Apostila Cgrpps - Pci
Apostila Cgrpps - Pci
Apostila Cgrpps - Pci
CGRPPS/CPA 10
A PRÓPRIO Consultoria de Investimentos LTDA.:
Nossa empresa possui sede no município de Porto Alegre/RS e também conta com escritório
de atendimento em Carazinho/RS para facilitar o contato presencial com todos os envolvidos nos
Regimes Próprios de Previdência Social.
Sabemos que ter uma consultoria é estabelecer uma relação de confiança entre o trabalho
técnico realizado e a manutenção do pleno atendimento às demandas de nossa carteira de clientes.
Com a finalidade de garantir nossa missão assumida contamos com uma equipe de
profissionais com ampla experiência no mercado financeiro e comprometidos com a manutenção
dos nossos pilares fundamentais: Ética, Transparência, Eficácia e Governança.
1
Portfólio de Serviços:
Consultoria de Investimentos
Manutenção do CRP
Treinamentos
2
Mais um treinamento PRÓPRIO PARA SEU RPPS!
Antes de qualquer coisa, nós - da PRÓPRIO Consultoria - registramos aqui a gratidão por sua preferência e
pela confiança depositada em nossa equipe, permitindo-nos participar de seu processo de
desenvolvimento pessoal e profissional. Nossa proposta, através desse curso, é de transpor (em alguma
medida) os limites da sala de aula e construir – com você – um novo patamar do saber. A maior
recompensa para nós será a sua satisfação com nossos serviços, profissionais e métodos que poderão ser
multiplicados ao longo do tempo com seus pares.
O mercado de um modo geral passa por mudanças cada vez mais velozes, seja por conjunturas
macroeconômicas (globalização) ou mesmo por suas consequências diretas e indiretas nas empresas. Estas,
por sua vez, veem-se compelidas a orientar-se de fora para dentro, conhecer profundamente seu público-
alvo, seus concorrentes e colaboradores. Essa consciência e seus desdobramentos é que vão capacitá-la a
imprimir uma verdadeira e saudável vantagem competitiva junto aos seus pares.
O movimento é o mesmo que acontece conosco – profissionais do mercado! Quanto maior o investimento
consciente na qualificação pessoal e profissional, maiores serão nossas possibilidades de diferenciação no
contexto onde atuamos. Este é um processo irreversível que traz no seu bojo um alto nível de exigência
sim, mas também benefícios incríveis.
Foi pensando nisso e valendo-nos da experiência anterior, já que nossa formação foi toda alicerçada no
Mercado Financeiro, que desenvolvemos um abrangente curso visando atender, de forma objetiva,
necessidades prementes.
Por fim desejamos a você um excelente aproveitamento no curso. Tenha certeza que estaremos juntos
nessa caminhada!
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Sumário
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MÓDULO 1 – ECONOMIA E FINANÇAS
O Produto interno Bruto (PIB) é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos em uma
economia durante determinado período de tempo.
PIB = C + I + G + (X – M)
C = Consumo privado.
I = Total de investimentos realizados.
G = Representa os gastos governamentais.
X – M = exportações menos importações.
O Produto Nacional Bruto (PNB) é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por fatores
de produção nacional. Difere do PIB basicamente pela Receita Líquida Enviada.
Políticas Econômicas
Política Monetária.
Política Fiscal.
Política Cambial.
Politica Monetária
A Política Monetária, ao controlar os meios de pagamento, está visando estabilizar o nível geral de
preços da economia (Controle de Inflação). Os governos que necessitam diminuir a taxa de inflação
reduzem a oferta monetária e aumentam a taxa de juros. Esse mecanismo controla o nível de
preços.
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o Sistema de Metas de Inflação
Implementado pelo Decreto 3.088/99, o sistema prevê que a manutenção da inflação dentro do
intervalo fixado pelo CMN (Conselho Monetário Nacional) – meta de inflação e seus respectivos
intervalos de tolerância) – será a diretriz para a fixação do regime de Política Monetária.
Ao BCB (Banco Central do Brasil) compete executar as políticas necessárias para o cumprimento das
metas fixadas.
O Comitê de Política Monetária, criado em 1996 no âmbito do Banco Central do Brasil, tem os
seguintes objetivos:
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Desde a instituição do “sistema de metas de inflação” em 1999 (decreto 3.088), as decisões do
COPOM passaram a ter objetivo cumprir as metas para inflação definidas pelo Conselho Monetário
Nacional. Se as metas não forem atingidas, cabe ao Presidente do Banco Central divulgar, em Carta
Aberta ao Ministro da Fazenda, os motivos do descumprimento, bem como as providências e o prazo
para o retorno da taxa de inflação aos limites estabelecidos.
Considera-se que a meta foi cumprida quando a variação acumulada de inflação – medida pelo índice
de preços – situar-se na faixa do seu respectivo intervalo de tolerância.
o Taxa de Juros
A taxa de juros é taxa prometida de retorno, e há tantas taxas de juros quantos tipos de empréstimos
e tomadores houver.
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A taxa de juros em qualquer tipo de empréstimo ou instrumento de renda fixa depende de uma série
de fatores, mas os dois mais importantes são seu vencimento e seu risco de inadimplência (risco de
crédito).
Taxa Selic Meta: Definida pelo COPOM, com base na Meta de Inflação.
Taxa Selic Over: Obtida através do calculo da taxa média ponderada e ajustada das
operações de financiamento por um dia, lastreada em títulos públicos federais e cursadas no
referido sistema na forma de Operações Compromissadas.
A Selic Over pode ser alterada diariamente, pois se trata de uma média de
taxas de negociação de títulos públicos federais, enquanto a Selic Meta só é
alterada pelo COPOM, através das reuniões ordinárias e extraordinárias.
Taxa Referencial (TR): Representa a Taxa Básica Financeira (TBF) deduzida de um redutor. A
TBF de um mês é uma média ponderada entre as taxas médias das LTNs com vencimentos
imediatamente anterior e imediatamente posteriores ao prazo de um mês, seguida da
aplicação, ao valor resultante, de um fator multiplicativo fixado em 0,93.
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A TR é utilizada na remuneração dos títulos da dívida agrária (TODA), dos
recursos das cadernetas de poupança e FGTS. O calculo da TR é de
competência do BCB.
TJLP (taxa de Juros de Longo Prazo): Essa taxa serve para balizar as operações do BNDES e
também corrige os empréstimos do Fundo de Amparo ao trabalhador (FAT). A taxa é definida
pelo CMN e tem validade trimestral.
Política Fiscal
O principal instrumento de política econômica do setor público refere-se à política fiscal. Esta, por
sua vez, consiste na elaboração e organização do orçamento do governo, o qual demonstra as
fontes de arrecadação e os gastos públicos a serem efetuados em um determinado período.
A política fiscal visa atingir a atividade econômica e assim alcançar dois objetivos inter-relacionados,
a saber, estimular a produção, ou seja, crescimento econômico e combater, se for o caso, a elevada
taxa de desemprego.
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Cenário 1 (Superávit): Política Fiscal Expansionista.
