
Pulsação irregular no pisca-pisca indica lâmpada queimada na qual deverá ser substituída.

15 – Sinalizador rotativo

A lâmpada acende quando o sinalizador rotativo (giroflex) for ligado.

16 – Pré-aquecimento
A lâmpada acende quando o pré-aquecimento for ligado.
Após 10 – 50 segundos (o tempo depende da temperatura do sistema de arrefecimento), o
pré-aquecimento é desligado automaticamente, e a lâmpada apaga.
O pré-aquecimento será religado automaticamente durante a partida se houve necessidade,
e a lâmpada acende quando a chave de ignição for girada para a posição 1.
17 – Direção secundária (secundária)
A lâmpada acende quando é ativada a bomba da direção secundária, devido a ocorrência de
falha no sistema de direção primário.
Nota: A lâmpada pode também acender, sem que haja falha no sistema, em caso de forte
deslocamento da direção, baixa rotação do motor ou se o sistema necessitar “ser aplicado”,
por exemplo, se o controle de aceleração for solto rapidamente numa frenagem brusca. A bomba é ativada
sem que a lâmpada de advertência vermelha seja acesa.
18 – Bloqueio do diferencial

A lâmpada acende quando o bloqueio do diferencial for acoplado. O interruptor de pé para o


bloqueio do diferencial está localizado no piso, no lado esquerdo da barra do volante.

19 – Suspensão do braço de carga (BSS)

A lâmpada fica acesa com brilho intenso quando a suspenssão do braço de carga é ativada.

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20 – Direção por alavanca (CDC)

A lâmpada acende quando a direção por alavanca for ativada. A direção e as mudanças
são possíveis a partir do apoio de braço esquerdo no assento do operador.
Nota: O controle de marcha comum deverá estar na posição neutra.

21 – Painel de informação
22 – Temperatura do óleo da transmissão
Se o medidor indicar na faixa vermelha, será acesa a lâmpada de advertência à direita do medidor. Como
medida de segurança é também limitada à rotação do motor.
Pare a máquina e investigue o motivo.
O alarme sonoro soa se a marcha de direção estiver engatada.
23 – Temperatura do sistema de arrefecimento do motor
Se o medidor indicar na faixa vermelha, será acesa a lâmpada de advertência á direita do medidor. Como
medida de segurança é também limitada a rotação do motor.
Deixe o motor funcionando em marcha lenta baixa por alguns minutos. Se o medidor permanecer na faixa
vermelha, deverá ser parado o motor e verificado o motivo.
O alarme sonoro soa se a marcha de direção estiver engatada.

24 – Nível de combustível
Quando o medidor indicar “vazio” será acesa a lâmpada de advertência á direita do medidor. Calcula-se
que a quantidade de combustível restante seja suficiente para uma locomoção normal de
aproximadamente uma hora. A máquina deverá ser abastecida, para ser evitada a entrada de ar no
sistema. Se a máquina foi dirigida com o tanque vazio ocorrerá entrada de ar.

Painel de Instrumento Dianteiro Esquerdo da Maquina


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1 - Reserva

2 – Pisca-pisca de advertência

3 – Reserva

4 – Freio de estacionamento

Funcionamento do freio de estacionamento.

5 – Teclado do painel de informação


Informação sobre o teclado e o painel de informação. Veja informações a seguir.
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Outros Controles

1 – Equipamento opcional
2 – Freio de estacionamento
A lâmpada de controle acende no painel de instrumentos central quando o freio de
estacionamento estiver aplicado. Se for engrenada uma marcha de direção quando o freio
de estacionamento estiver aplicado, a lâmpada vermelha do alarme central ficará piscando
e soará o alarme sonoro.
A trava no interruptor impede que o freio de estacionamento seja liberado involuntariamente.
Aplicação
- Ponha o seletor de marcha na posição neutra.
- Pressione a parte inferior do interruptor. A máquina deverá estar totalmente parada
antes da aplicação.
- Gire a chave de ignição para a posição 0.
Nota: Se o motor for desligado sem que o freio de estacionamento tenha sido aplicado, isto
ocorrerá automaticamente.
Liberação
- Leve a trava para baixo e pressione a parte superior do interruptor.
Liberação (se o freio de estacionamento foi aplicado automaticamente):
- Pressione a parte inferior do interruptor.
- Depois, leve a trava para baixo e pressione a parte superior do interruptor.
Freio de estacionamento, verificação
Se houver dúvidas sobre o funcionamento do freio de estacionamento, este deverá ser verificado por uma
oficina autorizada.
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3 – Controle seletor de marcha


O acoplamento entre as marchas ocorre quando o manipulador é girado.
Nota: Nunca deixe a máquina com o seletor de marcha na posição de marcha a frente ou marcha ré com o
motor funcionando.

Marchas de direção
A alavanca na posição F = Locomoção à frente
A alavanca na posição N = Posição neutra
A alavanca na posição R = Locomoção á ré

4 – Pedal de freio
5 – Bloqueio do diferencial
O bloqueio do diferencial atua somente no eixo dianteiro. Este é acoplado quando o contato de pé é
pressionado, e permanece assim enquanto o contato de pé permanecer pressionado.
A lâmpada de controle do painel de instrumentos central acende quando o bloqueio é acoplado.
Importante: O bloqueio do diferencial só poderá ser usado em operações em terreno escorregadio.
Em locomoções em terrenos firmes, especialmente quando se faz curvas, a trava tem que estar
desacoplada.
Se existir risco de atolamento, acople o bloqueio do diferencial antes que a máquina encalhe.
Se a máquina encalhar e se alguma roda patinar, é necessário parar a roda antes de se acoplar à trava.
Caso contrário, o sistema dos eixos motrizes pode ser danificado.
6 – Ajuste do volante

O controle está localizado do lado direito abaixo do volante.


O controle para baixo = Ajuste de inclinação do volante
Controle para cima = Ajuste da altura

7 – Pedal de freio
8 – Comutador de luz/lavador de Pára-brisa
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Do volante para fora = Farol alto


Posição neutra = Farol baixo
Para o volante = Lavador de pára-brisa

Comutador de setas/buzina
Alavanca para frente = Seta esquerda
Alavanca para trás = Seta direita
Botão pressionado = Buzina
Limpador de pára-brisa
Posição J = Limpador de pára-brisa intermitente
Posição 0 = Posição neutra
Posição I E II = Limpador de pára-brisa (duas velocidades)
9 – Pedal do acelerador
A aceleração ocorre através de transmissão elétrica.

10 – Seletor de programa 11 – Equipamento opcional

12 – Suporte das alavancas e funções de operação

A alavanca (1) da função de elevação tem quatro posições: elevação, neutra, abaixamento e
flutuação.
Função retentora, elevação/automático de elevação.
A ativação e a seleção de função retentora de elevação ou automático de elevação são
feitas com um interruptor. Em seguida, leva-se a alavanca de comando para a posição de elevação
máxima.
Função retentora de elevação (posição 1) = a alavanca de comando permanece na posição de elevação,
mesmo depois de haver atingido a altura máxima de elevação. Em seguida, a alavanca tem que ser
colocada na posição neutra manualmente.
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Automático de elevação (posição 2) = a alavanca de comando permanece na posição de elevação até que
os braços de elevação atinjam uma altura pré-estabelecida. Em seguida, a alavanca retorna para á posição
neutra automaticamente.
Função retentora, posição de flutuação
A ativação da posição de flutuação é feita com um interruptor. Depois, leva-se a alavanca de
comando para frente, para a posição de flutuação. A alavanca permanecerá na posição de
flutuação até que seja retornada manualmente ou através do interruptor.
A alavanca de inclinação (2) tem três posições: para trás, neutra, e para frente.
Função retentora de inclinação (automático de inclinação)
A ativação da função retentora do automático de inclinação é feita com um interruptor.
Depois a alavanca de comando é levada para a posição de inclinação máxima para trás.
Quando o movimento para trás do implemento atingir uma posição pré-determinada, a
alavanca de comando retorna á posição neutra automaticamente.
A alavanca de comando (3) 3ª. Função hidráulica (equipamento opcional)
A tomada hidráulica de dupla ação deverá ser utilizada se, por exemplo, a máquina for equipada com
garras para toras.
Pode também ser usada para implementos rotativos acionados hidraulicamente. Quando for usado este
tipo de implemento, a alavanca de função poderá ser equipada com função retentora. A função retentora
pode ser desacoplada rapidamente por intermédio de uma parada de emergência.
Alavanca de comando (4) 4ª. Função hidráulica (equipamento opcional)
A tomada hidráulica de duplo efeito é usada, por exemplo, para uma função adicional na garra para toras,
como encosto ou impulsor.
Freio motor (7)
É utilizado para a obtenção imediata de redução em locomoção em declives, ou para impedir mudança de
marcha para cima não desejada.
Marchas de direção F – N – R (8)
Para se utilizar a função frente/ré no suporte de alavancas, é necessário, primeiramente, pressionar
o botão de ativação (10).
Após a ativação é visualizado F/R: na frente da marcha de direção selecionada na imagem de operação do
painel de informação.
Interruptor na posição dianteira = Locomoção para frente
Interruptor na posição central = Neutra
Interruptor na posição traseira = Locomoção para trás
Se o seletor de marcha ordinário no volante for retirado da posição neutra quando estiver em curso
locomoção acionada com o interruptor, o seletor de marcha ordinário no volante “assumirá” a operação.
Nova ativação do sistema exige que o botão de ativação (10) seja pressionado novamente.

