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Universidade Surubim Pernambuco

SISTEMA DE ENSINO EAD PEDAGOGIA – 5 º SEMESTRE

OANNY DE FATIMA LIMA DA SILVA (2047959406)

VIOLÊNCIA NO ÂMBITO ESCOLAR

SURUBIM
2021
OANNY DE FATIMA LIMA DA SILVA (2047959406)

VIOLÊNCIA NO ÂMBITO ESCOLAR

Projeto de Ensino apresentado à Universidade


UNOPAR de Surubim, como requisito parcial para
obtenção do título de Pedagogia.

Tutora eletrônica: Ila Figueira


Tutor de sala: Emanuelle/Mariana

SURUBIM
2021
EPÍGRAFE

“ Educação não transforma o mundo.


Educação muda as pessoas.
Pessoas mudam o mundo”.
(Paulo Freire)
AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus que permitiu que tudo isso acontecesse, ao longo
da minha vida, a ultrapassar todos os obstáculos encontrados ao longo do curso em
meio a uma grande pandemia mundial, dando-me forças e coragem para seguir.
Agradeço aos meus pais, Maria de Fatima e José Mariano, que, com humildade e
honestidade, não me deixaram desistir nas horas difíceis, a vocês todo meu amor e
minha gratidão.
Ao meu esposo Miguel que sempre me incentivou durante esse tempo de curso, e
compreendeu minha ausência pelo tempo dedicado aos estudos.
A minha amiga Ângela, que me ajudou nos momentos mais complicados durante o
curso, e por compartilharmos momentos inesquecíveis.
Por fim agradeço a universidade UNOPAR de Surubim, pela oportunidade de fazer o
curso de pedagogia, pois sempre foi um sonho desde menina, a minha tutora
presencial Mariana Sousa, pelo suporte no pouco tempo que lhe coube, e pelas
suas correções e incentivos. O meu primeiro tutor presencial Avaci Xavier foi de
grande importância para o meu processo acadêmico, pessoal e profissional, jamais
esquecerei seus incentivos a não desistir quando eu tranquei a faculdade, e aos
meus amigos de classe que ao longo desses anos conquistei.
RESUMO

A violência é um tema bastante amplo e de difícil definição, esta presente em nosso


dia a dia em vários locais, sejam eles no emprego, nas escolas, dentro do ambiente
familiar, hospitais, ruas, bares, boates, entre outros. A violência pode ocorrer de
diversas formas, sejam elas físicas, psicológicas, verbais, comportamentais,
religiosa, entre outros. A violência no âmbito escolar, tema deste estudo, vem sendo
bastante discutida, estudada e refletida por diversos estudiosos e profissionais nos
dias atuais, sendo que a cada dia visualizamos reportagens de atos de violência
dentro do espaço escolar seja para com os professores, dos professores para com
os alunos, no entorno da escola e contra a própria escola. Este trabalho foi
desenvolvido através da revisão bibliográfica de livros, artigos, monografias, entre
outros. O objetivo geral é: revisar os referenciais teóricos a cerca do tema violência
na escola. Já os objetivos específicos são: verificar os referencias teóricos
existentes em relação a violência no âmbito escolar; conceituar as formas de
violência, e por fim, elencar a importância desta na educação.

Palavras-chave: Violência. Escola. Professores. Alunos.


SUMÁRIO

EPÍGRAFE....................................................................................3

AGRADECIMENTOS.....................................................................4

RESUMO.......................................................................................5

INTRODUÇÃO..............................................................................7

METODOLOGIA...........................................................................17

CONCLUSÃO...............................................................................18

REFERÊNCIAS............................................................................19
INTRODUÇÃO

A violência é um assunto que está presente em nosso dia a dia, seja nos
jornais, na televisão, no rádio e até mesmo nas conversas informais, sendo que a
cada dia vem ganhando mais espaço nos debates e discussões.
A violência se for pensada de uma forma ampla nos remete a várias formas,
sejam elas: violência doméstica, política, policial, religiosa, criminal, simbólica, nas
ruas, no trânsito, nas escolas, no campo, contra o jovem, a criança, a mulher, o
idoso, o portador de necessidades especiais, o afro-descendente, na diversidade de
gênero, entre outras.
Segundo Abramovay (2002, p. 17):

____________________________

1 Artigo produzido na Pós-Graduação Lato Sensu em Educação e a Interface com a


Rede de Proteção Social da Universidade Comunitária da Região de Chapecó –
Unochapecó, como requisito para a obtenção do título de especialista. Sob a
orientação da professora Simoni Aparecida Fortes de Jesus, mestre em Filosofia
pela Universidade Federal de Santa Maria - UFSM. 2 Formada em Psicologia pela
Universidade Comunitária da Região de Chapecó - UNOCHAPECÓ. Pósgraduada
em Gestão de Recursos Humanos pela Universidade do Oeste de Santa Catarina –
UNOESC. Pós graduanda do curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Educação e
a Interface com a Rede de Proteção Social da Universidade Comunitária da Região
de Chapecó – Unochapecó. Turma 2014 a 2015.

A noção de violência é, por princípio, ambígua. Não existe uma única percepção do que seja
violência, mas multiplicidade de atos violentos, cujas significações devem ser analisadas a partir das
normas, das condições e dos contextos sociais, variando de um período histórico a outro
(ABRAMOVAY, 2002, p.17).

Com Abramovay percebemos que a violência é um tema bastante amplo, em


que para um grupo de pessoas certo comportamento pode ser considerado violento,
mas para outro grupo de pessoas o mesmo comportamento é natural e faz parte da
sua cultura ou tradição.
O certo é que há vários anos os seres humanos sofrem com atos de violência,
desde a época dos escravos este fato já acontecia e nos dias atuais vem ganhando
maiores proporções, mas a diferença que é atualmente ela vem sendo levada em
consideração, ganhando a devida atenção e cuidado com qual merece. De acordo
com Waiselfisz:

Há violência quando, em uma situação de interação, um ou vários atores agem de maneira direta ou
indireta, maciça ou esparsa, causando danos a uma ou a mais pessoas em graus variáveis, seja em
sua integridade física, seja em sua integridade moral, em suas posses ou em suas participações
simbólicas e culturais (MICHAUD, apud WAISELFISZ , 2006, p.14).
O tema violência nos últimos anos vem sendo bastante pesquisado e discutido
em debates de estudiosos, em campanhas eleitorais, monografias, entre outros,
gerando uma reflexão bastante importante e necessária.
Nos últimos anos ouvimos e assistimos nos noticiários da televisão muitas
reportagens sobre violência dentro do ambiente escolar, seja entre alunos, alunos e
professores e no entorno da escola. Segundo estas fontes, os principais motivos da
violência de alunos para com professores referem-se a notas baixas, pedidos de
silêncio, divergências de pensamentos ou opiniões, entre outros. Várias pesquisas
foram e estão sendo feitas com o intuito de identificar as principais causas desta
violência e criar estratégias ou ações para diminuir ou minimizar tais efeitos no dia a
dia do educador e do aluno. Segundo as mesmas, a principal violência sofrida pelos
professores referem-se a agressões verbais, o assédio moral, bullying, agressão
física, discriminação e até mesmo furto. As agressões entre os alunos geralmente
são motivadas pela formação de grupos, onde os demais colegas são excluídos do
mesmo, geralmente assim preconceito, blullying, discriminação física, entre outros. A
violência no entorno da escola são motivadas principalmente pela venda de drogas,
sejam elas substância legais ou ilegais, e pelo vandalismo e roubo a salas
comerciais, a própria escola, entre outros espaços.
A violência na escola já existe a vários anos, existem registros que apontam já
no século XIX, mas esses atos não eram interpretados com tanto importância como
é atualmente, desta forma, este artigo propõe a verificação dos referenciais teóricos
a cerca do tema violência na escola e a relevância deste tema na educação. Esta
pesquisa propõem-se a investigar o contexto da violência no âmbito escolar,
fundamentada na revisão bibliográfica dos referencias teóricos acerca do tema, de
forma crítica e reflexiva sobre as teorias que o embasam. O objetivo geral deste
estudo será: revisar os referenciais teóricos a cerca do tema: violência na escola,
especificando os referencias teóricos existentes em relação a violência no âmbito
escolar, Conceituando as formas de violência e por fim, elencar as implicações desta
na educação. No decorrer desta pesquisa serão abordados assuntos como:
violência e seus aspectos históricos, conceito de violência, violência no âmbito
escolar, violência escolar nos dias atuais, álcool, drogas, vandalismo, entre outros.

VIOLÊNCIA E SEUS ASPECTOS HISTÓRICOS

Conceito de violência.

Nos últimos anos a violência vem se tornando um dos maiores problemas


enfrentados pelos governos municipais, estaduais e federais, sendo que o número
de atos violentos aumenta a cada dia e está intrinsecamente ligado à saúde do ser
humano. As taxas de mortalidade e de morbidade passaram a ter um novo contexto,
no qual, as doenças crônicas e degenerativas, juntamente com a violência e os
acidentes se tornaram mais expressivas na saúde como um todo.
De acordo com Minayo (s/d, p. 22) “violência não é um problema médico
típico, é, fundamentalmente, um problema social que acompanha toda a história e as
transformações da humanidade”. Pode-se perceber que a violência afeta bastante a
saúde, pois ela provoca morte, lesões, traumas físicos, mentais, emocionais e
espirituais, diminui a qualidade de vida das pessoas e dos grupos, entre outros.
Após vários estudos e colocações principalmente abordando os efeitos deste
fenômeno que a Organização Mundial da Saúde no ano de 2002 definiu violência
como sendo,

[...] uso intencional da força física ou do poder real ou em ameaça, contra si próprio, contra outra
pessoa, ou contra um grupo ou uma comunidade, que resulte ou tenha qualquer possibilidade de
resultar em lesão, morte, dano psicológico, deficiência de desenvolvimento ou privação (KRUG et al.,
2002, p. 5).

