Apostila - Animismo

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MEDIUNIDADE SEM PRECONCEITOS

Aula 17

ANIMISMO
1. ANIMISMO

Dentre os entraves encontrados na


prática mediúnica, capazes de
preocupar e mesmo perturbar a
muitos seareiros, está o animismo.
1. ANIMISMO

O animismo, quando mal entendido,


constitui-se um fantasma de tal
ordem, que se torna uma das coisas
que mais oprimem os médiuns e
dirigentes de sessões. É essencial
que todos os envolvidos nos Grupos
Mediúnicos estudem sobre o
animismo.
2. O CONCEITO DE ANIMISMO

O termo Animismo vem do latim


anima que quer dizer alma.
Originados da própria alma do
médium ou sensitivo, através do
desdobramento do perispírito
ou corpo espiritual.
2. O CONCEITO DE ANIMISMO

O animismo é a comunicação da
própria alma do médium.
Em todas as comunicações
mediúnicas é necessário levar
em consideração o fator
anímico.
2. O CONCEITO DE ANIMISMO

Todos os médiuns possuem


fatores anímicos, ou seja,
dificuldades provenientes do seu
próprio Espírito e personalidade.
2. O CONCEITO DE ANIMISMO

É comum que essas


anormalidades emocionais ou
psicológicas aflorem durante o
transe mediúnico.
2. O CONCEITO DE ANIMISMO

A alma do médium também


pode comunicar-se,
comportando-se como se fosse
uma outra entidade espiritual.
2. O CONCEITO DE ANIMISMO

O animismo também pode ser


considerado a influência que a
alma do médium exerce sobre as
comunicações dos Espíritos.
2. O CONCEITO DE ANIMISMO

Personalidades Múltiplas
Personalidades adquiridas em
vidas pretéritas.

Subpersonalidades
Personalidades adquiridas na
presente vida.
ANIMISMO SIGNIFICA A INTERVENÇÃO DA PRÓPRIA
PERSONALIDADE DO MÉDIUM NAS COMUNICAÇÕES ESPÍRITAS
Quando a pessoa entra em transe o seu perispírito se
desprende e adquire as propriedades mentais iguais
as do perispírito de um desencarnado, ou seja, o
inconsciente fica com atuação menos intensa ou deixa
de existir e os conhecimentos adquiridos em outras
encarnações passam a ser lembrados.
Podendo neste caso manifestar os seus próprios
conhecimentos que se encontravam latentes no
inconsciente, esta manifestação da própria alma
chamamos de animismo.
3. MECÂNICA DO ANIMISMO - ENCARNADO
No encarnado, existem três níveis
de consciência:

No INCONSCIENTE ficam inibidas


as informações obtidas nas
encarnações anteriores .

No SUB-CONSCIENTE ficam as
informações mais remotas obtidas
na presente encarnação.

No CONSCIENTE ficam as
informações mais recentes obtidas
na presente encarnação.
3. MECÂNICA DO ANIMISMO - DESENCARNADO
No desencarnado, existem dois níveis
de consciência:

No SUB-CONSCIENTE ficam as
informações obtidas obtidas nas
encarnações anteriores.

No CONSCIENTE ficam as informações


obtidas na última ou presente
encarnação.

Em princípio o desencarnado não


precisa inibir as informações obtidas
nas encarnações anteriores, então
não precisa de Inconsciente
3. MECÂNICA DO ANIMISMO – TRANSE

Quando o médium entra


em transe o seu perispírito
se desprende fazendo com
que o conteúdo do
inconsciente passe a ser
conteúdo do sub-
consciente, que por sua
vez pode ser trazido ao
consciente.
3. MECÂNICA DO ANIMISMO - TRANSE

Quando o médium entra em


transe o seu perispírito se
desprende e as situações
vividas e ou conhecimentos
adquiridos em outras
encarnações passam a ser
lembrados.
3. MECÂNICA DO ANIMISMO - TRANSE

Portanto, pelo
desprendimento do
perispírito há acesso ao que
está gravado na mente
perisipiritual.
3. MECÂNICA DO ANIMISMO - TRANSE

Sendo assim, é comum que


conhecimentos latentes,
anormalidades emocionais ou
psicológicas que estão
gravadas no inconsciente do
médium aflorem durante o
transe mediúnico.
3. MECÂNICA DO ANIMISMO - TRANSE

Muitas vezes o médium


manifesta conhecimentos que
se encontram latentes no
inconsciente ou expõe
situações trágicas vividas em
existência pregressa, que
agora surgem como se fossem
histórias de espíritos infelizes
desencarnados
3. MECÂNICA DO ANIMISMO - TRANSE

