Apostila Lingua - Portuguesa Estudo
Apostila Lingua - Portuguesa Estudo
Apostila Lingua - Portuguesa Estudo
Dígrafo é quando duas letras emitem um único som! Teste os dígrafos dessas palavras:
assar, banho, arroz, querido. Percebe que ao pronunciar ss em assar, nh em
banho, rr em arroz e qu em querido, emitimos apenas um fonema?
Então, quando isso ocorre, chamamos de dígrafo, o qual compreende o seguinte grupo
de letras: lh, nh, ch, rr, ss, qu e gu (seguidos de e ou i), sc, sç, xc, xs.
Observe as palavras: quente e sequência. A primeira possui o dígrafo “qu”. No entanto,
a segunda não compreende um dígrafo, uma vez que a vogal “u” é pronunciada.
Da mesma forma ocorre com a dupla “cegueira” e “aguentar”. O “u” no primeiro termo
não é pronunciado e, portanto, trata-se de um dígrafo, ao contrário do que acontece no
segundo termo.
Portanto, fique atento aos dígrafos “gu” e “qu” seguidos de e ou i!
Vejamos alguns exemplos de palavras com dígrafos:
alho = lh
chuva = ch
ninho = nh
carro = rr
assistir = ss
águia = gu
aquilo = qu
nascer = sc
descer = sc
cresça = sç
exceção = xc
exsurgir = xs
Além desses, há os chamados dígrafos vocálicos, os quais são formados pelas vogais
nasais seguidas de “m” ou “n” (am, an, em, en, im, in, om, on, um e un): amparar,
antigo, lembrar, encontrar, importar, indicar, ombro, onda, umbigo, fundo.
Na Língua Portuguesa, há um número relevante de dígrafos e, por isso, eles são
agrupados em dois tipos: os dígrafos consonantais e os dígrafos vocálicos.
Interessante: Uma observação que podemos fazer é que toda segunda letra do dígrafo
não compreende um fonema, mas sim uma letra diacrítica, ou seja, ela constata que tipo
de som deverá ser emitido. Lembre-se também que o “h” não é um fonema, mas uma
letra, considerada etimológica, ou seja, que permanece em nosso idioma por uma
questão de origem.
ENCONTROS CONSONANTAIS
O encontro consonantal ocorre quando duas ou mais consoantes se encontram em uma
palavra. Ou melhor, é quando duas ou mais consoantes estão em sequência, sem uma
vogal entre elas.
Há dois tipos de encontros consonantais:
São puros ou perfeitos quando ocorrem em uma mesma sílaba: prato (pra-to), palavra
(pa-la-vra), psicologia (psi-co-lo-gia), pneumático (pneu-má-ti-co), encontrar (en-con-
trar), blusa (blu-sa), atleta (a- tle-ta), Bíblia (Bí-blia), e assim por diante.
São disjuntos ou imperfeitos quando estão em sílabas diferentes, ou seja, quando na
divisão de sílabas ficam separados: alcançar (al-can-çar), subsolo (sub-so-lo), advogado
(ad-vo-ga-do), aspecto (as -pec-to), apto (ap-to), costa (cos-ta), etc.
Perceba que há uma sequência consonantal perfeita e uma imperfeita no verbo
“encontrar”, observe:
Encontrar : eN – Con - TRar = nc (imperfeito) e tr (perfeito)
Há alguns encontros consonantais, tais como: gn, mn, pt, ps, pn, tm, que não são muito
comuns: magnético, mnemônica, ruptura, psicólogo, pneu, ritmo. Se estiverem no
começo da palavra não se separam, mesmo porque não há meio de um letra ficar
sozinha: p-si-có-lo-go, está errado! A letra “p” deve acompanhar a sílaba “si”: psi-có-lo-
go.
Mas observe que o encontro consonantal da palavra “ritmo” se desfaz na divisão
silábica porque não está no início da palavra, e sim no meio: rit-mo.
Existe também o encontro consonantal fonético que acontece quando a letra x tem som
de ks: maxi, táxi, axila.
ACENTUAÇÃO
Regras básicas – Acentuação tônica
A acentuação tônica implica na intensidade com que são pronunciadas as sílabas das
palavras. Aquela que se dá de forma mais acentuada, conceitua-se como sílaba tônica.
As demais, como são pronunciadas com menos intensidade, são denominadas
de átonas.
De acordo com a tonicidade, as palavras são classificadas como:
Oxítonas – São aquelas cuja sílaba tônica recai sobre a última sílaba.
Ex.: café – coração – cajá – atum – caju – papel
Acentuação gráfica
Os acentos
# acento agudo (´) – Colocado sobre as letras "a", "i", "u" e sobre o "e" do grupo
“em” indica que estas letras representam as vogais tônicas de palavras
como Amapá, caí, público, parabéns. Sobre as letras “e” e “o” indica, além da
tonicidade, timbre aberto.
Ex.: herói – médico – céu
# acento circunflexo (^) – colocado sobre as letras “a”, “e” e “o”, indica além da
tonicidade, timbre fechado:
Ex.: tâmara – Atlântico – pêssego – supôs
# acento grave (`) – indica a fusão da preposição “a” com artigos e pronomes.
Ex.: à – às – àquelas – àqueles
# O trema (¨) – De acordo com a nova regra, foi totalmente abolido das palavras.
Há uma exceção: é utilizado em palavras derivadas de nomes próprios
estrangeiros.
Ex.: mülleriano (de Müller)
# O til (~) – indica que as letras “a” e “o” representam vogais nasais.
Ex.: coração – melão – órgão – ímã
Regras fundamentais:
Palavras oxítonas:
Acentuam-se todas as oxítonas terminadas em: "a", "e", "o", "em", seguidas ou
não do plural(s):
Pará – café(s) – cipó(s) – armazém(s)
Formas verbais terminadas em "a", "e", "o" tônicos, seguidas de lo, la, los, lãs.
respeitá-lo – percebê-lo – compô-lo
Paroxítonas:
Acentuam-se as palavras paroxítonas terminadas em:
- i, is
táxi – lápis – júri
- us, um, uns
vírus – álbuns – fórum
- l, n, r, x, ps
automóvel – elétron - cadáver – tórax – fórceps
- ã, ãs, ão, ãos
ímã – ímãs – órfão – órgãos
Regras especiais:
#Os ditongos de pronúncia aberta "ei", "oi", que antes eram acentuados,
perderam o acento de acordo com a nova regra.
