Ebook Natal

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Natal Espiritual com

as crianças
Meditações, histórias e atividades para o Natal
Queridas famílias e educadores,

N o mês de dezembro, vamos preparar nossos


corações para a chegada do Natal com muitas
histórias, canções e meditações especiais.
Podemos aproveitar essa época para celebrar o Natal
em seu verdadeiro significado e incentivar as crianças
a vivenciarem o Natal de forma mais plena. É
momento para estarmos mais conectados com a luz e
a sabedoria do nosso mundo interior, pois é isso que a
data representa: uma oportunidade para o despertar e
ampliação de nossa consciência.
As crianças já têm, naturalmente, essa percepção desse
mundo mais sutil, precisamos apenas relembrá-las
criando uma atmosfera mais sagrada em casa, com
pequenos rituais diários para o simbólico renascimento
do Menino Jesus, que mora dentro de cada um de nós.
Capítulo 1

Preparando o coração
para o Natal
O Advento representa os quatro domingos que
antecedem o Natal. Nesses dias, de manhã ou
ao final da tarde, a família pode se reunir em torno
de quatro velas inseridas em uma coroa de pinheiro
ou qualquer outro arbusto. A cada domingo, acende-
se uma vela. No último domingo que antecede
o Natal, as quatro então serão acesas. Nesses
encontros, as famílias podem fazer suas preces,
cantar músicas natalinas e saborear um lanche
especial. São momentos bem ricos e cada família
pode criar outras atividades para serem feitas nessas
tardes de advento. (Veja as histórias no capítulo 3)

MONTANDO SEU PRESÉPIO


Outro ritual natalino que as crianças adoram é
preparar o presépio. Pode-se contar como surgiu o
primeiro presépio com a ideia de Francisco de Assis
de fazer um teatro do nascimento de Jesus. No livro
Francisco, o Herói da Simplicidade, esta e outras
histórias são descritas com mais detalhes. Ela se
encontra no capítulo 2.
Encontre em casa um cantinho especial, com uma
mesa baixinha. Com as crianças, arrume os animais,
Maria e José.
Deixe vazio o berço do menino Jesus, pois ele só
chega no dia 24 de dezembro (ou pode também
deixá-lo coberto com um paninho).
Passeie com as crianças em um parque e recolha
alguns elementos da Natureza, como pauzinhos,
musgo e cascas de árvores para fazer uma linda
decoração no presépio. E, se as crianças estiverem
inspiradas, elas mesmas poderão fazer os bichinhos
com argila.
Deixe, durante o dia, que as crianças interfiram na
disposição dos elementos do presépio. É sempre um
momento importante rearranjar o espaço para o
menino Jesus chegar.
À noite, de preferência perto do presépio, toda a
família pode se reunir para ouvir histórias natalinas.
ESPALHANDO LUZ POR TODA A CASA
Enfeitar a casa para o Natal é também uma das
tarefas alegres para se fazer com as crianças. Você
pode fazer estrelas de Origamis (dobraduras
japonesas em papel).
Espalhe estrelas pela casa e sinta um clima de
constelação no ar!
Outra ideia interessante é pintar os vidros das janelas
com motivos natalinos. Para isso, pode-se usar tinta
guache, que sai facilmente depois.
Você também pode fazer pequenos arranjos pela casa
com vela, nozes, elementos da natureza e pequenos
cartões com frases de paz e harmonia. Quando
alguém estiver mais agitado (incluindo adultos e
crianças) pede-se para ir buscar uma frase nesses
locais para que leia em voz alta.
Canções natalinas são uma ótima ideia para reunir
a família e vibrar o amor. A música abre nosso
coração, tirando o excesso de intelectualismo e
permitindo o fluir da luz e da alegria.
Capítulo 2

O Primeiro Presépio
Você sabe como surgiu o primeiro presépio? Segue aqui
a história para as crianças do livro Francisco, o Herói
da Simplicidade, da editora Omnisciência:

Francisco costumava andar muito, de cidade em


cidade, por toda a Itália, oferecendo-se como um
instrumento de paz entre todos os seres. Procurava
levar a união onde havia a discórdia, ensinar o
perdão onde sentia a ofensa, a alegria onde reinava a
tristeza, a esperança onde só havia desespero e a luz
onde as trevas haviam tomado conta.

Em um determinado inverno, Francisco estava em


uma cidade perto de Assis, durante a época em
que se comemora o Natal, o nascimento de Cristo.
Sentiu que poderia realizar uma celebração especial,
e teve a ideia de encenar o nascimento de Jesus como
havia acontecido.

Pediu ajuda para um amigo seu, morador


daquela cidade, que lhe arrumou uma
manjedoura, um boi e um burrinho.
Francisco queria fazer a encenação
de como Jesus havia nascido, em
uma caverna que ficava no alto da
montanha ao lado da cidade.

