Trabalho de História

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ESCOLA ESTADUAL ELMAZ GATTAS MONTEIRO

Várzea Grande

RENASCIMENTO
TRABALHO DE HISTÓRIA

ALUNAS: Amanda Aparecida, Talita Késia e Maria Eduarda Tavares

TURMA: 1 ano B

PROFESSORA: Poliana
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SUMÁRIO :
1. Introdução_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 3
2. 1 Origem do Renascimento _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 4
2.2 O que foi o Renascimento _ _ _ __ _ _ _ _ _ _ _ _ _5
2.3 Características do Renascimento _ _ _ _ _ _ _ _ _ _6
2.4 Movimentos do Renascimento_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 7
2.5 Contexto Histórico_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _8
3 Conclusão_ _ _ _ _ _ _ _ _ __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 9
4 Referência bibliográfica_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 10
5 Anexos_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 11
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1. INTRODUÇÃO
O Renascimento foi um movimento cultural que ocorreu na Europa entre os
séculos XIV e XVI. Marcou a transição da Idade Média para a Idade Moderna. É
considerado um movimento de transição porque conservou características da Idade
Média ao mesmo tempo em que procurou estabelecer novos paradigmas e romper
com a tradição medieval.Embora tenha se manifestado, sobretudo, no campo
cultural, o Renascimento teve impacto sobre a política, economia, religião e
mentalidade da sociedade europeia.
O movimento renascentista recebeu esse nome posteriormente, em razão da
valorização da Antiguidade Clássica - em especial a cultura greco-romana -, uma de
suas principais características.Ou seja, para os que o denominaram, os
renascentistas teriam resgatado a cultura do período Clássico, em oposição ao
período de “trevas” medieval.Esse movimento, contudo, não pode ser entendido
como uma ruptura radical com a Idade Média, mas sim como algo gradual.
Da mesma forma que a Idade Média não rompeu plenamente com a
Antiguidade, preservando algumas de suas características que se modificaram e se
adaptaram a um novo contexto, o Renascimento modificou certas características do
período medieval, ao mesmo tempo que manteve outras.
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2.1 DESENVOLVIMENTO
ORIGEM DO RENASCIMENTO

O termo Renascimento foi criado no séc. XVI para descrever o movimento


artístico que surgiu um século antes. Posteriormente acabou designando as
mudanças econômicas e políticas do período também e é muito contestado hoje em
dia. Afinal, as cidades nunca desapareceram totalmente e os povos não deixaram de
comercializar entre si, nem de usar moeda. Houve, sim, uma diminuição dessas
atividades durante a Idade Média.Observamos, porém, que na Península Itálica
várias cidades como Veneza, Gênova, Florença, Roma, dentre outras, se
beneficiaram do comércio com o Oriente.
Estas regiões se enriqueceram com o desenvolvimento do comércio no Mar
Mediterrâneo dando origem a uma rica burguesia mercantil. A fim de se afirmarem
socialmente, estes comerciantes patrocinavam artistas e escritores, que
inauguraram uma nova forma de fazer arte.A Igreja e nobreza também foram
mecenas de artistas como Michelangelo, Domenico Ghirlandaio, Pietro della
Francesa, entre muitos outros.
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2.2 O QUE FOI O RENASCIMENTO


O Renascimento foi um importante movimento de ordem artística, cultural e
científica que se deflagrou na passagem da Idade Média para a Moderna. Em um
quadro de sensíveis transformações que não mais correspondiam ao conjunto de
valores apregoados pelo pensamento medieval, o renascimento apresentou um
novo conjunto de temas e interesses aos meios científicos e culturais de sua época.
Ao contrário do que possa parecer, o renascimento não pó
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2.3 CARACTERÍSTICAS DO RENASCIMENTO

Desenvolvimento cultural e artístico: a produção artística e cultural é a


principal marca do Renascimento. Grandes artistas, como Leonardo da Vinci,
Michelangelo e Rafael, manifestaram o ideal renascentista em pinturas,
esculturas e afrescos, além de desenvolverem estudos em diversas áreas do
conhecimento. Novas técnicas foram introduzidas, como as noções de
perspectiva e profundidade, a utilização de estudos de anatomia para produção
artística, e também uma nova forma de retratar o homem, que passou a ocupar
espaço central na arte renascentista. No campo da literatura, nomes como Dante
Alighieri, William Shakespeare e Miguel de Cervantes estiveram entre os mais
notáveis do período;

Desenvolvimento científico: estudiosos como Nicolau Copérnico, Galileu


Galielei e Giordano Bruno promoveram avanços significativos nas ciências
naturais, inclusive alguns que desafiavam dogmas religiosos e provocaram uma
série de conflitos com a Igreja Católica;

Antropocentrismo: inspirado no Humanismo - doutrina filosófica que


valoriza o ser humano -, é caracterizado por uma mudança de perspectiva, na
qual o homem é considerado o centro da criação divina e, consequentemente, do
mundo. Apesar de ser oposta ao teocentrismo, que colocava Deus como centro
de todas as coisas, o antropocentrismo ainda enxerga uma ligação importante
entre o ser humano e Deus. Marca, na verdade, o surgimento de uma nova
relação entre sociedade e religião;

