Drammatila
Drammatila
Drammatila
dRAMMATILA
JUL IO
Exempla?' n. 0 ...
.... .. .. ... ...-· ..... ~- --~··-·····-·-····-··-· -···'"'''''''''' ...... '''''''' ' ''''' ''Mo o'•"''' ' - - ..
Á M E M OR JA V E N E RANEJA .
DE
DA
@ atecfct.
Peço á critica illustrada e honesta o que ella me não
' .
pode recusar - toda a severidade para corrt esta Grannr+a-
t ica.
Não é urrt orgulho t olo que me leva a fazer ta.l pedi-
do~ é o desejo de mel1).orar o meu trahal1).o em bem dos
q ue estudam Portuguez.
Dos directores da impre11_sa espero uma fin_eza-que
m.e sejarrt enviados todos os exemplares das suas folhas ,
em que saünn. noticias e apreciações d'esta obra.
ENDEREÇO
PROVINCIADE S. PAULO,
BRAZIL.
PRE'FAOIO
21 RUE HAUTE~'EUILLE
GRAMMATICA PORTUGUEZA
INTRODUCÇÃO
'•
I '
GRAi\IIii-IATICA PORTUGUEZA
rias por que passou a nossa lin gua, temos de comparar essas fórmas
com a fórma.actual para que melhor entendamos o qu e esta é, é como
ve io a ser o que é. Não nos basta usa1· da linguagem; é mister saber o
que constitue a .lin guagem, e o que nos importa ella. O estudo da lin-
guagem diz-nos maito sobre a natureza e sobre a bi storia do homem.
Como a linguagem é o instmmento e o meio principal das operações ela
men te, claro .está que não podemos estudar ess11s operaç@es e a .sua na-
tureza sem um conhe_cimento cabal di-1. linguagem. ·
Para todos estes fins é o estudo, da grammatica o prim ei ro passo;
e o estudo da -grammatica de nossa Iingua o passo mais seguro e ma is
facil.
O es tudo di-1. grammatica divide-se em diversas partes; nunca se
acaba: começa em nossa infancia, e dum toda a vida. Os hom ens mais
intelligentes e doutos têm sempre alguma cousa a accrescent<l.r ao seu
conhecimento da lin guagem, mesmo da niatema.
m. Lin(J~bagem, é a ex pressão do pensamenúo por meio
ele sons articulados. '
4t. Sons articulados significativos. quer pro feridos, quer
r8'presentados por symbolos, chamam-se palavras.
1 •
LI VRO PRIMEIRO
ELEMENTOS MATERIAES DAS PALAVRAS
PHONETICA
' I
4 GRAMMAT!CA PORTGGUEZA
I
(1) BuRGRAFF, Ob?·a citada, pag 34 e 38; DE BRossEs, citado ás.
pag. 46 da mesma obra; BARBOSA LEÃ.o, Coleção de Est1tdos e Doc1t··
mentos, Lisbôa, 1878, pag. 3.
(2) MAx I\'lULLER, NouveUes Leçons Sltl' la Soience cl!h Lcmgage.
trad. de Harris et Perrot, Paris, 186·7, vol. f, pag. 155. '
PARTE PRIMEiRA 7
.'
8 GHAMMATICA PORTUGUEZA
( l) Ibiclem .
(2) 1\'Lu;oL, 'Hygiene de lc1 voix pa1-lée ou chantée. Paris, 1879.
. PARTE PRIMEIRA 9
Surdas Sonorns
Sibilantes Na.saes Liquido a Vibrante
- -·- - --
G~ttizwctes ke ghe
- -- - --
Palcttctes je, che nbe
--- - --
Ling~tctes lhe le, r e rre
--- ---
Dentctes se, ze ne . te de
- -- ---
Labiaes f e, ve me pe be
3) ele )) )) dó
4) fe )) fé
))
5) ghe )) gado
))
6) je )l )) jaca
7) le )) )) l uz
8) ??'be )) )) iUÓ
9) ne )) )) n.ó
1 O) pe )) )) pó
11) re )) )) cu• o
·12) ?Te )) )) ••ei
13) se )) )) sol
14) te )) )) til
15) ve )) )) voz
16) ze )) )) zebra
.17) che )) )) chá
18) Zhe )) )) lhama
19) nhe )) )) cunha.
Toda a voz póde sempre passar por duas modificações, se fôr uma
..U'ellas antecedente e a outra subsequente: em do1·, por exemplo, a mo-
SECÇÃO SEGUNDA
PROSODIA .
2 ~.
P?-osodia é o tratado dos sons articulados em re-
lação á sua intensidade comparativa, · quando constituídos em
palavras.
(1) Accentus dictus est ab accinendcf, quod sit quasi quidam cujus--
que syllab::e cantus: epud Gr::ecos ideo p1·osodia dicitur quod rrpouc:iÕ"<rcr.t.
Ta.tç uuÃÃa.l3a.(ç». DroMEDES, edit. Putsch, pag. 425.
«Est autem in dicendo etiam quidam cantus.» CrcERO, Orato1·,.
XVÍII.
(2) BALl>ms, Curso de Filosofia Elemental, Pa~is, 1872; pag,.
234.
(3) Obra citada, vol. I pag. 354.
(4) Novo Dicciona1·io Critico e Etymologico da Ling!ta Pottzt-
!Jueza, Paris, 1873, «lntroducção Gramm11ticah, pag. XIII.
PARTE PRIMEIRA 13
Exceptuam-se
3
22 GRAMllfATI CA PORTUGUEZA
I
rem incluídos. n'estas regras, ex.: Reldmpago-,-êmbolo». Só a
pratica poderá servir de guia nestes casos.
. '
PARTE PRIMEIRA 25
Exceptua-se nóm.
SECÇÃO TERCEIRA
ORTHOGRAPHIA
I
PARTE PRIMEIRA 31
Seria erro escrever ae, aõ, o~ com til na subjunctiva: a voz. nasal
destes diphthongos é a prepositiva, e sobre a lettra que .a representa é
que deve cahir o signal de nàsalidade.
Pela historia das fórmas do Portuguez vê-se que o til é uma abre-
viação de 1n ou n: os antigos escreviam tepo, põte por ternpo, ponte.
E' uso representar por y a voz commum i que occorre entre duas
Vozes livres: escreve-se, pois, "Goyctz-G2tycvna».
Cumpre, todavia, notar que tal prat<ica só está em voga com os
nomes proprios: cttia?·, goiabadct, etc., escrevem-se com i .
5) por ih na interjeição ih I
ô) p0r ·hi e hy nos · vocabulos que por etymqlogia têm
essas lettras compostas, ex.: l!ippioo-hycka».
34 GHAMMATICA PORTUGUEZA
GRAMMATICA PORTUGUEZA
1) por f
a) nos vocabulos primitivos, simples, ex.: ccafctn-
Africa».
b) nos derivados destes, ex .: <<afanoso- ct(ricano».
c) nos derivados puramente portuguezes, ex.: <<afo-
cin,ha?· - afofan>.
d) nos compostos com os prefixos de, p?·e, p?·:o, 1·e,
ex.: «defende?· - p?·efe?·i?· - p?·ofessor - ?"efuta?· ».
2) por il- nos compostos latinos 'começados por a, di,
e, o, su, que passaram para o Portuguez quasi sem
alteração, ex.: ccaffecto- clifferi?· - efficie?ute- of-
fende?·- suffmgio>J.
3) por ph - nos derivados da lingua grega, ex.: <<ph?·o-
dito - photogmpho ».
PARTE PRIJ'vl~IRA 41
2) por j
a) antes de a, o, u, ex.: <<jaca-jota - juba)).
b) na terminação da terceira pessôa do aoris~o do
indicativo, e nas de todas do presente do subjun-
ctivo dos verbos em ja1·, ex.: de <<festejan> «festejei
PARTE PRIMEIRA 43
1) por l
a) nos vocabulos começados por a, ex.: «alegrar-
aluga?'».
b) nos vocabulos começados por e, ex. : «elaterio -
elucidc~?'ÍO ».
Excepiuam-se destes ella, ellas, elle, elles, elli-
pse ..e seus derivados, ello (variação antiquada de
eUe) .
c) nos vocabulos começados por o, ex.: cwlaia-
olea>>.
Exceptuam-se destes ol!Ja, ollaria, olleü·o.