A notícia deste evento se espalhou


por toda parte e, na noite de Natal,
vieram camponeses de muitas
aldeias e cidades da região.

Todos levavam tochas e cantavam


músicas para comemorar o
nascimento de Jesus Cristo.

Francisco, que já estava na gruta


com seu amigo João, com o boi e
o burrinho, assistia emocionado à
subida daquelas pessoas simples,
que demonstravam tanta fé e
devoção.

A montanha ficou repleta de


camponeses, carregando tochas
acesas, em um canto fervoroso que
se espalhou por todos os vales da
região.
Quando Francisco começou a falar, todos ficaram
em silêncio. Sua fala era tão doce e suave que
parecia o próprio Jesus. Suas palavras surgiam
espontaneamente, pois Irmão Francisco vivia
sintonizado com o Senhor do Universo.

De repente, uma luz muito forte entrou pela


caverna e desceu sobre o berço preparado na
manjedoura. Dessa luz, surgiu o menino Jesus de
verdade. Inebriado de tanta alegria, Francisco de
Assis levantou a criança nos braços para mostrar
a todos aquele divino milagre, o qual
comprovava a existência de uma força
muito maior guiando o Universo.

Até mesmo o boi e o burrinho pareciam


compreender o que estava acontecendo e
assistiam a tudo em profundo silêncio e
reverência.

Com muito cuidado, Irmão Francisco colocou


novamente a criança em seu berço. A luz e a criança
desapareceram, restando apenas a magia do divino
espetáculo.
A montanha inteira ardia com o calor das tochas
e dos corações dos homens que, junto com aquele
santo homem, puderam presenciar, ao vivo, como
havia sido o nascimento de Jesus.

Francisco de Assis terminou a encenação, dizendo:


– Queridos irmãos, hoje assistimos a um milagre de
amor.

Desejo que vocês espalhem esse amor a todos,


e também aos nossos irmãos animais que
recepcionaram Jesus em sua chegada à Terra e
souberam compartilhar seu calor e sua casa com ele.

Terminada a cerimônia, todos foram embora e Irmão


Francisco ficou sozinho, entre o boi e o burrinho,
acariciando-os, conversando com eles na linguagem
de seu coração. E lá ficaram os três, admirando o
raiar de um novo dia, como se estivessem dividindo
um segredo entre amigos.
Irmão Francisco foi a primeira pessoa
que teve a ideia de encenar o nascimento
de Jesus. E esta história deu origem ao
presépio com que hoje enfeitamos nossas
casas para o Natal.

ATIVIDADE:

Depois dessa história podemos montar o Presépio


de forma singela e os elementos que o compõem
vão aparecendo semana a semana, com a ajuda das
crianças, que podem participar desse movimento
de ir preenchendo a paisagem com pedras, folhas e
flores, animais e finalmente as figuras humanas.
Capítulo 3

Histórias para o Advento


Como inspiração inicial, trazemos uma linda lenda
russa:
OS QUATRO ANJOS DO ADVENTO
Há muito tempo, os homens viviam no mundo, mas
não sabiam construir casas, nem plantar e cuidar
da terra. Viviam em cavernas onde era escuro, não
tinham luz.
Deus então chamou os Anjos para que trouxessem
luz aos quatro cantos do mundo e avisassem os
homens que um grande filho do Pai Celestial
nasceria. O primeiro Anjo tinha asas azuis. Foi
iluminar as cavernas e as grutas com um raio de luz
que o sol lhe deu. Foi esse raio de luz de sol que
ajudou os anões a fazerem pedras coloridas. Esse
anjo trouxe a chuva e ela lavou as pedras, encheu os
lagos, fez os rios correrem mais depressa. O segundo
Anjo tinha asas verdes. Saiu do céu bem cedinho,
mas como voava devagar, chegou na terra ao
entardecer. O raio de luz que esse Anjo trouxe deu
cor e perfume às plantas.
Ele também ensinou os homens a plantar e a deixar a
terra bem fofinha para receber a semente. O terceiro
Anjo tinha as asas amarelas. Ele foi até perto do
sol e o sol lhe deu um raio de sua luz para que ele
trouxesse até a Terra.
Quando ele estava chegando,
os animais viram aquela luz e ficaram admirados.
O Anjo então explicou que iria nascer uma criança
muito especial e que todos deveriam se preparar para
recebê-La.
Os pássaros fizeram músicas muito bonitas, as
borboletas coloriram suas asas, os animais de pelo
falaram uns com os outros sobre o acontecimento
e o vento espalhou a notícia por todos os cantos.
O quarto Anjo tinha asas vermelhas. Ele queria
tanto ajudar os homens que foi logo falar com o
Pai Celestial, não esperou ser chamado. Deus tirou
uma luz do seu trono e disse ao Anjo vermelho que
colocasse essa luz no coração de cada homem, de
cada mulher, de cada criança. Porque já estava bem
perto o dia do nascimento de Jesus. É por isso que
até hoje acendemos 4 velas na coroa de Advento, para
lembrar os quatro anjos que nos avisaram da chegada
do Menino Jesus.
Adaptação do texto do site:
www.escolawaldorfacalanto.com.br
O CAMINHO DE PEDRAS PARA BELÉM

