Quais São Os Processos Psicológicos Funções Mentais Como Sensação, Percepção, Atenção, Memória, Pensamento, Linguagem, Motivação, Aprendizado e Etc
Quais São Os Processos Psicológicos Funções Mentais Como Sensação, Percepção, Atenção, Memória, Pensamento, Linguagem, Motivação, Aprendizado e Etc
Quais São Os Processos Psicológicos Funções Mentais Como Sensação, Percepção, Atenção, Memória, Pensamento, Linguagem, Motivação, Aprendizado e Etc
Aula 2 - Percepção;
Etapas do processo perceptivo;
Sensação (Captação); Conversão de energia física (ondas luminosas) em códigos
neurais;
Organização perceptiva (Processamento); Formação de uma representação interna
do objeto
Identificação/reconhecimento (Conclusão); Atribuição de sentido e significado dos
objetos.
Sentindo o mundo ao nosso redor;
Sensação; a ativação dos órgãos sensoriais por uma fonte de energia física
Percepção; a organização, interpretação, análise e integração dos estímulos
realizada pelos órgãos dos sentidos e o cérebro. A percepção é o conjunto de
processos pelos quais é possível reconhecer e organizar as informações provenientes
dos estímulos ambientais.
Estímulos; Qualquer fonte de energia física que produza uma resposta em um órgão
sensorial.
Psicofísica; O estudo da relação entre os estímulos físicos e como experienciamos
psicologicamente.
Limiares diferenciais: percebendo distinções entre estímulos
Limiar Diferencial;
O menor nível de estimulação adicionada (ou reduzida) para sentir que uma mudança
no estímulo ocorreu
Adaptação: Um ajuste na capacidade sensorial após exposição prolongada a
estímulos que não se modificam
Constância perceptiva; objeto mantém a mesma perceptiva mesmo que o estímulo
proximal altere.
Constância de tamanho; objeto mantém o mesmo tamanho mesmo que o tamanho
do estímulo proximal altere.
Constância de forma: o objeto mantém a mesma forma mesmo que a forma do
estímulo proximal se altere.
Binoculares;
Convergência; quanto mais próximo o objeto, mais os olhos se viram para
dentro
Ex: Aproxime a ponta do dedo da ponta do nariz e continue olhando para o dedo
Disparidade; quanto mais próximo, maior a disparidade percebida pelos olhos
Ex: Coloque o dedo a 1,5 cm do nariz e feche um olho de cada vez. O dedo parece
pular para frente e para trás
Abordagem para percepção;
Representação centrada no observador; O observador é a referência para o
armazenamento da representação do objeto.
Representação centrada no objeto: O próprio objeto é a referência para o
armazenamento da representação do objeto.
Representação centrada no marco: Um outro objeto serve de referência para a
representação do objeto.
A abordagem gestaltista: O todo é diferente da soma de suas partes individuais
Lei de Pragnanz (pregnância perceptiva): Percebemos qualquer disposição visual
de forma a organizar aquilo que percebemos de forma mais simples e regular. O
importante se “destaca”, o ”supérfluo” é negligenciado e o que falta é completado.
Aspectos ambíguos e ilusórios dos estímulos ambientais;
Sobrevivência e percepções aprimorada dos estímulos e do contexto ambiental.
A ambiguidade e ilusão podem tornar ainda mais complexo o processo perceptivo.
Ambiguidade: é quando a “qualidade do objeto perceptivo pode ter mais que
uma interpretação.
Instabilidade – Percepção vai e volta entre as imagens
Ilusões Perceptivas: Os Truques da Percepção
Uma única imagem no nível sensorial pode resultar em múltiplas interpretações em
nível perceptivo. Uma ou outra interpretação do estimulo está correta ou incorreta com
relação a um determinado contexto. Quando seus sistemas perceptivos o levam a
experimentar um padrão de estimulo de forma passível de ser demonstrada como
incorreta, você̂ está experimentando uma ilusão.
ILUSÕES: “Experiência de um padrão de estímulo de forma passível de ser
demonstrada como incerta, mas compartilhada por outros no mesmo ambiente
perceptivo. ”
ILUSÕES VISUAIS: estímulos físicos que consistentemente produzem erros na
percepção.