Ex.:
Antes Agora
assembléia assembleia
idéia ideia
geléia geleia
jibóia jiboia
apóia (verbo apoiar) apoia
paranóico paranoico
# Quando a vogal do hiato for “i” ou “u” tônicos, acompanhados ou não de "s",
haverá acento:
Ex.: saída – faísca – baú – país – Luís
Observação importante:
Não serão mais acentuados “i” e “u” tônicos, formando hiato quando vierem
depois de ditongo:
Ex.:
Antes Agora
bocaiúva bocaiuva
feiúra feiura
Sauípe Sauipe
# O acento pertencente aos hiatos “oo” e “ee” que antes existia, agora foi
abolido. Ex.:
Antes Agora
crêem creem
lêem leem
vôo voo
enjôo enjoo
#Não se acentuam o "i" e o "u" que formam hiato quando seguidos, na mesma
sílaba, de l, m, n, r ou z:
Ra-ul, ru-im, con-tri-bu-in-te, sa-ir, ju-iz
#Não se acentuam as letras "i" e "u" dos hiatos se vierem precedidas de vogal
idêntica:
xi-i-ta, pa-ra-cu-u-ba
# As formas verbais que possuíam o acento tônico na raiz, com "u" tônico
precedido de "g" ou "q" e seguido de "e" ou "i" não serão mais acentuadas.
Ex.:
Antes Depois
apazigúe (apaziguar) apazigue
averigúe (averiguar) averigue
argúi (arguir) argui
# A regra prevalece também para os verbos conter, obter, reter, deter, abster.
ele contém – eles contêm
ele obtém – eles obtêm
ele retém – eles retêm
ele convém – eles convêm
# Não se acentuam mais as palavras homógrafas que antes eram acentuadas para
diferenciá-las de outras semelhantes. Apenas em algumas exceções, como:
Palavras homógrafas
Hífen – Não vai hífen nas palavras que perderam a noção de composição, mas uma lista
de palavras com essa perda não aparece no Acordo Ortográfico. A noção de composição
é subjetiva e deixa margem à dúvida. Exemplo de possível confusão: pára-quedas
(antes) – Paraquedas (agora).
Principais mudanças:
Trema
Chega ao fim. É mantido apenas em palavras estrangeiras, como Müller e Bünchen; e
seus derivados Mülleriano e Bünchiano. Exemplo: Conseqüência, agüentar, seqüestro e
tranqüilo (antes); consequência, aguentar, sequestro e tranquilo (agora).
Dupla grafia
A reforma aceita dupla grafia em determinadas palavras se elas forem pronunciadas tal
qual são escritas. Verbos como aguar, apaziguar, averiguar e enxaguar admitem dupla
grafia: desaguo/deságuo, apaziguo/apazíguo, averiguam/averigúam e enxaguo/enxáguo.
Para diversas sequências de consoantes, conforme a pronúncia culta de cada país:
afetar/afectar, fato/facto, caráter/carácter, concepção/conceção, contração/contracção,
corrupto/corruto, onipotente/omnipotente e sutil/subtil.
Alguns verbos terminados em "-iar" derivados de substantivos terminados em "ia" e
"io": premio/premeio, negocio/negoceio, ansio/anseio, ódio/odeio e facto/fato.
Acento agudo
Desaparece nas paroxítonas dos "i" e "u" tônicos depois de ditongos: feiúra e bocaiúva
(antes); feiura e bocaiuva (agora).
Não leva acento o "u"tônico de formas rizotônicas dos verbos arguir e redargüir:
argúem e redargúem (antes); arguem e redarguem (agora).
Deixa de existir em palavras paroxítonas com ditongos abertos "éi" e "oi": idéia,
heróico, assembléia e platéia (antes); ideia, heroico, assembleia e plateia (agora).
Obs.: apesar de heroico não levar mais o acento agudo, a palavra herói continua a ser
acentuada por se tratar de uma oxítona terminada em ditongo aberto.
É facultativo o emprego de acento agudo na primeira pessoa do plural do pretérito
perfeito, em diferenciação à grafia do presente do indicativo: amámos, cantámos ou
amamos e cantamos.
Acento diferencial
Não usa mais para diferenciar pára (flexão do verbo parar) de para (preposição), péla
(verbo pelar) de pela (combinação de "per" + "la"), pêlo (substantivo) de pelo
(combinação de "per" + "lo").
Obs.: a forma verbal "pôr" continua com acento, para diferenciar-se da preposição"por".
O mesmo ocorre com "pôde" e "pode".
Acento circunflexo
Palavras terminadas em "ôo" deixam de ser acentuadas: vôo, enjôo, perdôo e abençôo
(antes); voo, enjoo, perdoo e abençoo agora).
Formas verbais da terceira pessoa do plural terminas em "êem" perdem o acento
circunflexo: crêem, vêem e lêem (antes); creem, veem e leem (agora).
Obs.: não confundir com os verbos "ter" e "vir"e seus derivados, que continuam a ser
acentuados no plural. Exemplo: eles têm, elas detêm.
Hífen
Expressões que perderam a noção de composição devem ser grafadas sem hífen: manda-
chuva, pára-quedas, pára-choque (antes); mandachuva, paraquedas e pára-choque
(agora).
Vai hífen quando s segunda palavra começa com "h" ou quando inicia com a mesma
vogal que encerra a primeira: microondas, microorganismo, contra-almirante e auto-
observação (antes); micro-ondas, micro-organismo, contra-almirante e auto-observação
(agora).
Não usa quando a segunda palavra começa com "r" ou "s" ou com vogal diferente da
que encerra a primeira: anti-semita, anti-religioso, auto-estrada, co-seno, ultra-
sonografia e auto-escola (antes); antissemita, antirreligioso, autoestrada, cosseno,
ultrassonografia e autoescola. Exceção: quando o "r" vem do prefixo hiper, inter e
super. Exemplo: super-rápido.
PONTUAÇÃO
Para que servem os sinais de pontuação? No geral, para representar pausas na fala,
nos casos do ponto, vírgula e ponto e vírgula; ou entonações, nos casos do ponto de
exclamação e de interrogação, por exemplo.