Como todos temos alguma


coisa que está gravado na
mente perisipiritual, podemos
afirmar que de uma forma
geral, todos os médiuns
passam pela interferência
anímica.
ANIMISMO
Escreve André Luiz: “Frequentemente
pessoas encarnadas nessa modalidade
LIVRO de provação regeneradora são
MECANISMOS encontráveis nas reuniões mediúnicas,
DA mergulhadas nos mais complexos
MEDIUNIDADE - estados emotivos, quais se
Cap. 23 personificassem entidades outras,
quando, na realidade, exprimem a si
mesmas, a emergirem da
subconsciência nos trajes mentais em
que se externavam noutras épocas
(...)”
4. A CAUSA DOS FENÔMENOS ANÍMICOS
A causa encontra-se nas • .
propriedades do perispírito que
pode desdobrar-se e atuar fora
do corpo físico.
O animismo prova o Espiritismo
e de tal modo que, sem o
Animismo, o Espiritismo
careceria de base.
Portanto, os fenômenos
anímicos são originados da
própria alma do médium ou
sensitivo, através do
desprendimento ou do
desdobramento do perispírito
ou corpo espiritual.
5. INTERFERÊNCIA ANÍMICA NAS COMUNICAÇÕES
O animismo é daquelas • .
ocorrências que bem
poderemos considerar como
um ruído na comunicação
mediúnica, tendo em vista que
ele será capaz de interceptar a
mensagem e alterá-la de tal
modo, que adultere o seu
sentido mais profundo...
Sempre antes de permitir a
comunicação de um espírito o
médium passa pelo processo
anímico através do
desprendimento.
5. INTERFERÊNCIA ANÍMICA NAS COMUNICAÇÕES
• .
Portanto, na maioria das
comunicações mediúnicas é
necessário levar em
consideração o fator anímico.
6. TODO MÉDIUM PASSA PELO ANIMISMO
• .
É natural que todo médium
passe no início do
aprendizado pela fase da
dúvida do animismo ou
podemos dizer que chega
praticamente ser necessário
o médium passar por esta
fase antes de se tornar
médium psicofônico ou
psicógrafo.
7. O ANIMISMO E OS MÉDIUNS INICIANTES
O animismo costuma apresentar- • .
se intenso em quase todos os
principiantes. Depois, com o
passar do tempo, sua influência
nas comunicações cai para níveis
aceitáveis. Existem casos em que a
influência da alma do médium é
tão elevada que o torna
improdutivo como médium
enquanto o seu espírito não for
tratado e equilibrado. O dirigente
deverá fazer a orientação
doutrinária como faria em
qualquer situação de desarmonia
moral. Vencida essa barreira, o
intercâmbio verdadeiro será bem
mais fácil de se estabelecer.
8. DIFICULDADE DO MÉDIUM DISTINGUIR NO TRANSE QUANDO É SEU
OU DE UM ESPÍRITO AS SENSAÇÕES E IDÉIAS QUE SENTE
O médium é criatura
demasiadamente sensitiva,
centro de convergência de
inúmeros fenômenos do mundo
oculto de que participa, mas que
em geral ignora.
É a porta entreaberta entre os
planos físico e espiritual e
dificilmente ele distingue, no
limiar do transe psíquico,
quando é a sua emotividade, a
sua formação intelectual ou o
seu temperamento psicológico
que o domina nesse momento.
COMO DISTINGUIR SE O ESPÍRITO QUE RESPONDE É O DO
MÉDIUM OU SE É OUTRO ESPÍRITO?
LM 223 - Quando houver repetição de uma mesma situação por
algumas reuniões, isto dá indícios de ser um problema de um
único espírito, que pode ser de outro espírito ou o do próprio
médium. Quando for o espírito do próprio médium caracteriza-se
como um Fenômeno Anímico.
É difícil espíritos diferentes apresentarem problemas idênticos.
LM 215 - Observando com cuidado a si mesmo, facilmente
reconhecerá nos escritos muitas coisas que não lhe pertencem,
que são mesmo contrárias aos seus pensamentos, prova
evidente de que não procedem de sua mente. Que continue,
pois, e a dúvida se dissipará com a experiência.
Para evitar a viciação anímica o médium necessita estudar e
procurar distinguir quando realmente é o seu espírito quem
comunica e quando se trata de entidade do além.
9. O ANIMISMO E A MISTIFICAÇÃO

Animismo é o fenômeno
produzido pela própria alma
do médium, e desde que
espontâneo, é sempre válido.

Mistificação é o ato do
médium ou de uma entidade
se comunicar pela escrita ou
pela palavra enganando os
presentes
10. O ANIMISMO E AS INTUIÇÕES
A intermitência por vezes ocorre na
comunicação do médium, visto que
OS ELOS VAZIOS em certo momento os seus guias ou
DURANTE AS protetores o deixam “falar sozinho”,
INTUIÇÕES E AS obrigando-o assim a mobilizar
COMUNICAÇÕES urgentemente os seus próprios
recursos intelectuais e apurar o
mecanismo da mente, a fim de não
deixar as mensagens sem sentido.
Em alguns casos o médium se vê
obrigado a unir os elos vazios da
comunicação, sem distorcê-la ou
fragmentá-la na sua essência.
11. CUIDADOS COM O ANIMISMO

Quando não estuda e não


conhece a si mesmo,
facilmente ele há de tomar
por manifestação de
espíritos desencarnados
tudo aquilo que se patenteia
à superfície de sua mente.
12. ANIMISMO E A AUTO-OBSESSÃO

O animismo ocorre também


nos casos de auto-obsessão,
quando o próprio
subconsciente da pessoa traz
ao consciente situações
desequilibradas do passado.
13. FALTA DE PREPARO DO MÉDIUM
Os médiuns, em grande parte,
devotam-se forçadamente à
prática mediúnica, porque
vivem incentivados pela
necessidade de se
desenvolverem, com o fito de
recuperar a saúde ou livrar-se
de incômoda opressão
psíquica, que os atua
comumente.
Falta-lhes, de início, o sentido
heróico de renúncia aos seus
interesses pessoais, o prazer de
servir ao próximo ou o ideal de
divulgar a doutrina espírita.
14. CONCLUSÕES SOBRE O ANIMISMO

Vimos que sempre há


animismo nas comunicações
mas este tende a diminuir
nos médiuns desenvolvidos
com o estudo e equilíbrio.
Esse período de animismo
varia de aprendiz para
aprendiz, conforme sejam as
marcas emocionais que
transporta.
OBRIGADO E ÓTIMA SEMANA A TODOS!

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