Resumo Farmacologia Aplicada 2.0
Resumo Farmacologia Aplicada 2.0
Resumo Farmacologia Aplicada 2.0
PRESCRIÇÃO DE MEDICAMENTOS:
Observar estes itens:
1-Situações 2-Hábitos do paciente: 3-Doenças: 4-Características da droga:
fisiológicas: Fumo; Insuficiência renal; Via de Administração;
Idade; Álcool. Insuficiência hepática. Droga tóxica;
Sexo; Peso; Tempo de eliminação;
Gestação. Seletividade do fármaco.
FÁRMACO OU PRINCÍPIO ATIVO: Substância química conhecida de estrutura química definida dotada de
propriedade farmacológica. (Fármaco + veículo ou excipiente)
MEDICAMENTO: Substância contida em produtos “Todo medicamento é um remédio, mas nem
farmacêuticos. todo remédio é um medicamento.”
REMÉDIO: Cuidado utilizado para curar ou aliviar doenças.
DROGA AGONISTA
Afinidade – Seletividade - Eficácia – Resposta;
Causa alteração na função celular, produz vários efeitos.
DROGA ANTAGONISTA
Não causa efeito biológico na célula;
Apenas BLOQUEIA o receptor;
Receptor concorrente.
DESSENSIBILIZAÇÃO:
Diminuição do efeito de um fármaco,
ocorre gradualmente quando administrado contínuo ou repetidamente.
Mecanismos: Perda de receptores ou adaptação fisiológica.
BIODISPONIBILIDADE:
Descreve a fração de uma dose administrada de uma droga não
alterada que atinge a circulação sistêmica.
FARMACOCINÉTICA AULA 2
FARMACOCINETICA
Definição: estudo do movimento de uma substância química (fármaco) dentro do organismo.
PROCESSOS FARMACOCINÉTICOS
OBS: BIOFARMACÊUTICA / ABSORÇÂO: presente antes da fase de absorção, facilita a absorção do fármaco no
local de absorção.
1-ABSORÇÂO
Transferência do fármaco desde o
local de adm até a circulação Situações clínicas que alteram a farmacocinética:
sanguínea. (Modificam a biodisponibilidade)
ABSORÇÂO INTESTINAL Metabolismo hepático; Disfunção hepática;
Intestino delgado: membrana celular Insuficiência cardíaca crônica (ICC)
dos enterócitos.
Transporte Transporte ativo FATORES QUE INFLUENCIAM NA ABSORÇÂO
passivo Difusão facilitada FATORES MAIOR MENOR
Paracelular e e transportadores ABSORÇÂO ABSORÇÂO
difusão. de fármacos. Concentração Maior Menor
(dosagem)
Administração via ORAL: Forma farmacêutica Líquida Sólida
PH ácido – estômago Área absortiva Grande Pequena
PH base - duodeno Circulação local Grande Pequena
Condições patológias Inflamação Inchaço
2-DISTRIBUIÇÂO
Tipos de tecidos que sofrem ação farmacológica:
SUSCETÍVEIS Possuem receptores específicos Sofrem ação farmacológica.
ATIVOS Fígado Metabolizam o fármaco.
INDIFERENTES Reservatório temporário.
EMUNCTÓRIOS Rins Excretam o fármaco.
Perfusão: Fluxo sanguíneo que determinado tecido ou
órgão recebe do coração.
Ligação do fármaco ás proteínas transportadoras:
BARREIRAS ANATÔMICAS:
Cérebro e medula espinal;
Junções apertadas entre
células capilares endoteliais;
Processos gliais altamente
resistentes nos capilares.
Substâncias que penetram no
SNC:
Barreira Hematoencefálica Lipossolúveis;
De tamanho molecular
reduzido (álcool)
Barbitúricos e anestésicos.
Mamária
Placentária Vasos sanguíneos do feto: única camada celular. Maioria das drogas atravessa.
Retardo na transferência para o feto: 10/15 min equilíbrio mãe/feto.
Plasma fetal ligeiramente mais ácido: 7,0 (mãe 7,4).
Risco de aprisionamento iônico para fármacos básicos.