Maria e José estavam indo para Belém. O burrinho


trotava animado na frente deles. José estava
acostumado a caminhar e tinha um bom cajado;
assim, podia dar passadas bem firmes. Maria, a
querida Mãe Divina, esforçava-se o máximo para
manter a mesma marcha. Mas seus pés delicados
batiam volta e meia nas pedras escuras e pontudas
do caminho. Mesmo cerrando os dentes para que
sua dor não fosse percebida, uma lágrima escorreu
de seus olhos. O burrinho nada percebeu, nem José,
que estava muito ocupado em não errar o caminho.
Um anjo, porém, que acompanhava os três em sua
caminhada, reparou que Maria chorava. Inclinou-se
para ela e perguntou: “Ó querida, por que você está
chorando? Você está a caminho de Belém, onde dará
à luz a uma Criança Divina. Isso não lhe dá alegria?”
Maria respondeu: “Estou muito feliz em poder
acolher a Criança, e também não me quero queixar.
Só que as pedras escuras e pontudas cortam e ferem
meus pés, de modo que é difícil para mim andar
depressa.”
Quando o anjo ouviu aquilo, pousou seu
resplandecente olhar celestial nas pedras, e vejam só;
elas se transformaram. Arredondaram suas arestas e
pontas, tomaram belas cores brilhantes, e algumas
ficaram até transparentes como vidro, faiscando na
luz que emanava do Anjo.
Maria, então, pôde andar com segurança em
sua estrada cintilante e colorida, e nenhuma dor
dificultou de novo seu caminho para Belém.
O CARDO PRATEADO
Quando a Mãe Divina fez as plantas, perguntou a
cada uma como ela gostaria de ser. Uma gostaria de
ser grande e poderosa, a outra gostaria de ter um
perfume adorável, uma desejava ter flores vermelhas,
outra as queria azuis, e outra, brancas. Todos os seus
desejos a Mãe Divina satisfazia com alegria.
Assim, Ela perguntou a uma plantinha: “Então,
querida criatura, qual é o seu desejo mais íntimo?
Você quer ser grande ou pequena, ter flores
amarelas, vermelhas ou azuis?” A plantinha
respondeu: “Está tudo bem para mim. Com prazer
ficarei presa ao solo e também terei espinhos, mas
se você puder satisfazer meu único desejo, é que
minhas flores se mantenham até o nascimento do
Menino Jesus.” A Mãe Divina sorriu amavelmente
e deu à plantinha a sua forma. Ela cresce bem
discretamente rente ao solo, e suas folhas são
cobertas de espinhos. A flor, porém, brilha como
uma linda estrela prateada e, mesmo florescendo e
sendo colhida no verão, continua viva até que venha
a época do Natal, para alegrar o Menino Jesus.
O QUE A ARANHA FEZ PARA MARIA

Em uma noite, Maria e José se alojaram numa


caverna para passar a noite. Ao entrarem, José
viu uma aranha rastejando por ali e quis espantá-
la com seu cajado. Mas, nesse momento, Maria
disse delicadamente: “Ah, José, deixe esse querido
animalzinho. Eu não tenho medo dos seres criados
por Deus, e há lugar para todos nós aqui!”. Depois,
deitaram-se para descansar.
Naquela noite, soprava um vento constante. Ele
queria, antes que o Menino Jesus nascesse, limpar
logo todas as estrelas do céu, para que seu brilho
dourado resplandecesse na noite de Natal. O vento
também soprou dentro da caverna, e a Mãe Divina
sentiu tanto frio, que mal conseguia fechar os olhos,
apesar de se envolver com o seu manto de estrelas.
José há tempos caíra no sono e não percebera o
quanto ela se sentia enregelada.
Mas alguém notou o estado de Maria: foi a pequena
aranha.
Ela envolvera a Mãe Divina em seu pequeno
coração, porque Maria falara dela de maneira tão
amorosa. Então, a aranha se pôs a trabalhar o melhor
que podia e fez uma fina e maravilhosa teia na
entrada da caverna. Vocês podem talvez pensar que
uma teia de aranha não segura o vento que vem de
fora. Mas, apesar de delicada como era, a aranha fez
uma cortina impermeável e grossa, que a violência
do vento não atravessava. Assim, Maria pôde ainda
dormir um bom sono.
Quando, na manhã seguinte, avistou a fina teia de
aranha na entrada da caverna, ficou sabendo quem
a havia ajudado e agradeceu de coração ao pequeno
animalzinho, que se escondera contente numa fenda
na rocha da caverna.
A SOPA QUENTE DA MULHER POBRE

