2 Trabalhos Da Lingua Portuguesa II

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 15

Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

2º Trabalho

Tema: Resolução das Questões

Estudante: Palmira Daniel Jossias


Código: 708200535

Curso: Licenciatura em Ensino de Português


Disciplina: Língua Portuguesa II
Ano de Frequência: 2º Ano
Docente: dr António Alfinar Laisse

Tete, Julho, 2021


Folha de Feedback

Classificação
Categorias Indicadores Padrões
Pontuação Nota Subtotal
Máxima do
tutor
 Capa 0.5
 Índice 0.5
Estrutura Aspectos  Introdução 0.5
organizacionais
 Actividade 0.5
 Organização
dos dados

Conteúdo Actividades por  Indicação


Unidade correta da 17.0
fórmula

 Passos da
resolução
 Resultado
obtido

 Paginação,
tipo e
Aspectos tamanho de
Gerais Formatação letra, 1.0
parágrafo,
espaçamento
entre linhas
Folha para recomendações de melhoria: a ser preenchido pelo tutor
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Índice
Introdução ................................................................................................................................... 5

Objectivos ................................................................................................................................... 5

Objectivo geral ........................................................................................................................ 5

Objectivos específicos ............................................................................................................ 5

Metodologias .............................................................................................................................. 5

Resolução das questões .............................................................................................................. 6

Conclusão ................................................................................................................................. 14

Referências Bibliográficas ........................................................................................................ 15


Introdução

Este trabalho objectiva contribuir com reflexões acerca do fazer lexicográfico. Para tanto,
tecerei considerações sobre a organização do conteúdo de itens lexicais, a partir de relações de
sentido que eles estabelecem uns com os outros e que se manifestam através das denominadas
relações semânticas. Essas relações se organizam essencialmente através de fenômenos
conhecidos como sinonímia, hiponímia e antonímia. Neste trabalho, tratarei dos temas tais
como gíria, calão, o aviso, o texto dramático, Campo Semântico e Relações Lexicais.

Objectivos

Objectivo geral

 Compreender discursos orais e escritos identificando as suas finalidades às situações de


produção em que se produzem;
 Utilizar a Língua como instrumento para aquisição de novas aprendizagens, para a
compreensão e análise da realidade;
 Interpretar textos literários de natureza diversa.

Objectivos específicos

 Explicar as principais relações lexicais


 Distinguir hiperonímia e hiponímia
 Definir homonímia e polissemia
 Explicar os principais processos de formação de palavras
 Definir texto dramático;

Metodologias

A metodologia utilizada na pesquisa foi uma abordagem teórica metodológica, onde a mesma
foi pautada em uma pesquisa qualitativa, com carácter bibliográfico, assim, diversos autores
puderam prestar suas contribuições para esse trabalho.

5
Resolução das questões

1. As relações lexicais na língua são elementos que impulsionam principalmente na


existência da hiperonímia hiponímia, homonímias e polissemia
a) Fale dos conceitos sobre hiperonímia hiponímia, homonímias e polissemia dando
dois exemplos para cada conceito.

R.: Hiponímia - é a relação de sentido não simétrica existente entre duas palavras e estabelecida
segundo critérios de inclusão.

Os hipónimos estão em relação com os hiperónimos e designam a relação entre espécie e


género.

Ex: rosa, dália, túlipa, são hipónimos de Flor.

- Carapau, Curvina, são hipónimos de peixe.

Hiperónímia – os hiperónimos estão em relação com os hipónimos e designam a relação entre


género e espécie. A hiperonímia é a relação de inclusão na unidade mais geral do significado
veiculado por outra unidade (o hipónimo).

Ex: Flor, animais, cor são hiperónimos.

Homonímia

Homonímia – é a relação entre unidades lexicais que têm as mesmas formas gráficas e fonética,
mas significados diferentes.

Ex: O homem pôs termo à discussão.

Não me lembro do termo que ele empregou.

Polissemia

Polissemia – designa o facto de que um mesmo significante recobre significados diferentes


entre os quais existe uma intersecção semântica. Tendo a mesma grafia e fonia, têm vários
significados relacionados de forma muito próxima.

Ex: Ele foi chicoteado com um flagelo.

Foi flagelo aquele naufrágio.

6
2. Construa 10 frases utilizando verbos: (5) na voz passiva analítica e (5) na voz
passiva sintética.

R.: Voz passiva analítica

Exemplos:

O músico tocava piano. → Piano era tocado pelo músico.