ALTERAÇÕES NA FALÊNCIA ARMAZENAMENTO CONSEQUÊNCIA DE
HEPÁTICA: DAS DROGAS DEPÓSITOS
Associação a elementos
Albumina; Fração de fármaco livre; teciduais; Depósitos; Menutenção das concentrações
Prolongamento do efeito: plasmáticas;
Albumina plasmática; Pressão Tecido ósseo durante a fase Reduzem concentração
osmótica; de mineralização: flúor, plasmática iniciais;
chumbo e tetraciclinas. Prolonga o tempo de ação dos
Tecido adiposo: fármacos.
Fluido tecidual; Vd de fármacos anestésicos e inseticidas.
hidrossoluveis (Gentamicina, metotrexate)
3-METABOLISMO / BIOTRANSFORMAÇÂO
Mecanismo enzimático complexo.
OBJETIVO: Inativar compostos endógenos ativos (hormônios, enzimas) e eliminar substâncias estranhas
(xenobióticos).
+
DROGA DROGA Menor biodisponibilidade
A B sanguínea; Aumento na
(Indutora velocidade da excreção
CYP450)
+
DROGA DROGA Maior biodisponibilidade
A B sanguínea; Diminui a
(Indutora velocidade da excreção
CYP450)
EXEMPLO
METABOLISMO DA
ASPIRINA:
Reações de fase I
•Catabólicas (quebra)
produzem grupos
reativos (OH,COOH)
que servem de ponto de
ataque para as reações de
CONJUGAÇÃO
(FASEII).
•Reações de fase II
•São anabólicos (também conhecido como reações de síntese). Resultam em compostos inativos.
COMPOSTO ATIVO + ÁCIDO GLICURÔNICO = COMPOSTO INATIVO (HIDROSSOLUVEL)
4-EXCREÇÂO / ELIMINAÇÂO
EXCREÇÂO BILIAR
BIOTRANSFORMAÇÂO METABOLISMO:
RESULTADO DOS PROCESSOS FARMACOCINÉTICOS
1-Término da ação:
Detoxificar; inativar compostos;
2-Facilitar a excreção:
Mais produtos polares (solúvel em água);
Menos lipossolúveis (hidrossolúveis)
3-Ativar:
Drogas inicialmente inativas:
Cortisona – Hidrocortisona
Prednisona – Predinisolona
Paration – Paraoxon
Formar metabólitos ativos:
Ex: AAS – Ác. Salicílico
Diazepam-Nordazepan +Oxazepam
Metabólico ativo tóxico:
Isoniazida - Acetominofen
FARMACODINÂMICA
AULA3
Farmacodinâmica: força do fármaco. Efeitos fisiológicos e bioquímicos dos fármacos no organismo vivo.
Mecanismos de ação; Relação entre concentração e efeito desejados x indesejados.
AÇÂO E EFEITOS DAS TIPOS DE EFEITOS:
DROGAS: Estimulação (aumento da atividade - Adrenalina);
Ação: combinação com o receptor; Depressão (redução da atividade - Barbitúricos );
Efeito: Alteração da função Irritação (lesivo – ácidos na musoca gástrica);
biológica Reposição (acrescentar- insulina)
Citotóxica (destruição seletiva – antibióticos)
DOSE: Quantidade adequada de uma droga para produzir certo grau de resposta no paciente
ASPIRINA TIPOS DE DOSES
Dose analgésica Dose anti- Dose terapêutica: Dose profilática: Dose tóxica:
0,3 a 0,6g inflamatória Atinge o efeito Prevenção Efeitos adversos
3 a 6g por dia desejado
LOCAIS E MECÂNISMOS DE AÇÃO
ALVOS DE MECANISMOS TEORIA CLÀSSICA DE OCUPAÇÂO DOS
AÇÂO: RECEPTORES RECEPTORES
Receptores; Funcionam como sensores; DROGA (D) + RECEPTOR (R) = DR
Transportadores; Ligante específico (fármaco); Década de 20: acreditava-se que o efeito de um fármaco é
Enzimas; Parede ou Desencadeiam e propagam o proporcional ao percentual de receptores ocupados por ele.
Membrana celular; sinal regulador na célula alvo. 1956: Termo “eficácia”: Força do DR em desencadear
Genes D+R=DR resposta DROGA+RECEPTOR = EFEITO
Estímulo 2ºmensageiro=
efeito
ANTAGONISTAS ALOSTÉRICOS:
Fármaco que se liga a um sítio ativo diferente do sítio ativo do agonista
e promove alterações conformacionais no receptor,
diminuindo a afinidade do receptor pelo agonista.