Transtornos Perceptivos; Os transtornos Perceptivos, podem estar relacionados a
problemas neurológicos ou em algum processo dos órgãos de sentido.
Agnosias; É a impossibilidade de reconhecer um objeto por meio da
percepção. São divididas em visuais, auditivas e táteis.
Prosopagnosia; Inabilidade em reconhecer faces familiares, incluindo a sua
própria face. (Também conhecida como cegueira para feições). Pode comprometer
o reconhecimento dos próprios pertences. As pessoas familiares passam a ser
conhecidas por outras características físicas, voz, movimento
Agnosias visuais - Esta alteração ocorre em pessoas que mesmo tendo a
visão perfeita, não conseguem identificar o que vêem, ou seja, é preciso que toquem
no objeto para reconhecê-lo.
A percepção é dirigida pela nossa própria história de vida e pela nossa cultura.
Períodos do sono
Aserinsky : descrição dos dois tipos de sono já bem conhecidos atualmente:
REM e NREM;
NREM: Quatro estágios de sono durante a noite: do mais leve ao mais pesado;
REM: movimentos oculares; resto do corpo “paralisado”;
- Períodos de REM acontecem todas as noites, com todos os seres
humanos;
Hipnose:
Interação em que uma pessoa (hipnotizador) sugere a outra que certas
percepções, pensamentos ou comportamentos vão ocorrer espontaneamente;
Amnésia pós-hipnótica: suposta incapacidade de recordar o que se
experimentou durante a hipnose, induzida por sugestão;
Pesquisas da década de 1990 revelaram que pessoas hipnotizadas
apresentam força, vigor físico e capacidade de aprendizagem e percepção
semelhante a de pessoas motivadas – mas não hipnotizadas;
– Pessoas hipnotizadas podem fazer coisas interessantes, como ficar
com o braço estendido por muito tempo, ou enrijecer o corpo a ponto de
suportar o peso de outra pessoa;
A hipnose é um estado alterado de consciência? Para alguns autores não. A
hipnose seria uma “consciência dirigida”, um fenômeno de influência social;
Para outros autores, é um estado alterado pela dissociação; podemos executar
várias tarefas ao mesmo tempo (como se tivéssemos várias consciências).
Drogas e consciência;
Se há dúvidas quanto à hipnose ser um estado alterado de consciência, parece não
haver dúvidas de que as drogas produzem um estado alterado de consciência;
Drogas psicoativas: Substâncias químicas que alteram as percepções;
Podem ser divididas em pelo menos três categorias
Depressivos: reduzem a atividade neuronal e diminuem as funções do corpo;
• Ex. Álcool
Estimulantes: Drogas que excitam temporariamente a atividade neuronal e ativam as
funções do corpo;
• Ex. Cocaína
Alucinógenas: distorcem as percepções e evocam imagens sensoriais na ausência
do estímulo;
• Ex. LSD (Ácido Lisérgico), maconha, cogumelos;
Aula 4 – Atenção
O que é atenção?
Fenômeno pelo qual processamos ativamente uma quantidade limitada
de informação diante do enorme montante de informações às quais
estão expostos os nossos sentidos.
A atenção é a luz ou o foco que damos a determinados estímulos
sensoriais e mentais que consideramos importantes durante a atividade
que realizamos ou que nos interessa naquele momento.
Meio pelo qual se processa uma quantidade limitada de informação;
Sentidos
Memória
Outros processos cognitivos
Vantagens:
Limites de processamento de informações
Podem ser usados de acordo com o necessário
As quatro funções da atenção são:
1. Atenção Seletiva; Processo pelo qual uma pessoa escolhe prestar
atenção em alguns estímulos e ignorar outros.
2. Vigilância; capacidade do indivíduo de prestar atenção em um campo
de estimulação por um período prolongado, durante o qual busca
detectar o surgimento de um determinado estímulo-alvo de interesse.
3. Sondagem e/ou busca; Pesquisa ativa do ambiente à procura de
estímulos particulares ou características específicas, dentre inúmeras
distrações.
4. Atenção Dividida Funções da Atenção; Processo pelo qual uma
pessoa aloca prudentemente os recursos de atenção disponíveis para
coordenar o desempenho em mais de uma tarefa por vez.
É possível realizar 2 tarefas ao mesmo tempo? Sim, mas com
características diferentes.