Elas fecharão a janela. → A janela será fechada por elas.

Nós não trancamos o carro. → O carro não foi trancado por nós.

Eu o denunciei à polícia. → Ele foi denunciado por mim à polícia.

As crianças têm feito um bom trabalho. → Um bom trabalho tem sido feito pelas crianças.

Voz passiva sintética

Exemplos:

Fizeram uma manifestação na rua. →Fez-se uma manifestação na rua.

Invadiram a escola para resgatar os reféns. →Invadiu-se a escola para resgatar os reféns.

Desviaram quantias elevadas. →Desviaram-se quantias elevadas.

As fotos devem ser impressas. →Devem-se imprimir as fotos.

Os computadores podem ser usados. →Podem-se usar os computadores.

3. Define os seguintes conceitos abaixo e apresente dois exemplos para cada.


a) Estrangeirismo

O estrangeirismo é o processo que consiste em introduzir uma palavra de um idioma estrangeiro


dentro do português. Pode receber nomes diferentes de acordo com o idioma de origem, como
anglicismo (do inglês), galicismo (do francês), germanismo (do alemão) etc.

Exemplo:

Exemplos: abajur (do francês "abat-jour"), algodão (do árabe "al-qutun").

Calão

7
Uma palavra de baixo calão, popularmente conhecida como palavrão, é um vocábulo que
pertence à categoria de gíria e, dentro desta, apresenta chulo, impróprio, ofensivo, rude,
obsceno, agressivo ou imoral sob o ponto-de-vista de algumas religiões ou estilos de vida.
Palavras de baixo calão, calão de baixo nível em Portugal ou simplesmente, palavrões, são
formas inadequadas na norma culta da língua portuguesa e geralmente usados de forma popular
e coloquial, excepto por licença poética.

Ex: em vez de falar - to nem aí com esses problemas.

Fala - to nem aí com essas merdas.

Resumindo: falta de educação

Gíria

Gíria é um fenómeno de linguagem especial usada por certos grupos sociais pertencentes à
uma classe ou a uma profissão em que se usa uma palavra não convencional para designar
outras palavras formais da língua com intuito de fazer segredo, humor ou distinguir o grupo dos
demais

Exemplo de uso da palavra Gíria:

Aquela mulher é um pitelzinho, quer dizer bonita

Aquela festa esta animal, quer dizer excelente

Neologismos

Neologismo é um fenómeno linguístico que consiste na criação de uma palavra ou expressão


nova, ou na atribuição de um novo sentido a uma palavra já existente. Pode ser fruto de um
comportamento espontâneo, próprio do ser humano e da linguagem, ou artificial, para fins
pejorativos ou não.

Pertence à família morfológica Neo (novo), cuja origem deriva do latim novus, nova, novum e
do grego νές; do sânscrito návah. Pode também referir-se a uma nova doutrina no campo da
Teologia que procura esclarecer o significado e significante das expressões presentes nas
traduções bíblicas.

4. Faca uma composição em forma de cronica escrita com pelo menos duzentos palavras
em que se faz sentir a coesão textual.

8
Crónica

Minha ilha pequena

Vi a foto e me apaixonei pela ilha. Não me apaixonei pela realidade, mas pela ilha imaginária
que guardei para mim.Migingo é uma ilha tartaruga que flutua no Lago Vitória.

Uma ilha tartaruga, porque inteiramente coberta por uma carapaça de tetos metálicos, os tetos
dos casebres de uma só janela e porta feitos de chapas de alumínio corrugadas, e mais os
telhados dos 15 bares, o da farmácia, o do salão de beleza, e os dos inúmeros bordéis. Parece
que os hotéis têm o mesmo telhado.

Como tartaruga, Migingo é enorme. Como ilha, é minúscula. São dois mil metros quadrados e
400 habitantes.

Basta girar levemente a cadeira enquanto escrevo, para ter à minha frente um inteiro
arquipélago, as Ilhas Cagarras, que recortam o horizonte marítimo em Ipanema. Mas ilhas em
mar aberto têm a amplidão a seu serviço e são mais difíceis de amar, escapam entre os dedos,
enquanto uma ilha lacustre é como uma pérola na concha ou uma matrioska dentro de outra
matrioska, tesouro contido, ilha protegida dentro de outra ilha. Pois se a ilha é, como
aprendemos na escola, “um pedaço de terra cercada de água por todos os lados”, um lago, por
sua vez, é um pedaço de água cercado de terra por todos os lados, ou seja, uma ilha líquida.