2) p(i)r ll . · '
a) nos compostos de vocabulos começados por l com
os prefixos al, cal, il derivados dos latinos ad.,
con, in, ex.; ccallwdir - colligilr-illegitimo».
b) nos compostos .de met e de mil ex.: c<n~elliflu?
millenio» .
c) nas syllabas bel, cel, del, gil, g1·il, mil, ??Je~, pel,
pil, tel, til, vel, zel, quando sobre ellas recahir o ac-
cento tonico, seguinclo-se-Thes uma vogal, ex.: ccbarr-
be~la-cancella-cacJella-pwgillo - grillo - ma-
rf!!Íllo -panel~a-pelle-pwpillo -ma?·tello- scin-
tilla- novella-donzella». ,
44 GRAM!I:IATICA PORTUGUEZA
1) por ?"
a) no principio dos vocabulos usuaes, ex.: «roca-
?'Wrl'bO».
b) depois de l, m, n, s, ex.: Mhi!Jra?· - AmnXo -
Conm do - Ismel».
c) nos vocabulqs compostos com os prefixos a, de,
p?·e, p1·o, ex. : <<arctigct?' - de?·ogar----:- ]J?'e?·ogativa
- ]J?'O?'Ompe?"».
'
b) antes de e e de i na maioria dos vocabulos da
lingua, ex.: ccsedc6 -siba» .
3) por JJS - em psalmo e em seus derivados, ex.:
psalte·rio - psalmodict, etc.>>.
1) por c
a) antes de i nos substantivos derivados de adjecti-
vos verbaes, ex.: ccconstancia - confidencic6>> de
ccconstante - confidente».
b) nas diversas terminações dos tempos dos verbos,
· ex. : «conhece1· -1·ocict1·--empeciamos, e no ad-
jectivo 1·e{ece».
Exceptua-se se1· .
c) nos· derivados de vocabulos latinos cuja penultima
syllaba é ci ou ti, ex.: «officio- vicio» de «offi-
cio - vitio ».
2) por co
a) antes de e e de i nos compostos de vocabulos co-
meçados por c com ·O prefixo ac (alteração de aà) ,
ex.: «accelerar - accidente» .
PARTE PRIMEIRA 47
«looutione - t'Lwbatio??Je>>.
d) na terminação de muitos substantivos depois de
a, an, m·, e, en, err, i, in, ex.: <<cabaça -melaço
pujança-e?vg?"imanço - ga1·çcr,- cadm·ço ---peçcr,
- codeço -lice11Ça -le1uço-terça- be·rço - ling1oi·
çct-chmtriço-pinça-painço, etc.
4) por cç - antes das terminações ão, ões, em deriva-
' dos de voçabulos latinos cuja penultima syllab;:t é
cti, ex.: «aoção-cwções-satisfcwção -satisfacções))
de «actione - satisfactione>> .
5) por pç- <wtes das terminações ão, ões, em deriva-
dos de vocabulos latinos cuna penultima syllaba é
pti, ex.: «desc?·ipção - desc?·ipções - S'l.&bsc·ripção -
subso?"ipçõesn de desc?·iptione::-subso?·iptione>>.
6) por s- nos compostos de vocabulos cpmeçadbs por
.s, com os prefixos a, de, pre, pro, sobrre, ex.: ,asellar
---:deservi'l'-p1·esenti1· _:_p?·osegru,ir - sobresahi?">> .
7) por tt
a) nos derivados de compostos de vocabulos latinos
começados por t com o prellxó at (alteração de
cbcZ), ex.: «ett/.enção - atlira.hir ·- at/JI'ibuto>>.
b) nos derivados dos vocabulos latinos litte1·a, ;nit- ·
tm·e,. e nos. deüvados e compostos de taes deriva-
dos, ex. : « lettnt.-- mette1· - illittemto - - pe1·mit-
ti1·, etc.» .
c) ,em varios outros vocabulos derivados do Latim, ex.:
<wtticismo - setta.
2) por x
a) depois clo som nasal en, ex.: Mnxada - enxerto
- enxuto>>.
- paixão>>.
c) em vocabulos de origem arabe; os pricipaes são:
52 GRAMMATICA PORTUGUEZA
1) por s
a) depois ele vogal no corpo de vocahulos derivados
de 'raizes latinas em que tal modificação se es-
creve pO!}S, ex. : «accusa?·- casa- mesa)) de «ac-
cusa?·e- casa- mensa ,, .
b) em obse[f'IJJio, s~bbsistencia, extrinseco, int?"inseco,
e em alguns compostos com o prefixo tmns, ex.:
«transacto-t?·ansito?"io>J.
2.) por w-depois de e inicial, ex. : «ixacto - ewimin.
3) por z
a) no principio dos vocabulos, ex.: cr.zelo- zimb?·o,, .
".
(1) E u7·ico, 4.a Edição, Lisbôa, pag. 18i e pa.ssim.
PARTE PRIMEIRA 53
L" .
2."
3."
4."
. 2.a
· LIVRÕ SEGUNDO
.
ELEMENTOS MORPHICOS DAS PALAVRAS
'
TÁXEONOMJ.A
:ida, todos os phenomenos, até mesmo os que caem sob ~~ icfmi~& da . ~~· ';> i
Imaginação e do futuro, o contingente, o absurdo, o impossi~~l. A!3n~ / :1
temose ainda as relações innumeraveis de tempo e de Jogar, d( -:genei<& .,;.:~/ /
e_de especie, de numero e de qualidade, de causa e de effeitô'; a'st':rí'é'[l;-\1 . ~~/
çoes e as correlações infinitas de tudo o que existe, e que se póde"con· ;:..--"'
ceber; passe-se dos elementos simples da linguagem, do som laryngeo,
da articulação, da syllaba á palavra; da palavra á proposição; da pro-
posição ao discurso ... Pasmará a mente ante a simpli!Jidade de~se
lllekhanismo assombroso, ou antes dessa organisação pujante cujas
funcções multiplas executam-se por meio de um nuU).ero tão limitado
de apparelhos. (f).
SUBS'r AN TIYO
. l
Bando de ciganos
salteadores
Oá.fila de camelos ·
Gcwdwme de peixes
111anctda de bois
J.ltJq,tilha de cães
J.l1ctnga de arcabuzeiros
Nu·vem de ID•)Scas
1· bebados Pontct de mulas
Go 1ja de )ladrões Rancho de soldados
tratantes Réc!tct de cavalgadu!'as
· vádios Rocla de homens
Chusma de ériados Sucia de velhacos
Enxame de abelhas Va·ra de porcos
II
ARTIGO
III
ADJECTIVO
68 GRAMMATICA PORTUGUEZA
IV
PRONOME
São:
v
VERBO
VI
ADVERBIO
PUEPOSIÇÃO
VIII
CONJUNGÇÃO
:1 1f ,. • A conjuncção subordinativa é
. i) Condioioncd- si.
2) Causal-:-po?·que, oomo, que.
3) Conoessiva-embora, qum·.
4) TempomZ-oomo, quando.
5) b~teg1·a·nte-que, oomo, si.
Deve-se antes escrever si do que se: este modo de orthographar a·
palavra, sobre ser mais conforme com a pronuncia, identifica o 'deriva-
'do com a raiz latina. Em Francez e em He~panhol adaptou-se ~i; em-
Italiano, se.
A este respeito escreve Timotheo Lecussan Verdier (i): «Acerca
«da conjuncção condicional si que hoje vertemos em se, observará o
«leitor que em muitos lagares deste poema ella se acha impressa si.
((Seguimos este modo de a escrever, não•só por ser mais etymologico-
cce adaptado em outras Iinguas que, como a nossa, derivam da latina;
•mas tambem porque em 1panuscriptos e livros antigos portuguezes te-
«mos encontrado esta condicional, escripta si e não se. Ainila mais, ce-
emo esta conjuncção si sempre precede e começa tado o inciso que a.
