Foundation Field Bus
Foundation Field Bus
Brasília-DF.
Elaboração
Produção
APRESENTAÇÃO.................................................................................................................................. 5
INTRODUÇÃO.................................................................................................................................... 8
UNIDADE I
INTRODUÇÃO ÀS REDES INDUSTRIAIS E FUNDAMENTOS DE FIELDBUS...................................................... 11
CAPÍTULO 1
CONCEITOS DE INSTRUMENTAÇÃO.......................................................................................... 11
CAPÍTULO 2
CONCEITOS, TOPOLOGIAS E CAMADAS.................................................................................. 20
CAPÍTULO 3
COMUNICAÇÕES E INSTRUMENTOS......................................................................................... 34
CAPÍTULO 4
EDDL, FDT/DTM E FDI............................................................................................................... 37
UNIDADE II
CABEAMENTOS E FONTES DE ALIMENTAÇÃO FIELDBUS.......................................................................... 50
CAPÍTULO 1
CARACTERÍSTICAS DE CABOS.................................................................................................. 50
CAPÍTULO 2
SEGMENTOS DE PROTEÇÃO E INSTALAÇÕES............................................................................ 54
CAPÍTULO 3
ARQUITETURA COM INSTALAÇÃO FISCO E REDUNDÂNCIA........................................................ 56
CAPÍTULO 4
TERMINADORES....................................................................................................................... 58
CAPÍTULO 5
CONCEITO FNICO.................................................................................................................. 62
CAPÍTULO 6
DART (DYNAMIC ARC RECOGNITION AND TERMINATION)......................................................... 66
CAPÍTULO 7
TESTES E INSTALAÇÃO DOS CABOS.......................................................................................... 69
CAPÍTULO 8
ATERRAMENTO........................................................................................................................ 72
CAPÍTULO 9
SUPRESSOR TRANSIENTE........................................................................................................... 75
CAPÍTULO 10
FONTE DE ALIMENTAÇÃO........................................................................................................ 77
CAPÍTULO 11
CERTIFICAÇÃO DA COMUNICAÇÃO FOUNDATION FIELDBUS .................................................. 82
UNIDADE III
OPERAÇÕES E MANUTENÇÕES............................................................................................................. 85
CAPÍTULO 1
CONFIGURAÇÕES E CONSIDERAÇÕES DE OPERAÇÕES E MANUTENÇÕES.............................. 89
CAPÍTULO 2
TIPO CLIENTE-SERVIDOR VCR, DISTRIBUIÇÃO E CONSIDERAÇÕES........................................... 102
CAPÍTULO 3
CONFIGURAÇÕES ANALÓGICAS.......................................................................................... 105
CAPÍTULO 4
CONCEITOS DE FIELDBUS SAFETY E WIRELESS & I/O REMOTO (WIO)......................................... 110
CAPÍTULO 5
INTEROPERABILIDADE ENTRE SISTEMAS HOST.......................................................................... 122
CAPÍTULO 6
PROBLEMAS TÍPICOS DE INSTALAÇÃO.................................................................................... 124
REFERÊNCIAS................................................................................................................................. 128
Apresentação
Caro aluno,
Conselho Editorial
5
Organização do Caderno de
Estudos e Pesquisa
A seguir, apresentamos uma breve descrição dos ícones utilizados na organização dos
Cadernos de Estudos e Pesquisa.
Provocação
Textos que buscam instigar o aluno a refletir sobre determinado assunto antes
mesmo de iniciar sua leitura ou após algum trecho pertinente para o autor
conteudista.
Para refletir
Questões inseridas no decorrer do estudo a fim de que o aluno faça uma pausa e reflita
sobre o conteúdo estudado ou temas que o ajudem em seu raciocínio. É importante
que ele verifique seus conhecimentos, suas experiências e seus sentimentos. As
reflexões são o ponto de partida para a construção de suas conclusões.
Atenção
6
Saiba mais
Sintetizando
7
Introdução
Na indústria de controle e processos há um movimento em direção ao
aumento do uso de Fieldbuses para interconectar equipamentos de fabricação
“inteligentes”. Existem várias razões para usar o Fieldbus, alguns dos
benefícios incluem menor custo de aquisição e propriedade (cabeamento
reduzido, menos equipamentos) e acesso a mais informações disponíveis
para operações e diagnóstico. Uma ampla variedade de redes está disponível
no ambiente de automação industrial com barramentos projetados para áreas
específicas dentro do mercado de barramento de campo.
8
Figura 1. Divisão das redes industriais.
Tipos de
Controle
Fieldbus
Controle de IEC/ISA SP50
Processo Foundation Fieldbus
Proflbus PA
Devicebus WORLDFIP
» DeviceNet
Sensorbus » SDS
Controle
» Profibus DP
Seriplex » LONWorks
Lógico ASI » INTERBUS
CAN Tipo de
Instrumento
Low-end Midrange High-end
bit byte block
Fonte: https://docplayer.com.br/73520878-Redes-industriais-sensor-bus-asi-hart-disciplina-ministrada-por-prof.html.
Objetivos
»» Apresentar o conceito básico de instrumentação.
»» Introduzir:
›› os conceitos de comunicação;
9
10
INTRODUÇÃO ÀS
REDES INDUSTRIAIS UNIDADE I
E FUNDAMENTOS DE
FIELDBUS
CAPÍTULO 1
Conceitos de instrumentação
11
UNIDADE I │ INTRODUÇÃO ÀS REDES INDUSTRIAIS E FUNDAMENTOS DE FIELDBUS
»» medidas,
»» transmissão,
»» indicação e
»» nível,
»» pressão,
»» vazão,
»» temperatura,
»» massa,
»» densidade,
»» pH,
»» deslocamento e
»» velocidade angular.
12
INTRODUÇÃO ÀS REDES INDUSTRIAIS E FUNDAMENTOS DE FIELDBUS │ UNIDADE I
13
UNIDADE I │ INTRODUÇÃO ÀS REDES INDUSTRIAIS E FUNDAMENTOS DE FIELDBUS
15
UNIDADE I │ INTRODUÇÃO ÀS REDES INDUSTRIAIS E FUNDAMENTOS DE FIELDBUS
Fonte: http://www.mundopneumatico.com.br/atuador-rotativo-pneumatico.
Fonte: http://www.mundopneumatico.com.br/atuador-rotativo-pneumatico.
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INTRODUÇÃO ÀS REDES INDUSTRIAIS E FUNDAMENTOS DE FIELDBUS │ UNIDADE I
Fonte: http://www.qtrco.com/l-series-linear-valve-actuators.html.
Fonte: http://www.qtrco.com/l-series-linear-valve-actuators.html.
17
UNIDADE I │ INTRODUÇÃO ÀS REDES INDUSTRIAIS E FUNDAMENTOS DE FIELDBUS
física ou sinal desde seu limite inferior até seu limite superior. O
padrão de modulação de pressão mais utilizado no setor industrial é o
de 3 a 15 psi (aprox. 0,2 a 1,0 kgf/cm2), para a faixa de 0% a 100% do
sinal em questão. Os sistemas de transmissão analógica normalmente
representam o valor de 0% da grandeza de medida com um sinal
diferente de zero por uma questão de diagnóstico ou identificação de
falhas em casos de rompimento do meio de comunicação. A grande
vantagem da utilização do ar comprimido é poder trabalhar em áreas
altamente explosivas.
›› Desvantagens:
·· Há necessidade de compressor.
›› Desvantagens:
18
INTRODUÇÃO ÀS REDES INDUSTRIAIS E FUNDAMENTOS DE FIELDBUS │ UNIDADE I
›› Algumas vantagens:
›› Desvantagens:
19
CAPÍTULO 2
Conceitos, topologias e camadas
Conceitos
De acordo com a história, os sistemas de Fieldbus não começaram em meados
dos anos 1980, na verdade as raízes das redes industriais são muito mais antigas
e datam do início dos anos 1970. No entanto, foi somente durante a década de
1980 que os sistemas de Fieldbus começaram a crescer. O número esmagador de
sistemas diferentes chocou em vez de atrair os clientes, e o que se seguiu foi um
feroz processo de seleção, onde nem sempre os mais aptos sobreviveram, mas
aqueles com o maior poder aquisitivo por detrás.
20
INTRODUÇÃO ÀS REDES INDUSTRIAIS E FUNDAMENTOS DE FIELDBUS │ UNIDADE I
O Fieldbus é uma tecnologia que por si só não fornece uma solução. Ele permite
que os fornecedores desenvolvam produtos e soluções que ofereçam muitas
vantagens aos usuários finais, bem como muitas oportunidades para produtos
novos e inovadores. A solução do Foundation Fieldbus deve ser aberta. Com ele,
os usuários finais podem comprar produtos e sistemas de qualquer fornecedor
que esteja em conformidade com o padrão, e os fornecedores podem competir
em igualdade de condições e desenvolver produtos e soluções diferenciados. A
tecnologia Fieldbus deve ser independente do controle de um único fornecedor.
Fonte: https://fieldcommgroup.org/.
21
UNIDADE I │ INTRODUÇÃO ÀS REDES INDUSTRIAIS E FUNDAMENTOS DE FIELDBUS
Existem duas redes FF, uma de baixa velocidade concebida para interligação
de instrumentos (H1 - 31,25 kbps) e outra de alta velocidade, utilizada para
integração das demais redes e para a ligação de dispositivos de alta velocidade
(HSE - 100 Mpbs).
»» Segurança intrínseca.
22
INTRODUÇÃO ÀS REDES INDUSTRIAIS E FUNDAMENTOS DE FIELDBUS │ UNIDADE I
Tempo de 1
bit
Clock
Dados
Codificação em
Manchester
Controlador
I/O
Do subsistema FIELDBUS
4-20 mA Tradicional
Múltiplas variáveis
Uma variável
Amplas direções
Fonte: adaptada de http://smar.com/PDFs/catalogues/FBTUTCP.pdf.
25
UNIDADE I │ INTRODUÇÃO ÀS REDES INDUSTRIAIS E FUNDAMENTOS DE FIELDBUS
Topologia
O Foundation Fieldbus apresenta várias topologias de comunicação, dentre as mais
comuns temos: estrela ou árvore, barramento, ponto a ponto e mista.
REDE H1
IHM CLP
FIELBUS FOUNDATION
BARRAMENTO TERMINADOR
SPURS
26
INTRODUÇÃO ÀS REDES INDUSTRIAIS E FUNDAMENTOS DE FIELDBUS │ UNIDADE I
FieldBus
Terminador Rede H1
Camadas
27
UNIDADE I │ INTRODUÇÃO ÀS REDES INDUSTRIAIS E FUNDAMENTOS DE FIELDBUS
APLICAÇÃO APLICAÇÃO
DO USUARIO DO USUARIO
SUBNIVEL DE ACESSO
NÍVEL DE INTRODUÇÃO
6 FIELDBUS “Pilha de
NÍVEL DE SEÇÃO comunicação”
5
NÍVEL DE TRANSPORTE
4
NÍVEL DE REDE DE
3
TRABALHO
NÍVEL DE LINK DE
2 NÍVEL DE LINK DE DADOS
DADOS
28
INTRODUÇÃO ÀS REDES INDUSTRIAIS E FUNDAMENTOS DE FIELDBUS │ UNIDADE I
A descrição dos objetos é identificada pelo seu index (índice) dentro do OD. O
índice é chamado de cabeçalho do dicionário de objetos, fornece uma descrição
do próprio dicionário e define o primeiro índice para as descrições de objetos da
Aplicação de Usuários. As descrições de objetos da Aplicação de Usuários podem
começar em qualquer índice acima de 255.
O índice 255 e os inferiores definem tipos padrão de dados, tais como bitstring
booleano, integral e flutuante, bem como estruturas de dados que são usados para
construir todas as outras descrições de objetos. Um instrumento virtual de campo
(VFD) é usado para ver remotamente dados de instrumentos locais descritos no
dicionário de objetos. Um instrumento típico terá pelo menos três VFDS:
»» VFD de rede,
29
UNIDADE I │ INTRODUÇÃO ÀS REDES INDUSTRIAIS E FUNDAMENTOS DE FIELDBUS
»» Bloco Padrão;
»» Bloco Adicional;
»» Bloco Estendido.
30
INTRODUÇÃO ÀS REDES INDUSTRIAIS E FUNDAMENTOS DE FIELDBUS │ UNIDADE I
bloco MAI. O Bloco de Função Totalmente Flexível (FFB), podendo ser totalmente
programado pelo usuário final, usando qualquer das linguagens de programação
da Norma IEC 61131-1.
O FFB pode ser configurado pelo usuário final com qualquer uma das linguagens
do IEC 61131-1 para toda e qualquer função requerida. Portanto, um instrumento
que dê suporte ao FFB pode ser configurado ou programado para uma grande
quantidade de funções, de conversor de protocolos dentre outros que execute
operações de cálculos de controle de multivariáveis complexos, tais como redes
neurais artificiais ou lógicas fuzzy.
31
UNIDADE I │ INTRODUÇÃO ÀS REDES INDUSTRIAIS E FUNDAMENTOS DE FIELDBUS
Bloco
s
Bloco de Bloco de
recurso função
Bloco
transdutor
Pilha de comunicação
Nível físico
32
INTRODUÇÃO ÀS REDES INDUSTRIAIS E FUNDAMENTOS DE FIELDBUS │ UNIDADE I
A demanda dos usuários finais está gerando a necessidade de uso dos blocos
transdutores padrão, uma vez que, sem uma interface, o levantamento dos dados
de manutenção contidos em cada instrumento fica com um grau de dificuldade
elevado, o ideal é a utilização de softwares modernos e sistemas de gerenciamento
de ativos. As especificações dos transdutores são definidas geralmente pelos
desenvolvedores dos instrumentos, eles conseguem estabelecer o escopo básico
das funções. Um instrumento pode até ter funções adicionais, mas ele deve conter
as funções que constam na especificação para ser interoperável.
»» Bias – B;
»» Relação – RA.
33
CAPÍTULO 3
Comunicações e instrumentos
34
INTRODUÇÃO ÀS REDES INDUSTRIAIS E FUNDAMENTOS DE FIELDBUS │ UNIDADE I
35
UNIDADE I │ INTRODUÇÃO ÀS REDES INDUSTRIAIS E FUNDAMENTOS DE FIELDBUS
36
CAPÍTULO 4
EDDL, FDT/DTM e FDI
Cases EDDL
A EDDL (Electronic Device Description Language), também chamada de DD
(Description Device), é a tecnologia utilizada para descrever equipamentos
Hart (Highway-Addressable Remote transducer), Profibus PA e Foundation
Fieldbus. Foi determinada pelo IEC como padrão internacional para descrição
de dispositivos conforme IEC 61804-2 (Function Block Application and EDDL
e CENELEC 50391 – Network Oriented Application Harmonization Electronic
Device Description Language), porém, continha pouco suporte para gráficos.
Assim, a interface e o grau de integração entre os dispositivos de campo e os
hosts não eram apenas limitados, mas o nível de integração e informação que
poderia ser apresentado a um usuário variava com cada instalação, dependendo
do host a ser usado.
»» Usa gráfico X-Y para plotar uma variável em relação à outra, como
uma forma de onda de radar.
37
UNIDADE I │ INTRODUÇÃO ÀS REDES INDUSTRIAIS E FUNDAMENTOS DE FIELDBUS
A estrutura geral da DDL se faz por meio de um grupo de objetos. Cada objeto
possui uma função importante na organização, troca e apresentação de dados
para o usuário, podendo ser resumida em:
»» dados (parâmetros);
»» comunicação (comandos);
»» operação (métodos).
38
INTRODUÇÃO ÀS REDES INDUSTRIAIS E FUNDAMENTOS DE FIELDBUS │ UNIDADE I
39
UNIDADE I │ INTRODUÇÃO ÀS REDES INDUSTRIAIS E FUNDAMENTOS DE FIELDBUS
›› HELP: informa em forma de texto o que deve ser mostrado caso seja
solicitado ajuda pelo host.
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INTRODUÇÃO ÀS REDES INDUSTRIAIS E FUNDAMENTOS DE FIELDBUS │ UNIDADE I
41
UNIDADE I │ INTRODUÇÃO ÀS REDES INDUSTRIAIS E FUNDAMENTOS DE FIELDBUS
Para criar uma nova DD, selecione Projeto NEW, que irá abrir a tela para seleção
do tipo de arquivo, selecione DDL, escolha o nome (normalmente é utilizada à
descrição do produto, aqui chamamos de TESTE) e o local onde será salvo o
projeto.
42
INTRODUÇÃO ÀS REDES INDUSTRIAIS E FUNDAMENTOS DE FIELDBUS │ UNIDADE I
FDT/DTM
FDT (Field Device Tools) foi criado vários anos antes da EDDL, para que o
usuário não precisasse manter as diferentes definições de atributos para cada
dispositivo de campo em uso. O FDT permite que o fornecedor do dispositivo de
campo ofereça um único DTM (Device Type Manager) independente do Fieldbus
a ser usado para um projeto, enquanto o dispositivo host usa um servidor FDT
Framework que se comunica com os DTMs dos dispositivos de campo.
DTMs podem ser encarados como fazendo parte dos dispositivos. Eles são
criados pelo fornecedor do equipamento encapsulando todas as estruturas de
dados e procedimentos necessários para a interação host-dispositivo. DTMs
proporcionam todos os diálogos em um formato user-friendly para a interação
com o operador. Esse conceito foi inicialmente criado pela ABB e abraçado pela
43
UNIDADE I │ INTRODUÇÃO ÀS REDES INDUSTRIAIS E FUNDAMENTOS DE FIELDBUS
O DTM de um equipamento pode ir evoluindo durante todo o tempo da sua via útil.
Se novas funcionalidades são adicionadas, novas interfaces são definidas. Tanto
os instrumentos como os equipamentos de comunicação intermediários possuem
DTMs. Todos os equipamentos pertencentes a uma arquitetura necessitam de
uma DTM para serem visualizados.
44
INTRODUÇÃO ÀS REDES INDUSTRIAIS E FUNDAMENTOS DE FIELDBUS │ UNIDADE I
45
UNIDADE I │ INTRODUÇÃO ÀS REDES INDUSTRIAIS E FUNDAMENTOS DE FIELDBUS
Fonte: https://assets.tequipment.net/assets/1/7/Emerson-USB-Fieldbus-Interface-01.jpg.
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INTRODUÇÃO ÀS REDES INDUSTRIAIS E FUNDAMENTOS DE FIELDBUS │ UNIDADE I
Fonte: https://assets.tequipment.net/assets/1/7/Emerson-USB-Fieldbus-Interface-01.jpg.
O software de interface Fieldbus USB pode ser usado para comissionar dispositivos
FF, incluindo a atribuição de tags de dispositivos. Você também pode alterar uma
classe de dispositivo do Basic para o Link Master. Os dispositivos Fieldbus são
facilmente comissionados, descomissionados e atribuídos a tags de dispositivos
usando uma solução simples. O DTM de comunicação da interface permite a
configuração de dispositivos usando aplicativos de frame FDT de terceiros e uma
biblioteca dos DTMs de dispositivos da empresa. DTMs de dispositivos adicionais
de outros fornecedores estão disponíveis on-line. Se for necessário um recurso de
gerenciamento de ativos mais abrangente, a interface se conectará perfeitamente
ao AMS Suite da empresa.
Fonte: https://www.automationworld.com/article/technologies/networking-connectivity/foundation-fieldbus/emerson-usb-
fieldbus-interface-has.
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UNIDADE I │ INTRODUÇÃO ÀS REDES INDUSTRIAIS E FUNDAMENTOS DE FIELDBUS
FDI
Com o FDI, foi desenvolvida uma tecnologia que combina as vantagens do FDT
com as do EDDL em uma única solução escalável. O FDI leva em conta as várias
tarefas durante todo o ciclo de vida, tanto para dispositivos simples quanto
para os mais complexos, incluindo configuração, comissionamento, diagnóstico
e calibração. Líderes mundiais em sistemas de controle e fabricantes de
dispositivos, como ABB, Emerson, Endress + Hauser, Honeywell, Invensys,
Siemens e Yokogawa, juntamente com as principais associações FDT Group,
Foundation Fieldbus, HART Communication Foundation, OPC Foundation,
PROFIBUS e PROFINET estão apoiando e impulsionando o desenvolvimento
da tecnologia FDI juntos.
48
INTRODUÇÃO ÀS REDES INDUSTRIAIS E FUNDAMENTOS DE FIELDBUS │ UNIDADE I
49
CABEAMENTOS E FONTES
DE ALIMENTAÇÃO UNIDADE II
FIELDBUS
CAPÍTULO 1
Características de cabos
Quadro 3.
TIPO A B
Tamanho do cabo 18 AWG (0,82mm) 22 AWG (0,82mm)
Cobertura do Shield 90% 90%
Atenuação a 39 khz 3db/km 5db/km
Impedância característica a 31,25khz 100Ω±20% 100Ω±30%
Capacitância nominal 78nF/km 78nF/km
Resistência 44Ω/km 112Ω/km
Atraso de propagação máxima entre 0,25fr e 1,25fr 1,7µs/km 1,7µs/km
Fonte: próprio autor.
A norma IEC não determina qual o cabo a ser utilizado, o cabo tipo A é recomendado
a fim de garantir melhores condições de comunicação e distância. Além do cabo
mencionado acima, podemos utilizar outros tipos de cabos, desde que sejam
respeitados alguns parâmetros, conforme descrito na tabela abaixo.
Quadro 4.
PARÂMETRO CONDIÇÕES TIPO A TIPO B TIPO C TIPO D
Impedância característica, Zo, OHM. fr (31.25kHz) 100±20 100±30 ** **
Resistência DC máxima, Ω/km. Por Condutor 22 56 132 20
Atenuação máxima, dB/km 1.25fr(39kHz) 3.0 5.0 8.0 8.0
Área da seção transversal 0.8 0.32 0.13 1.25
#18AWG #18AWG #18AWG #18AWG
Capacitância máxima não balanceada (pF) 30m 2 2 ** **
Comprimento máximo, m 1900 1200 400 200
Capacitância (pF/m) 150 150 150
Atenuação (dB/km) 3 5 5
Obs.: Os cabos do Tipo C e D, apesar de listados acima, não são
recomendados.
Fonte: próprio autor.
50
CABEAMENTOS E FONTES DE ALIMENTAÇÃO FIELDBUS │ UNIDADE II
51
UNIDADE II │ CABEAMENTOS E FONTES DE ALIMENTAÇÃO FIELDBUS
Fonte: http://conduferes.com.br/produto/fieldbus-100/.
Onde:
Com relação aos braços (spurs), é necessário estar atento aos seus
comprimentos. A quantidade de equipamentos (considerando os
repetidores quando houver) deve estar de acordo com o quadro 5. Em
áreas classificadas o spur máximo é de 30 m.
52
CABEAMENTOS E FONTES DE ALIMENTAÇÃO FIELDBUS │ UNIDADE II
Obs.: O limite de capacitância do cabo deve ser considerado desde que o efeito
no sinal de um spur seja menor que 300 m e se assemelhe a um capacitor. Na
ausência de dados do fabricante do cabo, um valor de 0.15 nF/m pode ser usado
para cabos Fieldbus.
Ct =(Ls*Cs)+Cd
Onde:
53
CAPÍTULO 2
Segmentos de proteção e instalações
54
CABEAMENTOS E FONTES DE ALIMENTAÇÃO FIELDBUS │ UNIDADE II
Fonte: https://www.sense.com.br/arquivos/produtos/arq0/Protetor%20e%20Segmento%20PA%20e%20FF.pdf.
55
CAPÍTULO 3
Arquitetura com instalação FISCO e
redundância
56
CABEAMENTOS E FONTES DE ALIMENTAÇÃO FIELDBUS │ UNIDADE II
57
CAPÍTULO 4
Terminadores
Cada segmento FF deve ter dois terminadores instalados nos extremos do cabo
tronco (rede principal) para evitar reflexões. Quando um sinal trafega por um
cabo e encontra uma descontinuidade, como um circuito aberto ou curto, produz
uma reflexão. A parte do sinal que ecoa da descontinuidade e viaja na direção
oposta gera uma forma de ruído que distorce o sinal. A solução para essa reflexão
são os terminadores.
58
CABEAMENTOS E FONTES DE ALIMENTAÇÃO FIELDBUS │ UNIDADE II
Fonte: http://www.smar.com/brasil/produto/bt302-terminador-de-barramento-foundation-fieldbustm-profibus-pa.
500 mV
400mV
750 mV a 1000mV
- 500 mV
- 400mV
Sem BT ativo
Com mais de 02 BT ativo
BT OK
Fonte: www.smar.com/PDFs/Manuals/GERAL-FFMP.pdf.
59
UNIDADE II │ CABEAMENTOS E FONTES DE ALIMENTAÇÃO FIELDBUS
60
CABEAMENTOS E FONTES DE ALIMENTAÇÃO FIELDBUS │ UNIDADE II
Figura 36. Posição dos terminadores nas topologias árvore ou estrela e barramento.
Terminador
Tronco
Terminador Barramento
Terminador
Tronco
61
CAPÍTULO 5
Conceito FNICO
62
CABEAMENTOS E FONTES DE ALIMENTAÇÃO FIELDBUS │ UNIDADE II
Os requisitos para os sistemas FNICO estão agora contidos na IEC 60079-27, que
foi publicada como um padrão completo em abril de 2005.
O padrão inclui FISCO e FNICO, com base em uma decisão do comitê técnico
para manter os dois conceitos de Fieldbus em um documento e substituir a
especificação técnica FISCO anterior.
»» fonte de alimentação;
»» cabos;
»» terminação;
»» instrumentos Fieldbus.
63
UNIDADE II │ CABEAMENTOS E FONTES DE ALIMENTAÇÃO FIELDBUS
64
CABEAMENTOS E FONTES DE ALIMENTAÇÃO FIELDBUS │ UNIDADE II
65
CAPÍTULO 6
DART (Dynamic Arc Recognition and
Termination)
»» o comportamento da carga.
66
CABEAMENTOS E FONTES DE ALIMENTAÇÃO FIELDBUS │ UNIDADE II
O processo de instalação é simples, a figura 37 mostra uma caixa com presa cabo
na lateral (entradas e saídas dos cabos), onde os dois superiores são utilizados
para a entrada e saída do cabo tronco (cabo principal). Para conectá-lo à rede,
iremos “romper” o cabo tronco (Figura 38) e conectar as duas extremidades em
um conector duplo (Figura 39), isso se faz necessário para que possamos conectar
algumas barreiras em todo o seguimento sem que haja interrupção na comunicação
em caso de uma possível manutenção.
67
UNIDADE II │ CABEAMENTOS E FONTES DE ALIMENTAÇÃO FIELDBUS
FONTE + PLC
Barreiras de
campo
Cabo TRONCO
(SPURS)
Fonte: adaptada de https://www.sense.com.br/site/buscar?q=ff%2Fpa.
68
CAPÍTULO 7
Testes e instalação dos cabos
Conforme a Norma IEC60.227, alguns limites de isolação dos cabos devem ser
respeitados. Para cabos que podem operar com tensão de 300V, devem ser testados
com tensão de 1000VAC por 1 minuto (essa tensão deve ser aplicada entre os
dois condutores e também entre um condutor e o shield – blindagem), para cabo
que operar com tensão de 500V dever ser aplicado uma tensão de 1500VAC por
5 minutos. Para os testes de isolação, é utilizado o equipamento Megohmetro
(Megger).
Valor de resistência:
»» “+” (positivo) para “-“ (negativo) a resistência deve estar > 50KΩ;
»» “+” (positivo) para “shield” (drain) a resistência deve estar > 20MΩ;
»» “-” (negativo) para “shield” (drain) a resistência deve estar > 20MΩ;
Valor de capacitância:
»» “+” (positivo) para “shield” (drain) a capacitância deve ser < 300 nF;
69
UNIDADE II │ CABEAMENTOS E FONTES DE ALIMENTAÇÃO FIELDBUS
»» “-” (negativo) para “shield” (drain) a capacitância deve ser < 300 nF;
»» “+” (positivo) para “aterramento” a capacitância deve ser < 300 nF;
»» “-” (negativo) para “aterramento” a capacitância deve ser < 300 nF;
»» shield” (drain) para “aterramento” a capacitância deve ser < 300 nF.
Formulário de checkout
Company/Location _______________Unit/Description______________________________
Controller No ____________________Fieldbus Card No ________Port No ______________
Step 1: Resistance measurement at the H1 network/segment conductors coming in
from the Field
(+) to (-) signal Expected = > 50 K ohm (increasing) Actual =___________________________
(+) to shield Expected = open circuit >20 MW Actual =_______________________________
(-) to shield Expected = open circuit > 20 MW Actual =_______________________________
(+) to ground bar Expected = open circuit > 20 MW Actual =___________________________
(-) to ground bar Expected = open circuit > 20 MW Actual =____________________________
Shield to ground Expected = open circuit > 20 MW Actual =____________________________
Bar
Step 2: Capacitance measurement at the H1 network/segment conductors coming in
from the field
(+) to (-) signal Expected = 1 µF( +/- 20%) Actual =_________________________________
(+) to shield Expected = < 300 nF Actual =______________________________________
(-) to shield Expected = < 300 nF Actual =_______________________________________
(+) to ground bar Expected = < 300 nF Actual =___________________________________
(-) to ground bar Expected = < 300 nF Actual =____________________________________
Shield to ground Expected = < 300 nF Actual =____________________________________
bar
Step 3: DC voltage measurement at Fieldbus power supply/conditioner
(+) to (-) signal Expected = 18.6 -19.4 VDC Actual =________________________________
(+) to (-) signal Expected = 25 to 28 VDC Actual =__________________________________
Technician________________________________Pass ___________ Fail____________
Date_________________________________________________________________
Fonte: http://www.providercontrols.com.br/catalogos/system-engineering-guideline-ff.pdf.
A prática de boa instalação sugere que separemos os tipos de cabos elétricos por
uma razão de segurança, pois um instalador pode acidentalmente vir a manusear
em um cabo de alta tensão esperando ser de baixa tensão e também pode ajudar a
minimizar os efeitos de EMC (acoplamento eletromagnético) entre os condutores.
70
CABEAMENTOS E FONTES DE ALIMENTAÇÃO FIELDBUS │ UNIDADE II
Tipos de classes:
71
CAPÍTULO 8
Aterramento
»» arcos;
»» 60Hz;
»» etc.
circuito circuito
fonte
de
Fonte Fonte ruído
VN
fonte
VN
de
ruído
72
CABEAMENTOS E FONTES DE ALIMENTAÇÃO FIELDBUS │ UNIDADE II
73
UNIDADE II │ CABEAMENTOS E FONTES DE ALIMENTAÇÃO FIELDBUS
Deve-se evitar splice, que é qualquer parte da rede que tenha comprimento
descontínuo de um meio condutor especificado, por exemplo, remoção de
blindagem, troca do diâmetro do fio, conexão a terminais nus etc. Em redes com
comprimento total maior do que 400 m, a somatória de todos os comprimentos
de todos os splices não deve ultrapassar 2% do comprimento total e, ainda, em
comprimentos menores do que 400 m, não deve exceder 8 m.
Fonte: http://www.smar.com/brasil/noticias/conteudo/aterramento-blindagem-ruidos-e-dicas-
de-instalacao.
74
CAPÍTULO 9
Supressor transiente
Sempre que se tem uma distância efetiva maior que 100 m na horizontal ou
10 m na posição vertical entre dois pontos aterrados, recomenda-se o uso de
protetores transitórios, nos pontos inicial e final da distância. Na horizontal, seu
uso é recomendado entre 50 e 100 m. O protetor de transiente deve ser instalado
imediatamente após o PSI, antes de cada dispositivo e, também, na caixa de junção.
Em áreas classificadas, recomenda-se o uso de protetores certificados.
Host
Comprimento
Fonte de
Alimentação
P = Protetor de Transporte
Fonte: adaptada de http://www.smar.com/brasil/artigo-tecnico/profibus-dicas-de-aterramento-blindagem-ruidos-interferencias-
reflexoes-repetidores-e-muito-mais.
75
UNIDADE II │ CABEAMENTOS E FONTES DE ALIMENTAÇÃO FIELDBUS
76
CAPÍTULO 10
Fonte de alimentação
Fonte: https://www.sense.com.br/siter/familias/366.
78
CABEAMENTOS E FONTES DE ALIMENTAÇÃO FIELDBUS │ UNIDADE II
∆V = 3V
Devemos considerar que em muitas redes são utilizadas barreiras Fieldbus. Essas,
por sua vez, possuem transformadores e vários componentes que transformam a
alta energia do cabo tronco em baixa energia para alimentar os instrumentos que
estão em áreas intrinsecamente seguras. Essas barreiras possuem o consumo em
torno de 250 mA, suportando no máximo 4 instrumentos. Considerando nossa
rede de 12 instrumentos, o tamanho máximo do condicionamento de energia não
deve exceder os 750 mA.
79
UNIDADE II │ CABEAMENTOS E FONTES DE ALIMENTAÇÃO FIELDBUS
»» P&R gerais.
Fonte: https://br.omega.com/artigos-tecnicos/nocoes-basicas-sobre-o-significado-de-seguranca-
intrinseca.html.
80
CABEAMENTOS E FONTES DE ALIMENTAÇÃO FIELDBUS │ UNIDADE II
Fonte: http://www.smar.com/brasil/produto/df52-60-fonte-de-alimentacao-h1-fieldbus-foundation-profibus-pa.
81
CAPÍTULO 11
Certificação da comunicação
Foundation Fieldbus
82
CABEAMENTOS E FONTES DE ALIMENTAÇÃO FIELDBUS │ UNIDADE II
Na figura 47, podemos observar que temos uma variação na base da frequência da
forma de onda e uma variação da amplitude do sinal, também notamos que o sinal
está desbalanceado. As causas mais comuns dessas ocorrências podem ser: ruído de
alta frequência ou problemas na qualidade do aterramento.
A forma de onda da figura 48 apresenta variações que podem ter sido causadas
por distúrbios na corrente de alimentação de carga elétrica, como motores
alimentados por inversores de frequência, podendo ser também introduzidos
na comunicação da frequência Fieldbus via sistema de aterramento não
confiável.
83
UNIDADE II │ CABEAMENTOS E FONTES DE ALIMENTAÇÃO FIELDBUS
84
OPERAÇÕES E UNIDADE III
MANUTENÇÕES
85
UNIDADE III │ OPERAÇÕES E MANUTENÇÕES
86
OPERAÇÕES E MANUTENÇÕES │ UNIDADE III
Fonte: https://www.emerson.com/documents/automation/manuals-guides-manual-do-
usu%C3%A1rio-ams-pt-39942.pdf.
Fonte: https://www.emerson.com/documents/automation/manuals-guides-manual-do-usu%C3%A1rio-ams-pt-39942.pdf.
87
UNIDADE III │ OPERAÇÕES E MANUTENÇÕES
T T
E Bloco E
R de R Condicionador Fonte de
M Conexão M de energia alimentação
I I Fieldbus 24VDC
N N
A A
D D
O O
R R
Segue abaixo uma lista com os parâmetros de medições que compõem o cuidado
com as condições que os cabos apresentam depois de serem instalados, essas
medições devem ser feitas na etapa de comissionamento elétrico e eletrônico.
Realizando essas etapas e inspecionando e a correta instalação de aterramento,
evitaremos problemas futuro:
88
OPERAÇÕES E MANUTENÇÕES │ UNIDADE III
89
CAPÍTULO 1
Configurações e considerações de
operações e manutenções
A narrativa do controle e o(s) ativo(s) de risco do projeto vão determinar como cada
segmento e instrumento deverão operar sobre condições normais de operação e falha.
Com o FF, é possível especificar diferentes estratégias de falha. Por exemplo:
»» Perda de comunicação:
»» Mal sinal AI: falha aberta, falha fechada ou falha mantendo a última
posição.
90
OPERAÇÕES E MANUTENÇÕES │ UNIDADE III
Um sistema pode ser configurado para blocos da classe de controle para usar a
opção de status USE UNCERTAIN, como GOOD, logo, eles vão tratar UNCERTAIN
tanto como GOOD quanto como BAD. O valor default é tratar UNCERTAIN como
BAD. A variável de processo do parâmetro de tempo do filtro (PVF TIME) é usada
para ajustar a constante do tempo (63% do valor) em segundos. Se o tempo for
ajustado para zero segundos, o damping será desabilitado.
Um instrumento no modo Out Of Service fará com quea malha se mova para
este estado, mesmo se os outros componentes da rede permanecerem no
modo automático. O Fieldbus tem 15 níveis de alarme (Figura 7), assim como,
dependendo do tipo do instrumento, tipicamente, 1.000 vezes mais informações
do que um sistema de controle distribuído convencional ou um sistema de
controle analógico. A configuração não deve apenas designar ações para cada
um desses 15 níveis de alarme, ela deve também rotear os vários sinais até o
correto instrumento ou sistema de saída.
3. Power on (energização).
91
UNIDADE III │ OPERAÇÕES E MANUTENÇÕES
0 Sem identificação
1 Sem notificação
2 Fixo-Baixo
3 Aconselhador
4 Aconselhador
5 Aconselhador
6 Aconselhador
7 Aconselhador
8 Crítico
9 Crítico
10 Crítico
11 Crítico
12 Crítico
13 Crítico
14 Crítico
15 Crítico
92
OPERAÇÕES E MANUTENÇÕES │ UNIDADE III
Onde:
NP é o número de Publisher;
93
UNIDADE III │ OPERAÇÕES E MANUTENÇÕES
Controlador
I/O
Do subsistema
FIELDBUS
4-20 mA Tradicional
Uma Variável Múltiplas Variáveis
Uma Direção Amplas as Direções
Onde:
94
OPERAÇÕES E MANUTENÇÕES │ UNIDADE III
R é a resistência do cabo;
O comprimento total considerando o tipo de cabo, nesse caso “A”, é de 1.900 metros,
sendo que esse comprimento deve ser distribuído entre o cabo tronco e os spurs,
vamos considerar que cada spurs possui 100 metros de cabos:
Vd = 24 - ({[(10x20)+(2x24)]+10+(58-20)+4,5+20}/1000)x{44x[(460+120)/1000]}
Vd = 24 - [(248+10+38+4,5+20)/1000]x(44x0.58)
Vd = 24 - (0,3205 x 25,52)
Vd = 24 - 8,18
Vd = 15,82 Volts
O nível de tensão mínimo, de acordo com o calculado, é eficaz e garante que a nossa
planta irá trabalhar com segurança.
95
UNIDADE III │ OPERAÇÕES E MANUTENÇÕES
96
OPERAÇÕES E MANUTENÇÕES │ UNIDADE III
Algumas poucas telas abaixo servirão para ilustrar e familiarizar o usuário com o
software:
97
UNIDADE III │ OPERAÇÕES E MANUTENÇÕES
98
OPERAÇÕES E MANUTENÇÕES │ UNIDADE III
»» 3o passo: uma nova janela aparecerá. Dentro dela, veja dois ícones,
o primeiro para Área 1 (Planta Lógica) e o segundo para Fieldbus
Networks (Planta Física). Na janela principal, chamada Proj_00, click
com o botão direito do mouse no ícone Fieldbus Networks Click em
seguida click na opção New Fieldbus.
99
UNIDADE III │ OPERAÇÕES E MANUTENÇÕES
100
OPERAÇÕES E MANUTENÇÕES │ UNIDADE III
101
UNIDADE III │ OPERAÇÕES E MANUTENÇÕES
102
CAPÍTULO 2
Tipo cliente-servidor VCR, distribuição e
considerações
103
UNIDADE III │ OPERAÇÕES E MANUTENÇÕES
Dependendo do tipo de atuador que está sendo usado, a ação da válvula pode
ser ajustada tanto nos blocos PID (Proportional Integral Derivation) quanto nos
blocos AO (Analog Output). Então, há um risco de inconsistência e confusão, se
104
OPERAÇÕES E MANUTENÇÕES │ UNIDADE III
O Fieldbus tem vários níveis de alarmes, o que permite que o intertravamento seja
acrescido ao processo. Por exemplo, para o intertravamento de desligamento,
devem ser tomadas ações tanto quanto às qualidades de dados BAD (Ruim)
quanto às UNCERTAIN (incerto). A perda de comunicação é sempre indicada com
o status BAD, o que causa a parada da malha. O resultado é que para melhorar a
segurança do sistema, o status deve não apenas ser mostrado ao operador como
também deve ser incluído como parte da lógica de intertravamento do sistema.
O Fieldbus interno e os diagnósticos dos instrumentos são bem melhores
em identificar erros do que em identificar a lógica da discrepância externa.
Para alta disponibilidade, o que frequentemente contradiz alta segurança, a
malha deve ser configurada para desligar apenas quando o status for BAD, um
status UNCERTAIN só vai alertar o operador e, se for necessário, o pessoal de
manutenção.
105
CAPÍTULO 3
Configurações analógicas
106
OPERAÇÕES E MANUTENÇÕES │ UNIDADE III
Índice
Parâmetro Unidade Descrição
numérico
ACK_OPTION 23 – Usado para definir reconhecimento automático de alarmes.
A quantidade que o valor de alarme deve retornar dentro do limite antes que a condição de
ALARM_HYS 24 %
alarme ativo associada seja limpa.
Usado para selecionar as condições de alarme do processo que farão com que o parâmetro
ALARM_SEL 38 –
OUT_D seja definido.
O alarme de resumo é usado para todos os alarmes de processo no bloco. A causa do alerta
é inserida no campo subcódigo. O primeiro alerta para se tornar ativo definirá o status Ativo no
ALARM_SUM 22 – parâmetro Status. Assim que o status “Não” reportado é limpo pela tarefa de relatório de alerta,
outro alerta de bloco pode ser relatado sem limpar o status Ativo, se o subcódigo tiver sido
alterado.
O número de identificação da unidade da planta. Essa informação pode ser usada no host para
ALERT_KEY 04 –
classificação de alarmes etc.
O alarme de bloco é usado para toda a configuração, hardware, falha de conexão ou problemas
do sistema no bloco. A causa do alerta é inserida no campo subcódigo. O primeiro alerta para
BLOCK_ALM 21 – se tornar ativo definirá o status Ativo no parâmetro Status. Assim que o status “Não” reportado
é limpo pela tarefa de relatório de alerta, outro alerta de bloco pode ser relatado sem limpar o
status Ativo, se o subcódigo tiver sido alterado.
Esse parâmetro reflete o status de erro associado aos componentes de hardware ou software
BLOCK_ERR 06 –
associados a um bloco. É uma string de bits, de modo que vários erros podem ser mostrados.
O valor CHANNEL é usado para selecionar o valor de medição. Consulte o manual do dispositivo
CHANNEL 15 – apropriado para obter informações sobre os canais específicos disponíveis em cada dispositivo.
Você deve configurar o parâmetro CHANNEL antes de poder configurar o parâmetro XD_SCALE.
FIELD_VAL 19 % O valor e status do bloco transdutor ou da entrada simulada quando a simulação está ativada.
Opções para controlar o acesso de computadores host e painéis de controle locais aos
GRANT_DENY 12 –
parâmetros operacionais, de ajuste e de alarme do bloco. Não usado pelo dispositivo.
Os dados do alarme HI, que incluem um valor do alarme, um registro de data e hora da
HI_ALM 34 –
ocorrência e o estado do alarme.
Os dados do alarme HI HI, que incluem um valor do alarme, um registro de data e hora da
HI_HI_ALM 33 –
ocorrência e o estado do alarme.
107
UNIDADE III │ OPERAÇÕES E MANUTENÇÕES
Índice
Parâmetro Unidade Descrição
numérico
EU of
HI_HI_LIM 26 A configuração para o limite de alarme usado para detectar a condição de alarme HI HI.
PV_SCALE
HI_HI_PRI 25 None A prioridade do alarme HI H.
EU of
HI_LIM 28 A configuração para o limite de alarme usado para detectar a condição de alarme HI.
PV_SCALE
HI_PRI 27 – The priority of the HI alarm.
Permite a seleção de opções de entrada/saída usadas para alterar o PV. Corte baixo habilitado é
IO_OPTS 13 –
a única opção selecionável.
Tipo de linearização. Determina se o valor do campo é usado diretamente (Direto), é convertido
L_TYPE 16 –
linearmente (Indireto) ou é convertido com a raiz quadrada (Raiz Quadrada Indireta).
Os dados do alarme LO, que incluem um valor do alarme, um registro de data e hora da
LO_ALM 35 –
ocorrência e o estado do alarme.
EU of
LO_LIM 30 A configuração para o limite de alarme usado para detectar a condição de alarme LO.
PV_SCALE
Os dados do alarme LO LO, que incluem um valor do alarme, um registro de data e hora da
LO_LO_ALM 36 –
ocorrência e o estado do alarme.
EU of
LO_LO_LIM 32 A configuração do limite de alarme usado para detectar a condição de alarme LO LO.
PV_SCALE
LO_LO_PRI 31 – A prioridade do alarme LO LO.
LO_PRI 29 – A prioridade do alarme LO.
LOW_CUT 17 % Se o valor percentual da entrada do transdutor falhar abaixo disso, PV = 0.