Rebeca era a mulher mais pobre da aldeia. Ela só


tinha a roupa do corpo, o que era muito pouco,
pois a saia e a blusa estavam esfarrapadas e as meias
e os sapatos cheios de buracos. Todos a conheciam,
e Rebeca conhecia todas as pessoas da aldeia e sabia
onde podia pedir algo quando estava com fome e
onde era possível dormir abrigada, quando o duro
inverno não deixava que passasse a noite ao ar livre.
Ela vivia miseravelmente, mas estava acostumada e
nem conseguia imaginar que pudesse ser diferente.
Uma vez, um fazendeiro lhe disse que realmente
tinha muita pena dela e ela respondeu: “Pelo menos
sei que não sofro de algo que vocês sofrem!” E como
ele a olhasse muito espantado ela continuou: “Eu
peço esmola a todos vocês. Mas nunca veio alguém
pedir-me alguma coisa!” E, com um sorriso maroto,
pegou o pão que o fazendeiro lhe havia dado,
prendeu-o debaixo do braço e foi embora.
Mas, naquele inverno em que aconteceu esta história
que lhes quero contar, havia muita necessidade na
região, e as pessoas mal tinham o suficiente para
satisfazer a própria fome. Rebeca só a muito custo
conseguia ajuda e tinha que bater em muitas portas,
para conseguir uma pequena refeição. Um dia,
Rebeca havia pedido um pouco de sopa quente, e
o que lhe deram mal deu para encher metade de
sua jarrinha. Quando se sentou à beira da estrada
para comer, ela viu de repente se aproximarem um
homem e uma mulher com um burrinho. Vocês já
adivinharam: eram Maria e José em seu caminho
para Belém. O homem parecia estar muito abatido, e
a expressão no rosto pálido da jovem mulher era tão
sofrida, que até Rebeca ficou com pena deles. “Ei,
amigos!” – chamou ela – “por que estão abatidos e
tão tristes? Que lhes falta?” José olhou em silêncio
para ela, medindo de relance a jarra que ela tinha
na mão. Maria, porém, respondeu baixinho: “Nada
temos para comer, e por isso está difícil caminhar.”
Rebeca perguntou: “Mas por que não compram
alguma coisa?”
“Não temos dinheiro para comprar comida.” – foi a
resposta.
“E por que não pedem?” – Rebeca quis saber. “Nós
tentamos” – confessou Maria envergonhada – “mas
ninguém quis dar alguma coisa.” Rebeca replicou:
“É, eu sei. Os tempos estão ruins. Todos têm pouco.
Olhem só o que me deram!” E mostrou-lhes a jarra
com aquele pouquinho de sopa. E, de repente, teve
uma ideia extraordinária, uma ideia que nunca lhe
havia ocorrido em toda a sua vida. E ela perguntou
cautelosamente: “Vocês têm alguma vasilha aí?”
Sim, Maria e José tinham uma vasilha. “Então
vamos repartir” – decidiu a mendiga – “minha sopa
e fome de vocês.” José desempacotou sua vasilha, e
Rebeca derramou nela um pouco de sopa, e depois
mais um tanto. Sua própria jarra ficou vazia, mas
ela segurou-a de tal modo que Maria e José não
o notaram. Quando a pobre viu as duas pessoas
famintas tomando a sopa, sentiu uma alegria como
nunca antes havia sentido. Até mesmo esqueceu por
alguns instantes sua própria fome.
Ah, Maria e José levaram só poucos minutos para
acabar com a sopa, e novamente se puseram a
caminho.
Rebeca ainda ficou por longo tempo seguindo com
os olhos os viajantes, que haviam ensinado a ela um
sentimento que lhe era desconhecido e lhe dera tanta
alegria. Por fim, quando se inclinou para pegar sua
jarra vazia, viu que ela estava cheia até a borda com
uma sopa deliciosa e quentinha, que lhe satisfez toda
a fome.