«pede, é indubitavel que nunca se pode equi:vocar com o pronome si
«qUe sP.mpre tem de ser precedido e accompanhado de alguma preposi-
ccção- a si, ele si, JJD?' si, após si, etc. Observará outrosim o lei to r que
uo pronome si, quando regido por verbo, muda-se em se, e que neste
ucaso muitas vezes precede o verbo; e, essencialmente, si o inciso é
ucondicional: ora, encontrando-se com a conjuncção si, si esta se escre-
. «Ver e pronunciar se, e si o verbo que se segne começa pelas syllabas
use ou ce; o tríplice successivo ,sqm de se será sem duvida sobejamente
udesagradavel, por exemplo: Se se separa; se se segu1·a; se se segue; se
<tBe celeb1·a; se se semeia; se se ceifa; se se sega, se se ceia, etc. Observe-
- «finalmente o leitor qne, si a euphonia !las línguas modemas pede
ccmuítas vezes alguma alteração na prolação de palavras que nas lin-
ccguas de que são derivadas se pronunciam bem diversamente; em a
ccnossa, como a mais chegada de todas á latina, a mesma euphonia
"pede ~ambem em alguns casos, e mórmente ~este, que não desvaire-
ccmos da etymologia e da orthographia, e que evitemos tão ingratas ca-
«cophonias, como a que fica;apontada. As linguas hespanbola e franceza,
«hoje mais distantes que a nossa da fonte latina de que ellas manam,
•conservaram a orthographia e a pronuncia da con(licional sii os nossos
IX
IJiiTERJEIÇÃ.O
KAMPENO:MIA OU PTOSEONÓML\
i~Ü. 1
íia "fl'eafão 'nomi'Ytál e 'fle'dJão 've1·bal; themas e
. .
't"&rr1t~na'Gõ7!s ~ nominaes, .
·e 1tJr,erdà'i 4e 'tiH'mi'ridcões Ve?·baes.
:U)<!&. Gmu
1) em relação ao substantivo, é a faculdade de poder
elle J'epresentar uma cousa ou em estado normal,
ou augmentada, ou diminuída.
2) em relação ao adjeetivo, é a faculdade de poder
elle qualificar o ' su.bsbantivo
a) sem comparai-o com outro,
b) comparando-o com outro,
c) exalLando~o pela comparação acima de todos os
indivíduos da especie representada pelo substan-
tivo,
d) exaltando-o em absoluto.
:1.95. Ha em PorLuguez tres graus de significação para
o substantivo normal, augmentativo, diminutivo, e tres tam~
beín para o adjectivo: positivo, comparativo e superlativo.
PARTE PRIMEIRA 85
«junctivo serve para exprimir uma acção que é considerada como pos-
"sivel ou como desejavel. Obscurecemos, porém, a idéia de modo desde·
«que a estendemos ás fórmas impessoaes, como são o infinito, o supi-
"no (1), os particípios. Realmente elles não são modos, mas sim forma-
ações de uma natureza á parte, a que é preciso dar um outro nome.
"Com effeito, o que kharacterisa o verbo é que elle por si só póde
"representar uma proposiç~o, como o vemos em phrases taes como
·"audio, pe1·gite, taceat. Para empregar a lin{luagem da logica; o sujeito
«nestas proposições é representado pela . desinencia, o pre~icado pela..
.. raiz ou thema: quanto á copula que os reune, é ella supprida por nossa.
"intelligencia. Mas dá-se cousa inteiramente diversa com fórmas como
«'legere, amctns, monitus: por si proprias ellas não apresentam sentido
ncompleto, porquanto -nestas palavras nosso espírito concebe de maneir::~.
«diversa a relação entre a flexão e o radical. A copula interior não é
«subentendida, de modo que não ha proposição. Legere, amans, moni-
"tus são na realidade formações nominaes. Tocamos aqui na differença .
«essencial que ha entre verbo e nome. Todas as outras noções que o
r~verbo serve ainda para·notar são accessorias. O tempo, a voz, a pes-
usôa, o numero, a força transitiva, ·são de importancia secundaria, e
uvém dé certa meneira por accrescimo. Já se deixa ver que confusão
"introduz-se no espírito das crian9as quando reunem-se Rob a mesma
«designaçãe de modo fórmas verbaes como venite, lege, eamus, e for-
«mações nominaes como audi?·e, ~egendi, lusum,,
O snr. Adolpho Coelho (2) tambem considera o infinito e o parti-
cípio fórmas nominaes do verbo~
O infinito Portuguez tem a peculiaridade de ser sujeito a flexão
pessoal e .numeríca.
(1) Nas linguas romanicas não -ha •supino; o snr. Bréal refere·
se ao Latim.
(2) Theo~·ia da Conjugação em Latim e Portuguez, Lisbôa, 1870,,
Jlag. 124 e seguintes.
PARTE PRIMEIRA 87
o o ';;l o o
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Presente . 1 1 . 1 2 1
Impe?feito . 1 1 {2) 1 .
Pmfeito . . 1 1 1 2
Ao1·isto (1) 1 . . . . .. 1
Pl'l.bsq~bct/ln pe1·{eito 1 1 .. .
Futu1·o . 2 2
Gerundio . . .. 2' .
206. Em geral
1) O p1·esente indica a actualidade daquillo que o ver.bo
enuncia, ex.: «Ped1·o É impe1·adon>,
·2) o irnpe1'{eito indica a actualidade, em relação a uma
épqkha passada, d'aquillo que o verbo enuncia, ex.:
«Em 1798 ERA Washington p1·esidente dos Estados
Unidos.- E~b ESTAv A almoçcbndo quando elle chegou».
3) o perfeito ~ndica a reiteração preterita do enunciado
do verbo, ex.: «TE:vros ESTADO em PMis quatro
vezes.-0 ministe?"io TEll SIDO muito GUERREADO.»
'
(I) Do grego 'a:óp<a:-~ç inclefiniclo, inclete·l'minaclo: tomou-se da
gramm;J.tica grega a denominação do tempo, e a maneira de classifi-
cai-o.
(2) Em geral considern-se este tempo corno presente; alguns
grammaticos têm-no como futuro. Pelo estudo comparativo da gram-
lllatica latina vê-se que é imperfeito, e como tal o avaliam, entre ou-
tros, o snr. Bento José de Oliveira na Novct G·mmmcttica Po·1·tugueza,
(13.a edição, Coimbra 1878) e o snr. Adolpho Coelho Obra Gitacla,
:Pag. 18.
*
GRA111MATICA PORTUGUEZA
SUBSTANTIVO
Genm·o
a) em e1·-Colher.
b) em or-Co1·, do1·, (lo1·.
8) por is, us, ex.: «Lapis..:_vi1·us».
Exceptuam-se dos acabados em is-bilis, cutis, phe~
nis.
9) por az, ez, iz, oz, uz, ex.: «ll1at1·az-revez--1natiz:
--Gadoz-capúZ» .
)) ))
lchr~stã
cidadão cidadã ladrão )) ladra
coimbrão )) coimbrã mcecho femea .
"
compadre )) . comadre meião )) meiã
conde condessa mest:re mestra
diacono diaconiza ml'!nge monja
.,
))
MASCULINOS FEMININOS
Nume1·o
·6) por em, im, om, um trocam o ?'fb por n, ex.: «Mar-
gem, ma?·gens-fim, fins-tom, tons-atum, atuns» •
. 7) por x trocam o x por ce, ex.: «Calix, calices)).
8) por ão trocam ão por õe, ex.: ccComção, cm·ações»
Exceptuam-se d'estes
a) os que recebem a flexão sem soffrer mais modifi-
cações.
São
Alão i?·mão
aldeião loução
ancião mão
anãa meião
· castellão pagc"ío
cidadão soldão
coimbrã'o vào
coma?· cão viltüo
co?·tezão vulcão
k?"istão chão
g1·ão
Alão faz tambem no plural c6lães ,e alões
aldeião )) )))) aldeàes e aldeões
))
capitão g1dão
· catalão massapão .
cão pão
deão sakh1·istão
e1·mitão tabellião
escrivcio tnJJão
folicto chadatãfJ
\
Tódavia drz-se: «mida1· a leites; os l!l.~éis do Brazil; as sedas de·
Lyã0, 'etc.,·
Gmu
de macaco ma,cacão
)) mest?'e mestraço
)) velhaco velhacaz
)) copo ~opazio
)) muro muralha
)) fino finado
)) poeta poetastro
de rrvulhe?· mulhe1·ão ·
)) monsenho?' monsenhoraço
de gctto gatinho
>> nwca-
, mo cita
de ü·mã Í?"?nãzinha
>>pagem pagemsinho
>> marfim ma?·fimsinho
. >> som, somzinho
>> jejum jejunzinho
)) pae paesinho
» boi boi'sinho
» lad1·ão la dlràosinho
PARTE PRIMEIRA 105
de colhe~· Gúlhe1·inha
» na?'iz na?'izinho
de Ioga~· logm·ejo
>> co~·dc~ ooq·d,el
>> JlO?'ta po?·tello
,, jogo joguete
)) 007'0 co1·eto
>> folha folhelho
)) abano abanico
» espadc~ espadim
>>brocado b?'OCC~dilho
>>pedra pecl?·isco
» ~·apa.z rapazola
» bolinho bolinho/o ·
>> velho velhote
>> pe1·digão, pico perd'igoto, picoto.