Travamento as alavancas
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Trava as alavancas de comando na posição neutra. O travamento das alavancas é


utilizado para impedir a ativação involuntária das alavancas, por exemplo, durante a
manutenção ou transporte da máquina.
Nota: Para máquinas com 4ª. Função hidráulica, o travamento das alavancas ocorre
eletricamente. O travamento é feito com o interruptor no painel de instrumentos direito,
de forma que seja interrompida a função hidráulica das alavancas de comando.
Ativação das marchas de direção (10)
Nota: O seletor de marcha ordinário no volante e o interruptor no suporte de alavancas deverão
estar na posição neutra durante a ativação. A direção por alavanca (equipamento opcional) não poderá
estar ativada.
Se for ativado o seletor de marcha ordinário, a função de mudança do suporte das alavancas desaparece, e
prevalece a escolha feita através do seletor de marcha ordinário no volante.
13 – Controle de aquecimento e ventilação
14 – Apoio do braço

Na Operação
Nota: Este capítulo contém normas que têm que ser seguidas para a obtenção de um trabalho seguro com
a máquina. No entanto, as normas não liberam o operador da máquina da observância das leis ou outros
regulamentos de segurança nacionais referentes á segurança no trânsito e proteção no trabalho.
Atenção e bom senso, respeito para com os regulamentos de segurança em vigor, são condições que
tornam possível evitar riscos de acidentes.

Instruções de Amaciamento
Durante as primeiras 100 horas de operação, a máquina deverá ser operada com certo cuidado. É
muito importante verificar regularmente os níveis de fluidos durante o período de amaciamento.
Os parafusos das rodas deverão ser reapertados após 8 horas de operação.
Normas de Segurança Durante a Operação
Deveres do Operador

O operador deverá operar a máquina de tal forma a minimizar o risco de acidentes tanto para o
próprio operador como para os transeuntes e pessoas que possam se encontrar na área de trabalho.
O operador deverá estar bem familiarizado com a manutenção e operação da máquina, e deverá
ter feito o curso necessário sobre a máquina.
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O operador deverá seguir as recomendações e normas do manual de Instruções do Operador, mas


deverão observar as leis eventuais e regulamentos nacionais, como também as exigências especiais e
riscos aplicáveis ao local de trabalho.O operador deverá estar descansado, e não poderá nunca operar
sobre o efeito de álcool, remédios ou outras drogas. O operador é responsável pela carga da máquina
tanto em locomoção em vias públicas como durante o trabalho. Não pode haver risco de a carga cair
durante a locomoção. Recuse carga que seja um risco óbvio á segurança. Respeite a carga máxima
permitida da máquina. Observe a diferencia das diferentes distâncias do ponto de gravidade e dos
diferentes implementos. O operador deverá ter controle sob o local de trabalho da máquina.

Impeça as pessoas de andarem ou permanecerem embaixo do sistema de braços de carga levantando caso
este não esteja escorado. Impeça as pessoas de permanecer na zona de risco, pelo menos 7 metros ao
redor da máquina trabalhando. O operador pode permitir a permanência de uma pessoa no local,
entretanto, terá que tomar muito cuidado em manobrar a máquina apenas quando enxergar a pessoa ou
quando esta, através de sinal claro, indicar sua posição. Impeça as pessoas de permanecerem dentro da
cabine de um veículo parado se existir risco da cabine sofrer impactos de uns implementos e objetos
caídos, como por exemplo, pedras e troncos de árvores. Não se aplica se a cabine for suficientemente
forte ou protegida para suportar tais impactos.
O operador da máquina poderá levar um instrutor somente se houver um local destinado para
passageiro.

Trabalho em Áreas de Risco


Trabalho em áreas com fios ou cabos
O empregador é obrigado a conhecer e marcar as linhas de eletricidade, de gás, água ou esgoto na
área de trabalho e informar isto ao operador. A omissão pode ter conseqüências judiciais. Se necessário,
deverão ser contatadas as autoridades locais e/ou empresas telefônicas e de eletricidade para fornecerem
levantamento da área e aconselhamento.
Os cabos e as linhas deverão ser protegidos de maneira adequada. Se possível, os cabos elétricos
deverão ser desligados.
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Deverão ser buscadas as informações sobre a localização dos dispositivos mais próximos de desligamento
de gás e de tubulação de água, para que possam ser desligados em caso de ruptura eventual da linha.
Nota: Em proximidade crítica de cabos e tubulações, pode ser necessário efetuar a escavação
manualmente.

Linha de Alta Tensão

Tome muito cuidado durante trabalho próximo a linha de alta tensão, quando uma descarga elétrica
poderá danificar a máquina e ferir o operador mesmo estando longe da linha de alta tensão. Pense o
seguinte:

A distância na lateral entre a máquina e a linha deverá ser de:


- Pelo menos 2 m, em caso de baixa tensão.
- 4 m em caso de alta tensão de no máximo 40 Kv (normalmente linha dotada de isoladores de
apoio).
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- 6 m em caso de alta tensão acima de 40 Kv (normalmente linha dotada de isoladores suspensos).

A distância da altura entre a máquina e a linha suspensa deverá ser de:


- Pelo menos 2 m, em caso de baixa tensão.
- 4 m em caso de alta tensão.
É necessário manter também uma distância de segurança para eventual carga. Pode ser necessário limitar
a altura de elevação do automático de elevação. Outros fatores que afetam a distância são: as oscilações
da máquina, balanços da linha de elevação e a oscilação da linha aérea em caso de ventania.

Trabalho Subterrâneo
Equipamentos especiais, por exemplo, motores certificados são exigidos para a necessidade do local.

Trabalho em Espaço Apertado


Verifique se existe espaço suficiente para a máquina e a
carga. Mova-se devagar.
Aberturas de portas que não permitam a passagem de dois veículos ao mesmo tempo, devem ser passadas
pelo meio.

Trabalho em Áreas de Risco


Tenha grande cuidado em áreas de risco demarcadas.
Não opere muito perto dos cantos de um cais, rampa, etc.

Operação e trabalho em vias públicas


Como operador de máquina, você é considerado um usuário do trânsito e é, portanto, obrigado a conhecer
e seguir os regulamentos locais e as regras de trânsito nacionais.

É importante lembrar que a máquina em relação a outros veículos, é lenta e mais larga, e, portanto pode
ser um obstáculo no trânsito. Leve isto em consideração, e seja extra atencioso com o trânsito atrás de
você. Facilite as ultrapassagens.
É recomendada a utilização de uma placa VL (Veículo Lento).
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Esta deverá ficar fixada em local bem visível atrás da máquina, mas não dentro da cabine ou em qualquer
outra janela. A placa deverá ser fixada a uma altura de 0,6 – 1,8 m acima do solo, medida a partir do
canto inferior da mesma.

Locomoção em Vias Públicas


O Implemento deverá estar vazio e abaixado na posição de transporte (30 – 40 cm acima do solo) e
totalmente inclinado para trás. A parte dianteira do braço manipulador de material deverá estar sinalizada
com uma bandeira vermelha.

- Trave as alavancas de operação com a trava de alavancas.


- Todas as luzes de trabalho e eventual sinalizador rotativo deverão estar apagadas.
- Não poderá ser utilizado o pisca-pisca de advertência.
- Se implementos ou caçambas forem obstáculos de visibilidade, não deverão ser utilizados.
- Leve em consideração o facho de luz que pode ser ocultado pelos grandes implementos/caçambas.
Segundo a lei, os faróis da máquina deverão fornecer suficiente iluminação/visibilidade na frente
da máquina.
- Implementos extras como caçambas, pás e alavancas deverão estar devidamente presas com correias e
correntes.
- Normalmente, reboques e similares poderão ser usados em vias públicas somente temporariamente, para
transportar mercadorias necessárias para o trabalho da máquina (equipamentos, ferramentas,
combustíveis, óleos, etc.)

