Geração de Valor 3 - Flávio Augusto
Geração de Valor 3 - Flávio Augusto
Geração de Valor 3 - Flávio Augusto
vez, vou dedicar este livro a uma equipe de trabalho com quem tenho tido
um contato intenso neste ano, desde quando reassumi a gestão da Wise Up, em
janeiro de 2016. Estou me referindo a um grupo de dez diretores regionais
comerciais. São eles: Mário Magalhães, Keila Apelfeld, Priscila Cruz, Marcus
Vinícius Ribeiro, Édio Alberti, Alexandre Pires, Arthur Queiroz, Rodrigo de Sá,
Davison Carvalho e Rosilene Dantas.
Cada linha aqui escrita, cuja finalidade é inspirar e encorajar leitores de todo o
Brasil, carrega o DNA do modelo de gestão que implementamos juntos em nossa
empresa e que foi responsável pela construção bem-sucedida de um negócio
próspero e repleto de valores e propósito.
Apresentação
(FACEBOOK.COM/GERACAODEVALOR),
YOUTUBE
(YOUTUBE.COM/GERACAODEVALOR),
DE COMUNICAÇÃO DO BRASIL.
Do lançamento do GV1 pra cá, muita coisa aconteceu. Primeiro, o próprio GV1
foi o livro de negócios mais vendido de 2015 e o quinto mais vendido de 2016
(posição ocupada até o mês de novembro). Em novembro de 2015, o livro
Geração de Valor 2 foi lançado, seguindo o mesmo conceito: com ilustrações
provocativas e conteúdo leve e dinâmico. O GV2 foi o segundo livro de
negócios mais vendido de 2016, também até o mês de novembro.
Desde que lançamos o GV1, meu nome passou a figurar na lista dos líderes
brasileiros mais admirados, em pesquisa realizada pela Cia de Talentos com mais
de 52 mil jovens de todo o Brasil. Nesse período, recebi vários prêmios, além de
convites para participar de eventos e entrevistas em diversos meios de
comunicação.
É com muita satisfação que apresento o último livro da série Geração de Valor
neste formato, o Geração de Valor 3. Com este livro, fechamos a trilogia GV, que
creio ter cumprido sua missão de inspirar e encorajar centenas de milhares de
leitores que desejam ardentemente construir seus projetos.
Após o lançamento deste GV3, estarei focado em produzir uma nova série de
livros com a finalidade de compartilhar de forma específica minhas experiências
na criação e construção de valor de meus negócios.
Desde que criei o Geração de Valor, uma missão tomou conta de mim: incentivar
o empreendedorismo.
Não são poucas as vezes que sou abordado, quando estou no Brasil, por leitores
ou seguidores das redes sociais, que insistem em me agradecer pelo conteúdo.
Em muitos casos, contam histórias de sucesso que atribuem ao incentivo que
receberam.
Ainda
assim,
sinto-me
profundamente
recompensado, não apenas por ter ganhado mais projeção nos últimos anos, mas
também porque, como mencionei anteriormente, todos os meus negócios
prosperaram ainda mais. Coincidência? Não sei lhe responder, porém, na certeza
de que ainda temos muito a aprender com as leis do universo, restame apenas
recorrer à metafísica para explicar o fato de que quanto mais dou, mais eu
recebo.
Esta iniciativa foi e continua sendo voluntária, sem fins lucrativos. Este livro
encerra a trilogia GV, porém marca o início de uma nova caminhada na qual
espero contar com a sua companhia para seguirmos juntos, pois só crescemos
quando buscamos ser melhores a cada dia. Só assim podemos conquistar uma
vida cheia de propósitos e realizações.
Boa leitura!
"nãos" você terá acesso a um "sim", o que vai lhe manter calmo diante do
Quanto vale estar seguro o suficiente para assumir o controle de seu barco por
saber usar o motor de popa que todos têm mas não se dão conta?
Quanto vale ser livre e não depender da ração diária que o sistema tenta lhe
convencer de que você precisa?
Por que alguns estão sempre capengando enquanto outros têm sucesso em todas
as suas iniciativas? Será apenas sorte?
Quando eu refleti sobre cada uma dessas perguntas e obtive muitos resultados e
experiências com as respostas, passei a formar executivos e empreendedores na
empresa que eu fundei.
Eu gostaria que você conseguisse entender uma coisa que pode ajudá-lo a
desenvolver esses conhecimentos: o sucesso é uma ciência exata que todos
podem aprender. Não é uma questão de sorte, de sobrenome ou classe social,
nem está relacionado à quantidade de diplomas que você tem pendurados na
parede.
Reflita com carinho sobre isso. Tenha coragem de questionar o mundo que lhe
apresentaram...
Em conversa recente com um repórter de um importante jornal brasileiro, ele me
perguntou qual imagem eu carrego em minha memória sobre minha
adolescência.
A entrevista foi muito bem conduzida por ele, a propósito, um jornalista muito
qualificado. De certa forma, ele me levou a refletir sobre isso e cheguei a uma
conclusão interessante.
Eu poderia ter em mente que sempre fui muito querido pelos meus pais e
parentes. Poderia me lembrar de bons amigos ou até da minha passagem pelo
Colégio Naval, de onde até hoje guardo boas recordações. Mas o que descobri
que carrego na memória sobre esse tempo são as viagens que fazia todos os dias
nos transportes públicos do Rio de Janeiro.
Eram momentos de grande sofrimento, pois eu gastava quatro horas por dia entre
ir e vir da escola e, depois, do trabalho. No total, foram mais de cinco anos em
que percorri pelo menos trinta mil quilômetros. Usando a calculadora, essas
quatro horas diárias também podem ser traduzidas em quase mil horas por ano,
ou seja, cerca de quarenta dias por ano dentro de um transporte coletivo lotado,
presenciando muitos assaltos e as mais mirabolantes situações com as quais um
morador da periferia aprende a conviver com naturalidade.
Como saía de casa antes das seis da manhã, ainda escuro, tinha o hábito, dentro
do ônibus, de pé e apertado no meio de dezenas de pessoas, de ficar observando
a fotografia da minha vida através do reflexo no espelho: um adolescente em
direção à escola, amassado dentro de um coletivo, com uma mochila cheia de
livros, de pé por duas horas.
Do lado de fora, ao ver essa fotografia lamentável, que no entanto é algo muito
comum na rotina de milhões de pessoas nos principais centros urbanos
brasileiros, qual perspectiva mais relevante poderia ser atribuída a esse
amontoado de gente amassada?
Mas a minha principal razão para manter viva essa memória é preservar a certeza
de que qualquer pessoa, por mais desqualificada ou vira-lata que pareça, um "da
Silva" qualquer como eu, ou um suburbano sem classe como eu, ou um pobretão
sem referencial como eu, ou um filho de gente simples e sem pedigree como eu,
pode transformar o caos em que vive numa realidade completamente diferente.
