A Rebeldia Negra e Abolição
A Rebeldia Negra e Abolição
A Rebeldia Negra e Abolição
HORIZONTE
(si) ReiatOrio do Presidente de ProYlncia do kio & Janeiro, 1883, pAg. 7-9.
(n) Rio de Janeiro, 1.' ed. 1961; 2 9 ed., 1W. Trad. americana, B M and
~ Rfrim,
c11ifómia Uniwmity Pms, 1965.
- ,
(1) Rio de Jaadm, 1w.
oposição em qualquer coisa fundamental. Suas divergêkias são aparen-
tes e suas lutas limitam-se à posse do póder. Ambos resumiam sua polí-
tica ao "progresso lento e refletido", como dizia o Visconde.do Rio Bran-
co, que ainda assim encontrava no Parlamento, ao defender a lei do Ven-
tre Livre, forte oposição.
Dizia Rio Branco no Seriado em 1871: "Subordinar a medida. a &te
programa de colonização, canais, estradas de ferro, asilos de educaç- +e
menores libertados, estatísticas, importaria procrastiná-la indefinidamenie
nunca levá-la a efeito" (s).Os adversários da reforma agrária não sw
gerem hoje várias medidas para evitá-la?
Advertidos pelo Viseonde do Rio Branco dos graves perigos da resis
tênàa à reforma servil em 1871 - uma questão social a que o Govêrno
não podia permariecer indiferente -, os retardatários apelavam para todos
os recursos pw1amentares. embora o próprio Visconde esclareqesse que
a lei concedia muito à escravidão e muitq pouco à liberdade. "0-pensa-
mento da lei",-dizia Rio Branco, "é justamente o de criar o sentimamo
da familia entre os escravos, isto no interesse de sua educação e também
110 intuito de torná-los mais obedientes aos senhores" (39).
Pois bem, apesar da grande resistência, a reforma de 1871 passou com
grande maioria, td qual a iIltima, a da Abolição, que teve apenas cinco
vota contra no Senado e nove na Câmara. E dêsses nove na Cirnara,
oito viriam da provineia fluminense, onde a consciência de dasse não
tinha descoberto o caminho para a adaptação exigida pelas nuvas condi-
ções de trabalho, como, por exemplo, a classe agrícola paulista, /B bem
representada pelo Conselheiro Antonio Prado.
este, ainda em 1855, inspirado no realismo da situação brasileira, re.
conhecia que o direito de propriedade não era absoluto, estava limitado
pela necessidade social, e esclarecia que a indenizaeo nHo ,era a princi-
pal e p a ç z o do possuidor de escravos. mas que sua aspiraçao estava
na gamm& da propriedade por mais alguns anos, e que estava na cons-
ciência de teda n.eçessidade de substituir o trabalho escravo pelo livre (w).
Neste mesmo mo de. 1885 (16 de setembro) e em 1887 (19 de setembro),
Antônio Prado defende a abolição imediata.
Era nas prbprias fileiras do Partido Conservador que se mk4festavam
as maiores resistências. O Barão de Cotegipe e Andrade Figueira.f~ram
baluartes da resistência total h modificaçãgs "precipitadas" e sentimen~is,
e defensores do passo retardatário. Ambos condenavam a intervenção do
poder phblico na solução do assunto, consideravam satisfatórias as refor-
mas de 1871 e 1885, não viam nenhuma necessidade tão urgente de nova
reforma, achavam que a generosidade do caráter nacionai havia libertado
-
cêrca de 600.000 escravos o que não era verdadeiro -, e temiam a indis-
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menos a HirrbJP do Brasii,
O pnrnswr W p -a um tempo mntinuo e + com-
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psipse dc pntoudeL)tauráp d t o 0 de a a k q ã o , c infeiimente temas tido
caaib p#ih+.df~~llib qac &es fSssèm frutos de refontnis
iaptanrcs -
6ftmm o ate da Maioridade e o ato da Aboli o
e não de raPCikgBWa-ta&as-ou remenda infrutiferos.
Um pod,c+dii.nmpd~, venci& na ordem política, vitorioso no
trabalho, nos es i m m o s de nossa História, mas que precisa ao me;
no8 sPba conter. os Vencedores políticos, para que eítc* compreendam
que a& h3 vitdaia-aocioaal pari unidade de pmu t lidarança.
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ekrpts de l'existetu:~du p # d e brtsilien. I1 affirr~reque b
pu rrrcrnqud aux e&bns ~ c b C b w malire8 f r e ut esclawwL tèrne,
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un MCcdurisme de resistnnce @mi b arc2mr#. A nm tm+&tic r&&allion
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