As três últimas histórias são


adaptações de Georg Dreissig do site
www.festascristas.com.br
Capítulo 4

Histórias sobre a infância de Jesus,


por Paramahansa Yogananda
HISTÓRIAS SOBRE A INFÂNCIA DE JESUS
Paramahansa Yogananda nos conta, no livro A Segunda
Vinda de Cristo, que existem dois evangelhos apócrifos
sobre a infância de Jesus. Eles não estão na versão do
Novo Testamento atual, porque foram retirados, junto
com muitos outros evangelhos, por integrantes da Igreja
Católica.
Nesses escritos, encontramos muitas histórias, que
Yogananda nos relata em seu livro. Trazemos algumas
delas aqui, muito interessantes, já adaptadas para
contarmos para as crianças:
• Desde pequeno, Jesus possuía grandes poderes e
realizava muitos milagres, pois já era, desde bebê, um
grande mestre espiritual.
• Conta-se que Jesus já falava com sua mãe até
mesmo no berço, mostrando sua descendência divina
e sua missão no mundo.
• Quando Maria recebeu as honras dos sábios do
Oriente, deu a eles uma das faixas de tecido em
que Jesus fora envolvido e, no mesmo instante,
surgiu-lhes um anjo na forma da estrela que os havia
guiado em sua jornada. No retorno ao seu país de
origem, muitos reis e príncipes vieram ter com eles,
indagando o que haviam visto e feito. Eles exibiram
a faixa de tecido e, de acordo com o costume,
acenderam um fogo, reverenciaram a faixa e a
lançaram à chama sagrada.
Qual não foi a surpresa de todos ao ver que, quando
o fogo foi apagado, retiraram a faixa intacta, como se
não tivesse sido queimada.
• José, o pai de Jesus, ficava sempre espantado com
o talento do seu filho, ajudando-o em missões
impossíveis no seu trabalho de carpintaria. Se por
algum engano, José precisasse tornar algo mais longo
ou curto, mais largo ou estreito, Jesus estendia sua
mão na direção do objeto, e imediatamente ele se
tornava como José pretendia que fosse. Houve uma
ocasião em que, depois de dois anos de trabalho
num trono encomendado para o governador de
Jerusalém, verificou-se que faltavam dois palmos em
cada lado, da medida em que havia sido solicitada.
O rei estava irritado e José, temeroso.
Foi então que Jesus orientou seu pai a puxar de um
lado enquanto ele puxava do lado oposto. E quando
cada um deles puxou com força o seu lado, o trono
obedeceu, e foi trazido à dimensão adequada; e
aqueles que testemunharam o milagre estavam
assombrados... Isso era tão fácil para Jesus, como
seria mais tarde multiplicar os pães e os peixes.
• Jesus, aos doze anos, havia desaparecido durante
três dias, e foi finalmente encontrado no templo de
Jerusalém a conversar com os doutores instruídos
e anciões. Eles ficaram admirados porque Jesus
era um super dotado não só de sabedoria celestial,
mas também de profundo conhecimento das coisas
deste mundo. Quando um astrônomo que estava
presente perguntou a Jesus se ele havia estudado
astronomia, ele respondeu e lhe citou o número
das esferas e corpos celestes, como também o seu
aspecto triangular, quadrado e sextil; seu movimento
progressivo e retrógrado; seu tamanho, e vários
prognósticos; e outras coisas que a razão do homem
jamais havia descoberto.
Também havia entre eles um filósofo qualificado em
física e filosofia natural, que perguntou a Jesus se ele
havia estudado física. Ele respondeu e explicou-lhe
a física e a metafísica, e também as coisas que estão
acima e abaixo do poder da natureza; e também os
poderes do corpo, seus humores com seus efeitos;
também o número de seus membros, ossos, veias,
artérias e nervos; as várias constituições do corpo,
quente e seco, frio e úmido, e as suas tendências;
como a alma opera o corpo; o que eram suas várias
sensações e faculdades; a faculdade da fala, da ira e
do desejo; e, por fim, o modo de sua composição
e dissolução; e outras coisas que a compreensão de
nenhuma criatura jamais havia alcançado.

Histórias adaptadas do livro A Segunda


Vinda de Cristo, volume 1, de Paramahansa Yogananda,
editado pela Self-Realization Fellowship
Capítulo 5

Meditações Natalinas
MEDITAR COM CRIANÇAS
Os benefícios da meditação são inúmeros e já
comprovados cientificamente: por isso, é importante
aproveitar esse período tão propício para elevar
nosso estado de consciência, iniciar novos hábitos,
melhorar as relações em família, cultivando o divino
em nós.
Para que possamos envolver as crianças, devemos
fazer desses momentos algo muito lúdico, amoroso,
criativo: assim, elas irão despertar para alegria que
jorra da meditação.
O grande mestre iogue e educador indiano
Paramahansa Yogananda diz:
“Na primeira infância de uma planta humana, os
cuidados e a nutrição espiritual frequentemente
determinam seu desenvolvimento posterior.”
As crianças são seres dinâmicos, e com grande energia
corporal. Em contrapartida, a mente delas é bem
mais calma que a mente de um adulto.
O papel do adulto é acalmar o corpo da criança
falando baixo e suavemente, demonstrando calma e
se movimentando lentamente.
ALFABETIZAÇÃO DO SILÊNCIO

Você pode iniciar contando alguma história que


lembre os valores humanos universais que quer
inspirar a elas, como as que temos em nosso catálogo
de Educação para Paz. (Veja o link no final desse
ebook)
Pode também colocar uma música suave ao fundo
ou sugerir para a criança ouvir o silêncio ou o
barulho de uma concha do mar.
O desafio maior das crianças é ficarem paradas,
por isso, esse processo de convívio com o silêncio
interior, por meio de práticas meditativas deve ser
lento, gradual, com práticas bem curtas de alguns
minutos ao início.
Outra sugestão importante é fazer algumas posturas
simples de hatha-yoga para a criança se alongar e
relaxar o corpo, antes da prática da meditação.
Lembre de preparar um canto especial com a
criança, onde os adultos e a criança podem colocar
elementos natalinos e elementos da Natureza.
Clique aqui para assistir ao vídeo Cantinho da Paz
para você criar esse espaço no quarto da criança não
apenas no Natal, mas em qualquer época do ano...