O que caracteriza um ato violento, segundo Bonamigo (2008) varia histórica e


culturamente. Para a autora, a definição de violência mais aceita e repercutida é a
de que “a violência é todo ato que implica na ruptura de um nexo social pelo uso da
força” (SPOSITO, 1998, p. 3). Vários outros autores trazem definições em relação a
violência, mas é difícil de ver conceituado de uma forma precisa e por inteira, sendo
que em muitos casos as violências consideradas de forma mais sutil como é o caso
do racismo e da violência simbólica não são abordados.
Ao longo do tempo e da percepção do ser humano foram abrangidas novos
tipos de violências como: discriminação por cor, sexo, idade, etnia, religião, escolha
sexual, entre outros (BONAMIGO, 2008). É necessário tomar um cuidado ao
expandir a definição de violência, mas também um conceito mais limitado corre se o
risco de excluir algumas práticas ou atos comportamentais.
A agressividade também pode ser facilmente confundida com violência,
segundo Freud (1980) apud Minayo (s/d, p. 23) ela “[...] é um impulso nato, essencial
à sobrevivência, à defesa e à adaptação dos seres humanos. Constitui-se como
elemento protetor que possibilita a construção do espaço interior do indivíduo,
promovendo a diferenciação entre o EU e o OUTRO”. Ou seja, a agressividade está
mais ligada a uma forma de proteção, que com o tempo e com as influências sociais
e psíquicas pode se transformar em um ato violento.
A violência, para os autores Bock; Furtado; Teixeira (2002, p. 331) “é o uso
desejado da agressividade, com fins destrutivos”. Este desejo pode ser voluntário ou
involuntário. Ele será voluntário (intencional), ou seja, quando for realizado de forma
consciente e racional e ele será involuntário, ou seja, irracional quando foi de forma
inconsciente, como por exemplo: quando estamos com raiva de uma determinada
pessoa e agimos com violência a outra pessoa.
Existem vários tipos de classificação em relação à violência, mas em sua
grande maioria estão ligados ao uso ou não da força física. As violências pode ser
físicas, psicológicas, verbais e sexuais.
Violência física é o ato de ferir, machucar e deixar marcas corporais. Ela
geralmente vem através de tapas, pontapés, murros, empurrões, agressões com
objetos e queimaduras. Já a violência psicológica é a agressão emocional,
caracterizada pela humilhação, depreciação, desrespeito, discriminação, e outras
punições.
A violência verbal acontece geralmente através de ofensas morais, palavrões e
depreciações, já a violência sexual é aquela em que o agressor abusa do poder que
tem sobre a vitima para obter gratificação sexual, logicamente sem o consentimento
da pessoa e na sua maioria ligada também a violência física.

Histórico de violência no âmbito escolar.

Quando se fala em violência lembramos de atos de agressão e crueldade contra


outros seres humanos ou grupos de pessoas. Segundo Costa (1997, p. 283):

A origem da violência humana tem sido estudada por muitos sociólogos e historiadores, que veem na
escassez de bens e fonte maior de conflito entre os homens. Para esses estudiosos, entre os quais
estão Hobbes, Rousseau, Marx e Engels, a origem dos conflitos e da violência remonta às
organizações humanas mais primitivas.

Para Costa (1997) os atos de violência estão intimamente ligadas as relações


de poder entre as pessoas, mas vale lembrar que a violência humana existe a vários
anos, mas nos últimos anos é que ela passou a ser visualizada, comentada,
estudada e refletida.
Através da revolução agrícola as relações dos homens entre si e com o meio
foi modificado. O surgimento da agricultura de acordo com Silva; Soares; Silva
(2006, p. 2):

Fez com que o homem se sedentarizasse, abandonando a vida nômade que o fazia viver [...] em
diferentes lugares. Estabelecendo-se de forma definitiva em determinado sítio, o homem passou a ter
um novo comportamento em relação à natureza: deixou de ser predador e tornou-se produtivo.