BRASIL?
a) Governos
b) Multinacionais
Todos sabemos que os impostos são altos no Brasil, que há uma infindável
burocracia, os encargos trabalhistas são pesados e os juros bancários são dignos
de agiotas. Então, por que ainda existem loucos que querem empreender no
Brasil?
E SE EU FALHAR?
Essa é uma pergunta que assombra muitos brasileiros. Muitos não sabem que
falhar, errar ou fracassar, como queiram chamar, é natural na vida de alguém que
deseja construir uma história acima da média. Ainda há uma pressão social extra
quando, por qualquer erro, somos vítimas de críticas que nos desqualificam até a
terceira geração. Afinal, a internet, há muito tempo, tornou-se um tribunal cheio
de juízes de última instância.
Errar faz parte da vida de quem deseja evoluir. Para não errar, basta ficar parado,
sem ousar, ficar ano após ano estagnado, na mesmice, nadando na mediocridade
e na estabilidade. O risco de errar deve ser enfrentado de peito aberto e de
cabeça erguida. Ao errar, deve-se ter humildade para reconhecer o erro e não
perder tempo dando justificativas. Em vez disso, é imperioso assumir a
responsabilidade e ser rápido ao se retratar. Depois de refletir e aprender com o
erro, comece a pensar no próximo passo ou no próximo projeto, se for o caso.
Se você falhar, não deixe o erro diminuir a sua ousadia. Mais tarde, assim que
você alcançar um resultado concreto e incontestável, aqueles mesmos que o
condenaram no tribunal da internet vão lhe dar tapinhas nas costas e dizer: "Eu
sempre acreditei em você."
Já parou pra pensar que, desde o ensino fundamental até a universidade, você e
eu fomos treinados para sermos empregados?
Elas vão passar despercebidas. Além disso, toda qualificação necessária pra
empreender ficará em segundo plano.
É fato que os desafios para empreender no Brasil são muito grandes, mas
também é verdade que a recompensa para os que se tornam bem-sucedidos é
ainda maior e compensa todos os riscos.
Quantas pessoas passam uma vida inteira trabalhando com chefes limitados,
porque não têm a coragem e o preparo suficientes para mudar o jogo, justamente
porque tiveram medo de sair do quadrado para o qual foram adestrados por toda
vida?
Se este é o seu caso, nunca é tarde pra começar a subverter este sistema
medíocre.
Um dia, ele acordou e, ao se levantar da cama, percebeu algo muito estranho:
tudo estava preto e branco, nada tinha cor. Correu para o banheiro e lavou o
rosto. Quando foi escovar os dentes, ainda preocupado, cuspiu a água
rapidamente. A água estava amarga. Ainda sem entender, foi correndo falar com
sua mulher. Ela parecia ter cinquenta anos a mais. Ele olhou bem pra ela,
percebeu que, de fato, falava com sua mulher, mas como ela podia ter ficado tão
enrugada da noite para o dia?
Antes de sair, sentou-se à mesa com a família para tomar café. Seus filhos não o
olhavam nos olhos. Já estava preocupado com o que poderia acontecer.
Quando deu a primeira mordida no pão, logo cuspiu, porque estava com gosto de
podre. Ele pediu para sua mulher prová-lo. Ela disse que estava tudo bem e que
o gosto estava normal, mas ainda assim ele sentia um cheiro e gosto podres.
Pegou o carro e decidiu ir ao médico. Nas ruas, lixo para todos os lados, as
pessoas eram mal-educadas e, apesar de fazer um lindo dia de sol, chovia apenas
sobre o seu carro. Ele sentia uma angústia sem explicação que o deixava muito
infeliz.
Sua visão sobre si mesmo, sua baixa autoestima e o seu profundo incômodo com
o vizinho transformam sua existência em uma miserável experiência de vida. Ao
se sentir desesperado, passa a atacar, desprezar e até ofender os que ele mais
admira e gostaria de ser igual.
Coitado do invejoso. Não tenha raiva dele. Tenha pena e viva sua vida feliz e
sem culpa.
Respondi:
Há uma competência que antecede essas duas citadas em sua pergunta que,
infelizmente, é deixada de lado. É a definição da missão de vida.
O que você seria capaz de fazer DE GRAÇA pelo resto de sua vida por ter muito
prazer e por ser uma atividade que contribui para lhe dar mais significado? Essa
deve ser uma boa pista para apontar qual seria sua missão de vida.
A falta de definição dessa missão de vida faz com que muitos vaguem por sua
existência como meros espectadores ou vítimas das circunstâncias que
encontraram, por acaso, no fluxo que seguem. De acaso em acaso, quando
conseguem pagar suas contas no final do mês, já se dão por satisfeitos. Dessa
forma, 35 anos passam num estalar de dedos e, quando se derem conta, estarão
na fila do INSS pra receber sua minguada aposentadoria.
Uma vez definida a sua missão de vida, tudo ficará mais leve, pois, com
significado, acordar pela manhã será muito mais gratificante. As segundas-feiras
serão diferentes como as sextas-feiras, que também serão tão agradáveis quanto
a semana que passou, o que é coisa rara, hoje em dia, pela falta de significado
que transforma o trabalho numa tortura insuportável.
Daria pra falar horas sobre esse tema, mas por ora, ficamos por aqui e deixo uma
pergunta:
Se sua resposta é nada, pare, pense um pouco e busque definir a sua missão.
O que você faz hoje, gastando horas de seu tempo, ou seja, a sua própria
vida, que você faria de graça pelo resto de seus dias, por ser a sua missão de
vida?
Se a resposta é sim, tem algo que eu faria de graça, saiba que sua chance de
ganhar bastante dinheiro fazendo exatamente isso é muito grande; pois, com a
paixão, é possível chegar mais longe e se tornar muito competente em qualquer
área. Além de cumprir sua missão, as recompensas que você pode ter podem ser
muito grandes, inclusive do ponto de vista financeiro.
O que move a humanidade são os sonhos. Seja o sonho de ser bem-sucedido, o
sonho de fazer diferença na vida de outras pessoas, o sonho de brilhar no lugar
mais alto do pódio, de ser reconhecido etc.
Pois é isso o que move o mundo. O desejo individual, a fome por evolução, o
sonho, ou, se preferir, a ambição de não ser mais um na multidão. Isso é o que
leva alguém a assumir riscos, mesmo contra as vozes da mediocridade que nos
cercam. Esse chamado foi o que levou milhares de brasileiros comuns a
fundarem suas próprias empresas, apesar de toda burocracia e corrupção estatal.
Resultado: 70% dos empregos formais no Brasil foram gerados por esses
sonhadores e proprietários de micro e pequenas empresas que proporcionam o
sustento de milhões de famílias brasileiras.
O mundo vai tentar calar essa voz que grita dentro de você e que deseja ser
colocada para fora. Outras propostas eventualmente vão querer anular esse
Como não matar a sua curta existência para realizar seus sonhos se você é
cercado por gente que o oprime com essas doutrinas?
Como não se tornar um desses personagens que repetem frases prontas e que
adoram patrulhar sua forma de pensar e agir?
Quer fazer como todo mundo faz, pensar como todo mundo pensa e agir e reagir
como todo mundo se acostumou? Então seja bem-vindo ao senso comum. Ele
vai levá-lo, no máximo, aonde todos chegam.
Sim, eu sei que se desgarrar do rebanho e do fluxo das grandes massas não é
fácil. No meio da boiada, a sensação de segurança é muito maior; mas,
infelizmente, é ilusória. Por isso, um ingrediente fundamental para se chegar
mais longe é a coragem.
Quantas pessoas vão passar o resto de suas vidas se lamentando pelas iniciativas
que não tomaram, pelos projetos dos quais fugiram e pelas pessoas amadas que
perderam por medo de serem rejeitadas?
Passados dez anos, em 2015, essa realidade tinha mudado. Piorou muito,
segundo dados do instituto. O índice aumentou para quase 25%. Ou seja, um
quarto dos jovens brasileiros, nessa faixa etária, nem estudam, nem
trabalham, nem procuram emprego.
Não é necessário ser nenhum gênio para constatar que um em cada quatro dos
nossos jovens não têm qualquer perspectiva de futuro. Os números são
contundentes e demonstram que as políticas públicas voltadas para a nossa
juventude fracassaram.
Além de ruins, as escolas perderam a capacidade de engajar. Não está mais claro,
como foi um dia para nossos jovens, a relação de causa e efeito de suas escolhas
e o que sua carreira acadêmica pode oferecer para o seu futuro. O
A percepção de luta por um futuro melhor foi politizada, como se algum político
fosse capaz de garantir alguma conquista, ou que uma lei tenha o poder de
mudar a minha vida, seja para melhor ou para pior. Pode até ajudar, mas não
determina. Cair nessa ilusão é muito cruel.
A lógica do "plantar e colher" com as próprias mãos foi substituída por filosofias
coletivistas, e o jovem passou a abrir mão de sua individualidade em troca de
fazer parte de uma multidão barulhenta. O silêncio das horas de estudo em seu
quarto, lutando para "vencer na vida", tornou-se antiquado e um estilo de vida
exclusivo para burgueses privilegiados (mentira). O barulho das grandes massas
o seduziu e ganhou espaço em sua agenda fora da escola.
Faz tempo que estão estragando os nossos jovens. Estão arrancando deles a
VONTADE, a fome, a AMBIÇÃO (que é diferente de ganância), seus sonhos
individuais, bem como suas aspirações mais particulares que, na verdade, são
insubstituíveis por mais linda, poética e utópica que seja a causa.
Sim, os últimos dez anos foram um desastre para nossos jovens, mas o maior
problema é que a escola continua, mais do que nunca, politizada.
Alguns batem no peito e acham que isso é sinal de evolução. Evolução só pra
quem controla essas massas, pois elas se transformam em capital político que
beneficia meia dúzia de burocratas. Porém, ao pensarmos em cada indivíduo,
cada um desses jovens e no futuro que terão, a tendência é que essa nova geração
dos NEM/NEM/NEM (nem estuda, nem trabalha, nem procura trabalho) só
venha a aumentar, formando uma geração de zumbis coletivistas treinados para
abandonar a individualidade.
Chegará o dia em que essa multidão vai querer que o estado a sustente (estado =
você que trabalha para pagar impostos). Se não tiver dinheiro para sustentá-la
(não terá), vai se sentir traída e ficará revoltada, porque acreditou, durante toda
sua juventude, que bastava isso para ter um futuro garantido, além de se sentir a
heroína da "democracia".
A decepção será (já tem sido) muito grande. Nesse dia, mais burocratas e
políticos populistas estarão de prontidão em busca de capitalizar essa revolta a
seu favor novamente. Esse é o jogo que eles jogam.
Um desperdício de talentos.
NÃO SEJA A VÍTIMA DO MUNDO
Continue culpando terceiros pelo seu fracasso. Quando chegar ao fundo do poço,
você ainda vai se surpreender ao descobrir que existe o esgoto do fundo do poço.
Confiei demais?
Esse péssimo hábito de se vitimizar está tão na moda ultimamente que o idioma
dos campeões se tornou tão compreensível quanto ouvir um nativo do Congo
falando um dialeto tribal indecifrável. Ninguém entende nada e ainda se sente
ofendido...
São novos tempos, uma época em que os campeões ficam cada vez mais
escassos.
Seria falar um novo idioma sem precisar frequentar uma sala de aula por quase
uma década?
Por mais que eu não saiba como conseguir, eu sou capaz de fazer o que eu
quiser. Isso me motiva a não me acomodar e a aprender o que for necessário para
chegar mais longe.
O que cansa é não sair do lugar, não vislumbrar perspectivas e não se sentir
realizado com os frutos produzidos.
Castigo é ficar pra trás por ter feito escolhas erradas, é não realizar seus sonhos
por falta de coragem e ser mais um na multidão tendo sido guiado pelo senso
comum.
O que cansa mais: uma madrugada pensando num novo projeto depois de um
fracasso ou uma noite sem dormir por não saber qual será o seu futuro?
E quando você se der conta de que o seu dia está agitado, fique feliz e pense
assim: eu trabalhei pra isso. Consegui.
VOCÊ MERECE SER LIVRE?
Sempre haverá momentos em que teremos de fazer uma escolha entre nos
lamentar pelo passado ou olhar para frente com energia e entusiasmo.
Infelizmente, os desafios da construção de um futuro promissor são tão grandes
que quase sempre não é possível realizar essa tarefa carregando pesos mortos nas
costas.
Tornar-se refém delas é um dos maiores prejuízos que alguém que não quer
passar a vida em branco pode fazer.
Por outro lado, quando calculamos de forma racional a relação entre custo e
benefício para tomarmos a decisão de abandonar as armadilhas emocionais que
poderiam nos prender por anos, escolhemos um caminho mais inteligente, ainda
que estejamos abrindo mão de algumas coisas. Em contrapartida, ganhamos de
presente um futuro leve, sem pesos e sem sentimentos negativos que também
ficaram pra trás.
internet deu a todos, sem exceção, com autoridade ou não, com resultados
Mas será que esses jovens, no auge da insegurança, estão preparados para
separar o joio do trigo e perceber a diferença entre pérolas e bolhas de sabão
sopradas pela )boca de aproveitadores e vendedores de esperança?
Ainda vai levar tempo para o mercado amadurecer a ponto de uma pessoa
comum saber a diferença entre as duas coisas. Embora pareça óbvio para muitos,
infelizmente, para quem está desesperado à procura de uma direção, a distinção
não é tão simples assim. Até porque alguns buscam apenas ouvir aquilo que seja
agradável aos seus ouvidos, massagens para o ego e palavras não experienciadas
por quem as profere. Nesses casos não importa se o guru cibernética tem ou não
propriedade pra falar sobre o assunto.