Além de pausa na fala e entonação da voz, os sinais de pontuação reproduzem, na
escrita, nossas emoções, intenções e anseios.
Vejamos aqui alguns empregos:
1. Vírgula (,)
É usada para:
a) separar termos que possuem mesma função sintática na oração: O menino berrou,
chorou, esperneou e, enfim, dormiu.
Nessa oração, a vírgula separa os verbos.
b) isolar o vocativo: Então, minha cara, não há mais o que se dizer!
c) isolar o aposto: O João, ex-integrante da comissão, veio assistir à reunião.
d) isolar termos antecipados, como complemento ou adjunto:
1. Uma vontade indescritível de beber água, eu senti quando olhei para aquele copo
suado! (antecipação de complemento verbal)
2. Nada se fez, naquele momento, para que pudéssemos sair! (antecipação de adjunto
adverbial)
e) separar expressões explicativas, conjunções e conectivos: isto é, ou seja, por
exemplo, além disso, pois, porém, mas, no entanto, assim, etc.
f) separar os nomes dos locais de datas: Brasília, 30 de janeiro de 2009.
g) isolar orações adjetivas explicativas: O filme, que você indicou para mim, é muito
mais do que esperava.
2. Pontos
O quê? não acredito que você tenha feito isso! (atitude de indignação)
Não esperava que fosse receber tantos elogios! Será que mereço tudo isso? (surpresa)
Qual será a minha colocação no resultado do concurso? Será a mesma que imagino?
(expectativa)
→ MONOSSÍLABAS
• mar
• há
• quem
• quão
• só
• já
• nem
• que
→ DISSÍLABAS
Dissílabas são as palavras formadas por duas sílabas. Veja alguns
exemplos:
• ali: a-li
• dever: de-ver
• solda: sol-da
• sabor: sa-bor
• amor: a-mor
• você: vo-cê
• cores: co-res
• dica: di-ca
→ TRISSÍLABAS
Trissílabas são as palavras formadas por três sílabas. Veja alguns
exemplos:
• camada: ca-ma-da
• atrair: a-tra-ir
• janeiro: ja-nei-ro
• beleza: be-le-za
• planeta: pla-ne-ta
• pimenta: pi-men-ta
• açougue: a-çou-gue
• salada: sa-la-da
→ POLISSÍLABAS
Polissílabas são as palavras formadas por mais de três sílabas. Veja
alguns exemplos:
• borboleta: bor-bo-le-ta
• Mariana: Ma-ri-a-na
• Goiatuba: Goi-a-tu-ba
• brasileiro: bra-si-lei-ro
• aristocracia: a-ris-to-cra-ci-a
• festividade: fes-ti-vi-da-de
• prateleira: pra-te-lei-ra
DIVISÃO SILÁBICA
A divisão silábica das palavras, além de representar um assunto que
porventura se torna alvo de alguns questionamentos, concebe-se como
fator de notável importância, dadas as habilidades que precisamos ter
em situações específicas de interlocução, mais precisamente quando se
trata da linguagem escrita.
chu – va
mo – lho
guer – ra
quei – jo
ni – nho ...
* As letras que formam os dígrafos “rr”, “ss”, “sc”, “sç”, “xs” e “xc” devem
ser separadas. Note:
car – ro
pás – sa – ro
nas – cer
nas – ço
ex – ce – to
ex – su – dar ...
* Ditongos e tritongos pertencem a uma única sílaba. Confira:
U – ru – guai
Pa – ra – guai
col – mei – a (No que se refere a este vocábulo, devemos lembrar que ele perdeu o
acento em virtude da nova reforma ortográfica)
he – roi – co (Idem ao comentário anterior) ...
pneu – má – ti – co
gnós – ti – co...
CRASE
Temos vários tipos de contração ou combinação na Língua Portuguesa. A
contração se dá na junção de uma preposição com outra palavra.
• da ( preposição de + artigo a)
• na (preposição em + artigo a)
Agora, há um caso de contração que gera muitas dúvidas quanto ao uso
nas orações: a crase.
Crase é a junção da preposição “a” com o artigo definido “a(s)”, ou ainda
da preposição “a” com as iniciais dos pronomes demonstrativos aquela(s),
aquele(s), aquilo ou com o pronome relativo a qual (as quais).
Graficamente, a fusão das vogais “a” é representada por um acento
grave, assinalado no sentido contrário ao acento agudo: à.
Como saber se devo empregar a crase? Uma dica é substituir a crase por
“ao” e o substantivo feminino por um masculino, caso essa preposição
seja aceita sem prejuízo de sentido, então com certeza há crase.
Veja alguns exemplos: Fui à farmácia, substituindo o “à” por “ao” ficaria
Fui ao supermercado. Logo, o uso da crase está correto.
Outro exemplo: Assisti à peça que está em cartaz, substituindo o “à” por
“ao” ficaria Assisti ao jogo de vôlei da seleção brasileira.
É importante lembrar dos casos em que a crase é empregada,
obrigatoriamente: nas expressões que indicam horas ou nas locuções à
medida que, às vezes, à noite, dentre outras, e ainda na expressão “à
moda”. Veja:
Exemplos: Sairei às duas horas da tarde.
À medida que o tempo passa, fico mais feliz por você estar no Brasil.
Quero uma pizza à moda italiana.
Importante: A crase não ocorre: antes de palavras masculinas; antes de
verbos, de pronomes pessoais, de nomes de cidade que não utilizam o
artigo feminino, da palavra casa quando tem significado do próprio lar,
da palavra terra quando tem sentido de solo e de expressões com palavras
repetidas (dia a dia).
Radical
Afixos
Como vimos, o acréscimo do morfema –ar cria uma nova palavra a partir
de escola. De maneira semelhante, o acréscimo dos morfemas sub- e –
arização à forma escol- criou subescolarização. Esses morfemas
recebem o nome de afixos.
Quando são colocados antes do radical, como acontece com sub-, os
afixos recebem o nome de prefixos. Quando, como –arização, surgem
depois do radical os afixos são chamados de sufixos. Prefixos e sufixos,
além de operar mudança de classe gramatical, são capazes de introduzir
modificações de significado no radical a que são acrescentados.
