2019 PROTOCOLO DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA GESTANTE E DA PUERPERA DE SOBRALpdf
2019 PROTOCOLO DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA GESTANTE E DA PUERPERA DE SOBRALpdf
2019 PROTOCOLO DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA GESTANTE E DA PUERPERA DE SOBRALpdf
Sobral – Ceará
2019
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Sumario
INTRODUÇÃO
CAPÍTULOS
1 A Rede de Atenção materno-infantil de Sobral
2 Estratificação de risco das gestantes de Sobral
3 Diagnóstico de gravidez
4 Primeira consulta de pré-natal
5 Consultas subsequentes de pré-natal
6 Diabetes na gestação
7 Síndromes hipertensivas na gestação
8 Hemorragias na gestação
9 Sífilis na gestação
10 Hepatites virais na gestação
11 HIV na gestação
12 H1N1 na gestação
13 Toxoplasmose na gestação
14 Arboviroses na gestação
15 Infecção urinária na gestação
16 Vaginites na gestação
17 Consulta puerperal
18 Anticoncepção no puerpério
REFERÊNCIAS
ANEXOS
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Nossos indicadores sob a visão do Secretário da Saúde de Sobral
Gráfico 1 – Número de óbitos e razão da mortalidade materna (RMM), no
município de Sobral, 2012-2018
Risco social e Baixa escolaridade (< 5 anos), área de risco social (quanto às condições CSF, ALTO RISCO, CAPS-
de renda, habitação, estrutura familiar, entre outros), chefe de família AD, Projeto Terapêutico
condições
desempregado e sem ocupação, mais de 3 filhos menores de 5 anos,
especiais gestante sem apoio familiar, gestante usuária de drogas, gestante com Singular (PTS) (NASF,
Vermelho
problemas psiquiátricos que coloquem em risco a gravidez, gravidez ESF, TREVO, CRAS,
manifestamente indesejada, gestante impossibilitada de autocuidado, CRIS, FAMILIA,
gestante com algum tipo de deficiência que impeça o autocuidado,
gestante nômade, “gestante difícil” CONSELHO TUTELAR)
Risco clínico Hipertensão arterial, diabetes, cardiopatias, infecções, anemia ALTO RISCO, CSF
hemoglobina abaixo de 8g/dl, epilepsia, outras patologias clínicas,
multiparidade, tumor diagnosticado previamente, gestante com menos
Amarelo de 15 anos, gestantes com mais 35 anos, amniorrexe prematura,
gemelaridade, hemorragia genital, apresentações anômalas, mais de 2
cesáreas prévias, patologias ou cirurgias uterinas anteriores, desvio do
crescimento fetal e do volume de liquido amniótico, malformação fetal
Gestante de Gestante sem intercorrências clínicas e/ou obstétricas na gravidez CSF
Verde anterior e/ou atual
risco habitual
Orientar a gestante a
trazer o Cartão de
Vacina
Fonte: Adaptado de Nascer no Ceará: condutas assistenciais para a linha de cuidado materno-
infantil do estado do Ceará, 2018.
* AAS 100mg/dia à noite nas pacientes de risco para pré-eclampsia (HAS, IRC,
história de pré-eclampsia prévia, SAAF). Iniciar entre 12-16 semanas
** Cálcio 1g/dia para as pacientes com risco para pré-eclâmpsia
*** Progesterona natural 200mg via vaginal de 18 a 37 semanas para pacientes
com parto prematuro anterior ou colo curto (<25mm em US de 18-22 semanas)
Fonte: Adaptado de Nascer no Ceará: condutas assistenciais para a linha de cuidado materno-infantil
do estado do Ceará, 2018.
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Fluxograma 2 – Verificação da situação vacinal
Fonte: Retirado de Nascer no Ceará: condutas assistenciais para a linha de cuidado materno-infantil
do estado do Ceará, 2018.
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Quadro 5 – Modelo de registro da consulta de pré-natal no prontuário clínico
Método
de Itens de Registro
registro
Faça pelo menos três refeições (café da manhã, almoço e jantar) e dois
lanches saudáveis por dia
Evite ficar mais de três horas sem comer
Entre as refeições, beba água, pelo menos 2 litros (de 6 a 8 copos) por dia
Evite “pular” as refeições
Evite “beliscar” entre as refeições
Evite deitar-se logo após as refeições, pois assim pode evitar mal-estar e
pirose
Fator Rh X
Ultrassonografia obstétrica*** X
* Anti-HBs: quando a paciente apresentar cartão vacinal com 3 doses para Hepatite B
**Eletroforese de hemoglobina: pacientes negras, com antecedentes ou com história familiar de
anemia falciforme ou anemia crônica. Ver Quadro 10 para interpretação do resultado do exame.
