NTS 189 - Sabesp

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Norma Técnica SABESP

NTS 189

Projeto de redes de distribuição de água,


adutoras, linhas de esgoto pressurizadas e
emissários em polietileno PE 80 ou PE 100

Especificação

São Paulo
Novembro/2021: Revisão 3
NTS 189: 2021 – Rev. 3 Norma Técnica SABESP

SUMÁRIO

1. OBJETIVO................................................................................................................ 1
2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS ............................................................................... 1
3. DEFINIÇÕES ............................................................................................................ 1
4. REQUISITOS GERAIS ............................................................................................. 4
4.1 ESPECIFICAÇÕES E DIMENSIONAMENTO DE TUBOS PE 80 E PE 100 ........... 4
4.1.1 DIMENSÕES E PRESSÃO NOMINAL ................................................................. 4
4.1.2 DIÂMETROS E SDR ............................................................................................ 4
4.1.3 MÁXIMA PRESSÃO DE OPERAÇÃO (MPO) ...................................................... 4
4.1.4 DIMENSIONAMENTO HIDRÁULICO DA TUBULAÇÃO ...................................... 5
4.1.5 SOBREPRESSÕES, SUBPRESSÕES E TRANSIENTES HIDRÁULICOS .......... 5
4.1.6 COMPRIMENTO, ACONDICIONAMENTO, EMBALAGEM E FORNECIMENTO
DOS TUBOS ................................................................................................................ 5
4.1.7 ALTURAS DE ATERRO....................................................................................... 5
4.2 MÉTODOS DE UNIÃO ........................................................................................... 6
4.2.1 SOLDA POR TERMOFUSÃO (SOLDA DE TOPO) .............................................. 6
4.2.2 SOLDA POR ELETROFUSÃO............................................................................. 8
4.3 TRANSIÇÕES ENTRE TUBOS DE POLIETILENO E OUTROS TUBOS OU
ELEMENTOS DE TUBULAÇÃO ................................................................................ 10
4.4 DERIVAÇÕES COM REDUÇÃO .......................................................................... 11
4.5 VÁLVULAS, VENTOSAS E DRENOS.................................................................. 12
4.6 MUDANÇAS DE DIREÇÃO .................................................................................. 13
5. REQUISITOS ESPECÍFICOS ................................................................................. 13
5.1 CONDIÇÕES DE PROJETO ................................................................................ 13
5.1.1 TIPO DE TRECHO ............................................................................................ 13
5.1.2 CONEXÕES ...................................................................................................... 14
5.1.3 DEFINIÇÃO DO MÉTODO CONSTRUTIVO ...................................................... 14
5.2 REDES DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA ................................................................ 17
5.2.1 DIMENSÕES DOS TUBOS................................................................................ 17
5.3 ADUTORAS DE ÁGUA E LINHAS DE ESGOTO PRESSURIZADAS .................. 18
5.3.1 DIMENSÕES DOS TUBOS................................................................................ 18
5.4 EMISSÁRIOS ....................................................................................................... 19
5.4.1 DIMENSÕES DOS TUBOS................................................................................ 19
ANEXO A – MODELOS PARA DESCARGA ............................................................. 21
ANEXO B – ORIENTADOR PARA INTERLIGAÇÕES DE REDE PARA PROJETOS
EM PE 24
NTS 189: 2021 – Rev. 3 Norma Técnica SABESP

Projeto de redes de distribuição de água, adutoras, linhas de


esgoto pressurizadas e emissários em polietileno
PE 80 ou PE 100

1. OBJETIVO
Estabelecer os critérios de projeto para tubulações em polietileno PE 80 ou PE 100 de
DE 63 mm até DE 1600 mm para redes de distribuição de água, adutoras, linhas de
esgoto pressurizadas e emissários.
Apresentar requisitos mínimos para orientar o projetista na escolha do método constru-
tivo mais adequado.

2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento.
Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não
datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emen-
das):
ABNT NBR 15802: Sistemas enterrados para distribuição e adução de água e trans-
porte de esgoto sob pressão – Requisitos para projeto em tubulação de polietileno PE
80 e PE 100 de diâmetro externo nominal entre 63 mm e 1600mm.
NTS 059: Requisitos para soldadores, instaladores e fiscais de obras executadas com
tubos de polietileno e conexões de polietileno e polipropileno.
NTS 060: Execução de solda em tubos e conexões de polietileno por termofusão (solda
de topo).
NTS 190: Instalação de redes de distribuição, adutoras e linhas de esgoto pressurizadas
em polietileno PE 80 ou PE 100.
NTS 193: Conexões soldáveis de polietileno PE 80 e PE 100.
NTS 194: Tubos de polietileno para redes de distribuição, adutoras, linhas de esgoto
pressurizadas e emissários.
NTS 324: Instalação de redes de distribuição, adutoras e linhas de esgoto em polietileno
por meio de Método Não Destrutivo do tipo Perfuração Horizontal Direcional (HDD).
NTS 325: Execução de solda em tubos e conexões de polietileno por eletrofusão.
NTS 329: Instalação de redes de distribuição e adutoras em polietileno por meio de
Método Não Destrutivo do tipo Substituição de Tubos por Arrebentamento (Pipe burs-
ting).
Especificações Técnicas, Regulamentação de Preços e Critérios de Medição, da Sa-
besp.