RECEPTORES
RECEPTORES METABOTRÓPICOS RECEPTORES IONOTRÓPICOS
Acoplados a proteína G; Proteínas que se formam na membrana celular formam
Em maior quantidade, interage com 30% dos fármacos. um poro transmembrana central.
Muscarínicos:
Agonista endógeno: Acetilcolina
Antagonistas: Antropina, Ciclopentolona.
Subclasses:
M1 –Neurônios (excitação do SNC); Células gástrica
(secreção gástrica)
M2 –Células cardíacas (inibição cardíaca); Neurônios
(tremores e hipotermia); Músculo liso.
M3 –Bexiga; Glândulas salivares (secreção salivar);
Vasodilatação; Contração da musculatura lisa GI.
M4 –Neurônios –aumento da locomoção.
M5 –Neurônios –desconhecida.
SISTEMA NERVOSO
AUTONOMO
CONSTITUIÇÂO:
Nervos motores –
Conduzem impulsos do
SNC à musculatura lisa
de órgãos viscerais,
músculos cardíacos e
glândulas (periferia).
Controla a digestão, sistema cardiovascular, excretor e endócrino.
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO:
Dois tipos de neurônios:
1-PRÉ GANGLIONARES (Corpo celular dentro do SNC)
2-PÓS GANGLIONARES (Corpo celular fica dentro do gânglio)
Colinérgico: Andrenérgico:
Acetilcolina; Noradrenalina;
Anabólico: Catabólico:
Função de síntese; Controle
do metabolismo
Sistema de pela quebra de
conservação. macromoléculas;
Principais funções Sistema de desgaste
Olhos: Miose Diminui as
(contrair pupilas), Concentrações
Contrair musculo Destas moléculas.
Ciliar;
Coração:
diminuir F.C, Principais funções:
diminuir contração; Olhos: midríase
Pulmões: (dilatar a pupila),
Broncoconstrição; Relaxar musculo ciliar;
Intestinos: aumentar a motilidade, Coração: aumentar a F.C.
Dilatar esfíncteres, Aumentar contratilidade;
+ secreção de glândulas, Músculos: dilatação da musculatura esquelética,
+ secreção HCL Constrição: pele, mucosa, vísceras
Pulmões: Broncodilatação;
Fígado: Glicogenólise (+glicogênio fosforilase /
glicogênio – glicose 1P
Glicogênio sintase (glicosil – glicogênio)
Glicogênese.
AÇÕES SEMELHANTES OU SINÉRGICAS:
Glândulas salivares: ambos aumentam secreção; Ejaculação / Ereção.
SINAPSE ADRENÉRGICA:
METABOLIZAÇÂO DE NEUROTRANSMISSORES DO SNA
TERMINAÇÔES COLINÉRGICAS: TERMINAÇÔES ADRENÉRGICAS:
Acetilcolina – Degradação enzimática = Noradrenalida – Captação 1 e 2;
Acetilcolinesterase. Metabolização enzimática por:
Monoamino-oxidase (MAO)
Catecol-O-Metil Transferase (COMT)
AGONISTAS MUSCARÍNICOS
FARMACOS AGONISTAS COLINÉRGICOS: São fármacos que produzem ações semelhantes a acetilcolina
São fármacos parassimpaticomiméticos ou colinomiméticos.
CLASSIFICAÇÂO DOS AGONISTAS MUSCARÍNICOS
DROGAS DE AÇÂO DIRETA DROGAS DE AÇÂO INDIRETA
Ocupam e ativam receptores muscarínicos:
Acetilcolina – agonista natural; Inibem a ação da acetilcolinesterase:
Betanecol – agonista sintético Aumentam os níveis de ACH na fenda sináptica;
(fármaco resistente a ação da acetilcolinesterase); Potencializa seus efeitos.
Estimula o músculo liso do TGI, bexiga urinária em
certos quadros neurológicos pós cirúrgicos de atonia;
Pilocarpina – agonista natural
Glaucoma: diminuição da pressão intra-ocular,
Xerostomia: tratamento da boca seca.
BETANECOL
AGONISTA
MUSCARÍNICO
CONTRA INDICAÇÔES DE AGONISTAS COLINÉRGICOS: Asma; distúrbios pépticos ácidos; Hipotensão.
