Cadeira de M.i.c.2020
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Enfermagem
Apresentação
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ISIA-MALANJE , Metodologia de Investigação Científica Adão Mbinguila
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4.1.Conceito de ciência
4.2. Características da investigação científica
4.3. O conhecimento científico
4.4. O conhecimento popular, vulgar, empírico ou do senso comum
4.5.O conhecimento filosófico
4.6. O conhecimento religioso/Teológico
Referências bibliográficas
Apêndice/Anexos
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CURSOS: ENFERMAGEM
I ANOS
HORAS SEMANAIS: 2
REGIME: S/2020
PERÍODO: DIURNO
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Apresentação
Quer dizer que ela é a disciplina científica que proporciona ao investigador uma série
de conceitos, princípios e leis que lhe permitem encaminhar o estudo
verdadeiramente científico do objecto da ciência e de um modo eficiente.
Objecto de estudo
Objectivo da disciplina
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Metodologia de ensino
Avaliação
A média final será a média aritmética das médias atribuídas às avaliações parciais
não sendo parte exclusiva a participação nas discussões das aulas.
Haverá duas avaliações contínuas, cuja soma equivalerá à média da primeira prova
parcelar, elaboração de um projecto de investigação em grupo (segunda prova
parcelar) e, finalmente, um projecto de investigação individual que servirá de exame
final, sendo a média anual determinada da seguinte forma:
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Dado o novo estilo de vida a ser inaugurado pela vida universitária, a assimilação
dos conteúdos já não pode ser feita de maneira passiva e mecânica como se faz nos
níveis anteriores.
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Estudar é uma das actividades mais importantes na vida do ser humano. Para
muitos é apenas uma actividade passageira que se confina aos anos de estudantes.
Para outros, o estudo é uma actividade contínua que felizmente não termina com a
vida de estudante, já que prossegue ao longo de toda a vida intelectual. O estudo é
uma actividade fundamental na vida de um indivíduo. É um dos factores básicos do
nosso valor pessoal. Como actividade intelectual pressupõe um grau suficiente
inteligência, para se poder obter êxito (Kapitiya, 1999).
Ao dar início à sua vida universitária, o estudante precisa começar a formar a sua
biblioteca pessoal, comprando paulatinamente os manuais mas de maneira bem
sistemática. Deve comprar os livros fundamentais para o desenvolvimento do seu
estudo. Essa biblioteca deve ser especializada e qualificada. Há obras que serão
encontradas nas bibliotecas públicas, das universidades e, no devido momento o
estudante tem de explorá-las adequadamente.
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Em virtude dos estudantes angolanos na sua maioria disporem de pouco tempo para
seus cursos e exercerem funções profissionais concomitantemente ao curso
superior, exige-se dela organização sistemática do pouco tempo disponível para o
estudo em casa, indispensável para um aproveitamento mais inteligente do seu
curso de graduação.
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Esse exercício é bastante difícil nos primeiros momentos do curso universitário, mas
nos momentos ulteriores o estudante familiariza-se com o novo estilo de vida que
adoptou.
Depois das aulas devem-se revisar todas as notas com um colega a fim de
completar os espaços vazios e fazer uma interpretação profunda dos apontamentos.
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Sublinhar é uma arte que um académico não pode dispensar. Criar este espírito,
pressupõe o gosto e o desejo de querer chegar mais longe (Kapitiya, 1999).
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O acto de sublinhar faz parte da nossa vida académica. Assim sendo, o resumo
consiste no trabalho de condensação de um texto capaz de reduzi-lo a seus
elementos de maior importância.
1. Não pretender resumir antes de ler, de esclarecer todo o texto, de sublinhar, antes
de fazer breves anotações na margem do texto;
2. Ser breve e compreensível;
3. Recorrer especialmente às palavras sublinhadas e anotadas no texto;
4. Nos casos de transcrição textual, usar aspas e fazer referência à fonte;
5. Juntar especialmente no final, ideias integradas, referências bibliográficas e críticas
de carácter pessoal.