3. DEFINIÇÕES
Para os efeitos desta norma, aplicam-se as seguintes definições:
ADUTORA:
tubulação destinada a conduzir as águas de um manancial para uma estação de trata-
mento ou, de uma estação de tratamento para um reservatório de distribuição ou a uma
tubulação de distribuição.
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COMPOSTO DE POLIETILENO PE:


material fabricado com polímero base de polietileno contendo o pigmento e aditivos ne-
cessários à fabricação de tubos de polietileno.

DIÂMETRO INTERNO MÉDIO (DIm):


média aritmética de, no mínimo, 2 medições de diâmetro interno realizadas perpendicu-
larmente em uma mesma seção transversal do tubo, o qual deve ser utilizado para efeito
de cálculos hidráulicos.

DIÂMETRO EXTERNO MÉDIO (DEm):


razão entre o perímetro externo do tubo, em mm, pelo número 3,142, arredondado para
o 0,1 mm mais próximo.

DIÂMETRO EXTERNO NOMINAL (DE):


simples número que serve para classificar em dimensões os elementos de tubulações
(tubos, juntas, conexões e acessórios) e que corresponde aproximadamente ao diâme-
tro externo do tubo em milímetros. O diâmetro externo nominal não deve ser objeto de
medição, nem ser utilizado para fins de cálculo.

DIÂMETRO NOMINAL (DN):


simples número que serve para classificar em dimensões os elementos de tubulações
(tubos, juntas, conexões e acessórios) e que corresponde aproximadamente ao diâme-
tro interno do tubo em milímetros, não deve ser objeto de medição e tampouco ser utili-
zado para cálculos hidráulicos.

EMISSÁRIO:
tubulação destinada a condução de esgoto para tratamento ou para alto mar, sem rece-
ber contribuições ao longo de seu caminhamento.

INTERFERÊNCIAS:
Redes ou objetos subterrâneos localizados nas proximidades do caminhamento da
rede, como gás, transporte de combustíveis, fibra ótica, energia elétrica, telefonia, adu-
toras de água, coletores de esgoto e demais infraestruturas subterrâneas.

INTERLIGAÇÃO:
ligação feita entre uma rede de água existente e uma rede de água projetada. Ela pode
ser feita entre redes de mesmo material ou em redes de diferentes materiais.

LINHA DE ESGOTO PRESSURIZADA:


tubulação destinada ao transporte de esgoto cuja pressão interna é superior à pressão
atmosférica.

ESPESSURA MÍNIMA DE PAREDE DO TUBO (e):


menor valor da espessura de parede do tubo no perímetro, medida em mm, em uma
seção qualquer.

MÁXIMA PRESSÃO DE OPERAÇÃO (MPO):


máxima pressão, especificada em MPa, que a tubulação deve suportar em serviço con-
tínuo conduzindo água ou esgoto na temperatura de até 40°C.

MÉTODO NÃO DESTRUTIVO (MND):


Conjunto de métodos de construção utilizados na instalação, reparo ou substituição de
tubulações subterrâneas, com pouca escavação a partir da superfície, menor impacto
no sistema viário e pouco ou nenhum impacto no entorno da obra.
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MOBILIÁRIO URBANO:
são objetos e equipamentos instalados em espaços públicos para o uso dos cidadãos
ou suporte dos serviços da cidade, como postes, lixeiras, hidrantes, monumentos, ban-
cos, pontos de ônibus, dentre outros.

PERFURAÇÃO HORIZONTAL DIRECIONAL (HDD):


Em inglês Horizontal Directional Drilling, é um método não destrutivo para instalação de
tubos na horizontal por meio de sistema dirigível que utiliza uma máquina perfuratriz
para realizar o furo piloto, o alargamento e o puxamento da tubulação.

PRESSÃO HIDROSTÁTICA INTERNA:


pressão radial aplicada por um fluido ao longo de toda parede do tubo.

PRESSÃO NOMINAL (PN):


máxima pressão de água, especificada em bar, que os tubos, conexões e respectivas
juntas, podem ser submetidos em serviço contínuo, nas condições de temperatura de
operação de até 25°C.

RECOBRIMENTO:
diferença de nível entre a superfície do terreno e a geratriz superior externa da tubula-
ção.

REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA:


tubulação, ou malha de tubos, destinada à distribuição de água, de onde se faz a deri-
vação para o ramal predial de água.

SINGULARIDADE:
peça ou acessório colocado ao longo da tubulação principal, objetivando mudança de
direção, controle de fluxo, etc.

SOBREPRESSÃO:
pressão máxima admitida em ondas de curta duração, decorrentes de transientes hi-
dráulicos.

STANDARD DIMENSION RATIO (SDR):


número que serve para classificar em dimensões os elementos de tubulações (tubos e
singularidades). Corresponde a relação entre diâmetro externo nominal (DE) e a espes-
sura de parede (e).

SUBPRESSÃO:
maior pressão negativa admitida em ondas de curta duração, decorrentes, principal-
mente, de transientes hidráulicos.

SUBSTITUIÇÃO DE TUBOS POR ARREBENTAMENTO (PIPE BURSTING):


Método não destrutivo usado para substituir uma tubulação existente por meio do arre-
bentamento da rede usando uma força mecânica. O material da rede é fraturado ou
cortado e forçado para o solo ao redor, abrindo caminho para que um novo tubo, de
diâmetro maior ou igual, seja puxado e instalado no mesmo caminhamento.

TENSÃO CIRCUNFERENCIAL ():


tensão tangencial presente ao longo de toda parede do tubo decorrente da aplicação da
pressão hidrostática interna.

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TUBO DE POLIETILENO (PE):


tubo fabricado com composto de polietileno PE, conforme NTS 194.