A partir deste fato, o homem passou a interessar-se mais em produzir,


consumir e ter, o que aos poucos foi gerando outras formas de conflitos, agressões
e discussões, entre outros.
As primeiras pesquisas no Brasil envolvendo o tema violência na escola
surgiram nos anos 70 relacionando os fatos e acontecimentos ocorridos dentro do
âmbito escolar, ou seja, dos muros escolares. Já nos Estados Unidos as primeiras
pesquisas surgiram no ano de 1950, demonstrando que este fenômeno é muito mais
antigo do que se pensa, porém segundo “[...] com o passar do tempo, ele foi
ganhando traços mais graves e transformando-se em um problema social realmente
preocupante”. (ABRAMOVAY, 2003 p. 29).
Em 1970 pedagogos e pesquisadores procuravam explicações para o aumento
das taxas de violência e crime no Brasil, já na década de 80 o foco era a violência
contra o patrimônio escolar, ou seja, depredações e pichações. Nos anos 90 o
objetivo era analisar e pesquisar as violências interpessoais, principalmente no que
refere-se a violência entre os alunos, sejam crianças ou adolescentes. Já no século
XXI as pesquisas remetem principalmente a reflexão de que a origem da violência
não está somente fora da instituição, mas sim dentro do âmbito escolar e envolve
também o problema do narcotráfico, exclusão social, entre outros. (ABRAMOVAY,
2003)
A violência escolar na contemporaneidade está vinculada principalmente ao
uso de drogas, a formação de gangues, o porte de armas, entre outros que fazem
parte deste cenário de abuso e discriminação. No passado o espaço escolar era
visto por nossos pais, avós, tios e tias como sendo um espaço seguro para jovens e
crianças, mas com o tempo este aspecto foi sendo modificado e transformado, visto
que o foco em relação à educação ou aos estudos também sofreu transformação
com o passar dos anos.
A violência escolar antigamente era tratada como uma questão disciplinar, com
o passar dos anos passou a ser vista como delinquência juvenil e atualmente é
entendida como expressões envolvendo a globalização e a exclusão social.
(ABRAMOVAY, 2003) Sabe-se atualmente que a violência nas escolas não está
estritamente ligada a grandes cidades, mas sim que ela pode ser visualizada em
qualquer região do nosso país e envolvendo todas as classes sociais.
Por fim, percebe-se que o tema violência nas escolas é algo de suma
importância, pois a formação e o desenvolvimento das crianças e adolescentes
acontecem em maior parte dentro dos muros da escola, sendo que este deve ser um
ambiente de aprendizado, conhecimento e crescimento.