· A flexão com est:~s desinencias rege-se pelas mesmas leis por que
se governa a que foi feita com as principaes. A desinencia alo ajunta-
~e as mais das vezes a diminutivos em inho, ex.; «de boli'(!ho-bolinho-
on.
1@6 GRAMMATICA PQRTUGUEZA ' .
2.t0. Ha ainda
1) um dimiilutivo em eb?·e-oa~eb?·e.
2) diminutivos familiares, ex.: « de pae; papae,-de
thio, titio, de senluiir, sôr, sô e até seu-de senhora·,
sóra, sia (M1inas) nha (S. Panlo)~de soror, sô1·.
3) diminutivos eruditos em oulo, olo, ulo, ex.: «Cor-
pusculo-homunculo-oapreolo~?oucleolo '-globulo
-g1·anulo >>.
4) diminutivos 6aseiros e irregulares (alguns) de nomes
proprie>s, ex.:
de João Joãosinho
» Pedro Pedrinho
» Anna · Nioota
)) Fmncis.oo Chico, Chiquinho, etc ..
)) José Juoa, Juquinha, ·etc ..
)) L1ÚZ Lulú
)) Maria Ma?·icas·, Ma1·icota, etc.
Exemplos:
ARTIGO
Singular masculino o
>> feminino a
Plural . masculino os
>> feminino as
III
ADJECTIVO
Gene,ro
Nume?·o
2-t:S. Os adjectivos, tanto descriptivos como determi-
nativos, seguem geralmente na flexão numeral as regras da-
das para a flexão numeral dos substantivos.
2 .. 0. São invariaveis quanto ao numero
1) grão (apocope de g1·ande) e são (apocope de Santo)
2) os determinativos cada, cada um, mais, menos,
,· que.
«Qualqueh> faz no plural a quaesque?·)).
fJrau
I !G'be·1··rimo )) ztbe?'toso
2) feanchão de feio
fracalhão ~) fraco
gmndalhão l) gmncle
gorrdanlhudo )) go?·da
peclinohão pedi·nte
}
))
pidonho ))
santcvn·ão )) sd?uto
seca?Tào )) se cco
t?'istonho )) t?'iste.
IV
' PRONOME:
SINGULAR
PLURAL
))
adverbial nós, comnos-
co vós, comvosco si, comsigo,
))
objcctiva· ad- elles, ellct,S
verbial nos VOS lhes, se.
'•
· (1) GurLRilnME BnAGA, Pal'naso Po?'t~tg~tez de Theophilo Bruga,
Lisbôa, 1877, pag. 121. '
116 GRAJ\'IMATICA PORTUGUEZA
O, a, os, as, me·, te, se, lhe, nos, vn.s, lhes chamam-se pronomes
encliticos por isto que sempre se acostam ao verbo depois do qual vêm,
ex.: "Vi~t-ct- dizem-me, etc."
VERBO
-#J j j.~},~~~:::;: I ~.' _-· .-: -~· .-' 1.' . . _-· . . _-·~: _-· ._' j .' ... ... _-· ~·~_ .......' ..·...._' _-·_.·.·:-i_ .... _'~_'-." ..' ..' --~= --
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g_ o; 1,11 Parti ramos ou tinhnmos partido Ti; cssc~ncs ou: til oramos part · ~ ~ ~ ~ .: .: .: ·.
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- - - - --
l§
~
~
2," Partíreis ou tinhois partido
2."
l'arliram ou tinham partido
- --
1. a . l'artirei
l'artirá!
Tircssms ou t1vcrcts partido
Tii OSSOII\ ou ti veram' partido
Partir
Partire!
•
• • • • • •
• •• • • • •
I - •• , " •• :
,•
o
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l'artindo '!
"'"'
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"""' Tendo partido
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l-1 :;;::
~
I "d • :M:odos Fórmas I\OIDii\.aes
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(!> (!>
E:l ~ INFINITO I
'8oo 8
00
goo INDICATIVO IMPERATIVO CONDICIONAL SUBJUNCTIV O Pesso::ll ~mpessoal
I PARTICIPIO
- . - - = = = = = == 1.-=====11= ======1
1a l'arlo l'arta l'arlir
~ 2: a l'arLJ )'arte - Parhs Partires
~ v.; 3. a Parte Parta PJrtir -
~ __ __ ,. Jl:1rtir
J; _ 1. a Partimos •·• Parllmos l'a;lirmos
] 2. 11 Partis Parti " • l'ulm l'arlirdcs
""' 3.a Uar!em l'arllm Parti rem •
-- --~-
· g;,
1.a
2. a
1':1rtia
Par lia's -
i'arliria ou partira.
!'ar! irias ou partiras
l'a!'lissn ou pa'rtira
l'arlissus ou partiras
·I. , .
.
:§ v.; :1. a I'Mlia .. • l'arliria ou partira Partisse ou put!ra : .
• a -- -- I l'artmdo
S" 1. a . l'ar!iamos Partiriam os ou partiramns l'arlissomos ou par tira.119S
- .= 2.a l'arliris Parliricis ou partíreis l'arlissuis ou partírds .. •
__ _:_ :~. a !'ar liam __ l'art!riam ou partiram l'arlissmo ou partiram :.i _·- - - -- -II- -- - - -
·J • a TN1ho part ido Toria ou li1'ora Jlart:do Tnnha parlidn Tnr partido
~ 2."' Tm par lido Terias ou limas parl;d~ Tenhas partido Teres parl!do
.-§1 v.; 3. a Tem par tido Teria ou bcra partido Tenha par tido Ter partido •
~ - - -- _ Ter par!id1
~ ~ 1.a Trmos parlid~ , I Teria:nos ~u limamos par('do Tenhamos partido Terinos partidn
;= · 2." Tendos J•arlido . Tcrieis nu limeis pulid~ Tenhais partido Terdes par tido _ ,
- 3.n Ti\m partido . Toriam nu li !'eram part:dj , Tenl!a:n parti~~ Terem par lido • •
- -~ Ta
g. 2. a
l'arli
l'artistu
• o •••• j . . . . ' . . . . . . . .. ... ' ) ' .. . .. 1 ..
. . . . . •. • . • • • • • . • • • • . • • • . • • • • • • . • •
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3. a I'art.!U • • • • • • / • • • • • • • • ·• • • • •
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• • • • . • • • • • •
,
• • •. • • • .
Partido, .1, os, as
'"" 1 L: 1~.~~;;;;',~,5 :iJ: : .' .· .' .' .· .. .'J, .· .· .· .· .· .' .· .· .· .' .' .' ." .' ) .' .' .' .' .. :
~: O "-hs.nJ /':~rlimm b. . - .. .-//. · ·_· · ·. ·- ~~ ·_ · · ·_· · · · · · · · · .//' . · · · :--- ~
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1. a
2. 8
Venderei
Venderás
.i
Vender
Venderes :I
1:: 3. a Venderá Vender
"'
:;
""" "
1. a Venderemos I : Vend ermos
" 2. 11 Vend ereis I Venderdes
"" 3. a Venderão Venderem
:1. I
.... "
1. n Terei rendido Tirer rendido
·~
~
=
:t 2. a
3. a
Terás rendido
Terá rendido
Tireres rendido.
Tirer rcntlitlo :I
"'....o
1.a Teremos \'O ndido Tivermos ymulido
-=
="' ] 2/ Tereis reodid o Tiverdes rendido
"" 3. a Terã o rendido Ti verem rendido
o
;.a
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=
;;;
:! Vendendo
=
- - " - - 1 - - - - - - - - - - --
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:.a§ - Ij - ! . _, 'I I . . . . . . .e. . . . . .
. . ... .. . .. . . . . . . ... .. . . . I \ Tendo rendido I'I .
=
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I: : : ::: ::_:L: : : : :': : : : : : : : : : : : : : : : : :1: : : : : :I . I. . '
Tabella n .o 7 Conjugacão do verbo lENDER (paradigma lla 2." Conjngacão)
1-1 · ~ ""d Modos Fôrmas norn)naes
(i) j:: (i) ""7.""------
s
'O
S(i) o~
1
INFINITO
oCIJ Ó
Ul
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INDICATIVO IMPERATIVO CONDICIONAL SUBJUNCTIVO P
essoa1 1 mpessoa 1
PARTICIPIO
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Ji! f 2.,~
t.a Ymulomo.,
Y••udtJ.•Ios
j . .... . .. . ... . ...... .. .. · • . • · · . • . • · · ·
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J'rmlu/o, :11 os, .1s
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-=-1.3 -, '\ -~ \~~"""" " '"'''~ <~"'"""
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~ ~ ;a. ' \Jõ\\\\ \ns \}U
~
~ ~
1." Can taram os ou linhamos crut\ado • r
Tiressemos ou limamos cantado · • • • • • • •
gg ~ 2." Can lm is ou tinbeis can l~do • Tircsseis ou limeis .,can tado • • • • • • • •
:=;:- .