Nesse canto, vocês poderão se sentar no chão ou em


cadeiras em frente a essa mesinha especial.
ORAÇÕES INFANTIS
Uma sugestão para iniciar a prática da meditação
é iniciar com uma oração, como uma forma de
conversar com o Divino Amigo, sentindo Sua
presença amorosa e protetora.
É importante também deixar a criança à vontade
para criar suas próprias orações. Elas adoram...
Apresentamos, aqui, algumas orações de
Paramahansa Yogananda, publicadas em seu livro de
poemas Sussurros da Eternidade:
“Querido Pai Celestial, enquanto durmo vens a mim
como Paz. Quando desperto, vens a mim como Alegria.
Quando amo meus amigos, vens a mim como Amor.”
“Quando corro, corres comigo. Quando brinco, Te
divertes também. Quando penso, pensas comigo.
Quando quero, és Tu que me dás o poder da vontade.”
“Ensina-me a brincar de forma correta, a pensar
correto, a ter a vontade correta e a me comportar
corretamente. Quero agradar a Ti, que estás dentro
de mim. Gosto de ser guiado por Ti, porque és o meu
Maior Apoio.”
“Mãe Divina, eu Te agradeço pelas Suas águas claras.
Quando estou com sede, eu bebo a água porque Tu a
criaste, límpida e fresca, para mim. Quando estou sujo
depois de brincar, tomo banho com Tua água e me sinto
limpo e refrescado.”
“Mãe Divina, quando o Sol toca meu rosto, eu Te
agradeço pelo carinho amoroso. Quando as nuvens
cobrem o céu e depois o Sol aparece novamente por trás
das nuvens, eu sei que Tu está brincando de esconde-
esconde comigo.”
“Eu me curvo a Ti na água e no brilho do Sol, e em
todas as alegrias do dia a dia. Eu me curvo a Ti no
alvorecer, ao meio-dia, à tarde e na silenciosa noite.”
Yogananda sugere finalizar suas orações com: Om,
Paz, Amém.
INICIANDO A PRÁTICA MEDITATIVA
É muito importante manter as costas retas. Para isso,
rode os ombros para trás para o peito ficar mais para
a frente.
A coluna ereta é um pré-requisito para a prática da
meditação iogue, pois a energia cósmica flui pela
coluna vertebral. Quanto mais ereta a coluna estiver,
mais vocês irão sentir os benefícios da meditação.
Antes de fazer a oração inicial, convide a criança a
fechar os olhos e respirar pausadamente, sentindo
o ar chegar até a barriga. Fale para a criança colocar
a mão na barriga para sentir o ar entrando e saindo
dessa região.
Você pode fazer a respiração do balãozinho, se quiser,
sugerindo para a criança, antes da prática, ficar
deitada, com um bichinho de pelúcia em cima de
sua barriga e respirar profundamente, para elevar o
bichinho e depois soltar.
Depois, novamente na postura sentada, explique
para a criança que temos um ponto entre as
sobrancelhas, dizendo que este é o nosso pontinho
da concentração, também chamado de olhinho
espiritual na Índia. E é nele que vamos nos
concentrar durante toda nossa prática. Faça uma
oração inicial ou convide a criança a fazer uma prece.
Para relembrar a criança do olhinho espiritual, peça
para ela apertar suavemente com o seu dedinho esse
ponto entre as suas sobrancelhas e depois relaxar
novamente.
Diga para a criança sentir uma luz vibrando nesse
ponto e continuar respirando calmamente.
Agora vocês irão, juntos, lentamente, inspirar o ar
contando até três, segurar o ar contando até três
e soltar o ar contando até três. Sempre de olhos
fechados, mantenham o olhar no ponto entre as
sobrancelhas.
Faça esse exercício três vezes com a criança.
Agora, pouco a pouco, voltem à respiração normal
sentindo o ar entrando e saindo e acalmando os
pensamentos, deixando eles passarem pela mente de
vocês como se fossem cenas de filmes. Permita que
eles cheguem e não os prendam. Solte-os.
Vem outro pensamento e deixe ele ir. Visualize que
seus pensamentos são como ondas do mar que vêm
e vão e sinta por detrás deles o grande oceano do
Espírito. Sinta a imensidão desse oceano.
Permaneça um tempo em silêncio, sem falar, só
respirando junto com a criança.
Para finalizar, peça para a criança abrir lentamente os
olhos e começar a se espreguiçar.
Aproveite esse momento para permanecerem
tranquilos, sem ruídos, praticando o momento
presente.
A princípio pode parecer difícil meditar com as
crianças, mas com o passar do tempo as famílias e
os educadores verão seus frutos: as crianças passam a
ter mais controle emocional para vencer seus desafios
diários, tendo mais foco, criatividade e paz interior.
MEDITAÇÕES NATALINAS
No livro Meditações Metafísicas, de Paramahansa
Yogananda, encontramos uma grande fonte de
inspiração para nos nutrir e depois compartilhar,
com uma linguagem mais apropriada, esse
conhecimento com as crianças. Vejam, abaixo, um
trecho de uma dessas meditações.