Cenário 2 (Déficit): Política Fiscal Contracionista.
o Superávit Primário:
Termo usado para determinar o quanto o governo arrecada a mais do que gasta, sendo que neste
cálculo são excluídas as despesas com juros no custeio da dívida pública. Em geral, nos acordos com
o FMI o superávit primário é uma das metas exigidas pelo organismo como exigência para a
concessão de recursos.
o Superávit Nominal:
Obtido pela diferença entre todas as receitas arrecadadas e todas as despesas empenhadas, inclusive
aquelas relacionadas com a dívida do setor público. Esse resultado indica em quanto a dívida
aumentou ou reduziu no exercício ou num período determinado de tempo.
Para financiar os gastos não cobertos com a arrecadação de impostos, o governo federal contrai
dívida através da emissão de títulos públicos federais (dívida mobiliária), ou por contratos, firmado
principalmente com organismos multilaterais (dívida contratual).
A dívida classifica-se em interna e externa de acordo com a moeda utilizada para fazer seus
pagamentos. A divida é classificada como interna quando os pagamentos são realizados na moeda
corrente em circulação no país, no caso brasileiro o real, ou externa, quando os pagamentos são
feitos em moeda estrangeira, normalmente o dólar americano.
Política Cambial
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A política cambial está baseada na administração das taxas de câmbio, promovendo alterações das
cotações cambiais, e, de forma mais abrangente, no controle das transações internacionais
executadas por um país. É fixada de maneira a viabilizar as necessidades de expansão da economia e
promover seu desenvolvimento econômico.
o Taxa de Câmbio
É o preço de uma unidade monetária de uma moeda em unidades monetárias de outra moeda.
PTAX: Taxa que expressa a média das taxas de câmbio praticada no mercado interbancário. A
PTAX é divulgada pelo BCB.
o Regimes Cambiais
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Se considerarmos que um valor aplicado em certo fundo de investimento obteve 15% de lucro no
ano de 2018. Se considerarmos também, que a inflação acumulada no ano de 2018 foi de 9%, assim
o ganho REAL deste cliente foi inferior ao lucro NOMINAL (aparente).
Para calculo da taxa real, não podemos apenas subtrair a inflação e sim utilizar a Fórmula de Fischer.
o Juros Simples
FV = PV (1 + i.n)
FV = Valor Futuro (montante).
PV = Valor Presente (capital).
I = Taxa de Juros.
N = Período que a taxa será capitalizada.
Exemplo 1: Qual o montante produzido por um investimento de R$ 10.000,00 aplicados a uma taxa
de 1% ao mês após 10 meses?
FV = 10.000(1+0,01x10)
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FV = 11.000,00
Exemplo 2: Qual o montante produzido por um investimento de R$ 10.000,00 aplicados a uma taxa
de 12% ao ano após 6 meses?
FV = 10.000(1+0,12x6/12)
FV = 10.600,00
o Juros Compostos
FV = PV (1 + i)n
FV = Valor Futuro (montante).
PV = Valor Presente (capital).
I = Taxa de Juros.
N = Período que a taxa será capitalizada.
FV = 10.000(1+0,01)10
FV = 11.046,22
FV = 10.000(1+0,12)6/12
FV = 10.583,00
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MÓDULO 2 – SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL E PARTICIPANTES
DO MERCADO
Se operações financeiras com pessoas conhecidas já são complexas, imagine fazer um negócio
financeiro com quem vocês nunca viu. Quais são as garantias? E os riscos assumidos? Em um
cenário no qual as transações no mercado financeiro ocorressem de forma direta entre
agentes superavitários e deficitários, quantos negócios teríamos? Como as pessoas e empresas
se capitalizariam? Certamente a liquidez seria mínima.
Por esse motivo se faz necessária a criação de um Sistema Financeiro, ou seja, um conjunto de
órgãos que regulamenta, fiscaliza e executa as operações necessárias à circulação da moeda
e do crédito na economia. O sistema financeiro tem um importante papel de fazer as
intermediações de recursos entre agentes econômicos superavitários e os deficitários de
recursos, tendo como resultado um crescimento da atividade produtiva. Sua estabilidade é
fundamental para a própria segurança das relações entre agentes econômicos.
Uma primeira divisão do Sistema Financeiro Nacional é feita de acordo com o ramo de
atividades, as quais podemos classificar em tres mercados distintos e complementares:
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o Conselho Monetário Nacional – CMN
Suas funções:
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(vi) Determinar a percentagem máxima dos recursos que as instituições financeiras
poderão emprestar a um mesmo cliente ou grupo de empresas.
(vii) Expedir normas gerais de contabilidade e estatística a serem observadas pelas
instituições financeiras.
Suas funções:
O BCB conta com uma diretoria colegiada composta por até nove membros, um dos quais o
presidente, todos nomeados pelo Presidente da República.
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o Comissão de Valores Mobiliários – CVM
Ações.
Debêntures.
Notas Promissórias.
Cotas de Fundos de Investimento.
Derivativos.
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o Superintendência de Seguros Privados – SUSEP
Apesar de ser uma entidade supervisora, a Susep também é responsável por regular os
mercado em que está inserida, sempre respeitando as diretrizes do órgão normativo, neste
caso o Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP).
Compete à Susep:
o ANBIMA
Reuni diversas empresas diferentes entre si com o objetivo de reproduzir dentro de casa a
pluralidade dos mercados. A ANBIMA nasceu em 2009 a partir da união de duas entidades
(ANDIMA e ANBID), mas representa os mercados há quatro décadas. O seu modelo de atuação
é organizado em torno de quatro compromissos: representar, autorregular, informar e
educar.
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o Bancos Múltiplos
Para constituir um banco múltiplo será necessário ser composto por, no mínimo, duas
das carteiras listadas, sendo que uma delas, obrigatoriamente, deverá ser a carteira
de banco comercial ou a de banco de investimento.
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o Banco Comercial
São instituições financeiras privadas ou públicas que tem como objetivo principal proporcionar
suprimento de recursos necessários para financiar, a curto e médio prazos, o comércio, a
indústria, as empresas prestadoras de serviços, as pessoas físicas e terceiros em geral.
Dadas suas funções e sua importância, os bancos comerciais são a base do sistema
monetário.
o Banco de Investimento
Não possuem contas correntes e captam recursos via depósitos a prazo, repasses de recursos
externos, internos e venda de cotas de fundos de investimento por eles administrados.
As principais operações ativas são financiamento de capital de giro e de capital fixo, subscrição
ou aquisição de títulos e valores mobiliários, depósitos interfinanceiros e repasses e
empréstimos externos.
A B3 surgiu sob o formato atual após a fusão da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de
são Paulo (BM&FBOVESPA) com a Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos
(CETIP).
Uma Bolsa de Valores é peça fundamental para o bom funcionamento do Mercado de Capitais,
que e o mercado em que as empresas acessam diretamente os investidores para captar
recursos. As companhias precisam de recursos para investir em seus projetos e, por outro
20
lado, os investidores necessitam de remuneração para valores financeiros que estão
disponíveis.