ANTAGONISTAS MUSCARÍNICOS – BLOQUEIAM OS RECEPTORES MUSCARÍNICOS:
FARMACOLOGIA ADRENÉRGICA
Também chamados de catecolaminas:
Noradrenalina=Norepinefrina /
Adrenalina=Epinefrina
As catecolaminas são sintetizadas a partir do
aminoácido TIROSINA no neurônio pós-ganglionar.
FARMACOLOGIA ADRENÉRGICA
•Na transmissão adrenérgica, as catecolaminas (Noradrenalina - norepinefrina, Adrenalina - epinefrina) são os
neurotransmissores que atuam no controle da:
•Função cardíaca: aumento da FC e força de contração do coração;
•Resistência dos vasos sanguíneos: Vasoconstrição (vasodilatação – NO);
•Brônquios: Broncodilatação;
•Liberação de insulina: Estimulação do pâncreas;
•Degradação de gordura: Lipólise.
DISCUSSÂO:
Com base na tabela anterior, responda as seguintes questões:
1-Qual medicamento recomendado para o tratamento da asma? Quais possíveis efeitos colaterais? Justifique.
2- Qual o medicamento de escolha para o tratamento da insuficiência cardíaca?
3- Qual medicamento de escolha como descongestionante nasal?
ANTAGONISTAS BETA
Antagonistas Diretos de Receptores B-adrenérgicos Outros usos:
•Uso Clínico: •Glaucoma
•Cardiovascular •Tireotoxicose:
•Angina de peito Aumento dos hormônios da tireoide (causa de HAS)
•Infarto do miocárdio •Ansiedade
•Arritmias •Insuficiência cardíaca •Hipertensão •Profilaxia de enxaqueca: hipertensão de vasos cerebrais
BOQUEADORES BETA
NÃO SELETIVOS BETA 1 SELETIVOS BETA 2SELETIVOS
Propanolol; Alprenolol; Nadolol; Acebutol; Atenolol; Butoxamina.
Pindolol; Timolol; Sotalol. Practolol; Metoprolol.
HIPERTENSÃO ARTERIAL:
Doença crônica. Coração exerce maior esforço do que o necessário para fazer circular o sangue.
Pressão que o sangue faz para circular nas artérias é muito forte: elevados níveis de pressóricos nas artérias.
FATORES DE RISCO:
Tabagismo 35% Sobrepeso / Obesidade 66% HDL 25%
Apnéia do sono 40% Hiperinsulinemia 50% Diabetes 15%
Sedentarismo 60 -80 % Colesterol >240mg 40% Hipertrofia Ventricular 30%
FATORES QUE INFLUENCIM A PRESSÂO ARTERIAL:
RESISTÊNCIA
PERIFÉRICA:
Vasocontratilidade das
arteríolas, dificuldade que o
sangue encontra para passar
pela rede de vasos e arteríolas.
EFEITOS ADVERSOS:
Hipotensão postural (mais comum e preocupante); Taquicardia reflexa; Obstrução nasal; Diarreia.
INIBIDORES DA ECA
REAÇÔES ADVERSAS: VANTAGENS:
Tosse seca: Efeito causado pela elevação da
Bradicinina;
Alteração do paladar; Sem interferência na atividade sexual;
Em IRC: Hiperpotassemia; Sem interferência metabólica;
Em Hipertensão após retirada de um rim;
Elevação da ureia e creatinina; Reduz nefropatia diabética e hipertensiva;
Em IRC: aumento da creatinina; Pode ser usado por pacientes com Insuficiência
Associados com diuréticos – causa hipotensão postural
Contraindicados: gestantes, adolescentes e mulheres em cardíaca;
idade fértil (causa alterações na formação embrionária). Fácil associação.
CLASSE 6 DIURÉTICOS
DIURÉTICOS: Aumentam o
volume urinário, reduzem a volemia ea
pressão arterial.
O débito cardíaco depende da
volemia. PA = Débito cardíaco x
RVP
VASOS SANGUINEOS RENAIS:
NÉFRON
DIURÉTICOS:
POUPADORES DE POTÁSSIO:
Amilorida –diminui o número de canais de sódio; PRINCIPAIS
Triantereno–diminui o número de canais de sódio; INDICAÇÕES:
Espirolactona–bloqueador dos receptores de aldosterona. Edema;
A aldosterona é responsável pela expressão dos canais de sódio. Hipertensão;
Agem no túbulo coletor –a absorção de sódio é dependente da eliminação de potássio. ICC.