Desde que decidi dor minha cara a tapa na internet em 2011, quando criei
Coincidência? Não sei responder, mas o fato é que, até hoje, manter-me digno da
confiança que depositam em mim é também um fator que me mantém firme em
meu dia a dia, o que representa um senso a mais de responsabilidade, que
considero ter se tornado um grande aliado meu.
Qualquer pessoa pode falar o que bem entender, mas é importante compreender
que, no ramo dos negócios, direito de expressão não é suficiente para exercer
papel de liderança, pois resultado é o único argumento que nos dá autoridade. O
resto é balela.
Mas vamos analisar outro aspecto que é positivo em meio a essas questões.
Então veio a internet... Eu penso que todo esse processo foi extremamente
positivo.
O primeiro passo foi dado e o interesse pelo assunto está em alta. Agora, o
de pessoas que nos leem rodas as semanas, mais de três milhões de ouvintes
Enquanto eu for capaz de merecer a sua confiança de vocês por meio dos
resultados de meus negócios, estarei aqui para dizer que você também pode, que
você não precisa seguir a boiada e pensar dentro da caixa que lhe reservaram
nesta sociedade. Existe vida fora dessa caixa e quem tem coragem de se libertar
dela, além de assumir riscos que poucos estão dispostos, pode desfrutar de coisas
a que apenas uma minoria tem acesso.
Não preciso dessa exposição. Ao contrário, a maioria dos que chegaram pelo
menos a 10% de onde cheguei querem distância dela.
Se for pra você despertar e conquistar os seus projetos, mesmo lidando com as
críticas e os julgamentos alheios, tudo isso já terá valido a pena para mim.
EMOÇÕES, EXPERIÊNCIAS E CRÍTICOS
Também presenciei outros casos de pessoas que, apesar de não terem tido acesso
a uma formação acadêmica, além de serem obrigados a lidar com uma série de
limitações, chegaram muito longe graças à disciplina, lealdade e foco. Suas
limitações técnicas foram superadas com um pouco mais de tempo e esforço até
alcançarem em o nível suficiente.
Já lamentei muito por perder grandes talentos, ou melhor, por vê-los morrendo
em meus braços e ouvir seus últimos suspiros, enquanto lutava muito para
orientá-los na direção certa. É claro que o maior prejuízo sempre foi desses
suicidas profissionais. Mas, como líder, sempre lamentei muito todas as vezes
que precisei atuar como coveiro, enterrando esses talentos desperdiçados no
cemitério do esquecimento.
Por outro lado, não há alegria maior para um líder do que ver seu aluno
reencontrando a autoconfiança, libertando-se dos complexos que carregou por
toda vida, vendo o seu talento florescer, seu brilho nos olhos de volta, enquanto
amadurece a ponto de se tornar um bom gestor de seus sentimentos, em vez de
ser dominado por eles como eu era em outro tempo.
Depois de quase três décadas neste campo sangrento de batalha, não me restam
dúvidas sobre o quanto as competências emocionais fazem toda diferença entre o
sucesso e o esquecimento, entre a realização e a frustração, assim como entre a
prosperidade e a mediocridade.
Por isso, vão sempre classificar essa abordagem como uma espécie de
Talvez não façam isso por maldade. Fazem por ignorância, por limitação mesmo,
pois nenhuma dessas competências emocionais lhes foram ensinadas na escola.
São completamente analfabetos no assunto. Como, geralmente, esses candidatos
a intelectuais acreditam muito no sistema, dentro do qual se encontram bastante
enraizados, tudo que é diferente dessa cartilha, na qual foram adestrados, é
rejeitado, quando deveriam reconhecer com humildade que teriam muito a
aprender nessa área.
Em muitos casos, essa postura se estabelece enquanto eles não conseguem ter
sucesso em seus pequenos projetos, acumulando muitas frustrações que acabam
sendo despejadas em suas palavras contra o que eles chamam de "fórmulas de
sucesso" ou frases de efeito.
Enquanto isso, eu, que era o mais bobinho e iludido de todos, seguidor de
autoajuda barata e aparentemente nada esperto, intelectual ou descolado como
eles, colecionei alguns resultados. Depois disso, colecionei mais outros, e como
os descolados costumam dizer que é sorte, fundei mais empresas que foram
novamente bem-sucedidas. Mas quanta sorte eu tenho!
Assim é a vida, que é composta pelos que aplaudem, os que são aplaudidos e os
que somente criticam.
Até que um dia você achou que Che Guevara não era uma cara tão legal assim
como te disseram...
O gerente do banco negará crédito a você e, pra despistar, dirá que tu precisas
iniciar um relacionamento com o banco.
Dos que avançarem bravamente, muitos que ainda não estavam preparados
fracassarão.
Os que fracassarem vão ter que conviver com os profetas do passado e ouvir
todos os dias: "eu te disse, eu te disse", "não te falei?".
Muitos desistirão.
Terás novas ideias. Elas vão te perseguir. Porque tu enxergas o mundo diferente.
Quando chegares de carro para visitar a família, virarás assunto dos vizinhos.
O gerente do banco vai ligar uma vez por semana para tua secretária para tentar
marcar um almoço contigo.
Quer moleza? Quer terceirizar para o governo? Se for o caso, um dia você vai
cair do cavalo.
Nada contra os seus direitos, mas você está mirando o alvo errado. O simples
fato de você existir pode até lhe dar alguns supostos direitos. Porém, ao
depender deles, você se transforma, mais uma vez, em um refém desse sistema
nojento.
É claro que, nesse conto, o egoísmo, a luta pela garrafa e a questão extrema da
sobrevivência ilustram muito bem o drama que esses dois personagens estavam
vivendo. No entanto, o “se eu não bebo, ninguém vai beber” está bastante
presente em nossa sociedade de uma maneira mais forte do que se pensa, já que
esse lema trafega no submundo da mente coletiva, no esgoto da consciência
humana e nos porões da inveja que tem o seu lema muito bem definido:
que pensam quando as coisas não saem como o planejado? A que conclusões
chegam quando ficam para trás?
1. Sou responsável por meus resultados: Esse grupo percebe que não se
dedicou como deveria, que não foi competente o suficiente ou que cometeu erros
de avaliação. Nesse caso, ele tem a chance de aprender com seus erros e se
dedicar a batalhar pelos seus projetos novamente até conseguir realizá-los.
Ressentidos por seus fracassos ou por não serem reconhecidos pelo que
erroneamente pensam sobre si mesmos, sem encontrar um espaço de destaque na
sociedade, em vez de assumirem seus erros e trabalhar novamente para realizar
seus projetos, embarcam numa cruzada contra as supostas injustiças do sistema,
as quais consideram ser as responsáveis por seus insucessos.
