Quais São Os Processos Psicológicos Funções Mentais Como Sensação, Percepção, Atenção, Memória, Pensamento, Linguagem, Motivação, Aprendizado e Etc

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Processos Psicológicos Básicos;

Aula 1 – Fundamentos dos processos psicológicos


Processos psicológicos; são fenômenos psicológicos definidos e estudados através
do método experimental.

Quais são os processos psicológicos;


Funções mentais como sensação, percepção, atenção,
memória, pensamento, linguagem, motivação, aprendizado
e etc.
Funções dos processos psicológicos; essas funções derivam tanto das interações
de processos inatos quanto de processos adquiridos, junto a relações do indivíduo de
experiência e vivência com o meio.
Psicologia cognitiva; a psicologia cognitiva é o estudo de como as pessoas
percebem, aprendem, lembram-se de algo e pensam sobre as informações. Também
tem como base de estudo os processos psicológicos.
Definição de psicologia cognitiva; um psicólogo cognitivo pode estudar o modo
como as pessoas percebem várias formas, por que elas se lembram de alguns fatos,
mas se esquecem de outros, ou como aprendem a linguagem.
Obs: não só a psicologia cognitiva faz isso. Todas as abordagens buscam explicar
fenômenos semelhantes, entretanto, o modelo explicativo é que difere.

Aula 2 - Percepção;
Etapas do processo perceptivo;
Sensação (Captação); Conversão de energia física (ondas luminosas) em códigos
neurais;
Organização perceptiva (Processamento); Formação de uma representação interna
do objeto
Identificação/reconhecimento (Conclusão); Atribuição de sentido e significado dos
objetos.
Sentindo o mundo ao nosso redor;
Sensação; a ativação dos órgãos sensoriais por uma fonte de energia física
Percepção; a organização, interpretação, análise e integração dos estímulos
realizada pelos órgãos dos sentidos e o cérebro. A percepção é o conjunto de
processos pelos quais é possível reconhecer e organizar as informações provenientes
dos estímulos ambientais.
Estímulos; Qualquer fonte de energia física que produza uma resposta em um órgão
sensorial.
Psicofísica; O estudo da relação entre os estímulos físicos e como experienciamos
psicologicamente.
Limiares diferenciais: percebendo distinções entre estímulos
Limiar Diferencial;
O menor nível de estimulação adicionada (ou reduzida) para sentir que uma mudança
no estímulo ocorreu
Adaptação: Um ajuste na capacidade sensorial após exposição prolongada a
estímulos que não se modificam
Constância perceptiva; objeto mantém a mesma perceptiva mesmo que o estímulo
proximal altere.
Constância de tamanho; objeto mantém o mesmo tamanho mesmo que o tamanho
do estímulo proximal altere.
Constância de forma: o objeto mantém a mesma forma mesmo que a forma do
estímulo proximal se altere.
Binoculares;
Convergência; quanto mais próximo o objeto, mais os olhos se viram para
dentro
Ex: Aproxime a ponta do dedo da ponta do nariz e continue olhando para o dedo
Disparidade; quanto mais próximo, maior a disparidade percebida pelos olhos
Ex: Coloque o dedo a 1,5 cm do nariz e feche um olho de cada vez. O dedo parece
pular para frente e para trás
Abordagem para percepção;
Representação centrada no observador; O observador é a referência para o
armazenamento da representação do objeto.
Representação centrada no objeto: O próprio objeto é a referência para o
armazenamento da representação do objeto.
Representação centrada no marco: Um outro objeto serve de referência para a
representação do objeto.
A abordagem gestaltista: O todo é diferente da soma de suas partes individuais
Lei de Pragnanz (pregnância perceptiva): Percebemos qualquer disposição visual
de forma a organizar aquilo que percebemos de forma mais simples e regular. O
importante se “destaca”, o ”supérfluo” é negligenciado e o que falta é completado.
Aspectos ambíguos e ilusórios dos estímulos ambientais;
Sobrevivência e percepções aprimorada dos estímulos e do contexto ambiental.
A ambiguidade e ilusão podem tornar ainda mais complexo o processo perceptivo.
Ambiguidade: é quando a “qualidade do objeto perceptivo pode ter mais que
uma interpretação.
Instabilidade – Percepção vai e volta entre as imagens
Ilusões Perceptivas: Os Truques da Percepção
Uma única imagem no nível sensorial pode resultar em múltiplas interpretações em
nível perceptivo. Uma ou outra interpretação do estimulo está correta ou incorreta com
relação a um determinado contexto. Quando seus sistemas perceptivos o levam a
experimentar um padrão de estimulo de forma passível de ser demonstrada como
incorreta, você̂ está experimentando uma ilusão.
ILUSÕES: “Experiência de um padrão de estímulo de forma passível de ser
demonstrada como incerta, mas compartilhada por outros no mesmo ambiente
perceptivo. ”
ILUSÕES VISUAIS: estímulos físicos que consistentemente produzem erros na
percepção.
Transtornos Perceptivos; Os transtornos Perceptivos, podem estar relacionados a
problemas neurológicos ou em algum processo dos órgãos de sentido.
Agnosias; É a impossibilidade de reconhecer um  objeto  por meio da
percepção. São divididas em visuais, auditivas e  táteis.
Prosopagnosia; Inabilidade em reconhecer faces familiares, incluindo a sua
própria face. (Também conhecida como cegueira para feições). Pode comprometer
o reconhecimento dos próprios pertences. As pessoas familiares passam a ser
conhecidas por outras características físicas, voz, movimento
Agnosias visuais - Esta alteração ocorre em pessoas que mesmo tendo a
visão perfeita, não conseguem identificar o que vêem, ou seja, é preciso que toquem
no  objeto  para reconhecê-lo.

Este tipo de agnosia afeta habilidades importantes como: - Capacidade de fixar a


atenção em um estímulo percebido visualmente.
Discriminação visual: Capacidade em perceber as diferenças entre objetos  de
formas similares ou letras de grafia semelhante.
Diferenciação figura-fundo: Capacidade em focar sua atenção apenas no que é
relevante.
Constância visual - Capacidade de perceber as propriedades dos objetos  de forma
constante.
Coordenação visomotora - capacidade de coordenar a visão com movimentos do
corpo ou de uma parte do corpo.
Agnosias Auditivas: Defeito na capacidade de reconhecer a natureza dos
estímulos auditivos sejam eles sons verbais, musicais ou sons que não pertencem a
língua.  Afeta as seguintes habilidades:
Atenção auditiva - Capacidade de fixar a atenção em um estímulo
percebido auditivamente.
Discriminação auditiva - Capacidade em diferenciar a similaridade ou
diferenças entre os sons que formam a língua oral.
Diferenciação figura-fundo - Capacidade em focar sua atenção
apenas no que é relevante. Neste caso, estamos falando sobre focar a atenção em
somente um som.
Memória auditiva - Capacidade de recordar estímulos auditivos.
Agnosias táteis; É a incapacidade de reconhecer os  objetos  através do  tato,
tendo dificuldade em distinguir a temperatura, textura e em reconhecer de  objetos  em
três dimensões.

Aula 3 – Percepção e consciência


Percepção: A percepção é a função cerebral que permite ao indivíduo organizar e
interpretar as impressões sensoriais, de forma a atribuir significado ao meio
envolvente, a partir de um histórico de vivências passadas.
PASSO A PASSO
Esta atividade cognitiva ocorre graças aos órgãos dos sentidos que veiculam as
informações obtidas.
Primeiramente, os órgãos receptores detectam e recebem o estímulo, processo
designado por sensação.
Em seguida, esse estímulo é traduzido em impulsos nervosos que são conduzidos ao
cérebro, onde são processados.

A percepção é dirigida pela nossa própria história de vida e pela nossa cultura.

Podemos então concluir que, estruturalmente, a percepção depende de práticas


humanas historicamente estabelecidas que podem não só alterar os sistemas de
codificação usados no processo da informação, mas também influenciar a decisão de
situar objetos percebidos em categorias apropriadas. Podemos, portanto, tratar o
processo perceptual como similar ao pensamento gráfico: ele possui aspectos que
mudam com o desenvolvimento histórico. ”
Percepção Visual – percepção de raios luminosos pelo sistema visual.
Caracteriza-se pela percepção das formas, relações espaciais, cores, intensidade
luminosa e movimentos.
Percepção Auditiva – Percepção de sons pelos ouvidos. O estudo da
percepção auditiva baseia-se na análise da percepção de timbres, alturas e
frequências, da percepção da intensidade sonora e volume, e ainda da percepção
rítmica, intensamente relacionada com a percepção temporal.
Percepção Olfactiva – percepção de odores pelo nariz. Apesar de o olfacto
não ser um sentido muito apurado nos seres humanos, este é extremamente
importante para o nosso paladar, nomeadamente durante a alimentação.
Percepção Gustativa – percepção de sabores pela língua, geralmente
associada ao prazer. Tal como o olfacto, representa um dos sentidos menos
desenvolvidos nos seres humanos.
Percepção Táctil – percepção de objetos e sensações pela pele. Este tipo de
percepção permite reconhecer a presença, forma, tamanho e temperatura dos objetos
em contato com o corpo.
Este tipo de percepção não é uniforme, dado que as mãos, a língua e os lábios
apresentam uma maior sensibilidade, pelo que é mais acessível para os mesmos a
identificação dos estímulos.
Percepção Temporal – percepção das durações temporais, produção de
ritmos, ordem temporal e simultaneidade.
Este tipo de percepção é extraordinariamente importante na música, daí estar
diretamente relacionado com a percepção auditiva.
A percepção temporal não é exclusivamente identificada por nenhum órgão,
resultando da identificação combinada por parte dos órgãos dos sentidos e das
potencialidades do cérebro.
Percepção Espacial - percepção das distâncias entre os objetos.
Não existe nenhum órgão específico que identifique a percepção espacial,
dado que a percepção de distância e do tamanho relativo dos objetos implica a
conjugação da percepção auditiva, visual e temporal. Deste modo, poderemos
identificar se um objeto está a se aproximar ou a afastar através do som mais ou
menos intenso por ele produzido, pela observação das suas dimensões ou pela
análise do aumento ou diminuição da sua nitidez.
O conceito de atenção deve ser diferenciado do conceito de consciência:
-Consciência: Refere-se ao fenômeno pelo qual processamos ativamente a
informação que chega a nossa mente, sabendo dos passos desse processamento. Ou
seja, temos conhecimento consciente de como está acontecendo o processamento da
informação.
-Atenção: Refere-se ao processamento ativo da informação que não exige,
necessariamente, um envolvimento consciente. No fenômeno da atenção, uma boa
parte da informação pode ser processada sem o nosso conhecimento consciente.
Percepção e consciência: Definem e revelam nossa interação com o
ambiente
Percepção: Pense por um momento sobre como seus sentidos são
bombardeados constantemente por milhões de informação vindos de combinação dos
estímulos que o cercam a cada momento. É impossível para seu cérebro processar
tudo isso. Então, o seu cérebro organiza esta massa de dados em unidades que
produzem forma e significado. É a isto que os psicólogos referem como percepção.
Consciência: Influencia na nossa percepção e na maneira como as
informações são organizadas
Diferentes estados de consciência estão relacionados a diferentes formas de
perceber o mundo.

