PDF Lambedor
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RESUMO
As plantas são utilizadas para os mais variados fins, e entre os principais está a sua utilização como
medicamento. Devido a essa propriedade as plantas têm se tornado alvo de estudo dos laboratórios
das indústrias farmacêuticas e Universidades para o isolamento de novos princípios ativos, os quais
podem ser utilizados na produção de novos fármacos. Além disso, um grande número de pessoas
utiliza plantas medicinais como recurso terapêutico, seja por opção ou porque este é o seu único
recurso. Este trabalho teve como objetivo a descrição dos lambedores comercializados pelos
raizeiros na cidade de Campina Grande – PB, correlacionando as indicações terapêuticas populares
com o uso científico pela ação dos princípios ativos. Foram utilizados os métodos de procedimento
descritivo e correlacional. Sendo entrevistados 22 raizeiros, localizados nas Arcas Titão e Catedral e
nas feiras Central, da Prata e da Liberdade, os quais citaram 60 plantas, entre as quais se destacaram
o cumaru e o jatobá com 6,6% das citações cada uma. Com relação às partes das plantas, a mais
utilizada é a folha com 37% das citações. Foram catalogados 33 tipos de lambedores, onde foi
observado que a maioria dos raizeiros extrapola o tempo de cozimento recomendado pela literatura.
Dentre as enfermidades para as quais os lambedores são indicados, destaca-se a tosse com 21,62%
das citações. Concluiu-se que as indicações terapêuticas das plantas comercializadas foram
confirmadas cientificamente através da presença de princípios ativos que combatem as
enfermidades sugeridas pelo uso popular.
recommended by the literature. Among the diseases for which syrups are given, there is a cough
with 21.62% of the citations. It was concluded that the therapeutic indications of the trade plants
where confirmed the presence of active ingredients that combat the disease suggested by popular
use.
Keywords: Syrups, medicinal plants and active ingredients
1 INTRODUÇÃO
Desde os primórdios da humanidade, o homem vem buscando alternativas para melhorar
suas condições de vida. Inicialmente procurou na natureza recursos para aumentar suas chances de
sobrevivência e acabou encontrando nas plantas fontes de alimento, matéria prima para confecção
de roupas e ferramentas, além de combustível para o fogo (LORENZI E MATOS, 2002) e a partir
daí, começou um longo percurso de manuseio, adaptação e modificação dos recursos naturais para o
seu próprio benefício (DI STASI, 1996).
Através do efeito de algumas plantas por ele ingeridas, o homem, com o passar do tempo,
observou que se controlasse a dosagem, essas plantas poderiam ser usadas para outros fins além da
alimentação, como curar e/ou aliviar suas dores e enfermidades, além disso, o homem também
observou os animais, as plantas que eles utilizavam para se curar e o efeito que estas causavam
neles e em si próprio (LORENZI E MATOS, 2002; DANTAS 2007a). Foi através destes processos
que o homem selecionou as plantas medicinais.
Segundo Arruda (2001), no Brasil, o caminho das plantas medicinais empregadas na medicina
popular e práticas médicas vigentes, foi construído a partir das relações culturais que aqui se
estabeleceram entre os grupos étnicos formadores do país: os índios, os negros e os brancos.
Dantas (2007a), Dantas (2007b) e Wikipedia (2007) definem Planta medicinal como sendo
aquela cujos constituintes contém um ou mais princípios ativos que lhe conferem atividade
terapêutica, profilática ou paliativa. De acordo com Balbach (1971), entre as funções
desempenhadas por essas plantas estão a purificação do organismo expelindo as toxinas, neutralizar
a acidez do sangue, suprir a falta de certos elementos nutritivos, estimular a ação de certos órgãos e
normalizar o funcionamento de outros.
O conhecimento empírico sobre plantas medicinais foi sendo acumulado através dos séculos e
passado de geração em geração, perdurando até os dias de hoje.