As corretoras e distribuidoras tinham funções distintas até 2009, pois somente as corretoras
podiam operar em bolsa de valores. As distribuidoras precisavam de uma corretora para
operar na bolsa, tendo, portanto, uma área mais restrita de operação.
Outras atividades:
(i) Comprar e vender títulos e valores mobiliários por conta própria e de terceiros.
(ii) Operar em bola de mercadorias e de futuros por conta própria ou de terceiros.
(iii) Intermediar a oferta pública e distribuir títulos e valores mobiliários no mercado.
(iv) Operar em bolsa de valores.
(v) Administrar carteiras e custodiar títulos e valores mobiliários.
(vi) Subscrever emissões de títulos e valores mobiliários.
(vii) Exercer função de agente fiduciário.
(viii) Instituir, organizar e administrar fundos e clubes de investimento.
(ix) Intermediar operações de compra e venda de moeda estrangeira, além de outras
operações no mercado de câmbio.
(x) Praticar operações de compra e venda de metais preciosos no mercado físico por
conta própria ou de terceiros.
(xi) Realizar operações compromissadas.
(xii) Praticar operações de conta margem.
(xiii) Prestar serviços de intermediação e de assessoria ou assistência técnica em
operações e atividades nos mercados financeiro e de capitais.
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O SPB compreende as entidades, os sistemas e os procedimentos relacionados com o
processamento e a liquidação de operações de transferência de fundos, de operações com
moeda estrangeira ou com ativos financeiros e valores mobiliários.
Principais Câmaras:
LFT.
LTN.
NTN-B
NTN-F.
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MÓDULO 3 – COMPLIANCE LEGAL, ÉTICA E ANÁLISE DO PERFIL DO
INVESTIDOR
o Principais Definições
o Objetivo e Abrangência
o Exigências Mínimas
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Estar habilitadas para distribuir produtos de investimento, nos termos da legislação
em vigor.
Prestar informações adequadas sobre os produtos de investimentos, buscando
atender a padrões mínimos de informações aos investidores, determinados pela
legislação, regulação e autorregulação aplicáveis, visando esclarecer, no mínimo, os
riscos relacionados ao investimento.
Adotar procedimentos formais de “conheça o seu cliente” compatíveis com o porte,
volume de transações, natureza e complexidade dos produtos de investimento da
instituição participante.
Adotar procedimentos formais que possibilitem verificar a adequação dos produtos de
investimento ao perfil do investidor (API).
Toda publicidade, exceto aquela veiculada em rádio ou short message servic (SMS), deve
obedecer às seguintes regras na divulgação de avisos ao Investido:
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Publicidade que divulgue simulação de rentabilidade:
Lavagem de dinheiro é o processo pelo qual o criminoso transforma recursos obtidos através
de atividades ilegais, em ativos com uma origem aparentemente legal.
Para disfarçar os lucros ilícitos sem comprometer os envolvidos, a lavagem de dinheiro realiza-
se por meio de um processo dinâmico que requer: primeiro, o distanciamento dos fundos de
sua origem, evitando uma associação direta deles com o crime; segundo, o disfarce de suas
várias movimentações para dificultar o rastreamento desses recursos; e terceiro, a
disponibilização do dinheiro novamente para os criminosos depois de ter sido suficientemente
movimentado no ciclo de lavagem e poder ser considerado “limpo”.
Incorre na mesma pena quem, para ocultar ou dissimular a utilização de bens, direitos ou
valores provenientes de qualquer dos crimes antecedentes referidos neste artigo:
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Ao dobro do valor da operação.
Ao dobro do lucro real obtido ou que presumivelmente seria obtido pela realização da
operação.
Ao valor de R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais).
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1º Fase – Colocação: A primeira etapa do processo é a colocação do dinheiro no sistema
econômico. Objetivando ocultar sua origem, o criminoso procura movimentar o dinheiro em
países com regras mais permissivas e naqueles que possuem um sistema financeiro liberal.
Depósitos.
Compra de instrumentos negociáveis.
Compra de bens.
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sociedades prestarem serviços entre si. Uma vez formada a cadeia, torna-se cada vez mais fácil
legitimar o dinheiro ilegal.
Alguns exemplos:
A lei sobre crimes de “lavagem” de dinheiro exige que as instituições financeiras entre outros:
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o Comunicação ao COAF
Prazo: As comunicações das ocorrências mencionadas no caput devem ser realizadas até o dia
útil seguinte àquele em que verificadas.
Porém, para que as atividades do COAF sejam bem-sucedidas, é importante que, todas
as instituições visadas, no que diz respeito à lavagem de dinheiro, proveniente do
crime, mantenham em registro, todas as informações de relevância sobre seus clientes e
suas operações.
Além dos bancos, devem combater a lavagem de dinheiro empresas e instituições que
trabalham com a comercialização de joias, metais preciosos e obras de arte.
As competências do Coaf estão definidas nos artigos 14 e 15 da referida lei, quais sejam:
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indícios, de crimes de “lavagem”, ocultação de bens, direitos e valores, ou de qualquer
outro ilícito.
Coordenar e propor mecanismos de cooperação e de troca de informações que
viabilizem ações rápidas e eficientes no combate à ocultação ou dissimulação de
bens, direitos e valores.
Disciplinar e aplicar penas administrativas.
O Banco Central (BC) trabalha para que o Sistema Financeiro Nacional (SFN) não seja utilizado
para fins ilícitos. Um dos focos principais nesse sentido é a prevenção à lavagem de dinheiro e
ao financiamento do terrorismo (PLD/FT).
ÉTICA NA VENDA
A venda casada, como o próprio nome mostra, ocorre quando dois produtos ou serviços
são vendidos como se fossem um pacote, ou, em outras palavras, que a venda de um esteja
subordinada a venda do outro.
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Classificação dos Produtos de Investimento: Descrição detalhada dos critérios
utilizados para a classificação de cada Produto de Investimento.
Comunicação com o Investidor: Descrição detalhada dos meios, forma e periodicidade
de comunicação utilizada entre a instituição participante e o Investidor para:
Divulgação do seu perfil de risco após coleta das informações; e
Divulgação referente ao desenquadramento identificado entre o perfil do Investidor
seus investimentos;
Procedimento Operacional: Descrição detalhada dos procedimentos utilizados para
a aferição periódica entre o perfil do Investidor e seus investimentos;
Atualização do Perfil do Investidor: descrição detalhada dos critérios utilizados
para atualização do perfil do Investidor, incluindo a forma como a instituição dará
ciência a este de tal atualização; e
Controles Internos: Descrição detalhada dos controles/mecanismos adotados para o
processo de API, com o objetivo de assegurar a efetividade dos procedimentos
estabelecidos pelas instituições participantes.
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MÓDULO 4 – PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTOS
o Tipos de Rentabilidade
o Liquidez
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o Risco
Quando vamos fazer um investimento, inicialmente temos apenas uma expectativa da sua
rentabilidade. No mercado, essa expectativa é conhecida como retorno esperado do
investimento. Porém, somente com o passar do tempo, e no momento do resgate da
aplicação, é que saberemos qual foi realmente o retorno obtido.