Estados de consciência: percepção de nós e do nosso ambiente;


Processamos muitas informações fora de nossa consciência. Registramos e
reagimos a estímulos que não percebemos conscientemente;
Diversos estudos sugerem que nosso organismo reage a estímulos sem que
estejamos conscientes.
A consciência ocorre em estados variados. Não apenas o estado normal de
ver, ouvir, raciocinar, lembrar, devanear, fantasiar, chamado de estado de vigília.
Existem estados de consciência alterados, como sono, estado hipnótico e
alucinações induzidas por substâncias
Importância do sono
- Suspensão temporária da atividade perceptivo-sensorial e motora voluntária;
- Não é a falta de consciência, é um estado complementar ao de vigília;
- Sono propicia melhoras mais rápidas em feridas físicas (Gumustekin et al., 2004);
- Afeta o sistema imunológico (falta de sono reduz a contagem de células brancas);
- Privação de sono na infância pode provocar problemas comportamentais, reduzir a
massa cerebral e provocar morte de células nervosas.
- Privação de sono pode provocar problemas de memória;
- Atenção e capacidade de concentração diminuídas;
- Experiências sensórias (visuais e às vezes, auditivas) percebidas pela pessoa que
sonha;
- Padrão de ondas cerebrais semelhante aos do estado de vigília.

Períodos do sono
Aserinsky : descrição dos dois tipos de sono já bem conhecidos atualmente:
REM e NREM;
NREM: Quatro estágios de sono durante a noite: do mais leve ao mais pesado;
REM: movimentos oculares; resto do corpo “paralisado”;
- Períodos de REM acontecem todas as noites, com todos os seres
humanos;

Hipnose:
Interação em que uma pessoa (hipnotizador) sugere a outra que certas
percepções, pensamentos ou comportamentos vão ocorrer espontaneamente;
Amnésia pós-hipnótica: suposta incapacidade de recordar o que se
experimentou durante a hipnose, induzida por sugestão;
Pesquisas da década de 1990 revelaram que pessoas hipnotizadas
apresentam força, vigor físico e capacidade de aprendizagem e percepção
semelhante a de pessoas motivadas – mas não hipnotizadas;
– Pessoas hipnotizadas podem fazer coisas interessantes, como ficar
com o braço estendido por muito tempo, ou enrijecer o corpo a ponto de
suportar o peso de outra pessoa;
A hipnose é um estado alterado de consciência? Para alguns autores não. A
hipnose seria uma “consciência dirigida”, um fenômeno de influência social;
Para outros autores, é um estado alterado pela dissociação; podemos executar
várias tarefas ao mesmo tempo (como se tivéssemos várias consciências).
Drogas e consciência;
Se há dúvidas quanto à hipnose ser um estado alterado de consciência, parece não
haver dúvidas de que as drogas produzem um estado alterado de consciência;
Drogas psicoativas: Substâncias químicas que alteram as percepções;
Podem ser divididas em pelo menos três categorias
Depressivos: reduzem a atividade neuronal e diminuem as funções do corpo;
• Ex. Álcool
Estimulantes: Drogas que excitam temporariamente a atividade neuronal e ativam as
funções do corpo;
• Ex. Cocaína
Alucinógenas: distorcem as percepções e evocam imagens sensoriais na ausência
do estímulo;
• Ex. LSD (Ácido Lisérgico), maconha, cogumelos;

Aula 4 – Atenção
O que é atenção?
Fenômeno pelo qual processamos ativamente uma quantidade limitada
de informação diante do enorme montante de informações às quais
estão expostos os nossos sentidos.
A atenção é a luz ou o foco que damos a determinados estímulos
sensoriais e mentais que consideramos importantes durante a atividade
que realizamos ou que nos interessa naquele momento.
Meio pelo qual se processa uma quantidade limitada de informação;
Sentidos
Memória
Outros processos cognitivos
Vantagens:
Limites de processamento de informações
Podem ser usados de acordo com o necessário
As quatro funções da atenção são:
1. Atenção Seletiva; Processo pelo qual uma pessoa escolhe prestar
atenção em alguns estímulos e ignorar outros.
2. Vigilância; capacidade do indivíduo de prestar atenção em um campo
de estimulação por um período prolongado, durante o qual busca
detectar o surgimento de um determinado estímulo-alvo de interesse.
3. Sondagem e/ou busca; Pesquisa ativa do ambiente à procura de
estímulos particulares ou características específicas, dentre inúmeras
distrações.
4. Atenção Dividida Funções da Atenção; Processo pelo qual uma
pessoa aloca prudentemente os recursos de atenção disponíveis para
coordenar o desempenho em mais de uma tarefa por vez.
É possível realizar 2 tarefas ao mesmo tempo? Sim, mas com
características diferentes.
O QUE DETERMINA O FOCO DA ATENÇÃO?
Seleção voltada a objetivos
Refere-se às escolhas feitas pela pessoa a partir de suas
necessidades e metas.
Captação orientada por estímulos
As características dos estímulos captam, direcionam a atenção do
perceptor.
TEORIA DO FILTRO (Capacidade Limitada)
Donald Broadbent (1958)
 Filtramos a informação depois do registro sensorial.
 O sistema cognitivo cria um funil para o fluxo de informações.
 São múltiplos inputs sensoriais, mas apenas um prossegue até os
processamentos perceptivos, os quais dão sentido à informação
sensorial.
 Os demais estímulos são descartados, muitas vezes não são nem
ouvidos ou vistos.
 A seleção ocorre no momento inicial do processo, antes do
acesso ao significado do estímulo.
CRÍTICA: algumas informações são tão poderosas e chamativas que
passam pelo filtro do material ignorado. Sugere-se que o canal
ignorado da informação é processado em algum grau.

ATENÇÃO E OBJETOS NO AMBIENTE


Processos relacionados à ATENÇÃO
Processo pré-atencional: Automático, acontece sem
atenção e sem consciência.
Modalidades sensoriais ocorrendo simultaneamente.
Momento inicial no qual os estímulos sensoriais entram em
contato com o cérebro.
Características físicas da mensagem.
É preciso para busca de objetos definidos por características
únicas, por meio de buscas paralelas (simultâneas).
Processo atencional
Controlado
Serial: uma coisa de cada vez
Consome tempo e recursos de atenção
Recursos de atenção
Há uma quantidade limitada de recursos que precisam ser “gerenciados”.
É possível realizar mais de uma tarefa que exige atenção ao mesmo
tempo.
O desempenho em tarefas simultâneas é melhor se os estímulos forem
de modalidades diferentes.
Outros aspectos da atenção
A atenção é muito complexa e os modelos teóricos disponíveis são
simplistas.
Não somente as características do estímulo ou do input influenciam os
processos atentivos, mas também a ansiedade e a personalidade do
indivíduo.
Cansaço, agitação, natureza da tarefa e intimidade com a tarefa e treino
também são aspectos influentes na atenção.
Há íntima relação entre PERCEPÇÃO e ATENÇÃO: a compreensão dos
estímulos sensoriais (percepção) é limitada pela capacidade de
processamento da atenção.
Tipos de Processamentos da Atenção
O processamento consciente – atenção consciente – processos
controlados.
 Ajuda a monitorar as interações do indivíduo com o ambiente
 Ajuda a estabelecer uma relação entre passado e presente
 Ajuda no controle e no planejamento das ações futuras

O processamento pré-consciente – priming - ativação.


