Cinquecento
Cinquecento
Cinquecento
•Nicolau Maquiavel (1469-1527): autor da famosa obra "O Príncipe", onde o artista criou um
parâmetro entre as questões políticas e os valores morais.
•Erasmo de Rotterdam (1466-1536): escrito holandês que ficou conhecido por criar uma
analogia entre questões políticas e religiosas do século XVI. Entre as suas principais obras,
está o "Elogio da Loucura".
•Rafael Sanzio (1483-1520): pintor italiano, autor de Madona com o menino, A Anunciação e
Ressurreição de Cristo.
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Nessa fase, os artistas já começam a se distanciar dos temas religiosos e assim, notamos a
mescla dos temas religiosos e profanos nas obras.
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A última das fases do Renascimento foi o Cinquecento. O período foi marcado pela
continuidade a expansão do movimento pela Europa, principalmente em Portugal, Alemanha e
França. Os artistas se distanciavam das questões religiosas e buscaram misturar o sagrado com
o profano. As primeiras Academias de Artes foram fundadas nessa época.
A Academia das Artes do desenho e Academia de São Lucas, localizada em Roma, promoveu
uma inovação no conceito de Academismo considerando-o como um sistema de ensino ao
mesmo tempo que um movimento cultural. O aprendizado passou, então, a se basear em
debates teóricos e o governo utilizam-se dessas discussões para divulgar suas ideologias.
Cinquecento também colaborou com alguns artistas durante as fases do Renascimento. Entre
os principais estão:
• Rafael Sanzio (1483-1520): era pintor e escultor reconhecido apenas como Rafael. É o autor
da "Madona com o menino", A "Anunciação e Ressurreição de Cristo";
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O Cinquecento também foi a era da fundação das primeiras Academias de Arte, entre elas: a
Academia das Artes do Desenho, em Florença; e a Academia de São Lucas, em Roma.
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Críticas
O Renascimento foi historicamente muito enaltecido como a abertura de uma nova era, uma
era iluminada pela Razão em que os homens, criados à imagem da Divindade, cumpririam a
profecia de reinar sobre o mundo com sabedoria, e cujas obras maravilhosas os colocariam na
companhia dos heróis, dos patriarcas, dos santos e dos anjos. Hoje entende-se que a realidade
social não refletiu os altos ideais expressos na arte, e que esse ufanismo exaltado em torno do
movimento foi em boa parte obra dos próprios renascentistas, cuja produção intelectual, que
os auto-apresentava como os fundadores de uma nova Idade Dourada, e que colocava
Florença no centro de tudo, determinou boa parte dos rumos da crítica posterior. Mesmo
movimentos subsequentes anticlássicos, como o Barroco, reconheciam nos clássicos e em seus
herdeiros renascentistas valores valiosos.[10][13][70][71]
Em meados do século XIX o período havia se tornado um dos principais campos de
investigação erudita, e a publicação em 1860 do clássico A História do Renascimento na Itália,
de Jacob Burckhardt, foi o coroamento de cinco séculos de tradição historiográfica que
colocava o Renascimento como o marco inicial da modernidade, comparando-o à remoção de
um véu dos olhos da humanidade, permitindo-lhe ver claramente. [55][72][73] Mas a obra de
Burckhardt surgiu quando já era sentida uma tendência revisionista dessa tradição, e a
repercussão que ela causou só acentuou a polêmica. Desde lá uma massa de novos estudos
revolucionou a maneira como a arte antiga era estudada e compreendida. [13][74][75]
A tradição e a autoridade foram sendo postas de lado em favor do estudo preferencial das
fontes primárias e de análises mais críticas, nuançadas, contextualizadas e inclusivas;
percebeu-se que havia muito mais diversidade de opiniões entre os próprios renascentistas do
que se pensava, e que muito devido a essa diversidade se deve o dinamismo e originalidade do
período; o rápido avanço em técnicas científicas de datação e restauro e de análises físico-
químicas dos materiais possibilitou que inúmeras atribuições de autoria tradicionais fossem
consolidadas, e outras tantas fossem abandonadas definitivamente, reorganizando de maneira
significativa o mapa da produção artística; foram definidas novas cronologias e redefinidas as
individualidades artísticas e suas contribuições; novas vias de difusão e influência foram