*** Ultrassonografia obstétrica: segundo o Ministério da Saúde a US obstétrica não é obrigatória
em gestações sem complicações. Idealmente deveria ser realizado entre 11-14 semanas e entre
20-24 semanas, que são os melhores períodos para rastreamento das principais complicações
maternas e fetais. Na impossibilidade de seguir essa recomendação, optar por uma US no segundo
trimestre, com a função de verificar a idade gestacional e a morfologia fetal. (ver Anexo 1 –
Protocolo de solicitação de ultrassonografia morfológica)
Fonte: Adaptado de Nascer no Ceará: condutas assistenciais para a linha de cuidado
materno-infantil do estado do Ceará, 2018.
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Fonte: Retirado de Nascer no Ceará: condutas assistenciais para a linha de cuidado materno-
infantil do estado do Ceará, 2018.
Fonte: Retirado de Nascer no Ceará: condutas assistenciais para a linha de cuidado materno-
infantil do estado do Ceará, 2018.
* Benefícios imediatos no início da amamentação exclusiva o mais cedo
possível.
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Consultas subsequentes de pré-natal
Quadro 11 – Consultas subsequentes
Diabetes na gestação
Fonte: Retirado de Nascer no Ceará: condutas assistenciais para a linha de cuidado materno-
infantil do estado do Ceará, 2018.
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No puerpério:
Fonte: Adaptado de Nascer no Ceará: condutas assistenciais para a linha de cuidado materno-
infantil do estado do Ceará, 2018.
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Fonte: Retirado de Nascer no Ceará: condutas assistenciais para a linha de cuidado materno-
infantil do estado do Ceará, 2018.
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Fluxograma 9 – Acompanhamento da Pré-eclâmpsia sem gravidade na
gestação
Fonte: Retirado de Nascer no Ceará: condutas assistenciais para a linha de cuidado materno-
infantil do estado do Ceará, 2018.
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Fluxograma 10 – Acompanhamento da Pré-eclâmpsia grave na gestação
Fonte: Retirado de Nascer no Ceará: condutas assistenciais para a linha de cuidado materno-
infantil do estado do Ceará, 2018.
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Fluxograma 11 – Acompanhamento da Eclâmpsia e Sindrome de HELLP
na gestação
Fonte: Retirado de Nascer no Ceará: condutas assistenciais para a linha de cuidado materno-
infantil do estado do Ceará, 2018.
Fonte: Retirado de Nascer no Ceará: condutas assistenciais para a linha de cuidado materno-
infantil do estado do Ceará, 2018.
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Quadro 19 – Manifestações clínicas e condutas nas síndromes
hemorrágicas gestacionais
PATOLOGIA HISTÓRIA EXAME FÍSICO CONDUTA
Orientar repouso;
Sangramento Encaminhar para
Ameaça de Sangramento em fundo de
discreto, e, consulta médica
abortamento saco
eventualmente dor e/ou à
maternidade.
Sangramento abundante
Sangramento e dor em fundo de saco ou
Encaminhar à
Abortamento em dor em baixo proveniente do canal
maternidade.
ventre cervical; colo aberto
eliminação de restos
Irritação peritoneal,
Encaminhar com
hipotensão, colo amolecido,
Dor em baixo ventre, urgência para
Gravidez ectópica útero aumentado, dor e/
lipotimia maternidade de
ou tumor à palpação de
alto risco.
anexos
Sangramento discreto
e intermitente,
Solicitar
ausência de dor,
Mola hidatiforme ultrassonografia.
expulsão de vesículas Altura e volume uterinos
(Doença Encaminhar à
(patognomônico), maiores do que o esperado
trofoblástica maternidade para
hiperêmese para a idade gestacional
gestacional –DTG) diagnóstico e
acentuada,
tratamento.
hipertensão arterial
precoce
Solicitar
ultrassonografia.