Recordações armazenadas que não estão sendo usadas no momento
Como estudar coisas que estão fora da consciência?
Priming (ativação): reconhecimento de um estímulo é afetada pela
apresentação anterior do mesmo estímulo
Trazer informações pré-conscientes à consciência
O processamento não consciente – processos automáticos.
Processos controlados X automáticos
Automáticos – não requerem controle consciente
São ocultos da consciência
Não são intencionais
Requerem pouco da atenção
Lapsos – erros na execução do caminho para o alcance do objetivo
(esquecer, acidentalmente, o livro)
Controlados - requerem controle
Algumas tarefas se iniciam de forma controladas e se tornam
automáticas (automatização)
Exemplo: dirigir, amarrar sapatos

O papel das variáveis de tarefas, situação e pessoa


Ansiedade pode afetar a atenção
Pessoas tontas podem ter a atenção limitada
Estando excitadas, as pessoas podem aumentar a atenção
A natureza da tarefa (fácil, difícil, complexa) exigem níveis diferentes de
atenção
Quantidade de prática na tarefa
TDAH
Características
Falta de atenção
Níveis de atividade que excedem o normal
Implusividade
Tipos:
Predominantemente impulsivo-hiperativo
Predominantemente desatento
Combina os dois
Predominantemente desatento
Facilmente distraídos por coisas que veem ou ouvem
Não prestam atenção em detalhes
Deixam de ler instruções completas
Esquecer ou perder coisas
Não terminam tarefas
Tratamento
Medicação e psicoterapia
Ritalina e Metadate – afetam a dopamina (estimulantes)
Strattera – inibidor de um neurotransmissor envolvido no TDAH
Aula 6 – Vida afetiva
As emoções geralmente surgem como reações a eventos situacionais
importantes. Uma vez ativadas, geram sentimentos, ativam o corpo para
uma ação, geram estados motivacionais e se expressam publicamente.
As emoções são multidimensionais: Existem como fenômenos
subjetivos, biológicos, sociais e com um propósito.
Subjetivos – Fazem nos sentir de determinado modo – Zangados
(com raiva)
Biológicos – Respostas mobilizadoras de energias que preparam
o corpo para adaptar-se às situações que enfrentamos.
Agentes de um propósito – A raiva por exemplo cria um desejo
motivacional de fazer aquilo que, se não fosse ela, poderíamos não
fazer.
Fenômenos sociais – Quando emocionados emitimos sinais
faciais, posturas que comunicam aos outros a qualidade e a intensidade
da nossa emoção.
As emoções são fenômenos expressivos e propositivos de curta
duração, que envolvem estados de sentimento e ativação, e nos
auxiliam na adaptação às oportunidades e aos desafios que
enfrentamos durante eventos importantes da vida.
Ex – No caso do medo – O esquiador ameaçado sente-se
apavorado (aspecto sentimento), “com o coração a mil” (aspecto
excitação corporal), com um desejo forte de autoproteção (aspecto
propositivo) e apresenta os olhos tensos e os cantos da boca
repuxado (aspecto expressivo).
Relação entre emoção e motivação

As emoções relacionam-se com a motivação de dois


modos:
1. As emoções são um tipo de motivo, assim como os outros motivos
(ex- cognição, necessidades.) As emoções dão energia ao
comportamento e o dirigem.
2. As emoções servem como um sistema de leitura permanente para
indicar se a adaptação pessoal está indo bem ou não.
O QUE CAUSA A EMOÇÃO? O encontro com um evento
significativo da vida ativa processos cognitivos e biológicos que
ativam em conjunto os componentes fundamentais da emoção,
inclusive sentimentos, a excitação corporal, o propósito
direcionado a uma meta e a expressão.
QUANTAS EMOÇÕES EXISTEM?
Orientação biológica – Enfatiza emoções primárias (raiva,
medo) e minimiza a importância de emoções secundárias, ou
adquiridas.
Orientação cognitiva – Reconhece a importância das
emoções primárias, mas destaca que muita coisa interessante
sobre as experiências emocionais surge das experiências
individuais, sociais e culturais.

Perspectiva Biológica
Enfatiza as emoções primárias, com um limite inferior de duas ou três até
um limite superior de dez. De acordo com a base racional pela qual o
teórico propõe esse número.
1 – Existe um número pequeno de tradições de emoções básicas
2 – As emoções básicas são universais a todos os seres humanos ( e
animais)
3 – As emoções básicas são produtos da biologia e da evolução.

Perspectiva Cognitiva;
Afirma com convicção que os seres humanos experimentam mais
emoções do que o número entre 2 e 10 afirmado pela tradição biológica.
Destacam que da mesma reação biológica podem surgir várias emoções
diferentes.
O ser humano vivencia uma imensa diversidade de emoções porque as
situações podem ser interpretadas de maneiras bem diferentes e porque
a emoção surge de uma mistura de avaliação cognitiva, linguagem,
conhecimento pessoal e expectativas culturais.
Tanto da perspectiva biológica, quanto na cognitiva argumentam que
uma emoção básica não é uma emoção sozinha, mas uma família de
emoções relacionadas.
Exemplo – A raiva (emoção básica) – Hostilidade, Ira, fúria, ultraje,
aborrecimento, ressentimento, inveja e frustração (Família de emoções)
Cada membro de uma família partilha de muitas características da
emoção básica – Sua fisiologia, seu estado subjetivo de sentimento, suas
características de expressão e assim por diante.
Existem pelo menos cinco famílias de emoções básicas: Raiva, medo,
repugnância, tristeza e alegria.
As emoções básicas satisfazem os seguintes critérios:
1) São inatas e não adquiridas ou aprendidas por experiência e
socialização.
2) Surgem das mesmas circunstancias para todas as pessoas (Ex
-perdas pessoais)
3) São expressas de maneira própria e distinta.
4) Provocam um padrão de respostas fisiológicas distinto e altamente
previsível.
Lista de emoções básicas:
Medo, raiva, repugnância, tristeza, alegria e interesse.
MEDO – Reação emocional que surge a partir da interpretação da
pessoa de que a situação que ela enfrenta é perigosa e uma ameaça ao
seu próprio bem-estar.
RAIVA – A raiva é uma emoção universal, surge da restrição, tal como
na interpretação de que os planos da pessoa ou o seu bem-estar
possam sofrer interferência de alguma força externa. Também surge da
traição da confiança, uma rejeição, crítica injustificada, falta de
consideração e de outros aborrecimentos.
REPUGNÂNCIA – Implica livrar-se ou afastar-se de um objeto
contaminado, deteriorado ou estragado. A função da repugnância é a
rejeição. Sua ação positiva é por facilita a aprendizagem e ativa
estratégias de manejo em situações problemáticas.
TRISTEZA– A tristeza (ou angústia) é a emoção mais negativa e
desagradável. Surge principalmente de experiências de separação e
fracasso.
ALEGRIA – Os eventos de alegria incluem resultados desejáveis, as
causas da alegria são resultados desejáveis, relacionamento de sucesso
pessoal e com relações interpessoais. A alegria promove o otimismo, o
entusiasmo e a sociabilidade. Facilita a disposição para atividades
sociais.
INTERESSE – O interesse é a emoção que mais prevalece no
funcionamento do dia-a-dia. Os eventos da vida que dirigem nossa
atenção incluem os que envolvem nossa necessidade de bem-estar. Cria
o desejo de explorar, investigar, buscar, manipular e extrair informações
dos objetos que os cercam. Aprimora a aprendizagem.
QUAL A UTILIDADE DAS EMOÇÕES?
As emoções auxiliam na adaptação e enfrentamento ao ambiente
(coping). Durante a tarefa da vida dá energia ao comportamento,
dirigindo-o de maneira a beneficiar a evolução.
As emoções servem pelo menos a oito propósitos distintos:
proteção, destruição, reprodução, reunião, afiliação, rejeição, exploração
e orientação.

A função da emoção é, portanto, preparar-nos com uma resposta


automática, muito rápida e historicamente bem-sucedida às tarefas
fundamentais a vida.
A alegria não é necessariamente uma emoção boa e a raiva e o
medo não são necessariamente emoções más. (Izard, 1982).
Todas as emoções são benéficas, porque dirigem a atenção e canalizam
o comportamento para onde é necessário, segundo as circunstâncias
enfrentadas.
As emoções são, portanto, organizadoras positivas, funcionais,
propositivas e adaptativas do comportamento.
Além de servir às funções de enfrentamento (coping), as emoções
servem a funções sociais.
As expressões emocionais são poderosas mensagens não verbais que
comunicam aos outros os nossos sentimentos.
As demonstrações emocionais influem no modo como as pessoas
interagem, assim como a expressão emocional de uma pessoa pode
promover reações comportamentais seletivas de outra pessoa.
Muitas expressões emocionais são motivadas socialmente e não
emocionalmente.
Por que temos emoções;
As emoções “estabelecem nossa posição diante de nosso ambiente e
nos equipam com respostas especificas e eficientes, talhadas sob
medida para problemas de sobrevivência física e social.
Alguns teóricos alegam que as emoções atrapalham a atividade habitual,
desorganizam o comportamento e nos privam da nossa racionalidade e
da nossa lógica. (Hebb, 1949; Mandler, 1984).
Ambas as afirmações – Emoção adaptativa e funcional x
inadaptativa e disfuncional, estão corretas. Para que sejam
adaptativas as emoções precisam ser reguladas e controladas.
Se as emoções nos servem bem depende da nossa capacidade de auto-
regularmos nossos sistemas emocionais, de modo que experimentamos
a regulação da emoção e não regulação pela emoção.
Que diferença há entre emoção e humor
Diferença nos antecedentes
As emoções surgem de situações de vida significativas e de avaliações
do seu significado para o nosso bem-estar.
Os estados de humor, ao contrário, surgem emergem de processos mal
definidos e frequentemente desconhecidos.
Diferença na especificidade de ação
As emoções na maioria das vezes influem no comportamento e dirigem
cursos específicos de ação. Os estados de humor, porém, influem
principalmente na cognição e dirigem o pensamento da pessoa.
Diferença no decurso de tempo
As emoções emanam de eventos breves que duram segundos, ou talvez
minutos, enquanto os estados de humor emanam de eventos mentais
que duram horas, ou talvez dias.
HUMOR COTIDIANO
Embora as emoções sejam relativamente raras na experiência diária, as
pessoas estão sempre sentindo alguma coisa. O que normalmente
sentem é um estado de humor, uma forma de sentimento que quase
sempre existe como um efeito posterior de um episódio emocional
experienciado anteriormente.
Humor como afeto positivo e negativo, mas não são opostos e sim
modos independentes de sentir.
O afeto positivo reflete um envolvimento agradável. Ele existe como um
nível corrente de prazer, entusiasmo e progresso da pessoa em direção
às metas.
O afeto negativo reflete o envolvimento desagradável. As pessoas que
têm o afeto negativo elevado geralmente sentem insatisfação,
nervosismo e irritabilidade.
Aula 7 – Memória
Um processo pelo qual se codificam, armazenam e recuperam
informações.
É a forma como mantemos e acessamos as experiências passadas para
usá-las no presente.
Como armazenamos, retemos e acessamos?
Três operações comuns
Codificação – transformam-se dados sensoriais em mensagens
Armazenagem – manter as mensagens
Recuperação – retirar e usar as informações
Abordagem dos Três Sistemas da Memória