4. REQUISITOS GERAIS
4.1 Especificações e dimensionamento de tubos PE 80 e PE 100
Os tubos utilizados para o projeto de redes de distribuição de água, adutoras, linhas de
esgoto pressurizadas ou emissários, objeto desta Norma, devem ser de composto de
polietileno PE 80 ou PE 100, produzidos, inspecionados e qualificados conforme NTS
194.
4.1.1 Dimensões e pressão nominal
As dimensões de tubos adotadas para os projetos são apresentadas nas Tabelas 13,
14 e 15 desta Norma, conforme a aplicação da tubulação (itens 5.2 a 5.4).
Obs.: os tubos de polietileno PE são designados pelo diâmetro externo nominal (DE) e pela pres-
são nominal (PN).
A utilização da denominação DN, nesta norma, visa apenas orientar o projetista, estabelecendo
uma correlação grosseira com tubulações e elementos de tubulação de outros materiais, facili-
tando a substituição e/ou transição para a tubulação de polietileno. Não pode ser utilizado para
cálculos hidráulicos.
4.1.2 Diâmetros e SDR
Para auxiliar o projetista, a correspondência entre a pressão nominal (PN) do tubo e o
número SDR é apresentada na Tabela 1:
Tabela 1 - Correlação entre PN, SDR e os materiais PE 80 e PE 100.
PN / PN 4 PN 5 PN 6 PN 8 PN 10 PN 12,5 PN 16
Material SDR SDR SDR SDR SDR SDR SDR
PE80 32,25 26 21 17 13,6 11 9

PE100 Não há 32,25 26 21 17 13,6 11


Nota: Os valores da tabela são padronizados e em alguns casos pode haver pequenas diferen-
ças com os valores calculados.
As dimensões dos tubos e cálculos estão definidas na norma NTS 194.
4.1.3 Máxima pressão de operação (MPO)
A máxima pressão de operação (MPO) não pode superar a pressão nominal (PN) dos
tubos e juntas projetados para uma vida útil de 50 anos a uma temperatura de até 25°C.
Para temperaturas médias do fluído compreendidas entre 25°C e 40°C, a máxima pres-
são de operação (MPO) deve ser considerada como sendo a pressão nominal (PN)
multiplicada por um fator de redução de pressão (Ft) em função da temperatura, cujos
valores são indicados na Tabela 2.
A pressão de operação resultante é obtida pela fórmula:
MPO = PN x Ft;
Tabela 2 - Fatores de redução de pressão para temperaturas.
Temp. ºC 25 30 35 40

Ft 1,00 0,87 0,80 0,74

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4.1.4 Dimensionamento hidráulico da tubulação


O dimensionamento hidráulico pode ser feito pela Fórmula Universal ou por Hazen-Wil-
liams, entretanto deve ser adotada preferencialmente a Fórmula Universal.
Para fins de cálculos hidráulicos, deve se adotar o diâmetro interno (DI), em milímetros,
conforme equação abaixo:
DI = DE – 2e
onde:
DE é o diâmetro externo expresso em milímetros;
e é o valor da espessura de parede expressa em milímetros.
Os valores de rugosidade (k), no caso da Fórmula Universal, e do coeficiente hidráulico
(C) de Hazen-Williams, são fornecidos na Tabela 3.
Tabela 3 - Valores de rugosidade e coeficientes hidráulico.
Método Valores
para DE  200: k = 10.10 – 6 m
Fórmula Universal
para DE > 200: k = 25.10 – 6 m
Hazen-Williams C = 150

4.1.5 Sobrepressões, subpressões e transientes hidráulicos


A escolha da classe de pressão do tubo deve considerar também a ocorrência de tran-
sientes hidráulicos, pressões externas e subpressões, consequentes de instalações sob
lençol freático ou de ondas de subpressão decorrentes de transientes hidráulicos, que
podem levar à falha da tubulação.
Os cálculos desses fenômenos devem ser elaborados por especialistas, levando em
consideração fatores como módulo de elasticidade do composto, de curta e de longa
duração, o coeficiente de dilatação, características hidráulicas da linha e da instalação,
se enterrada ou aérea.
O projetista deve consultar a ABNT NBR 15802, bibliografia especializada sobre o as-
sunto e fabricantes, para o estudo e cálculo desses fenômenos.
4.1.6 Comprimento, acondicionamento, embalagem e fornecimento dos tubos
Todas as informações essenciais sobre os tubos, como comprimento, acondiciona-
mento, embalagem e fornecimento podem ser obtidas na NTS 194.
4.1.7 Alturas de aterro
Os tubos de parede fina, em especial aqueles de SDR > 17, requerem maior atenção
do projetista no tocante às cargas de aterro e tráfego para evitar a falha da tubulação.
As diretrizes básicas para um reaterro adequado devem seguir as seguintes premissas:
- O material de aterro e o consequente grau de compactação são preponderantes para
a resistência às cargas de colapso. Portanto, as técnicas usuais para tubos flexíveis
devem ser obedecidas (confinamento da tubulação);
- Em decorrência do tubo selecionado, das cargas e tráfego e aterro, o projetista deve
identificar o tipo de solo e especificar a profundidade de instalação, o grau de compac-
tação e o material do reaterro.
Para definição da altura máxima e mínima do reaterro, tipos de solos, condições típicas
de instalação, graus de compactação, o projetista deve consultar a ABNT NBR 15802,
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NTS 190 e as Especificações Técnicas, Regulamentação de Preços e Critérios de Me-


