Relatório 4 - Eletromag Final
Relatório 4 - Eletromag Final
Relatório 4 - Eletromag Final
Dados
C= (2200±44) µF
A = (-0,00847±0,00008)
𝑹 = (𝟓𝟑, 𝟔𝟕 ± 𝟏, 𝟏𝟗) 𝒌Ω
Para o cálculo da Corrente:
e 𝑉0 = 𝐵 (6)
𝑉0 = e3,18 => (𝟐𝟒, 𝟎𝟓 ± 𝟎, 𝟎𝟖) 𝑽𝒐𝒍𝒕𝒔
𝝏eB
∆𝑉0 = √( ) ² ∆B²
𝝏B
e3,18
∆𝑽𝟎 = √( ) ² ∙ 0,01² = √57,18 ∙ 1x10-4 = 0,08 Volts
3,18
𝜏 = 𝑅𝐶
𝜏 = 53,67.103 . 2200. 10−6 = 118,07 𝑠
𝝉 = (𝟏𝟏𝟖, 𝟏 ± 𝟑, 𝟓) 𝒔
Discussão:
Com base nos dados disponibilizados e nas relações estabelecidas conseguimos calcular
a resistência interna no valor de (53,67 ± 1,19) 𝑘Ω com um erro percentual de 2,22%,
um erro pouco significativo que pode ser explicado pela utilização de um cronômetro para
a medição de tempo o que pode levar a erros devido falha humana na medição, além da
própria faixa de incerteza do voltímetro. Uma forma de correção proposta é a utilização
de meios digitais como programas de computador ou equipamentos para a medição de
tempo. Todavia a incerteza obtida não é expressivamente significativa, portanto, podemos
dizer que o método foi suficientemente preciso para determinar a resistência interna de
um voltímetro. Vale a pena ressaltar que o valor da fonte sob o qual o capacitor foi
previamente carregado é aproximadamente 24,05 Volts, assim como a constante de tempo
capacitiva é de(118,1 ± 3,5) 𝑠.
Apesar do experimento ter se mostrado eficaz para determinar a resistência elétrica
de um voltímetro analógico, ele não deve ser utilizado para determinar resistência interna
de voltímetros digitais. Isso ocorre porque os voltímetros digitais são dispositivos
sensíveis a valores discretos de potencial elétrico. Dessa forma, os sensores captam o
potencial presente no circuito e transmitem esse sinal para um conversor A/D (analógico
para digital) que compara tais valores discretos de tensão gerados internamente. Ou seja,
seu funcionamento é baseado em circuitos mais complexos de medição, envolvendo
circuitos integrados e outros elementos de circuito. Diferentemente do voltímetro
analógico (utilizado na prática) que normalmente é um galvanômetro (um dispositivo
sensível a alterações magnéticas). Esse dispositivo contém espiras que, ao circular uma
corrente, criam um capo magnético forte o suficiente para modificar o ponteiro do
voltímetro, proporcionalmente ao módulo do campo gerado. Para que esse voltímetro, ao
ser colocado em paralelo com o circuito, não o altere globalmente de forma significativa,
desviando para sua espira a corrente circulante, é inserido um resistor de alta impedância,
que reduz a corrente desviada para um valor próximo ao desprezível, interferindo
minimamente no circuito.
Conclusão:
O objetivo do experimento era determinar a resistência interna de um voltímetro
analógico e devido ao baixo erro percentual encontrado (2,22%), o presente método se
mostrou eficaz. Esse erro percentual pode ter sido causado provavelmente devido à falha
humana na medição. Assim, o valor encontrado da resistência nessa prática foi de
(53,67 ± 1,19) 𝑘Ω.
ANEXO 1