Ascensão
Ascensão
Ascensão
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os seres humanos vão auxiliando o planeta em sua mudança e isso faz com que a
mudança de vibração possa ocorrer sem grandes complicações (cataclismos,
desastres, acidentes causados pela natureza se reequilibrando, etc...).
Se a frequência dos habitantes também se eleva juntamente com a do planeta a
mudança ocorre de forma harmónica e natural, pois os habitantes dão a
sustentação energética que o planeta precisa.
Uma analogia utilizada pelo mestre Djwhal Khul é que uma iniciação seria como a
passagem através de um portal.
Existem duas maneiras pelas quais podemos definir uma iniciação espiritual - em
termos do seu significado ou de sua mecânica subjacente. Se olharmos para o
significado interno de uma iniciação, uma boa maneira de defini-la seria dizer que é
um processo que nos torna “mais conscientes de nós mesmos como almas
encarnadas” segundo DK. A iniciação pode aumentar directamente esse estado de
consciência, ao passo que pode fazer como que esse mesmo estado evolua através
da melhora de algum traço ou característica, por exemplo: a capacidade de
experimentar o amor incondicional.
...Uma vez que você percebe que a evolução espiritual não tem fim, se torna claro
o que cada um pode ganhar ao receber iniciações de seres que estão bem mais
adiante na caminhada espiritual. Por exemplo, o mestre tibetano Djwhal Khul:
.....nos escritos canalizados por Alice Bailey, ele fala sobre o seu relacionamento
com seu mestre, Kuthumi, de quem recebeu ensinamentos e iniciações.
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Actualmente, D.K. ainda está recebendo iniciações de Kuthumi e Kuthumi por sua
vez ainda recebe ensinamentos e iniciações de seu mestre e assim por diante. Essa
grande cadeia de iniciações em última instância se estende por todo o caminho de
retorno a Deus, o único ser no universo que não se beneficia de iniciações, pois é a
fonte da qual provem a energia para as mesmas.
Não somente nós seres humanos estamos recebendo iniciações, mas também a
Terra as está recebendo. As iniciações da humanidade como um todo, se adaptam,
se interligam e correspondem às iniciações que a MÃE TERRA, como um todo, está
recebendo. E ambas (iniciações da Terra e da humanidade) estão interligados com
as iniciações que o nosso sol está recebendo e este está interligado com as
iniciações que outras estrelas recebem. O universo por inteiro pode ser visto como
uma gigantesca rede de sistemas de iniciação interconectados. A imensidão e a
grandeza dessa rede é somente igualada por sua beleza.
Isso não quer dizer que é essencial que todos recebam iniciações. Você pode
trabalhar sozinho e evoluir espiritualmente, mas cabe salientar que todos estamos
juntos nesse jogo. Essa é a grande lição que o amor tem para nos dar. Não significa
que você não possa fazê-lo sem ajuda, mas sim que isso demandaria muito mais
tempo.
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As iniciações do processo de ascensão são divididas por DK, Alice Bailey e
posteriormente Dr. Stone em sete níveis.
Esse sistema de sete níveis serve para avaliar o progresso espiritual de um iniciado
e pode também ser interpretado, segundo Jasmuheem como os graus atingidos
pelo despertar de uma pessoa no reconhecimento de sua verdadeira identidade.
O caminho probatório
Somente quando a alma alcança um certo grau de desenvolvimento, o eu superior
e a Mónada começam a ter um interesse activo por ela. Aí então, ela assume a
responsabilidade pela sua evolução começa a se unir verdadeiramente em propósito
com o eu superior.
A alma que está no caminho probatório volta agora sua atenção para o mundo e
para a influência do seu eu superior e começa a dar atenção à parte de si mesma
que passa pelos ciclos de encarnação nos quatro mundos inferiores. A alma da
pessoa também atraia agora a tenção do mestre e do grupo de mestres com o qual
esta ligada pelas leis cósmicas. No entanto, devemos observar que, nesse estágio,
a pessoa geralmente não tem consciência desse vínculo.
O discípulo aceito:
Esta fase marca o verdadeiro começo no trabalho do discípulo com o mestre. A
alma encarnada tende agora à se estabelecer no mundo do serviço. A pessoa tem
que manifestar, em sua esfera de influência, as qualidades do amor, da luz, da
compaixão e do intento divino. Essas qualidades irão se aprofundar conforme a
pessoa avança no processo de ascensão. No entanto, uma vez aceito o discípulo
deve dar atenção ao desenvolvimento dessas qualidades superiores em sua vida.
A primeira iniciação:
Esta é na realidade a entrada oficial no caminho da ascensão, que não tem mais
volta. A partir daqui o auto domínio é a chave do propósito do discípulo.