MEDITAÇÃO PARA A VÉSPERA DO NATAL


De Paramahansa Yogananda

Eleve os olhos e concentre-se em seu interior. Contemple


a estrela astral da sabedoria divina e deixe que, em
você, os pensamentos sábios sigam essa estrela telescópica
para contemplar o Cristo em toda parte.
Prepare-se para a chegada do Cristo Menino,
enfeitando uma árvore de Natal interior. Ao redor dessa
árvore sagrada, deposite presentes de tranquilidade,
perdão, nobreza, serviço, benevolência, compreensão
espiritual e devoção, cada um deles embrulhado no
papel dourado da boa-vontade e atado com a fita
prateada de sua sinceridade mais pura.
Desfrute dessa festividade, o nascimento do Cristo, em
sua mente, em sua alma e em cada átomo vivo.
Pela meditação diária, você preparará o berço de sua
consciência para receber o infinito Cristo Menino. Todo
dia será um verdadeiro Natal de comunhão divina.
Paramahansa Yogananda, Meditações Metafísicas
MEDITAÇÃO DE NATAL COM AS CRIANÇAS
Segue uma sugestão de condução para uma linda
meditação com as crianças, inspirada nesse texto de
Yogananda:
Vamos, agora, fechar nossos olhinhos de olhar para
fora e abrir nosso olhinho de olhar para dentro, esse
pontinho no meio das sobrancelhas, e conversar com
o querido Menino Jesus. Vamos deixar nossa coluna
bem retinha, para que a energia vital possa circular
em todo nosso corpo...
Vamos inspirar bem profundo e depois soltar o ar
devagarinho, como que assoprando uma velinha, de
forma gentil e delicada.
Agora, vamos acalmar nossa respiração, deixar o ar
entrar e sair calmamente....
Vamos, agora, imaginar que o nosso coração é uma
linda Árvore de Natal, pronta para ser enfeitada por
nós. Um pinheirinho muito verde e frondoso, com
ramos frescos e cheirosos.
Nessa árvore de natal dentro de nós, vamos imaginar
que iremos acender, como um presente ao Menino
Jesus, as muitas lâmpadas das qualidades que estão
adormecidas dentro de nós...
Com amor e alegria, vamos acender a lâmpada
azul-escuro da Paciência, a lâmpada vermelha da
Coragem, a lâmpada verde-clara da Esperança, a
lâmpada alaranjada da Fé, a lâmpada amarelinha
da Bondade, a lâmpada lilás da Compaixão, a
lâmpada roxa do Otimismo, a lâmpada prateada da
Perseverança, a lâmpada azul-claro da Tolerância, a
lâmpada marrom da Sinceridade, a lâmpada dourada
da Humildade, a lâmpada verde-escuro da Verdade,
a lâmpada branca da Paz, a lâmpada violeta brilhante
da Gratidão, a lâmpada marrom-escuro do Perdão e
a lâmpada vermelha brilhante do Amor...
E assim com nossa árvore de Natal brilhante, vamos
sentir a presença do Menino Jesus nos protegendo
e abençoando. (Permanecemos um tempo em
silêncio). Lentamente, vamos abrir nossos olhinhos,
respirar calmamente e enviar essa vibração de amor
para todo o nosso planeta.
VISUALIZAÇÃO
ESTRELA DO MENINO JESUS