CLASSE
7 ANTIARRITMICOS
ANTIARRÍTMICOS
Utilizados no tratamento das arritmias cardíacas.
Os batimentos irregulares causam turbulência no sangue, formando trombos. Se não tratado leva à morte.
ARRITMIA: Distúrbio da geração do impulso ou de propagação do impulso nervoso.
Exemplos: Bradiarritmia, frequência cardíaca baixa, inferior a 60bpm;
Taquiarritmia, frequência cardíaca alta, superior a 100bpm.
FÁRMACOS ANTIARROTMICOS:
Atuam em canais iônicos alterando ou regulando alguns parâmetros:
FREQUÊNCIA DURAÇÂO INTERVALO RR: DURAÇÂO COMPLEXO QRS: INTEVALO
CARDÍACA: Tempo de condução do impulso no Tempo de condução do estímulo nos QT:
Relacionado ao nodo A.V. ventrículos. Duração do
automatismo, O fármaco aumenta o intervalo PR, Medicamento aumenta o QRS ou seja: potencial de
origem no nodo aumenta o tempo de condução do prolonga o tempo de condução de ação
S.A; impulso no nodo A.V.: condução estímulo no ventrículo. ventricular.
MAIS LENTA.
DILTIAZEM E VERAPAMIL:
MECANISMO DE AÇÂO:
Bloqueiam os canais iônicos ao se ligarem em sítios específicos, nos canais iônicos bloqueando, para impedir a
entrada de íons ou impedir a saída de íons, como íons K+ (impede a saída), íons Ca++ ou Na+ (impede a entrada), o
que diminui a despolarização;
Diminuindo a despolarização na célula cardíaca, diminui o potencial de ação, e consequentemente, diminui a
propagação do estímulo cardíaco.
EFEITOS ADVERSOS:
Hipotensão grave: ocorrem de forma mais intensa quando usados de forma intravenosa;
Bradicardia sinusal grave;
Prisão de ventre (verapamil).
CLASSE 8 ANTIAGINOSOS
Antiaginosos são utilizados no tratamento da ANGINA PECTORIS,
afecção dolorosa do peito por isquemia cardíaca.
ANGINA CAUSAS FATORES DE RISCO
Dor toráxica provocada pela Mais comum: Arterosclerose Tabagismo; Obesidade;
isquemia do miocárdio, em (obstrução por placas de gordura, Sedentarismo; Hipertensão arterial;
decorrência de coronariopatias. fibrina ou plaquetas. Não leva diabetes; dentre outros.
Suprimento insuficiente de sangue e oxigênio ao musculo liso)
oxigênio para o coração.
Do
res
m
coro
CLASSE 9 DIGITÁLICOS
DIGITÁLICOS
INDICAÇÂO MECANISMO DE AÇÂO EFEITOS
Apresentam alta eficácia no tratamento da Nas membranas das células, inclusive nas OBSERVADOS
Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC) e cardíacas, chamadas cardiomiócitos, Aumento da força e
remodelagem cardíaca, sendo utilizada existem proteínas conhecidas como velocidade de contração
para este fim desde os éculo XIX. bomba de sódio (ou Na+ / K+ ATPase). ventricula;
Também conhecidos como cardiotônicos, DIGOXINA: atua inibindo a bomba de Aumento do débito
esses fármacos atuam aumentando a força sódio, havendo um aumento do Na+ cardíaco,melhorando a
de contração e o débito cardíaco. Os intracelular, alterando a excitabilidade das circulação e reduzindo a
principais medicamentos pertencentes a células, e aumentando a concentração do congestão venosa e
esta classe são a digoxina, digitoxina e a Ca++ intracelular, que por sua vez irá edema, também por
metildigoxina. prolongar a contração das fibras promover a diurese.
miocárdicas.
RESPOSTAS À INFLAMAÇÂO
BENÉFICA: Inflamação aguda. MALÉFICA: Inflamação crônica
Se não houvesse inflamação, microrganismos estariam Quando a inflamação interfere seriamente na função do
livres para penetrar nas mucosas e feridas, também não órgão acometido pode ocorrer uma ameaça maior que a
existiria cicatrização. inicial. Exemplos: cirrose hepática, artrite reumatoide e
choque anafilático.