Desinências
cant-á-va-mos cant-á-sse-is
cant:
cant: radical
radical
-á-: vogal -á-: vogal
temática temática
-sse-
-va-: desinência :desinência
modo-temporal modo-
(caracteriza o temporal
pretérito (caracteriza
imperfeito do o pretérito
indicativo) imperfeito do
subjuntivo)
- -
mos: desinência is: desinência
número-pessoal número-
(caracteriza a pessoal
primeira pessoa (caracteriza a
do plural) segunda
pessoa do
plural)
Vogal temática
• Vogais temáticas nominais: São -a, -e, e -o, quando átonas finais, como
em mesa, artista, busca, perda, escola, triste, base, combate. Nesses
casos, não poderíamos pensar que essas terminações são desinências
indicadoras de gênero, pois a mesa, escola, por exemplo, não sofrem
esse tipo de flexão. É a essas vogais temáticas que se liga a desinência
indicadora de plural: mesa-s, escola-s, perda-s. Os nomes terminados
em vogais tônicas (sofá, café, cipó, caqui, por exemplo) não
apresentam vogal temática.
• Vogais temáticas verbais: São -a, -e e -i, que caracterizam três grupos
de verbos a que se dá o nome de conjugações. Assim, os verbos cuja
vogal temática é -a pertencem à primeira conjugação; aqueles cuja
vogal temática é -e pertencem à segunda conjugação e os que têm
vogal temática -i pertencem à terceira conjugação.
Composição
Observe:
jantar (substantivo)
deriva de jantar (verbo)
mulher aranha (o adjetivo aranha deriva do substantivo aranha)
Não entendi o porquê da briga. (o substantivo porquê deriva da
conjunção porque)
Outros processos de formação de palavras:
Hibridismo: é a palavra formada com elementos oriundos de línguas
diferentes.
automóvel (auto: grego; móvel: latim)
sociologia (socio: latim; logia: grego)
sambódromo (samba: dialeto africano; dromo: grego)
PRONOMES
Pronome é classe de palavra (variável em gênero, número e pessoa)
que acompanha ou representa o substantivo, serve para apontar uma
das três pessoas do discurso ou situá-lo no espaço e no tempo.
- primeira pessoa: aquela que se refere à pessoa que fala: eu, me,
mim, meu...
- segunda pessoa: aquela que se refere à pessoa com quem se fala: tu,
te, ti, teu...
- terceira pessoa: aquela que se refere à pessoa de quem se fala: ele,
ela, se, si, seu...
Pronomes pessoais são aqueles que designam uma das três pessoas do
discurso.
- oblíquos átonos: nunca precedidos de preposição, são eles: me, te, se,
o, a, lhe, nos, vos, se, os, as, lhes.
Pronomes Pessoais:
Pronomes de Tratamento
Fizeram-no calar.
Para evitar esse tipo de ambiguidade, usa-se dele (dela, deles, delas)
Pronomes Demonstrativos
- Este (e flexões) faz referência àquilo que vai ser dito posteriormente.
Variáveis
O qual, a qual
Os quais, as quais
Cujo, cuja
Cujos, cujas
Quanto, quanta
Quantos, quantas
Invariáveis
Que (quando equivale a o qual e flexões)
Quem (quando equivale a o qual e flexões)
Onde (quando equivale a no qual e flexões)
10. O relativo onde deve ser usado para indicar lugar e tem sentido
aproximado de em que, no qual.
Variáveis Invariáveis
(referem-se a coisas)
Algum, alguma, alguns, algumas algo
Nenhum, nenhuma Tudo
Nenhuns, nenhumas
Todo, toda, todos, todas Nada
Outro, outra, outros, outras
Muito, muita, muitos, muitas
(referem-se a pessoas)
Pouco, pouca, poucos, poucas Quem
Certo, certa, certos, certas Alguém
Vário, vária, vários, várias Ninguém
Quanto, quanta, quantos, quantas outrem
Tanto, tanta, tantos, tantas
Qualquer, quaisquer
(referem-se a coisas e pessoas)
Qual, quais Cada
Um, uma, uns, umas que
Cada qual, quem quer que, qualquer um, todo aquele que, tudo o mais
Pronomes Interrogativos
Variáveis Invariáveis
Qual, quanto Quem que
SUBSTANTIVO
O substantivo é uma classe gramatical, logo é objeto de estudo da
morfologia. Entretanto, dentro da oração, ele possui função sintática. Por
isso, é importante entendê-lo a partir desses dois prismas, ou seja,
morfológico e sintático.
Toda classe gramatical é dividida entre palavras variáveis e invariáveis,
o substantivo compõe as variáveis, as que podem flexionar-se. Alguém
pode perguntar: o que é flexionar? É mudar, variar. No caso dos
substantivos, essa variação será em relação ao gênero (feminino e
masculino), ao número (singular e plural) e ao grau (aumentativo e
diminutivo).
É fundamental entender isso, porque se sairmos da morfologia e
passarmos para a sintaxe, mais precisamente para Concordância Nominal,
é imprescindível que se aplique essa informação, pois, assim, ficará fácil
entender porque o artigo, o numeral, o adjetivo e o pronome adjetivo
devem concordar com o substantivo. Se ele é variável, logo os termos que
se relacionam com ele devem estar em concordância, ou seja, devem
combinar.
• Derivados
Formados a partir de outra palavra. Exemplo: Livraria
• Simples
Nomes que possuem apenas uma palavra. Exemplo: Chuva
• Compostos
Nomes formados por duas palavras. Exemplo: Guarda-chuva
• Concretos
Quando sua existência é independente, ou seja, não precisa de algo ou
de alguém para se manifestar. Exemplo: Mesa
• Abstratos
Quando sua existência depende de algo ou de alguém. Exemplo: Raiva
• Coletivos
Quando indicam coleção, conjunto de seres, desde que pertençam à
mesma espécie. Exemplo: Fauna (animais de uma região)
• Comum
Quando não especificam, pelo contrário, generalizam. Exemplo: menino.
• Próprio
Quando especificam, quando particularizam. Exemplo: João.
ARTIGO
Artigo é a palavra que se antepõe ao substantivo com a intenção de
particularizar ou indefinir o nome. Como classe gramatical, possui
reduzido valor semântico demonstrativo por ter uma função delimitada
na língua portuguesa, exercendo o papel de adjunto dos substantivos.
