Acidente Vascular Encefálico (AVE)
Acidente Vascular Encefálico (AVE)
Acidente Vascular Encefálico (AVE)
Embolias:
Cardiogênicas
Tromboembolismo no seio carotídeo
Relevância:
Relevância:
Área de penumbra:
região com metabolismo
reduzido, peri-lesional,
podendo ser salva por
intervenção precoce
AVC – SÍNDROMES ATERIAIS
Eventuais:
ecodoppler de artérias carótidas, subclávias e
vertebrais
ecocardiograma transtorácico e transesofágico
doppler transcraniano
Rx de tórax
testes para atividade inflamatória e para
estados pró trombóticos
outros conforme análise clinica e evolução
AVCI – COMPLICAÇÕES DA FASE AGUDA
Complicações clínicas:
cardiovasculares e respiratórias
trombose venosa profunda
embolia pulmonar
infarto agudo do miocárdio
arritmias cardíacas
insuficiência cardíaca
atelectasia pulmonar
AVCI – COMPLICAÇÕES DA FASE AGUDA
Infecciosas: Outras:
respiratória desnutrição/desidratação
urinária hemorragia digestiva alta
escaras de decúbito
disfunção de esfíncteres
depressão
AVCI – COMPLICAÇÕES DA FASE
AGUDA
Neurológicas
Edema cerebral e hipertensão craniana
Hidrocefalia
Crises convulsivas
Recorrência de infarto
AVCI - HEMISFÉRICO
ATIVIDADE DE FIXAÇÃO
RESOLUÇÃO DO CASO CLÍNICO
D.J.S., feminino 62 anos, natural de Salvador, costureira aposentada, portadora de HAS, admitida após
relato de instalação súbita de fraqueza no hemicorpo esquerdo. Relata que o último momento em que
se sentiu bem foi anterior à dormir na noite anterior. Familiares negam história de episódios
semelhantes, negam alergias, e êmese (expulsão de suco gástrico pela boca) associada ao quadro. Ao
chegar, apresenta PA 180/110, FC 94 bpm, com pulso rítmico e cheio, glicemia 101 mg/dl. Ao exame
neurológico se mostra desatenta e um pouco sonolenta, com hemiplegia esquerda, síndrome de
heminegligência e hemianopsia também à esquerda e uma tendência ao desvio conjugado do olhar
para à direita. Pupilas isocóricas e fotorreagentes, ausência de nistagmo, força muscular preservada à
direita e sensibilidades superficial e profunda preservadas também à direita. Sem outros achados no
exame físico.
ATIVIDADE DE FIXAÇÃO
RESOLUÇÃO DO CASO CLÍNICO
ATIVIDADE DE FIXAÇÃO
RESOLUÇÃO DO CASO CLÍNICO
3. Determine no mínimo dois objetivos a curto e dois a longo prazo para serem trabalhados com o
paciente.
4. Determine e descreva a execução de no mínimo uma conduta para cada objetivo que você
determinou na questão número 3.
ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO –
HEMORRÁGICO
PROF. ESP. GUILHERME AUGUSTO S. BUENO
AVEH
Definição:
▪ Hemorragia do parênquima cerebral na ausência de trauma
imediato
▪ Primário: ausência de alteração estrutural cerebral
▪ Secundário: hemorragia associada a lesão congênita ou adquirida
AVEH - ETIOLOGIA
CAUSAS PRIMÁRIAS
CAUSAS SECUNDÁRIA
Aneurismas saculares
Abuso de Drogas
Angiopatia Amilóide
Neoplasias
Coagulopatias
Leucoses
AVEH
HAS – 55%
67% Hemorragias lobares –HAS
78% Pontinas – HAS
AVEH –
SUBARACNÓIDEA
Fatores de risco:
Tabagismo
Abuso de drogas (estimulantes)
Hipertensão arterial sistêmica
AVEH – SUBARACNÓIDEA
Quadro clínico:
cefaléia/nucalgia
náuseas/vômitos
redução do nível da consciência
eventualmente sinais focais (Hemiparesia)
sinais de irritação meníngea
hipertermia de origem central
AVEH – SUBARACNÓIDEA
Causas:
ruptura de aneurisma=>75%
ruptura de MAV=10%
traumatismo craniano
hipertensão arterial grave
distúrbios de coagulação (incluindo toxinas exógenas)
AVEH – INTRA-
PARENQUIMATOSA
Quadro clínico:
cefaleia
perda de
consciência
náuseas / vômito
AVEH – INTRA-PARENQUIMATOSA
Tronco cerebral:
torpor ou coma, tetraplegia /
paresia, oftalmoplegia ou desvio
conjugado dos olhos, alterações
respiratórias
AVEH – INTRA-PARENQUIMATOSA
Cerebelo
ataxia grave, vômitos; progressão com paralisia facial,
nistagmo, alterações no olhar conjugado e alterações
respiratória e de consciência (EMERGÊNCIA
CIRÚRGICA)
AVE – PRINCIPAIS SEQUELAS
PROF. ESP. GUILHERME AUGUSTO S. BUENO
Déficit motor de MS - 82 % Distúrbios da deglutição – 27 %
PRINCIPAIS Afasia - 46 %
Linguagem:
Podem aparecer as afasias, com déficits de compreensão,
fala, escrita, gestos ou leitura, sendo classificadas em
fluente ou não-fluente e motora ou sensorial.
AVE – PRINCIPAIS SEQUELAS
Cognitivas e emocionais:
Problemas psicológicos;
Contraturas e deformidades;
Trombose venosa profunda (TVP);
Dor;
Disfunção oro-facial;
Disfunção do ombro;
Diminuição da resistência aeróbica e
problemas cardíacos concomitantes.
AVE – PROGNÓSTICO
O prognóstico depende:
Do tipo de AVC
Da área acometida / local
Extensão da lesão;
Do adequado controle dos fatores de risco
Redução do edema cerebral;
Neuroplasticidade / recuperação espontânea do quadro sensório-motor (6
meses).
FASES DA RECUPERAÇÃO FUNCIONAL SEGUNDO BRUNNSTROM
Geral: o paciente começa a ativar músculos seletivamente, fora das sinergias flexora e extensora
Ombro e cotovelo: diminuição da espasticidade, consegue levar mão atrás do corpo (região
lombar), pronosupinação com cotovelo a 90º, flexão do braço até a linha horizontal com cotovelo
estendido
Mão e punho: preensão lateral com liberação por movimentação do polegar e extensão dos
dedos incompleta
Tronco e mmii: Sentado, flexão de joelho além de 90° com pé pendente, dorsiflexão com
calcanhar no chão
FASES DA RECUPERAÇÃO FUNCIONAL SEGUNDO BRUNNSTROM
Fase VI: Espasticidade praticamente ausente e contração muscular isolada pode ser
efetuada.
Geral: são realizados movimentos isolados de forma suave, fásica e bem coordenada
Ombro e cotovelo: movimentos isolados com boa coordenação, testar velocidade
Mão e punho: controle das preensões e dedos, testar velocidade.
Tronco e mmii: de pé, abdução da perna além de 30° com tronco reto
FASES DA RECUPERAÇÃO FUNCIONAL SEGUNDO BRUNNSTROM