dição, da Sabesp.
4.2 Métodos de união
Os métodos de união utilizados para tubos de polietileno considerados nesta norma são
exclusivamente:
- Solda por termofusão (solda de topo);
- Solda por eletrofusão.
Suas especificações e limites de aplicação estão definidos nos itens 4.2.1 a 4.2.2.
4.2.1 Solda por termofusão (solda de topo)
A solda por termofusão (solda de topo) deve ser executada por pessoal qualificado con-
forme NTS 059 e os equipamentos devem estar conforme a NTS 060.
As conexões para solda por termofusão devem ser conforme NTS 193 e do mesmo SDR
do tubo de polietileno.
Conexões de PE 100 podem ser soldadas de topo em tubos de PE 80, desde que do
mesmo SDR e de materiais compatíveis.
Somente são aceitas as conexões para solda por termofusão a partir de dois processos
de fabricação:
• Conexões Injetadas: até DE 1200 mm.
• Conexões Usinadas: Somente caps, colarinhos e reduções: DE > 315 mm.
NÃO PODEM SER UTILIZADAS CONEXÕES SEGMENTADAS OU GOMADAS.
Soldas de topo são aplicáveis para linhas pressurizadas com DE  63 mm.
A Tabela 4 apresenta exemplos de configuração de conexões para solda por termofu-
são.

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Tabela 4 - Exemplos de configurações de conexões para solda por termofusão.

Solda de topo por termofusão

Colarinho injetado ou usinado

Cotovelo injetado de 90º e 45º

Tê 90º injetado

Redução injetada ou usinada

Cap injetado ou usinado

Nota: Estas figuras são de caráter ilustrativo, podendo haver configurações diferentes .

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4.2.2 Solda por eletrofusão


A solda por eletrofusão deve ser executada por pessoal qualificado conforme NTS 059
e os equipamentos devem estar conforme a NTS 325.
As conexões para solda de eletrofusão devem ser qualificadas conforme norma NTS
193.
Conexões de PE 100 podem ser soldadas em tubos PE 80 ou PE 100.
As conexões tipo sela como Tês de sela e Tês de serviço, devem ter incorporado sis-
tema de fixação próprio, tais como abraçadeiras com parafusos, ganchos ou cintas de
tecido.
Soldas de eletrofusão são aplicáveis para:
• Linhas pressurizadas até DE 1200 mm.
• Entroncamentos ou interligações.
• Reparos.
A Tabela 5 apresenta exemplos de configuração de conexões para solda por eletrofu-
são.

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Tabela 5 - Exemplos de configuração de conexões para solda por eletrofusão.


Solda de eletrofusão

Luva e redução

Cotovelo 90º e 45º


DE

DE

Tê com saída ponta ou com luva EF


DE

Tê de sela, ligação sem carga e tê de serviço p/ ligação em carga

Nota: Estas figuras são de caráter ilustrativo, podendo haver configurações diferentes.

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4.3 Transições entre tubos de polietileno e outros tubos ou elementos de tubula-


ção
A ligação do tubo de polietileno a outros elementos de tubulação, tais como válvulas,
ventosas, bombas ou mesmo tubos de outros materiais, é feita através de um elemento
denominado de Junta de Transição, conforme configuração apresentada na Figura 1.
A junta de transição deve ser: Colarinho / flange.

Figura 1 – Exemplo de junta de transição em transição PE - FºFº.


Padrões de transições para interligações entre redes de diferentes materiais são trata-
dos com mais detalhes no Anexo B.
A Tabela 6 apresenta a correlação entre o DE de tubos ou conexões de polietileno e o
DN de tubos de outros materiais (aço, FºFº, PVC, PRFV) ou elementos de tubulação.
Essa correlação permite dimensionar os diâmetros das extremidades da junta de tran-
sição.

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Tabela 6 – Correlação de dimensões de tubos ou conexões de polietileno PE


para ligação com tubos de outros materiais ou elementos de tubulação (DN e po-
legadas).
Tubos de outros materiais ou
Tubos ou conexões de PE elementos
de tubulação
DE mm DN Polegadas
63 50 2
90 75/80 3
110 100 4
160 150 6
200 200 8
250 250 10
315 300 12
355 350 14
400 400 16
450 - 18
500 500 20
630 600 24
710 700 28
800 800 32
900 900 36
1000 1000 42
1200 1200 50
1600 1600 60

4.4 Derivações com redução


A Tabela 7 apresenta exemplos de configuração esquemática de derivação com redu-
ção.

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Tabela 7 - Exemplos de configuração de derivação por redução.


Tê de eletrofusão + redução de eletrofusão

Tê de sela de eletrofusão + luva de eletrofusão

Tê de serviço de eletrofusão

Nota: estas figuras são de caráter ilustrativo, podendo haver configurações diferentes.
4.5 Válvulas, ventosas e drenos
As ligações de válvulas, ventosas ou drenos em caixas de passagem devem ser feitas
utilizando uniões metálicas flangeadas compatíveis com o material da rede como mos-
trado esquematicamente nas Figuras 2 e 3 a seguir, sendo as válvulas adequadamente
ancoradas (bloco de apoio) para evitar transmitir o esforço da sua abertura ou fecha-
mento, à tubulação. A ancoragem pode ser feita providenciando-se um berço de con-
creto adequado.
A área do tubo a ser envolvida pela parede da caixa deve ser protegida com uma manta
de borracha.

Figura 2 – Exemplos de instalações de válvula metálica.

A instalação de descargas e ventosas deve ser feita utilizando-se Tês de redução com
a saída flangeada, conforme item 4.3. O Anexo A apresenta a instalação de descargas.

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Figura 3 – Instalação de ventosas.