Vista de um satélite, Migingo deve parecer pequena como um pedaço de pão boiando em prato
de sopa. Mas eu a vejo no imaginário como em um mapa antigo, rodeada por monstros
marítimos e por embarcações piratas.

Os monstros são os enormes peixes Perca do Nilo, predadores originários da Etiópia que foram
clandestinamente introduzidos no Lago Vitória para remediar a falta de fauna lacustre causada
pela pesca predatória. Remediaram a seu modo, reproduzindo-se enormemente e devorando as
espécies locais, antes de se tornarem canibais, os mais fortes comendo os mais fracos. Uma
Perca do Nilo pode medir até dois metros, e pesar de 200 a 250 quilos.

As embarcações piratas da realidade não têm velas infladas de caravelas, são semi canoas com
motor de popa que chegam na noite para roubar dinheiro, motores de outros barcos, e os peixes
Perca postos a secar. É provável que esses piratas sem gancho, mas armados com bocas-de-
9
fogo, gastem nos mesmos prostíbulos onde seria entregue pelos pescadores o dinheiro que
acabaram de roubar.

“Meus amigos foram às ilhas/ Ilhas perdem o homem” escreveu Drummond. E tinha razão. Os
dois primeiros pescadores que, pensando em economizar combustível nas suas pescarias, foram
morar em Migingo, tiveram sorte. São hoje proprietários da maioria dos casebres. Mas os que
seguiram seu exemplo e se amontoaram no espaço apertado, gastam nos bares o tempo em que
não estão nos barcos, e gastam com as prostitutas o dinheiro ganho quando estão nos barcos.

Eu não sou um homem. Mulheres não são citadas no poema de Carlos. Não há-de ser por
machismo, mas porque mulheres têm parte com as sereias.

Eu então, que levo Mar no nome, posso-me apaixonar por uma ilha sem me perder. Ponho
Migingo na bolsa, e a levo comigo para ser meu refúgio. Se a miséria brasileira pesar demais,
se a educação for castrada nos seus mais legítimos princípios, se a cultura for transferida para
os últimos lugares do interesse nacional, se a focinheira de machismo e homofobia for retirada,
abro a bolsa e vou-me deitar na ilha pequena e desabitada que só a mim pertence, pés na água
de um lado, mãos na água do outro. E o céu, sem nuvens ameaçadoras, acima.

5. Insucesso escolar.

Entrevista

Do seu ponto de vista quais são os factores que fazem com haja o insucesso escolar?

Professor: R.: Para mim, o não acompanhamento pelos pais e encarregados de educação, a
pastagem e casamentos prematuros longa distância de casa para a escola e dificuldade na
língua, fazem com que haja o insucesso escolar.

Do seu ponto de vista quais são os factores que fazem com haja o insucesso escolar?

Aluno: R.: eu acho que os conteúdos difíceis que os nossos professores ministram, a falta de
capacidade intelectual por nossa parte, alguns dos nossos professores não dão bem as aulas e
a falta de tempo para rever a matéria em casa.

6. Importância do Inquérito

Um questionário é extremamente útil quando um investigador pretende recolher informação


sobre um determinado tema. Deste modo, através da aplicação de um questionário a um
público-alvo constituído, por exemplo, de alunos, é possível recolher informações que

10
permitam conhecer melhor as suas lacunas, bem como melhorar as metodologias de ensino
podendo, deste modo, individualizar o ensino quando necessário.

A importância dos questionários passa também pela facilidade com que se interroga um
elevado número de pessoas, num espaço de tempo relativamente curto.

Estes podem ser de natureza social, económica, familiar, profissional, relativos às suas opiniões,
à atitude em relação a opções ou a questões humanas e sociais, às suas expectativas, ao seu
nível de conhecimentos ou de consciência de um acontecimento ou de um problema, etc.

7. Aviso

República de Moçambique

Província de Tete

Governo do Distrito de Tete

Serviço Distrital de Educação, Juventude e Tecnologia

Escola Primaria e Completa 3 de Janeiro

Aviso

Avisa-se a todos pais e encarregados de educação para se fazer presente no próximo sábado
nesta instituição de ensino, com objectivo de vir acompanhar a divulgação dos resultados dos
seus filhos, o desempenho escolar dos seus filhos e um outro ponto de agenda, será discutido o
assunto sobre “o insucesso escolar”.