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·1 ., T .
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~ - - 'I. ., i -~~ · · 11 Tendo can tado
...,
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Modos Fôrmas n.omin.aes I
(1)
[/) INFINITO
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~
o[/) 1\l
[/)
INDICATIVO IMPERATIVO CONDICIONAL SUBJUNCTIVO
Pessoal Impessoal '
PARTICIPIO
-- --
. .
~
§
- ~
~
c;;:
La Canto
2.a Can tas
3. a ~ Canta
-
Can ta
. .
Canto
Cantos
Cnn lo
Cantar
Cantares
Cantar
-
I
"'
"'
o:t; 1. a ' Can tamos ~
. . Can temos Cantarmos . Cantar Cantante
~
-- --
. ., a Can tam
,) . . . Cantrno Can tarom
n
La Captora Cantaria ou camára Cantasse ou canllra
. . ...
2." Ca ntaras Contarias ou cantáras Cantasses ou can táras
E
;.§
:;;
=
c;;
- - --
;~.a CaJJta1'3 Cantaria ou canlíra Cao tasso ou can tára . Cantando
"'-
.§ La Con taram os Cantaríamos ou can tJramos Cantassomos ou cantá ram os
=
~
- --
:·La Cantaram . Cantariam ou cantaram Ca ntassem ou cantJram
~
1.a Tenho cantado Teria ou tirm cantado Trnlm cantado Trr cántado .
= 2.a
= Tens can tado Terias ou ti rem cantado Tcnhns cantado Teres cantado
E
...
:§ --
=
o;;
3.a
--·
Tem cant!do Teria ou tircra cantado Tenha cantado Ter cantado
Ter can tado
.
"'
Q., 1.a Temos can tado . Teríamos ou limamos cantado· Ten hamos can tado Termos cantado .
= 2 .a Trnd ~s cantado Tcrieis ou tirorois canbdo Tenhais can tado Tcrdrs can tado
-- -- --
3." Têm cantado Toriam ou tirmm cantado Tenham r,antado Tmm can tado .
1.a Cantei .- . . ' . .. . .
. .
~
.. .
~ 'o
g: 2.a Can!as!1
o
..."' -- --
o;; 3.a Cantou . .. . .. ...
o
""'
1
1. n CanUmos
~ 2 . "J Cau i.1Sirs
. j ·.............. .j ' .. -.......... .) · . ....
.... ·j · . ~ ......................... - ..
'""'''· ,, "·
h .:. . 3. 11
{.';m t.u.uu r:: · , . . . .. : . .. . . - - . . ... -. .:__ - . ... . . . . . . .. . . . . . . .. . - .
- ..
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[
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i'\. ~ls\i'"'" es\a~•
2. .a . \?.sü'i {',rasouou\iu\1"
ün\1a.s cstad.ll
3. a Estivera ou linha estado •
-; ; P ·' Eslircraruos ou linha,,: os estad o
1· ·
:
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• \ T""''"
'1:\."""""ou'""'~ .-h~•-.la~•
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• \ 'l'mssc ou \n crn estado
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Kstarás ::~:::;es :11: •
1
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1:. •.: :1
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3 .a Estará Estiver
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= 1.n ~ Estaremos Estivermos
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Estareis
Esbrfw :I Eslircrdcs
Esli rcrcm
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L a Terei estado Tircr estado I·
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.....
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v.;
2."
3."
Terás es tado
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Tircrcs estado
Tircr cstad •l
1· .
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;; 1." Teremos estado Thcrmos estado •
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Tabella n. o 5 Conjugação do -verbo ESTJ\ R !
>-1 ~ '"O Modos Fôrmas norrtinaes
ro ~ ro --- -----------------------------------
,§ ~ ~ INFINITO .
o
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'1
0
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INDICATIVO IMPERATIV O CONDICIONAL . SUBJUNCTIVO Pessoa1 \ 1 mpessonl PARTIGIPIO
- __:::__ li=====1 1= = = ==:.1
., 1. a Es tou Esteja Estar
} 2.a Estás Está ~ • • Estejas Esta res
~ <;:; 3." Está • • Esteja Estar
~ -- -- Estar Eslan te
,.t: _ 1. a Estamos Estojamos 'Estarmos
~ 2. " Estais Rstao • • • Estejais Estardes
3." Estão • Eslejam Estarem
- - - - -- -- -11 -
1." Ks tm Estaria ou es tima Estirmc nu es tima •
§> 2." listaras Estarias ou es tireras Estiresses ou estimas ',
ja --
;;; - - 3." Rstara Estaria ou estircra o:
Esti rcssc es ti rcra • •
Estando
~ 1.'' Es twmos Estariamos ou cstireramos Estircsscmos ou esti rmmos
- = 2." Es tareis Estaríeis ou esti roreis Estiresscis ou estirareis
.=... 3." Estmm Estariam ou esliroram Estirnssem ou estircram
--- ---
~ 1." · Tenho estado THia ou li rcra estado Tcu ha estado Ter estado •
go 2 .3 Teus estad o Tm·ias ou tir..ras estado Tenhas estado Teres estado •
·~ <;:; 3. " 1'om estado Teria ou ti rura es tado Tenha ostado Ter estado • •
'"i: -- -- Ter estado
,;:: 1." T mos es tado • Teríamos on tireramos estado Tenhamos estad~ Termos estado , •
~ 2. a Tendes estado Terieis ou tircrcis estado Tenhais estado Terd es estado •
} 2. n Estircstc • • • • • . • • . • • • . • • • • •• • • • • • • . • • • • • • • • • • • •
·~o <;:; 3a • • • • • • .J. . ·. • • • . . . . . . •
J
i4
' - - · Estcrc // . • • • • • • • . . • • • • • . • Est:ulo
ll_-<j_~1__};___3_~.~: l~S:!:_:s___ -· . f~."_."_-· ....] .."_."_."_."_-· ... _: _." 1." -·:_-· . . _." _." _." _.".i·· .."_."·." .... ·~. :._
· ..·.···.· _.·_:___ ---.-~-
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~ 3 ."' Fôr~ ou linha sitio . • . 'ri ~me ou \mra sitio . . . ... . .
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-1."
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~
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2."
3.a
Furamos ou tinham os •ido
Fôreis ou tínheis sido
Fôram ou
·- tinh?m 11 irl 11
······-··· ··-· 11-·- ·_ .:__·_ ·_ _. •
• • Tiressemos ou tirnramos sido
• . Tiressuis ou lifCl'eis sido
. 1I T'm ssem ou tmram
. 'do
s1
.,. ... ..
- - - - H - - 11 . . . · • .• • • • • •
1. " Serei . , !'ór
2." Será s
3.a Será
: . ~:~cs f:
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2 .a
Seremos
Sereis
• 1 Fórmos
. ! Fórdos
I.
3."
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Serão • I, F'orem 1:
La Terei-sido - - - - -. , Tircr sido .I I.
2." Terás sido • Ti rcres sido
I·
3."
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1."
Terá sid~
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Tereis sido Tirerdes sido .Ili . .i
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· . . .. . • ' li Tirerern sido
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.... i. a Sou . . . . Sej.1 Ser .
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= 2.a' És s~ . Sejas Seres_ ' . .
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' ~"' - - - - 3." É Seja Ser
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""
ct: 1." Somos Sejamos Serm os
-;;
"'
;;::; 2," Sois - SMo . Sejais Serdes . . .
3." São Sejam Serem
-- - ..,-
1." Era . Seria ou fora Fosso ou fora .
..§:
~
;,;.;
2.a Eras . Serias ou foras
(
Fosses ou furas
~ 3.a Era Seria ou fora Fosse 011 fora
z""- - - -- Sendo
~ ~
1." Eramos Seríamos ou fôramos Fossem os o1i !ora mos
I
"'
;;::; 2." Erois Scrivis ou forc is Fosscis ou fureis
3.a Eram Seriam ou foram Fossem ou foram
-- -....-
.., 1." T1•n ho sido Tor ia ou tirora sido Tenha sido Ter sido . .
o
~
<;;;
2 . a Tens sido Terias ou ti rorns sido Tcuhas sido Toros sido ..