AGENTES ANTI-INFLAMATÓRIOS
Glicocorticoides (AIES) INVENÇÂO DA ASPIRINA
Anti-inflamatórios Não Esteroidais – AINES
Amplamente utilizados; Felix Hoffman, químico, 1897.
Existem mais de 50 AINES diferentes; Casca do SALIX ALBA,
Nenhum deles atua na modificação dos sinais da inflamação; conhecimento popular para dores.
Praticamente todos estes possuem efeitos indesejáveis;
Efeito “AAA”: Anti - inflamatório, Antipirético e Analgésico.
ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS:
EFEITOS
ANTIPIRÉTICO: ANALGÉSICO: ANTI-INFLAMATÓRIO
Combate a febre, abaixa a Diminui a dor, diminuindo ou Combate a inflamação de tecidos.
temperatura; interrompendo as vias de Reduzem PGs que atuam
Regulação térmica via hipotalâmica; transmissão nervosa; promovendo o aumento da
AINES reajustam o “termostato” AINEs são eficazes contra a dor; vascularização, permeabilização,
hipotalâmico; Diminuem a produção de edema e da dor, ou seja, todos os
Inibição das prostaglandinas de ação prostaglandinas que sensibilizam os sintomas da inflamação.
hipotalâmica (PGE2) nociceptores; Os AINES apresentam muitos
As Prostaglandinas (PGE2) Eficazes: Bursite, artrite, dor de potenciais de ação:
hipotalâmicas induzem o aumento dente, dores musculares e de origem Piroxicam: Forte potencial anti-
da temperatura corpórea. vascular; inflamatório;
Utilizados na cefaleia com o Ibuprofeno: Médio potencial;
objetivo de diminuir a vasodilatação Paracetamol: Pouco potencial.
cerebral via prostaglandinas. Reduzem:
Nociceptores: receptores sensoriais Vasodilatação, Edema e DOR
que enviam sinal causando a
percepção da dor em resposta a um
estímulo que possui potencial de
dano
ANTIPIRÉTICO:
ANALGÉSICO:
HISTÓRIA
DOS AINEs:
COXIB:
Atividade analgésica, antipirética e anti-
inflamatória atribuída a inibição seletiva
da COX-2;
Contra indicado em pacientes com
insuficiência cardíaca e hipertensão:
Pró-trombótica.
CORTICÓIDES –
ANTIINFLAMATÓRIOS
ESTEROIDAIS – AIE
ANATOMIA DA GLÂNDULA ADRENAL:
CORTISOL (GLICOCORTICÓIDE)
Principal Glicocorticóide endógeno humano, o mais importante. Necessário para a manutenção da vida.
Síntese e secreção estritamente reguladas.
FUNÇÔES: METABOLISMO: STRESS: PLASMA:
Regula: Favorece a Aumenta a resistência; Diminuição de eosinófilos,
O metabolismo; gliconeogênese; Aumenta os níveis de basófilos, monócitos e
Funções do SNC; Estimula o catabolismo glicose plasmática; linfócitos;
A imunidade; protéico e a lipólise. Aumenta modestamente a Aumento de hemoglobina,
Resposta ao estress. pressão arterial. hemácias e plaquetas.
SELEÇÃO DO FÁRMACO:
A seleção do corticosteroide é baseada em três propriedades fundamentais:
Atividade anti-inflamatória: Ação desejada;
Atividade mineralocorticoide: Reação adversa;
Meia vida plasmática.
MEDIADORES QUE
CONTRLAMA A SECREÇÂO
GÁSTRICA:
AUMENTO DO HCL:
Histamina – Receptor H2;
Acetilcolina (ACh) – Receptor M3
Gastrina CCK2
DIMINUIÇÂO DO HCL:
Somastotastina – Rec
eptor CCK2
ANTAGONISTAS RECEPTORES
H2
Age como antagonista da ação da
histamina;
MECANISMO DE AÇÂO: inibem a
secreção basal de ácido gástrico, e reduz
tanto o volume quanto o conteúdo de
ácido (HCL) e de pepsina (enzima
digestiva).
A pepsina: enzima digestiva produzida
pelas paredes do estômago, é ativada
pelo suco gástrico, e tem como função
desdobrar as proteínas em peptídeos
mais simples. Só reage em meio ácido.
Por isso, o estômago também produz
ácido clorídrico.