O QUE DETERMINA O FOCO DA ATENÇÃO?
Seleção voltada a objetivos
Refere-se às escolhas feitas pela pessoa a partir de suas
necessidades e metas.
Captação orientada por estímulos
As características dos estímulos captam, direcionam a atenção do
perceptor.
TEORIA DO FILTRO (Capacidade Limitada)
Donald Broadbent (1958)
Filtramos a informação depois do registro sensorial.
O sistema cognitivo cria um funil para o fluxo de informações.
São múltiplos inputs sensoriais, mas apenas um prossegue até os
processamentos perceptivos, os quais dão sentido à informação
sensorial.
Os demais estímulos são descartados, muitas vezes não são nem
ouvidos ou vistos.
A seleção ocorre no momento inicial do processo, antes do
acesso ao significado do estímulo.
CRÍTICA: algumas informações são tão poderosas e chamativas que
passam pelo filtro do material ignorado. Sugere-se que o canal
ignorado da informação é processado em algum grau.
Perspectiva Biológica
Enfatiza as emoções primárias, com um limite inferior de duas ou três até
um limite superior de dez. De acordo com a base racional pela qual o
teórico propõe esse número.
1 – Existe um número pequeno de tradições de emoções básicas
2 – As emoções básicas são universais a todos os seres humanos ( e
animais)
3 – As emoções básicas são produtos da biologia e da evolução.
Perspectiva Cognitiva;
Afirma com convicção que os seres humanos experimentam mais
emoções do que o número entre 2 e 10 afirmado pela tradição biológica.
Destacam que da mesma reação biológica podem surgir várias emoções
diferentes.
O ser humano vivencia uma imensa diversidade de emoções porque as
situações podem ser interpretadas de maneiras bem diferentes e porque
a emoção surge de uma mistura de avaliação cognitiva, linguagem,
conhecimento pessoal e expectativas culturais.
Tanto da perspectiva biológica, quanto na cognitiva argumentam que
uma emoção básica não é uma emoção sozinha, mas uma família de
emoções relacionadas.
Exemplo – A raiva (emoção básica) – Hostilidade, Ira, fúria, ultraje,
aborrecimento, ressentimento, inveja e frustração (Família de emoções)
Cada membro de uma família partilha de muitas características da
emoção básica – Sua fisiologia, seu estado subjetivo de sentimento, suas
características de expressão e assim por diante.
Existem pelo menos cinco famílias de emoções básicas: Raiva, medo,
repugnância, tristeza e alegria.
As emoções básicas satisfazem os seguintes critérios:
1) São inatas e não adquiridas ou aprendidas por experiência e
socialização.
2) Surgem das mesmas circunstancias para todas as pessoas (Ex
-perdas pessoais)
3) São expressas de maneira própria e distinta.
4) Provocam um padrão de respostas fisiológicas distinto e altamente
previsível.
Lista de emoções básicas:
Medo, raiva, repugnância, tristeza, alegria e interesse.
MEDO – Reação emocional que surge a partir da interpretação da
pessoa de que a situação que ela enfrenta é perigosa e uma ameaça ao
seu próprio bem-estar.
RAIVA – A raiva é uma emoção universal, surge da restrição, tal como
na interpretação de que os planos da pessoa ou o seu bem-estar
possam sofrer interferência de alguma força externa. Também surge da
traição da confiança, uma rejeição, crítica injustificada, falta de
consideração e de outros aborrecimentos.
REPUGNÂNCIA – Implica livrar-se ou afastar-se de um objeto
contaminado, deteriorado ou estragado. A função da repugnância é a
rejeição. Sua ação positiva é por facilita a aprendizagem e ativa
estratégias de manejo em situações problemáticas.
TRISTEZA– A tristeza (ou angústia) é a emoção mais negativa e
desagradável. Surge principalmente de experiências de separação e
fracasso.
ALEGRIA – Os eventos de alegria incluem resultados desejáveis, as
causas da alegria são resultados desejáveis, relacionamento de sucesso
pessoal e com relações interpessoais. A alegria promove o otimismo, o
entusiasmo e a sociabilidade. Facilita a disposição para atividades
sociais.