4.6 Mudanças de direção


As mudanças de direção, nas obras executadas através de abertura de valas, devem
ser feitas mediante a utilização de conexões de eletrofusão ou conexões metálicas (ferro
fundido ou aço), conforme o diâmetro da tubulação.
As conexões metálicas devem ser ancoradas.
No caso de obras, executadas pelo método não destrutivo, não se aplica esta exigência.
É possível executar uma mudança provisória de direção na obra, devido à flexibilidade
dos tubos de polietileno PE.
Entretanto, essas mudanças obtidas devem obedecer aos raios de curvatura mínimos
estabelecidos na Tabela 8.
O raio de curvatura provisório pode ser adotado durante movimentação para a instala-
ção dos tubos, como quando na descida de valas.
Tabela 8 – Raios de curvatura admissíveis em função do SDR.
Raio provisório
SDR
(mm)
26 – 32,25 > 30.DE

21 > 20.DE

≤ 17 > 15.DE

5. REQUISITOS ESPECÍFICOS
5.1 Condições de projeto
5.1.1 Tipo de trecho
• Trechos terrestres: tubos com SDR 32,25, utilizados para emissários, devem ser
instalados, obrigatoriamente, enterrados.
• Trechos submersos: o calculista deve, obrigatoriamente, garantir o posiciona-
mento da tubulação, determinando o SDR do tubo considerando o empuxo e a
pressão externa máxima, combinada com a pressão interna (positiva e negativa)
na tubulação, entre outros fatores.
• Travessia aérea (rios, córregos ou pontes etc.): os tubos de polietileno não po-
dem ser utilizados nesses casos, devendo-se adotar tubos de ferro fundido ou
aço.

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• Travessia subterrânea (rodovias, ferrovias): os tubos de polietileno devem ser


encamisados e seguir as diretrizes dos órgãos responsáveis.
• Toda interligação deve conter, entre a tubulação antiga e a nova, válvula de ma-
nobra para a lavagem e desinfecção da nova tubulação.
5.1.2 Conexões
Em nenhuma hipótese é permitido o uso de conexões gomadas em redes de água,
adutoras, linhas de esgoto pressurizadas e emissários. As conexões permitidas estão
definidas nos itens 4.2.1 e 4.2.2.
5.1.3 Definição do método construtivo
Durante a fase de elaboração do projeto, deve ser definido o método construtivo mais
adequado. Para essa avaliação, o projetista deve possuir as seguintes informações mí-
nimas:
• Conhecimento da legislação municipal;
• Finalidade da obra, ou seja, se o projeto é para a instalação de rede de distribui-
ção de água, adutora, linha de esgoto pressurizada ou emissário;
• DN da tubulação a ser instalada;
• Traçado preliminar da tubulação;
• Profundidade de instalação;
• Estudo geotécnico com pareceres de sondagem;
• Levantamento topográfico do local de execução da obra;
• Localização das interferências subterrâneas ao longo do traçado da tubulação;
• Listagem e especificação dos tipos de travessias: cursos d'água, rodovias, ferro-
vias, etc;
• Levantamento de informações sobre o mobiliário urbano localizado em ruas e
estradas onde é prevista a execução da obra;
• Tipo de pavimento onde será executada a obra (via pública ou calçada);
• Nível de tráfego (leve, médio ou pesado);
• Espaço disponível para o canteiro de obras;
• Para projetos de substituição: informações sobre a tubulação existente, como
material, comprimento, profundidade, diâmetro, posição (terço, calçada ou cen-
tro), localização de acessórios (válvulas, peças de reparos), curvas, deforma-
ções e volume de fluxo atual. Também deve ser incluída a localização das liga-
ções domiciliares.
O responsável pelo projeto deve levar em consideração a possibilidade de execução da
instalação por meio dos seguintes métodos: vala a céu aberto (VCA – NTS 190), perfu-
ração horizontal direcional (HDD – NTS 324) ou substituição de tubos por arrebenta-
mento (Pipe bursting – NTS 329).
A análise de viabilidade para a escolha do melhor método deve respeitar os requisitos
mínimos a seguir:

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a) Vala a céu aberto (VCA):


• Aplicável em projetos de redes de distribuição de água, adutoras, linhas
de esgoto pressurizadas e emissários em polietileno;
• DN até 1600 mm, conforme os critérios dimensionais das Tabelas 13, 14
e 15 desta Norma;
• Respeitar a distância mínima de segurança de 500 mm entre a geratriz
externa da interferência existente e a geratriz externa do novo tubo.
Obs: Caso haja normas de outras concessionárias de serviços que definam dis-
tâncias mínimas diferentes, devem ser observadas as mais restritivas.
Caso não seja possível respeitar a distância mínima de 500 mm, alternativas,
como alteração do caminhamento, do método construtivo, proteção adicional en-
tre as infraestruturas, devem ser avaliadas junto com a concessionária que pos-
sui ativo no local e a solução adotada deve ser registrada em documento assi-
nado entre as partes.
• O recobrimento mínimo deve ser determinado conforme às condições in-
dicadas na Tabela 9.
Tabela 9 – Recobrimento mínimo da tubulação por tipo de pavimento.
Recobrimento mí-
Tipo de pavimento
nimo (m)
Calçada 0,70
Via pública pavimentada ou com greide definido por meio-fio e
1,00
sarjeta
Via pública de terra ou com greide indefinido 1,20
Nota: Caso haja normas de outras concessionárias de serviços que definam recobrimentos mí-
nimos diferentes, devem ser observados os mais restritivos.