O emprego de plantas medicinais continua sendo bastante utilizado principalmente nos países
em desenvolvimento como o Brasil, onde segundo Di Stasi (1996), 20% da população brasileira
consome 63% dos medicamentos disponíveis e o restante da população, encontra nos produtos de
origem natural, especialmente as plantas medicinais, a única fonte de recurso terapêutico, já que
essas plantas são bastante acessíveis.
Grande parte da população que procura nos remédios caseiros a cura para sua enfermidade
recorre aos raizeiros para tal fim. Dantas, (2002) e Poel, (2007) definem raizeiros como aqueles que
procuram, recomendam e vendem plantas medicinais em mercados públicos, feiras livres e
calçadões, sendo muitas dessas plantas já conhecidas pelo povo. Para Nogueira et al. (2005), uma
das características dos raizeiros é ter curiosidade sobre informações contidas na Farmacopéia
Brasileira e achar que os remédios do mato, naturais, são mais substanciosos do que os dos
médicos.
Silveira e Jordão (1992) relatam que em Campina Grande 63,9% dos raizeiros encaminham
seus clientes aos médicos quando o tratamento com as plantas não se mostra eficaz, enquanto 9%
dos raizeiros afirmam a versão contrária: recebem clientes encaminhados pelos médicos.
É importante ressaltar que os raizeiros, apesar de analfabetos ou com pouca escolaridade,
passam a vida inteira dedicados à experimentação com plantas e ao tratamento de doenças e
conhecem os efeitos das ervas no organismo humano (DANTAS, 2006).
ISSN 1983-4209 - Volume 02 – Numero 01 – 2008.1
3 RESULTADOS
3.1 Plantas medicinais utilizadas pelos raizeiros na confecção dos lambedores.
Observa-se na tabela 01, as 60 plantas citadas pelos 22 raizeiros entrevistados. Sendo o
cumaru (6,6%) e o jatobá (6,6%) os mais citados, seguido por malva-rosa, eucalipto e angico,
representando 6,3% das citações cada uma e hortelã-da-folha-graúda (6,0%).
As plantas denominadas marí, carrasco e contra-erva não foram identificadas
cientificamente.
Tabela 01. Relação do nome popular, família, nome científico, freqüência e porcentagem das plantas
citadas pelos raizeiros.
NOME FAMÍLIA NOME CIENTÍFICO F1 %
POPULAR
Abacaxi Bromeliaceae Ananas comosus (L.) Merr 1 0,30
Acerola Malpighiaceae Malpighia glabra L. 2 0,60
Agrião Brassicaceae Lepidium virginicum L. 3 0,90
Alcaçuz-da-praia Papilionaceae Periandra dulcis Mart ex Benth. 8 2,40
Alecrim Lamiaceae Rosmarinus officinalis L. 10 3,00
Alho Liliaceae Allium sativum L. 3 0,90
Angico Mimosaceae Anadenanthera macrocarpa (Benth)
Brenan. 21 6,30
Aroeira Anacardiaceae Myracrodruom urundeuva Fr. All. 3 0,90
Babosa Liliaceae Aloe vera L. 1 0,30
Bananeira Musaceae Musa paradisiaca L. 3 0,90
Barbatimão Mimosaceae Stryphnodendron coriaceum Benth 4 1,20
Batata-de-purga Convolvulaceae Operculina macrocarpa Horgan. 3 0,90
Cajueiro-roxo Anacardiaceae Anacardium occidentale L. 2 0,60
Capitãozinho Amaranthaceae Gomphrena demissa Mart. 4 1,20
Carrasco Não identificada Não identificada 1 0,30
Catingueira Caesalpinaceae Caesalpinia pyramidalis Tul 1 0,30
Cebola-branca Liliaceae Allium ascalonium L. 16 4,80