INTERESSE – O interesse é a emoção que mais prevalece no
funcionamento do dia-a-dia. Os eventos da vida que dirigem nossa
atenção incluem os que envolvem nossa necessidade de bem-estar. Cria
o desejo de explorar, investigar, buscar, manipular e extrair informações
dos objetos que os cercam. Aprimora a aprendizagem.
QUAL A UTILIDADE DAS EMOÇÕES?
As emoções auxiliam na adaptação e enfrentamento ao ambiente
(coping). Durante a tarefa da vida dá energia ao comportamento,
dirigindo-o de maneira a beneficiar a evolução.
As emoções servem pelo menos a oito propósitos distintos:
proteção, destruição, reprodução, reunião, afiliação, rejeição, exploração
e orientação.
Memória Sensorial
Memória Icônica: Reflete informações do sistema visual
Memória Ecoica: Armazena informações auditivas proveniences dos
ouvidos.
Memória de curto prazo
O armazém da memória em que as informações passam a ter significado
pela primeira vez
Bloco: Um agrupamento significativo de estímulos que podem ser
armazenados como uma unidade na memória de curto prazo
Memória de Trabalho
Um conjunto de armazéns ativos e temporários de memória que
ativamente manipulam e ensaiam informações
A memória de trabalho guarda a parte mais recentemente ativada da
memória de longo prazo
Movimenta esses dados para dentro ou fora da armazenagem de curto
prazo
Memória de trabalho é composta por 4 elementos
Esboço visual/espacial – guarda por tempo curto algumas imagens
Alça fonológica – guarda o discurso para compreensão e repetição
Executivo central – coordena a atenção e decide qual informação
processar, envolve o raciocínio
Sistemas escravos subsidiários – outras tarefas cognitivas e perceptuais
Acrescentado mais um componente: buffer episódico – integra
diferentes partes da memória de trabalho e permite o sentido
Pesquisas neuropsicológicas
Áreas distintas do cérebro comandam processos diferentes da memória
Alça fonológica: lobo frontal e parietal
Esboço visual: lobo frontal e occipital (intervalos curtos) ou lobo parietal e
frontal esquerdo (intervalos maiores)
A ênfase do modelo de memória de trabalho está nas funções que ela
exerce sobre a armazenagem da informação
Múltiplo sistemas de memória
Há no mínimo dois sistemas
Um seria para armazenar e organizar com um referencial de tempo
O outro armazenaria informações sem referência a tempo
Memória semântica
Conhecimento geral do mundo
Armazena informações que não são únicas a nós
Memória episódica
Armazena momentos e eventos vivenciados pessoalmente
Memória procedimental
O cerebelo parece estar envolvido nesse processo
Pesquisas sustentam que existe essa memória de maneira bem distinta
das outras
Taxonomia alternativa para a memória
Explicita/declarativa: semântica e episódica
Implícita/não declarativa: procedimental, priming, condicionamento
clássico e habituação
Em outra visão há cinco memórias: episódica, semântica,
perceptual, procedimental e de trabalho
Modelo de rede – processamento distribuído paralelo
A chave para a armazenagem da informação está na conexão de vários
modos e não em cada um separadamente
Este modelo corrobora a ideia de que a memória de trabalho é que
regula a ativação da memória de longo prazo
Memórias deficientes
Amnésia retrógrada
Perdem a memória intencional para acontecimentos anteriores a algum
trauma
A recuperação da memória começa pelos fatos mais antigos até os mais
próximos ao trauma
Amnésia infantil
Incapacidade de lembrar o que aconteceu quando éramos muito
pequenos
Lembramos pouco ou nada do que aconteceu antes dos 5 anos
A não ser eventos muito importantes
Amnésia anterógrada
Incapacidade de se lembrar de eventos que ocorreram após um trauma
Recordação:
Uma parte específica da informação deve ser recuperada
Reconhecimento (Busca)
Ocorre quando se é apresentado a um estímulo e é preciso saber se já
se foi exposto a ele previamente ou se é necessário identificá-lo em uma
lista de alternativas
Teoria dos Níveis de Processamento
Sugere que a quantidade de processamento de informações que ocorre
quando um material é inicialmente encontrado é importantíssimo para
determinar quanto da informação é lembrado no final
Memória Explícita
Recordação intencional ou consciente de informações
Memória Implícita
Memórias das quais as pessoas não estão conscientes, mas que podem
afetar o desempenho subsequente e o comportamento
Memórias Vívidas
Memórias relacionadas a um evento específico, importante ou
surpreendente tão vívidas que representam uma foto virtual do evento
Interferência Retroativa
Dificuldade em recordar informações devido a exposição posterior a
materiais diferentes
A FISIOLOGIA
Quando as pessoas se preparam para realizar diversas atividades, os
sistemas nervoso e endócrino produzem e liberam diversas substâncias
químicas que fornecem sustentação biológica para os estados
motivacionais e emocionais.