Pode ser classificado como definido ou indefinido.
Apesar de possuir função delimitada, o artigo pode provocar diferenças
significativas de sentido em uma frase. Observe as estruturas a seguir:
ADJETIVO
A seção com a qual, a partir de agora, você estabelecerá um pouco mais
de contato se caracteriza como uma seção, sem dúvida, mas não uma
mera seção, sabe por quê? Porque simplesmente se trata de uma
seção interessante, importante. Mas... espere! Isso somente é muito
pouco. Sim, é muito pouco, pois a partir do momento em que clicar,
certificar-se-á de que estamos falando de uma
seção... INTERESSANTÍSSIMIA, IMPORTANTÍSSIMA.
Longe de afirmarmos que esta classe é mais importante, ou menos
importante que as demais, mas tenha certeza de que ela é tão
importante quanto todas as outras. Dessa forma, demonstre ser alguém
muito interessado (a) em ampliar sua competência acerca dos fatos que
norteiam a língua como um todo e seja agílimo (a), sabe como? Clicando!
Simples, não?
Pode até ser que você tenha percebido, mas os delineamentos aplicados
à forma de trabalhar a linguagem foram demarcados de forma
intencional, pois nosso intuito é fazer com que você perceba que esta
classe – O ADJETIVO – também se constitui, assim como muitas outras,
de distintas particularidades. Assim, dada a importância dessa classe,
preparamos bastantes informações que justificam, por meio das
elucidações aqui apresentadas, acerca da recorrência e da aplicabilidade
dela nas situações comunicativas com as quais compartilhamos
cotidianamente.
Em razão disso, ative o melhor dos procedimentos: a busca pelo
conhecimento e... Bons estudos!!!
Ao conhecermos sobre os conteúdos gramaticais de uma forma geral,
um aspecto extremamente relevante é entendermos sobre o sentido
denotativo no que se refere ao conceito de um determinado termo.
Para tal, iniciaremos o referente assunto enfatizando sobre a maneira
como se dá a flexão:
olhos castanho-claros
esculturas greco-romanas
comemorações cívico-religiosas
Há algumas exceções, como é o caso de:
alunos surdos-mudos
garotas surdas-mudas
*Quando o segundo elemento representar um substantivo, também
permanece invariável:
Exemplos:
vestidos amarelo-limão
geladeiras branco-gelo
tecidos verde-oliva
Quanto ao grau:
NUMERAL
Numeral é a palavra que quantifica os seres ou indica a posição que
ocupam numa determinada ordem.
Quando apenas nomeia o número de seres, o numeral é chamado
de cardinal:
um dois três
cinquenta cem cem mil
Quando indica a ordem que o ser ocupa numa série, o numeral é denominado ordinal:
primeiro segundo terceiro
quinquagésimo centésimo milésimo
ordinais cardinais
João Paulo II (segundo) Tomo XV (quinze)
D.Pedro II (segundo) Luís XVI (dezesseis)
Século VIII (oitavo) Século XX (vinte)
Canto IX (nono) João XXIII (vinte e três)
VERBO
Verbo é a palavra que exprime um fato, localizando-o no tempo.
Geralmente exprime ideia de ação, estado ou fenômeno.
É importante ressaltar que os verbos podem expressar outros tipos de
fatos que não ação, estado ou fenômeno. Observe o exemplo abaixo:
Feliçar
Sou eu que faço você sofrer?
A pergunta, então ficaria: Sou eu que faço você feliz, ou é você que feliça por
minha causa?
ADVÉRBIO
Sabemos que em nossa língua portuguesa existem dez classes de palavras.
Destas, seis são variáveis, já que podem ser flexionadas em gênero,
número, grau, pessoa e tempo, são elas: artigo, adjetivo, pronome,
numeral, substantivo e verbo. Nosso objeto de estudo, o advérbio, está
entre as quatro classes gramaticais cujas palavras são chamadas de
invariáveis: advérbio, conjunção, interjeição e preposição.
As palavras invariáveis são aquelas que não sofrem modificações, dessa
forma, o advérbio não admite alteração em sua forma, e sua principal
função é modificar o verbo, desempenhando na oração a função de
adjunto adverbial. Pode também se referir a outro advérbio para
intensificá-lo, a um adjetivo ou a uma declaração inteira. O advérbio
denota uma circunstância e, conforme a situação, pode ser classificado
como advérbio de afirmação, dúvida, intensidade, lugar, modo, negação,
tempo etc. Vejamos alguns exemplos:
Certamente ele estudará para a prova.
↓
advérbio de afirmação
[...]
Depois me deitei novamente, acendi um cigarro e fiquei pensando...
- Humildemente pensando na vida e nas mulheres que amei.
No segundo verso, constatamos que o vocábulo humildemente, por estar
acompanhando a forma verbal “pensando” (forma nominal do verbo
pensar – gerúndio), ocupa a função de caracterizá-la, ou seja, indicar a
forma como o “eu lírico” estava pensando – humildemente.
Dada essa constatação, podemos afirmar que o advérbio se relaciona
aos verbos da língua, no sentido de caracterizar os processos expressos
por ele. Contudo, ele não é modificador exclusivo desta classe (verbos),
pois também modifica o adjetivo e até outro advérbio. Para
constatarmos, eis que seguem alguns exemplos:
Para quem se diz distantemente alheio a esse assunto, você está até
bem informado.
Temos o advérbio “distantemente” que modifica o adjetivo alheio,
representando uma qualidade, característica.
PREPOSIÇÃO
Preposição é a classe de palavras que liga palavras entre si; é
invariável; e estabelece relação de vários sentidos entre as palavras que
liga.
Locução prepositiva
Exemplos: por causa de, ao lado de, em virtude de, apesar de, acima
de, junto de, a respeito de...
Contração Combinação
Do (de + o) Ao (a +o)
Dum (de + um) Aos (a + os)
Desta (de + esta) Aonde (a + onde)
No (em + o)
Neste (em + este)
CONJUNÇÃO
Conjunção
Amor e carinho são sentimentos que estão em falta no nosso dia a dia.