3." Tem sido Teria ou tircra sido Tenha sido Ter sido
~
-- ' Tc.r sido
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"'"' ]
i. R
2.a
Temos sido Teriam os ou tirerames.sido Tenhamos sido Termos sido ...
).
;;::; 'f endes sido Teríeis ou tircrois sido Tenhais si1lo Terdes si1lo
3." Tôm sido .
. . . . . . . . . . . . . .. . .. . . . .. . . . . . .
Teriam ou tiroram sido Tenham sido • Terem sido
-- - -
La Fui .. ... .
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= 2:" Foste .• . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . , . . . . .
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1."'
2 ."
Ti veramos ou tinha mos lido
Timeis ou tínheis lido
Tircssmnos lido ou li mamos tid o~
Ti resscis tido on ti rcJ·cis tido
..
<:;::; ;;;; 3." Tireran1 ou tinham lido Ti msem tido ou ti rcram tido
- I
1. " Terei Tirer .' ·
!
'"" C) a
r Torás Tircrcs
3." Terá Tirer
J 11
;:::;
1."
2 ."
Teremos
Torois
Ti rermos
Tirerdes
3." Terão Ti rerem '
-- - -
1." Terei tido Tirer lido
~ '=
""
"§ = 2." Terás tido Ti rcrcs tido
"'
0:6
3." Ted lid o Tim lido ·
;ã - - --
l:: 1." Teremos lido Ti vermos lido
-ã ] 2." Tereis tido
~ ;:::; Tirordcs lido
3." Terão lido
- - -- - --
.I Timem titio - ~, - · 11· I
.!
I
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"',
<= __ , __ Tendo
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Tendo lido
ê 4................. . . . "; . . · ~ · ..... .
. á -. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .... .
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.1. d.Ut;;J.J.a. J.J..- v t.Ju ••JngHe;uu- uu- Ycrml- 1-.tta
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~ ~ Modos .
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Fórmas nor.n.inaes
INFINITO
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o o Sll IMPERATIVO CONDICIONAL SUBJUNCTIVO PARTICIPIO
1:
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Ul
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= 2." Tens Tem . .. Tenhas Teres
c
~
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3."
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Tt•m' . ·. . ... Tenha Ter
~
1." Tru11os . ... Tc11hamos
Ter Tente
. .. Termos
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-=
=..
2." Tr11dcs Tendo Tc11hais Terdes
3." Tl>m . . Trnh:~m /
-- - - -- '
TtlrMII
""
1." Tinha Teria cu lircra Ti resse ou li rera .
"'
=
= 2." Ti11has . Terias 011 li rcras Ti mscs cu li mas .
~
::;
"" 3.a Tinha
-- -- Teria cu lima Tircsse pu ·!irora . . . Tendo
~
=- 1." Tinham os Teriamcs ou !ireramcs Tiressemos 011 !iruramos . .
~ 2 ." Tinhcis . Tcricis ou lirorcis Tirrsscis ou limeis .
-- - - --- 3." Ti11ham . Trriam 011 tiveram Tiressem cu !in•ra m
L" Te11ho lido . Teria lido 011 !ircra lido Tr11ha lido Ter lid o
-=
~
<;.;
2."
3."
Tens lido
Tem lid o
. Terias tido ou lircras lido Tuui~:JS tido Tl'rOs lido .
Teria lido 011 lirera lÍdo Te11lm lido
:§
r,-; -- -- Ter lido
Ter lido
Q.. 1." Tomos lido Tcriamcs lido 011 livoramcs lido T~:Hhamcs tidô Tori!ICS lido
] 2." Tendes lido Tcricis lido ou livereis lido T1•11hais lido
=::; l'ordos lido
3." Têm lido Teriam lido 011 limam lido Tc11ham lido Tom11 lido
-- - - - -
1." Tire . . . . . ..
~
""
2." Ti reste . . . .
o
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<;.;
--
3."
-- Trru . . ..
~
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o Tido, .1, os, ,'fS
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3." llouma ou ll nl1a l1alido
llmmramos ou tínhamos l1arido
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"'' '("'""o.:..,;a \\':\."C\q"
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3." !Iam· á llourcr
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~ 1." llarr.romos llourcrmos
] 2." llarerois llourcrdos ..
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1." Terei lmritlo Tiror lmido
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= 2. " Terás ha rido Ti l'Ofos harido
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~
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o
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..... 1." Teremos havido Tirormos harido
=
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3."
1'ereis horido
Terão harido
Tircrdcs harido
Tircrcm harido
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Tabella n . 2 Conjugação do verbo 11 AVE R
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2." lias 11 lia Hajas Hal·ores
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lia Haja liaror
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~ 2.n lla reis ou Jwis 11 !Jaroi lliljai s llarcrd os
l
Ilou rcssc ou ltotncra
-- !la rendo
1." Jlar iamos on hi:t mos Haruriamos ou houroram os llouressomos ou hourcramos
~
Q;
2 ."
:~
--
.. lla ricis ou hi cis
llari am ou hia m
Ilarericis ou hourcreis
u ~n er i :un ou houveram .
Jlourcssois ou lloun~·r o i s
llourcssom ou hourcrãru
" 1." Tenho h ari~u Teria ou lhora harid o Tr.nha h:trid o Ter l1arido
~ 2 .a Tens ha ri1fo Teri:ts ou tjr cra s h:nido Tenhas ha,·itlo Teres h:n ido
= '-"' 3 ." Tem harid o Teria ou tircra llilritl o Tculm hal·ido Ter lmrido
:E Ter havido
a
=.. { ." Temos lmY ido Toria mos ou ti rcramos harido Tenhamos haritlo Termos h;uido
1:0
Q;
2." 'rcntl cs harhlo Teri cis ou th orcis harid o Ten hais h;u:ido Terd es ~ ar id o .. .·
3 .a Tê m lmvitf u Teriam ou liroram ha rido Tenham Jm rid o l'er em lm ri do
-- - -
1." llourc
2. "
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A disposição dos .verbos nas tabellas seguintes, em columnas cor-
respondentes horisontaes e verticaes, facilita o confronto dos tempos,
modos e fórmas nominaes entre si. Póde-se estudaP pela ordem verti-
cal, primeiro todo o indicativo, .depois o imperativo, e assim por dian-
te. Todavia isso seria apenas mpa concessão á'rotina; é preferível es-
tudar-se pela ordem horisontal, primeiro o presente em todos os mo-
dos e fórmas nominaes, depais o imperfeito, etc. Além de militar para
issp a razão de não serem os tempos dependencias dos modos, mas sim
os modos dependencias dos tempos, ha mais a considerar que o estudo
por ordem borisontal mostra a perfeita analogia que ha entre os mo·
dos de cada tempo- analogia perdida para quem conjuga primeiro
todo· o· indicativo, depois o imperativo, etc. ·
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ou li ror.1s postu
Tiressc ou tirera pus/o .
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I ozcre1s ou ltoh01 s posto . • , • • • • • • • •
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TlfCsseu ou ll rcrels posto
~ Po~cra:n ou llnham põsto • , • • , ,. • • • • • • • Tiressem ou tircram posto
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1." ~ Porei
2. 8 Porás
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i'ozeres 1: :11 : :11·: :I
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3." Porá Po1.cr
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~ l. n Poremos . . .. l'ozermos
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:.. 2." Porcis . l'mrdes
3." l'orão · l'ozcrem h - -.- ---
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Terás posto
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TaBeiia n. 0 lU t:onjugaçâo-lla voz passiva, verfio SER VENDIDO -~ -I
>-3 ~ 'U Modos Fórmas n.orn.inaes
~ s:3 CD -.
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Ul INFINITO
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o$):> INDICATIVO IMPERATIVO CONDICIONAL SUBJUNCTIVO PARTICIPIO
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- Pessoal .Impessoal
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. Seja rendido .
., 1." ·Sou rendido Ser rendido :
.
~
;: ~
2.a Eras rendido . Serias ou lóras rcndiilo Fosses ou fôras rendido . ."
I'""''"'
Seria ou fôra vendido Fosse ou fora vendido
...
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- Sendo rendido
~
""
.,
1. a Eramos vendidos
3.• . Seríamos ou fôramos rendidos Fosscmos ou fô ramos ren4idos
=
;;::;
2.a Ereis rendidos Sericis ou fureis rendidos Fosseis on fôreis rendidos
3. 8 Eram rendidos Seriam ou foram ,-endidos Fossem ou fôram md idos
- - -- ..