O AUTO-RELATO
Em uma entrevista ou questionário é comum as pessoas informar sobre
sua motivação.
Entretanto os questionários também apresentam certas armadilhas, que
podem levantar algumas suspeitas quanto à sua utilidade.
Temas para estudo da motivação
O estudo da motivação também tem alguns temas unificadores, que
integram todos esses elementos em um campo de estudo coerente, o
qual inclui os seguintes pontos:
● A motivação beneficia a adaptação.
● Os motivos direcionam a atenção.
● Os motivos variam no tempo e influenciam o fluxo do
comportamento.
● Existem tipos de motivação.
● A motivação inclui tanto as tendências de aproximação, quanto as
de afastamento.
● Os estudos sobre a motivação revelam aquilo que as pessoas
desejam.
● É preciso haver situações favoráveis para que a motivação
floresça.
Fator-G
Fator geral para a habilidade mental
Pensava-se que subjazia ao desempenho de cada aspecto da
inteligência
Teorias recentes veem a inteligência como um conceito multidimensional
Inteligência Fluida: Reflete as capacidades de processar informações,
de raciocínio e da memória.
Inteligência cristalizada: Acúmulo de informações, habilidades e
estratégias que as pessoas aprendem por meio da experiência.
Inteligências Múltiplas de Gardner: os Muitos Modos de Demonstrar
Inteligência: Oito ou mais formas de inteligência
Abordagem Desenvolvimentista
Piaget (1967) – Estudou os processos fundamentais de formação do
conhecimento na criança.
Classifica o desenvolvimento da inteligência através de quatro estádios:
Sensório -motor (0 a 2 anos) – Construída a partir de reflexos de
natureza hereditária.
Pré – operacional (2 a 7 anos) – Desenvolve função simbólica, pela
imitação. Egocentrismo.
Operações concretas (7 a 12 anos) – Usa lógica e raciocínio em
respostas a objetos e situações reais
Operações formais (12 a 17 anos) – As operações lógicas serão
realizadas entre ideias expressas numa linguagem sem necessidade de
manipulação da realidade.
Inteligência artificial
Propriedades da linguagem
Arbitrariamente simbólica – cria relações arbitrárias entre o símbolo e
seu referente
Princípio de convenção: os significados de um apalavras são
determinados por convenções culturais
Inato e adquirido: Nem um nem outro explicam todos os aspectos da
linguagem
Possuímos um dispositivo de aquisição de linguagem – pré-disposição
para a aquisição da linguagem
Crianças surdas adquirem linguagem de sinais de forma muito parecida
como a que crianças ouvintes adquirem linguagem falada
Períodos críticos – intervalos de desenvolvimento rápido nos quais uma
habilidade especifica deve ser desenvolvida
Mas o ambiente precisa dar condições para que essa habilidade seja
adquirida
Inato e adquirido operam juntos
Mecanismos ambientais de aquisição da linguagem
Imitação – crianças fazem exatamente o que veem os outros fazendo
Modelagem – adultos exigem cada vez mais da fala de crianças
Condicionamento operante – reforço recebido ao falar adequadamente
AFASIAS DA LINGUAGEM
Afasia pode ser definida como uma alteração adquirida da linguagem, de
causa neurológica, caracterizada pelo comprometimento linguístico da
produção e compreensão de material verbal, da leitura e da escrita.
Há alguns anos pensava-se que as afasias resultavam exclusivamente
de lesões corticais. Estudos mais recentes revelam que lesões
subcorticais podem originar alterações de linguagem, denominadas
afasias subcorticais, ou atípicas.
Afasias típicas
Afasias típicas
Resultam de uma lesão cortical e a etiologia é vascular. Podem ser
classificadas em oito tipos diferentes: afasia de Broca; afasia de
Wernicke; afasia de condução; afasia global; afasia transcortical motora;
afasia transcortical sensorial; afasia transcortical mista; e afasia anômica.
