CONCEITOS
CONCEITOS
CONCEITOS
Conurbação (conurbation): zona urbanizada que abrange mais de uma zona urbana
de forma contínua, ou seja, fusão de duas ou mais zonas urbanizadas: o exemplo
mais simples são as cidades gêmeas e o mais complexo, a megalópole (como a que
se formou ao norte da costa Atlântica dos EUA, de Boston e Norfolk, englobando
Nova Iorque e Washington). O introdutor da palavra foi Patrick Geddes, que a definiu
como “uma região urbana integrada por um grupo de cidades grandes e pequenas
situadas em uma área determinada e limitada, e unida estreitamente por laços
econômicos”, o que hoje se identificaria com o conceito de conglomerado urbano. O
prof. C. B. Fawcett, em 1932, definiu-a como “uma área ocupada por uma série
contínua de residências, fábricas e outros edifícios, porto ou docas, parques urbanos
ou campos de jogos etc., que não estejam separados entre si por nenhuma zona
rural; ainda que em muitos casos neste país (os EUA) uma área urbana possui
tratos de terra como ocupação agrícola”, em uma definição que se pretende mais
estreitamente à idéia de continuidade da superfície construída. O caso mais simples
de conurbação é o das cidades gêmeas. O exemplo mais complexo é o da
megalópole que se formou ao norte da costa atlântica dos Estados Unidos e que se
estende de Boston a Norfolk, englobando Nova Iorque e Washington. (p. 96)
Estatuto da Cidade (statute of the city): lei federal (10.257, de 10 de julho de 2001)
que regulamente os artigos 182 e 183 da Constituição e estabelece as diretrizes
gerais e instrumento da política urbana, as diretrize e objetivos do plano diretor
municipal, os instrumentos para gestão democrática da cidade e outras providências
gerais. O processo de planejamento preconizado pelo Estatuto regula o “uso da
propriedade urbana em prol do bem coletivo, da segurança e do bem-estar dos
cidadãos, bem como do equilíbrio ambiental”, com a participação das comunidades
envolvidas, de forma permanente e relativamente integrada à área de influência do
município. No que diz respeito a uma correta integração vertical do processo, os
objetivos do planejamento municipal dever-se-iam vincular aos objetivos e diretrizes
dos planos dos escalões superiores de governo e não apenas a sua restrita área de
influência. Preconiza, acertadamente, uma integração horizontal ao incluir nos
objetivos do plano diretor, além dos aspectos físico-territoriais, também os sociais e
econômicos. Como a área de influência de um município abrange outros municípios,
faltou ao Estatuto o estabelecimento dos mecanismos processuais e legais para
viabilizar essa integração respeitando a autonomia municipal. (p. 151)
Lote (plot, loto f land) ou lote urbano: unidade básica do cadastro imobiliário urbano,
resultante do parcelamento de um terreno situado em zona urbana ou de expansão
urbana. O lote urbano pode ser edificável ou não, e às vezes constituir um terreno
baldio; em relação com o logradouro, há lote de esquina, lote interno, lote encravado
e lote de fundo. Um lote urbano possui confrontações com logradouro público que se
denominam testadas ou frentes; com lotes contíguos que não têm testadas voltadas
para o mesmo logradouro público, que se denominam fundos (geralmente opostos à
sua frente). A frente ou testada de um lote chama-se também de alinhamento. (p.
219 e 220)
Meio ambiente (environment): conjunto que compreende, em seu todo, o meio físico
e o meio biótico e o meio antrópico. O meio físico é constituído pelo solo, pelos
recursos hídricos superficiais, subterrâneos e pelo clima. O meio biótico compõe-se
da flora e da fauna, isto é, da vida vegetal e animal. O meio antrópico é o criado pelo
homem: infra-estrutura física e social, infra-estrutura viária, atividades econômicas,
urbanização, instituições públicas e privadas, qualidade de vida. A expressão “meio
ambiente” parece-nos uma redundância, embora seja mais empregada que
“ambiente” simplesmente. (p. 231)
Nascente (source, fountain): lugar em que se origina uma corrente de água; fonte.
(p. 249)
Zona urbanizada (urbanized zone, developed zone): toda área caracterizada por
utilização efetivamente urbana, em oposição à utilização rural, formando ou não um
continuum com a zona urbana, legalmente delimitada. Nos Estados Unidos, a partir
de 1950, as áreas urbanizadas das áreas metropolitanas são consideradas urbanas
pelo serviço do censo. No Brasil, de maneira predominante, as áreas urbanizadas
são bem menores que as urbanas. As conurbações ocorrem entre áreas
urbanizadas e não-urbanas, quase sempre. Só no específico caso de coincidirem as
zonas, urbana e urbanizada é que se pode falar em conurbação de zonas urbanas.
Quando a zona urbanizada abrange mais de uma zona urbana de diversos
Municípios, ou seja, quando há conurbação, dá-lhe-se também o nome de
aglomerado urbano. O mesmo que área urbanizada. (p. 394)