Cebola-roxa Liliaceae Allium cepa L. 1 0,30
Cebola-xenxém Amarylliaceae Amaryllis beladona L. 1 0,30
Chachambá Acanthaceae Justicia pectoralis Jacq 1 0,30
Chumbinho Verbenaceae Lantana camara L. 1 0,30
Colônia Zingiberaceae Alpinia speciosa Schum. 19 5,70
Contra-erva Não identificada Não identificada 1 0,30
Copaíba Caesalpinaceae Copaifera cearensis Hub 1 0,30
Coroa-de-frade Cactaceae Melocactus zehntneri (B ritton ex Rose)
Luetzelb. 1 0,30
Cravo-da-Índia Myrtaceae Syzigium aromaticum (L) Merril et Perry. 2 0,60
Cumaru Fabaceae Amburana cearensis (Fr. All.) A. Smith. 22 6,60
Espinho-de-cigano Asteraceae Acanthospermum hispidum D.C. 3 0,90
Embaúba Moraceae Cecropia palmata Willd. 1 0,30
Eucalipto Myrtaceae Eucalyptus globulus Labill 21 6,30
Fedegoso Boraginaceae Heliotropium indicum L. 1 0,30
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Figura 01 – Distribuição percentual das partes das plantas utilizadas nos lambedores
3.2 Tipos de Lambedores
Foram catalogados 33 tipos de lambedores. Serão transcritos a seguir, dez fórmulas de
lambedores exatamente como narrados pelos raizeiros.
Fórmula 08 – Lambedor contra tosse, febre, catarro, rouquidão, bronquite, asfixia, coriza,
inflamação na garganta por crise de amídala, dor de cabeça causada por crise de sinusite.
Plantas utilizadas: Folhas: malva-rosa (25 gramas), eucalipto (20 g), colônia (20 g), hortelã-da-
folha-graúda (40 g) e mastruz (20 g). Raiz: pepaconha (20 g) e gengibre (50 g). Flor: sabugueiro (15
g). Fruto: acerola (100 g) e limão (1 banda). Cascas: jatobá (50 g) Imburana (20 g).
Modo de preparar: Coloca as partes das plantas para cozinhar em 2 litros de água durante uma
hora, côa e leva de volta ao fogo com 1,5 kg de açúcar mascavo por 20 minutos.
Dose e posologia: 1 colher de sopa 3 vezes ao dia.
Fórmula 09 – Lambedor contra tosse, catarro, dor no peito e coqueluche.
Plantas utilizadas: Cascas: cumaru (20 g), Jatobá (20 g), angico (20 g), e romã (casca do fruto) (20
g). Raiz: pepaconha (20 g) Folhas: malva-rosa (10 g), hortelã-da-folha-graúda (10 g), mastruz (10
g) e alecrim (10 g). Bulbo: cebola-branca (10 g). Fruto do jatobá (1 vagem com fruto e casca).
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Modo de preparar: Coloca todas as partes das plantas para cozinhar em 1 litro de água com 1 kg
de açúcar até dar o ponto de mel. Logo após côa e armazena.
Dose e posologia: Adulto: 2 dedos num copo americano 2 vezes por dia; Criança: 1 colher de chá 2
vezes por dia.
Fórmula 19 – Lambedor contra tosse, cansaço, gripe, sinusite, asma, coqueluche e bronquite
Plantas utilizadas: Cascas: angico (5g), jatobá (5g), cumaru (5g) e romã (casca do fruto: 5g). Raiz:
pepaconha (5g) e gengibre (1g). Folhas: malva-rosa (2 a 5g), hortelã-da-folha-graúda (2 a 5g), saião
(2 a 5g), mastruz (2 a 5g), eucalipto (2 a 5g), colônia (2 a 5g), alecrim (2 a 5g) e sena (1g).
Semente: sucupira (5 unidades). Flor: sabugueiro (1g). Bulbo: cebola-branca (2g).
Modo de preparar: Coloca todas as partes para cozinhar em 2 litros de água por 25 minutos, côa,
adiciona 1 kg de açúcar e leva de volta ao fogo até dar o ponto de mel.