Ex de fármacos: Cimetidina e Ranitidina
EFEITOS
COLATERAIS:
Hipergastrinemia: mais
frequente com iBPs do
que com antagonistas H2
Hipergastrinemia:
Níveis de gastrina
muito elevados;
Hipersecreção rebote
de HCl;
Pode promover o
crescimento de tumores
gastrintestinais .
Pode inibir o metabolismo
dos fármacos que
dependem da CYP450.
Fármacos que precisam de pH ácido podem ter sua absorção reduzida.
DOR
“...uma experiência sensorial e emocional desagradável, relacionada com lesão tecidual real ou potencial.”
(Associação Internacional para o Estudo da Dor)
A dor tem como função alertar ao indivíduo que algum componente do organismo está com problemas.
DOR SEGUNDO A DURAÇÂO:
DOR x NOCICEPÇÃO:
Nociceptores são terminações nervosas responsáveis
pela nocicepção.
A nocicepção é uma das duas possíveis manifestações
de dor persistente. A outra manifestação de dor
persistente é a dor neuropática que ocorre quando nervos
no sistema nervoso central ou periférico não estão
funcionando corretamente.
ANALGÉSICOS ENDÓGENOS:
ENDORFINAS
• Humor e Bem-Estar;
• Prazer;
• Aumentam a disposição física e mental;
• Efeitos positivos no Sistema Imunológico;
• Analgesia.
ANALGÉSICOS OPIÓIDES:
Naloxona, Naltrexona.
*mais fortes
ANTAGONISTAS OPIÓIDES:
EFEITOS COLATERAIS DOS OPIÓIDES:
Constipação;
Retenção urinária;
Confusão mental, ansiedade, depressão e inquietude;
Depressão respiratória;
Naúseas e vômitos.
CAUSAM:
Dependência, tolerância, abstinência e intoxicação.
ANSIOLÍTICOS:
Ansiedade normal: Nos mantém alerta para diversas situações;
Ansiedade patológica: As preocupações passam a ser desproporcionais com a realidade e te prejudicam.
SINTOMAS:
PSIQUICOS: Insônia, irritação, tensão, inquietação, perda de concentração;
FÍSICOS: Dor no peito, dor de cabeça, formigamento, tontura, palpitações, alterações gastrointestinais, etc.
NEUROTRANSMISSORES ENVOLVIDOS:
NT EXCITATÍRIOS NORADRENALINA
DOPAMINA GLUTAMATO
Leva
AÇÂO DO GABA
É um neurotransmissor importante, atuando como inibidor neurossináptico.
Induz a inibição do SNC, causando sedação.
ANTICONVULSIONANTES:
Convulsão: Descarga anormal e sincronizada
de um agregado de neurônios do SNC
(excitação excessiva de neurônios).
• Liberação de neurotransmissores
predominantemente excitatórios.
• Incidência de pelo menos 1 episódio na vida:
5-10%
• Epilepsia: Convulsões recorrentes
(crônica).
• Incidência de 0,3-0,5 %
• Prevalência 5 a 10 pessoas em cada 1.000
TIPOS DE EPILEPSIA:
PARCIAL: descarga localizada;
GENERALIZADA: Descarga em ambos hemisférios cerebrais.
BASES NEUROQUÍMICAS DA EPILEPSIA:
GLUTAMATO
Déficit na quantidade de GABA (mediador químico inibitório); (EXCITAÇÂO)
Excesso na quantidade de Glutamato (mediador químico excitatório);
Alteração no balanço (GABA x Glutamato).
GABA
(INIBIÇÂO)
ANTICONVULSONANTES (BARBITÚRICOS):
Mecanismos de Ação:
Aumento da ação inibitória do GABA: Ativação dos receptores de GABA;
Diminuição da
excitabilidade das
membranas celulares:
Bloqueio dos canais
de sódio (diminuindo
sinapses
desnecessárias);
Inibição dos canais de
cálcio.
BLOQUEADORES DOS CANAIS DE SÒDIO:
FENITOÍNA(Hidantal®)
Usos Clínicos:
Eficaz em todos os tipos de epilepsias parciais e convulsões
Uso limitado em crianças devido a imprevisibilidade da relação dose x efeitos tóxicos.
TOXICIDADE: Diplopia, ataxia, hirsutism e hiperplasia gengival.
TRATAMENTO:
QUESTÕES DE FIXAÇÂO: