Pop Nuffto Fono - 001 Avaliacao Fonoaudiologica Da Degluticao No Adulto
Pop Nuffto Fono - 001 Avaliacao Fonoaudiologica Da Degluticao No Adulto
Pop Nuffto Fono - 001 Avaliacao Fonoaudiologica Da Degluticao No Adulto
I - CONTROLE HISTÓRICO
HISTÓRICO
REVISÃO DATA Nº PÁGINAS ELABORAÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO
ALTERAÇÃO
1. Introdução
A deglutição é um comportamento sensório-motor complexo que envolve córtex, tronco
cerebral, níveis periféricos do sistema nervoso, contração e inibição da musculatura da
boca, língua, faringe, laringe e esôfago e coordenação respiração/deglutição.
A disfagia é um distúrbio da deglutição decorrente de causas neurológicas e/ou estruturais
que pode resultar na entrada de alimento na via aérea, levando a um quadro de
pneumonia aspirativa. Também pode gerar perda de peso, desnutrição e desidratação.
A alta incidência e prevalência da disfagia no contexto hospitalar e sua potencial e fatal
consequência, determinam a necessidade de padrões operacionais de qualidade que
possam garantir a eficácia da atuação fonoaudiológica na avaliação e tratamento da
disfagia.
A atuação fonoaudiológica na equipe interdisciplinar objetiva prevenir, reduzir ou eliminar
complicações nos processos de deglutição e de comunicação, de maneira segura e eficaz.
O fonoaudiólogo é o principal responsável pelo gerenciamento da disfagia nas unidades de
internação, terapia intensiva e ambulatorial, a fim de propiciar o retorno seguro da
alimentação por via oral.
Estabelecer um diagnóstico e prognóstico adequados e referenciados da disfagia é
imprescindível para guiar o gerenciamento e as propostas de tratamento deste distúrbio,
possibilitando reduzir a morbidade e a mortalidade a ele associadas, bem como propiciar
uma melhora na qualidade de vida dos beneficiários.
2. Objetivo
Identificar e interpretar as alterações na dinâmica da deglutição.
Identificar os sinais clínicos sugestivos de penetração ou aspiração laringotraqueal.
Caracterizar a gravidade da disfagia.
ASSINATURA E CARIMBO 1
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HISTÓRICO
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3. Campos de aplicação
Unidade de Terapia Intensiva Adulto (CTI Adulto).
Unidade de Internação de Adultos (UIH A).
Serviço Médico de Urgência (SMU).
4. Referências normativas
Resolução 383, de 20 de Fevereiro de 2010, Conselho Federal de Fonoaudiologia.
Resolução RDC nº 7, de 24 de Fevereiro de 2010, ANVISA.
5. Responsabilidade/ competência
Compete ao médico assistente solicitar a interconsulta ou ao fonoaudiólogo realizar
busca ativa dos casos e, a critério médico, realizar a intervenção fonoaudiológica.
Compete ao fonoaudiólogo executar as condutas técnicas da avaliação.
6. Definições
Disfagia: distúrbio de deglutição.
Penetração: presença de alimento ou secreção no vestíbulo laríngeo, que
compreende: face laríngea da epiglote, pregas ariepiglóticas, região interaritenóidea,
pregas vestibulares e ventrículos, até a face superior das pregas vocais.
Aspiração laringo-traqueal: inalação de conteúdo gástrico ou orofaríngeo na laringe e
trato respiratório inferior.
ASSINATURA E CARIMBO 2
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7. Conteúdo do padrão
7.1 Recursos necessários
Luvas
Estetoscópio
Equipamento de oximetria de pulso
Seringa de 20 ml
Gaze
Espátula
Alimentos nas consistências sólida (pão ou biscoito), pastosa (mingau, gelatina ou
sopa) e líquida (suco ou água)
Colher e copo
Espessante para alimentos
Caneta
Protocolo de avaliação
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HISTÓRICO
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ALTERAÇÃO
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ALTERAÇÃO
Caso o beneficiário esteja em uso de TQT, realizar o Teste Blue Dye modificado,
conforme descrito no POP NUFFTO FONO - 004;
Classificar a deglutição/disfagia conforme descrito no protocolo PARD, anexo 3;
Classificar o tipo de ingestão de alimento por VO conforme Escala FOIS, anexo 4;
Caso haja indicação de alimentação por VO, indicar a consistência alimentar mais
adequada ao beneficiário de acordo com o protocolo PITA, anexo 5;
Orientar familiares, enfermagem e/ou cuidadores sobre posicionamento, volume,
consistência e utensílios adequados para oferta da dieta por VO e sobre a higiene oral
do beneficiário. As orientações para os familiares e cuidadores deverão ser dadas por
escrito e para a enfermagem registradas no prontuário eletrônico do beneficiário e
verbalmente quando possível;
Seguir os passos do fluxograma descritos no anexo 6.
8. Siglas
OFAs: Órgãos fonoarticulatórios
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9. Indicadores
Índice de introdução/reintrodução da alimentação por VO.
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11. Referências
Andrade, C R F; Mangilli, L D; Moraes, D P; Padovani, A R. Protocolo de Avaliação
do Risco para Disfagia (PARD). P.62-73. In Andrade, C R F; Limongi S C O, Disfagia:
Prática baseada em evidências, São Paulo: Sarvier, 2012.
Andrade, C R F; Mangilli, L D; Moraes, D P; Padovani, A R. Protocolo de Avaliação do
Risco para Disfagia (PARD). Rev Soc Bras Fonoaudiol. 2007;12(3):199-205.
Cola, P C: Gatto, A R; Jorge, A G; Peres, F M; Silva, R G; Spadotto, A A. Protocolo
para Controle de Eficácia Terapêutica em Disfagia Orofaríngea Neurogênica
(PROCEDON). Rev. CEFAC. 2010 Jan-Fev; 12(1):75-81.
Padovani AR, Moraes DP, Sassi FC, Andrade CRF. Avaliação clínica da deglutição
em unidade de terapia intensiva. CoDAS 2013;25(1):1-7.
Araújo, A Q C; Carvalho, y,s,v; Xerez, d r. Identificação de broncoaspiração por disfagia
orofaríngea em pacientes com pneumonia comunitária. ACTA FISIATR 2006; 13(2):59-
62.
12. Anexos
Anexo 1: Escala de Coma de Glasgow
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Avaliação Estrutural
Nome do paciente: Data:
Nível de Consciência Oxigenoterapia
Alerta Cooperativo Ar ambiente TQT _____ l/min
Sonolento Não cooperativo Cateter nasal VM Obs:
Confuso Sob sedação O2 Macro TOT
Agitado O2 Másc Reserv O2 TQT
Prostrado Desmame SPO2 __________
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Nome: _________________________________________________________________________
Idade: ____________ Data: ____________
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ALTERAÇÃO
desatento
Impossibilidade de seguir comandos e ordens
Alteração do controle postural
Alteração na preensão e retenção do alimento
Alteração na fase preparatória oral
Tempo de trânsito oral lentificado
Resíduos na cavidade oral
Perda de alimento pelo nariz
Odinofagia
Alteração da elevação e anteriorização laríngea
Deglutições múltiplas
Voz molhada
Tosse antes, durante ou após deglutição
Tosse fraca e ineficaz
Pigarro
Engasgo
Alteração da ausculta cervical após deglutição
Necessidade de limpeza laríngea sob comando
Queda na saturação de O2
Desconforto respiratório
Sinais de desconforto geral ou instabilidade clínica
RESULTADO:
Terapia Fonoaudiológica:
ASSINATURA E CARIMBO 12
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( ) Independente
Consistências:
Nível 1: alimentos pastosos homogêneos (sem pedaços), que requerem pouca habilidade de
mastigação. Inclui, por exemplo: purês de frutas, geléias, purês de legumes, cremes ou sopas
cremosas peneiradas ou batidas
Nível 2: alimentos pastosos heterogêneos (pastoso com pedaços): alimentos misturados, bem
cozidos, que requerem pouca habilidade de mastigação. Inclui, por exemplo: sopas cremosas
com pequenos pedaços de legumes bem cozidos ou macarrão, carnes moídas ou desfiadas
misturadas a purês, frutas amassadas, vitamina de frutas. Exclui: pães, bolachas e outros
alimentos sólidos que não estejam misturados a cremes ou purês
Nível 3: alimentos semi sólidos, macios, que requerem maior habilidade de mastigação. Inclui,
por exemplo: frutas picadas, massas, carnes desfiadas, legumes bem cozidos, arroz papa, pão
de forma, pão de leite. Exclui: grãos soltos, pães duros, verduras e outros alimentos de difícil
mastigação ou que tendem a dispersar na cavidade oral
ASSINATURA E CARIMBO 13
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HISTÓRICO
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Nível 4: dieta regular, inclui todos os alimentos. Inclui, por exemplo: vegetais crus, carnes,
saladas, pães, grãos
LF (Líquido Fino): líquidos de consistência similar à água em seu estado natural. Inclui, por
exemplo: sucos, chás, leite, café
LPF (Líquido Pastoso Fino): líquidos pouco engrossados. Inclui, por exemplo: iogurtes líquidos,
alguns sucos de frutas, como de manga e outros líquidos pouco engrossados (com
espessante)
LPG (Líquido Pastoso Grosso): líquidos engrossados, consistência similar ao nível 1 de dieta
por via oral. Inclui, por exemplo: iogurtes em polpas sem pedaços, vitaminas de frutas grossas
peneiradas e outros líquidos engrossados com espessante.
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Anexo 6: Fluxograma
Critérios clínicos:
Passou
PARD Gerenciamento
da Disfagia
Passou
100
80
Protocolo de Introdução e Transição
60 Restringir V.O.
Falhou Leste
da Alimentação por 40
Via Oral Oeste
Gerenciamento
Norte
da Disfagia
PITA 20
0
1° Trim 2° Trim 3° Trim 4° Trim
Passou
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