Diversos motivos podem fazer com que o retorno realmente obtido no resgate de um
investimento seja diferente do retorno esperado no momento da aplicação. Ou seja, sempre
há alguma incerteza quando vamos realizar um investimento.
O risco de um investimento pode ser considerado como a medida dessa incerteza. Ou seja, a
probabilidade de o retorno obtido em um investimento ser diferente do esperado.
A taxa livre de risco é aquela em que o investimento que a remunera não possui risco de
crédito (possibilidade de calote). No Brasil o ativo que mais se aproxima dessa definição são os
títulos públicos federais, por esse motivo, utilizamos a taxa Selic (que remunera as LFT’s) como
taxa de juros livre de risco.
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PRINCIPAIS RISCOS DO INVESTIDOR
Risco de Crédito.
Risco de Mercado.
Risco de Liquidez.
o Risco de Liquidez
o Risco de Crédito
Risco de crédito está associado a possíveis perdas que um credor possa ter pelo não
pagamento por parte do devedor dos compromissos assumidos em uma data acertada, seja
este compromisso os juros (cupons) ou o principal. Há vários tipos de risco de crédito: um
investidor, ao comprar um título, sempre estará incorrendo em um ou mais destes tipos de
risco de crédito.
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lançar no mercado (e que serão adquiridas por investidores), como debêntures (bonds),
commercial papers, securitizações, etc.
Quanto pior for o rating atribuído, maior será a taxa de juros exigida como retorno pelo
investidor.
Exemplo: Uma debênture com classificação C oferece maior risco do que uma com rating CCC,
logo, a primeira (de maior risco) deverá pagar um juros superior, comparado com a segunda.
Quando uma empresa emite debêntures e não consegue honrar seus pagamentos, seus
investidores estão sujeitos a terem perdas financeiras devidas o risco de crédito existente.
o Risco de Mercado
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o Diversificação
A diversificação, no mundo dos investimentos, é como o investidor divide sua poupança nos
diversos ativos financeiros e reais, como: colocar 10% de seu dinheiro na poupança, 50% em
fundos de renda fixa, 20% em fundo imobiliário e 20% em ações.
A diversificação ajuda a reduzir os riscos de perdas. É o velho ditado: “não coloque todos os
ovos numa única cesta”. Desta forma, quando um investimento não estiver indo muito bem,
os outros podem compensar, de forma que na média não tenha perdas mais expressivas.
Deve-se ter em mente, entretanto, que a diversificação não é capaz de eliminar todo o risco de
mercado de um investimento. Isso porque há fatos no mercado que afetam todos os ativos no
mesmo sentido, seja positivo ou negativo. A expectativa de uma recessão econômica, por
exemplo, muito provavelmente levará a uma queda nos preços de todos os ativos. A isso
chamamos de risco sistêmico ou não diversificável. A diversificação consegue reduzir APENAS
o risco NÃO SISTEMÁTICO (específico). O risco sistemático não pode ser reduzido, nem
mesmo com uma excelente diversificação.
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A Relação de prazo, risco e retorno em um investimento é sempre proporcional, ou seja,
investimentos com prazos mais elevados tendem a oferecerem maior risco e também maior
retorno.
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MÓDULO 5 – FUNDOS DE INVESTIMENTO
ASPECTOS GERAIS
o Condomínio
Comunhão de recursos sob a forma de condomínio onde os cotistas têm o mesmo interesse e
objetivos ao investir no mercado financeiro e de capitais.
A base legal dos fundos de investimento é o condomínio, e é desta base que emerge o seu
sucesso, pois, o capital investido por cada um dos investidores cotistas, é somado aos recursos
de outros cotistas para, em conjunto e coletivamente, ser investido no mercado, com todos os
benefícios dos ganhos de escala, da diversificação de risco e da liquidez das aplicações.
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o Cota
As cotas do fundo correspondem a frações ideais de seu patrimônio, e sempre são escriturais e
nominativas. A cota, portanto, é menor fração do Patrimônio Líquido do fundo.
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(ii) Declaração do administrador do fundo de que o regulamento do fundo está
plenamente aderente à legislação vigente.
(iii) Os dados relativos ao registro do regulamento em cartório de títulos e
documentos.
(iv) Nome do auditor independente.
(v) Inscrição do fundo no CNPJ.
(vi) Lâmina de informações essenciais, elaborada de acordo com a exigência da
instrução CVM 555, no caso de fundo aberto que não seja destinado
exclusivamente a investidores qualificados.
o Chinese Wall
É a reunião dos cotistas para deliberarem sobre certos assuntos referentes ao Fundo.
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c. Envolver redução da taxa de administração ou da taxa de performance.
Do objetivo do fundo.
Da política de investimento do fundo e dos riscos associados a essa política de
investimentos.
Das taxas de administração e de desempenho cobradas, ou critérios para sua fixação,
bem como das demais taxas e despesas cobradas.
Das condições de emissão e resgate de cotas do fundo e quando for o caso, da
referência de prazo de carência ou de atualização da cota.
Dos critérios de divulgação de informação e em qual jornal são divulgadas as
informações do fundo.
Quando for o caso, da referência a contratação de terceiros como gestor dos recursos.
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Para avaliação da performance do fundo de investimento, é recomendável uma
análise de período de, no mínimo, 12 meses.
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O cotista deve receber:
O cotista poderá ser chamado a aportar recursos ao fundo nas situações em que o PL
do fundo se tornar negativo.
O cotista pagará taxa de administração, de acordo com o percentual e critério do
fundo.
Observar as recomendações de prazo mínimo de investimento e os riscos que o fundo
pode incorrer.
Comparecer nas assembleias gerais.
Manter seus dados cadastrais atualizados para que o administrador possa lhe enviar os
documentos.
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o Informações Relevantes (Disclaimers)
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Informações factuais devem ser diferenciadas de interpretações, opiniões, projeções
e estimativas.
Informações factuais devem vir acompanhadas da indicação de suas fontes.
As regras se aplicam ao Formulário de Informações Complementares – FIC, à lâmina e
a qualquer outro material de divulgação do fundo.
Caso as informações divulgadas apresentem incorreções ou impropriedades que
possam induzir o investidor a erros de avaliação, a CVM pode exigir:
A cessação da divulgação da informação.
A veiculação, com igual destaque e por meio do veículo usado para
divulgar a informação original, de retificações e esclarecimentos,
devendo constar, de forma expressa, que a informação está sendo
republicada por determinação da CVM.
o Tipos de Fundos
Fundos Abertos
Nestes, os cotistas podem solicitar o resgate de suas cotas a qualquer
tempo. O número de cotas do Fundo é variável, ou seja: quando um
cotista aplica, novas cotas são geradas e o administrador compra
ativos para o Fundo; quando um cotista resgata, suas cotas
desaparecem, e o administrador é obrigado a vender ativos para pagar
o resgate. Por este motivo, os Fundos abertos são recomendados para
abrigar ativos com liquidez mais alta.
Fundos Fechados
O cotista só pode resgatar suas cotas ao término do prazo de duração
do Fundo ou em virtude de sua eventual liquidação. Ainda há a
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possibilidade de resgate destas cotas caso haja deliberação neste
sentido por parte da assembleia geral dos cotistas ou haja esta
previsão no regulamento do Fundo.