VIOLÊNCIA ESCOLAR NOS DIAS ATUAIS

Em nossa sociedade a violência é um fenômeno conhecido de forma geral,


sendo presente no ambiente familiar, nas ruas, nas indústrias, nos bares, no
ambiente escolar, entre tantos outros, está presente nos meios de comunicação:
noticiários e reportagens na televisão, nos jornais, rádios, internet, entre outros.
De acordo com Costa (2011, p. 15) “nas escolas a violência é manifestada das
mais diversas formas, tornando-se objeto da atenção de toda a sociedade,
principalmente de estudiosos e pesquisadores”.
Para Souza (2008, p. 119) “observa-se, dentro das escolas, crianças e
adolescentes cometendo infrações que se caracterizam por agressões verbais,
físicas, pichações, bullings, e furtos, sem nenhuma causa aparente que justifique
tais ações ou comportamentos”.
A violência nas escolas pode ser influenciada por alguns aspectos como a
região geográfica aonde a escola esta inserida, principalmente no que refere-se à
aproximidade a favelas em que o tráfico de drogas está presente. Outro ponto que
deve ser levado em consideração é a fase da adolescência, em que os mesmos
tornam-se mais violentos e com comportamentos diferenciados. (PRIOTTO;
BONETI, 2009)
A violência nas escolas remetia-se no passado a grandes centros, mas
atualmente a violência escolar está presente em qualquer âmbito escolar, seja ele
pequeno ou grande porte e em qualquer cidade ou região do Brasil. Desta forma,
hoje o tamanho da cidade não tem tanta discrepância quando o assunto é violência.
Há fatores que devem ser levados em consideração no que refere-se à
influência sobre crianças e adolescentes, sendo este a televisão, instrumento que
influência ou pode vir a influenciar o comportamento, as atitudes e os pensamentos
dos sujeitos que dela fazem uso. A mesma pode ser um grande aliado em relação à
violência, pois ela acaba noticiando, dando ênfase/popularidade a episódios ou
pessoas que acabam praticando a violência, fato este que chama a atenção e
incentiva os adolescentes a pratica-la.
Atualmente devido principalmente ao interesse, desejo e necessidade de se ter
uma vida profissional bastante ativa, ou seja, corrida, passamos poucas horas do
nosso dia em casa ou com nossos familiares, acabamos trocando o convívio com
nossos filhos (as), pais, irmãos, entre outros, para nos dedicarmos a um status
profissional. Fato que acontece com vários pais e mães de família, o que acaba por
muitas vezes se tornando um problema, cria-se a cultura da terceirização, ou seja,
os filhos são deixados com babás, empregadas ou então em creches cada vez mais
cedo, perdendo assim o diálogo, a troca de ideias, o convívio, entre outros,
resultando vários problemas com o passar dos anos.
A criança, vítima de violência, segundo Souza (2008, p. 119) “[...] além de
reproduzila, pode reagir através de uma mudança brusca de comportamento. Falta
de atenção, baixa auto estima, variação de humor e agressividade são alguns sinais
aos quais pais e educadores devem estar sempre atentos”. Sinais que a criança
demonstra principalmente no ambiente familiar e escolar, pois são os dois principais
locais que ela frequenta. “No entanto, apesar da violência ocorrer dentro das
escolas, não é gerada pela escola em si, mas por fatores externos, como famílias
desestruturadas, narcotráfico, conflitos sociais etc. (SOUZA, 2008, p. 119). Portanto
é de suma importância conseguir identificar os tipos de violência aos quais as
crianças estão sofrendo para que assim possa ser compreendido os seus reflexos
dentro do ambiente escolar.
A violência no seu âmbito social é a imposição de uma ideia/vontade/desejo de
uma pessoa ou grupo social para com outra pessoa/grupo social. Para Souza (2008,
p. 120) “dependendo do local e da maneira como ocorre a violência, ela pode ser
classificada como criminal, policial, estatal, institucional; pode também ocorrer na
forma física ou psicológica, doméstica, rural, urbana, escolar dentre outras
classificações, podendo ser aparente ou não”.
A violência psicológica é ocasionada por ameaças, humilhações, intimidações,
rejeição e desrespeito, sendo que na grande maioria dos casos as mesmas nem são
percebidas e podem ser mais graves do que a violência física. (SOUZA, 2008) O
Estatuto da Criança e do Adolescente condena qualquer tipo de violência
contra a criança e adolescente, trata-se de um conjunto de normas que visa à
defesa dos direitos humanos e a proteção das crianças e adolescentes. De acordo
com Didomenico (2011, p. 2) “o Estatuto da Criança e do Adolescente é uma
legislação avançada, que tem um caráter pedagógico, mas que não é aplicado como
deveria”.
Para o autor “ao invés de construir mais presídios, gastar com operações
policiais, dentre outros custos, seria mais barato e melhor aplicado os recursos
públicos se fossem destinados à educação e à correta aplicação dos mecanismos já
existentes” (DIDOMENICO, 2011, p. 1). Desta forma, os nossos governantes
deveriam tomar medidas preventivas para com a violência e não somente enfrenta-
las quando as mesmas já estão batendo em nossas portas, tornando-se assim um
problema cada vez mais difícil de ser resolvido/amenizado ou controlado.
Vivemos atualmente em uma sociedade onde o sentimento de insegurança
está presente em todas as regiões e cidades, além dos prejuízos materiais e
humanos decorrentes dos atos infracionais. As consequências materias dos atos
infracionais cometidos pelas crianças e adolescentes são muitas vezes de fácil
recuperação, mas quando remetido para com o homem, é um tanto que mais
complicado e uma das mais graves consequências e o afastamento familiar, sendo
este um caminho/declínio ainda mais propício para o crime e a marginalização.
(VAILON; SILVA, 2013).
Para Veronese e Oliveira (2008, p. 130) “a escola de fato precisa se mostrar
como um ambiente capaz de reestruturar a realidade dos menores infratores, ou
seja, deve servir de elemento de efetiva construção de elementos éticos e morais”.
Atualmente o que percebe-se são professores não capacitados ou não tendo
uma formação como deveriam para lidar/trabalhar com as dificuldades e limitações
que surgem no dia a dia dentro do âmbito escolar, onde muitas vezes a
desmotivação causada pela desvalorização do professor do magistério é algo
presente e visível em qualquer escola.
Outro aspecto importante é o currículo escolar, o mesmo não acompanha a
realidade dos adolescentes, ou seja, não se torna atrativo aos olhos das crianças e
adolescentes, o que causa inquietações e desinteresse, causando o não
aprendizado de fato. (CORTEZ, 2012).
A escola vive um momento de crise e com isso os alunos manifestam-se de
diversas formas, sendo que uma delas é através da violência. Segundo Silva;
Soares; Silva (2006, p. 5)
“[...] é que a escola parou no tempo e não incorporou no seu cotidiano tecnologias e
conteúdos a que os alunos têm tido acesso”. O mundo fora dos muros da escola é
mais atrativo e interessante, ligado principalmente à tecnologia, “[...] porque a escola
estacionou, sem se dar conta que o desenvolvimento social é contínuo, que o
mundo não para”. (CORTEZ, 2012, p. 17). De acordo com Cortez (2012, p. 17):

Assim, com relativa frequência os alunos deixam de brincar coletivamente, passando a se agredirem
uns aos outros sem motivos aparentes. Estas agressões constantes têm interferido no rendimento
escolar dos dois lados, de quem agride e de quem é agredido, e culmina na falta de interesse pelos
estudos.