Dose e posologia: 1 colher e sopa 3 vezes ao dia.
Dose e posologia: Adulto: 1 colher de sopa 3 vezes ao dia. Criança: 1 colher de chá 2 vezes ao dia.
Modo de preparar: Após lavar todas as partes das plantas, quebra as cascas e coloca tudo em uma
panela com 1 litro de água fervendo, abafa por 20 minutos, côa e leva de volta ao fogo com 1 kg de
açúcar até dar o ponto de mel.
Dose e posologia: 1 colher de sopa 3 vezes ao dia.
Observa-se na tabela 02, que a grande maioria das indicações dos lambedores pelos raizeiros
é para enfermidades no aparelho respiratório. Porém, são citados outros tipos de enfermidades como
enfermidades nos rins, reumatismo, febre reumática, inflamação do aparelho digestivo, mau hálito e
dor de cabeça.
4 DISCUSSÃO
4. Hymenaea courbaril L.
Família: Caesalpinaceae.
Nome popular: Jatobá
Princípios ativos: Óleo essencial, taninos, substâncias amargas, matérias resinosas e pécticas. As
folhas e a casca desta planta possuem um grupo de fotoquímicos denominados terpenos e fenólicos.
Apresenta ainda resinas, ácido benzóico, ácido cinâmico (VIEIRA, 1992; COIMBRA, 1994;
PANIZZA, 1998; LORENZI E MATOS, 2002).
Indicações dos raizeiros: Cansaço, bronquite, asma, gripe, febre reumática, pneumonia, rouquidão,
inflamação da garganta, coriza, sinusite, dor de cabeça, catarro no peito, tosse alérgica, febre,
asfixia, dor no peito, reumatismo e enfermidades nos rins.
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Uso científico comprovado: Os terpenos e fenólicos presentes nas folhas e na casca possuem
propriedades antimicrobianas. A pectina é antibacteriana e antitussiva. Os taninos possuem ação
anti-séptica, antiviral, bactericida e antimicrobiana. As resinas possuem atividade antibacteriana,
expectorante e anti-séptica. O ácido benzóico é antibacteriano, antipirético, anti-séptico e
expectorante. O ácido cinâmico possui ação antibacteriana e antiinflamatória (DUKE, 1992;
ALONSO, 1998; LORENZI E MATOS, 2002).
Dessa forma confirma-se o uso do jatobá indicado pelos raizeiros, exceto os usos contra dor
de cabeça, dor no peito e asma.
Nesse caso, as partes duras ficam mais tempo expostos ao calor do que as partes verdes
como recomenda a literatura. O método correto de preparação de lambedores está descrito a seguir:
MODELO 1 : Lambedor peitoral, expectorante, para combater tosse, catarro, bronquite e cansaço.
Plantas utilizadas: Cascas: jatobá (100g), cumaru (100g), angico (50g); raiz de carrapicho-de-
cigano (150g); Folhas: eucalipto (50g), alecrim (50g), malva-rosa (100g).
Para um litro de lambedor utiliza-se 1 kg de açúcar e 400 ml de água.
Modo de preparar:
• Quebrar as rapaduras;
• Partir o máximo as cascas e raízes;
• Colocar para cozinhar as cascas, raízes e a rapadura em fogo brando. Deixar ferver até
dissolver a rapadura por completo, mexendo constantemente. Este processo demora mais ou
menos uns 15 minutos;
• Enquanto isso cortar as folhas em pequenos pedaços;
• Depois de dissolvida a rapadura e passados os 15 minutos, acrescentar as folhas e quando
voltar a abrir fervura, retirar do fogo, mexer e abafar;
• Quando esfriar completamente, coar espremendo, até retirar completamente o lambedor;
• Adicionar 5% de própolis para melhor conservação.
Modo de tomar:
Tomar três colheres de sopa ao dia.
Modo de conservar.
Conserve na geladeira, retirando o de consumir apenas para dois dias.