Estes Fundos têm um prazo de vida pré-definido e o cotista, somente,
recebe sua aplicação de volta após haver decorrido este prazo, quando
então o Fundo é liquidado. Se o cotista quiser seus recursos antes, ele
deverá vender suas cotas para algum outro investidor interessado em
ingressar no Fundo.
O material de divulgação de distribuição de cotas do fundo fechado
deve conter pelo menos as seguintes informações:
(i) nome do fundo.
(ii) nome e endereço do administrador e gestor, se houver.
(iii) nome e endereço das instituições responsáveis pela
distribuição.
(iv) política de investimento, público alvo e principais
características do fundo.
(v) mercado onde as cotas do fundo são negociadas.
(vi) condições de subscrição e integralização.
(vii) data do início e encerramento da distribuição.
(viii) os dizeres, de forma destacada: “A concessão do
registro da presente distribuição não implica, por parte da
CVM, garantia de veracidade das informações prestadas
ou julgamento sobre a qualidade do fundo, de seu
administrador ou das cotas a serem distribuídas”.
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Fundos de Investimento Sem Carência: Resgates a qualquer momento, isto é, liquidez
diária.
o Taxa de Administração
Percentual pago pelos cotistas de um fundo para remunerar todos os prestadores de serviço.
É uma taxa expressa ao ano calculada e deduzida diariamente.
o Taxa de Performance
As taxas de ingresso e saída não são tão comuns, mas também podem ser cobradas
dependendo do fundo de investimento que você escolher. Elas são cobradas na aquisição de
cotas do fundo ou quando o investidor solicita o resgate de suas cotas.
A taxa de saída normalmente é cobrada quando existe um prazo para resgate das cotas, mas o
investidor não quer (ou não pode) esperar este tempo para receber o dinheiro.
o Despesas
De acordo com a Instrução CVM 409 são encargos do Fundo de Investimento, além da Taxa de
Administração, os impostos e contribuições que incidam sobre os bens, direitos e obrigações
do fundo, as despesas com impressão expedição e publicação de relatórios, formulários e
informações periódicas, previstas no regulamento, as despesas de comunicação aos
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condôminos, os honorários e despesas do auditor, os emolumentos e comissões nas
operações do fundo, despesas de fechamento de câmbio vinculadas as suas operações, os
honorários de advogados e despesas feitas em defesa dos interesses do fundo, quaisquer
despesas inerentes a constituição ou liquidação do fundo ou a realização de assembleia geral
de condôminos, e as taxas de custodia de valores do fundo.
48
Todo cotista ao ingressar no fundo deve atestar, mediante formalização de termo de adesão e
ciência de risco, que:
Tem ciência:
a) dos fatores de risco relativos ao fundo.
b) de que não há qualquer garantia contra eventuais perdas
patrimoniais que possam ser incorridas pelo fundo.
c) de que a concessão de registro para a venda de cotas do fundo não
implica, por parte da CVM, garantia de veracidade das informações
prestadas ou de adequação do regulamento do fundo à legislação
vigente ou julgamento sobre a qualidade do fundo ou de seu
administrador, gestor e demais prestadores de serviços.
d) se for o caso, de que as estratégias de investimento do fundo
podem resultar em perdas superiores ao capital aplicado e a
consequente obrigação do cotista de aportar recursos adicionais para
cobrir o prejuízo do fundo.
49
o Lâmina de Informações Essenciais
A lâmina deve ser atualizada mensalmente até o dia 10 (dez) de cada mês com os dados
relativos ao mês imediatamente anterior.
O administrador do fundo deve enviar a lâmina à CVM, por meio de sistema eletrônico
disponível na página da CVM na rede mundial de computadores, sempre que esta for
atualizada, na mesma data de sua atualização.
O administrador deve:
(i) Entregar a lâmina para o futuro cotista antes de seu ingresso no fundo.
(ii) Divulgar, em lugar de destaque na sua página na rede mundial de computadores e
sem proteção de senha, a lâmina atualizada.
o Aplicação de Recursos
Quando o cotista aplica recursos em um fundo (compra de cotas), o gestor deverá comprar
ativos para a carteira do fundo (com o recurso que o cotista aplicou).
o Resgate de Recursos
Quando o cotista resgata recursos de um fundo (venda de cotas), cabe ao gestor do fundo
vender ativos para conseguir recursos para honrar o resgate e pagar o cotista.
Na emissão das cotas do fundo deve ser utilizado o valor da cota do dia ou do dia seguinte ao
da data da aplicação, segundo o disposto no regulamento.
50
Em casos excepcionais de iliquidez dos ativos componentes da carteira do fundo, inclusive em
decorrência de pedidos de resgates incompatíveis com a liquidez existente, ou que possam
implicar alteração do tratamento tributário do fundo ou do conjunto dos cotistas, em prejuízo
destes últimos, o administrador poderá declarar o fechamento do fundo para a realização de
resgates, e caso o fundo permaneça fechado por período superior a 5 (cinco) dias consecutivos
será obrigatória a convocação de Assembleia Geral Extraordinária, no prazo máximo de 1 (um)
dia, para deliberar, no prazo de 15 (quinze) dias, a contar da data do fechamento para resgate,
sobre as seguintes possibilidades:
o Fundos Ativos
São considerados ativos aqueles em que o gestor atua buscando obter melhor desempenho,
assumindo posições que julgue propícias para superar o seu “benchmark”.
o Fundo Alavancado
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o Principais Benchmarks
Renda Fixa
CDI: As negociações entre os bancos (lastro em títulos privados) geram
a Taxa DI, referência para a maior parte dos títulos de renda fixa
ofertados ao investidor. É hoje o principal benchmark do mercado.
SELIC: Taxa de juros calculada com base nas negociações entre os
bancos, quando o lastro é títulos públicos.
IPCA: Principal Índice de Inflação do país. Utilizado no sistema de
metas do COPOM. Calculado e divulgado pelo IBGE.
IGP-M: Índice Geral de Preços do Mercado: calculado pela FGV, esse
índice origina-se de média ponderada de índices que medem a
inflação dos preços ao atacado, ao consumidor e da construção civil
[respectivamente, o IPA-M (60%), do IPC-M (30%) e do INCC-M (10%)].
IMA Geral: O IMA (Índice de Mercado ANBIMA) é uma família de
índices de renda fixa que representam a dívida pública por meio dos
preços a mercado de uma carteira de títulos públicos federais. Os
subíndices do IMA são determinados pelos indexadores aos quais os
títulos são atrelados:
IRF-M (prefixados).
IMA-B (indexados pelo IPCA).
Renda Variável
52
PRINCIPAIS MODALIDADES DE FUNDOS DE INVESTIMENTO
53
o Fundos de Renda Fixa
Investem no mínimo 80% de seu Patrimônio Líquido em ativos de renda fixa expostos a
variação da taxa de juros ou a um índice de preços, ou ambos.
Sua carteira é composta por títulos que rendem uma taxa previamente acordada. Estes fundos
se beneficiam em um cenário de queda de juros, mas tem risco de taxa de juros e
eventualmente crédito.