Dentro do ambiente escolar apresentam-se três grandes formas de violência,


seja a violência entre os alunos, à contra professores e/ou diretores e a de
professores e/ou diretores contra os alunos.
A violência entre os alunos remetem-se geralmente a violência mais física ou
psicológica, onde os próprios alunos se agridem fisicamente e/ou verbalmente, com
tapas, empurrões, apertões, xingamentos, entre outros.
Já a violência dos alunos para com os professores e/ou diretores remetem-se
geralmente a ameaças, muitas vezes ao patrimônio do professor e/ou diretor, como
por exemplo: depredamento do veiculo, socos, pontapés, etc, além da violência
psicológica, com xingamentos, palavrões, etc. Os próprios professores e/ou diretores
já não se sentem mais seguros em trabalhar em diversas escolas, seja pela falta de
segurança, região aonde a escola está localizada, pelas gangues, entre outros.
E por fim, a violência dos professores e/ou diretores são manifestadas por
notas baixas, bullyng, xingamentos, entre outros, mais ligados à violência
psicológica. Este tipo de violência é comum quando um professor e/ou diretor não
simpatiza com um determinado aluno (a), desta forma, tenta de alguma maneira
prejudica-lo (a).
Há também a violência contra a escola e ao redor da escola, a escola contra a
escola são pichações, destruições, entre outros, já a violência ao redor da escola diz
respeito a violência cometida no bairro ou região em que localiza-se a escola, seja
ela física, contra o patrimônio e ou psicológicas.

Outras práticas violentas

O âmbito escolar vai desde a infância até a fase da adolescência, sendo esta a
principal faixa etária para o início do uso de drogas. Para Bock (2002, p. 291) “a
adolescência começa por volta dos doze anos e termina por volta dos dezoito”. Uma
fase bastante de descobertas para os jovens e de preocupações para os pais e
familiares, pois é nela que o jovem quer mostrar para os mesmo que pode tomar
suas próprias decisões e se responsabilizar por elas. Segundo a mesma autora,

O jovem até agora avaliou o mundo através dos valores da sua família, mas, ao confrontá-los com os
valores e normas dos novos grupos que passa a frequentar, verifica que os valores familiares não são
únicos disponíveis e que, muitas vezes, não se adaptam a funções que são agora exigidas. (BOCK,
2002, p. 296)

Muitos serão os valores familiares que combinaram com os valores dos novos
grupos que o jovem passará a frequentar, mas muitos deles também não serão,
sendo que é neste momento que o adolescente é possuidor das suas próprias
escolhas e decisões.
Segundo NJAINE (2009, p. 239) é na adolescência que o “[...] o adolescente
geralmente busca uma série de fatores: desde o prazer, passando por novas
sensações, compartilhamento grupal, diferenciação e autonomia, até a
independência de sua família.”
É geralmente na adolescência o primeiro contato com álcool e drogas, sendo
que há alguns anos atrás este contato era efetuado em sua grande maioria com 18
anos quando os jovens ingressavam no ensino superior, mas atualmente o mesmo
vem sendo feito cada vez mais precocemente, apesar de toda prevenção e alerta
que é feito em diversos meios e em de diferentes formas. (BESSA; BOARATI;
SCIOVOLETTO, 2011)
Para Bessa; Boarati; Sciovoletto (2011, p. 359) “a pré-adolescência e a própria
adolescência são fases de experimentação de vários comportamentos. A principal
tarefa do adolescente é a construção da identidade própria, de sua imagem e papel
social”. O adolescente está no processo de construção da identidade e este é um
fator que merece atenção, comprometimento e acompanhamento dos seus
familiares, pois é nela que irá se fortalecer os valores do sujeito.
A experiência do uso de drogas geralmente é realizada com a companhia de um
amigo ou então junto a um grupo de pessoas, sendo que esta atitude,
comportamento ou impulso muitas vezes não são pensadas ou refletidas pelos
adolescentes, sendo que ele corre sério risco de se tornar uma pessoa dependente
ao uso de substâncias. (NJAINE, 2009).
Os termos “uso de substâncias” e “uso de drogas” dizem respeito ao consumo
de álcool e drogas lícitas ou ilícitas, as drogas lícitas dizem respeito ao álcool,
tabaco e remédios, já as drogas ilícitas são a maconha, cocaína, crack, entre outros.
O uso de drogas ou substâncias psicoativas alteram o funcionamento do sistema
nervoso central do indivíduo, podem desta forma, deprimir, estimular ou perturbar o
sujeito e com o tempo e quantidade causam dependência.
Para Bock (2002, p. 298) “a droga perdeu o ar “alternativo” que lhe foi atribuído
pelo movimento de contracultura da década de 70, transformando-se numa
mercadoria de consumo como outra qualquer com o agravante de ser ilegal e
altamente prejudicial a saúde.”
As drogas, o cigarro e a bebida alcoólica para os adolescente tornam-se
símbolos de auto afirmação, ou seja, eles usam destes fatores para demonstrar que
são capazes de realizarem suas escolhas e de arcar com as consequências das
mesmas. De acordo com Bock (2002, p. 299) “a droga (incluindo o cigarro e o álcool)
é um produto que fornece um prazer imediato e é esse prazer que irá garantir o
consumo (além de fatores desencadeados pelo próprio grupo).”
A escola possui um papel de suma importância e relevância quando o assunto
são drogas, ela pode ser “[...] agente transformador ou como lugar que propicia o
ambiente que exacerba as condições para o uso de drogas.” (NJAINE, 2009, p. 246)
O âmbito escolar é atualmente um local de grande assédio de traficantes e
repassadores de drogas, visto que a mesma concentra uma grande quantidade de
jovens e adolescentes, sendo estes possíveis alvos de compra e venda de
substâncias psicoativas. De acordo com a mesma autora existem fatores que
predispõem os adolescentes ao uso das drogas, os principais são: falta de
motivação; falta de assiduidade e mau desempenho escolar; busca de novidade a
qualquer preço; intensa vontade de ser independente; carência de um projeto
político pedagógico que atue de forma preventiva; entre outros.
Para SEBENELLO; BONAMIGO (2011) a violência do entorno escolar como o
tráfico e o consumo de drogas e álcool é uma prática que não esta necessariamente
vinculada a prática pedagógica, mas é uma importante contribuição para a
identificação das ações e do enfrentamento da situação como um todo, ou seja, o
que caberia a cada órgão são políticas públicas que minimizem os efeitos no âmbito
escolar.
Ocorre também em quase todas as regiões e cidades do nosso país a violência
contra a escola, como: furtos, depredações, pichações de muros, ameaças, entre
outros, muitos deles relacionados com o tráfico ou o uso de drogas de alunos, ex
alunos, ou demais pessoas que ficam ao redor da escola.
Portanto, é necessário que a escola (professores, diretores, secretárias,
coordenadores pedagógicos, entre outros) pense de forma coletiva e encontre
alternativas para aproximar os jovens e seus familiares para dentro da escola e não
os afaste dela, sendo que é nessa totalidade que se tornará possível de serem
encontradas formas ou alternativas de contribuir ou amenizar com estes problemas.