b) Perfuração horizontal direcional (HDD):


• Aplicável em projetos de redes de distribuição de água, adutoras e linhas
de esgoto pressurizadas;
• DN até 630 mm, conforme os critérios dimensionais das Tabelas 13, 14
e 15 desta Norma;
• Respeitar a distância mínima de segurança de 500 mm entre a geratriz
externa da interferência existente e a geratriz externa da circunferência
do alargador (1,5 x DE do novo tubo) de maior diâmetro utilizado na exe-
cução da obra;
Obs: Caso haja normas de outras concessionárias de serviços que definam dis-
tâncias mínimas diferentes, devem ser observadas as mais restritivas.
• Recobrimento:
i. Redes sob a via pública: devem-se respeitar os valores mínimos
estabelecidos para cada faixa de diâmetros das tubulações em
polietileno, conforme Tabela 10;

Nov/2021 15
NTS 189: 2021 – Rev. 3 Norma Técnica SABESP

Tabela 10 – Recobrimento por faixa de diâmetro de PE (HDD).

Diâmetro do Tubo (mm) Recobrimento mínimo (m) Recobrimento máximo (m)

≤ 160 1,0
2,0
200 a 315 1,2

≥ 355 1,5 2,8

Nota: Para travessias subterrâneas, deve ser realizada uma análise específica para determina-
ção do recobrimento mínimo, em conformidade com as diretrizes dos órgãos responsáveis.

ii. Redes sob a calçada: devem ser instaladas com um recobrimento


mínimo de 0,7 m;
Obs: Caso haja normas de outras concessionárias de serviços que definam re-
cobrimentos mínimos diferentes, devem ser observados os mais restritivos.

c) Substituição de tubos por arrebentamento (Pipe bursting):


• Aplicável em projetos de redes de distribuição de água e adutoras;
• DN até 315 mm, conforme os critérios dimensionais das Tabelas 13 e 14
desta Norma;
• DE do novo tubo no máximo 1 diâmetro nominal acima do antigo;
• Para interferências paralelas ao longo do caminhamento da rede, a dis-
tância mínima de segurança deve ser de pelo menos 3 x o DE do novo
tubo entre a geratriz externa da interferência existente e a geratriz ex-
terna do novo tubo e nunca inferior a 500mm;
• Para interferências pontuais ao caminhamento da rede, a distância mí-
nima de segurança deve ser de pelo menos 300mm entre a geratriz ex-
terna da interferência existente e a geratriz externa do novo tubo e nesse
ponto deve ser prevista a abertura de cava de alívio, conforme definido
na NTS 329;
Obs: Caso haja normas de outras concessionárias de serviços que defina dis-
tâncias mínimas diferentes, devem ser observadas as mais restritivas.
• O recobrimento mínimo para obras em pipe bursting deve ser definido
com base no tipo de pavimento e na profundidade da rede que será subs-
tituída, conforme a Tabela 11.
A POSSIBILIDADE DE AUMENTO DE DIÂMETRO NOMINAL SÓ É PER-
MITIDA CONFORME OS CRITÉRIOS DA TABELA 11.

Nov/2021 16
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Tabela 11 – Recobrimento mínimo (Pipe bursting).


Tipo de pavi- Recobrimento da DN permitido do
Recobrimento mínimo (m)
mento rede existente(m) novo tubo
DN equivalente ou
≥ 1,2 1,2
1 DN acima
Via pública
< 1,2 Recobrimento da rede existente DN equivalente

DN equivalente ou
≥ 1,0 1,0
1 DN acima
Calçada
< 1,0 Recobrimento da rede existente DN equivalente

Nota: Caso haja normas de outras concessionárias de serviços que definam recobrimentos mí-
nimos diferentes, devem ser observados os mais restritivos.
Além desses critérios apresentados, também deve-se levar em conta a análise da rela-
ção custo benefício, das condições operacionais no local de execução da obra e do
tráfego, conforme resumo da Tabela 12.
Tabela 12 – Requisitos mínimos para a definição do método construtivo.
Requisito Vala a céu aberto HDD Pipe bursting
Redes de distribuição
Redes de distribuição de
de água,
água,
adutoras, Redes de distribuição
Finalidade adutoras e
linhas de esgoto pres- de água e adutoras
linhas de esgoto pressu-
surizadas e
rizadas
emissários
DN Até 1600 mm Até 630 mm Até 315 mm
- Paralelas: 3 x o DE do
Distância mí- novo tubo e nunca infe-
nima das in- 500 mm 500 mm rior a 500mm
terferências
- Pontuais: 300 mm
Recobrimento
Tabelas 9 Tabela 10 Tabela 11
Mínimo
Preferencialmente Preferencialmente para Preferencialmente para
Tráfego
para tráfego leve tráfego médio e pesado tráfego médio e pesado

5.2 Redes de distribuição de água


As redes de distribuição de água devem ser projetadas conforme as diretrizes desta
Norma. Não são admitidos tubos de materiais, dimensões e classes de pressão diferen-
tes das aqui especificadas.
O dimensionamento do tubo (SDR) deve considerar a MPO da rede.
5.2.1 Dimensões dos tubos
Os tubos de polietileno (PE) para projetos de redes de distribuição de água devem ser
conforme NTS 194 e devem atender às dimensões da Tabela 13.