Recomendar
Sangramento discreto,
Descolamento repouso absoluto
Sangramento discreto sangramento vermelho
cório-amniótico até a interrupção
escuro
do sangramento;
Antiespasmódico
s, SN.
Segunda metade da Sangramento vermelho Na suspeita,
gestação. Mais vivo, de quantidade evitar o toque
Placenta prévia
frequente em variável, proveniente da vaginal;
multíparas com partos cavidade uterina. Encaminhar com
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cesáreos anteriores. urgência para
Sangramento súbito, uma maternidade
recorrente e de alto risco.
progressivo, vermelho
vivo, quantidade
variável e indolor
Associado à HAS e Útero hipertônico e sensível
ao uso de drogas à palpação; BCF ausentes
como crack e ou alterados; sinais de Encaminhar com
Descolamento
cocaína. Dor hipotensão e choque; urgência para
prematuro de
abdominal súbita; sangramento oculto (dentro uma maternidade
placenta
sangramento da cavidade uterina) sem de alto risco.
vermelho escuro, de exteriorização da
quantidade variável hemorragia
Fonte: Protocolo Pré-natal, Parto, Puerpério e Atenção ao Recém-nascido. Programa Mãe
Curitibana, 2012.
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Sífilis na gestação
*VDRL – como triagem para Sífilis deve ser realizado apenas quando não
se dispõem de teste rápido, pelo risco de resultado falso negativo.
* Essa testagem também deve ser repetida no momento do parto ou após
abortamento. Portanto, atentar para nota de alta desses procedimentos, e
caso não haja anotações realizar as testagens no CSF.
Tratamento para Sífilis na gestação
* Penicilina Benzatina 1.200.000 UI (2 ampolas), IM, 1 vez por semana, por 3
semanas.
O tratamento poderá ser instituído pelo (a) enfermeiro (a) ou médico (a)
imediatamente para a mulher e seu(s) parceiro(s) sexual (ais) na dosagem e
periodicidade adequadas correspondente a sífilis tardia latente de tempo
indeterminado.
Registrar na caderneta da gestante a prescrição e as datas de aplicação da
injeção, assim como o registro do auxiliar/técnico de enfermagem que
administrou a dose. Esse controle é muito importante para que a equipe do CSF
e da maternidade certifiquem-se de que o tratamento realmente foi realizado.
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Fluxograma 14 – Controle de cura após tratamento de Sífilis na gestação
Fonte: Retirado de Nascer no Ceará: condutas assistenciais para a linha de cuidado materno-
infantil do estado do Ceará, 2018.
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Hepatites virais na gestação
A testagem para Hepatite C na gestação tem como objetivo o rastreamento
populacional e ampliação da ação de prevenção da transmissão sexual,
assim como a implementação do tratamento dos casos identificados. Inclusive
o Ministério da Saúde só indica a testagem para hepatite C para gestantes de
alto risco, como as usuárias de drogas injetáveis, HIV positivas, submetidas a
transfusão sanguíneas e as com múltiplos parceiros, pois não temos
disponível imunoglobulina ou vacina especifica para prevenir a transmissão
vertical da hepatite C.
Fonte: Retirado de Nascer no Ceará: condutas assistenciais para a linha de cuidado materno-
infantil do estado do Ceará, 2018.
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H1N1 na gestação
*Complicações *SRAG
Pneumonia Dispnéia
ICC Saturação de O2 < 95%
Sinusite, otite Desconforto respiratório/
taquipneia, batimento de asa
de nariz
Asma Hipotensão
Diabetes Insuficiência respiratória
aguda
Desidratação Piora da doença de base
Fonte: Retirado de Nascer no Ceará: condutas assistenciais para a linha de cuidado materno-
infantil do estado do Ceará, 2018.
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Fonte: Retirado de Nascer no Ceará: condutas assistenciais para a linha de cuidado materno-
infantil do estado do Ceará, 2018.
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Toxoplasmose na gestação
Fluxograma 19 – Diagnóstico e manejo da toxoplasmose na gestação
Fonte: Retirado de Nascer no Ceará: condutas assistenciais para a linha de cuidado materno-
infantil do estado do Ceará, 2018.
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Fluxograma 20 – Manejo da toxoplasmose na gestação
Fonte: Retirado de Nascer no Ceará: condutas assistenciais para a linha de cuidado materno-
infantil do estado do Ceará, 2018.