Trabalho em vias públicas


As sinalizações de estradas, desvios e outros dispositivos de segurança condicionados á velocidade, ao
volume de trânsito ou outras condições locais deverão ser utilizadas e seguidas.
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Durante a locomoção da máquina com carga levantada, deverá ser observada atenção especial. Se
necessário, deverá ser utilizado um sinaleiro.
O sinalizador rotativo pode ser usado:
- Em veículos de manutenção de estradas, por exemplo, remoção de neve.
- Em implementos acoplados ou dependurados, que sejam mais largos que a máquina.
- Quando o veículo constitui um obstáculo ou perigo no trânsito.
- E trabalho na estrada ou no acostamento.

Partida no Motor
Advertência!
O motor pode ser ligado somente com a chave de ignição na cabine.

1 – Ponha o seletor de marcha na posição neutra.


2 – Gire a chave de ignição para a posição (1), de forma que seja efetuado o
teste do sistema durante 4-5 segundos.
3 – Simultaneamente, verifique se todas as lâmpadas acendem e se todos
os medidores se movimentam.
4 – Gire a chave para a posição de partida (3). Se o motor não arrancar, gire a
chave de ignição para a posição 0 antes de ser efetuada nova tentativa de partida.
5 – Deixe o motor funcionando em marcha lenta baixa aproximadamente 30 segundos, para assegurar
boa lubrificação, por exemplo, do turbocompressor.
6 – Verifique se todas as lâmpadas de controle de advertência se apagaram.
7 – Verifique se o implemento está suficientemente preso pressionando-o contra o solo.
8 – Acione a buzina.
9 – Solte o freio de estacionamento.
10 – Selecione a posição de marcha e aumente a rotação do motor.
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Mudança de marcha
Mudança automática (APS)
Controle seletor de marcha comum na posição 3 ou 4.
O seletor de programa proporciona ao operador a possibilidade de escolher diferentes programas de
mudança de marcha automática dependendo das condições de operação.

Operação na posição de mudança de marcha (AUTO) automática


Gire o controle seletor de marcha para a posição 3 ou 4 .
Selecione o programa de locomoção com o seletor de programa (recomenda-se a posição AUTO).
Selecione a marcha de direção.
Acelere. É dada a partida na máquina na 2ª. Marcha (marcha básica). Se a máquina estiver em
movimento, a partida é dada na 3ª. Marcha.
Mudanças de marchas para cima ou para baixo ocorrem entre a 2ª. – 3ª. – 4ª . marchas para frente,
e entre a 2ª. – 3ª. – 4ª. Marchas para trás.
Após mudança de direção, a partida é dada na 2ª. Marcha.

Posições H
A posição “L” significa que a mudança de marchas será efetuada em baixa rotação do motor.
A posição “M” significa que a mudança de marcha será efetuada em rotação do motor um pouco mais
elevada.
Durante aceleração máxima, a mudança para marcha superior ocorre conforme a posição “H”.
O melhor aproveitamento é obtido com acelerações menores pois a diferença na rotação de mudança para
marcha superior entre as diferentes posições (L, M e H) torna-se visível.
Proporciona menor consumo de combustível e nível de ruído mais baixo.

Posição H
A maquina troca de marcha primeiramente em alta rotação e alta velocidade.
É usada mais apropriadamente nos casos em que a máquina muda de marcha em locomoção em subidas e
durante grande resistência á tração.

Posição Auto
A própria máquina seleciona o programa APS conforme a situação de locomoção vigente, para oferecer
melhor conforto e economia.

Posição Service
Após a partida a mudança de marcha é feita manualmente.
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Mudança de marcha manual


É usada se alguma condição especial exigir isto
Selecione a posição SERVICE no seletor de programa de mudança de marcha.
Selecione a marcha adequada girando o seletor de marcha para a marcha desejada e, em seguida a direção
de locomoção para frente ou para trás.

Marcha de direção
Posição N = Posição neutra
Posição F = Locomoção á frente
Posição R = Locomoção á ré

Advertência!
Por medida de segurança no trânsito o controle seletor de marcha não pode absolutamente ser colocado na
posição neutra durante locomoção em declives – perda do efeito freio-motor.
Nunca deixe a máquina com o controle seletor de marcha na posição de marcha á frente ou a ré quando o
motor estiver funcionando – existe risco de a máquina entrar em movimento.

Ao mudar de marcha á frente para a marcha ré ou vice-versa, a velocidade da máquina e a rotação do


motor devem ser reduzidas, especialmente se a superfície de operação for firme.
A mudança de marcha entre marcha à frente e marcha à ré não deve ser feita em velocidade acima da
velocidade da 2ª. Marcha.
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Direção
A máquina possui chassi articulado e sistema de direção hidrostática sensível a carga.

Direção por alavanca (CDC), equipamento opcional


O sistema é constituído de um apoio de braço flexível, onde estão reunidas três funções:
direção marcha á frente/marcha à ré. O sistema é ativado através de um botão no apoio
de braço. O apoio de braço deverá estar abaixado para que seja ativada a função.
A alavanca de direção é operada para as respectivas direções usando-se muito pouca
força dos dedos, e a velocidade de direção é proporcional ao deslocamento da alavanca.
Isto significa que é possível “operar furtivamente” se assim for desejado.
As funções de direção do volante permanecem intactas.
A lâmpada controle no painel de instrumentos dianteiro esquerdo acende, quando é acoplada a direção
por alavanca.
O operador obtém um modelo de movimentos mais variado ao alternar entre direção por alavanca e
volante.

É limitada a velocidade máxima da máquina quando é acoplada a direção por alavanca.

Advertência!
Em locomoção por vias públicas é proibido ter a direção por alavanca acoplada – use
o volante.
Mesmo em operação no local de trabalho com velocidade superior a 20 km/h deve ser
usado o volante para evitar acidentes.
A função CDC é desacoplada automaticamente se o controle seletor de marcha
próximo do volante for retirado da posição neutra.

1 - Ativação (CDC)
Para que as funções de direção, marcha a frente/ré funcionem a partir do apoio do braço, é necessário que
o sistema seja ativado com o botão 1.
Além disso, antes da ativação, é necessário tomar as seguintes providências:
- O apoio de braço deverá ser abaixado.
- O seletor de marcha de direção no apoio de braço e o seletor de marcha ordinário deverão estar na
posição neutra.
- O motor deverá estar funcionando, mas a máquina deverá estar parada.

2 – Alavanca de direção
A alavanca de direção é operada para as respectivas direções usando-se muito pouca força dos dedos, e a
velocidade de direção é proporcional ao deslocamento da alavanca. Isto significa que é possível “operar
furtivamente” se assim for desejado.
As funções de direção do volante permanecem intactas.
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3 – Botão Kick-down
Botão pressionado = A máquina reduz para a 1ª. Marcha se o controle seletor de marcha estiver na
posição 2, 3 ou 4 e se o seletor de programa estiver ajustado na posição de marcha automática.

4 – Seletor de marcha de direção F – N - R


Parte dianteira do interruptor pressionada = Locomoção para frente
Parte traseira do interruptor pressionada = Locomoção para trás.
Entre as posições frente/ré, existe ainda uma posição neutra.

Nota: O seletor de marcha ordinário te sempre prioridade, quer dizer, se for ativado, o ajuste feito no
apoio de braço deixa de prevalecer.

Parada da máquina
1 - Diminua a rotação do motor.
2 - Aplique o freio e quando a máquina estiver parada coloque o seletor de marcha na posição neutra.
3 - Abaixe o implemento até ao solo.
4 - Aplique o freio de estacionamento quando a máquina ficar totalmente parada.
5 - Deixe o motor funcionando na marcha lenta alguns minutos antes de pará-lo, para que sejam
garantidos a lubrificação e o resfriamento do turbocompressor.
6 - Gire a chave de ignição no sentido anti-horário, para que a lâmpada de controle se apague e o
motor pare.

Advertência!
Quando descer ou subir na máquina, tenha seu rosto voltado para a mesma e utilize os degraus e
corrimãos para evitar risco de escorregamento. Use sempre o apoio de três pontos, quer dizer, duas mãos
e um pé ou dois pés e uma mão ao subir ou descer da máquina - não pule!
Se o operador tiver que sair da cabine com o motor funcionando, deverá ter muito cuidado ao descer, de
forma a não girar o volante involuntariamente. Isto é válido, especialmente, se o volante for equipado
com esfera – guia.

Estacionamento
1 – Se possível, coloque a máquina sobre superfície plana. Caso contrário, as rodas deverão ser
bloqueadas para impedir que a máquina entre em movimentos. Abaixe o implemento até o solo.
2 – Verificar se todos os interruptores e controles estão desligados ou na posição neutra.
3 – Aplique o freio de estacionamento quando a máquina ficar totalmente parada.
4 – Retire as Chaves.
5 – Desligue a tensão com a chave geral da bateria se a máquina for ficar sem vigilância durante longo
período.
6 – Tranque todas as tampas, janelas e portas.