ESTRATÉGIAS DE COMBATE À VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS

As escolas devem compreender e refletir sobre a violência que nela se instaura, mas
precisamente como ela ocorre e de que forma insere-se na comunidade.

Compreender as práticas de agressões e superá-las demandam esforços de entendimento sobre os


caminhos que permitirão a ação socializadora da escola, ampliando com novas atribuições as
consolidadas representações do mundo adulto em torno da ascensão social. (SPOSITO, 1998, p. 73)

Após a compreensão das práticas de agressões é necessário pensar na


diminuição da violência escolar e para isso deve-se trabalhar de forma ampla, ou
seja, em conjunto, os professores, alunos, pais e o Estado, onde cada um saiba sua
real função neste espaço e formas de contribuição com o mesmo. (SCHILLING,
2008).
Os gestores tem um papel fundamental, sendo que os mesmos devem dar
apoio para que os professores precisam, apoiando, auxiliando e instruindo os
professores. O tema violência nas escolas deve ser refletido e discutido dentro da
própria escola, em capacitações, reuniões, entre outros, pois isto é de suma
importância para o conhecimento de cada profissional da educação. Os pais
também devem ter participação nestas reflexões, podem e devem sugerir, comentar
e opinar formas de prevenir e/ou trabalhar com situações que envolvam a violência.
Para Cortez (2012, p. 20) “[...] os trabalhos pedagógicos da escola devem ser
bem planejados e terem objetivos claros. Para lidar com as situações de violência
que ocorrem nos estabelecimentos escolares não se pode ignorar as ocorrências,
pois isso vai gerando um “malestar”.
É necessário que os professores alimentem o desejo do aluno em aprender,
que eles compreendam a necessidade dos estudos para ele e seus colegas, criando
assim o prazer em ir para a escola. A escola deve ser um lugar onde todos sejam
respeitados, ouvindo opiniões e fornecendo opiniões e acima de tudo que o
professor tenha claro que aluno deseja formar. (SCHILLING, 2008). Para Silva
(2009, p. 3)

A falta de respeito dos professores para com os alunos e vice-versa, as lacunas na formação de
professores, a baixa qualidade de ensino e aulas desmotivadas são outros tantos fatores internos que
podem estar relacionados à violência escolar levando o aluno ao fracasso escolar. (SILVA, 2009, p. 3)
Torna-se evidente a importância de olharmos para o todo da escola, seu
processo de ensino-aprendizagem, o respeito, a qualidade do ensino, a formação
dos professores, entre outros, e levantarmos possibilidades do porque e de como a
violência escolar está ocorrendo.
A escola que não realiza este reconhecimento da violência escolar, está
declarando sua incompetência para lidar com este problema que envolve tanto os
alunos quanto os profissionais da educação, e por isso torna-se necessário que os
cursos de graduação abordem questões como a violência no âmbito escola
inserindo este tema em suas matrizes curriculares, para que assim os professores
obtenham conhecimento sobre o tema, reflitam sobre formas de agir, pensar e
interagir com as crianças e adolescentes. Desta forma, segundo Galvão et al (2010,
p. 11)

[...] a proposta curricular precisa ter como objetivo maior transformar a escola num âmbito de
realização pessoal, capaz de transformar padrões de comportamento, produzir ideias, conciliar
alternativas e administrar (além de ensinar a administrar) conflitos.