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Fluxograma 21 – Manejo da toxoplasmose na gestação - continuação
Fonte: Retirado de Nascer no Ceará: condutas assistenciais para a linha de cuidado materno-
infantil do estado do Ceará, 2018.
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Fluxograma 24 – Manejo da pielonefrite na gestação
Fonte: Retirado de Nascer no Ceará: condutas assistenciais para a linha de cuidado materno-
infantil do estado do Ceará, 2018.
Fonte: Retirado de Protocolos de Atenção Básica: Saúde das Mulheres, Ministério da Saúde,
2016.
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Quadro 20 – Esquema terapêutico para o tratamento das vaginites na
gestação
VAGINITE APRESENTAÇAO POSOLOGIA
Metronidazol 250mg * 8cp VO dose única
1cp VO 8/8h por 7dias
Vaginose bacteriana e
Metronidazol gel vaginal* 1 aplicador via vaginal
Tricomoníase**
ao deitar por 5 a 7
noites
Candidíase Miconazol creme vaginal 1 aplicador via vaginal
ao deitar por 7 a 10
noites
Fonte: BRASIL. Instituto Nacional de Cancêr. Diretrizes brasileiras para o rastreamento do
cancêr de colo de útero. Rio de Janeiro: INCA, 2011.
* Utilizar após 14 semanas de gestação
** Tricomoníase = Tratar parceiro
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Consulta puerperal
Quadro 21– Consulta puerperal (anamnese, exame físico e condutas
gerais)
Anamnese e história clínica
Verificar Caderneta da Gestante para completar tratamentos necessários e
trocar as medicações necessárias
Coletar informações do parto e possíveis intercorrências
Verificar tipagem sanguínea, VDRL e anti-HIV realizados no internamento na
Maternidade
Uso de imunoglobulina anti-D nas puérperas Rh negativa
Verificar dados do recém- nascido (RN) – peso, comprimento, apgar,
imunização, realização dos testes do Olhinho, do coraçãozinho, do pezinho e
da orelhinha.
Identificar RN (recém-nascido) de risco – baixo peso ao nascer, internação
por intercorrência ao nascimento, história familiar de óbito de criança menor
de 5 anos, mãe com intercorrência clinica que impossibilite ou prejudique os
cuidados com RN.
Questionar sobre sinais de alerta: dor, secreção e sinais flogísticos nos locais
sutura (laceração, episiotomia e ferida operatória da cesariana), presença de
febre, sangramento vaginal, dor pélvica, leucorréia fétida, tonturas frequentes,
cefaleia, mamas “empredadas” e doloridas, sinais de sofrimento mental grave.
Exame físico
Avaliar mamas e mamilos e observar a pega na amamentação
Examinar abdomem: altura e tônus uterino, dor a palpação, aspecto da ferida
operatória
Examinar períneo e genitais externos: verificar presença e aspecto dos
loquios, avaliar o aspecto da episiotomia e lacerações, se presentes
Condutas gerais
Oferecer teste anti-HIV e VDRL, com aconselhamento pré e pós-teste, para
as puérperas não aconselhadas e testadas durante a gravidez e o parto.
Em caso de co-morbidades (como SHEG, DMG, outros), revisar terapêutica
medicamentosa (quando houver) e outras condutas relacionadas, com
atenção às contraindicações devido ao aleitamento.
Orientar, estimular e apoiar a família na amamentação exclusiva, reforçando a
importância e benefícios.
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Orientar cuidados com as mamas.
Orientar ingestão hídrica frequente, alimentação adequada e dieta fracionada.
Incentivar a prática de atividade física no puerpério tardio (11⁰ a 45⁰ dia do
pós-parto).
Instituir cuidados quando detectado sofrimento mental grave, apoiar a família
e articular outras redes de apoio social e encaminhar a puérpera ao CAPS,
quando necessário.
Atualizar o calendário vacinal da mulher, dT e tríplice viral, quando
necessário. (ver Fluxograma 2)
Retirar os pontos da cesariana entre sete a dez dias após o parto, conforme
orientação médica, no puerpério imediato (1⁰ a 10⁰ dia do pós-parto).
No puerpério imediato, tirar dúvidas e orientar quanto ao retorno da atividade
sexual e planejamento reprodutivo.