Estacionamento prolongado
1 – Tome as providências conforme descrito acima.
2 - Lave a máquina e pinte as áreas danificadas para evitar ferrugem.
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3 – Passe agente antiferrugem nas partes mais expostas.Lubrifique a máquina minuciosamente e passe
graxa nas superfícies sem pintura ( cilindros de inclinação e de elevação etc. ).
4 – Verifiquem a pressão dos pneus e proteja – os contra a luz solar forte.
5 – Encha o tanque de combustível e o tanque hidráulico até ao nível máximo.
6 – Vede o tubo de escape (estacionamento externo).
7 – Cuidem para que tenha quantidade suficiente de agente antiferrugem no sistema de refrigeração ( em
caso de clima frio ) .

Verificação após estacionamento prolongado


- Todos os níveis de óleos e fluidos
- A tensão de todas as correias
- Pressão de ar
- Purificador de ar

Resgate/ Reboque
! Advertência!
Antes de serem iniciadas as providências de resgate ou reboque, são necessárias
aplicar o freio de estacionamento e travar as rodas para impedir que a máquina
entre em movimento. Deve – se tomar o maior cuidado durante o reboque para
impedir ocorrência de ferimentos e na pior das hipóteses até mortes.

Providências
- Se possível, o motor deverá estar funcionado para que os freios e a direção possam funcionar.
- Se não for possível ligar o motor, ou se por algum motivo, não for possível formar pressão para liberar o
freio de estacionamento, este poderá ser liberado mecanicamente.

Reboque
- Use uma barra de tração que deverá ser conectada nas alças de reboque na máquina, e reboque a mesma
para uma via em condições de trânsito ou para um local adequado. Para evitar torções na máquina, a
máquina deverá ser puxada diretamente para trás.

Nota: As alças no chassi traseiro, posicionadas entre as rodas traseiras, não poderão ser usadas no
reboque (apenas para o iça mento e amarração da máquina).
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Reboque
- Liberação dos eixos cardans.
- Use uma barra de tração conectada ás alça de reboque conforme descrito anteriormente, ou uma barra
de tração presa nas alças do suporte do eixo dianteiro.
- O veículo ou a máquina que efetuar o reboque, tem que ter pelo menos o mesmo peso da máquina a ser
rebocada e possuir suficiente capacidade motora e de frenagem, para poder puxar e frear ambas as
máquinas nas subidas e descidas.
- O reboque tem que ser efetuado na distância mais curta possível, pois reboques em longas distâncias
podem danificar a transmissão.

- Em reboques longos (mais de 10 km) ou em reboques feitos com velocidade superior a 10 km/h,
devem ser desmontados os eixos cardans dianteiros e traseiro, ou como alternativo, transportar a máquina
sobre outro veículo.

Nota: Não é possível dar partida ao motor rebocando a máquina. Siga as normas nacionais se as mesmas
existirem.

Liberação dos eixos cardans


1 – coloque a máquina na posição de serviço.
2 – Solte todos os freios.
3 – Retirem os parafusos dos eixos cardans e libere – os dos eixos motrizes.

Nota: O freio de estacionamento não funciona após a remoção dos eixos cardans.
Após o resgate/reboque
Antes da remoção da barra de tração ou do cabo de aço, devem ser tomadas as seguintes medidas de
segurança:
1- Posicione a máquina sobre uma base plana.
2- Bloqueie as rodas para impedir que a máquina entre em movimento.
3- Reajuste o freio de estacionamento se o mesmo foi liberado mecanicamente.

Nota: Se a máquina for deixada sem que o freio de estacionamento tenha sido restabelecido, isto deverá
ser informado através de um aviso no volante.

Técnicas de operação
Nas próximas páginas seguem sugestões e recomendações sobre como se deve trabalhar com a máquina e
exemplos de como utilizar os implementos mais comuns. É de suma importância usar a técnica correta de
operação para que seja efetuado um trabalho seguro eficiente.
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A maquina está equipada com um sistema hidráulico sensível a carga, o que significa que o óleo no
sistema é fornecido proporcionalmente conforme as alavancas de comando. Se estas estiverem na posição
neutra, consequentemente, nenhum óleo será fornecido pelas bombas.
Para aproveitar o sistema da melhor maneira possível e com menor consumo de combustível deverá ser
mantida uma baixa rotação do motor em todas as aplicações.

Implemento de trabalho
O uso do implemento correto para o trabalho é fator decisivo quando se trata da utilização da capacidade
da máquina.

As máquinas ou têm um implemento fixo montado ou um suporte de fixação para rápidas trocas de
implementos.

A escolha do implemento, devem ser seguidas as recomendações no Catalogo de implementos ou em


outras publicações do fabricante.

Acoplamento de Desacoplamento de Implementos


Importante: Em caso de troca para outro implemento os furos para os pinos de travamento do novo
implemento deverão ser limpos e lubrificados.
Certifique-se de que o óleo hidráulico do implemento acoplado não está sujo (partículas estranhas, água
etc.) e que mesmo tem a mesma qualidade que o óleo da máquina.
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Nota: Em máquinas com suspensão do braço de carga e com função elevação de simples efeito, deverá
ser desativada estas funções através de interruptores, para que possa ser verificado se o implemento foi
corretamente travado.
Se estiver inseguro ou se o implemento está devidamente acoplado, faça uma verificação visual para
confirmar se os pinos de travamento do implemento estão na posição de travamento.

Travamento do Implemento Separado


Acoplamento
1 – Libere os pinos de travamento acionando o interruptor.
2 – Incline para frente o suporte do implemento aproximadamente 15º e ajuste a fixação superior na
fixação superior do implemento.
3 – Levante bastante, de tal forma que o implemento fique encostado no
suporte do implemento, e incline para trás para uma posição plana.
4 – Trave o implemento com o interruptor.
Verifique se o implemento está travado corretamente pressionando sua parte
frontal contra o solo. Se estiver travado corretamente, as rodas dianteiras
levantarão um pouco.

Advertência: No acoplamento do implemento, o operador deve assegurar-se de


que o efeito esperado é conseguido com o deslocamento da alavanca. Efeito
inesperado pode significar riscos de acidentes.

Verifique sempre o funcionamento antes de a máquina ser colocada a trabalhar e que as mangueiras
hidráulicas e similares do implemento estejam livres e tenham comprimento suficiente para os braços de
elevação e inclinação em toda a área de operação. Existem mangueiras de extensão – contate uma oficina
autorizada.

Desacoplamento
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1 – O implemento deverá estar plano no solo.


2 – Libere os pinos de travamento acionando o interruptor.
3 – Abaixem os braços de elevação de tal forma que as fixações soltem.
Afaste-o do implemento.

Advertência: O interruptor para travamento só poderá ser ativado quando houver troca de implementos.
Caso contrário, a pressão deixa de existir, o implemento se solta e poderá causar acidentes.

Alivio de pressão
A pressão restante nas mangueiras torna difícil o acoplamento e desacoplamento dos acoplamentos
rápidos.
Quando for desacoplar uma mangueira hidráulica, despressurize primeiro o sistema hidráulico para
facilitar a operação.
1 – Pare o motor.
2 – Chave de ignição na posição 1.
3 – As alavancas de comando da respectiva função deverão ser levadas para frente e para trás
diversas vezes. Deixe as alavancas permanecerem nas respectivas posições finais durante
aproximadamente cinco segundos.
As mangueiras das garras para toras podem ser despressurizadas da seguinte maneira:
1 – Feche o braço aprisionador totalmente.
2 – Faça um movimento rápido com a alavanca no sentido contrário.
As mangueiras ficam “frouxas” quando a pressão for solta.
O implemento deverá estar sempre apoiado no solo quando a despressurizarão for efetuada.
A sobrepressão em um implemento hidráulico pode ser retirada soltando a porca de travamento entre a
mangueira e o tubo hidráulico, e em seguida apertando-a novamente. Durante esta operação observe o
implemento.
Recolha o óleo excedente.
Caçambas
Quando a máquina é utilizada com caçamba, a carga de trabalho máxima permitida é 50% da carga de
tombamento com a máquina esterçada. Dependendo da aplicação e/ou tamanho da máquina é geralmente
recomendado pelo fabricante uma utilização menor que 50%.
Para informações a respeito de peso, volume, carga, ponta de carboneto, etc. vejam catálogo de
implementos.

Advertência: A caçamba não pode ser usada para transporte ou içamento de pessoas – Existe risco
de acidente.