Essa classificação requer o exame de seis importantes áreas da
linguagem: fluência, compreensão auditiva, repetição, nomeação, leitura
e compreensão escrita (vide tabela a seguir). [8]
Afasia de Broca: Também conhecida como afasia motora ou não-
fluente, pois a pessoa tem dificuldade em falar mesmo que possa
entender a linguagem falada ou lida. Caracterizada por dificuldades no
discurso, incluindo uma ampla gama de sintomas. O discurso dos
pacientes é frequentemente telegráfico e custoso, vindo em rompantes
desiguais. Isso se deve a anomia, incapacidade de encontrar as
palavras.
Afasia de Wernicke: caracteriza-se por graves perturbações da
compreensão, ao passo que a fluência do discurso é normal. Os
pacientes apresentam problemas para compreender a linguagem falada
e escrita. Podem produzir um discurso aparentemente fluente, mas falam
coisas sem sentido. [3] [4]
O doente produz uma grande quantidade de discurso a débito normal,
mas com a sua estrutura morfológica muito alterada. O que se revela
interessante é o fato de, na maioria dos casos, o indivíduo ser incapaz
de reconhecer os seus erros, com a agravante de considerar que não os
está fazendo (anosognosia).
Afasias atípicas
As afasias atípicas dividem-se em afasias cruzadas, que afetam pessoas
destras com lesão no hemisfério direito, e em afasias subcorticais, que
resultam de lesões nas estruturas subcorticais do hemisfério esquerdo. [3]
Exemplos são:
-Amelodia: caracterizada pela perda da entonação emocional na
produção verbal, que se torna superficial e monótona, e incapacidade de
produzir uma melodia ao cantar. A neuropatologia envolve a área
opercular frontal direita ou sua associação, o equivalente a área de broca
no hemisfério esquerdo.
-Indecoro verbal: caracterizado por capacidade diminuída de monitorar
e controlar o conteúdo da produção verbal. Embora a linguagem não
esteja defeituosa, os indivíduos falam muito livremente temas impróprios,
maliciosos ou cruéis, discutem coisas desagradáveis e não percebem as
conseqüências de suas ações. A evidência sugere um sítio de
neuropatologia de convexidade frontal, provavelmente lateral, do
hemisfério direito.
Afasia progressiva primária
A afasia progressiva primária (APP) representa uma síndrome com
etiologia degenerativa, que a diferencia dos outros quadros afásicos.
Caracteriza-se principalmente pela perda isolada e progressiva da
linguagem, pelo menos durante os dois primeiros anos de evolução.
Assim, diagnóstico é feito quando outras faculdades mentais como a
memória para acontecimentos da vida diária, habilidades visuais e
espaciais e o comportamento, estão relativamente preservados, sendo a
linguagem a área predominante de disfunção progressiva, e quando a
neuroimagem do cérebro não mostra uma lesão específica, senão a
atrofia das áreas perisilvianas.
O paciente com afasia progressiva primária refere dificuldades em
encontrar palavras, compreender o significado destas, e padrões
anormais de discurso.
Este tipo de afasia é o início de uma variedade de formas de demência
de tipo frontotemporal e alguns tipos de doença de Alzheimer, que vão
ocasionando uma declinação cognitiva gradual até o ponto de interferir
no funcionamento das atividades instrumentais da vida diária.
Aula 12 – Pensamento
Definido pelos psicólogos como a manipulação das representações
mentais da informação.
Uma representação pode assumir a forma de uma palavra, de uma
imagem visual, de um som ou de dados em qualquer outra modalidade
sensorial que esteja armazenado na memória.
Permitindo responder perguntas, resolver problemas e alcançar
objetivos.
Deste modo, podemos referir que o pensamento (ato de pensar) é a
potencialidade humana que permite aos seres modelarem o mundo,
através de um processo de racionalização, deliberação e, por fim,
modificação do seu mundo exterior e interior.
Imagens mentais:
Elas não são apenas representações mentais; nossa capacidade de
ouvir uma melodia em nossa cabeça também depende de uma imagem
mental.
Toda modalidade sensorial pode produzir imagens mentais
correspondentes.