identificadas, e muitas obras importantes foram redescobertas. Nesse processo, uma série de
cânones historiográficos foi derrubada, e a própria tradição de divisão da História em períodos
definidos ("Renascimento", "Barroco", "Neoclassicismo"), passou a ser vista como uma
construção artificial que falseia o entendimento de um processo social que é continuado e cria
estereótipos conceituais inconsistentes. Além disso, o estudo de todo o contexto histórico,
político e social foi e vem sendo muito aprofundado, colocando as expressões culturais contra
um pano de fundo valorado de uma forma que não cessa de se atualizar e se tornar mais
plural.[10][11][13][55][70][73][76]
Assim, muitos historiadores começaram a concluir que o Renascimento vinha sendo
sobrecarregado com uma apreciação excessivamente positiva, e que isso automaticamente, e
sem uma justificação sólida, desvalorizava a Idade Média e outros períodos. Boa parte do
debate moderno tem procurado determinar se ele representou de fato uma melhoria em
relação ao período anterior. Tem sido apontado que muitos dos fatores sociais negativos
comumente associados à Idade Média — pobreza, corrupção, perseguições religiosas e
políticas — parecem ter piorado. Muitas pessoas que viveram na Renascença não a tinham
como uma "Idade Dourada", mas estavam cientes de graves problemas sociais e morais,
como Savonarola, que desencadeou um dramático revivalismo religioso no fim do século
XV que causou a destruição de inúmeras obras de arte e enfim o levou à morte na fogueira. [71]
[77][78]
Johan Huizinga argumentou que o Renascimento em certos aspectos foi um período de
declínio em relação à Idade Média, destruindo muitas coisas que eram importantes. Por
exemplo, o latim havia conseguido evoluir e manter-se bastante vivo até lá, mas a obsessão
pela pureza clássica interrompeu este processo natural e o fez reverter à sua forma clássica.
[79]
Para Jacques Le Goff e outros de sua escola o Renascimento foi um período em que as
continuidades em relação à Idade Média foram mais importantes que as rupturas — incluindo
a permanência do conceito do direito divino dos reis e dos rituais da monarquia sagrada, das
bases técnicas da produção material, da concepção da história, da busca da autoridade nos
antigos, do pensamento sobre os fundamentos da sociedade e sua divisão em três ordens, e
do papel dominante da Igreja —, e assinalou que a ideia de um renascimento e o desejo de um
retorno a uma Idade Dourada idealizada e localizada na Antiguidade impregnou a cultura
europeia até depois da Revolução Francesa; de fato vários "renascimentos" floresceram antes
e depois do italiano, em particular o carolíngio, o otoniano e o neoclássico.[80] Muitos
estudiosos apontaram que nesta fase a recessão econômica predominou sobre os períodos
prósperos, mas outros rebatem dizendo que isso parece ter sido um fenômeno europeu e não
especificamente italiano ou florentino,[15][17][18][81] enquanto que Eugenio Garin, Lynn
Thorndike e vários outros consideram que talvez o progresso científico realizado tenha sido na
verdade bem menos original do que se supõe. [55][82]
Historiadores marxistas preferiram descrever o Renascimento em termos materialistas,
sustentando que as mudanças em arte, literatura e filosofia foram apenas uma parte da
tendência geral de distanciamento da sociedade feudal em direção ao capitalismo, que
resultou no aparecimento de uma classe burguesa que dispunha de tempo e dinheiro para se
devotar às artes.[83] Também se argumenta que o recurso aos referenciais clássicos foi naquela
época muitas vezes um pretexto para a legitimação dos propósitos da elite, e a inspiração na
Roma republicana e principalmente na Roma imperial teria dado margem à formação de um
espírito de competitividade e mercenarismo que os arrivistas usaram para uma escalada social
tantas vezes inescrupulosa.[12]
A partir da emergência das vanguardas modernas no início do século XX, e depois em várias
ondas sucessivas de reaquecimento, a crítica recente estendeu as relações do Renascimento
cultural para virtualmente todos os aspectos da vida daquele período, e vem interpretando
seu legado de maneiras tão várias que os antigos consensos se esfarelaram em muitos tópicos
particulares. Preservou-se, contudo, a impressão definida de que em muitos domínios o