Mas ele não. Ele agora é um ser especial que luta por algo comum em favor dos
fracos e oprimidos, sendo diariamente alimentado pelo lema: “Se eu não bebo,
ninguém vai beber.”
A inveja é mestre em sua sutileza. Ao enxergar que outro lutou para ocupar uma
posição mais privilegiada e conseguiu seu propósito, a inveja torna-se um
sentimento insuportável dentro daquele que ficou de fora. A visão de um amigo
no lugar mais alto do pódio não produz nele a vontade de aplaudir. Ao contrário,
sua reação é de nutrir o ressentimento por meio de discursos moralistas, já que
agora passou a estar engajado em causas muito mais nobres do que essa porcaria
de sucesso.
“Se eu não bebo, ninguém vai beber” é o lema dos invejosos, dos que não
tiveram a dignidade de assumir seus erros a fim de corrigir a rota e lutar pelos
seus projetos.
Lutar por seus sonhos não é pecado. Ao contrário, desejar crescer e lutar para
conquistar um lugar de destaque é louvável. Nada disso é repugnante como os
invejosos tentam disseminar por meio de suas ideologias impregnadas de inveja
disfarçadas de causas benevolentes em favor dos injustiçados, mas que na
verdade é apenas uma autodefesa para anestesiar-se da dor provocada por seus
fracassos.
Não tenha peso na consciência para assumir que você vai trabalhar e se esforçar
para se destacar da multidão, que você não deseja ser massa de manobra, que
você cultiva a sua individualidade e identidade própria. E por causa dessa
postura, não nasceu para passar em branco neste mundo que tanto quer
padronizá-lo.
Não tenha peso na consciência para assumir que você quer ter sucesso, quer
ganhar bem, quer prosperar, quer ter o melhor, a melhor casa, o melhor carro, a
melhor carreira, o melhor reconhecimento, quer dar o melhor para sua família,
quer o melhor projeto, a melhor satisfação pelo sentimento de dever cumprido.
Querer o melhor é louvável. Você não é igual a ninguém. Ninguém é igual a
ninguém. Não somos iguais. Eu posso estar mais disposto do que você, e você
pode se dedicar mais do que eu. Plantaremos diferentes sementes, logo
colheremos diferentes frutos.
Colher o que se planta é uma lei da natureza que produz a mais pura justiça
social.
Negar essa lei é, no fundo, uma tentativa de diminuir a frustração dos que são
sistematicamente corroídos pela inveja. Em vez de se reerguerem de seus
fracassos, preferem tentar anular a iniciativa dos outros. Em vez de assumirem
seus erros, preferem fazer que você se sinta culpado por lutar por uma vida
melhor. Em vez de aprenderem com quem chega no alto do pódio, preferem
jogar tomates neles.
Tente compreender a guerra que você está lutando e quem é o seu maior
inimigo. Não são as adversidades e tampouco aqueles que provocaram essas
adversidades que irão determinar seu futuro, e sim a forma como você reage a
essas adversidades, sejam elas grandes ou pequenas. Você pode superá-las ou
ficar pelo caminho. Tudo irá depender de como você lida com as suas emoções.
Nessa guerra, o campo de batalha é sua mente, seu maior aliado é você e o mais
cruel de seus inimigos também é você.
A maneira mais fácil de escravizar alguém ou um grupo de pessoas é dizer
somente o que ele quer ouvir, o que é mais conveniente para ele ouvir ou o que
foi catequizado a ouvir.
Sua família sempre vai querer a sua proteção. Por isso, raramente vai apoiar a
sua iniciativa de empreender, já que esta sempre está associada a assumir
riscos sem nenhuma garantia em troca.
Portanto, não perca tempo entristecendo-se com essa falta de apoio tão comum.
A intenção deles é a melhor possível. Eles te amam. Agora, uma coisa é certa:
isso será um bom teste para ver se você quer mesmo o que diz que tanto
quer. Muitos já param por aí...
Não são poucas as vezes que alguém me pergunta, onde quer que eu esteja, sobre
quanto o modelo de sociedade que conhecemos arrebanha as grandes massas por
meio do sistema de ensino a fim de preparar a população para ser empregada em
empresas públicas ou privadas.
Na realidade, tudo está montado dessa maneira, e a maioria das pessoas segue
esse fluxo sem fazer questionamentos. As pessoas preferem viver desse jeito,
pois seus pais e avós assim também viveram. Por isso, quando se comparam às
que não são presas a esse modelo de vida convencional, sentem-se com medo de
ficar sem o alpiste e a água no copinho que consomem diariamente dentro de sua
gaiola. Por terem se acostumado ao cativeiro, sentiriam-se brutalmente inseguros
fora dele. A ideia de voar com suas próprias asas e de caçar sua própria comida
os enchem de temor.
Compram esse produto, ou seja, esse estilo de vida, sem saber que têm
alternativas. Por isso, acabam vivendo um nível de vida abaixo de seu potencial.
E, pior, não se sentem mal por isso. Adaptaram-se tanto com a privação e a
escassez que chegam a achar imoral toda e qualquer forma de abundância.
Quando veem outros pássaros voando, ou com a pretensão de voar, consideram-
nos doentes, loucos ou fora da realidade. O
pássaros, uma espécie que é anatomicamente preparada para voar e não para
rastejar.
A noção de realidade dessas pessoas condicionadas se resume ao mundo que elas
conhecem, apenas. Muitas vezes, ainda, são contaminadas por modismos, e não
se intimidam com estatísticas desfavoráveis. Ao contrário, ainda que pudessem
se libertar desse condicionamento, sentem-se mais atraídas a fazer parte de um
seleto grupo de conformistas que vivem dentro de uma gaiola cheia de diplomas
e títulos.
Se você leu até aqui e ainda não entendeu, vou ser mais claro. A escola e a
faculdade, ou seja, todo esse sistema de ensino retrógrado está formatado para
formar empregados. Adicione a tudo isso, ainda, o fator político de controle das
massas que, dentro das instituições públicas, usam a prerrogativa do currículo
controlado pelo Estado para doutrinar jovens com fins políticos, travestidos de
causas sociais...
Fazer-se raro é sempre uma consequência de ter a coragem de sair voando de sua
gaiola. Dentro dela você vale muito menos. Você será um a mais na multidão de
escravos modernos que financiam seus apartamentos por trinta anos com os
bancos do governo, usam cartão de crédito para fazer compras nos
supermercados e ainda pagam impostos. Ao final da vida, enfrentam a triste fila
do INSS pra receber a aposentadoria.