Memória Sensorial
Memória Icônica: Reflete informações do sistema visual
Memória Ecoica: Armazena informações auditivas proveniences dos
ouvidos.
Memória de curto prazo
O armazém da memória em que as informações passam a ter significado
pela primeira vez
Bloco: Um agrupamento significativo de estímulos que podem ser
armazenados como uma unidade na memória de curto prazo
Memória de Trabalho
Um conjunto de armazéns ativos e temporários de memória que
ativamente manipulam e ensaiam informações
A memória de trabalho guarda a parte mais recentemente ativada da
memória de longo prazo
Movimenta esses dados para dentro ou fora da armazenagem de curto
prazo
Memória de trabalho é composta por 4 elementos
Esboço visual/espacial – guarda por tempo curto algumas imagens
Alça fonológica – guarda o discurso para compreensão e repetição
Executivo central – coordena a atenção e decide qual informação
processar, envolve o raciocínio
Sistemas escravos subsidiários – outras tarefas cognitivas e perceptuais
Acrescentado mais um componente: buffer episódico – integra
diferentes partes da memória de trabalho e permite o sentido
Pesquisas neuropsicológicas
Áreas distintas do cérebro comandam processos diferentes da memória
Alça fonológica: lobo frontal e parietal
Esboço visual: lobo frontal e occipital (intervalos curtos) ou lobo parietal e
frontal esquerdo (intervalos maiores)
A ênfase do modelo de memória de trabalho está nas funções que ela
exerce sobre a armazenagem da informação
Múltiplo sistemas de memória
Há no mínimo dois sistemas
Um seria para armazenar e organizar com um referencial de tempo
O outro armazenaria informações sem referência a tempo
Memória semântica
Conhecimento geral do mundo
Armazena informações que não são únicas a nós
Memória episódica
Armazena momentos e eventos vivenciados pessoalmente
Memória procedimental
O cerebelo parece estar envolvido nesse processo
Pesquisas sustentam que existe essa memória de maneira bem distinta
das outras
Taxonomia alternativa para a memória
Explicita/declarativa: semântica e episódica
Implícita/não declarativa: procedimental, priming, condicionamento
clássico e habituação
Em outra visão há cinco memórias: episódica, semântica,
perceptual, procedimental e de trabalho
Modelo de rede – processamento distribuído paralelo
A chave para a armazenagem da informação está na conexão de vários
modos e não em cada um separadamente
Este modelo corrobora a ideia de que a memória de trabalho é que
regula a ativação da memória de longo prazo
Memórias deficientes
Amnésia retrógrada
Perdem a memória intencional para acontecimentos anteriores a algum
trauma
A recuperação da memória começa pelos fatos mais antigos até os mais
próximos ao trauma
Amnésia infantil
Incapacidade de lembrar o que aconteceu quando éramos muito
pequenos
Lembramos pouco ou nada do que aconteceu antes dos 5 anos
A não ser eventos muito importantes
Amnésia anterógrada
Incapacidade de se lembrar de eventos que ocorreram após um trauma

Amnésias e a diferença entre memória explícita e implícita

Memória de Longo Prazo


Redes Semânticas
Representações mentais de agrupamentos de informações
interconectadas

Recordação:
Uma parte específica da informação deve ser recuperada
Reconhecimento (Busca)
Ocorre quando se é apresentado a um estímulo e é preciso saber se já
se foi exposto a ele previamente ou se é necessário identificá-lo em uma
lista de alternativas
Teoria dos Níveis de Processamento
Sugere que a quantidade de processamento de informações que ocorre
quando um material é inicialmente encontrado é importantíssimo para
determinar quanto da informação é lembrado no final
Memória Explícita
Recordação intencional ou consciente de informações
Memória Implícita
Memórias das quais as pessoas não estão conscientes, mas que podem
afetar o desempenho subsequente e o comportamento
Memórias Vívidas
Memórias relacionadas a um evento específico, importante ou
surpreendente tão vívidas que representam uma foto virtual do evento

Memórias Falsas e Reprimidas


Recordação de eventos que são inicialmente tão chocantes que a mente
reage empurrando-os para o inconsciente.
Memórias podem ser imprecisas ou, até mesmo, completamente falsas.
Controvérsia com relação a sua legitimidade

Memória Autobiográfica: Onde o Passado Encontra o Presente;


Recordação de circunstâncias e episódios de nossas próprias vidas
Tende-se a esquecer informações sobre o próprio passado que são
incompatíveis com o modo como nos vemos atualmente.
Por Que Nós Esquecemos
Falha de Codificação
Não prestou atenção ao material
Decomposição
Perda de informação devido a falta de uso
Interferência
Informações na memória atrapalham a recordação de outras
informações
Esquecimento Dependente de Pistas
Ocorre quando não há pistas o suficiente para recordar informações que
estão na memória
Estratégias efetivas
Pistas de organização
Palavras chave
Ensaio elaborado
Tome notas eficientemente

Interferência Proativa e Retroativa: o Antes e o Depois do


Esquecimento
Interferência Proativa
Informações aprendidas anteriormente atrapalham a recordação de
materiais mais novos.

Interferência Retroativa
Dificuldade em recordar informações devido a exposição posterior a
materiais diferentes

A armazenagem vai variar de acordo com a profundidade de


processamento
Experimentos
Lista de palavras precedidas por perguntas (físicas, acústicas ou
semânticas)
Efeitos de auto-referência
Utilizar as palavras para se auto-descrever
Aquelas que eram julgadas como descritivas dos participantes eram
mais lembradas
Críticos
Explicação circular
Níveis são mais profundos porque a informação é melhor retida,
informações são melhor retida porque os níveis são mais profundos
Revisão do modelo
A estratégia para elaboração de codificação e o tipo de tarefa é que são
mais importantes
Duas estratégias: codificação em termos de características ou
codificação por relacionar características de vários itens

A memória explicita é afetada pela amnésia, a implícita não


Pacientes com amnésia têm desempenho ruim em tarefas de memória
explicita mas podem ter desempenho normal em tarefas de recordar com
pistas
Conhecimento declarativo (saber que) X conhecimento
procedimental (saber como)
Desempenho baixo nas tarefas de reconhecimento de conhecimento
declarativo
Bons desempenhos em tarefas de conhecimento procedimental
A doença de Alzheimer
Doença de pessoas mais velhas
Acarreta na perda progressiva de memória e na demência (perda da
função intelectual)
Gera alterações em domínios da linguagem, na função motora, na
atenção, função executiva, na personalidade ou no reconhecimento de
objetos
Início gradual, avanço contínuo e irreversível
A velocidade pode ser retardada
A incidência aumenta com a idade
Começa pela perda de memória episódica e depois atinge a memória
semântica
Aula 8 – Motivação
O objetivo das pesquisas sobre motivação é investigar um fenômeno e
construir teorias e testar hipóteses que expliquem como a motivação
funciona de modo a produzir o fenômeno em questão.
Uma análise motivacional do comportamento busca compreender de que
modo a motivação participa, influencia e ajuda a explicar o fluxo
comportamental de uma pessoa.
A motivação varia de forma diferente nas pessoas, todos nós
compartilhamos muitas das mesmas motivações básicas (Ex. Fome,
Raiva, tristeza), porém as pessoas diferem quanto ao que as motiva.
O objetivo de uma teoria é explicar o que dá ao comportamento a sua
energia e a sua direção.
Os motivos são as experiências internas – necessidades, cognições e
emoções – que energizam as tendências de aproximação ou de
afastamento do indivíduo.
Os eventos externos são os incentivos ambientais que atraem ou
repelem o indivíduo em relação a um curso particular de ação.
Motivos internos:
Um motivo é um processo interno que energiza e direciona o
comportamento.
As necessidades servem ao organismo, e o fazem gerando vontades,
desejos e esforços que motivam quaisquer comportamentos que sejam
necessários para a manutenção da vida e a promoção do bem-estar e
crescimento do indivíduo.
Eventos externos:
São incentivos ambientais que têm a capacidade de energizar e
direcionar o comportamento.
As expressões da motivação:
Existem duas maneiras de inferir motivação em outra pessoa:
1º - Observar as manifestações comportamentais da motivação.
2º - Observar atentamente os antecedentes, que segundo se sabe
conduzem a estados motivacionais.
Às vezes é necessário inferir a motivação a partir das expressões do
indivíduo – do seu comportamento, da sua fisiologia e do seu auto
relato.
Há 7 aspectos do comportamento que expressam a presença, a
intensidade e a qualidade da motivação.

● O esforço – Quantidade de energia empregada na tentativa de


execução de uma tarefa
● A latência – Tempo durante o qual uma pessoa adia sua resposta
após ter sido inicialmente exposta a um estímulo.
● A persistência – Tempo decorrido entre o início e o fim da
resposta.
● A escolha – Quando se está diante de duas ou mais
possibilidades de ação, mostra-se preferência por uma delas, em
detrimento das demais.
● A probabilidade de resposta – Número (porcentagem) de
ocasiões em que se verifica uma resposta orientada para um
determinado objetivo, quando ocorrem diversas oportunidades
diferentes para o comportamento ocorrer.
● As expressões faciais – Movimentos faciais, como torcer o nariz,
levantar o lábio.
● Gestos Corporais – Sinais corporais como postura, movimentos
de pernas, braços e mãos.