Racionalismo: é durante o Renascimento que ganha força o racionalismo,


a crença de que o conhecimento e a verdade sobre o mundo poderiam ser
alcançados através da razão, se desvencilhando de explicações que atribuíam
todas as coisas à vontade divina;

Auge na Itália: o desenvolvimento do comércio no Mar Mediterrâneo e a


intensa atividade cultural fizeram com que as cidades da Península Itálica (onde
hoje está a Itália, mas à época dividida em várias repúblicas e reinos) fossem o
berço do Renascimento. Membros da burguesia, de famílias nobres e até mesmo
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da Igreja gastavam muitos recursos financiando artistas renascentistas, ficando


conhecidos como mecenas. Posteriormente, em especial no século XVI, o
movimento se espalhou para outros países da Europa.

Ascensão da burguesia: o renascimento comercial e urbano, a abertura de


novas rotas comerciais entre Ocidente e Oriente, e o crescimento do
comércio nas cidades europeias promoveram a ascensão da burguesia, que se
tornaria um ator político importante na sociedade europeia durante a
Modernidade.
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2.4 MOVIMENTOS DO RENASCIMENTO

Humanismo

Característica que se destacou nas obras renascentistas, o humanismo


desenvolveu o espírito crítico do ser humano. O homem passou a ser colocado no
centro do mundo. Nesse sentido, a visão teocêntrica foi deixada de lado e passou-se
a adotar a visão antropocêntrica.

Racionalismo

O racionalismo foi uma das principais características do renascimento que


serviu como base para o pensamento no qual a razão se sobrepôs à fé. Valorizando
a experiência empírica e defendendo que há uma explicação para tudo o que existe,
o racionalismo desprezava as explicações vindas da Igreja Católica ou de outras
fontes que não fossem científicas.

Individualismo

O individualismo esteve presente no renascimento por influência de outras


características como humanismo, antropocentrismo e cientificismo. Deixando de ser
regido pela Igreja, o homem passou a ser guiado pelas suas emoções, de modo que
se tornou um ser crítico e responsável por suas ações. 

Universalismo

O universalismo pode ser percebido no campo da educação renascentista


legitimada pelos avanços em várias áreas do conhecimento. Essa característica
pode ser observada através da busca pela diversas áreas do saber de alguns
renascentistas. Nesse período houve a expansão de escolas e universidades com a
inserção de disciplinas relacionadas às humanidades na grade curricular dos cursos.

Cientificismo
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O cientificismo abordou diversas questões sobre o conhecimento que foram


fundamentais para a mudança de mentalidade da humanidade. Essa corrente deu
início à busca pelo conhecimento através de diversas áreas científicas como:
Biologia, Matemática, Física, Astronomia, Botânica, Anatomia, Química, dentre
outras.
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2.5 CONTEXTO HISTÓRICO


O renascimento surgiu na Europa entre os séculos XV e XVI e teve seu
desenvolvimento ligado a uma série de mudanças sociais, políticas e econômicas
que ocorreram no final da História Medieval.

Após a queda de Constantinopla, os antigos bizantinos se instalaram na


Itália, onde desenvolveram a cultura clássica. Esse fato, associado ao passado de
Roma, possibilitou o desenvolvimento do classicismo presente no renascimento.

Durante os séculos XIV e XV, houve o renascimento urbano na Europa, onde


surgiram novas cidades, que foram povoadas por nobres, artistas, artesãos,
trabalhadores de diversas áreas e pela nova classe social que surgira: a burguesia.

No cenário político e econômico, houve o declínio do feudalismo, o


fortalecimento do poder dos reis e o surgimento das Monarquias Nacionais. Esses
aspectos possibilitaram liberdade econômica e comercial.

Acompanhado das mudanças sociais e políticas, surgiram transformações de


ordem religiosas. Nesse período, a Igreja Católica perdeu com os movimentos de
contestação que deram origem à reforma religiosa.

Assim, passou a haver um conflito entre fé e razão, de modo que Deus deixou
de ser o centro de tudo e o homem passou a ser valorizado, dando origem ao
período de transição entre o teocentrismo medieval e o antropocentrismo
renascentista. Foi nesse contexto que surgiu o movimento renascentista.
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3. CONCLUSÃO
No final deste trabalho, podemos concluir que o Renascimento foi um
movimento que modificou o pensamento medieval europeu e inaugurando a
modernidade, iniciou na Península Itálica em razão de condições histórica favoráveis
e se espalhou por toda Europa Ocidental. Valorizava o homem em sua capacidade
criadora e transformadora, defendendo o racionalismo e o experimentalismo.
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4. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/artes/renascimento

https://www.todamateria.com.br/renascimento-caracteristicas-e-contexto-historico/

https://www.infoescola.com/movimentos-culturais/renascimento/
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5. Anexos
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