A propósito, você foi treinado para chamar essa porcaria de benefício, para achar
que a CLT lhe fornece alguma segurança e para pagar contribuições sindicais
àquele pessoal bacana controlado pelos partidos políticos. Você foi treinado na
ilusão de que a escola e os hospitais públicos são de graça. Foi treinado pra achar
normal as mordomias dos donos da corte e, pior, foi treinado pra achar tudo isso
muito legal, sem questionar. O máximo que você se permite é ir para o trabalho
resmungando na segunda-feira ou depois de um feriado.
um enorme desperdício você não acreditar que tem alternativas e pautar sua vida
pela lavagem cerebral feita pelo sistema. Goste você ou não, dormirei com
minha consciência mais tranquila porque eu não guardei esse "segredo"
Bem, se isso é o que desejo para os meus filhos, desejo o mesmo para vocês.
Aliás, a cada dia, fico mais feliz ao ouvir histórias sobre suas conquistas.
Não aceite nada menos que o seu potencial pode lhe dar. Faça por merecer.
Não engula de graça tudo que essa sociedade medíocre tenta lhe empurrar goela
abaixo.
Não permita ser doutrinado por ambiciosos lobos vestidos de cordeiro, seja nas
redes sociais ou nos palanques da vida.
Viva o seu sonho, coloque-o em prática, ainda que tenha que lidar com os
medíocres de plantão que acham que voar é para pássaros alienados que seguem
modismos. Na realidade, modismo mesmo é seguir a boiada e viver de alpiste
pelo resto da vida.
Em uma situação de urgência, você age de forma enérgica, atento a tudo que
pode acontecer? Ou de forma passiva, como se nada mais pudesse ser feito?
Um exemplo:
Você está em seu apartamento no 10º andar. De repente, fica sabendo que o seu
prédio está em chamas, você sente cheiro de fumaça e ouve as sirenes da equipe
dos bombeiros chegando.
Se sua resposta for a segunda alternativa, ainda preciso lhe fazer outras
perguntas:
2.c. Se a opção anterior não for possível, vai para a janela e demonstra precisar
de socorro?
2.e. Se isso também não fosse possível você tentaria saltar do décimo andar com
alguma chance de sobrevivência ou morreria queimado?
Desculpe-me pelo exemplo trágico, mas não é possível falar sobre senso de
urgência sem montar um cenário de necessidade extrema.
O problema é que muitos passam por adversidades extremas sem se darem conta
disso, porque estão anestesiados em seu estado extremo de acomodação e
autopiedade, assistindo ao seu próprio fim.
Um outro cenário:
2. Em vez de tomar novas iniciativas para vender, liga para o sogro para pedir
dinheiro emprestado.
3. Pega a lista de clientes e entra em contato com eles para lhes oferecer uma
oportunidade de compra?
4. Caso sua lista de clientes não responda à altura, sai em busca de novos
clientes em sua região e envolve toda sua equipe nessa tarefa?
Pense nisso.
Crie na crise
Em uma situação de urgência, você age de forma enérgica, atento a tudo que
pode acontecer? Ou de forma passiva, como se nada mais pudesse ser feito?
Não gosto de crise, mas se ela é inevitável, vou estudar maneiras de produzir e
prosperar no meio dela.
Quando o preço da energia elétrica sobe, mais painéis solares são vendidos.
Já teve a sensação de que existe um teto de concreto sobre sua cabeça a impedir
seu crescimento, a menos que você o exploda?
Vou te contar um segredo:
No dia em que você explodir e subir para o próximo nível, vai sentir um grande
alívio, mas logo vai perceber que haverá um novo teto que também precisará ser
detonado. Na realidade, há vários tetos, cada um mais resistente que o anterior.
Escrevo isso apenas para lembrar que pra crescer é preciso estar disposto a
destruir esses tetos. Não é fácil, não é orgânico e natural. É explosão e destruição
mesmo.
ComproMETA-SE
Cumprir uma meta não é uma atitude natural e orgânica. É sempre resultado de
superação, determinação e foco.
A manga cai naturalmente da mangueira quando está madura. Já a mandioca, que
é uma raiz, ainda precisa ser arrancada quando está madura.
Pessoas sem meta são como uma latinha de refrigerante à deriva no oceano.
Não têm direção. São jogadas de um lado para o outro pelas ondas e pelo vento.
Pessoas sem metas vagam pela vida sem desafiar o seu potencial e sem descobrir
do que são capazes.
Uma vida sem meta é sem graça, sem tempero e sem paixão.
Estamos no meio dessa transição que promove uma imensa ruptura com o
velho e impõe o novo sobre todos. É importante também compreender que
este novo chegou repleto de novas oportunidades e possibilidades para
todos. No entanto, não há alternativa para os que insistem em se apegar ao
velho, a não ser mudar.
Goste-se ou não, a verdade é que o velho está morto e quem não o sepultar será
enterrado junto com o defunto.
Os que entenderem que estamos num caminho sem volta e aprenderem a jogar o
novo jogo ocuparão as melhores posições no tabuleiro. Já as novas gerações, vão
sentir o choque entre o novo e o velho, visto que nasceram no meio do novo;
porém, muitos vão esbarrar com a resistência do velho dentro das salas de aula,
que em muitos casos servirão como trincheiras da resistência. Um esforço inútil.
O ciclo das mudanças é implacável, deixa para trás os que nutrem a ilusão da
estabilidade. Aliás, estabilidade, segurança e seus derivados já foram sepultados
com o velho. Quem tentar se apegar a esse defunto, acordará cedo ou tarde para
a vida. Ou melhor, para uma nova forma de vida.
Não há lei que impeça a vontade de um novo mundo. Não há força maior do que
a força da mudança. Quando a mudança chega, só há duas alternativas: mudar ou
morrer.
“Não é o mais forte quem sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor
se adapta às mudanças.”
(Charles Darwin)
Não tenha medo. Chegou sua hora de conquistar seu espaço nesse novo mundo.
Essa é a oportunidade que você esperava.
Explico-me:
Muitas vezes não basta vender o produto, mas sim o PROPÓSITO para
alguém comprar o seu produto.
Por exemplo, não venda academia, venda saúde. Não venda curso de inglês,
venda empregabilidade. Não venda cinema, venda entretenimento. Não venda
simplesmente o produto, e sim o PORQUÊ do produto e todos os benefícios dele
na vida do cliente.
Pense agora na pessoa que você mais ama, seja sua mãe ou pai, filho, avó,
marido, mulher... Pensou? Deu vontade de dar um beijo nela?
Imagine que nesses dois últimos anos, essa pessoa que você tanto ama esteve
entre a vida e a morte porque ingeriu um veneno mortal. O único antídoto que
poderia salvá-la seria ter realizado esse tal projeto que até agora não tinha saído
do papel.
O que teria mudado? Seu esforço, sua dedicação e determinação para encontrar a
solução, saindo da passividade e da zona de conforto. Em outras palavras, você
daria o seu jeito e teria outras prioridades. Poderia, em último caso até fracassar,
mas lutaria até o último segundo, com certeza!
exemplo hipotético apenas nos faz refletir sobre nós mesmos e sobre o quanto
somos contaminados com referências baixas que nos foram apresentadas.