Essa prática é uma inspiração para ajudar a sentir


o nascimento da luz do menino Jesus em nossos
corações.
A criança e o adulto sentam no chão ou numa
cadeira, com a coluna ereta, acalmam a respiração e
o adulto começa a dirigir a meditação falando com
voz pausada e em um tom suave:
- Feche os olhos, sinta o ar entrando e saindo de
suas narinas. Sinta que a cada inspiração o seu corpo
vai ficando mais e mais relaxado... Mantenha a sua
coluna bem retinha. Sinta como seu corpo está tão
relaxado como se fosse uma roupa e sua coluna, o
cabide, segurando essa roupa.
Respire calmamente. Sinta o ar entrando e saindo de
suas narinas. Você está em paz, tranquilo. Continue
respirando devagar, com calma.
Mantendo os olhos fechados, imagine uma paisagem
com um céu estrelado. Você vê um caminho e vai
seguindo... ao longe, vê uma cabana.
Você caminha até a cabana, entra nela e vê em um
berço uma linda criança. A criança brilha em luz
dourada. Ela sorri para você e, nesse momento, você
sente uma grande paz.
Essa criança te entrega uma estrela brilhante e
luminosa e você a coloca em seu coração. Agora seu
coração brilha muito forte como essa estrela. A estrela
que está no seu coração espalha luz por todos os
lados, com cores lindas e suaves.
Você compreende que recebeu em seu coração a
estrela do próprio Menino Jesus.
Você está muito feliz de ter recebido essa estrela.
Você descobre que essa estrela sempre esteve no seu
coração, mas que só agora você a percebeu...
Ela é a semente da luz do Menino Jesus e a de todos
os grandes mestres que brilham em você.
Deixe que essa estrela fique mais e mais forte.
A cada gesto de bondade que você faz, essa sua
estrela brilha mais forte. Só você a vê, pois ela é
invisível aos olhos das pessoas. Mas elas podem
sentir essa luz diferente de amor e paz que você traz
em seu coração...
Aos poucos, o adulto diz para a criança lembrar que
está no espaço de meditação, pede para ela abrir os olhos
devagar e começar a se espreguiçar.

ATIVIDADE DE NATAL

Como atividade, depois dessa meditação, faça com


a criança uma estrela de Origami. Pode escolher um
papel dourado ou de qualquer outra cor.
Clique aqui para seguir o passo a passo para fazer a
estrela de Natal:
ÁRVORE DA GRATIDÃO

É muito importante trabalhar com as crianças o


agradecimento por tudo de bom que nos acontece
e também pelo aprendizado que nos trazem
os momentos desafiadores. Essa é uma grande
oportunidade de ampliar seus corações e mentes na
forma de perceber e reagir aos acontecimentos da
vida.
A ideia dessa atividade, que foi desenvolvida pelas
professoras da Escola Arte de Ser (@artedeser), é
a de preparar com as crianças cartões de corações
ou estrelas para pendurarmos na Árvore da
Gratidão (como chamaremos a árvore de Natal que
montarmos com elas). Nesses cartões de estrelas
ou corações, escreveremos as coisas pelas quais
queremos agradecer: boas e desafiadoras, que nos
ensinaram durante o ano.
Podemos também incentivá-las a fazer mais corações
e estrelas para distribuir para os familiares com as
virtudes que queremos espalhar: Bondade, Alegria,
Coragem, Amor, Calma etc.
A MÚSICA NO CAMPO SUTIL

A música não é ouvida apenas pelo sentido da


audição: é sentida por todo nosso corpo. Pode nos
ajudar a transmutar sentimentos e pensamentos
negativos em sentimentos nobres, pensamentos
elevados, calmos, positivos, alegres. A música
atravessa as barreiras da intelectualidade e abre as
portas da consciência.
A música é um dos melhores aliados terapêuticos
para trabalhar questões sociais, emocionais e
psicológicas entre as crianças e os jovens. Ela atua em
um campo sutil, acessando sentimentos escondidos,
pensamentos que ainda não chegaram ao plano da
consciência.
Na Índia, segundo a ciência da yoga, a própria
criação do universo se fez a partir da manifestação
divina do Om, que é feito de som e luz, o elemento
primordial, a partir de onde tudo o que existe foi
criado.
As crianças, desde pequenas, gostam muito de
música. E, nessa época de Natal, ela se faz muito
presente em canções amorosas e inspirativas.
Cante com as crianças canções natalinas com alegria
e entusiasmo!
Nesse período de tantos desafios, vamos agradecer
pelas oportunidades de aprendizado e pelas singelezas
da vida.
Junto com as crianças, vamos tornar o nosso
Natal uma época de paz e luz que faça brotar novas
sementes de amor em nossos corações!
Um abençoado Natal a todas as famílias!

Equipe Programa Omnisciência


de Educação para Paz

@educacaoparapaz

www.educacaoparapaz.com.br
www.omnisciencia.com.br

Pesquisa e Textos: Ligia Miragaia e Maeve Vida


Edição de Arte: Ligia Miragaia
PROGRAMA OMNISCIÊNCIA DE
EDUCAÇÃO PARA PAZ
Nosso programa busca inspirar as crianças e os jovens
para uma nova consciência que traga, como frutos,
seres humanos mais felizes, saudáveis e equilibrados.
A principal fonte de referência para o nosso programa
é o educador e filósofo indiano Paramahansa
Yogananda, que trouxe para o Ocidente as bases de
como aplicar os métodos da Ciência da Yoga para
uma vida saudável e equilibrada.
Sua metodologia, denominada How-To-Live,
contempla a aplicação prática da Yoga em quatro
pilares para um desenvolvimento harmonioso:
Ciência do Corpo, Engenharia Mental, Artes Sociais
e Ciência Espiriual Aplicada. Clique no botão abaixo
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