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Existe um método próprio para se fazer uma leitura eficaz? Não. Mas infelizmente a
maior parte dos adultos lê ainda como criança, sem utilizar sua inteligência. Ler bem,
com inteligência, não significa ler tudo (Kapitiya, 1999).
B. Perguntas: antes de começar a ler é preciso que o leitor questione sobre o que
espera do livro ou do texto. As perguntas permitem a ler em pormenor.
C. Leitura activa: aqui o estudante está preparado para uma leitura activa, sabe o
que quer. Não vai ler palavra por palavra, devem-se procurar factos ou ideias. O
estudante reage ao longo da leitura e começa a interpretar o que lê. Se o livro ou o
texto forem pessoais sublinhe as frases importantes ou use uma ficha de leitura.
1. Ler grupos de palavras e não palavras isoladas. Uma palavra isolada não tem um
sentido em si, depende do contexto da proposição ou da frase. Não pronunciar as
palavras porque conduz à soletração e diminui a velocidade da leitura.
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1.3.1.Tipologias de leitura
- Lê unidades de pensamento;
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- Sabe quando deve ler o livro até ao fim e quando deve interromper a leitura;
- Adquire livros com frequência e cuida-os para formar a sua biblioteca particular;
1. De reconhecimento ou de sobrevoo;
2. Exploratória ou pré-leitura;
3. Leitura selectiva;
4. Leitura reflexiva;
5. Leitura crítica.
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a) Bibliotecas Públicas - como o próprio nome indica, são aquelas frequentadas pelo
público em geral, sem excepção de algum grupo.
b) Bibliotecas Escolares são aquelas que existem nas escolas, quer seja de nível
básico, médio ou superior e servem principalmente aos estudantes. O seu acervo
versa principalmente sobre assuntos didácticos.
Numa biblioteca deve existir todo o tipo de obras. Existem obras de referência como
os dicionários técnicos, as enciclopédias, as publicações periódicas e não
periódicas.
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As publicações periódicas são aquelas que têm uma certa periodicidade: revistas,
jornais, etc. A periodicidade pode ser anual, semestral, trimestral, mensal, quinzenal,
semanal, bissemanal e diária, (Santos, 2004).
As publicações não periódicas são aquelas que não têm periodicidade como os
livros, relatórios, monografias, dissertações, teses, seriados e separatas.
Os seriados são as publicações que se apresentam sob forma de série. Ex: o Diário
da República.
Numa biblioteca, cada obra tem a sua identidade, que consta numa ficha
devidamente elaborada, na qual consta o nome do autor, o título completo da obra,
local de edição (local onde foi editado o livro) editor, (quem editou ou o responsável
pela publicação), data (ano em que a publicação foi editada), a série e o volume, se
for seriado ou separata.Estes dados são retirados de uma página no início de uma
publicação chamada Folha de rosto ou frontispício.
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Ex.: Se o livro Noções fundamentais de Marketing tiver a cota 2.5.16, quer dizer que
se encontra na estante Nº2, prateleira 5, e é o 16º livro da prateleira, arrumado da
esquerda para a direita.
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E depois?
Sampieri et al. (2006, p.34) refere que “a etapa que se dá entre a ideia e a
formulação do problema algumas vezes pode ser imediata, quase automática, ou
pode levar um considerável período de tempo; isso depende de quão familiarizado
com o tema a ser tratado esteja o pesquisador, a compelxidade da ideia, a
exsitência de estudos anteriores, o empenho do pesquisador, o enfoque escolhido
(quantitativo, qualitativo ou misto) e as habilidades pessoais”.
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O problema deve expressar uma relação entre duas ou mais variáveis (nos estudos
qualitativos esse não é o requisito);
O problema deve estar formulado claramente sem ambiguidade em forma de uma
pergunta (por exemplo, qual é o efeito?, em que condições…? Qual é a
probabilidade de…? Como se relaciona com…?). O problema deve ser formualdo
com clareza, evitando a ambiguidade.
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Já para (Da Silva & Da Silveira 2007), esclarecem que a justificativa é a «exposição
dos motivos para a execução da investigação, da relevância/importância de se
investigar o tema escolhido e da contribuição do projecto ao tema escolhido e ao
campo de estudos onde está inserido».