A FISIOLOGIA
Quando as pessoas se preparam para realizar diversas atividades, os
sistemas nervoso e endócrino produzem e liberam diversas substâncias
químicas que fornecem sustentação biológica para os estados
motivacionais e emocionais.
O AUTO-RELATO
Em uma entrevista ou questionário é comum as pessoas informar sobre
sua motivação.
Entretanto os questionários também apresentam certas armadilhas, que
podem levantar algumas suspeitas quanto à sua utilidade.
Temas para estudo da motivação
O estudo da motivação também tem alguns temas unificadores, que
integram todos esses elementos em um campo de estudo coerente, o
qual inclui os seguintes pontos:
● A motivação beneficia a adaptação.
● Os motivos direcionam a atenção.
● Os motivos variam no tempo e influenciam o fluxo do
comportamento.
● Existem tipos de motivação.
● A motivação inclui tanto as tendências de aproximação, quanto as
de afastamento.
● Os estudos sobre a motivação revelam aquilo que as pessoas
desejam.
● É preciso haver situações favoráveis para que a motivação
floresça.

MOTIVAÇÃO INTRÍNSECA E MOTIVAÇÃO EXTRÍNSECA

A motivação Intrínseca é a propensão inata de a pessoa se comprometer


em seus próprios interesses e exercitar suas próprias capacidades, e ao
fazer isso, a pessoa busca e domina desafios em um nível ótimo.
 Surge espontaneamente das necessidades psicológicas, das
curiosidades pessoais e dos esforços inatos para se obter
crescimento.
 Apenas pelo “prazer de fazer”
 Fornece a motivação inata para que a pessoa busque seus
próprios interesses e exerça o esforço de procura de desafios
necessários para desenvolver suas próprias habilidades e
capacidades.
 Quando participam de tarefas e sentem-se competentes e
autodeterminadas, as pessoas expressam sua motivação
intrínseca dizendo “isso é interessante”, “Isso é divertido” ou
“Gosto de fazer isso. ”

MOTIVAÇÃO EXTRÍNSECA: A motivação Extrínseca surge das


consequências e dos incentivos ambientais.
Como desejamos obter consequências atraentes e como também
desejamos evitar consequências desagradáveis, a presença da
consequência e dos incentivos cria em nós um sentimento de querer
adotar comportamentos capazes de produzir as consequências por nós
desejadas.
“Isso que se tem que fazer” = Comportamento Solicitado
“ Aquilo que se obterá” = Consequência ou o Incentivo Extrínseco.
MOTIVAÇÃO INTRÍNSECA E EXTRÍNSECA
A diferença essencial entre os dois tipos de motivação reside na fonte
que energiza e direciona o comportamento.
No comportamento intrinsecamente motivado, a motivação emana das
necessidades psicológicas e da satisfação espontânea que a atividade
fornece.
No comportamento extrinsecamente motivado, a motivação emana dos
incentivos e das consequências dependentes do comportamento
observado.

Os estudos da motivação extrínseca giram em torno da linguagem e da


perspectiva do condicionamento operante.
Condicionamento operante – Refere-se ao processo pelo qual uma
pessoa aprende como operar de modo eficiente em seu ambiente.
Aprender e adotar os comportamentos que produzem consequências
atraentes ao indivíduo.
Ex – (Receber aprovação, dinheiro)
E também adotar comportamentos que previnem consequências
desagradáveis.
Ex – (Ser rejeitado, ser demitido do emprego.)
Comportamentos que são aprendidos em função de sua consequência.

CUSTO OCULTO DA MOTIVAÇÃO


O Efeito produzido por uma motivação extrínseca quando já ocorre
uma motivação intrínseca é exercer um efeito negativo enfraquecendo a
futura motivação.

As Origens filosóficas dos conceitos motivacionais


As raízes dos estudos da motivação devem suas origens aos antigos
gregos – Sócrates, Platão e Aristóteles.
Platão – Propôs que a motivação surgia da Alma (Psique, mente)
disposta segundo uma hierarquia tripartida:
• Apetitiva - Nível mais primitivo – Aspectos do apetite da alma,
que contribuía para os apetites corporais e desejos Ex – Fome,
sexo.
• Competitiva - Segundo nível – Aspecto competitivo, que
contribuía para os padrões socialmente referenciados. Ex-
Sensação de hora e vergonha.
• Calculista - Nível mais elevado – Estava os aspectos calculistas,
que contribuía para as capacidades de tomadas de decisão. Ex –
Razão, escolha.

Para Platão, cada aspecto superior tinha a capacidade de regular os


aspectos inferiores. (Ex – A razão poderia controlar o apetite
corporal).
Aristóteles – Aderiu a idéia da alma tripartida de Platão, mas nomeou
de maneira distinta (Nutritiva, Sensível e Racional).

Séculos depois a psique tripartida dos gregos reduziu ao dualismo:


• Paixões do corpo – Físico, irracional, impulsivo e biológico.
• Razão da mente – Imaterial, racional, inteligente e espiritual.
Descartes – Faz distinção entre os aspectos passivos e ativos da
motivação.
O corpo era um agente mecânico, semelhante a uma máquina e
motivacionalmente passivo, enquanto a vontade era um agente imaterial,
espiritual e motivacionalmente ativo.
Para descartes a força motivacional era - A vontade.
Para ele, a vontade inicia e direciona a ação, cabe a ela decidir se e
quando agir.
As necessidades corporais, as paixões, os prazeres e as dores criam
impulsos à ação, mas esses impulsos só excitam a vontade.
“A vontade motiva todas as ações” – Em decorrência disso, os
filósofos empenharam enorme energia no esforço de compreender a
vontade.
Os filósofos constataram que a vontade é algo, tão misterioso e difícil de
explicar, quanto a motivação que supostamente ela gera. Por isso
buscaram um princípio menos misterioso e encontraram algo dentro da
fisiologia – O instinto

INSTINTO - SEGUNDA GRANDE TEORIA


Determinismo biológico de Darwin teve duas contribuições nessa teoria:
1 - Forneceu a biologia a idéia de evolução, que fez com que os
cientistas se afastassem dos conceitos motivacionais mentalíssimos
(vontade)
2 - Acabou com o dualismo homem – animal que dominava os estudos
motivacionais anteriores.
Para Darwin, muito do comportamento animal parecia ser algo não
aprendido, automatizado e mecanicista. Para explicar esse
comportamento aparentemente predeterminado ele propôs o instinto.
Os instintos surgem de uma substância física, de uma dotação genética.
Dado a presença de estímulo apropriado, os instintos expressam-se por
meio de reflexos corporais herdados.
TEÓRIA DECLINADA
Após os pesquisadores adotarem o instinto como uma grande teoria da
motivação , a tarefa seguinte foi identificar quantos instinto os seres
humanos possuem – Chegaram ao número especulativo de 6.000t tipos
diferentes.
Os cientistas tiveram dois grandes problemas com essa teoria:
1 - Tendência a confundir a nomeação com a explicação do que causa o
instinto
Ex – Dizer que as pessoas são agressivas, porque elas têm o instinto de
serem agressivas.
2 - A lógica da teoria instintiva era circular - A causa explica o
comportamento, porém o comportamento é a evidência da própria causa.
IMPULSO - TERCEIRA GRANDE TEORIA – Declinada
Woodworth - introduz o conceito motivacional de impulso.
O impulso surge da biologia funcional, segundo a qual a função do
comportamento está a serviço das necessidades corporais.
A teoria do impulso de Freud - Declinada
Freud acreditava que todo comportamento é motivado, e que o propósito
do comportamento é servir à satisfação de necessidades.
O impulso surge como um tipo de sinal de emergência para que se
tomasse alguma providência. O comportamento continuaria até que o
impulso que o motivou fosse satisfeito.
A teoria do impulso de Freud, Ressentiu-se de pelo menos três
críticas:

Uma relativa superestimação da contribuição das forças biológicas para


a motivação. Com isso uma relativa subestimação de fatores
relacionados a experiência e a aprendizagem.
Um excesso de confiança nos dados retirados dos estudos de casos de
indivíduos portadores de transtorno, faltando amostras representativas.
Ideias que não são cientificamente testáveis. ( Ex – Como é possível
criar um teste empírico sobre o fato de as pessoas possuírem ou não
impulso para agressividade?)
A teoria do Impulso Segundo Hull
Para Hull, o impulso é uma fonte de energia agrupada e composta de
todos os déficits/ distúrbios experimentados momentaneamente pelo
corpo.
A motivação tem uma base puramente fisiológica, e a necessidade
corporal constitui fonte última da motivação.
Uma vez surgido, o impulso energiza o comportamento, porém embora
energize o comportamento o impulso não o direciona. É O habito, e não
o impulso, que direciona o comportamento. Os hábitos que guiam o
comportamento provêm da aprendizagem, e a aprendizagem ocorre
como conseqüência do reforço.
O declínio da teoria do Impulso
A teoria do impulso tanto na versão Freudiana quanto na versão de Hull
baseavam –se em três pressupostos fundamentais:
1- O impulso emerge de necessidade corporais.
2- A redução do impulso é reforçada e produz a aprendizagem.
3- O impulso energiza o comportamento.
Porém perceberam os seguintes pontos que contradizem esses
pressupostos:
• Alguns motivos, existem com ou sem a necessidades biológicas
correspondentes.
• É possível que a motivação surja de outras fontes que não os
distúrbios corporais.
• Frequentemente a aprendizagem ocorre sem a correspondente
experiência da redução do impulso.
Pesquisas reconheceram a importância de fontes externas (não-
fisiológicas) de motivação.