período foi fértil em realizações magistrais e inovadoras e que deixou uma funda marca na
cultura e sociedade do ocidente por muito tempo. [12][13][73][74]
Legado
Embora a crítica recente tenha imposto um forte abalo ao tradicional prestígio do
Renascimento, passando a valorizar igualmente todos os períodos e a apreciá-los pelas suas
especificidades, isso ao mesmo tempo possibilitou um extraordinário enriquecimento e
alargamento na compreensão que hoje se tem dele, mas aquele prestígio nunca foi seriamente
ameaçado, principalmente porque o Renascimento, de forma incontestável, foi um dos
alicerces e parte essencial da civilização moderna do ocidente, sendo uma referência ainda
viva nos dias de hoje. Algumas de suas obras mais importantes se tornaram ícones também da
cultura popular, como o David e A Criação de Michelangelo e a Mona Lisa de Da Vinci. A
quantidade de estudos sobre o tema, que vem aumentando a cada dia, e a continuidade de
uma cerrada polêmica sobre inúmeros aspectos, evidenciam que o Renascimento é rico o
bastante para continuar atraindo a atenção da crítica e do público. [10][13][55][73][77]
Mesmo com opiniões muito divergentes sobre aspectos particulares, hoje parece ser um
consenso que o Renascimento foi um período em que muitas crenças arraigadas e tomadas
como verdadeiras foram postas em discussão e testadas através de métodos científicos de
investigação, inaugurando uma fase em que o predomínio da religião e seus dogmas deixou de
ser absoluto e abriu caminho para o desenvolvimento da ciência e da tecnologia como hoje as
conhecemos. O pensamento político subsequente não teria sido articulado sem as bases
humanísticas consolidadas no Renascimento, quando os filósofos foram buscar na Antiguidade
precedentes para defender o regime republicano e a liberdade humana, atualizando ideias que
tiveram um impacto decisivo na jurisprudência, na teoria constitucional e na formação dos
Estados modernos.[1][70][84]
No campo das artes visuais foram desenvolvidos recursos que possibilitaram um salto imenso
em relação à Idade Média em termos de capacidade de representação do espaço, da natureza
e do corpo humano, ressuscitando técnicas que haviam sido perdidas desde a Antiguidade e
criando outras inéditas a partir dali. A linguagem arquitetônica dos palácios, igrejas e grandes
monumentos que foi estabelecida a partir da herança clássica ainda hoje permanece válida e é
empregada quando se deseja emprestar dignidade e importância à edificação moderna. Na
literatura as línguas vernáculas se tornaram dignas de veicular cultura e conhecimento, e o
estudo dos textos dos filósofos greco-romanos disseminou máximas ainda hoje presentes na
voz popular e que incentivam valores elevados como o heroísmo, o espírito público e
o altruísmo, que são peças fundamentais para a construção de uma sociedade mais justa e
livre para todos. A reverência pelo passado clássico e pelos seus melhores valores criou uma
nova visão sobre a história e fundou a historiografia moderna, e proveu as bases para a
formação de um sistema de ensino que na época se estendeu para além das elites e ainda hoje
estrutura o currículo escolar de grande parte do ocidente e sustenta sua ordem social e seus
sistemas de governo. Por fim, a vasta produção artística que sobrevive em tantos países da
Europa continua a atrair multidões de todas as partes do mundo e constitui parte significativa
da própria definição de cultura ocidental. [12]
Com tantas associações, por mais que os estudiosos se esforcem por esclarecer o assunto, ele
permanece recheado de lendas, estereótipos e passionalismo, especialmente na visão popular.
Nas palavras de John Jeffries Martin, chefe do Departamento de História da Universidade de
Duke e editor de um grande volume de ensaios críticos publicado em 2003, onde sintetizou a
evolução da historiografia e as tendências da crítica mais recente,
"O grande patrimônio material que sobreviveu do Renascimento, em arte e
arquitetura, investiu o movimento de uma realidade palpável, reforçando a aparente
centralidade deste período em uma 'grande virada' na história do ocidente. De fato, o
Renascimento — especialmente na forma como ele é apresentado na cultura popular,
nos best-sellers, nos filmes, nos roteiros turísticos — continua a ocupar um lugar de
honra como um marco na história da Europa, se não na história do mundo. [...]