A justificativa da pesquisa deve ser seguida da sua relevância. A pesquisa pode ser
relevante por diversos motiovs: pode ajudar a resolver um problema social, a
construir uma nova teoria ou a produzir questões da pesquisa.
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É preciso cuidado na escolha dos objectivos: eles devem ser adequados à pesquisa.
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Estas perguntas estão relacionadas com as hipóteses do trabalho que são uma
resposta prévia ao problema proposto, e habitualmente são desenvolvidas com base
em estudos anteriores realizados de acordo com o tema escolhido. Por vezes são
teses predefinidas pelo autor, baseadas no senso comum, antes do início da
investigação. São suposições admissíveis que tentam solucionar a pergunta de
partida e ajudam a compreender o tema e, podem não ser necessariamente
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As questões devem ser mais precisas, sobretudo para os estudantes que inciam
uma pesquisa. Todos os estudos versam sobre questões mais específicas e
limitadas.
2.5. Hipótese da investigação
A hipótese é vista como uma solução provisória para o problema, além de ter uma
consistência lógica para que possa ser submetida à verificação, a fim de ser
comprovada (Lakatos & Marconi, 2000).
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irá verificar a validade das hipóteses a fim de confirmá-la ou negá-la; por isso,
diferentemente do problema de investigação, que é uma questão interrogativa, a
hipótese deve ser formulada de forma afirmativa” (Sacamoto& Silveira, 2014, p. 24).
Classicamente define-se como variável tudo aquilo que pode assumir diferentes
valores numéricos, como, por exemplo: temperatura, idade, renda familiar e número
de filhos de um casal. Mas para fins de pesquisa pode-se entender variável como
qualquer coisa capaz de ser classificada em duas ou mais categorias (Gil, 2010).
Gerais – não podem ser Directamente observadas (por exemplo, a educação como
factor de diminuição da assimetria socioeconómica);
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Sousa e Baptista (2011, p.33) explicam que “a revisão da literatura tem como
objectivo a consulta e recolha de informação pertinente relativa à área de
investigação em geral e à problemática da investigação em particular. (…) Tem
como objectivo a aquisição de conhecimento científico na área da investigação, que
seja relevante e que permita “ajudar” a encontrar as respostas para a problemática
em estudo. (…) Qualquer investigação, seja qual for a sua dimensão, implica a
leitura do que os outros indivíduos já escreveram sobre a área de interesse. Implica
a recolha de informação que fundamentem os seus arguemntos e a redacção das
suas conclusões. Esta revisão permite-nos saber o estudo do conhecimento (state-
of- the- art, na nomenclatura anglo-saxónica) em que se econtra a nossa
investigação, (Sampieri et al., 2006, Sousa & Baptista, 2011).
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Portanto, para identificar a literatura de interesse que servirá para elaborar o marco
teórico, podemos:
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Nota importante: os dois modelos podem convergir ou fazer fusão das metodologias de
pesquisa quantitativa e qualitativa (triangulação).
A Triangulação é uma estratégia de pesquisa baseada na utilização de mais de um
método para investigar um mesmo fenómeno”, (Vergagara, 2010, p. 242).
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A correlação pode ser positiva ou negativa. Se for positiva significa que os indivíduos
com altos valores em uma variável tenderão a mostrar altos valores em outra
variável. Por exemplo, quem estuda mais tempo para o exame de estatística tende a
obter uma nota mais alta no exame. Se for negativa, significa que o indivíduo com
altos valores em uma variável tende a ter baixos valores em outra variável. Por
exemplo, quem estuda mais tempo para o exame tende a ter uma nota mais baixo.
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b) Amostragem sistemática
A amostragem sistematica é uma variação da amostragem aleatória simples. Sua
aplicação requer que a população seja ordenada de modo tal que cada um de seus
elementos possa ser unicamente identificado pela posição. Apresentam condições
para satisfação desse requesito uma população identificada apartir de uma lista que
englobe todos os seus elementos, uma fila de elementos, uma fila de pessoas ou
conjunto de candidatos a um concurso, identificados pela ficha de inscrição.