Os anos Posteriores a Teoria do Impulso


1960, surgem como possíveis substitutos teóricos da teoria do impulso: o
incentivo e a excitação
Incentivo – É um evento externo (estímulo), capaz de energizar ou
direcionar um comportamento de aproximação e evitação. Não visa a
redução do impulso, mas o aumento e a manutenção do contato com os
estímulos incentivadores. –
Conceito de Hedonismo. (Aproxima do prazer, evita dor).
Excitação – Ideias centrais:
• Os aspectos do ambiente afetam a maneira de o cérebro ser
excitado.
• As variações no nível de excitação apresentam uma relação
curvilínea com o comportamento.
A teoria do impulso foi reinterpretada, afastando suas raízes biológicas e
aproximando-a da neuropsicologia e da cognição.
Categorias de motivos;
Motivos de sobrevivência ou necessidades Fisiológicas:
O que caracteriza esses impulsos é o fato de sua satisfação ser
fundamental para a sobrevivência do indivíduo, muitas vezes esses
impulsos podem ser influenciados por fatores ambientais e modificados
por aprendizagem.
Motivações Sociais:
Entre as motivações sociais destacam-se:
• Necessidade de afiliação:
• Necessidade de realização/ sucesso:
• Necessidade de poder/prestigio.

Motivação combinada: Designa-se combinadas porque combinam


fatores biológicos e fatores sociais/aprendidos. São muito marcadas pela
aprendizagem, mas não são essenciais a sobrevivência do indivíduo.
Motivação cognitivas: São as necessidades de informação e de
conhecimento que têm como base a curiosidade e a atividade
exploratória com a finalidade de compreendermos e, explicarmos a
realidade.
Motivações do EU: Os motivos do EU são os que contribuem para a
defesa e revigoração da imagem que cada pessoa possui de si mesma.

A TEORIA DE MASLOW: O homem é motivado por necessidades


organizadas numa hierarquia, no qual a necessidade de ordem superior
surge somente quando a de ordem inferior foi relativamente satisfeita.
Maslow assinala que a ordem das necessidades secundárias não é
obrigatoriamente, a mesma para todos os indivíduos. Tampouco ela se
revelará a mesma nas diferentes faixas de idade.

TEORIA RELACIONAL (Teoria de J. Nuttin)


“O indivíduo que não consegue promover certas formas de contato com
seus semelhantes ou situar-se no conjunto de seu mundo, tanto quanto
aquele que não é bem sucedido na procura de alimento, experimenta
perturbações, mais ou menos profundas, no funcionamento de seu
organismo psicofisiológico.”
• A concepção de motivação de Nuttin recusa que o comportamento
seja o resultado da tensão provocada pela necessidade.
• Destaca nos comportamentos motivados a influência dos
processos cognitivos do sujeito, perceber, interpretar, selecionar,
usar informações.... Por outro lado, é relacional, pois pressupõe a
relação do comportamento motivado com o meio social.
TEORIA DOS DOIS FATORES OU MOTIVAÇÃO-HIGIENE (Frederick
Herzberg)
Constatou que o indivíduo tem duas categorias básicas de necessidades
entre si, que influem de diferentes maneiras no seu comportamento.
1 – Fatores de higiene ou manutenção - referem-se as condições que
rodeiam o empregado enquanto trabalha, impedem a insatisfação com o
trabalho.
2- Fatores motivadores – Refere-se ao conteúdo do cargo, às tarefas e
aos deveres relacionados ao cargo em si. Envolvendo sentimento de
realização, reconhecimento profissional.
TEORIA DA EQUIDADE (J.S. ADAMS)
A teoria da equidade se baseia no princípio que em toda relação
de troca o indivíduo busca estabelecer uma relação entre o que dá e o
que recebe, compensação – retribuição. Tendo a necessidade de se
sentirem tratados de forma justa e imparcial em relação aos outros, no
seu intercâmbio com a organização.
O sentimento de desigualdades cria uma tensão cuja intensidade é
proporcional à importância da desigualdade sentida. A vontade de
reduzir esta desigualdade afeta inevitavelmente a motivação.
TEORIA DO REFORÇO (B.F. Skinner)
O comportamento pode ser influenciado e controlado por suas
consequências:
• Reforço Positivo
• Reforço negativo
• Extinção
• Punição
Para Skinner a aplicação da teoria do reforço aos esforços de uma
mudança se assenta em dois princípios:
1 – As pessoas atuam da forma que acham mais gratificante e
recompensadora
2 – O comportamento pode ser influenciado e determinado pela
gestão das recompensas a ele associadas.
Aula 9 – Inteligência
Capacidade de compreender o mundo, pensar racionalmente e usar
recursos efetivamente ao enfrentar desafios
Alguns consideravam um indivíduo inteligente na medida que fosse
capaz de um pensamento abstrato; para outros, a inteligência era a
capacidade de se adaptar ao ambiente ou a capacidade de se adaptar a
situações relativamente novas, ou ainda, a capacidade de aquisição de
novo conhecimentos
Origens da Perspectiva Científica
● Sócrates - o Indivíduo tem um conhecimento inato e as diferenças
individuais na inteligência são herdadas.
● Platão – As áreas do cérebro que estão associadas a vários tipos
de solução de problemas.
● Aristóteles – Desenvolveu um sistema formal de lógica para
testar hipóteses e fazer inferências dedutivas.
Na idade média:
● Santo Tomás de Aquino – Inteligência inata
● Santo Agostinho – Adquirida na experiência.
Século XVII
● Descartes – Racionalismo, preconiza que a mente é fonte de
nosso conhecimento, da nossa própria existência e, também, da
matemática e que algumas formas de conhecimento são inatas.
● Locke – A experiência é a base do conhecimento, já que a mente
humana é originalmente vazia, tal qual uma folha em branco.
Século XVIII
● Kant – Procura conciliar o empirismo e o racionalismo: a mente
tem certas propriedades inatas que são independentes da
experiência detectadas por nosso sentido e, também que, para
obter conhecimento os seres humanos dependem, em parte, da
experiência sensorial.

As teorias da inteligência se organizaram em abordagens


tradicionais e contemporâneas.
Abordagens Tradicionais:
● Psicologia Diferencial - Psicométrica
● Desenvolvimentista
● Abordagem Dinâmica
Abordagens Contemporâneas:
● Teoria Triárquica da inteligência
● Abordagem dos processos simbólicos – a teoria das múltiplas
inteligências.
● Inteligência artificial
● Inteligência Emocional

A abordagem da psicologia Diferencial – Psicométrica


● Tradição positivista;
● Estudar o observável e mensurável;
● Medida através do comportamento humano;
● Construção dos testes psicológicos.

Fator-G
Fator geral para a habilidade mental
Pensava-se que subjazia ao desempenho de cada aspecto da
inteligência
Teorias recentes veem a inteligência como um conceito multidimensional
Inteligência Fluida: Reflete as capacidades de processar informações,
de raciocínio e da memória.
Inteligência cristalizada: Acúmulo de informações, habilidades e
estratégias que as pessoas aprendem por meio da experiência.
Inteligências Múltiplas de Gardner: os Muitos Modos de Demonstrar
Inteligência: Oito ou mais formas de inteligência

Inteligência Prática e Inteligência Emocional:


Inteligência Prática
Relacionada com o sucesso geral na vida
Inteligência Emocional
Conjunto de habilidades que subjaz à análise, avaliação, expressão e
regulamentação precisa das emoções.
Os Testes de inteligência
Binet, (1904) publica os primeiros testes mentais centrados em
conhecimentos práticos e do cotidiano.

Stern (1925) – Surge a ideia do Quociente Intelectual (Q.I)

Spearman (1904) Teoria dos dois fatores - Inteligência Geral ou


“g” (tarefas intelectuais) e inteligência Específica “S” (fatores
específicos.)

Thurstone (1938) - A inteligência desmembra em 07 fatores:


Compreensão verbal, fluência verbal, raciocínio indutivo,
visualização espacial, número, memória e rapidez perceptiva. Conhecido
como “Modelo de Aptidões Mentais Primárias. ”

Burt, (1949) Fatores da inteligência como unidades operativas


úteis para simplificar a descrição da atividade mental.
Guilford, (1967) apresenta a estrutura do intelecto através de um
cubo tridimensional com cento e cinquenta aptidões resultantes de três
dimensões:
Dimensão operações
Dimensão conteúdo
Dimensão produtos
Cattel, (1966) Dois fatores principais:
Capacidade fluida – Gf – Resolução de problemas novos
Capacidade Cristalizada – Gc – Capacidade de utilizar o
conhecimento adquirido.
Três outros secundários:
Visualização espacial (Gv) – Resolução de problemas com base
em figuras
Fluência Geral (Gr) – reconhecimento e a lembrança de rótulos
para conceitos culturais.
Velocidade Geral (Gs) – Rapidez na resolução dos problemas
apresentados em palavras, números ou figuras.
Testes de Inteligência: Quantificam e medem a inteligência de uma
forma objetiva
Testes Contemporâneos de QI
Testes de Realização e de Aptidão
Teste de Realização:
Projetado para determinar o nível de conhecimento de uma pessoa em
uma área específica
Teste de Aptidão:
Projetado para prever a habilidade de uma pessoa em uma área ou linha
de trabalho em particular

Abordagem Desenvolvimentista
Piaget (1967) – Estudou os processos fundamentais de formação do
conhecimento na criança.
Classifica o desenvolvimento da inteligência através de quatro estádios:
Sensório -motor (0 a 2 anos) – Construída a partir de reflexos de
natureza hereditária.
Pré – operacional (2 a 7 anos) – Desenvolve função simbólica, pela
imitação. Egocentrismo.
Operações concretas (7 a 12 anos) – Usa lógica e raciocínio em
respostas a objetos e situações reais
Operações formais (12 a 17 anos) – As operações lógicas serão
realizadas entre ideias expressas numa linguagem sem necessidade de
manipulação da realidade.