"Apesar disso, em nossos dias, já não é mais possível buscar no Renascimento a
explicação de nós mesmos e dos nossos valores. Neste sentido, o mito do
Renascimento — aquele que o via como o marco inaugural do
mundo contemporâneo — está morto. [...] Não faz muito tempo, muitos
pesquisadores dos Estados Unidos e Europa olhavam para o Renascimento procurando
entender as origens do mundo em que viviam. [...] Quando primeiro entrei em contato
com o Renascimento, em meus estudos em Harvard no início da década de 1970,
estudei a história da Europa mais ou menos nessas linhas. Nossos professores nos
davam uma lista de textos canônicos onde esperavam que encontrássemos as origens
da nossa própria cultura e sociedade. Mas ao longo dos últimos 25 anos os
historiadores, como se sabe, largamente abandonaram essa abordagem. [...] Quando
os eruditos estudam o Renascimento na perspectiva do agora, isto é, querendo saber o
quanto ele influi sobre a vida de hoje, descobrem que os laços da contemporaneidade
com ele são tênues. De repente, à beira do mar, podemos agora apenas olhar para trás
e ver aquele mundo como um continente que recua cada vez mais e fica mais distante,
no qual ninguém de nós gostaria realmente de voltar a viver. [...]
"Mas enquanto a erudição contemporânea está muito menos propensa do que a
geração anterior a aceitar o Renascimento como a fundação do nosso mundo pós-
moderno, Ver nota:[85] de modo algum ela rejeitou a ideia de que foi um período de
mudanças rápidas e complexas, [...] resultado da convergência de uma série de
fatores, fazendo com que o Renascimento desempenhasse um papel decisivo na
origem de muitos aspectos do mundo moderno até o século XVIII, e em menor
intensidade, até o século XX".[13]
"Minha opinião é a de que o estudo da Europa de 1350 a 1650 continua sendo
essencial para o nosso entendimento do mundo moderno. Para ser franco, o
Renascimento pode hoje parecer mais distante do que era para a geração anterior de
acadêmicos; pode parecer mais complexo e menos coerente; pode mesmo parecer um
conceito mais escorregadio, mas temos de entrar em um acordo com ele se vamos
entender o modo como a Europa se integrou em um cenário cada vez mais
globalizado, em um tempo em que as elites estavam redesenhando o entendimento
do passado e modificando seus valores políticos, religiosos, científicos, morais e
estéticos".[74]
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Cinquecento (século XVI)
Principais características:
- Fusão de temas profanos com religiosos.
- Forte presença do humanismo na literatura, pintura e escultura.
- Foi um período em que o Renascimento se expandiu para outros países da Europa como, por
exemplo, Holanda, Espanha, Portugal, França e Alemanha.
- Enfraquecimento no final do século XVI, principalmente na Itália, do movimento
renascentista. Isto ocorreu em função, principalmente, das grandes descobertas marítimas, do
movimento de Contrarreforma e atuação da Inquisição.
Principais artistas, escritores e suas obras:
- Maquiavel – escritor italiano que se destacou na análise política de sua época. É autor do
famoso livro O príncipe, além da peça para teatro Mandrágora.
- Rafael Sanzio – pintor italiano, autor de Madona com o menino, Ressureição de Cristo e A
Anunciação.
- Michelangelo – importante escultor, arquiteto e pintor italiano renascentista. É autor das
famosas esculturas Davi, Pietá e Leda. Entre suas pinturas, podemos destacar o conjunto de
afrescos da Capela Sistina.
- Erasmo de Rotterdam – importante escritor holandês que buscou analisar questões políticas
e religiosas do século XVI. Sua principal obra é Elogio da loucura.
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Cinquecento
O Cinquecento é a última fase do Renascimento e aconteceu no século XVI. Foi nesse período
que houve uma conciliação entre temas profanos e temas religiosos, além de haver uma
figuração do humanismo na literatura, pintura e escultura.
No Cinquecento o Renascimento se expandiu para outros países da Europa como a Holanda, a
Espanha, Portugal, França e Alemanha.
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