Para efectuar a escolha da amostra, procede-se à selecção de um ponto de partida
aleatória entre 1 e o intero mais próximo à razão da amostragem. A composição da
amostra por este processo é bastante simples. Deve ficar claro que, é só aplicavel
nos casos em que possa previamente identificar a posição de cada elemento num
sistema de ordenação da população.
c) Amostragem estratificada
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As questões podem ser abertas (quando o pesquisado pode expor livremente o seu
pensamento) ou fechadas (quando o pesquisado deve escolher uma ou mais
respostas já identificadas no formulário). As perguntas devem ser apresentadas de
modo objectivo para evitar respostas duvidosas, ambíguas ou lacónicas, que
dificultarão o entendimento do pesquisador sobre o pensamento do sujeito de
pesquisa.
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Obs.: o processo de análise de dados pode ser facilitado com o uso de programas
de computadores. O mais utilizado é o ATLAS/ti, (Gil A. C., 2010), Já para o nosso
caso ESPOL/CN, utiliza-se nos trabalhos de enfoque quantitativos, o programa
SPSS.
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2.9.2.Cronograma da investigação
Exemplo de um cronograma
2.9.3.Orçamento da investigação
Para estimar os gastos com a investigação, convém elaborar um orçamento. Para ser
adequado, este deverá considerar os custos referentes a cada etapa da investigação,
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Material permanente
Descrição Quantidade Preço Unitário Total
Computador 1 80.000,00
Impressora 1 25.000,00
Modem 2 16.000,00
Pen driv 2 6.000,00
Discos virgens 7 2.100,00
Livros 30 120.000,00
Beca 1 30000,00
Total
Material de Consumo
Resmas de papelfolhas A4 5 4.000,00
Tinteiros 20 60.000,00
Cartão da mediateca 1 1000,00
Lapiseiras 10 1000,00
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O aluno deve saber: o que é uma Tese, o que é uma dissertação, o que é uma
monografia e o que é um artigo científico.
A elaboração do trabalho científico desenha a sua trajectória num projecto de
pesquisa científica.
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“Num projecto científico, muitos autores e dados são citados. Há uma enorme
variedade de fontes que um projecto pode utilizar: livros, capítulo de livros, artigos
de revistas científicas, jornais, … banco de dados, entre outros” (Sousa, Deslandes&
Gomes, 1993).
As Citações segundo Rampazo, 2002; Azevedo, 2004, apud. Kapitiya, 2006, P.82),
“são elementos retirados dos documentos pesquisados durante a leitura de
documentações e que se revelaram úteis para corroborar as ideias desenvolvidas
pelo autor no decorrer do seu raciocínio. Elas, expõem a doutrina, ideias de autores
em que nos apoiamos ou refutamos”.
CKauark, Manhães e Sousa (2010, p. 41) defendem que existem três tipos de
Citações:
Exemplo:
Exemplo:
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expressão latina apud (“citado por”) para indicar a obra de onde foi retirada a
citação. Sobrenome (s) auto (s) original (is) (apud Sobrenome (s) do (s) Autor (es) da
obra de que retiramos a citação, ano de publicação da qual retiramos a citação). É
uma citação indirecta.
Exemplo:
Exemplo:
Porter (apud Carvalho & Sousa, 1999, p. 74) considera que “a vantagem competitiva
surge fundamentalmente do valor que uma empresa consegue criar para seus
compradores e que ultrapassa o custo de fabricação pelas empresas”.
Exemplo:
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Op. Cit. “OpusCitatum”, tal como os anteriores, é um termo latino – Para referenciar
“obra citada”, quando por exemplo fizemos menção de uma obra citada e para
evitarmos a repetição evidenciamos. Exemplo: cf. Gomes (1993, p. 50). Quando
apresentarmos imediatamente outro trecho da mesma fonte, podemos expressar
“Op. cit.”(p. 53); o que significa, da obra anteriormente citada.
É muito frequente aparecerem, excepto o termo apud, em nota de rodapé.