Retardo Mental (Deficiências Intelectuais)


Transtorno caracterizado por limitações significativas tanto no
funcionamento intelectual quanto em habilidade adaptativas conceituais,
sociais e práticas
Variações na Habilidade Intelectual
Retardo Mental: Síndrome do alcoolismo fetal
Causada pelo uso de álcool da mãe durante a gravidez
Síndrome de Down: Retardo na Família
Não existe defeito biológico aparente, mas existe um histórico de retardo
na família
Os Intelectualmente Dotados: Têm escores de QI superiores a 130
Diferenças de Grupos na Inteligência
Origem e experiências dos respondentes afetam os resultados dos
testes
Alguns testes padronizados de QI contêm elementos que discriminam
membros de minorias cujas experiências diferem dos da maioria branca
Natureza, Criação e QI
Teste de QI Culturalmente Justo
Teste que não discrimina os membros de qualquer minoria
Herdabilidade
Medida do grau em que uma característica pode ser atribuída a fatores
genéticos herdados
Aula 10 - Inteligências Múltiplas
Hebb – 1949, distinguiu 3 tipos de inteligência:
Inteligência A – é um potencial inato
Inteligência B – um funcionamento do cérebro como consequência do
desenvolvimento atual que habitualmente tem ocorrido.
Inteligência C – Inteligência que pode ser mensurada em testes
psicométricos

Luria, 1970 – 1980 entendia que o cérebro engloba três grandes


principais unidades com relação a inteligência.
1 – Uma unidade de ativação no tronco cerebral e nas estruturas do
cérebro médio
2 – Uma unidade sensorial de entrada nos lobos temporal, pariental e
occipital.
3 – Uma unidade de organização e planejamento no córtex frontal.

Abordagens contemporâneas cognitivistas

Considera o ato inteligente assumindo como resolução de tarefas e de


problemas.
Analisa os processos cognitivos requeridos para a execução de
processar informações e resolver tarefas (estímulos)

Teoria Triárquica da inteligência


Robert Sternberg, 1986 – Destaca a dimensão na qual diferentes
formas de inteligência funcionam juntas.
Considera fatores sociais e contextuais, em adição às habilidades
humanas.
Inteligência altamente maleável, pode ser moldada e mesmo aumentada
por intermédio de vários tipos de intervenção.

Howard Garder 1983 – Localiza um indivíduo como ser capaz de


desenvolver múltiplas inteligências igualitariamente.
Preocupa-se com a análise da base neurológica da cognição.
Determinadas áreas do cérebro são ativadas na realização de alguma
atividade intelectual complexa
Supõe que há 8 diferentes tipos de inteligência

LÓGICO – MATÉMATICA: Habilidade para raciocínio dedutivo lógico e


para solucionar problemas matemáticos.
VERBAL – LINGUÍSTICA: Habilidade para lidar criativamente com
palavras e de se expressar de maneira clara e objetiva e compreender as
palavras faladas.
VISUAL ESPACIAL: Capacidade de reproduzir por meio de desenhos
situações reais e mentais, de organizar elementos visuais de forma
harmônica, de situar-se, de orientar-se e de projetar formas que estejam
de acordo com o espaço físico, de leitura de mapas ou representações
pictóricas.
MUSICAL: Capacidade de usar e entender a linguagem sonora e
expressar-se por meio dela, de avaliar a estrutura de uma peça musical.
CINÉSTESICA – CORPORAL: Capacidade para utilizar o próprio corpo
para expressar ideias e sentimentos, habilidades para usar as mãos para
transformar objetos, inclui as habilidades de coordenação, equilíbrio,
flexibilidade, força velocidade, percepção de dimensões métricas, tais
como comprimento, área e volume.
● Inteligências Pessoais: Interpessoal – Capacidade de
compreender as pessoas e interagir satisfatoriamente com outrem,
sensibilidade para entender as expressões faciais, a voz, o gesto e
as posturas de outras pessoas.
● Intrapessoal - Capacidade de conhecer-se e de estar bem
consigo mesmo, de lidar com os próprios sentimentos para
alcançar os seus objetivos e realizar os seus projetos. Inclui
autodisciplina, a auto compreensão e auto estima, compreensão
de nossas próprias características de personalidade.
ESPIRITUAL: Refere-se à necessidade de o ser humano encontrar um
sentido para a vida, capacidade de aplicar nas ações do cotidiano,
princípios e valores espirituais para alcançar a paz e a tranquilidade.
NATURALISTÍCA: Habilidade para identificar e classificar os padrões da
natureza: capacidade de se relacionar com o ambiente e entender o
papel que cada parte do nosso ambiente desempenha. Sensibilidade ás
diferenças climáticas e temporais; capacidade relacionada ao
reconhecimento. Apreciação e entendimento do mundo natural ao nosso
redor.

Inteligência artificial

Tentativa de programa máquinas com a finalidade de manipular tarefas


cognitivas.
Utilizou-se modelo de processamento da informação computadorizada os
pesquisadores.
Busca pela compreensão da inteligência em função do processamento
cognitivo inteligente.
Analogia entre o modo como as pessoas pensam e o modo como um
programa computadorizado realiza cálculos durante a resolução de
problemas.
Limitações – o computador obedece a um comando por vez e não
utiliza a intuição.
A teoria da Inteligência integrada
Perkins, 1995 – Propõe a teoria da inteligência integrando tanto as
concepções clássicas quanto as concepções modernas de inteligência.
Três aspectos básicos que compões a inteligência:
● Neural
● Experiencial
● Reflexiva
A teoria bioecológica da inteligência
A inteligência deve ser compreendida pelo contexto, ambiente e cultura
que a pessoa está inserida.
Consideram que a inteligência está estritamente ligada à cultura.
Os múltiplos potenciais cognitivos, o contexto e o conhecimento são
todos elementos essenciais que formam a base das diferenças
individuais nos desempenhos.

Inteligência Emocional (QE)


Capacidade para lidar com emoções em quatro áreas:
Perceber e expressar emoções
Assimilar e integrar emoções no pensamento
Compreender e raciocinar com emoções
Regular e manipular as próprias emoções, bem como aquelas de outras
pessoas em diferentes contextos.

Podem ser agrupadas em cinco domínios:


Autoconsciência;
Manipulação de emoções e sentimentos;
Automotivação ou autocontrole emocional;
Empatia;
Manipulação de relações interpessoais ou habilidades sociais.
Importância da inteligência emocional
Estreita relação existente com outros fenômenos psicológicos, tais como:

Liderança, o desempenho grupal,


O desempenho individual,
As relações interpessoais e sociais,
A manipulação de mudanças de atitudes
As avaliações de desempenho pessoal, profissional e institucional.
Aula 11 – Linguagem
O que é linguagem? Linguagem é o uso de um meio organizado de
combinação de palavras a fim de permitir a comunicação

Propriedades da linguagem
Arbitrariamente simbólica – cria relações arbitrárias entre o símbolo e
seu referente
Princípio de convenção: os significados de um apalavras são
determinados por convenções culturais
Inato e adquirido: Nem um nem outro explicam todos os aspectos da
linguagem
Possuímos um dispositivo de aquisição de linguagem – pré-disposição
para a aquisição da linguagem
Crianças surdas adquirem linguagem de sinais de forma muito parecida
como a que crianças ouvintes adquirem linguagem falada
Períodos críticos – intervalos de desenvolvimento rápido nos quais uma
habilidade especifica deve ser desenvolvida
Mas o ambiente precisa dar condições para que essa habilidade seja
adquirida
Inato e adquirido operam juntos
Mecanismos ambientais de aquisição da linguagem
Imitação – crianças fazem exatamente o que veem os outros fazendo
Modelagem – adultos exigem cada vez mais da fala de crianças
Condicionamento operante – reforço recebido ao falar adequadamente
AFASIAS DA LINGUAGEM
 Afasia pode ser definida como uma alteração adquirida da linguagem, de
causa neurológica, caracterizada pelo comprometimento linguístico da
produção e compreensão de material verbal, da leitura e da escrita.
Há alguns anos pensava-se que as afasias resultavam exclusivamente
de lesões corticais. Estudos mais recentes revelam que lesões
subcorticais podem originar alterações de linguagem, denominadas
afasias subcorticais, ou atípicas.
Afasias típicas

Afasias típicas
Resultam de uma lesão cortical e a etiologia é vascular. Podem ser
classificadas em oito tipos diferentes: afasia de Broca; afasia de
Wernicke; afasia de condução; afasia global; afasia transcortical motora;
afasia transcortical sensorial; afasia transcortical mista; e afasia anômica.
Essa classificação requer o exame de seis importantes áreas da
linguagem: fluência, compreensão auditiva, repetição, nomeação, leitura
e compreensão escrita (vide tabela a seguir). [8]
Afasia de Broca: Também conhecida como afasia motora ou não-
fluente, pois a pessoa tem dificuldade em falar mesmo que possa
entender a linguagem falada ou lida. Caracterizada por dificuldades no
discurso, incluindo uma ampla gama de sintomas. O discurso dos
pacientes é frequentemente telegráfico e custoso, vindo em rompantes
desiguais. Isso se deve a anomia, incapacidade de encontrar as
palavras.
Afasia de Wernicke:  caracteriza-se por graves perturbações da
compreensão, ao passo que a fluência do discurso é normal. Os
pacientes apresentam problemas para compreender a linguagem falada
e escrita. Podem produzir um discurso aparentemente fluente, mas falam
coisas sem sentido.  [3] [4]
O doente produz uma grande quantidade de discurso a débito normal,
mas com a sua estrutura morfológica muito alterada. O que se revela
interessante é o fato de, na maioria dos casos, o indivíduo ser incapaz
de reconhecer os seus erros, com a agravante de considerar que não os
está fazendo (anosognosia).