Estes Fundos podem ser adicionalmente classificados como “Longo Prazo”, quando o prazo
médio de sua carteira superar 365 dias. Neste caso, não poderá ser utilizada a “Cota de
Abertura”.
São Fundos que têm por objetivo proporcionar a menor volatilidade possível dentre os Fundos
disponíveis no mercado brasileiro.
O fundo classificado como “Renda Fixa” que aplique seus recursos exclusivamente em títulos
públicos federais ou privados (de baixo risco de crédito), pré-fixados ou indexados à taxa SELIC
ou a outra taxa de juros, ou títulos indexados a índices de preços, com prazo máximo a
decorrer de 375 (trezentos e setenta e cinco) dias, e prazo médio da carteira do fundo
inferior a 60 (sessenta) dias devem incluir, à sua denominação, o sufixo “Curto Prazo”.
O fundo classificado como “Renda Fixa” cuja política de investimento assegure que ao menos
95% (noventa e cinco por cento) do seu patrimônio líquido esteja investido em ativos que
acompanham, direta ou indiretamente, determinado índice de referência deve incluir, à sua
denominação, o sufixo “Referenciado” seguido da denominação de tal índice.
Além disso, esses fundos devem ter 80% (oitenta por cento), no mínimo, de seu patrimônio
líquido representado, isolada ou cumulativamente, por títulos da dívida pública federal ou por
ativos financeiros de renda fixa considerados de baixo risco de crédito pelo gestor.
54
Esses fundos tem a sua atuação restrita a respectiva atuação nos mercados de derivativos à
realização de operações com o objetivo de proteger posições detidas à vista (hedge).
O fundo classificado como “Renda Fixa” que tenha 95% (noventa e cinco por cento), no
mínimo, de seu patrimônio líquido representado, isolada ou cumulativamente, por títulos da
dívida pública federal ou títulos de renda fixa de emissão ou coobrigação de instituições
financeiras que possuam classificação de risco atribuída pelo gestor, no mínimo, equivalente
àqueles atribuídos aos títulos da dívida pública federal, esses fundos devem incluir em sua
denominação, o sufixo “Simples”.
O fundo classificado como “Renda Fixa” que tenha 80% (oitenta por cento), no mínimo, de seu
patrimônio líquido representado por títulos representativos da dívida externa de
responsabilidade da União, deve incluir, à sua denominação, o sufixo “Dívida Externa”.
Somente Fundos de Dívida Externa podem adquirir títulos representativos da dívida externa de
responsabilidade da União.
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o Fundo Cambial
Os fundos classificados como “Cambiais” devem ter como principal fator de risco de carteira a
variação de preços de moeda estrangeira ou a variação do cupom cambial. No mínimo 80%
(oitenta por cento) da carteira deve ser composta por ativos relacionados diretamente, ou
sintetizados via derivativos, ao fator de risco que dá nome à classe.
Os Fundos Cambiais Dólar são os mais conhecidos. A aplicação é feita em R$ (reais), e sua
carteira é composta por papéis que buscam acompanhar a variação da moeda norte
americana.
Comentário: ATENÇÃO, ele não acompanha a cotação do dólar podem cobrar taxa de
performance.
o Fundo de Ações
Investe no mínimo 67% do seu Patrimônio Líquido em ações negociadas no mercado à vista
de bolsa de valores.
A performance destes fundos está sujeita à variação de preço das ações que compõem sua
carteira. Por isso, são mais indicados para quem tem objetivos de investimento de longo prazo.
Fundos de ações cuja política de investimento preveja que, no mínimo, 2/3 (dois terços) do
seu patrimônio líquido seja investido em ações de companhias listadas em segmento de
negociação de valores mobiliários, voltado ao mercado de acesso, instituído por bolsa de
valores ou por entidade do mercado de balcão organizado, que assegure, por meio de vínculo
contratual, práticas diferenciadas de governança corporativa devem usar, em seu nome, a
designação “Ações – Mercado de Acesso”.
o Fundos Multimercado
56
o Normas Relativas À Concentração em Créditos Privados
Os restantes 5% (cinco por cento) do patrimônio do fundo poderão ser mantidos em depósitos
à vista ou aplicados em:
57
TRIBUTAÇÃO EM FUNDOS DE INVESTIMENTO
o IOF
Alíquota reduzida.
Até 29 dias pode incidir IOF. 30 dias ou mais, todas as aplicações financeiras estão
isentas de IOF.
IOF incide sempre antes do Imposto de Renda.
O IOF é cobrado sobre os RENDIMENTOS.
Isenção de IOF para Fundo de Ações.
Os fundos de investimento de renda fixa estão sujeitos à cobrança de IOF pela tabela
regressiva, que é zerado com resgate de prazo igual ou superior a 30 dias.
Quando se tratar de um fundo de investimento com carência, no resgate de suas cotas, antes
de completado o prazo de carência para crédito de rendimentos, a alíquota aplicada é de
0,5% ao dia, sempre limitado ao rendimento do investidor.
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CÓDIGO ANBIMA DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS PARA FUNDOS DE INVESTIMENTO
O presente Código não se sobrepõe à legislação e regulamentação vigentes, ainda que venham
a ser editadas normas, após o início de sua vigência, que sejam contrárias às disposições ora
trazidas. Caso haja contradição entre regras estabelecidas neste Código e normas legais ou
regulamentares, a respectiva disposição deste Código deverá ser desconsiderada, sem prejuízo
das demais regras neste contidas.
Para o registro dos Fundos de Investimento na ANBIMA, deve ser encaminhado pedido
específico acompanhado dos seguintes documentos:
As Instituições Participantes devem tomar providências para que sejam disponibilizados aos
investidores, quando de seu ingresso nos Fundos de Investimento, Lâmina de Informações
Complementares atualizados e compatíveis com o Regulamento dos Fundos de Investimento.
59
Quando for o caso, dependendo dos fatores de risco do fundo:
(i) “este fundo utiliza estratégias que podem resultar em significativas perdas
patrimoniais para seus cotistas.”; ou
(ii) “este fundo utiliza estratégias que podem resultar em significativas perdas
patrimoniais para seus cotistas, podendo inclusive acarretar perdas superiores
ao capital aplicado e a consequente obrigação do cotista de aportar recursos
adicionais para cobrir o prejuízo do fundo”.
Devem ainda ser impressos, com destaque na capa, na contracapa ou na primeira página da
Lâmina de Informações Complementares, os seguintes avisos ou avisos semelhantes com o
mesmo teor:
o Marcação a Mercado
Este conceito diz que o Fundo deve reconhecer todos os dias, o valor de mercado de
seus ativos.
A marcação a mercado faz com que o valor das cotas de cada fundo reflita, de forma
atualizada, a que preço o administrador dos recursos venderia cada ativo a cada momento
(mesmo que ele o mantenha na carteira). Ainda de acordo com a legislação, devem ser
observados os preços do fim do dia, após o fechamento dos mercados. Já para a renda
variável, a legislação determina que observe o preço médio dos ativos durante o dia.