Locução conjuntiva
Temos duas orações: “Ele irá te ajudar” e “você faça a sua parte”,
ligadas pela locução conjuntiva desde que.
Conjunções Subordinativas
• causais – exprimem causa: porque, como, uma vez que, já que, etc.;
Exemplo: Eu sou feliz porque tenho uma família.
• temporais – indicam tempo: quando, depois que, desde que, logo que,
assim que, etc..
Exemplo: Desde que você foi embora, meu coração gerou expectativa
para que voltasse.
Conjunções Coordenativas
INTERJEIÇÃO
A interjeição faz parte da classe de palavras invariáveis da língua
portuguesa e tem como principal objetivo traduzir para o papel a emoção
presente na fala. Quando representada na escrita, vem seguida de um
ponto de exclamação, sendo conhecida também como “palavra-chave”,
pois representa em uma pequena expressão uma frase que poderia ser
descrita em um enunciado mais elaborado.
As interjeições representam as inúmeras reações emotivas dos falantes e
podem assumir o papel do vocativo, além de unidades verbais, como o
modo imperativo. Podem ser representadas por quatro tipos:
1) Sons vocálicos: Oh! Ah! Ui!
As interjeições estão presentes em nossos atos de fala, sendo representadas na escrita por quatro diferentes tipos,
sempre seguidas de exclamação *
As interjeições podem também expressar ideias de:
Alívio: Ah!
Admiração: Oh!
Desejo: Tomara!
Dor física: Ai!
Impaciência: Arre!
Saudação: Olá!
Despedida: Tchau!
É importante observarmos que as interjeições dependem dos contornos
melódicos que conferimos a elas no momento da fala, tornando-as mais
ou menos expressivas de acordo com o contexto no qual o falante está
inserido.
SINÔNIMOS
Sinônimo é uma palavra de origem grega (syn + ónyma) que significa
“com + nome”. De maneira geral, podemos dizer que os sinônimos são
palavras de mesma classe gramatical que possuem significados
idênticos ou muito próximos. Uma palavra é considerada sinônima de
outra quando pode substituí-la em diferentes contextos sem que haja
alteração de sentido.
Na Semântica, campo de estudos sincrônico e/ou diacrônico da
significação das palavras, os sinônimos são classificados
em perfeitos e imperfeitos. Vejamos cada um deles:
→ Sinônimos perfeitos
Os sinônimos perfeitos são palavras que têm significados idênticos.
Observe os exemplos a seguir:
• Após e depois
Diogo chega somente após as 18h.
Diogo chega somente depois das 18h.
• Morrer e falecer
Ele faleceu às 9h do dia 14 de setembro, no hospital Santa Cecília.
Ele morreu às 9h do dia 14 de setembro, no hospital Santa Cecília.
• Alfabeto e abecedário
Nosso alfabeto é composto por 26 letras.
Nosso abecedário é composto por 26 letras.
• Léxico e vocabulário
A escolha do léxico deve estar relacionada com o contexto de produção e
circulação dos enunciados.
A escolha do vocabulário deve estar relacionada com o contexto de produção e
circulação dos enunciados.
• Língua e idioma
A língua é uma das maiores heranças culturais de um povo.
O idioma é uma das maiores heranças culturais de um povo.
• Casamento e matrimônio
O casamento é a mais complexa forma de relação interpessoal.
O matrimônio é a mais complexa forma de relação interpessoal.
→ Sinônimos imperfeitos
Os sinônimos imperfeitos são palavras que têm significados muito
próximos, porém, não idênticos. São também considerados imperfeitos
porque não podem ser substituídos nos mais variados contextos
discursivos. Observe os exemplos a seguir:
• Feliz e alegre
► Exemplos de enunciados em que não há alteração semântica.
Mariana ficou muito feliz com o presente.
Mariana ficou muito alegre com o presente.
► Exemplos de enunciados que sofrem uma sensível alteração semântica.
Eu sou muito feliz.
Eu sou muito alegre.
Observe que tanto o adjetivo “feliz” quanto o substantivo “felicidade”
indicam um sentimento muito mais abrangente e duradouro do que o
adjetivo “alegre” e o substantivo “alegria”, que apontam para algo
mais passageiro.
► Veja outros exemplos e observe os efeitos de sentido entre
os sinônimos imperfeitos em diferentes contextos:
• Ouvir e escutar
→ Não consegui escutar o que estava dizendo.
→ Não consegui ouvir o que estava dizendo.
(semanticamente semelhantes)
→ Ouça os conselhos de sua mãe. (relacionado à capacidade auditiva -
ouvido: ouvir)
→ Escute os conselhos de sua mãe. (relacionado a ouvir com atenção,
ouvir e seguir os conselhos)
Conhecer e estudar a respeito dos sinônimos é muito importante para
que possamos ampliar nosso repertório lexical a fim de evitar a repetição
de palavras quando precisamos redigir um texto.
ANTÔNIMOS
Ex: Hoje o dia está lindo, por isso os garotos irão ao cinema, ao clube e
depois voltarão para casa felizes.
SUJEITO e PREDICADO
Sujeito: é o termo da oração que funciona como suporte de uma
afirmação feita através do predicado.
Exemplo:
A pequena me contou a novidade com
criança alegria no olhar.
Predicado
Sujeito
Para ajudar a localizar o sujeito há três critérios:
• Concordância: o verbo está sempre na mesma pessoa e número que o
seu sujeito;
• Posição: normalmente, o sujeito precede o verbo e, mesmo que venha
depois, pode ser transposto naturalmente para antes;
• Permutação: quando o núcleo do sujeito é um substantivo, pode ser
permutado pelos pronomes ele, ela, eles, elas.
Tipos de sujeito
- sujeito elíptico;
- sujeito oculto;
Discordou-se do fato.
Se – Partícula apassivadora
• Pronome se;
Exemplo:
Contou se a história.
verbo na substantivo
3ª pronome sem
pessoa preposição.
Transformação:
a
Foi contada
história.
voz passiva analítica (com o
verbo ser)
A análise da frase anterior será então a seguinte:
Contou se a história.