Afasia de condução: Tal como os indivíduos com afasia de Broca,


estes doentes têm um bom nível de compreensão de material verbal
(Wernicke intacta). A produção do discurso é fluente, na qual estão
presentes algumas formas sintáticas elementares. Ao contrário dos
afásicos de Wernicke, os doentes com afasia de condução não cometem
muitos erros na escolha das palavras (Broca intacta). Porém, cometem
frequentemente erros de seleção e transposição de fonemas e sílabas, o
que ocorre também na repetição.
Afasia global
As pessoas com afasia global têm perda completa da capacidade de
compreender a linguagem, de formular a fala e de repetir sentenças,
dessa forma, combinando as afasias de Broca, de Wernicke e de
condução.
Acompanha-se de fraqueza no lado direito da face e paralisia dos
membros à direita e é causada por danos na região anterior da
linguagem, nos núcleos da base e na ínsula (como na afasia de Broca),
uma lesão tão extensa só pode ser causada por um grande infarto
da região irrigada pela artéria cerebral média. 
Estes doentes praticamente não produzem discurso e apresentam um
grave déficit de compreensão auditiva, apesar de poderem cumprir
ordens devidamente contextualizadas e muito freqüentes. 
Afasias transcorticais
O fator principal subjacente às afasias transcorticais é a relativa
preservação da capacidade de repetir a linguagem falada na presença
de outros prejuízos de linguagem.
Afasia transcortical motora lembra afasia de Broca em sua fluência verbal
diminuída, mas difere na capacidade normal de repetição. Caracteriza-
se, portanto, discurso espontâneo pouco fluente, embora a
compreensão, as capacidades de articulação e a repetição estejam 
Afasia anômica
É uma perturbação que se confina ao nível lexical da linguagem, muitas
vezes efeito residual após melhora de outros tipos de afasia. Na afasia
anômica, embora produção verbal seja fluente e a repetição e a
compreensão estejam intactas, a nomeação confortativa está
significativamente perturbada. 
O conteúdo do seu discurso é, portanto, fluente embora vazio, com
muitos termos indefinidos – “isso”, “aquilo” “coiso”, etc. – e circunlóquios
que substituem os nomes, por exemplo, poderão dizer “aquilo que serve
para cortar” quando se querem referir a uma faca.
Este tipo de afasia é o menos grave, uma vez que os indivíduos apenas
apresentam maior dificuldade em encontrar os nomes (perturbação
presente em todos os tipos de afasia), estando poupadas as restantes
capacidades. 
Não há localização causal específica, embora a neuropatologia envolva,
na maioria das vezes, o giro angular do hemisfério esquerdo.

Afasias atípicas
As afasias atípicas dividem-se em afasias cruzadas, que afetam pessoas
destras com lesão no hemisfério direito, e em afasias subcorticais, que
resultam de lesões nas estruturas subcorticais do hemisfério esquerdo. [3]
Exemplos são:
-Amelodia: caracterizada pela perda da entonação emocional na
produção verbal, que se torna superficial e monótona, e incapacidade de
produzir uma melodia ao cantar. A neuropatologia envolve a área
opercular frontal direita ou sua associação, o equivalente a área de broca
no hemisfério esquerdo.
-Indecoro verbal: caracterizado por capacidade diminuída de monitorar
e controlar o conteúdo da produção verbal. Embora a linguagem não
esteja defeituosa, os indivíduos falam muito livremente temas impróprios,
maliciosos ou cruéis, discutem coisas desagradáveis e não percebem as
conseqüências de suas ações. A evidência sugere um sítio de
neuropatologia de convexidade frontal, provavelmente lateral, do
hemisfério direito. 
Afasia progressiva primária
A afasia progressiva primária (APP) representa uma síndrome com
etiologia degenerativa, que a diferencia dos outros quadros afásicos.
Caracteriza-se principalmente pela perda isolada e progressiva da
linguagem, pelo menos durante os dois primeiros anos de evolução.
Assim, diagnóstico é feito quando outras faculdades mentais como a
memória para acontecimentos da vida diária, habilidades visuais e
espaciais e o comportamento, estão relativamente preservados, sendo a
linguagem a área predominante de disfunção progressiva, e quando a
neuroimagem do cérebro não mostra uma lesão específica, senão a
atrofia das áreas perisilvianas.
O paciente com afasia progressiva primária refere dificuldades em
encontrar palavras, compreender o significado destas, e padrões
anormais de discurso.
Este tipo de afasia é o início de uma variedade de formas de demência
de tipo frontotemporal e alguns tipos de doença de Alzheimer, que vão
ocasionando uma declinação cognitiva gradual até o ponto de interferir
no funcionamento das atividades instrumentais da vida diária. 
Aula 12 – Pensamento
Definido pelos psicólogos como a manipulação das representações
mentais da informação.
Uma representação pode assumir a forma de uma palavra, de uma
imagem visual, de um som ou de dados em qualquer outra modalidade
sensorial que esteja armazenado na memória.
Permitindo responder perguntas, resolver problemas e alcançar
objetivos.
Deste modo, podemos referir que o pensamento (ato de pensar) é a
potencialidade humana que permite aos seres modelarem o mundo,
através de um processo de racionalização, deliberação e, por fim,
modificação do seu mundo exterior e interior.

Imagens mentais:
Elas não são apenas representações mentais; nossa capacidade de
ouvir uma melodia em nossa cabeça também depende de uma imagem
mental.
Toda modalidade sensorial pode produzir imagens mentais
correspondentes.

Conceitos: categorizando o mundo


Os conceitos permitem-nos organizar fenômenos complexos em
categorias cognitivas mais fáceis de usar. Classificamos os objetos com
base em nossa experiência anterior.
Protótipo: Exemplos típicos altamente representativos de um conceito
que correspondem a nossa imagem mental ou melhor exemplo
escolhido. Ex: sabiá – Ave

Algoritmo: Uma regra que, se aplicada adequadamente, garante uma


solução para um problema.
Heurística: Uma estratégia de pensamento que pode levar-nos a uma
solução para um problema ou uma decisão, mas que diferentemente dos
algoritmos – pode, às vezes, resultar erros.
Resolvendo problemas
Problema Bem Definido
Tanto a natureza do próprio problema quanto as informações
necessárias para resolvê-lo estão disponíveis e são claras.
Problema Mal Definido
Não só a natureza do problema é obscura, como também as informações
necessárias para o resolver são menos óbvias.
Tipos de problema:
Problemas de organização – Exige que se reorganize ou recombine os
elementos de forma que satisfaça um critério.
Problemas de estrutura indutora – A pessoa precisa identificar as
relações existentes entre os elementos apresentados e, então construir
uma nova relação entre eles.

Problemas de Transformação – Consistem em um estado inicial, um


estado final e um método para converter o estado inicial no estado final.

Análise de Meios e Fins


Envolve testagem repetida para identificar as diferenças entre o
resultado desejado e o que existe atualmente
Subobjetivos
Envolve dividir um problema em passos intermediários

Obstáculos para a Resolução de Problemas


Fixidez Funcional
Tendência a pensar em um objeto apenas em termos do seu uso típico
Estado Mental
Tendência de que velhos padrões de resolução de problemas persistam
Avaliação Imprecisa das Soluções
Os responsáveis por resolver um problema favorecem hipóteses iniciais
e ignoram informações contraditórias que sustentem hipóteses ou
soluções alternativas
Criatividade
Habilidade de gerar ideias originais e resolver problemas de formas
inovadoras
Pensamento divergente
Habilidade de gerar respostas incomuns, mas adequadas, para
problemas ou perguntas
Pensamento convergente
Produz respostas que se baseiam primariamente em conhecimento e
lógica
Aprendendo a Pensar Melhor
Redefina os problemas
Use subobjetivos
Adote uma perspectiva crítica
Considere o contrário
Pense divergentemente
Experimente com diversas soluções

Relação pensamento – linguagem

O pensamento não se processa isoladamente, sendo influenciado por


todas as outras capacidades cognitivas que o ser humano tem à sua
disponibilidade, nomeadamente a consciência, a memória, a
aprendizagem, a percepção e a linguagem.
Esta última capacidade, a linguagem, é claramente determinada pelo
pensamento.
A linguagem e o meio onde nós desenvolvemos são cruciais para a
modelação do nosso cérebro e, consequentemente, para a nossa forma
de pensar, pois é através das palavras que aprendemos a pensar.

Relação Pensamento - Aprendizagem


Tendo em conta que o conceito de aprendizagem designa a aquisição de
novos conhecimentos, o desenvolvimento de competências e a mudança
de comportamentos, podemos verificar que o pensamento vai influenciar
de forma decisiva o processo de aprendizagem.
O pensamento é fundamental no processo de aprendizagem, ao ser
construtivo e construído a partir dos conhecimentos adquiridos,
permitindo que a aprendizagem se realize sob uma influência constante
de experiências passadas.
Pensamento criativo  - é aquele que se utiliza na produção de novas
ideias para criar ou modificar algo existente;
Pensamento crítico -  é aquele que examina a estrutura dos raciocínios,
possuindo uma vertente analítica e avaliativa;
Pensamento de síntese  - é aquele que reúne um todo pela conjugação
das partes;
Pensamento dedutivo -  é aquele que parte do geral ao encontro do
particular. 
Pensamento indutivo  - é o processo inverso do pensamento dedutivo,
indo do particular para o geral.
Pensamento interrogativo  - é o pensamento que permite a realização
de perguntas, comunicando a alguém o conteúdo relevante sobre um
determinado tema;
Pensamento sistémico - é uma visão completa de diversos elementos,
tendo em conta as suas múltiplas inter-relações.

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