9. Tendo em conta os aspectos bibliográficos explique:

a) Porque o drama era, na antiguidade, considerado o género mais perfeito.

R.: O drama era, na antiguidade, considerado o género mais perfeito, na medida em que tinha
herdado o espírito épico na exposição das acções humanas e possuía a profundidade de
sentimentos como na lírica.

b) Descreve detalhadamente, os elementos do texto dramático

Elementos da Acção Dramática

11
Na acção dramática, podemos destacar os seguintes elementos: as personagens, o tempo e o
espaço. Assim, as personagens, que dialogam entre si, expõem ao espectador os conflitos que
surgem entre elas e que vão evoluindo até encontrarem uma solução. Esses conflitos duram
num certo tempo, desde o seu surgimento até à sua resolução, e a acção dramática decorre num
espaço cénico que procura reproduzir com verosimilhança ou sugerir, com recurso a elementos
simbólicos, um espaço físico real (ou aceite pelo público como tal), onde teria sido provável
ocorrerem aqueles factos.

No texto dramático, os actos e as falas das personagens, bem como a sua evolução psicológica,
são o elemento fundamental; é a isso que se denomina acção. Esta constitui-se como um
conjunto de acontecimentos que deriva dos conflitos que se geram entre as personagens a partir
de situações de crise ou das posições antagónicas que elas assumem.

A acção procura seduzir o espectador para o que se passa em cena. É marcada pelo desenrolar
dos acontecimentos vividos pela actuação das personagens. Para Fernando Pessoa, enredo é o
processo simbólico em que o drama é a sombra, passo a passo de uma ideia, isto é, a revelação
das almas através das palavras trocadas e a criação de situações.

Os momentos determinantes da acção são a exposição, conflito e desenlace.

c)Descreve a estrutura externa dos textos dramáticos

Estrutura Interna e Externa da Acção Dramática

Na estrutura externa de uma peça, o acto corresponde a uma parte significativa da evolução
da acção dramática. É a parte mais extensa. O quadro é uma estrutura autónoma que existe por
si só. Assume uma ruptura com uma acção cuja estrutura se pretendia unitária, valendo o seu
significado apenas por aquilo que representa, sem relação com as restantes cenas.

A cena é uma subdivisão dos actos ou dos quadros e surge sempre que existe uma mudança de
personagens, uma entrada ou uma saída de personagens do espaço cénico. A progressão da
estrutura interna manifesta-se em três fases: exposição, clímax e desenlace.

O discurso dramático compreende o monólogo e o aparte, o diálogo e a didascália. Os


principais géneros do texto dramático são a tragédia, a comédia e o drama.

12
13
Conclusão

Neste presente trabalho procurou-se resolver os exercícios propostos, baseando-se no manual


de Língua Portuguesa II. Importa referir que o programa de Língua Portuguesa II tem por
objectivo desenvolver a competência textual, na sequência do trabalho que foi iniciado na
cadeira de Língua Portuguesa I, essencialmente no domínio do texto literário. Por fim, indo de
encontro às estratégias e métodos que subjazeram à elaboração deste trabalho de Língua
Portuguesa, como forma de culminação das unidades didácticas, foram respondidas todas
questões que me foi dado.

14
Referências Bibliográficas

ALMEIDA, (1983) Napoleão Mendes de. Gramática metódica da Língua Portuguesa. São
Paulo. Saraiva. 32ª ed..
Bechara, Evanildo. (2001) Moderna Gramática Portuguesa. São Paulo. Editora Lucerna. 37ª
ed..
CÂMARA Jr., Joaquim Mattoso (1996). Dicionário de Linguística e gramática. Petrópolis.
Vozes. 17ª ed.
Cunha, Celso e Cintra, Lindley. (2009) .Nova Gramática do Português Contemporâneo. São
Paulo. Editora Nova Fronteira. 2ª ed.
MONTEIRO, José Lemos. Morfologia Portuguesa. Campinas. São Paulo, Pontes. 3ª ed. 1991.
Rosenthal, Marcelo. Gramática para Concursos. São Paulo. Editora Campus; 3ª ed.
MUÑOZ, T, Garcia (2003), El Cuestionario como instrumento de investigación/Evaluacion
[online] [consult 2004-11-22]
Disponível em
http://personal.telefonica.terra.es/web/medellinbadajoz/sociologia/El_Cuestionario.pdf

15

Você também pode gostar