Modo de preparar:
Cortar em rodelas a beterraba e as cebolas e colocar em um prato uma camada de açúcar e
cobrir com uma camada de rodelas das plantas. Seguir intercalando plantas e açúcar e no final
cobrir com uma camada de açúcar. Deixar no sereno em um local protegido, coberto com uma
peneira. No dia seguinte de manhã cedo recolher, coar e guardar em recipiente adequado.
Modo de tomar:
Tomar três colheres de sopa ao dia.
Modo de conservar.
Conserve na geladeira, retirando o de consumir apenas para dois dias.
Sugere-se colocar no recipiente um rótulo com todas as informações relativas a forma e a fórmula,
onde deverá constar:
• a) Nome do produto;
• b) Ingredientes;
• c)Indicação clínica;
• d) Contra indicação;
• e) dose e posologia;
• f) responsável;
• g) data.
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Tabela 03 – Freqüência das indicações das plantas pelos raizeiros e suas respectivas
confirmações através da literatura pesquisada.
PLANTA NOME CIENTÍFICO FREQ CONF.
Cebola-branca Allium ascalonium L. 11 10
Colônia Alpinia speciosa Schum. 18 17
Cumaru Amburana cearensis (Fr. All.) A.
Smith. 17 17
Angico Anadenanthera colubrina (Benth)
Brenan. 14 12
Saião Bryophyllum calycinum Salisb. 9 9
Mastruz Chenopodium ambrosioides L. 18 18
Limão Citrus limon (L.) Burm. 15 15
Mussambê Cleome spinosa L 13 13
Eucalipto Eucalyptus globulus Labill 17 17
Pepaconha Hybanthus ipecacuanha L. 16 15
Jatobá Hymenaea courbaril L. 18 15
Hortelã-da-
folha-miúda Mentha x villosa Huds L. 5 5
Malva-rosa Pelargonium graveolens Art. 19 19
Alcaçuz-da-praia Periandra dulcis Mart ex Benth. 13 5
Hortelã-da- Plectranthus amboinicus Lour
folha-graúda 18 18
Romã Punica granatum L 9 9
Alecrim Rosmarinus officinalis L. 10 10
Sabugueiro Sambucus australis Cham et
Schlecht. 17 17
Sena Senna alexandrina P. MILLER. 9 9
Gengibre Zingiber officinalis Rosc. 18 18
TOTAL 284 268
Desta forma, observa-se que 94,5% das indicações das plantas utilizadas por parte dos raizeiros para
o preparo dos lambedores combatem a enfermidades para as quais são indicadas. Este percentual
pode ser ainda maior, visto que não foram encontrados todos os princípios ativos pertencentes às
plantas estudadas.
Salienta-se ainda que no preparo dos lambedores foi usada mais de uma planta. E como se
constatou que nas plantas citadas na fabricação de lambedores existem princípios ativos que
justificam o seu uso para as indicações relatadas, verifica-se que os lambedores realmente
apresentam ação terapêutica.
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5 CONCLUSÕES
Com base na descrição dos lambedores indicados e comercializados pelos raizeiros na cidade de
Campina Grande – PB, conclui-se que:
6 REFERÊNCIAS
DANTAS, I. C. O raizeiro e suas raízes: um novo olhar sobre o saber popular. Campina Grande,
2002. 134 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Coletiva) – Centro de Pós-Graduação, Universidade
Estadual da Paraíba.
DI STASI, L. C. Plantas medicinais: arte e ciência. Um guia de estudo interdisciplinar. São Paulo:
UNEP, 1996.
LORENZI, H.; MATOS, F. J. A. Plantas medicinais no Brasil: nativas e exóticas. São Paulo: Nova
Odessa/ Editora Plantarum, 2002.
SILVEIRA, F.; JORDÃO, L. Das raízes à resistência: repensando a medicina popular. 1ed.
Campina Grande: UEPB/CENTRAC, 1992.