Nesta iniciação ele deverá trabalhar o domínio das tendências físicas inferiores
básicas: purificação da alimentação, manutenção do corpo livre ao máximo de
toxinas, transmutação da luxúria em amor, entre outras coisas.
A segunda iniciação:
Esta iniciação desenvolve o controle do corpo astral/emocional. Aqui se dedica
muito tempo ao domínio dos desejos do ego, para que a pessoa possa se focar
somente no Eu Superior. Os desejos egoístas são substituídos pelo desejo de servir,
e entra-se num trabalho com a própria natureza emocional e psicológica. Aqui a
pessoa necessita tomar consciência de quem ela é, de todos os aspectos do seu eu,
aceitá-los,....... e trabalhar os aspectos negativos.
A terceira iniciação:
Esta é a iniciação onde inicia a fusão com a alma, pois nos ligamos directamente
com o Eu Superior. Aqui o domínio do pensamento é o foco central. As formas
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pensamento têm que se tornar claras e definidas, assim como o nosso propósito.
Os pensamentos devem ser dirigidos para os planos superiores. Os iniciados neste
estágio precisam aprender a dominar seus próprios mundos de pensamentos ao
invés de ser vítimas do pensamento habitual ou das formas pensamento da
consciência de massa.
Uma coisa importante nessa iniciação é o cuidado que se deve ter para não cair na
repressão dos pensamentos, pois este é um processo de transcendência e não de
repressão. A pessoa precisa aprender a trabalhar com os bloqueios físicos,
emocionais e mentais e não negá-los, e isso para muitos é a parte mais difícil.
A quarta iniciação:
Esta iniciação é chamada de “crucificação”, pois todos os parâmetros, dependência
e apoios exteriores são retirados ou já não dão mais a satisfação costumeira, e o
indivíduo passa a ter que confiar apenas em seu próprio relacionamento consigo
mesmo e com Deus. Há um período de sacrifício e desapego profundos nesta
iniciação, e aqui a pessoa tem que trabalhar os medos e as perdas.
Neste ponto, a visão aumenta aos saltos e pulos e o interesse passa a ser
verdadeiramente elevar o mundo, pois a alma sabe que forma uma unicidade com
Tudo O Que É. Todos os esforços aqui estão voltados para dissipar os últimos
vestígios do karma pessoal, a fim de promover um equilíbrio e ajuste do karma do
planeta como um todo.
Aqui o iniciado não é mais uma alma aprisionada, mas sim a própria alma.
A quinta iniciação:
Esta iniciação é chamada de inicio da fusão monádica; é a revelação e ocorre no
plano átmico. Aqui a relação estabelecida é entre a alma espiritual individualizada e
a Mónada. As impressões recebidas vêm directamente do plano monádico e dos
mestres. A vontade de servir assume fundamental importância, pois a visão do
iniciado de quinto grau inclui tanto os muitos níveis do reino humano como do
espiritual. A pessoa toma total consciência dos papéis desempenhados na evolução
da Terra e do universo.
Aqui a pessoa começa a entrar em pleno contacto com seu poder pessoal e com o
amor e luz.
A sexta iniciação:
Esta é a iniciação da ascensão; que se inicia agora e se completa na sétima
iniciação. Na sexta iniciação o discípulo é considerado um mestre do jardim da
infância.
Não há como alcançar a sexta iniciação sem fazer o trabalho necessário em todos
os níveis do ser. É necessário invocar e ser a Luz e o Amor. É preciso se livrar de
toda a carga dos corpos inferiores. É necessária a purificação do eu psicológico
profundamente para que não sobrem resíduos.
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mesmo, para servir apensa na luz e nunca no ego e na manipulação.
Depois da sexta iniciação permanece tudo aquilo que a alma individual é ou foi. O
ego negativo é liberado e o ser se funde com a totalidade. No entanto não é
necessário ter medo de perder a si mesmo neste processo, pois como diz DK “... o
iniciado é um aspecto consciente daquilo que é parte integrante”; esta é a glória da
ascensão para o iniciado de sexto grau.
A sétima iniciação:
Esta iniciação assinala a ascensão plena. Em muitas literaturas é conhecida como a
ressurreição. Nela tornamo-nos o nosso pleno Eu completo monádico essencial. Ela
é o nirvana das 3° dimensão, a completa liberação, o mais alto estágio do samadhi.
A partir daqui não somos mais atraídos pelos mundos inferiores a não ser pela
vontade de servir. Neste plano a vontade espiritual encontra plena activação,
entrando em pleno funcionamento ao lado do amor incondicional e da sabedoria.
Neste estágio o amor incondicional, as motivações puras e o brilho da própria luz
reluzem na aura do iniciado, que agora é um mestre.
As portas que dão acesso ás iniciações nunca estiveram tão disponíveis em nosso
planeta como na época actual. Podemos dizer que o convite à ascensão está sendo
feito por Deus.