No puerpério tardio, orientar e recomendar métodos contraceptivos de acordo
com a preferência e condição clínica da mulher (ver Quadros 27 e 28)
Prescrever suplementação de ferro: 40 mg/dia de ferro elementar, até TRÊS
meses após o parto.
Avaliar a adaptação aos cuidados com o RN no puerpério imediato.
Fonte: Adaptado de Protocolos de Atenção Básica: Saúde das Mulheres, Ministério da Saúde,
2016.
Fonte: Adaptado de Protocolos de Atenção Básica: Saúde das Mulheres, Ministério da Saúde,
2016.
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Quadro 23 – Orientação para a amamentação
Fonte: Retirado de Protocolos de Atenção Básica: Saúde das Mulheres, Ministério da Saúde,
2016.
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Quadro 25 – Intercorrências ou complicações no aleitamento materno
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Fonte: Retirado de Nascer no Ceará: condutas assistenciais para a linha de cuidado materno-
infantil do estado do Ceará, 2018.
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Fluxograma 27 – Decisão sobre o método contraceptivo na Atenção
Secundária
Fonte: Retirado de Nascer no Ceará: condutas assistenciais para a linha de cuidado materno-
infantil do estado do Ceará, 2018.
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Fluxograma 28 – Esterilização voluntária feminina e masculina (métodos
definitivos e cirúrgicos)
PROTOCOLO SOLICITAÇÃO DE
Diagnóstico
Queixa/ situação/ demanda com histórico relevante e resumido/
ações clínicas já realizadas:
Arranjo familiar/ avaliação das potencialidades e vulnerabilidades:
Podem ser utilizadas Ferramentas de Abordagem Familiar como:
1) Ciclos de vida
2) P.R.A.C.T.I.C.E.
3) F.I.R.O.
4) APGAR FAMILIAR
5) Genograma da família
6) Ecomapa da família
CRONOGRAMA:
Mesmo o uso não ideal, quando o parto ocorre antes de 24h ou após 7 dias da
administração, ou administração após 34 semanas de gestação, está associado a
diminuição não significativa da SARRN, menos tempo de internação em UTI neonatal,
menos tempo de uso de ventilador, menos pressão na ventilação mecânica e menor
necessidade do uso de surfactante.
Recomendações para utilização do corticoide antenatal:
Publico-alvo:
Gestante com trabalho de parto prematuro entre 24 a 34 semanas.
Gestante com risco de trabalho de parto prematuro com 1 ou mais
fetos.
Gestante com SHEG.
Gestante com diabetes tipo 1 ou 2 ou DMG descompensado.
Gestante com feto com restrição de crescimento intra-uterino.
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Esquema posológico:
Betametosona 4mg/1ml - 12mg(3ml) intramuscular a cada 24 horas
– total de 2 doses.
Droga alternativa: Dexametasona 2mg/ml - 6 mg(3ml)
intramuscular a cada 12 horas – total de 4 doses.
Referencia bibliográfica: Organização Mundial da Saúde. Como melhorar os desfechos clínicos nos
partos prematuros. Resumo Executivo. Recomendações da OMS sobre intervenções para melhorar os
desfechos nos prematuros. 15 novembro 2015. Disponível em:
https://www.who.int/entity/reproductivehealth/publications/maternal_perinatal_health/preterm-birth-guideline-summary/pt/index.html. Acesso 5 jan. 2018.
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Anexo 6
SETOR DE IMUNIZAÇÃO
CENTRO DE REFERÊNCIA DE IMUNOBIOLÓGICOS ESPECIAIS
REFERÊNCIA
DADOS DO PACIENTE
NÚMERO DO PRONTUÁRIO:
DATA DO NASCIMENTO: PESO:
NOME:
FILIAÇÃO:
ENDEREÇO:
PONTO DE REFERÊNCIA:
TELEFONE:
DADOS DO SOLICITANTE
UNIDADE DE SAÚDE: TELEFONE:
NOME DO PROFISSIONAL:
CRM: DATA:
DADOS PARA
LOCAL DE ENCAMINHAMENTO:
DADOS DE ANAMNESE
HISTÓRIA CLÍNICA:
EXAME FÍSICO:
IMPRESSÃO DIAGNÓSTICA:
IMUNOBIOLÓGICOS INDICADOS:
80