Uma proposta curricular bem formulada, refletida e pensada é fundamental


para o sucesso da aprendizagem do aluno e principalmente por tornar a escola um
ambiente agradável e cativante aos olhos dos alunos, pais, professores e da
sociedade de forma geral. Os professores devem unir o conhecimento científico e a
prática do dia a dia para se trabalhar com as crianças e adolescentes sobre os mais
diversos assuntos.
Os diretores e coordenadores pedagógicos tem um papel fundamental dentro do
âmbito escolar, pois de acordo com Rocha (2006, s/p): “[...] uma gestão de
qualidade inclui projetos que tragam os professores, pais e voluntários para perto
dos alunos, dentro da escola. Projetos como atividades internas nos períodos em
que não se tenham aulas, aos fins de semana etc, [...]”. Realizando estas atividades,
e trazendo os pais e a sociedade para dentro da escola a criança ou o adolescente
se sentirá prestigiado, apoiado e incentivado pelos mesmos.
É necessário que os professores, diretores, coordenadores pedagógicos e os
próprios pais, acreditem no aluno como um forte potencial, mesmo ele apresentando
dificuldades/frustrações e em alguns momentos agindo com violência. De acordo
com Almeida apud Cortez (2012, p.24) o ponto principal na solução dos problemas
ligados a violência nas escolas é o papel do gestor:

A chave para a solução da violência pode ser o gestor. Sem ele, nada se faz. Mas ele sozinho não faz
quase nada. Ao lidar com a situação, esse profissional convive com diferentes interpretações. Uma
delas é a do senso comum, alimentado pela imprensa. De modo geral, os meios de comunicação
pouco levam à reflexão.

Sendo assim, é possível concluir que a violência é um problema que afeta


todos de forma geral, o aluno que frequenta a escola, aquele aluno que já vai mais a
escola, os professores, os funcionários, os diretores e a sociedade de forma geral e
é pensando nisso que deve-se criar espaços de diálogos e reflexão sobre o tema,
para que assim criem-se estratégias para combater, minimizar e principalmente
prevenir a violência no âmbito escolar.
METODOLOGIA

A metodologia deste estudo constitui-se de revisão bibliográfica, análise e


sistematização dos conteúdos, das obras, artigos e monografias que abordassem o
tema Violência na escola. De acordo com Amaral (2007, p. 01) “a pesquisa
bibliográfica é uma etapa fundamental em todo trabalho científico que influenciará
todas as etapas de uma pesquisa, na medida em que der o embasamento teórico
em que se baseará o trabalho”. Tal pesquisa foi iniciada durante a realização dos
encontros presenciais da especialização Lato Sensu, ou seja, durante o ano de
2014, mas principalmente entre os meses de junho a agosto de 2015. Os livros
selecionados foram consultados presencialmente na Biblioteca da Universidade
Comunitária da Região de Chapecó – Unochapecó, já os artigos e monografias
foram encontrados através de pesquisas realizadas em banco de dados na internet.
CONCLUSÃO

A violência é um tema bastante difícil de ser conceituado e refletido de forma


geral, e quando ligado ao âmbito escolar é ainda mais difícil de ser tratado, mas é de
suma importância, pois é neste ambiente que as crianças e os adolescentes estão
desenvolvendo e aprendendo valores, conceitos, crenças, entre outros.
São diversas as formas de violência no âmbito escolar que podemos encontrar
no dia a dia, seja contra o patrimônio escolar; contra professores, diretores e
funcionários e entre os próprios alunos. Categorizadas em violência física e
psicológica, as agressões físicas são de fácil percepção, já as psicológicas são mais
difíceis de serem percebidas, o que a torna um agravante em relação às demais.
Através deste estudo podemos confirmar a importância da reflexão em relação a
violência no âmbito escolar, sendo este um tema que devemos refletir e procurar
analisar com mais cuidado os direitos e os deveres de cada cidadão, além de
propiciar uma avaliação em relação ao currículo escolar atualmente, que em muitos
casos não tornam-se atrativos aos olhos das crianças e adolescentes, sem contar no
despreparo de muitos profissionais da educação.
Por fim, considero que este trabalho foi fundamental, através dele conseguimos
realizar algumas leituras, criar e desenvolver um tema para a elaboração do artigo
científico. Perpassando sua obrigatoriedade para o término desta especialização,
mas motivador e reflexivo para o nosso conhecimento pessoal acerca do tema.
REFERÊNCIAS

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