Nota: Escavação para frente não pode ser efetuada em alta velocidade quando a caçamba for inclinada
mais de 15º. Deverão ser evitados trabalhos com a caçamba em inclinação máxima para frente.

Seleção de caçamba
A escolha da caçamba depende do tipo de material (duro/solto), do peso (pesado/leve) e da carga de
tombamento da máquina.

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Se a caçamba for muito grande em relação ao peso do material e a carga de tombamento da máquina, a
carregadeira será sentida instável e fraca e a produtividade não será aumentada.

Importante: Reaperte o conjunto de parafusos na lâmina de carboneto e no segmento no torque


prescrito após aproximadamente 4 horas de trabalho. Depois verifique regularmente o torque.

Operação com caçamba


Pontos importantes a serem lembrados para se conseguir eficiência e segurança no trabalho:
- Escolha a caçamba correta.
- Nivele o local de trabalho o máximo possível e cuide para que a superfície seja firme.
- Evite patinação, adaptando a rotação do motor e aumentando a carga sobre as rodas dianteiras
pressionando-as contra o solo. Isto é obtido elevando-se um pouco a caçamba após sua penetração no
material.
- Entre com a máquina reta no material para a obtenção de maior força de penetração. Isto reduz
também o desgaste dos pneus.

Cascalho e empilhamento
1 – Posicione a caçamba plana e abaixe-a até ao solo próximo do monte de cascalho.
2 – Dirija utilizando a 2ª. Marcha para entrar no material. Quando a máquina começar a parar porque o
esforço máximo de tração foi atingido, levante a caçamba e simultaneamente incline-a para trás através de
movimentos curtos com a alavanca.

Se possível, evite inclinar a caçamba para frente ao carrega - lá. Movimentos exagerados da alavanca
provocam patinação. Nunca penetre no material em alta velocidade.
Caçamba adequada: Reta com ou sem dentes
Marcha adequada: Controle de marcha na posição 2 ou 4
Seletor de programa: Posição AUTO

Advertência: Preste atenção quanto ao risco de desabamento. Materiais em queda podem causar graves
acidentes se você não for atencioso.
Escavação
Ao escavar ou raspar superfícies, inicie inclinando a caçamba 2-3º para baixo.
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Opere na primeira marcha e com pouca aceleração. Aumente a aceleração gradualmente e, ao mesmo
tempo, levante um pouco a caçamba.
Use o bloqueio do diferencial se o terreno for acidentado e se as rodas patinarem.

Nota: Nunca acione o bloqueio do diferencial se uma das rodas estiver patinando. Diminua a aceleração
até a roda parar.
Caçamba adequada: Reta com ou sem dentes (ou caçamba niveladora).
Marcha adequada: Controle de marcha na posição 1.
Seletor de programa: Posição AUTO.

Carregamento de rochas
Mantenha uma rotação de motor correta, pois uma rotação elevada causa patinação nas rodas.
Entre reto no material para evitar torções na máquina que podem danificar o sistema do braço de
elevação.

A lâmina da caçamba tem que entrar embaixo e entre as pedras, o que significa que você tem que estar
atento quando entrar no material. Se uma pedra ficou encravada, tente um novo ângulo de aproximação,
porém evite exercer pressão sobre o canto da caçamba. Evite subir no material quando existir risco de
corte de pneus especialmente se o material for de pedras detonadas. Remova também as pedras
espalhadas no chão.
Caçamba adequada: Caçamba lâmina bico de pato com ou sem dentes.
Marcha adequada: Controle de marcha na posição 2.
Seletor de programa: Posição AUTO.

Transporte da carga (Carregamento – Transporte)


A caçamba deverá estar totalmente recolhida (inclinada para trás) e deverá ser mantida na posição de
transporte a uma altura de 30 – 40 cm acima do solo.
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Mantenha a pista de transporte plana e livre de pedras e outros objetos. A carga é derramada facilmente
de uma caçamba muito cheia.
Se necessário, nivele a pista quando retornar.
Velocidade máxima apropriada: 15 km/h
Marcha adequada: Seletor de marcha na posição A
Seletor de programa: Posição AUTO

Nota: Lembre-se que a estabilidade é alterada quando a máquina é esterçada e quando está muito
carregada.

Descarregamento
Advertência: Se a visibilidade for limitada pela carga ou pelo implemento, é necessário tomar muito
cuidado. Antes da partida ande em volta da máquina e proíba as pessoas de permanecerem no local de
trabalho. Se existir insegurança, levante a carga e investigue as condições no campo de operação, olhando
por debaixo da cara e dirigindo em baixa velocidade. Se necessário, arranje um sinaleiro que possa
sinalizar e guia-lo nas áreas críticas. Tudo isto para evitar danos pessoais e materiais.

Tente descarregar a carga na subida se o solo no local de descarregamento for inclinado. Isto afeta a
estabilidade da máquina de maneira positiva.
Ao descarregar mantenha a caçamba o mais próximo possível da carroceria ou abertura para que o
impacto do material descarregado seja menor possível e para se ter controle sobre a colocação do mesmo.
Ao carregar rochas, coloque material fino e menor na primeira caçamba para amortecer o impacto de
material maior subseqüente.

Posicionamento do veiculo transportador


O posicionamento do veiculo transportador tem grande importância para a efetividade no trabalho de
carga.
O operador deve indicar onde o veiculo transportador deverá ficar posicionado. Isto é feito mais
adequadamente levantando-se a caçamba. Assim o operador é responsável pela segurança do local
indicado.

Nivelamento
A caçamba deverá estar assentada nivelada com o solo. Para tapar os buracos, durante a locomoção para
frente deverá ter material na caçamba em frente da mesma.
Quando efetuar o ajuste fino do nivelamento, mantenha a caçamba levemente inclinada para a frente e
recue pressionando a contra o solo.
Em ajuste adicional do nivelamento, você recua com a caçamba assentada e nivelada no solo e com a
função de abaixamento na posição de flutuação. Para um trabalho perfeito, recomenda-se uma caçamba
reta de fundo longo.
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Caçamba adequada: Reta sem dentes (ou caçamba de nivelamento).


Marcha adequada: Controle de marcha na posição 1 ou 2.
Seletor de programa: Posição AUTO

Garras para toras


Existem cinco tipos de garras para toras:
A – Garras de descarregamento: Tem dentes curtos que facilitam o enchimento da garra no
descarregamento do veiculo de transporte.

B – Garras de seleção: Tem relativamente dentes longos que podem ser posicionados paralelamente
ao solo. Isto facilita o enchimento da garra quando se retira de um empilhamento ou de divisórias de
seleção.

C – Garras de uso geral: Possuem dentes mais longos que os dentes da garra de seleção e com
capacidades de manusear a árvore inteira ou um tronco em trabalhos de seleção.

Garras para toras inteiras: É uma garra larga, com capacidade de manusear também um único tronco.
Esta tem também dentes mais longos que os da garra de seleção.

Garras tropical: Que também é larga, com duas mandíbulas separadas (opcional) para segurar
firmemente troncos grandes e pesados.

Trabalho com Garras para Toras


Descarregamento de veiculo
Tome cuidado ao encher a garra para não danificar as estacas do veiculo.
1 – Aproxime-se do veículo a ser carregado com a garra levantada e totalmente aberta.
2 – Incline a garra para frente e abaixe-a sobre a carga.
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3 – Feche o braço aprisionador e comece a incliná-lo levemente para cima. Depois, repita
alternadamente, fechamento e inclinação para cima até a garra ficar cheia.

Nota: Tome muito cuidado ao descarregar um veiculo, especialmente quando restarem poucas toras. O
braço aprisionador pode cair embaixo da carroceria e prendendo-a poderá danificá-la.

Carregamento de veiculo
1 – Cuide para que cada tora esteja assentada corretamente na garra para evitar “desordenamento”.
2 – Aproxime-se do veículo que vai ser carregado e levante o implemento para que as toras passem por
cima das estacas.
3 – Abaixe a garra niveladora sobre os estrados ou carroceria e posicione o feixe de toras junto as
estacas do lado oposto.

4 – Abra os braços aprisionadores totalmente e retroceda cuidadosamente.

Empilhamento
Para as máquinas com suspensão do braço de carga, recomenda-se que a função seja acoplada na posição
dependente de velocidade. A precisão é aumentada e é diminuindo o risco das toras ficarem
desordenadas.

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Nota: Não use a posição flutuação em manuseio de toras.