Angola ainda não apresenta uma regra uniforme de citação a exemplo da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) que existe desde 1940, a Norma
Portuguesa (NP 405) aliada com a norma ISSO 690, a Associação Americana de
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1. Referência de artigos
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Exemplo: Lopes (apud Carvalho, 2009, p. 45) refere que «ciência deve,
fundamentalmente, tratar dos fenómenos objectivamente observáveis».
A referência a um documento electrónico, disponível na internet, conte os seguintes
elementos:
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Citação
Referências
A lista de referências completa deve ser apresentada no final do texto e por ordem
alfabética pelo sobrenome do primeiro autor.
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superior a seis, deve citar-se apenas o primeiro autor seguido de uma vírgula e da
expressão “et all”.
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Notemos que na citação acima houve o corte do começo da frase, assim usamos os
colchetes para avisar ao leitor. E a expressão “grifos do autor” é para indicar que os
destaques em itálico foram feitos pelo próprio autor citado.
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As citações de citação são designadas pela expressão latina “apud” (junto a). O
pesquisador deve usar sempre esta expressão. Exemplo: segundo a ABNT (2002,
apud Santos, 2004).
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Omissões em citações são permitidas quando não alteram o sentido do texto. São
indicadas pelo uso de reticências no inicio ou no final da citação.Quando houver
omissões, no meio da citação, usam-se reticências entre colchetes. As reticências
indicam interrupção de um pensamento ou omissão intencional de algo que se devia
ou que podia dizer e que apenas se sugere, por estar facilmente subentendido.
No final da citação: "Em relação a este tema Muraro (1983) no seu estudo com
mulheres brasileiras da classe burguesa, afirma que uma das preocupações mais
importantes destas mulheres centrava-se na própria aceitação...” (Universidade
Metodista de São Paulo, Norma para Elaboração e Apresentação de Trabalho
Académico em: www.metodista.br/biblioteca/abnt/ e acesso em 14 de Junho de
2011).
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4.1.Conceito de ciência
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A palavra Ciência vem do latim scientia, derivado de scire «saber», diz respeito ao
conhecimento científico positivo que se apoia nos critérios precisos de verificação
permitindo uma objectividade dos resultados.
A Ciência só deve ser considerada como tal quando possuir um método, objectivo
e objecto de estudo.
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Descrever a realidade;
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tomadas para a defesa das plantações de ervas daninhas, pragas e o tipo de solo
adequado para as diferentes culturas. Tem também o conhecimento de que o cultivo
no mesmo solo durante muitos anos esgota o mesmo.
No período feudal o cultivo era por épocas: duas culturas consecutivas no mesmo
solo, não se faziam a terceira de maneira que o terreno entrasse em repouso.
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É falível e inexacto pois se conforma com a aparência ou com o que se ouviu dizer a
respeito do objecto, não permite a formulação de hipóteses sobre a existência de
fenómenos situados além das percepções objectivas. É muito semelhante ao
conhecimento especulativo.
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Referências bibliográficas
Gil, A.C. (2010). Como Elaborar Projecto de Pesquisa, São Paulo: Atlas.
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Hill, M.M. &Hill, A. (2012). Investigação por Questionário, 2ª Ed. Lisboa: Sílabo.
Kanuak, F. S., Manhães, F. C. & Souza, C. H. M. (2010). Metodologia da Pesquisa,
Itabuna-Bahia: Via Litterarum Editora.
Sampieri, R.H., Collado, C.F., Pilar, B.L. (2006). Metodologia de Pesquisa, 3ª Ed.
São Paulo: McGraw-Hill.
Santos, A. R. (2004). Metodologia Científica, a construção do conhecimento. Rio de
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Sousa, M.J, Baptista, C.S. (2011). Como Fazer investigação, Dissertações, Teses e
Relatórios, segundo Bolonha. Lisboa: Lidel.
Sylvia, C. V. (2010). Metodologia de Pesquisa em Administração, São Paulo: Atlas.
APÊNDICE
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FICHA DE LEITURA
CONTEÚDO
ANEXOS
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