Pesquisa de Público em Museus: Desenvolvimento e Perspectivas
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EDUCA~AO t MUSEU
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Revisao
Pedro Argemiro Rodrigues
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Rio de Janeiro - RJ - Tel.: (Oxx21)2535-1724/2537-1780
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Prefacio
Henrique Lins de Barros - Pesquisador do Museu de Astronomia
e Ciencias Afins, 7
Apresentac;ao
Guamcim Gouvea, Martha Marandino e Maria Cristina Leal, 11
Capitulo 1
A Conquista do Cacher Publico do Museu
Maria Esther Valente, 21
Capitulo 2
A Educa~ao no Museu, Divulgar "Saberes Verdadeiros" com "Coisas
Falsas"
Michel Van-Pmet, 47
Capitulo 3
Museus e Educa~ao na America Latina: 0 modelo parisiense e os
vfnculos com as universidades
Maria Margaret Lopes, 63
'I. Capitulo 4
Educac;:ao e Comunicac;:ao em Museus de Ciencia: aspectos hist6ricos,
pesquisa e pratica
Sibele Cazelli, Martha Marandino e Denise Studart, 83
Capitulo 5
Parceria Museu e Escola como Experiencia Social e Espac;:ode A£irma-
c;:aodo Sujeito
Luciana Sepulveda, 107
'j Capitulo 6
Pesquisa de Publico em Museus: desenvolvimento e perspectivas
Denise Studart, Adriana Mortara Almeida e Maria Esther Valente, 129
Capitulo 1
Estudo do Processo de Transposic;:ao Museografica em Exposic;:6es do
MAST
Martha Marandino, Maria Esther Valente, Fcitima Alves, Sibele Cazelli,
Guaracira Gouvea e Douglas Falcao, 161
Capitulo 2
Museus de Ciencia, Aprendizagem e Modelos Mentais: identi£icando
relac;:6es
Douglas Falcao, Fcitima Alves, Sonia Kapras e Dominique Colinvaux, 185
Capitulo 3
Formac;:ao de Pro£essores e Museus de Ciencia
Gloria Queiroz, Guaracira Gouvea e Cl'eso Franco, 207
Capitulo 4
Alfabetizac;:ao Cientffica e Tecnol6gica e os Museus de Ciencia
Guaracira Gouvea e Maria Cristina Leal, 221
Pesquisa de Publico em Museus:
Desenvolvimento e Perspectivas
1997 no Rio de Janeiro, na Funda~ao Casa de Rui Barbosa, na conferencia anual do CECA
sabre a tema 'Avalia~ao da A~ao Educativa e Cultural nos Museus: teoria e pratica' (ver
rCOM/CECA, 1998 e Dufresne-Tasse, 1998).
Esta efervescencia, segundo a autora, pode ser considerada como a
utiliza~ao dinamica do potencial de investiga~ao e signo precursor em
dire~ao a urn questionamemo notadamente crftico. Ela enfatiza que e
desejavel que a vitalidade da atividade estimule outras investiga~6es de
forma que a fun~ao educativa do museu seja estudada de maneira mais
profunda e sistematica.
A seguir, sedo abordados 0 conceito de publico, 0 desenvolvimen-
to das pesquisas na area nas ultimas decadas, as semelhan~as e diferen-
~as entre as pesquisas de avalia~ao e investiga~ao, e alguns exemplos de
estudos nesse campo.
A experiencia museal
Concluiremos esta sec;ao com alguns resultados provenientes dos
estudos de Falk e Dierking (1992) sobre a experiencia museal. Os auto-
res propoem urn modelo, base ado em resultados de pesquisas, onde colo-
carn que a experiencia museal do visitante e constitufda a partir da intera~ao
de tres contextos: 0 "contexto pessoal", 0 "contexto social" e 0 "contex-
to £isico/espacial". Cad a visitante tern urn "contexto pessoal" que the e
unico. Este contexto incorpora interesses pessoais, motiva<;:oes,experien-
cias e conhecimentos previos, caracterfsticas pessoais etc. Cada visitante
chega ao museu com uma agenda pessoal, que inclui expectativas sobre a
visita. Outro aspecto considerado refere-se ao fato de que toda visita a
urn museu acontece dentro de urn "contexto social": com a escola, com a
familia, com amigos etc. Mesmo sozinho, 0 visitante ira se deparar com
outros visitantes ou funcionarios do museu. Dependendo do contexto
social com 0 qual se visita urn museu, a experiencia museal sera diferente
(comportamento, conversas etc). 0 "contexto ffsico" inclui, entre outras
coisas, a arquitetura do museu, os objetos em exposi<;:ao,posicionamento
dos objetos e textos, ambiente (confortavel/desconfortavel, aconchegan-
te/impessoal, informal/formal); presen<;:a (ou nao) de escadas, rampas,
cafeterias, toiletes, espa~os de descanso ete. A experiencia museal e, nessa
visao, urn resultado da intera~ao desses tres contextos. Ao elaborarmos
program as e espa<;:ospara 0 publico ou ao realizarmos pesquisas, e funda-
mental considerar esses aspectos.
Baseado nesse entendimento da experiencia museal e em resulta-
dos de pesquisas, os autores fazem algumas afirma<;:oesque saG tomadas
hoje como consensuais. Podemos destacar, por exemplo, que cad a visi-
tante aprende de maneira diferente e interpreta a informa<;:ao atraves
das lentes do conhecimento e experiencia anteriores, e tambem por meio
de seus estilos de aprendizagem preferidos. Al6n disso, todo visitante
chega ao museu com uma agenda e urn conjunto de expectativas em
rela<;:ao aquilo que sera a visita. A maioria das pessoas vai ao museu
como parte de urn grupo social e aquilo que 0 visitante ve, faz e lembra
e mediado por aquele grupo. A aten~ao do visitante e fortemente influ-
enciada pela orienta<;:ao oferecida em folhetos, salas de exposi<;:ao, den-
tro e fora do museu.
Algumas recomenda<;:oes para 0 planejamento de exposi<;:oeselabo-
radas a partir desses resultados podem ser citadas, a saber: a exposi~ao
deve ser pensada de forma a criar uma ponte entre os conhecimentos do
visitante e aqueles que 0 museu quer divulgar. Para tanto, e importante
realizar pesquisas de avalia~ao sobre 0 entendimento e as expectativas
dos visitantes com rela<;:aoao tema a ser tratado. A exposi<;:aodeve faci-
litar a personaliza<rao das mensagens, construindo-se sobre poucos con-
ceitos, apresentados a partir de ideias mais familiares, e somente depois
introduzir as nao-familiares. As entre vistas com visitantes e as discus-
soes com grupos previamente formados podem trazer informa<roes para
avaliar esses aspectos da exposi<rao. Alem disso, a exposi<rao deve ser urn
ambiente que permita intera<r0es sociais, isto e, a conversa, as trocas de
informa<rao e a observa<rao simulranea de m6dulos. Os autores reco-
mendam que as exposi<roes sejam "divertidas" para os visitantes que,
segundo eles, geralmente selecionam visitar museus principalmente como
oP<rao de lazer. Mas cham am a aten<rao que "divertir" nao significa
"trivializar" a exposi<rao, mas engajar 0 visitante emocionalmente, fisi-
camente e intelectualmente.
Consideramos as informa<roes e reflexoes fornecidas acima,
advindas da pesquisa, como relevantes para os profissionais de muse us
envolvidos na elabora<rao de programas publicos. E importante, toda-
via, que a institui<rao como urn todo tenha objetivos educativos claros e
incorporados em todas as suas a<roes.
Considera<soes finais
Ainda existem muitas quest6es a serem colocadas pel os estudos de
publico, urn trabalho a ser desenvolvido pelos profissionais de museus e
outros pesquisadores preocupados com os aspectos educacionais e
comunicacionais desses espa~os. Algumas perguntas que se colocam sao:
o que 0 individuo retira da rela~ao desenvolvida com 0 museu para a
sua vida privada, profissional e clvica? Quais os efeitos dos divers os
tipos de apresenta~ao do objeto de museu nos diferentes publicos? Qual
o imp acto do tipo de discurso superficial habitualmente caracterfstico
da industria do entretenimento cultural sobre a maneira do individuo
compreender 0 mundo a sua volta? Estas e outras quest6es merecem ser
estudadas a fim de se compreender 0 real impacto e valor dessas institui-
~6es.para a sociedade. Uma das quest6es mais importantes que se colo-
cam, no entanto, para os pesquisadores da area, refere-se a generaliza-
~ao dos resultados dos estudos de publico e situa~6es em que podem ser
aplicados.
Outro aspecto importante ao desenvolver essas pesquisas e ter sem-
pre em mente que 0 visitante nao e passivo em sua rela~ao com a insti-
tui~ao museu e, portanto, deve ser acolhido como sujeito participante.
A a~ao educativa e comunicativa processa-se, entao, pela parceria e ne-
gocia~ao entre visitante e museu, entendido que a participa~ao favorece
a intera~ao. E necessaria uma afirma~ao continua da utilidade da insti-
tui~ao junto ao publico, pel a desmistifica~ao de sua antiga superiorida-
de que priorizava 0 erudito. Deve-se considerar 0 visitante enquanto
sujeito ativo, social e psiquico, aceitando a permeabilidade perceptiva
dos individuos, na medida em que cada urn tern urn olhar de significa-
dos diferentes.
Melhor compreender e conhecer os publicos dos museus, caracte-
rizar a natureza do espas:o museal e entender as relas:6es entre esses as-
pectos e tarefa das pesquisas de publico, urn campo a ser explorado em
maior profundidade.
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EDUCA(Ao E MUSEU: A CONSTRU(AO SOCIAL DO CARATER
EDUCATNO DOS MUSEUS DE CLENCIA apresenta algumas das reflex6es
te6ricas acumuladas- no plano internacional e nacional sobre a educa<;:ao em
museus, socializa quest6es referentes a educa<;:aoem museus entre os profissionais
que trabalham direta ou indiretamente com esta tematica, promovendo urn maior
aprofundamento da mesma no contexto brasileiro, e divulga resultados de
pesquisas em educa<;:aoem museus de ciencia.
Este livro esta estruturado da seguinte forma: uma primeira parte que desenvolve
reflex6es te6ricas acerca da constru<;:ao social do carater educativo dos museus e
destaca aspectos hist6ricos e conceituais associados a praxis educativa em museus,
como os conceitos de publico, parceria, a<;:aoeducativa, interatividade, media<;:ao,
entre outros, e uma segunda parte que discute resultados de pesquisas de educa<;:ao
em museus de ciencia, especialmente aquelas realizadas pela Coordena<;:ao de
Educa<;:aodo Museu de Astronomia e Ciencias Mins.