Este documento discute três concepções clássicas sobre a natureza humana de acordo com Platão, Aristóteles e Descartes. Ele também discute a visão de Jean-Paul Sartre de que a existência humana precede a essência, significando que os seres humanos têm liberdade para construir a si mesmos dentro das condições encontradas desde o nascimento.
Este documento discute três concepções clássicas sobre a natureza humana de acordo com Platão, Aristóteles e Descartes. Ele também discute a visão de Jean-Paul Sartre de que a existência humana precede a essência, significando que os seres humanos têm liberdade para construir a si mesmos dentro das condições encontradas desde o nascimento.
Este documento discute três concepções clássicas sobre a natureza humana de acordo com Platão, Aristóteles e Descartes. Ele também discute a visão de Jean-Paul Sartre de que a existência humana precede a essência, significando que os seres humanos têm liberdade para construir a si mesmos dentro das condições encontradas desde o nascimento.
Este documento discute três concepções clássicas sobre a natureza humana de acordo com Platão, Aristóteles e Descartes. Ele também discute a visão de Jean-Paul Sartre de que a existência humana precede a essência, significando que os seres humanos têm liberdade para construir a si mesmos dentro das condições encontradas desde o nascimento.
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Professora: Natalia
7 ANO
Filosofia
HUMANO E OUTROS ANIMAIS
O que significa a natureza humana? Retornemos ao nosso objeto de estudo neste capítulo. As interrogações sobre o que é o ser humano e o que significa ser um ente humano concentraram a atenção de pensadores de todas as épocas, o que permitiu que nosso tema fosse analisado sob diversos ângulos. Vejamos primeiro três concepções clássicas sobre a natureza humana (isto é, a constituição essencial do ser humano), conformando uma espécie de “antropologia metafísica”. comecemos por duas dessas concepções, formuladas na Grécia antiga. CONCEPÇÃO PLATÔNICA
No pensamento de Platão a essência do ser
humano é sua alma, que é imortal e preexistente ao corpo. A união da alma com o corpo seria acidental (isto é, não necessária), e o corpo limitaria a alma humana como se fosse uma prisão. Platão também concebia a alma dividida em três partes distintas, que se relacionam entre si: alma concupiscente (vinculada aos desejos), alma irascível (vinculada às paixões) e alma racional (vinculada ao conhecimento). CONCEPÇÃO ARISTOTÉLICA
Aristóteles, por sua vez, entendia o ser humano como um
animal racional, isto é, como um sistema único natureza- racionalidade. como teria chegado a essa conclusão? segundo sua doutrina, os seres humanos, como todos os seres, seriam constituídos de dois princípios inseparáveis: matéria e forma. A alma – que para Aristóteles é o princípio da vida – seria a forma do corpo (isto é, seu princípio determinante) e, como qualquer forma, não poderia existir separadamente da matéria. A alma humana, segundo o filósofo, se caracterizaria fundamentalmente por ser intelectiva ou racional, mas englobaria também as virtudes da alma sensitiva (própria dos animais) e da alma vegetativa (própria das plantas) por outro lado, Aristóteles também Defendeu a concepção de que o ser humano é social por natureza, o que quer dizer que ele só se desenvolve plenamente vivendo em sociedade e atuando como animal político. daí, então, a ideia de animal racional. CONCEPÇÃO CARTESIANA
Já no século XVII, o filósofo francês René
Descartes afirmou, como vimos, que o ser humano é corpo e alma, porém concebeu essas duas dimensões como radicalmente distintas e separadas (discordando, portanto, de Aristóteles). O corpo seria constituído pela substância denominada res extensa; a alma (ou mente, ou consciência), pela res cogitans. O filósofo também afirmou que a alma teria a faculdade de comandar o corpo, mas não conseguiu explicar como isso se daria, tendo em vista que, segundo sua doutrina, um corpo só poderia ser movido ou afetado por outro corpo, e a alma não é um corpo. Existência e condição humana
No século XX, o filósofo francês Jean-
Paul Sartre – um dos principais expoentes do existencialismo– abriu uma exceção à noção metafísica tradicional de que cada coisa tem um ser, uma essência, e que desta resulta sua forma de existir. Ou seja, de acordo com essa concepção antiga, a natureza (ou essência) de um ser determina sua existência. No entanto, Sartre reconhecia que as pessoas devem enfrentar as condições a priori (anteriores, já existentes) de sua existência, ou seja, sua situação histórica, aproximando-se das concepções de marx. Por exemplo: nascer escravo não é o mesmo que nascer livre. portanto, para Sartre, não é a natureza humana, mas sim a condição humana – a situação de cada indivíduo no mundo – que impõe limites à liberdade das pessoas Sartre dizia que, no caso humano, a existência precede a essência. Isso significa que, para ele, o ser humano é um nada quando nasce, isto é, quando passa a existir. Só depois, à medida que vai existindo e se definindo, é que passa a ser (ser algo). no início, há apenas esse nada, que confere ao ser humano a liberdade de escolha e a grande responsabilidade de construir a si mesmo dentro das condições encontradas desde seu nascimento.