60
(iii) O administrador deve divulgar no mínimo uma versão simplificada da marcação a
mercado.
o Divulgação de Rentabilidade
É expressamente vedada:
61
MÓDULO 6 – INSTRUMENTOS DE RENDA FIXA E RENDA VARIÁVEL
AÇÕES
Renda Variável são classificados como instrumentos de renda variável aqueles produtos cujos
rendimentos não são conhecidos, ou não podem ser previamente determinados, pois
dependem de eventos futuros, tais como os fatores conjunturais. Possibilitam maiores ganhos,
porém o risco de eventuais perdas é bem maior. O exemplo mais comum são as ações.
Ação representa a menor “fração” do capital social de uma empresa, ou seja, a unidade do
capital nas sociedades anônimas. Quem adquire estas “frações” é chamado de acionista que
vai ter uma certa participação na empresa, correspondente a quantas destas “frações” ele
detiver.
o Tipos de Ações
OBS: Empresas que abrem o seu capital deverão ter no mínimo 50% de suas ações sendo do
tipo ordinária.
Dividendos: Distribuição de parte do lucro aos seus acionistas. Por lei as empresas
devem dividir no mínimo 25% do seu lucro líquido. O valor distribuído em forma de
dividendos é descontado do preço da ação.
Juros sobre o Capital Próprio: São proventos pagos em dinheiro como os dividendos,
sendo, porém dedutíveis do lucro tributável da empresa.
62
Bonificações: Correspondem à distribuição de novas ações para os atuais acionistas,
em função do aumento do capital. Excepcionalmente pode ocorrer a distribuição de
bonificação em dinheiro.
o Mercado Primário
o Mercado Secundário
63
As compras e vendas de ações são intermediadas por uma CTVM ou DTVM. Quando essa
negociação é realizada pela internet, utiliza-se o home broker. O principal objetivo do mercado
secundário é fornecer liquidez para os ativos. Em geral, as ações são negociadas em lote-
padrão.
o Custo da Operação
Abertas:
Negociação em bolsas de valores ou mercado de balcão.
Divisão do capital entre muitos sócios (pulverização).
Cumprimento de várias normas exigidas pelo agente regulador (bolsas
de Valores e CVM).
Fechadas:
64
Negociação no balcão das empresas, sem garantia.
Concentração do capital na mão de poucos acionistas.
Comentário: Uma empresa quando abre o capital está também abrindo a sua contabilidade
para o mercado, devendo assim possuir uma gestão transparente publicando balanços
periódicos entre outras exigências feitas pela CVM.
o Grupamento (INPLIT)
o Desdobramento (SPLIT)
IMPORTANTE: Tanto no processo de split como o de inplit, o capital social do investidor, assim
como o seu montante investido, não se altera. Já quando uma companhia distribui dividendos
ou pagamentos de Juros sobre o Capital próprio, o valor distribuído é descontado do preço da
ação.
o Clubes de Investimento
Os clubes foram planejados para ser uma forma de introdução do pequeno investidor ao
mercado de capitais. Além disso, a gestão da carteira do clube pode ser realizada por um ou
mais cotistas, eleitos pela assembleia geral, observadas algumas vedações da norma. Dessa
forma, ao permitirem um maior envolvimento do cotista, os clubes de investimento facilitam o
aprendizado sobre as técnicas de gestão de carteira e da dinâmica do mercado.
65
O clube deve ser administrado por sociedade corretora, sociedade distribuidora, banco de
investimento ou banco múltiplo com carteira de investimento, que é responsável pelo
conjunto de atividades e de serviços relacionados direta e indiretamente ao seu
funcionamento e manutenção.
A carteira dos clubes de investimento deve ser composta por, no mínimo, 67% em ações,
bônus de subscrição, debêntures conversíveis em ações de emissão de companhias abertas,
recibos de subscrição, cotas de fundos de índices de ações negociados em mercado organizado
e certificados de depósitos de ações, respeitadas as regras emitidas pela CVM e pelas
entidades administradoras de mercados organizados. Nenhum cotista pode ser titular de mais
de 40% (quarenta por cento) do total das cotas do clube.
o Tributação em Ações
IMPORTANTE: Vendas de ações no mercado à vista de bolsas de valores realizadas por pessoa
física, exceto em operações de day-trade, em um mês com um valor igual ou inferior a R$
20.000,00 não incorrerão em recolhimento de IR.
As operações de day-trade tem recolhimento de IR na fonte, na alíquota de 1%. Como não tem
isenção, esse valor sempre é retido (havendo lucro).
Cobrança: No resgate.
Responsável pelo Recolhimento: O Investidor deverá pagar o Imposto de Renda
devido, recolhendo através de um Documento de Arrecadação da Receita Federal
(DARF) até o último dia útil do mês subsequente ao da alienação de suas ações.
(Banco, Corretora, Agente Fiduciário...).
66
o Compensação de Imposto
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TÍTULOS IMOBILIÁRIOS E DO AGRONEGÓCIO
Título emitido por bancos comerciais, bancos múltiplos com carteira de crédito imobiliário, a
Caixa Econômica Federal, sociedades de crédito imobiliário, associações de poupança e
empréstimo, companhias hipotecárias e demais espécies de instituições que venham a ser
expressamente autorizadas pelo Banco Central. Obrigatoriamente, registrada na Cetip.
Emitido sob a forma nominativa, podendo ser transferível mediante endosso em preto. É
lastreado por créditos imobiliários garantidos por hipoteca ou por alienação fiduciária de
coisa imóvel, conferindo aos seus tomadores direito de crédito pelo valor nominal, juros e, se
for o caso, atualização monetária nelas estipulados.
A LCI poderá ser garantida por um ou mais créditos imobiliários, mas a soma do principal das
LCI emitidas não poderá exceder o valor total dos créditos imobiliários em poder da instituição
emitente.
Prazos: O prazo de vencimento destes papéis é limitado pelo prazo das obrigações imobiliárias
que serviram de base para o seu lançamento.
Garantias: Aplicações em LCI contam com garantia real e também com a cobertura do Fundo
Garantidor de Crédito – FGC, até o limite vigente que atualmente de R$ 250.000,00.
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CDB – CERTIFICADO DE DEPÓSITO BANCÁRIO
O CDB É um título privado de renda fixa para a captação de recursos de investidores pessoas
físicas ou jurídicas, por parte dos bancos. O CDB pode ser emitido por bancos comerciais,
bancos de investimento e bancos múltiplos, com pelo menos uma destas carteiras descritas.
Liquidez: O CDB pode ser negociado no mercado secundário. O CDB também pode ser
resgatado antes do prazo final caso o banco emissor concorde em resgatá-lo. No caso de
resgate antes do prazo final, devem ser respeitados os prazos mínimos.