1 – Mantenha a garra próxima da pilha para evitar desabamento.
2 – Incline um pouco a garra para frente.
3 – Abra com cuidado o braço aprisionador completamente, de tal forma que as toras rolem para
fora.
4 – Recue, cuidadosamente, e ao mesmo tempo, com a garra abaixada vai segurando as toras que
possam desabar.
Ao utilizar uma garra com ejetor, não há necessidade de inclinar a garra para frente. Com esta garra a
capacidade de elevação da máquina é mais bem utilizada e podem-se formar pilhas mais alta. O ejetor
pode também ser usado como batente quando se manuseia toras isoladas.

Regra básica: Cuide para que as toras saiam da garra sem


caírem. Marcha adequada: Seletor de marcha na posição A
Seletor de programa: Posição AUTO

Retirando toras da pilha


Pilha baixa
1 – Mantenha os dentes da garra planos ao solo e com o braço aprisionador completamente aberto.
2 – Entre na pilha e feche o braço aprisionador o máximo possível.
3 - Recue, cuidadosamente, e simultaneamente feche o braço aprisionador ainda mais.

Pilha alta
1 – Comece o mais alto possível e incline os dentes um pouco para frente com o braço
aprisionador aberto.
2 – Avance para dentro da pilha e feche o braço aprisionador.
3 – Acompanhe com a garra de tal forma que as toras não caiam debaixo da mesma.
Se alguma tora cair entre os dentes da garra, abaixe cuidadosamente a carga até o solo, recue e tente
levantar a carga novamente sem danificar as toras.

Trabalho com troncos inteiros


Seja especialmente atencioso com o centro de gravidade da madeira, para que seja mantida uma
estabilidade lateral satisfatória.

Advertência: O grande raio de ação necessário para manuseamento de toras, significa que o operador é
obrigado a tomar todo o cuidado para não causar danos ao ambiente.

Garfos para paletes

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Importante: Apenas garfos aprovados e resistentes deverão ser usados.


Os garfos para paletes e suportes de garfos deverão ser construídos para suportarem as cargas que a
capacidade de elevação da máquina permite.
Os quadros dos garfos são dimensionados conforme a ISSO 2330, e são classificados juntamente com a
máquina conforme normas em vigor.

Verificação dos braços de garfo:

A = Ângulo
B = Ressaltos de fixação
C = Espessura

Verifique regularmente os garfos para paletes com a relação a desgaste. Verifique especialmente a base
do braço do garfo.
O garfo não deverá mais ser usado se:

- Se a lâmina do braço tiver se desgastado abaixo de 90% da sua espessura original.


- O ângulo entre a lâmina do garfo e a haste tenha se tornado maior que 93º.
- Os ressaltos de fixação estiverem desgastados ou com fissuras.

Não repare as fissuras e desgastes com solda.

Marcação

1 – Carga máxima por braço (kg)


2 – Distância do centro de gravidade para máxima carga (mm)
3 – Espessura do garfo na entrega.

Extensão para braços de garfo


As extensões são usadas no manuseio de material leve e de grande volume e são marcados com a carga
máxima.

Operação com garfos de paletes


Os pontos mais importantes na operação com garfos de peletes são:
- O operador deve ser treinamento adequado.
- O operador é responsável se o valor permitido de carga for ultrapassado.
- O garfo faz movimento em semi-circulo quando é levantado. Portanto, comece levantando o garfo um
pouco antes do local onde a carga será depositada.
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- O garfo deverá permanecer levantado, a não ser durante um empilhamento ou um descarregamento.


- Mantenha os braços do garfo abaixados e dobrados durante transporte sem carga.
- Em empilhamento de material os braços do garfo deverão ser mantidos na horizontal.
- A velocidade deve ser adaptada ao piso.

Nota: Em trabalhos pesados que requeiram grande força de desagregação, como por exemplo,
destocamento e operação com blocos de mármore – use implementos aprovados e resistentes.
Marcha adequada: Controle de marcha na posição 4
Seletor de marcha de programa: Posição AUTO

Pegando carga
Escolha braço de garfo com comprimento adequado, para que o mesmo não fique saindo na frente da
carga. Os paletes da frente ou mercadorias podem ser danificados, pois a força de penetração dos braços
de garfo é muito grande.

Pegue a carga o mais próximo possível da haste vertical do garfo.


Levante a carga com a menor inclinação possível do garfo para paletes.
Podem ocorrer desvios do deslocamento paralelo completo, e isto pode afetar a utilização.

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Operação com carga


Mantenha a carga baixa (30 – 40 cm) acima do solo para a obtenção de melhor estabilidade e visibilidade.
Incline para trás para retenção mais segura da carga.

Siga de marcha á ré para o local de descarregamento se a carga dificultar a visibilidade.


Adapte a velocidade conforme as condições do local.
Use apoio de carga no manuseio de cargas altas.

Garfos combinados
Os garfos combinados são boa alternativa no manuseio de material quando é requerida certa fixação da
carga. Aqui é usada uma armação especial de garfos combinados, na qual são montados garfos padrões.
A armação de garfo combinado existe em duas versões:
Com braço apanhador fechado que é mais apropriado para o manuseio de mercadorias sobre peletes e
toras.
Braço apanhador aberto que é utilizado na indústria de celulose e locais de construção, onde tanto
material sobre paletes quanto material prensado são utilizados (papel para reciclar, material de
embalagem, etc.).

Braço manipulador de material


Importante: Somente braço manipulador de material aprovado e resistente.
A carga máxima para a máquina dotada com braço manipulador de material está indicada a tabela de
carga do implemento e não pode ser ultrapassada.
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A carga permitida é valida para superfícies firmes e planas e é no máximo metade da carga de
tombamento. Em superfícies irregulares, a carga deverá ser adaptada às condições reinantes.
Uma verificação de montagem deverá ser efetuada cada vez que um implemento for acoplado, para
verificar se o mesmo está travado.
Verifique se o implemento está travado pressionando-o sob pressão contra o solo.

Posicionamento
É importante que a superfície do local de posicionamento da máquina seja firme e plana. Se a superfície
não for firme, deve ser contatada a direção para que se tome as medidas necessárias.

Carga
Utilize a tabela de carga correspondente ao comprimento do braço manipulador de material usado.
Verifique se a pressão nos pneus dianteiros segue as recomendações, isto é, se estiver sendo usado
frequentemente o carregamento máximo.

Não levante a carga antes de saber:


- Para onde a carga irá.
- Se pode ser descarregada lá.
- Se são usados dispositivos de içamento apropriados (cabo de aço, corrente, etc.).
- Se a carga esta corretamente presa.
- Se você recebeu o sinal, se existir sinaleiro.

Nota: O braço não pode ser usado para cargas mais pesadas do que as especificações para o
comprimento do mesmo.

Trabalho com Braço Manipulador de Material


Lembre-se que um pequeno movimento na base do implemento se torna um grande movimento na ponta
do braço manipulador de material.

Opere a máquina e o braço manipulador de material com movimentos suaves e cuidadosos, de tal forma
que a carga não fique balançando.
Nunca ultrapasse a carga máxima permitida.
A tabela de carga esta afixada num lado do implemento.
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Durante transporte, por exemplo, em vias publicas, o braço manipulador de material deverá estar
recolhido ao máximo e inclinado para trás.
Mudança do comprimento do braço deverá ser efetuada manualmente (esteja atento ao risco de
esmagamento).

Nota: Verifique se os pinos na junção do braço estão travados de maneira segura (pinos de travamento
especiais) caso o comprimento do braço foi alterado.
Use somente dispositivo de içamento que seja aprovado e que não irá sobrecarregar a máquina.

Operação com carga


Advertência: Lembre-se que a estabilidade que você tem em uma máquina alinhada é reduzida quando
a mesma fizer curvas.
- Quando movimentar com a carga suspensa mantenha o braço manipulador de material o mais baixo
possível. Limite a velocidade para 6 km/h.

- Use amarras para estabilizar e para impedir que a carga fique balançando.
- Quando a intensidade do vento e a massa da carga forem tais que a carga não poderá ser manuseada
com segurança, a elevação não poderá ser efetuada.
- Acompanhe com o olhar a carga durante todo o trajeto. Se não tiver esta condição, deve ser chamado um
sinaleiro, antes de o trabalho começar.
- Opere o braço manipulador de material o mais suavemente possível.
- Não mova a carga sobre pessoas, escritórios e alojamentos.
- O braço não deve ser usado, em nenhuma circunstância, para arrancar tábuas ou similares. A carga
não pode ser puxada de maneira inclinada.
Marcha adequada: Controle de marcha na posição 4
Seletor de programa: Posição AUTO

Atolamento

Providências se a máquina atolar:


Se você atolar, o melhor geralmente é dar marcha ré. Se não puder recuar ou avançar, faça o seguinte:
1 – Acione o bloqueio do diferencial com o contato de pé
2 – Engrene uma marcha baixa (1ª. Ou 2ª.).
3 – Dê marcha a ré e esterça a máquina a esquerda e a direita alternadamente (balançando).
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Se somente as rodas dianteiras ficarem atoladas, siga um dos seguintes procedimentos:


1 – Levante as rodas dianteiras com a ajuda da caçamba de nivelamento, dê marcha a ré.
2 – Esterça para a direita ou esquerda, pressione a caçamba contra o solo, levante a máquina e esterça
para o lado oposto, levante um pouco a caçamba, dê marcha a ré.
3 – Se utilizar todos os recursos acima e a máquina continuar atolada, será necessário utilizar um reboque.