Os modos real, alvo, permitido e normal do bloco.
MODE_BLK 05 – Alvo: O modo para “ir para”. Real: O modo em que “o bloco está em”. Permitido: modos
permitidos que o alvo pode assumir. Normal: modo mais comum para o alvo.
EU of OUT_
OUT 08 O valor de saída e status do bloco.
SCALE
OUT_D 37 – Saída discreta para indicar uma condição de alarme selecionada.
Os valores de escala alto e baixo, código de unidades de engenharia e número de dígitos à
OUT_SCALE 11 –
direita do ponto decimal associado a OUT.
EU of
PV 07 A variável de processo usada na execução do bloco.
XD_SCALE
A constante de tempo do filtro fotovoltaico de primeira ordem. É o tempo necessário para uma
PV_FTIME 18 Segundos
alteração de 63% no valor IN.
Um grupo de dados que contém o valor e o status do transdutor atual, o valor e o status do
SIMULATE 09 –
transdutor simulado e o bit de ativação/desativação.
O campo de estratégia pode ser usado para identificar o agrupamento de blocos. Esses dados
STRATEGY 03 –
não são verificados ou processados pelo bloco.
O nível de revisão dos dados estáticos associados ao bloco de funções. O valor de revisão será
ST_REV 01 –
incrementado toda vez que um valor de parâmetro estático no bloco for alterado.
TAG_DESC 02 – A descrição do usuário da aplicação pretendida do bloco.
UPDATE_EVT 20 – Esse alerta é gerado por qualquer alteração nos dados estáticos.
% da faixa O erro absoluto médio entre o PV e seu valor médio anterior durante esse tempo de avaliação
VAR_INDEX 39
de saída definido por VAR_SCAN.
VAR_SCAN 40 Segundos O tempo durante o qual o VAR_INDEX é avaliado.
Os valores de escala alto e baixo, código de unidades de engenharia e número de dígitos à
direita do ponto decimal associado ao valor de entrada do canal.
XD_SCALE 10 – O código das unidades XD_SCALE deve corresponder ao código de unidades do canal de
medição no bloco transdutor. Se as unidades não corresponderem, o bloco não fará a transição
para MAN ou AUTO
Fonte: adaptado de https://www.emerson.com/documents/automation/manual-foundation-fieldbus-blocks-rosemount-
en-76248.pdf.
108
OPERAÇÕES E MANUTENÇÕES │ UNIDADE III
Para definir a saída para o bloco AO, você deve primeiro definir o modo para definir
a maneira em que o bloco determina seu ponto de ajuste. No modo Manual, o
valor do atributo de saída (OUT) deve ser definido manualmente pelo usuário e é
independente do ponto de ajuste. No modo Automático, a opção OUT é definida
automaticamente com base no valor especificado pelo set-point (SP) em unidades
de engenharia e no atributo de opções de E/S (IO_OPTS). Além disso, você pode
limitar o valor de SP e a taxa na qual uma alteração no SP é passada para OUT. No
modo Cascata, a conexão de entrada em cascata (CAS_IN) é usada para atualizar o
SP. A saída de cálculo de retorno (BKCAL_OUT) é conectada à entrada de cálculo
de retorno (BKCAL_IN) do bloco upstream que fornece CAS_IN. O atributo OUT ou
um valor de leitura analógico, como a posição da válvula, é mostrado pelo atributo de
valor do processo (PV) em unidades de engenharia. Para suportar o teste, você pode
ativar a simulação, que permite definir manualmente o feedback do canal. Não há
detecção de alarme no bloco da função AO. Para selecionar a maneira de processar
o SP e o valor de saída do canal, configure as opções de limite de setpoint, as opções
de rastreamento e os cálculos de conversão e status.
Para selecionar o valor de SP, use o atributo MODE. No modo automático (Auto), o
SP local, é inserido manualmente. No modo Cascade (Cas), o SP vem de outro bloco
através da entrada CAS_IN. No modo RemoteCascade (RCas), o SP é proveniente
do host que grava em RCAS_IN. O intervalo e as unidades do SP são definidos
pelo atributo PV_SCALE. No modo Manual (Man), o SP rastreia automaticamente
o valor PV quando você seleciona a opção SP-PV Track in Man I/O. O valor de
SP é definido como igual ao valor de PV quando o bloco está no modo manual e é
ativado (True) como padrão. Você pode desativar essa opção apenas no modo Man
ou O/S. O valor de SP é limitado ao intervalo definido pelo atributo de limite alto
de set-point (SP_HI_LIM) e pelo atributo de limite baixo de set-point (SP_LO_
LIM). No modo Auto, a taxa na qual uma alteração no SP é passada para OUT é
limitada pelos valores do atributo de limite de taxa ascendente do set-point (SP_
RATE_UP) e o atributo de limite de taxa descendente do set-point (SP_RATE_
DN). Um limite de zero impede a limitação de taxa, mesmo no modo Auto.
109
UNIDADE III │ OPERAÇÕES E MANUTENÇÕES
110
CAPÍTULO 4
Conceitos de Fieldbus Safety e Wireless
& I/O remoto (WIO)
Fieldbus Safety
É uma tendência futura em sistemas críticos de segurança, ou apenas sistemas
de segurança (sistemas que podem ser perigosos para o homem, ambiente ou
equipamento na presença de falhas), para usar Fieldbuses. Os sistemas de segurança
tradicionais foram baseados em sensores e atuadores relativamente simples
conectados à porta de controladores. Vários novos desafios são apresentados aos
fabricantes de sistemas de segurança relacionados à comunicação segura entre os
dispositivos de campo e o controlador do sistema. Embora os sistemas baseados em
software ofereçam alta flexibilidade, sua principal desvantagem é a complexidade
envolvida.
111
UNIDADE III │ OPERAÇÕES E MANUTENÇÕES
O Fieldbus Safety utiliza como referência “Black Channel” (Canal negro), isso
significa que o protocolo Fieldbus agrega um grande número de proteções e outras
características para assegurar o tempo das transmissões entre os instrumentos.
112
OPERAÇÕES E MANUTENÇÕES │ UNIDADE III
Uma das outras vantagens do uso do modelo do Black Channel é que o nível físico
para as redes de segurança irá ter o mesmo protocolo Fieldbus para aplicações
gerais e, se desejado, uma única rede poderá conter instrumentos de Fieldbus
para uso geral. O quadro 9 relata os erros em potencial que não são detectados no
Fieldbus de uso geral.
Defesa
Procedimento de identificação
Técnicas criptográficas
Transmissão Atômica
Número sequencial
Tempo de inibição
Tempo esgotado
Redundância
Time stamp
mensagem
Repetição x x x x x x
Eliminação x x x x x
Inserção x x x x x x x
Sequência
x x x x
Incorreta
Corrupção x x x x
Atraso x x x x x
Early x x
Jitter
x x x x
Excessivo
Mascarado x x x x x x
Inconsistência x x
Fonte: próprio autor.
113
UNIDADE III │ OPERAÇÕES E MANUTENÇÕES
A ideia geral por trás da “camada de segurança baseada em blocos de funções seguras”
é baseada na ideia de uma biblioteca de “blocos de funções seguras” que incorpora
alguns meios para se comunicar com segurança e de forma mais confiável. A biblioteca
deve conter blocos semelhantes a blocos de função padronizados. A diferença entre
os blocos de função regulares e blocos seguros, é que os blocos da “biblioteca segura”
são personalizados e obtêm uma sobrecarga que torna a comunicação entre esses
blocos mais confiável. Do ponto de vista do controle de processo, os blocos de função
segura têm a mesma funcionalidade (ou seja, o mesmo algoritmo de controle) que
os blocos de função padrão. A diferença entre os blocos padrão e seguro está nos
esforços extras que foram feitos para tornar a comunicação entre os blocos de função
segura e confiável. A construção de uma biblioteca de funções seguras envolverá
praticamente a utilização de blocos existentes e regulares e os modificará com as
adições necessárias para torná-las mais seguras, receberão informações redundantes
que são usadas para melhorar a confiabilidade, fortalecendo sua capacidade de
detectar falhas de comunicação.