1." Tenho sido rendido - Teria ou lima sido rendido Tonha sido rendido Ter sido rendido
=
=
= C)
N •" Tens sido rendiao ' Tori11s ou limas sido rendido Tenhas sido rendido Teres sido mdido ...
;: r;; ...
" a
.). Tem sido rendido Toria ou li ma sido rendido Tenha sido rondido Ter sido rendido
:2 -- -- Ter sido rendido
;;::;
3." Tiim sido rendidos . Teriam ou limam sido rendidos! . Tenham sido rendidos Terem sido nndidos ' .
-- - -
1." Fui rendido
~~ ~
~
2..
. . . ~ ... . . .. . . .. . . . . . . . .. .. . ... .......
;;; 3." '"" " '';,,
~oi mdido
• · • • · · • • • · • • • • • · · · • • • • · • · • · • • · • ' · • · • Vendido, a, os, as,
~ \-.. \ \ ."'
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'lt:~tt.\t.'!> .,t.,,a,~~'!>
1: ·. ·_--·_ ·_·_ ·_ ·. ·. ·. ;.·.··. ·. ·.~. ·. ·. ·. ·. ·. ·_ ·. ·.\.·.-·. ·. ·. ·_ ·. ·. ·. ·. ·. ··.
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" J?or.1s Hror.1 sidu rcm!idut• -t· ·7!-
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rendido . •
!/rTircsscs oa tiror.ts sido rondiJu • .
-- Fdra oa tinha sido rendido • • • Ti rcsso ou tirera sido rendido •
1." Fôramos ou tinf1amos sido rendidos • • • " Tircsscmos ou tircramos sido rcnd . •
~
""'
&'= 2"
:a Fôreis ou tio)eis sido rendidos Tiresseis ou ti rcreis sido rendidos •
3 • Yór.1ní ou tinham sido rendidos
La . Suei rendido
Tiressem ou li mam sidon ndidos ____:· '
= Fór rendido
=
= 2." Serás rendido Fores rendido :I
-= ~
,_
o
3." Será rendido Fór re ndido
"' 11
1." Seremos rendidos Formos vendidos
~ 2." Sereis rendidos
=:: Fordes rendidos
3.!1 Serão rend idos Fórom rendidos
-
.... = 1." Tmi sido-rendido Tirer sido rendido
o
2." ·'
~
;:::
! 3."
Terãs sido rendido
Terâ sido rendido
Ti roros sido rendido
~ -- Tiver sido rendido
c~
1." Teremos sido rendidos Tirermos sido rendidos
..;::; ~ 2." Tereis sido rendidos Tircrdcs sido rendidos
3." Terão sid o rendidos Tiverem sido rendidos
o
;.:; , __, __1:
li li :l i~
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~ Sendo mdid•l
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....
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'= Tendo sido rendido
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,... . . .... ,.:._ ~
-Taneiia n.o 1-1 t;onjugacão- do verb-o peripllrast1êo--promisSI von-;rv~ICDJ!i l J.{lUJU\
~ ~ .
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8
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~
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~~ Modos " I FOrma s nomin.~-..e_s_____
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>-s o SUBJUNCTIVO
o o I" INDICATIVO '" IMPERATIVO CONDICIONAL PARTICIPIO
Ul Ul P e ssoal Impessoal
Ul
~
1. a ~ Hei de canlar- Haja de c;mlar liam do cantar
g"'
2. a l Has de-cantar Haj as de cantar lláveres de can tar '• I!
=
;;;
B
~
3. a lia de cantar •• • • • • • li Haj a de cantar Haver de cantar
llarer do cantar ·I
I
"'
""
::;.. ~
1. a I Haremos de ean lar Haj amos de cantar Havermos de cantar
"'
:.. 2 . a !la reis de cantar Hajais do cantar llaverdes de cantar
3." Hão de cantar llajam de cantar llarorem do cantar
·t·
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·t· :f
~ (
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~
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-- f:;;- - 1/ou•''r' d" '"nt.u . -!!· .
:; .J , 2 "a" 1/o;n ous do c.w!.-tr
JF- ~ !!.:.._ lloutera do c.wl.1f ·'
§
ii5
-- 1• " .
lloutcwnos do cantar
~ ~ 2.3
E: =:: 3.a
I " Haverei de cantar llourer de cantar
" ? .a Haverás de cantar flourms do cantar
==. =
~
"'
r~ 3.a
-
Haverá de cantar
1." Haveremos de cantar
Houver de can tar
Hou vermos de can !ar
~
t. a
-~:5 "' '2 .a
3.a
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o
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-
L"
E ] 2."
~ =.,
3.a
o
~ l!ar~ndo de cantar
~
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_,J- +
....
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~;;; Tendo barido do can·
tar (tlesusado)
"'
;.e
"'
=
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-·
Tabella n.o -I 2 · t;oõJugacão do ·verbo· ri·cqúé-ntafivo -ÁN"illn ·cfN-'fANliO ·····~ü . ._
~\ii
2." Aodasle cantando
3." Andou canlamlo
~
~
~
:f? - ·
_ ._
. 011 llllh.7S C.111f:JIIÚtJ
• •
•
• •
..
Í 1'_.Jrcssos 011 ltrrtms .vmhtdo
Tiresso ou tirara .1nd.1dO Colntaado
C.111l.1ndo •
•
r'~
:;
""' ]
::...
3."
1."
2."
Andará cantando
Andaremos cantando
Andarnis cantando
Andares c.1n!ando
Andar can !ando
Andarmos can tando
, Aodardos c.1n!ando
3.a Andarão can tando
- Andarem can tando
... ~
1." Terei andado can tando Tim andado cantando
.....
~ =
=
= 2." Terás and•do can !and ~
i;; ü5 Tircrcs am!ado can tando
== 3." Torá andado can tando
r.:
-- - - Tiror andado cau!ando
~ ~
1." Toromos andado can tando Tirormos .1ndado cantando
:;
""" =
=-
2." Torois andado can !ando Tirordos andado cantando
3." Terão andado c.1q!ando Tircrem andado cantando
.~·
2i
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i3 QUEL\iü'F'81r·-·.,..,..,-" ~· --
-
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~ 'ti Modos ' Fórmas norrtinaes
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'd '1 o INDICATIVO HIPEilATIVO CONDICIONAL SUllJUNCT!VO PAl:TIC!PlO
o
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(/)
Pesso!\1 Impessoal
-- - - .
~
"'
1." Eu .me queixo Eu me queixo . Queixar-me cu
Queimes-te lu
"'
= 2 ." Tu lo queixas Quein-tc lu Tu te queixas
3 ;,;; - ' Queixar-se ell o
3." Elle se queixa Elle so queita
- -- --
.,~
:::...
"'
=
=-
1."'
2."
Nós nos queixamos
Vós ros queixaes
.
Ou eixa~ -ros rós •
. Nós nos queixemos
Vós ros queixeis
Qunimmo-nos nós
Queimdos-ros vós
Qurixãr-se Ottrixanle
~ 2.a Vós ros tendes queixado . Vós vos lerieis ouros liroreis queixado Vós ros tenhais queixado Terdes-Tos rós quoi1.
- - - -
3."
--
Ellcs so têm queixado ' Elles se teriam ou se liroram queixado Ellcs se ten ham queixado Torem-so ellos queii.
- - --
.
e L" Eu me queixei . .
-;;<g> 2 •a . ..
3"
~
u te quomslo
l
l·\-
o ;,;;
~~ \· ~·~:::::.. ~ ~ ..•.:'3.-
~
"\t,"& "1'1:1., \\,\\~\'\."6...\U,,
"1.:>..,...... ...... ... ........ _....._
\ - _'.-. - _'-_'\- _ -...-. -. -· _..·. ·..·..·..·.. . ... . .
- ~- -. · _ .:_ .. -.: ·. _: ._: __·_ --~· -
Queixado
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1110 f[UDIJ,fr.v 011 ""'
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Tu to quoixcfras ou ta tiu!J.1s quo1I,1do
ou so tinha quoüado
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..
ma lirt.'li~·e 1HJ m e tirtJr ,'l quoi.r.?riot ·
Tu to tiresscs ou l ú tircr.TS f[UCÍJ'Jdõ
El/o sç tirosso 011 se tircr.t queixado
·
•
_ 7r: :~;(.
f/ · . . ·ff.
;g _ 1. 1Yós nos queixáramos ou nos tinbamos qacii. • Nós oos !irossomos ou nos !i reramos queir.