Leia antes do serviço


Leia o Manual de instruções do Operador, as placas de instruções existentes na máquina para adquirir o
conhecimento necessário sobre a máquina.

Para efetuar o serviço de uma maneira correta é importante utilizar as ferramentas e equipamentos
corretos. Troque ou repare as ferramentas e equipamentos defeituosos.
No içamento da máquina, a junta do chassi deverá estar trancada e deverão ser usadas as laças de
içamento.
Use capacete de proteção, óculos, sapatos, luvas, proteção respiratória ou outras proteções quando for
necessário.
Não use objetos soltos ou jóias.
Mantenha as superfícies de serviço e puxadores limpos e livres de óleo, sujeira e gelo.
Use os pisos para evitar risco de escorregamento.
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Certifique-se de que a ventilação é suficiente ao ligar o motor em local fechado.


Não exceda a cara máxima permitida para o piso.
Não fique na frente ou atrás da máquina quando o motor estiver funcionando.

Utilize escada nas trocas de lâmpadas ou em qualquer outro serviço no topo da máquina.
Use limpadores de janela ou escovas com cabo comprido ou escada para limpeza externa das janelas.
Manutenção e conservação
Pontos de Manutenção

MOTOR
Óleo do motor, verificação.
Verifique o nível do óleo a cada 50 horas.
- Na verificação, a máquina deverá estar em superfície plana.
- A verificação deve ser efetuada quando o óleo estiver frio e tiver escorrido para o fundo do cárter.
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O nível deverá ficar dentro das marcações da vareta de óleo.

Óleo do motor, troca.


Troque o óleo a cada 500 horas. Conforme instrução do fabricante.

As condições para que a troca de óleo seja válida em intervalos de 500 horas são:
- Os filtros de óleo sejam trocados em cada troca de óleo.
- Os filtros de óleo sejam originais.
- O teor de enxofre do combustível do motor não exceder a 0,3% do peso.
- O óleo deverá ser de categoria de qualidade.

Nota: Intervalo de 500 horas significa também intervalo menor para a troca do filtro de combustível.

Drenagem
Drene o óleo quando o motor estiver quente.
1 – O furo de drenagem está posicionado embaixo da máquina, ao lado da roda traseira esquerda.
2 – Solte a tampa de proteção do furo de drenagem do óleo do motor (drenagem inferior).
3 – Ponha a ponta da mangueira (a mangueira se encontra na máquina) em um recipiente adequado e
acople a mangueira na união de drenagem.
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Abastecimento
O abastecimento de óleo é efetuado no tubo de abastecimento.

Volume de óleo na troca:


Aproximadamente 20 litros com filtro.
Filtro de óleo do motor
Troque o filtro de óleo a cada troca de óleo.
O filtro de óleo é descartável, quer dizer, não pode ser limpo, deve ser trocado.

Desmontagem

A – Filtro de óleo do motor


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- Use um grampo de filtro e gire no sentido horário.

Montagem
- Encha o filtro com óleo e passe óleo na junta.
- Rosqueie o filtro até a junta tocar de leve a superfície de vedação. Depois, aperte mais ½
volta manualmente.
- Ligue o motor se as juntas estão vedando bem. Se não for o caso, remova os filtros e verifique a
superfície de vedação. Geralmente, não adianta apertar mais fortemente.

Nota: Após a troca dos filtros de óleo, o motor deverá funcionar em marcha lenta baixa no mínimo 2
minutos, para garantir a lubrificação do motor antes que a máquina seja colocada a trabalhar.

Importante: É importante que os filtros sejam cheios com óleo antes de serem montados. Isto é para
garantir lubrificação direta do motor após a partida.

Sistema de combustível
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Tanque de Combustível
Combustível limpo é condição essencial para que o motor diesel funcione sem problemas.
- Limpe cuidadosamente ao redor da tampa do tanque de combustível antes de removê-la.
- Evite derramamento durante o preenchimento – este pode reunir sujeira e tornar um risco de incêndio
caso o combustível atinja superfícies quentes.

A – Tampa do tanque de combustível


- Mantenha o tanque de combustível cheio durante o inverno, para evitar a formação de condensação de
água.
- Se necessário, remova o bujão do fundo do tanque de combustível e drene a sujeira.

Filtros de combustíveis
Troque os filtros de combustível a cada 500 horas, ou antes, conforme necessário.
Recolha o combustível derramado em um recipiente adequado.
Os filtros de combustíveis são constituídos de um filtro de combustível primário, integrado ao separador
de água, e um filtro de combustível secundário. No filtro primário existe uma bomba manual que é usada
para sangrar o sistema. O filtro primário funciona como pré-filtro da bomba alimentadora de combustível.

A montagem do filtro deverá ser efetuada manualmente. O elemento filtrante deverá ser trocado por
oficina autorizada.
Após a troca dos filtros, o sistema de combustível deverá ser sangrado.

A – Filtro de combustível primário


B – Filtro de combustível secundário

O percurso do combustível a partir do tanque é o seguinte:


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Tanque – filtro de combustível primário com separador de água – bomba alimentadora de combustível –
filtro de combustível secundário – unidades de bomba – injetores – câmara de combustão.
A bomba alimentadora de combustível é acionada a correia, a qual é comum á bomba da água do
radiador.

Separador de água
Drene o separador de água a cada 250 horas, ou antes, se necessário.
A drenagem da água do combustível tem que ser feita manualmente.
Uma válvula de reversão na cabeça do filtro impede o combustível de retornar ao tanque. Já que nenhuma
combustível volta ao tanque, a pressão permanece, e desta maneira água nenhuma será drenada se não for
bombeado novo combustível.

A – Bomba manual na cabeça do filtro primário.


B – Separador de água.
C – União de
drenagem.
D – Mangueira.
Faça da seguinte maneira;
- Ponha a ponta da mangueira em um recipiente.
- Solte a união de drenagem (C).
- Bombeie com a bomba manual (A) na cabeça do filtro primário ate sair toda a água do separador de
água (B).
- Aperte a união de drenagem.

Turbo compressor
O turbo compressor é lubrificado e refrigerado através do sistema de lubrificação do motor.

Importante para o funcionamento do turbocompressor é que:


A lubrificação e a refrigeração são asseguradas através:
- De que o motor não seja acelerado diretamente após a partida.
- O motor funcione em marcha lenta baixa por alguns minutos antes de ser desligado.
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A – Entrada de gás de escape


B – Para o sistema de gás de escape.
C – Entrada de ar.
D – Ar comprimido.
O óleo do motor e filtro sejam trocados nos intervalos recomendados.
O purificador de ar seja bem conservado e que o sistema de escape e as
tubulações de óleo lubrificante estejam bem vedados.

Radiador
A drenagem é efetuada através de um parafuso de drenagem (B) posicionado na parte inferior do radiador
de ar.

A – Radiador de ar B – Parafuso de drenagem


Purificador de ar
O desgaste do motor depende em grande parte da pureza do ar de admissão. O purificador de ar impede a
entrada de poeira e outras impurezas no motor. Portanto, é de suma importância que o purificador de ar
seja verificado regularmente e que sua manutenção seja correta.

Purificador de ar

Filtro primário, manutenção e


troca
O filtro deverá ser limpo conforme instruções do fabricante. Após cinco limpezas ou se o filtro apresentar
danos, este deverá ser trocado.
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Nota: Faça uma marcação no adesivo na extremidade do filtro secundário toda vez que o filtro
primário for trocado

Obs. O motor não deverá funcionar sem filtro ou com filtro


danificado.

Filtro primário
Filtro de segurança (filtro secundário)
Troque o filtro a cada 2000 horas conforme instruções do fabricante ou na terceira troca do filtro
primário. O filtro não pode ser limpo, deverá ser trocado. O filtro secundário funciona como filtro de
segurança caso o filtro primario for danificado.

Filtro de segurança (filtro secundário)

Obs. Nunca retire o filtro de segurança a não ser para trocá-lo.

Sistema elétrico
Chave geral da bateria
A chave geral da bateria está posicionada no comportamento do radiador. Quando a máquina for deixada
sem vigilância por tempo prolongado, a chave geral deverá ser
desligada.
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Chave geral da bateria


Baterias
As baterias são duas baterias de 12 v acopladas em série, o que proporciona uma tensão ao sistema de 24
v.