Os CDB’s não podem ser indexados à variação cambial. Quando o investidor deseja obter um
rendimento atrelado à variação cambial, é necessário fazer um contrato de swap paralelo ao
CDB. “CDB swapado”.
o Debêntures
Não existe padronização das características deste título. Ou seja, a debênture pode incluir:
Direito dos debenturistas: além das três formas de remuneração, o debenturista pode gozar de
outros direitos/atrativos, desde que estejam na escritura, com o propósito de tornar mais
atrativo o investimento neste ativo:
69
Como regra geral, o valor total das emissões de debêntures de uma empresa não poderá
ultrapassar o seu capital social.
o Debêntures Incentivadas
o Introdução
Renda fixa é uma obrigação cujo rendimento (taxa de juros) é determinado no momento da
compra do título. Esse rendimento pode ter sua remuneração prefixada ou pós-fixada.
o Formas de Remuneração
Os investimentos que possuem rentabilidade pós fixada, podem ter sua rentabilidade atrelada
a diversas taxas de juros, índices de preço ou correções comentários. As principais são: CDI,
SELIC, TR, TBF, IPCA e IGP-M.
70
o Amortização e Pagamento de Juros
Os juros de um título podem ser amortizados com pagamento periódico de juros (COM
CUPOM) ou sem pagamento periódico de juros (ZERO CUPOM).
Exemplo de título ZERO cupom: Investir 1.000 e após 5 anos, resgatar o título, recebendo de
volta o principal + juros de 10% ao ano, acumulado (do período). Nesse caso o valor
total de resgate será de 1.610,51 (1.000 de principal + 610,51 de juros).
Exemplo de título COM cupom: Investir 1.000 por 5 anos, receber durante esse período
cupons de juros anuais de 10%. Dessa maneira o investidor irá receber após cada ano 100,00
(10% sobre o principal) e no vencimento do título 1.100,00 (1.000 de principal e 100 referente
ao juros do último período), totalizando 1.500,00.
71
o Títulos Públicos Federais
A dívida pública federal interna e externa é composta, em sua maior parte, por títulos
mobiliários que diferem entre si conforme o contexto e a finalidade da emissão.
Os TPF são títulos de Renda fixa que é uma obrigação cujo rendimento (taxa de juros) é
determinado no momento da compra do título. Esse rendimento pode ter sua remuneração
prefixada ou pós-fixada. Para os títulos pós-fixados, por exemplo, tem-se diferentes
indexadores, que variam conforme o tipo. Existem também aqueles que não possuem
indexadores, os chamados títulos prefixados.
A Secretaria do Tesouro Nacional (STN) aperfeiçoou o Programa Tesouro Direto para deixá-lo
mais atraente, simples e acessível aos investidores. Dentre as mudanças estão a recompra
diária.
Com a recompra diária, os investidores poderão vender seus títulos ao Tesouro Nacional todos
os dias, ampliando a liquidez e a flexibilidade da aplicação. Antes, a recompra só ocorria às
quartas-feiras.
Uma das mudanças está na nomenclatura dos títulos públicos que antes eram definidos por
suas siglas, passaram a ser mais simples, conforme tabela abaixo:
CADERNETA DE POUPANÇA
Possui total liquidez, porém com perda de rentabilidade. Remunera sobre o menor saldo do
período.
72
Periodicidade de pagamento dos juros:
Dadas de depósito: Aplicações realizadas nos dias 29, 30 e 31 de cada mês, terão como data
de aniversário o dia 01 do mês subsequente.
Podem captar através de poupança somente as Instituições Financeiras que fazem parte do
Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE).
o IOF
73
Até 29 dias, pode incidir IOF. 30 dias ou mais, todas as aplicações financeiras estão
isentas de IOF.
O IOF é cobrado sobre os RENDIMENTOS.
IOF incide sempre ANTES do Imposto de Renda.
OBS: O IOF para ativos de Renda Fixa foi eliminado em 12/2010 e voltou a ser cobrado em
05/2011. Hoje existe a cobrança de IOF para títulos de renda fica como CDB, Debêntures entre
outros.
Aplicações:
CDB.
DPGE.
LF.
Debêntures e Debêntures Incentivadas.
Cadernetas de Poupança.
LCI e LCA.
Títulos Públicos Federais.
Alíquotas:
Cobrança: No resgate.
74
MÓDULO 7 – GESTÃO DE PASSIVO E POLÍTICA DE INVESTIMENTOS
75
Qualquer pessoa que exerça um trabalho remunerado tem o dever de contribuir para a
previdência, na condição de segurado obrigatório do RGPS, exceto se a atividade for
acobertada por algum regime próprio de previdência social. Consequentemente, a lei assegura
benefícios e prestação de serviços que acobertem os riscos sociais decorrentes de infortúnios
e de outros eventos qualificados pela Constituição.
Cada ente da federação tem competência para, mediante lei, criar seu próprio instituto de
previdência, com a finalidade de atender exclusivamente os servidores titulares de cargos
efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias
e fundações.
76
entidades fechadas de previdência privada, de forma autônoma em relação ao regime geral de
previdência social, baseado na criação de reservas que garantam o benefício contratado.
Benefício Definido é possível saber, no momento da contratação do plano, quanto você irá
receber da instituição ao se aposentar. Desta maneira, o valor da contribuição, ou seja, o
quanto você irá contribuir ao longo do tempo, é que varia, para que o valor pré-determinado
possa ser atingido.
77
o Plano de Contribuição Definida
o Benefícios
Quanto ao Servidor:
Aposentadoria por Idade e Tempo de Contribuição.
Aposentadoria por Idade.
Aposentadoria por Invalidez.
Auxílio doença.
Salário Família.
Salário Maternidade.
Quanto aos Dependentes:
Pensão por morte.
Auxilio reclusão.
o Avaliação Atuarial
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o Premissas e Hipóteses Atuariais
Parâmetros Financeiros
Parâmetros Biométricos
79
o Metodologia Atuarial
o Obrigações
80
o Ativos
o Compensação Previdenciária
o Resultado Atuarial
81
o Custeio
Custo Normal: Devido pelos participantes desde a idade prevista de vínculo e pelo
Ente.
Custo Suplementar: Encargo decorrente do financiamento do déficit atuarial
apresentado, pago pelo Ente.
Custo Total: Custo Normal + Custo Suplementar
A soma dos percentuais de cada benefício totalizou 25,01%, destes 11,00% competem ao
servidor e os restantes 14,01% ao Ente.
82
o Gestão Atuarial
o Reservas Matemáticas
83
o DRAA – Demonstrativo de Resultado da Avaliação Atuarial
Exigência do CRP:
84
o ALM – Asset Liability Management
o Política de Investimentos
85
o Modelo de Gestão
Gestão própria.
Gestão terceirizada.
Gestão mista.
o Contratação de Gestores
Critérios Quantitativos.
Performance dos produtos.
Performance do gestor nos momentos de crise.
Critérios Qualitativos.
Credibilidade da instituição.
Solidez.
Experiência com clientes institucionais.
o Estratégia de Alocação
86
87
Artigo de Limite % dos Recursos do RPPS Limite % do
Segmento Descrição
Referência Base Nível I Nível II Nível III Nível IV PL do Fundo
Títulos Públicos de emissão do TN
Art. 7º - I - a 100%
(SELIC)
Diretameente em Operações
Art. 7º - II 5%
Compromissadas com TP
Quadro de Alocações de acordo com a Resolução CMN 4.695/2018
88