Nov/2021 17
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Tabela 13 – Dimensões de tubos para redes de água PE 80 e PE 100 conforme


norma NTS 194.
SDR 11
PE 80 = PN 12,5
DE
PE 100 = PN16
e DIm
63 5,8 51,40
90 8,2 73,60
110 10,0 90,00
160 14,6 130,80
200 18,2 159,00
250 22,7 199,00
315 28,6 257,60
Notas:
1 - Medidas em mm.
2 - As uniões e transições devem ser realizadas conforme os critérios estabelecidos, respectiva-
mente, nos itens 4.2 e 4.3.

5.3 Adutoras de água e linhas de esgoto pressurizadas


As adutoras de água e as linhas de esgoto pressurizadas devem ser projetadas con-
forme as diretrizes desta Norma.
5.3.1 Dimensões dos tubos
Os tubos para adutoras de água e linhas de esgoto pressurizadas devem atender a NTS
194 e as dimensões conforme a Tabela 14.
Caso seja necessária a execução de adutoras e linhas de esgotos pressurizadas com
diâmetros inferiores a DE 315, devem ser utilizados os mesmos SDR e critérios estabe-
lecidos na Tabela 13.

Nov/2021 18
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Tabela 14 – Dimensões de tubos para adutoras e linhas de esgoto sob pressão –


PE 80 e PE 100 conforme norma NTS 194.
SDR 17 SDR 11
PE 80 PN 8 PN 12,5
PE 100 PN 10 PN 16 b
DE e DIm e DIm
315 18,7 276,6 28,6 257,6
355 21,1 311,6 32,2 288,3
400 23,7 351,1 36,3 324,8
450 26,7 395,2 40,9 365,4
500 29,7 439,0 45,4 406,0
560 33,2 491,8 50,8 454,9
630 37,4 553,2 57,2 511,6
710 42,1 623,6 64,5 577,6
800 47,4 702,6 72,6 651,0
900 53,3 790,2 81,7 732,4
1000 59,3 877,8 90,2 814,9
1200 71,1 1060,9 ---- ----
1400 83,0 1233,1 ---- ----
1600 94,8 1409,4 ---- ----
Notas:
1 - Medidas em mm.
2 - As uniões e transições devem ser realizadas conforme os critérios estabelecidos, respectiva-
mente, nos itens 4.2 e 4.3.
3 - Excepcionalmente, pode ser utilizado o SDR 13,6, desde que aprovado pela fiscalização da
Sabesp.

5.4 Emissários
5.4.1 Dimensões dos tubos
Os tubos para emissários devem atender a NTS 194 e as dimensões da Tabela 15.
Caso seja necessária a execução de emissários com diâmetros inferiores a DE 400,
devem ser utilizados os mesmos SDR e critérios estabelecidos na Tabela 13 ou 14.

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Tabela 15 – Dimensões de tubos para emissários PE 80 e PE 100 conforme norma NTS


194.
SDR 32,25 SDR 26 SDR 21 SDR 17 SDR 13,6
PE 80 = PN 4 PE 80 = PN 5 PE 80 = PN 6 PE 80 = PN 8 PE 80 = PN 10
PE 100 = PN 5 PE 100 = PN 6 PE 100 = PN 8 PE 100 = PN 10 PE 100 = PN 12,5
DE e DIm e DIm e DIm e DIm e DIm

400 – – 15,3 368,7 19,1 360,9 23,7 351,1 29,4 338,7

450 – – 17,2 414,7 21,5 406,1 26,7 395,2 33,1 381,1

500 15,3 468,8 19,1 460,8 23,9 451,2 29,7 439,0 36,8 423,4

560 17,2 525,0 21,4 516,2 26,7 505,5 33,2 491,8 41,2 474,4

630 19,3 590,6 24,1 580,7 30 568,8 37,4 553,2 46,3 533,7

710 21,8 665,6 27,2 654,5 33,9 640,9 42,1 623,6 52,2 601,6

800 24,5 750,1 30,6 737,7 38,1 722,3 47,4 702,6 58,8 677,8

900 27,6 843,6 34,4 829,5 42,9 812,3 53,3 790,2 -- --

1000 30,6 937,0 38,2 921,5 47,7 902,2 59,3 877,8 -- --

1200 36,7 1.124,5 45,9 1.105,8 57,2 1.082,7 – – -- --

1400 42,9 1.311,5 53,5 1.289,7 – – – – -- --

1600 49,0 1.498,5 61,2 1.473,5 – – – – -- --

Notas:
1 - Medidas em mm.
2 - As uniões e transições devem ser realizadas conforme os critérios estabelecidos, respectiva-
mente, nos itens 4.2 e 4.3.
3 - Tubos SDR 32,25, conforme item 5.1.

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ANEXO A – MODELOS PARA DESCARGA


Modelo 1

Nov/2021 21
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Modelo 2

Nov/2021 22
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Modelo 3

Nov/2021 23
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ANEXO B – ORIENTADOR PARA INTERLIGAÇÕES DE REDE PARA PRO-