Nota: Verifique o nível do eletrólito a cada 250 horas.


O nível deverá ficar aproximadamente 10 mm acima das placas.
Se necessário, encha com água destilada.
Verifique se os terminais dos cabos e os bornes estão limpos e bem apertados e oleados, como por
exemplo, vaselina.

Caixa de Bateria
A condição de carga das baterias é controlada por meio de um medidor de ácido. Quando existir risco de
congelamento, é muito importante que a bateria não perca a carga, uma vez que o eletrólito em uma
bateria descarregada é mais propenso a congelar e destruir a bateria.

Partidas com baterias auxiliares


Advertência: As baterias podem explodir, se uma bateria carregada for acoplada a uma bateria totalmente
sem carga (pico de tensão), o que pode provocar ferimentos.

Faça o seguinte:
1 – Posicione o seletor de marcha na posição neutra.
2 – Aplique o freio de estacionamento.
3 – Ligue o cabo de partida do pólo (+) da bateria auxiliar, ao pólo (+) da bateria acoplada mais próxima
do motor de arranque.
4 – Ligue o outro cabo de partida do pólo (-) da bateria auxiliar, por exemplo, ao olhal de içamento
na tampa do cilindro.
5 – Cuide para que a chave geral da bateria esteja ligada.
6 – Dê partida ao motor com a chave de ignição na cabine.
7 – Deixe as baterias ligadas durante 5 a 10 minutos após a partida ao motor.
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A – Partida com baterias auxiliares


B – Baterias comuns.
C – Bloco do motor.
D – Motor de arranque.

8 – Se as baterias comuns estiverem descarregadas, pode ser que o alternador não forneça nenhuma
carga. Portanto, ligue alguns maiores consumidores de energia para iniciar o carregamento, por exemplo,
faróis, iluminação de trabalho e pré-aquecimento.
9 – Primeiramente retire o cabo de partida entre o pólo (-), por exemplo, o do olhal de içamento na tampa
do cilindro e o pólo (-) da bateria auxiliar.
10 – Em seguida, retire o cabo de partida entre o pólo (+) da bateria mais próxima do motor de arranque
e o pólo (+) da bateria auxiliar.
11 – Coloque novamente as proteções dos pólos das baterias.

Transmissão
Nível do óleo da transmissão, verificação
Verifique o nível com a maquina quente a cada 500 horas, conforme instruções do fabricante.
- Posicione a máquina sobre uma base plana.
- Posicione o seletor de marcha na posição neutra.
- Aplique o freio de estacionamento.

A – Máximo
B - Mínimo
- Desligue o motor e retire a chave de ignição.
- Aguarde aprox. 2 minutos para ser estabilizado o nível antes de fazer a leitura.

Nota: O nível deverá ser verificado com a transmissão quente.


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Drenagem
O óleo deve ser drenado pelo bujão de
drenagem com a máquina quente.
Simultaneamente limpe a tela de sucção.

Abastecimento
O abastecimento é feito através do tudo de enchimento.
Capacidade de óleo aprox. 18 litros.

Transmissão, troca do filtro de óleo


Troa que o filtro de óleo sempre que trocar o óleo da transmissão (cada 2000 horas) conforme instruções
do fabricante.

Filtro de respiro, transmissão e tanque hidráulico


Troque o filtro a cada 2000 horas conforme instruções do fabricante.
O filtro é comum á transmissão e ao tanque de óleo hidráulico.
O filtro não pode ser limpo, deverá ser trocado.
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Eixo dianteiro e traseiro


Verificação do nível de óleo
Se necessário, abasteça com óleo até o canto do furo, desvio máximo de - 5 mm abaixo do furo.
Funcione há máquina alguns minutos e verifique novamente o nível, pode haver necessidade de encher
um pouco mais.

Eixos, troca do óleo


Troque o óleo a cada 1000 horas, conforme instruções do fabricante.

Drenagem
Drene o óleo do respectivo eixo e cubo (B).

Obs. O volume de óleo para cada reservatório é em média de 25 a 30 litros.

Sistema hidráulico
O reservatório de óleo hidráulico é comum ao sistema hidráulico de operação, ao sistema de freio e ao
sistema de direção.
Há necessidade de muita limpeza durante intervenção nos sistema. Mesmo partículas muito pequenas
podem causar danos ou parar o sistema. Portanto, limpe antes de qualquer intervenção.
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Nível do óleo hidráulico

As válvulas limitadoras de pressão do sistema hidráulico são ajustadas em fabrica na pressão correta. Se
as válvulas forem alteradas, por exemplo, por pessoal não autorizado, poderá vir a ocorrer danos.

Sistema hidráulico, verificação do nível de óleo


Verifique o nível a cada 250 horas. Este deverá ficar entre as marcações max. E min. No tubo visível.

Nota: A verificação do nível de óleo deverá ser efetuada quando os braços de elevação estiverem na
posição mais baixa e o implemento estiver plano.
O abastecimento é efetuado na parte superior no reservatório hidráulico.

Sistema hidráulico, troca de óleo


(sistema hidráulico de operação, sistema de freio e sistema de direção).
Troque o óleo a cada 4000 horas, conforme instruções do fabricante.
Volume de óleo no reservatório hidráulico é de aprox. 110 litros.

Drenagem
1 – Opere a máquina ate que o óleo no sistema hidráulico atinja a temperatura normal de operação.
2 – Posicione a máquina e local plano com a caçamba (implemento) apoiada no solo.
3 – Desligue o motor e despressurize o sistema de freio (pisando no pedal várias vezes).
4 – Ponha a ponta da mangueira em um recipiente adequado, remova a tampa de proteção e acople
a mangueira na união de drenagem.
5 – Remova a mangueira e coloque novamente a tampa de proteção após terminada a drenagem.
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Drenagem do óleo hidráulico


Abastecimento
1 – Encha de óleo ate ao nível correto.
2 – Ligue o motor e coloque os cilindros de elevação e de inclinação em suas posições extremas.
3 – Se necessário, complete com óleo.
4 – Verifiquem se existe vazamento

A – Filtro de respiro
B – Tampa filtro de óleo de retorno.
C – Tampa de abastecimento

Sistema hidráulico, filtro de óleo de retorno


Troque o filtro do óleo de retorno a cada 2000 horas, conforme instruções do fabricante.
Faça da seguinte maneira:
1 – Remova a tampa B.
2 – Levante e desmonte o filtro.
3 – Retire o filtro que é descartável, e monte um novo filtro. Verifique se as vedações estão
devidamente corretas.
4 – Monte e instale novamente o elemento filtrante.
5 – Monte novamente a tampa.

A – Filtro de respiro
B – Tampa filtro de óleo de retorno.
C – Tampa de abastecimento

Filtro de respiro
Deve ser trocado a cada 200 horas, conforme as instruções do fabricante.
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Enchendo pneus Pneus


Normalmente, deverá ser seguida a pressão de ar recomendada. Manuseios especiais podem exigir ajuste
de pressão de ar. Nesses casos siga as instruções do fabricante e não ultrapasse a pressão de ar máxima
permitida.
- Durante a medição da pressão de ar, o pneu deverá estar frio e a máquina descarregada.
- Remova as pessoas da zona de risco (em frente ao aro).
- Fique perto do pneu conforme indica a figura. Um pneu montado em um aro bipartido pode
explodir podendo causar ferimentos e até mortes.
- Os pneus em rodas fora de uso (pneu reserva), deverão ficar deitados e conter apenas o ar suficiente para
manter as peças do aro em seus lugares.
- Um pneu não pode ser reenchido a ar se a máquina foi operada com pressão de ar inferior a 80% da
menor pressão recomendada, ou se existe suspeita de danos no pneu ou aro.

Nota: A pressão recomenda varia e torno de 30 libras.

Considerações Finais
Nota:
As informações contidas nesse material orientam o operador sobre as técnicas de operações do
equipamento oferecendo-lhe segurança e conforto para assegurar que sua jornada de trabalho ocorra da
maneira mais segura possível, a não observação destas pode trazer sérios riscos e graves acidentes ao
operador.
Quanto à manutenção periódica que o equipamento deverá sofrer para se ter um bom desempenho durante
o trabalho, terá que ser seguida construindo assim com facilidade um prolongamento da vida útil de seu
equipamento.
As regras de garantia também deverão ser observadas atendendo sempre o que o fabricante recomenda.

EASY CURSOS – EASY CURSOS TECNOLOGIA LTDA.


Endereço: R. Monte Castelo, 559, Bairro: Mercadinho
Imperatriz / MA

Contatos:
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