114
OPERAÇÕES E MANUTENÇÕES │ UNIDADE III
115
UNIDADE III │ OPERAÇÕES E MANUTENÇÕES
116
OPERAÇÕES E MANUTENÇÕES │ UNIDADE III
»» A terceira geração surge em 2000 como rede WLAN /3G. Ela oferece
altas taxas de transferência, além de minimizar os tamanhos das
antenas e melhorar a sensibilidade dos receptores. Esta geração está em
conformidade com o padrão IEEE 802.11 a/g.
117
UNIDADE III │ OPERAÇÕES E MANUTENÇÕES
esquema de pesquisa é usado para ver se alguma estação deseja enviar dados no
canal.
Mestre
Escravo Escravos
Escravos
Fonte: adaptada de https://www.gta.ufrj.br/grad/06_1/bluetooth/topologia.htm.
118
OPERAÇÕES E MANUTENÇÕES │ UNIDADE III
enviará os dados nos intervalos de tempo pares, enquanto o mestre enviará os dados
nos intervalos de tempo ímpares. Colisões entre piconetes diferentes podem ser
tratadas usando a técnica de salto de frequência (FH). Nessa técnica, os dados serão
enviados em diferentes frequências de salto para evitar colisões que possam ocorrer.
Bluetooth tem três classes principais:
O ZigBee é uma especificação baseada no padrão IEEE 802.15.4 para redes de área
sem fio (WPANs). A ZigBee opera nas bandas de rádio ISM, e define uma rede mesh
de uso geral, barata e auto-organizável para controle industrial, sensor embarcado,
coleta de dados médicos, aviso de fumaça e intrusão, automação predial e automação
residencial etc. Há três tipos diferentes de dispositivos ZigBee em uma rede ZigBee:
119
UNIDADE III │ OPERAÇÕES E MANUTENÇÕES
STAR
PAN Coordinator
Full Function Device
Reduced Function Device
Fonte: adaptada de https://www.lri.com.br/what-is-zigbee-how-it-works/.
120
OPERAÇÕES E MANUTENÇÕES │ UNIDADE III
Fieldbus H1 Dispositivo de
interconexão
Gateway
ZigBee
121
UNIDADE III │ OPERAÇÕES E MANUTENÇÕES
Se uma estação sem fio estiver contida na “live list”, mais uma vez o gateway
será o intermediador, recebendo o PT (pass token) e transmitindo os dados
referentes à estação ZigBee apropriada. As informações dos dispositivos sem
fio, armazenadas no cache do gateway, são atualizadas usando o modo de
operação com sinalização em uma estrutura de superquadra com porção
ativa e inativa. As razões são as mesmas apresentadas na seção anterior:
possibilidade de tratar dados periódicos e aperiódicos, e maior sincronização
na rede ZigBee. A diferença entre os tamanhos dos pacotes que circulam
nas duas redes é um aspecto importante. A carga útil em uma rede H1
tem comprimento máximo de 251 bytes. Enquanto na rede ZigBee não
pode ultrapassar 102 bytes. A possibilidade de fragmentação no gateway é
descartada, pois exige maior capacidade de processamento e consumo de
energia nas estações sem fio. Resta, então, limitar o comprimento da carga
útil na rede H1 durante a configuração do sistema.
122
CAPÍTULO 5
Interoperabilidade entre sistemas Host
Não é necessário para um Host ter blocos de função, e de fato o mais largamente
utilizado como Host geral, o produto da National Instruments na sua função de
configurador Fieldbus não tem bloco de função incorporado. Um sistema Host
com uma interface H1, precisa ter o seu communication stack registrado na
Foundation Fieldbus e a interface deve ser conforme o nível físico do protocolo. É
bom lembrar que os Hosts que incluem uma interface HSE precisam ter registrado
na Fieldbus o seu communication stack. Um perfil típico de um Host define quais
são as mínimas características que um Host precisa ter implementado para cada
classe de Host, todos estes detalhes estão na FE-859. No presente momento, a
Foundation Fieldbus define as seguintes classes de Hosts:
Os operadores têm acesso aos Hosts integrados por meio das estações de
operação, enquanto os técnicos de manutenção realizam suas funções
via Host, mas através das estações de manutenção e de seus sistemas de
gerenciamento de ativos. O registro dos Host na Foundation Fieldbus teve
início em 2009, com o perfil (profile) “A”, e no começo de 2010 todos os
sistemas Hosts já precisavam ter seu registro baseados também no perfil “B”.
As seguintes características dos Hosts que eram opcionais no perfil “A” agora
são mandatórias no perfil “B”.
123
UNIDADE III │ OPERAÇÕES E MANUTENÇÕES
124
CAPÍTULO 6
Problemas típicos de instalação
Fonte: http://www.totalautomacao.com.br/controle-e-instrumentacao/.
Fonte: https://www.turck.us/en/517.php.
125
UNIDADE III │ OPERAÇÕES E MANUTENÇÕES
Fonte: http://supplytechsp.com.br/area-de-atuacao/solucoes-em-instrumentacao-industrial/.
A figura 73 mostra que a quantidade de cabos que estão passando pelo conduíte
é uma quantia muito acima do permitido pela norma. A NBR IEC60079-14
edição de 20/02/2009 na sua secção 9.4 estabelece que um conduíte não pode
conter sua ocupação maior que 40% de toda a área disponível. A foto mostra
claramente que essa norma não foi respeitada. De acordo com a norma citada
acima, também se recomenda que os cabos e seus acessórios sejam instalados
em locais que previnam a exposição a agentes químicos que possam causar uma
baixa isolação e o correto funcionamento da planta.
Fonte: http://instalacoeseletricasiii.blogspot.com.
126
OPERAÇÕES E MANUTENÇÕES │ UNIDADE III
A norma estabelece que para áreas com segurança intrínseca seja utilizado
somente cabo da cor azul. Em algumas plantas, é de costume passar cabos
diferentes em uma mesma tubulação, esse procedimento pode gerar um risco à
planta, pois pode acontecer um curto-circuito entre esses cabos e passaremos
a ter um nível de tensão elevado, podendo não ser suportado pelas instalações
de segurança intrínseca e, consequentemente, podemos ter até uma explosão na
instalação se no momento do curto-circuito tivermos a presença de um material
combustível no local.
Na figura 74, temos uma instalação de uma rede e no final de cada cabo temos
uma parte dos cabos enrolados. Essa prática se dá para instalações de projetos de
instalação 4-20 mA, mas para casos de projetos onde a frequência é extremamente
importante para a comunicação, esse procedimento pode causar falhas na
comunicação devido ao efeito de “filtro” que pode ser gerado (o cabo possui
indutâncias que variam quando enrolamos e criamos uma “bobina” no cabo),
portanto, é aconselhável que não se deixe formar voltas de 360 graus.
Fonte: https://www.baldota.co/products/smar/jm400-junction-box-for-fieldbus-foundation-fieldbus-profibus-hart-and-
conventional-instrumentation-4-20ma/.
127
UNIDADE III │ OPERAÇÕES E MANUTENÇÕES
Fonte: https://www.celuloseonline.com.br/artigo-tecnico-manutencao-em-medidores-de-vazao/.
128
Referências
https://www.emerson.com/documents/automation/article-fieldbus-wars-continue-
eddl-vs-fdt-dtm-deltav-en-56514.pdf.
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