Voz passiva sujeito
partícula
sintética ou determinado
apassivadora
pronominal simples
• Pronome se;
Exemplo:
Falou se da história.
verbo na 3ª substantivo
pessoa do pronome com
singular preposição
Transformação na voz passiva analítica – não é possível. A frase terá
então a seguinte análise:
da
? falou se
história
verbo
índice de
sujeito na
indeterminação objeto
indeterminado voz
do sujeito
ativa
• Sujeito inexistente: ocorre quando simplesmente não existe elemento
ao qual o predicado se refere.
Exemplo: É dia.
Predicado Verbal
O predicado verbal possui obrigatoriamente um verbo, o qual é o núcleo
do predicado. O verbo é núcleo do predicado quando é nocional, ou
seja, que demonstra uma ação.
Predicado Nominal
Predicado verbo-nominal
• Orações Subordinadas
Subordinação é um processo de ligação entre duas orações em que uma se torna dependente
da outra. Assim cada frase assume a designação de subordinada.
*Orações Subordinadas Relativas com Antecedente
Você está perante uma Oração Relativa com Antecedente. Para identificar se ela
é Restritiva ou Explicativa, é fácil, basta observar se na frase existe algo entre
vírgulas, se existir é uma Explicativa, se não existir é uma Restritiva.
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De maneira qu; de modo que; de tal maneira que; de forma que; de tal sorte
que; tanto .... que; tão ... que; ....
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Alguns Exemplos:
CONCORDÂNCIA NOMINAL
A Concordância Nominal é o acordo entre o nome (substantivo) e seus
modificadores (artigo, pronome, numeral, adjetivo) quanto ao gênero
(masculino ou feminino) e o número (plural ou singular).
Para não cometer deslizes gramaticais, é preciso ficar atento aos casos especiais
de concordância nominal da língua portuguesa.
10. Mesmo, próprio, quite, leso, incluso, anexo, obrigado, entre outros,
devem concordar normalmente com a palavra a que fazem referência:
11. Palavras como bastante, meio, caro, barato e só sofrem variação quando
têm valor de adjetivo:
Pizza é gostoso.
É proibido entrada.
Caso o sujeito for determinado por artigo ou pronome demonstrativo, a
concordância deverá ser feita normalmente:
CONCORDÂNCIA VERBAL
Caso 1:
Sujeito simples
Regra geral:
O verbo concorda com o núcleo do sujeito em número e pessoa.
Ela foi ao cinema. (3ª pessoa, singular)
Nós vamos ao cinema. (1ª pessoa, plural)
Casos especiais:
a) Sujeito coletivo: O verbo concorda com o coletivo.
A multidão gritou na arquibancada.
OBS1: Veja que a opção por uma ou outra forma indica a inclusão
ou a exclusão do emissor. Quando alguém diz ou escreve "Alguns
de nós sabíamos de tudo e nada fizemos", esta pessoa está se
incluindo no grupo dos omissos. Isso não ocorre quando alguém
diz ou escreve "Alguns de nós sabiam de tudo e nada fizeram.",
frase que soa como uma denúncia.
Caso 2:
Sujeito composto.
Casos especiais:
a) Os núcleos do sujeito são constituídos de pessoas
gramaticais diferentes: O verbo ficará no plural seguindo-se a
ordem de prioridade: 1ª, 2ª e 3ª pessoa.
Eu (1ª pessoa) e ele (3ª pessoa) nos tornaremos amigos. (O verbo
ficou na 1ª pessoa do plural porque esta tem prioridade sob a 3ª
.)
Tu (2ª pessoa) e ele (3ª pessoa) vos tornareis amigos. (O verbo
ficou na 2ª pessoa do plural porque esta tem prioridade sob a 3ª
.)
Caso 3:
Sujeito oracional
Caso 4:
O verbo e a partícula <SE>
Caso 5:
Verbos impessoais
São aqueles que não possuem sujeito. Uma vez que os verbos
flexionam-se para concordar com o sujeito, então estes verbos
ficam sempre na 3ª pessoa do singular.
• Haver no sentido de existir;
• Fazer indicando tempo;
• Aqueles que indicam fenômenos da natureza.
Havia sérios problemas na cidade.
Fazia quinze anos que ele havia parado de estudar.
Choveu granizos ontem.
Caso 6:
Verbos dar, bater e soar
Caso 7:
A locução "Haja Vista"
Caso 8:
A expressão "Em que Pese"
Caso 9)
Porcentagem + substantivo
c) Mais de, menos de, cerca de, perto de, antes da porcentagem:
O verbo concordará apenas com o número referente à
porcentagem, mesmo que haja elemento modificador.
Mais de 1% dos alunos estuda muito.
Menos de 10% da turma estudam muito.
Caso 10:
Concordância com o verbo ser:
Caso 11:
O Verbo "Parecer"
Caso 12:
Concordância com o infinitivo
d) Preposição + Infinitivo:
I) Será não flexionado quando ocorrer locução verbal onde a
ligação com o verbo auxiliar ocorrer por meio de preposição:
Acabamos de fazer os exercícios.
REGÊNCIA NOMINAL
Regência Nominal é o nome da relação entre um substantivo, adjetivo
ou advérbio transitivo e seu respectivo complemento nominal. Essa
relação é intermediada por uma preposição.
No estudo da regência nominal, deve-se levar em conta que muitos
nomes seguem exatamente o mesmo regime dos verbos
correspondentes.
Exemplos:
Logo, temos:
Temo regente - imune (adjetivo)
Termo regido - vírus
Adaptado
Preposição - a; ao
Acostumado
Preposição - a; com
Alienado
Preposição - de
Aflito
Preposição - com, por
Ávido
Preposição - de; por
Avesso
Preposição - a
Devoto
Preposição - a; de
Passível
Preposição - de
Imbuído
Preposição - de; em
Residente
Preposição - em
REGÊNCIA VERBAL
A regência de um verbo é determinada pela relação do mesmo com seu
complemento.
Logo, o verbo é o termo regente e o complemento é o termo regido.
Observe:
Exemplos: Joana assistiu um paciente no hospital onde trabalha.
Joana assistiu ao jogo da seleção brasileira.
Observe que na primeira oração o verbo assistir é transitivo direto, ou
seja, exige complemento (objeto direto) e tem significado aproximado
de “prestar assistência”.
Exemplos: Joana disse que iria comprá-la. (Joana disse que iria
comprar. Comprar o que? La (algo, um objeto, o qual pode ser uma
bolsa, uma blusa, etc.)