Não confunda vontade com mero desejo. O mundo está cheio de gente desejando
e poucos com uma ardente vontade de mudar de vida.
"Quem sabe faz a hora, não espera acontecer...". Qualquer coisa diferente do que
diz essa famosa canção é vitimismo ou papo pra boi dormir.
QUEM ESPERA NÃO DESCANSA
Pense em algo que você gostaria de ter realizado há pelo menos dois anos, mas
por acreditar que havia alguma dificuldade não foi possível concretizar...
Pensou?
Quando sua ESPERANÇA está em alta, até a maneira que você lida com os
problemas cotidianos muda. Você os enxerga como provisórios, pois seus olhos
estão voltados para as expectativas que estão lá no futuro.
Por outro lado, quando a ESPERANÇA está em baixa, até mesmo pequenos
percalços passam a ser considerados insuportáveis. Os dias ficam cinzas, o
humor azeda, as piadas perdem a graça e as dúvidas tomam quase todo o espaço.
Quer roubar a alegria de uma população? Roube sua esperança. Sem acreditar
em seu futuro, sobram apenas o medo, a insegurança e o estresse. Aliás, esse é
um clássico cenário em que o medo definitivamente venceu a esperança.
Criar projetos alimenta sua esperança. Sejam projetos pessoais como ter um
filho, casa ou preparar para participar de uma maratona etc., sejam projetos
profissionais que podem ocupar o seu tempo com o objetivo de conquistar um
FUTURO melhor.
A ESPERANÇA mora no futuro, mas seu poder traz toda cor para o seu
presente.
Por isso, não ocupo o pouco tempo que tenho disponível para produzir
conteúdos com o tal "como fazer". Sei que, infelizmente, pelo fato de que muitos
estejam condicionados pelo treinamento recebido na escola, poucos captarão a
essência e o valor por trás das provocações que eu faço. Mas é em nome desses
poucos, que persevero, na certeza de que eles façam o meu esforço diário valer
muito a pena, e também na esperança de despertar alguns de seu sono profundo.
Faço questão de dizer com todas as letras que todos os resultados que conquistei
em meus empreendimentos nas últimas duas décadas, tanto no Brasil quanto no
exterior, saindo sempre do zero, e sem contar os resultados que ainda vou
conquistar, não tiveram ou terão mais do que 0,0001% de créditos atribuídos a
esse sistema de ensino medíocre do "como fazer".
CHEIO
As entrelinhas do que você escreve expressam com precisão, para todo mundo
ver, o que se passa nos porões mais secretos de seu íntimo.
Outro exemplo: as empresas cada vez mais utilizam em seus processos seletivos
os perfis das redes sociais para pesquisar sobre os seus candidatos.
Ou seja, com essa prática, cada vez mais comum, o seu perfil passou a ser parte
integrante de seu currículo.
Onze anos na sala de aula entre o ensino fundamental e o ensino médio, cerca de
quatro a cinco anos na Universidade, para em seguida procurar um emprego,
comprar uma casa financiada por trinta anos, na qual você passará o restante da
vida até se aposentar.
No entanto, alguém pode se realizar fora desse modelinho, ao optar por ser um
atleta, artista plástico, músico, ator, modelo, cantor, sacerdote, político,
filantropo, blogger ou empreendedor.
O que acontece quando alguém se atreve a querer sair dessa linha de montagem?
Se disser que quer ser músico, talvez ouça que é vagabundo. Se disser que quer
ser modelo, talvez seja chamada de prostituta. Se disser que quer ser um
empreendedor, talvez ouça que é um iludido etc.
Agora, o que acontece quando esses desajustados alcançam o sucesso? Eles são
chamados de gênios, visionários ou exceção à regra – essa é uma forma de
não dar o braço a torcer e, quem sabe, evitar que outros possam se "contaminar"
com esse "mau exemplo" e acabar encorajando a outros com essa ousadia
capitalista do "rebelde".
Talvez por isso, em vez de compreender que a aventura da vida não apresenta
garantias, muitos criam artifícios imaginários nos quais podem apoiar suas
inseguranças. Mas essa atitude é tão inútil quanto agarrar-se na cadeira do avião
quando na realidade ele já está caindo.
Abrir uma empresa no "oba oba" somente para não ter mais patrão, achando que
assim terá mais glamour pode gerar prejuízos catastróficos.
Empreender é para quem quer ser o primeiro a chegar e o último a sair. É para
quem está disposto a meter a mão na massa em vez de ficar no ar condicionado.
Vocês recebem títulos de doutores honoris causa das faculdades que deixaram de
lado, são reconhecidos por todos aqueles que os repudiaram e criaram empregos
para todos eles.
O mundo precisa de mais pessoas que tenham a coragem de pensar fora da caixa.
Sei que nesse grupo temos muitas pessoas que ainda vão dar muito o que falar.
Esse texto também é em sua homenagem.
NEM FÁCIL, NEM IMPOSSÍVEL...
Mente quem diz que é fácil. Mas é cruel, medíocre ou manipulador quem diz que
é impossível.
Afaste-se de ideias que tentam fazê-lo de vítima ou coitado. Por mais duro que
possa parecer, agradeça àqueles que muitas vezes lhe dizem duras palavras ou
lhe dão forças para você assumir o controle de seu destino com protagonismo.
Logo, quem tem verdadeira fome e sede de liberdade encontra forças para
vencer esse sistema covarde, medíocre e travestido de benevolente.
AMIGO DE VERDADE DIZ A VERDADE
Amigos de verdade são aqueles que se propõem a correr qualquer risco de serem
mal interpretados para lhe dizer, olhando em seus olhos, que você está errado,
mesmo quando você parece obstinado por sua ideia e não está nem um
pouquinho disposto a escutá-los.
Amigos falsos apoiam os seus desvios, ocultam os seus erros e são cúmplices de
caminhos que o levarão ao fracasso.
Amigos de verdade são verdadeiros, não são políticos, trazem você de volta
para a direção da vitória e contrariam suas vontades quando percebem que
elas podem destruir o seu futuro.
ADVANCED LEVEL
Por isso o verdadeiro líder não é aquele que simplesmente extrai o seu
melhor resultado hoje, e sim aquele que consegue alimentar a sua esperança
num futuro melhor.
Não há nada mais poderoso para influenciar a maneira como você vive sua vida
agora: sua visão de futuro.
Poucos alcançam.
PODERIA SER... SÓ QUE NÃO.
O mundo poderia ser muito diferente, mas não é. Viva a realidade e não a
possibilidade.
O mundo poderia ser mais justo, mas infelizmente não é. Então, saiba trabalhar e
empreender honestamente para proporcionar o melhor para sua família em vez
de ficar se lamentando.