JETOS EM PE

Nas interligações entre redes de diferentes materiais é necessário utilizar múltiplas pe-
ças para fazer a transição de um material para o outro. Este anexo tem por objetivo dar
as diretrizes de quais peças utilizar nestas transições em função do material das redes
a serem ligadas. Para tal, são utilizadas as interligações padrão disponíveis no docu-
mento Manual Orientador para Projetos de Substituição de Redes (clique aqui, acesso
via intranet), elaborado pelo Departamento de Perdas de Água (TOR) da Sabesp.
As interligações padrão são uma configuração de projeto sugerida, ficando a critério do
projetista fazer a adoção de outras peças que ofereçam ganhos técnicos em relação a
solução apresentada no documento. Entretanto, vale destacar as vantagens do uso de
interligações padronizadas:
• Menor poluição visual do projeto de caminhamento de rede;
• Ganho em produtividade, uma vez que esse processo exige menos tempo para
definir e conferir as peças de transição entre diferentes materiais;
• Facilidade na obtenção da lista de materiais (componente do pacote técnico de
licitação);
• Facilidade na obtenção da lista de especificações técnicas dos materiais (com-
ponente do pacote técnico de licitação);
• Padronização de projetos na Sabesp;
• Facilidade de leitura dos projetos;
• Maior versatilidade em casos onde há necessidade de fazer alterações nos pro-
jetos, seja em materiais ou nos diâmetros.
As interligações podem ser dos tipos I, T ou X. Essa classificação está relacionada com
a figura geométrica formada pela rede existente e a rede projetada.
B1. Interligações do tipo I
São interligações em que a rede projetada e a rede existente formam uma linha reta.
Para projetos em que o material da rede projetada é o PE, são classificadas em: IC, IF,
IL e IR de acordo com os materiais das redes que estão sendo interligadas. Na Tabela
B1 são mostrados os materiais que compõem cada uma dessas interligações e o nú-
mero correspondente da série de desenhos padrão.
Tabela B1 – Classificação das interligações do tipo I.
Material da Material da rede
Interligação Nº desenho padrão*
rede existente projetada
IC PVC PE 0800-IC
IF FºFº PE 0800-IF
IL PE PE 0800-IL
IR CA PE 0800-IR
*Presente no Manual Orientador para Projetos de Substituição de Redes.
Nota: para casos de diâmetros ou materiais que não estejam contemplados nesta Norma, favor
entrar em contato com o Departamento de Acervo e Normalização Técnica (TXA) e solicitar a
atualização deste Anexo com a inclusão de novas interligações.

Nov/2021 24
NTS 189: 2021 – Rev. 3 Norma Técnica SABESP

B2. Interligações do tipo T


As interligações do tipo T são interligações em que a rede projetada e a rede existente
são perpendiculares, ou seja, formam uma figura geométrica com configuração seme-
lhante à letra T. Para projetos em que o material da rede projetada é o PE, são classifi-
cadas em TC, TF, TI e TL de acordo com os materiais das redes que estão sendo inter-
ligadas. Na Tabela B2 são mostrados os materiais que compõem cada uma dessas
interligações e o número correspondente da série de desenhos padrão.
Tabela B2 – Classificação das interligações do tipo T.
Material da Material da rede
Interligação Nº desenho padrão*
rede existente projetada
TC PVC PE 0800-TC
TF FºFº PE 0800-TF
TI FºFº PE 0800-TI
TL PE PE 0800-TL
*Presente no Manual Orientador para Projetos de Substituição de Redes.
Nota: para casos de diâmetros ou materiais que não estejam contemplados nesta Norma, favor
entrar em contato com o Departamento de Acervo e Normalização Técnica (TXA) e solicitar a
atualização deste Anexo com a inclusão de novas interligações.
B3. Interligações do tipo X
As interligações do tipo X são interligações em que a rede projetada cruza a rede exis-
tente, ou seja, formam uma figura geométrica com configuração semelhante à letra X e
ao mesmo tempo alimenta esta rede. Nessa situação, a interligação de rede do tipo X
funciona como uma cruzeta. Para projetos em que o material da rede projetada é o PE,
são classificadas em: XC, XF, XL e XI de acordo com os materiais das redes que estão
sendo interligadas. Na Tabela B3 são mostrados os materiais que compõem cada uma
dessas interligações e o número correspondente da série de desenhos padrão.
Tabela B3 – Classificação das interligações do tipo X.
Material da Material da rede
Interligação Nº desenho padrão*
rede existente projetada
XC PVC PE 0800-XC
XF FºFº PE 0800-XF
XL PE PE 0800-XL
FºFº
XI PE 0800-XI
(tê tripartido)
*Presente no Manual Orientador para Projetos de Substituição de Redes.
Nota: para casos de diâmetros ou materiais que não estejam contemplados nesta Norma, favor
entrar em contato com o Departamento de Acervo e Normalização Técnica (TXA) e solicitar a
atualização deste Anexo com a inclusão de novas interligações.

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NTS 189: 2021 – Rev. 3 Norma Técnica SABESP

Projeto de redes de distribuição de água, adutoras, linhas de


esgoto pressurizadas e emissários em polietileno
PE 80 ou PE 100

Considerações finais:

A presente Norma é titularidade exclusiva da Companhia de Saneamento Básico do


Estado de São Paulo – Sabesp, de aplicação interna na Sabesp, devendo ser usada
pelos seus fornecedores de bens e serviços, conveniados ou similares conforme as con-
dições estabelecidas em Licitação, Contrato, Convênio ou similar. A utilização desta
Norma por outras empresas/entidades/órgãos governamentais e pessoas físicas é de
responsabilidade exclusiva dos próprios usuários.
Esta norma técnica pode ser revisada ou cancelada sempre que a Sabesp julgar neces-
sário. Sugestões e comentários devem ser enviados ao Departamento de Acervo e Nor-
malização Técnica da Sabesp ([email protected]).

Sabesp – Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo


Diretoria de Tecnologia, Empreendimentos e Meio Ambiente – T
Superintendência de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação – TX
Departamento de Acervo e Normalização Técnica – TXA

Rua Costa Carvalho, 300 – CEP 05429-900 – Pinheiros


São Paulo – SP – Brasil
E-MAIL: [email protected]

Palavras-chave: projeto de redes, adutora, emissário, polietileno.

25 páginas.

Nov/2021

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