Joana lhe explicou por que não era para comprar. (Joana explicou.
Explicou o que? O motivo pelo qual não era para comprar. Explicou para
quem? Lhe (para você: objeto indireto precedido de preposição).
MODO VERBAL
Você sabe o que são modos verbais?
Os modos verbais estão relacionados ao estudo dos verbos, classe de
palavras variável que admite flexão de número (singular e plural), pessoa
(primeira, segunda e terceira), tempo (presente, pretérito e futuro), voz
(ativa, passiva e reflexiva) e modo (indicativo, subjuntivo e imperativo).
Os modos verbais estão relacionados com as atitudes de quem fala ou
escreve, exprimindo a posição do falante diante de uma posição verbal.
Graças aos modos verbais o enunciador pode explicitar intenções e juízos
de valores.
Observe as definições dos modos verbais indicativo, subjuntivo e
imperativo, assim como suas situações de uso:
→ Presente;
→ Pretérito perfeito;
→ Pretérito imperfeito;
→ Pretérito mais-que-perfeito;
→ Futuro do presente;
→ Futuro do pretérito.
→ Presente;
→ Pretérito imperfeito;
→ Futuro.
TEMPO VERBAL
Tempos Verbais
Tempos verbais são as variações do verbo que indicam em qual
momento o fato expresso por ele está ocorrendo. De forma básica, temos
os seguintes tempos verbais: passado, presente e futuro.
Tempo Passado
É conhecido como tempo pretérito. Os verbos que pertencem a esta
conjugação indicam um fato que ocorreu anteriormente ao momento em
que se fala. Temos, dentro do pretérito, os seguintes tipos:
Pretérito Perfeito
Essa forma traz fatos que foram concluídos antes do momento em que
se fala.
Pretérito Imperfeito
Essa forma traz fatos que não foram concluídos no momento em que
outro fato ocorreu e também traz fatos passados que ocorreram de forma
contínua.
Pretérito Mais-que-perfeito
Essa forma traz um fato concluído que ocorreu antes de outro fato que
também já foi concluído.
Tempo Presente
É usado para indicar um fato que está ocorrendo no momento da fala.
Tempo Futuro
É usado para indicar coisas que vão ou que podem ocorrer após o
momento da fala. Temos os seguintes tipos:
Futuro do Presente
Traz fatos que ocorrem logo depois do momento da fala.
Futuro do Pretérito
Vem para indicar um fato futuro em relação a um fato que ocorreu no
passado.
Você nos garantiu que os documentos viriam hoje. (garantiu = fato passado)
Pode aparecer na forma composta também, mas no caso, esta forma
expressará um fato que só será possível se outro tiver ocorrido.
Ele teria vencido, se lutasse com mais convicção. (teria vencido = fato
futuro possível; lutasse = condição passada para que o futuro ocorra)
Tempos Primitivos
São aqueles que possuem a forma mais simples de tempo verbal.
Tempos Derivados
São todas as outras possibilidades de tempos verbais formadas a partir
das formas primitivas.
Futuro do subjuntivo
Infinitivo pessoal
Tempos Verbais
Compostos
São tempos verbais formados pelos verbos
auxiliares ter ou haver mais o particípio do
verbo principal.
Presente do indicativo (Eu) ando, (tu) andas, (ele) anda, (nós) andamos,
(vós) andais, (eles) andam
Presente do subjuntivo (Que eu) ande, (que tu) andes, (que ele) ande,
(que nós) andemos, (que vós) andeis, (que eles)
andem
Pretérito imperfeito do indicativo (Eu) andava, (tu) andavas, (ele) andava, (nós)
andávamos, (vós) andáveis, (eles) andavam
Pretérito perfeito do indicativo simples (passado) (Eu) andei, (tu) andaste, (ele) andou, (nós)
andamos, (vós) andastes, (eles) andaram
Pretérito mais-que-perfeito simples (Eu) andara, (tu) andaras, (ele) andara, (nós)
andáramos, (vós) andáreis, (eles) andaram
Pretérito imperfeito do subjuntivo (Se eu) andasse, (se tu) andasses, (se ele)
andasse, (se nós) andássemos, (se vós)
andásseis, (se eles) andassem
Futuro do presente do indicativo simples (Eu) andarei, (tu) andarás, (ele) andará, (nós)
andaremos, (vós) andareis, (eles) andarão
Futuro do pretérito do indicativo simples (Eu) andaria, (tu) andarias, (ele) andaria, (nós)
andaríamos, (vós) andaríeis, (eles) andariam
Pretérito perfeito do indicativo composto (Eu) tenho andado, (tu) tens andado, (ele) tem
andado, (nós) temos andado, (vós) tendes
andado, (eles) têm andado
Pretérito perfeito do subjuntivo composto (Que eu) tenha andado, (que tu) tenhas andado,
(que ele) tenha andado, (que nós) tenhamos
andado, (que vós) tenhais andado, (que eles)
tenham andado
Pretérito mais-que-perfeito do indicativo composto (Eu) tinha andado, (tu) tinhas andado, (ele)
tinha andado, (nós) tínhamos andado, (vós)
tínheis andado, (eles) tinham andado
Pretérito mais-que-perfeito do subjuntivo composto (Se eu) tivesse andado, (se tu) tivesses andado,
(se ele) tivesse andado, (se nós) tivéssemos
andado, (se vós) tivésseis andado, (se eles)
tivessem andado
Futuro do presente do indicativo composto (Eu) terei andado, (tu) terás andado, (ele) terá
andado, (nós) teremos andado, (vós) tereis
andado, (eles) terão andado
Futuro do pretérito do indicativo composto (Eu) teria andado, (tu) terias andado, (ele) teria
andado, (nós) teríamos andado, (vós) teríeis
andado, (eles) teriam andado
Futuro composto do subjuntivo (Quando eu) tiver andado, (quando tu) tiveres
andado, (quando ele) tiver andado, (quando nós)
tivermos andado, (quando vós) tiverdes andado,
(quando eles) tiverem andado
Infinitivo pessoal composto4 (Eu) ter andado, (tu) teres andado, (ele) ter
andado, (nós) termos andado, (vós) terdes
andado, (eles) terem andado