O mundo poderia ser mais igualitário, mas não é. Nesse aspecto em particular,
como ele poderia ser assim se somos todos diferentes e fazemos escolhas
diferentes? Como poderia ser se alguns são consumistas aloprados, enquanto
outros são bem mais cuidadosos com suas finanças e outros estudam bastante e
investem em seu futuro? Logo, é bem razoável que alguns prosperem enquanto
outros não saiam do lugar. Sendo assim, sempre haverá diferenças, fazendo
justiça aos que fizeram as melhores escolhas e se dedicaram mais.
Então, não se deixe enganar e esteja disposto a construir o seu futuro com as
suas próprias mãos em vez de ficar esperando que as soluções caiam do céu.
Para mudar de vida SEMPRE será necessário uma luta quase sangrenta
É mais fácil pra alguns ou mais difícil para outros? Talvez até seja. O fato é que,
justo ou não, é o que temos para o momento. Então, o que você vai fazer,
lamentar-se ou entrar na guerra?
Pense com calma, identifique sua estratégia, não entre em atalhos alternativos ou
desonestos, esteja disposto a trabalhar muito para cumprir suas metas e não tire o
foco da decisão de mudar de vida.
1. Os idealistas
2. Os interesseiros úteis
Os interesseiros úteis, em muitos casos, são até competentes, mas estão sempre
de olho no mercado e atentos a quem pode lhes pagar algumas moedas a mais.
São movidos apenas pelos interesses próprios e, como correm sempre atrás do
bônus, acabam sendo bastante úteis. Mas não são confiáveis, embora acreditem
ser profissionais, não se envolvem em nada com profundidade. Por isso, a
empresa não deve fazer planos a longo prazo com eles, e sim aproveitar o que
eles podem produzir a curto prazo. Os interesseiros úteis costumam sempre ficar
pulando de galho em galho.
3. Os desagregadores
Não têm competência para liderar e nem se permitem ser liderados. São os
conhecidos incendiários do descontentamento. Na frente do chefe, os
desagregadores têm um comportamento e, por trás, outro completamente
diferente. Constantemente, criam intrigas e fofocas entre os colegas e estão
sempre dispostos a criticar sem um caráter positivo do desenvolvimento do
processo. Reclamar é a especialidade deles, encaram o trabalho como um mal
necessário. Na realidade, eles odeiam trabalhar! Agem como se todos fossem
otários. Quando são identificados, a empresa deve dispensá-los imediatamente,
pois nada do que eles produzem compensará o quanto são capazes de desagregar.
Esse perfil é cada vez mais comum. São pessoas tristes, sem perspectiva e sem
futuro.
Mas cuidado: só é possível ajudar quem quer ser ajudado. Se ao tentar levantar
alguém você perceber que ele puxa-o para o chão, solte-o imediatamente e siga o
seu caminho com a consciência tranquila.
Motivação vem de dentro. Os motivos que o levam a agir são de ordem
pessoal. Motivação = motivo + ação. Ninguém é capaz de motivá-lo a não ser
você mesmo, visto que esses motivos são particulares.
2. Não sofrer
Portanto, não delegue sua motivação a quem quer que seja. Ela é
responsabilidade somente sua. Não a transfira para um livro, um palestrante ou
qualquer desses gurus de redes sociais. Em vez disso, reflita com profundidade
sobre o que te motiva. Ou melhor, qual é a lista de motivos que o fazem
despertar pelas manhãs para conquistá-los durante o dia.
Quanto aos estímulos externos, eles têm muito menos importância e até podem
eventualmente ser adotados como uma boa estratégia TEMPORÁRIA para
ajudá-lo a levantar as nádegas da cadeira.
O primeiro produto que vendi na vida foi um relógio. E o que me levou a tomar
essa iniciativa foi ter conhecido a Luciana. Na época, ela tinha apenas 15 anos de
idade e eu, 18. Eu queria ter dinheiro para pagar o cinema e nossos passeios sem
depender dos meus pais.
A sensação de escolher os fornecedores, na época do Paraguai, para em seguida
vender e receber a minha margem de lucro, foi como ter declarado a minha
independência. Dependia apenas de mim e de mais ninguém.
O mais importante que quero resssaltar são os motivos, citados acima, que me
impulsionaram a sair de minha inércia.
Quando você decide desenvolver uma mentalidade vencedora para construir seus
projetos, isso não significa que você decidiu ser egoísta ou alheio aos problemas
que acontecem na sociedade.
Construir uma mentalidade vencedora significa estar decidido a construir
Não significa ser apolítico. Significa apenas que você decidiu não depositar mais
os seus sonhos nas mãos de quem quer que seja, a não ser em suas próprias
mãos.
Infelizmente, as grandes massas não são treinadas para ter esse estilo de vida.
Eu gostaria que o Brasil se tornasse, da noite para o dia, tudo o que sonhamos
para ele. Mas se isso não acontecer? Você vai ficar na mão? Quantas promessas
não cumpridas você já ouviu?
Aprenda a viver como os que são donos do seu tempo e de seu destino.
Pra quem viveu a vida inteira dentro da gaiola, esse discurso parece utópico e até
mesmo assustador. Mas como me dou por satisfeito que 0,001%
Se esse não é o seu caso, não se preocupe. Você pode fazer alguma crítica
desmerecendo o texto, ou escrever algumas palavras politicamente corretas e sair
"por cima". Enquanto isso, várias pessoas de todas as partes continuarão a sair
do anonimato, deixarão de ser um a mais na multidão e mudarão o seu destino.
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Ribeiro, p. 195 Polina Gazhur, p. 199 venimo, p. 202 Jeff Lueders, p. 205
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50 MB; ePub
ISBN 978-85-93156-10-6
CDU: 005.411
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Seja foda!
Carneiro, Caio
9788593156441
208 páginas
Aposto que você quer, no final da sua vida, olhar para trás, bater no peito com o
coração cheio de felicidade, sem falsa modéstia, com plena convicção e
serenidade, e dizer: minha vida foi FODA. Mas calma, encontrar este livro é só o
começo. Agora, você precisa levá-lo com você. Com ele, você vai aprender
comportamentos e atitudes necessários para conquistar, em todos os aspectos da
sua vida, resultados incríveis. Ele vai provocar e inspirar você não só a ter o
espírito elevado e sonhar com coisas inimagináveis, mas também se tornar
consciente do que precisa fazer para realizar cada um desses sonhos. Vamos
juntos?
Nunes, Andrea
9788593156175
264 páginas
Gebrael, Tatiana
9788593156410
240 páginas
Moraes, Mayke
9788593156113
256 páginas
Tudo isso faz dele um relato maior do que um guia de viagem ou um manual
para quem gosta de botar o pé na estrada: trata-se de um livro para quem curte
viver. E viver intensamente, respirando novos ares sem medo do que o amanhã
pode trazer. Sem medo de se entregar com paixão ao agora. Sem medo de
encarar tudo que o destino pode trazer.