~
""" ~
,f§ 2 •n Vós ros q.ICixlreis ou !'OS linheis queixado • l'ós vos !iresseis ouros !irurcis queixado
"'- ~ . 3a Ellos se ti rossom ou se ti roram queiud o
• Elles so queixáram ou so tinham queixado! ·_ - - - . -
"'
1." Eu me queixarei Eu ruo queixa r
Tu te qn eimes
I·
e 1 2."
3.a
Tu le queixarás
Ello se queimá Ell e so queixar
=
;;;
La Nós nos queixarmos
11 Nós nos r[!Íeixaremos
"""' ] Vós vos I(Uoixardos -;'
"-<
2." Vós vos queixarei!
3." Elles se qu eixarão Ell es se I(Ueixa rem
--
!." • Eu me terei queixado Eu mo tiror queixado
"'
;:; ~ 2." Tu te lerás queixado Tu te ti veres queixado
~ ;;:;
3." Ell e se terá queixado Elle so tiver queixado
~
o
- - --
1." Nós nos teremos queixado Nós nos tircrmos queixado
B
=
~
J
Ellos se terão queixado
o
;.g Queixando-
"'
~
me
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·- - 11- - --l
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o
·~ ' .
"" Teºdo -me
.:= queixad o
""'
~
""" .· . ~ . 1:
.... -· ··
Perfeito TPm lrorejado Teria ou ih·era lrorejado Troha lrorejado Ter lrorojado o 1ft I 1 f I I I I o o I 1 I
-
Aoristo Trorojou 4 o I I O I I O f I I I f I I O
Ti msc ou lirorn lrorcjado f I I o I I I I o I I t f I I I Trorcjado
'
' .
-
Futuro an terior Ter:. lrorrjado o I tI I O I o I I tI I I I I I f I I f 1 O I O f f f I f I I 0 t I f t , l I o I I I I I O f o t tI I f I I I f I I O I I I_ I I
\ .\\•mO\\in >n\otiot ~ ' ............. - ~· ' ······· ...... · ~ .' .. , .......... í ond• \r or •i<~dn .......... - .. '. ' \
\\
\ '
~ -
PARTE PRIMEIRA 117
---- --------------------------------------~------
1) Dcw
Indicativo presente- Dou, dás, dá,· clamas, dais, clão, In--.
dicativo aoristo-Dei, déste, deu; dm;nos, cléste, de?"ctm . Sub-.
junctivo presente- Dê, dês, dê; den•os, deis, dêm.
2) Esta?·
2) C·re?·
3) Dizer
4) Faze?·
5) Have?·
8) Pmze1· (impessoal)
11) Requerer
1~) Saber
13) Ter
14) Trazer
15) Vale1·
16) Ve1·
2) Acucli1·
3) Agg1·edi?·
4) CcLhir
Indicativo presente - Caio, cais, cai; cahimos, cahis,
caem. Gomo cahi1· conjugam-se scthi1·, t?-ahi?".
5) Co1·tir
Indicativo presente- - Curto, curtes, -curte,· co1·timos, co?·-
tis, curtem. Como corti?- conjugam-se o1·dir, so1·tvr.
PARTE PRaiEIRA 123
6) Cobr·i1·
7) Conduzir·
11) Pcwi1·
12) Remir
13) Rir
Indicativ,o presente - Rio, ?"is, ri; 1·im9s, Tides, 1·iem.
'
14) Vi1·
«rnalia, assim como a analogia, está sempre nos son3 da Iingua, e não·
'"Bm sua orthographia, e, si de uma cousa se póàe argumentat· para ou-
"tra, é d'esta para aquella e não d'aquella para esta. S6 esta observa-
"Ção restitue á classe dos regulares um grande numero de verbos, ex-
«Clnidos ·d'ella sem razão por nossos gmmmaticos.
"Pelo !llesmo principio já estabelecido não são tambem irregulares
11 08 verbos att?·cthi·r, cahi?·, e seus compostos cont?·cthi-1·, clist·r ahi·r, ?·eca-
·"hi?·, etc., sctld·r, e outros similhantes.' Por·que, si ~h, com Qlle ora se
<~escrevem, é para separar as duas vogaes em ordem a não fazerem di-
"Phthongo, e mostrar que o i é longo e agudo, muito melhor faziam
11 isto os nossos antigos dobrando o i, e escrevendo caii•1·, sai·iq·; e nós
«ainda melhor, accentuando o mesmo i, d' este modo «cai?-, saí·r "; e ti-
«r~~nd o o accento quando faz dipllthongo no presente do indicativo e do
«snbjunctivo, como cctio, caia, .saio, saia, etc.n
1) Pdrneim Conj'l.~;gação
'
INF. PRES. P.A.RT, .A.OR. REG. P.à.RT. AOR. IRR. 1/.i;S((~
Antiq. do,
Gastar
• 1
GasLado, Gasto;
Pagar, Pagado, 'Pago;
2) Segunda Conjugc~;ção
3) Te?'ceim Conjuga.çcio
SECÇÃO TERCEIRA
ETYl\IOLOGIA
especies: nenhuma língua parece ter vivido por mais de mil annos, ao
passo que muitas especies parece terem-se perpetuado por milhares de
seculos.
E' admiravel o seguinte confronto (1):
A SELECÇÃ.O
CLASSIFJCAÇÃO GENEALOGICA
nas espeoies
a) a em e: espa1·go de aspá?"ago.
b) a )) i: lgnez )) Agnéte.
c} e )) o: 01:uga )) e?·úaa..
d) e )) ou: (por attracção): ou?·iço de eficio.
e) i )) e: gengiva de ging·bva.
f) o )) e: escuro )) obscúro.
ghú )) o: ortiga )) 'l.ú?'tica.
h) u )) ou: OU?'Í1~1':6 )) u1··ína.
..
t42 GRAMMATICA PORTUGUEZA
lcl fi pl
ki fi pi
kj fj pj
j j j
ch ch ch
''
PARTE PRIMEIRA 145
Amavo1·
~
Eu te?·ei amaclo
eu te?·ia amaclo amavissem
em vez de
eu sou anoaclo amo'l"
eu se1·ei amaclo ( amabo1·
PARTE PRIMEIRA 147
•
23) construcção direita da phrase na ordem Jogica actual
do pensamento, ex. :
Fc6ctu~·usne ope-
Epc?·eve?·ei a vi- ra 1wetium sim,
ela de D. Joc"lo SÍ Cb JJ?"Í??W?'C~ÍO
SUBST .A.NTIVO
Ancião .• Terminação sin gu- Terminação plural Terminação si ngu- Terminação plural
lar do substantiro tio sullstan tiro po- lar do subslantiro do substan tiro por-
ocLstellão popul ar latino pular lntiuo porluguoz tugu c~
(1) Quer Diez (obm ci~ctcla, vol. IIpag . 3 e seguintes) que oca-
so gerador dos llOJneS romai}ÍCOa tenha sido O l1CCUS ~tivo. 1Sobre O plu-
ral, não h::t duvida, foi. Quanbo ao singular, ·as considerações do dou-
to mestre tanto se applien.m no MCL1.Stttivo, como ao ::tblr.tivo. O que
elle diz dos nomes neutros f el, mel, cor-pus, 211·ectos em portuguez fel,
mel, CO?]JO, peito é justo: nao podiam vir do ablati YO. ,1\'J:!!JS podiam vir .
dó nominativo, e o proprio Diez o reconhece em relaç::Lo a substantivos
masculinos e feiJ)ininos do !t:].liano e d'o Rumeno. '
O que dá ganho de causa ao abiativo, que alim1 stttisfaz a ·todas
as exigenci::ts, são ::ts formas abl:J.tivas latinas ?'IWC2!m, tecurn1 securn
que passaram aggl ui:ivas co\n a preposição para o Italiano, para o Hes-
panhol, para o Portt:guez.
PARTE PRIMEIRA 149
pào .... \
I lar do s~ibslanliro
1atmo
""•
do subslan li vo la-
tio o
lar do subslanliro do substantivo por-
porluguoz
ão
tuguoi
A{fixos
Com
Dis
In
Suflixos
• j\'
Alguns d'estes verbos subsistem unicamente como sub-
stantivos, ex. : ccPo1·vi1·, p1·aze1· (place1·e)», ,
.
Ile pmze1· encontram-se fórmas pmz
.
e I
p1·ouve.
,
2 §191. O~ . particípios do preseMe convertem-se em sub-
stantivos dep0is de teren1 sido toma'clos c~ mo adj ectivos, ex.:
(<:1ssistenbe (de assjsti1~) ;, qmante:, -rbeQOGiante? aons.tibuinte, pre-
s~dente, i?JJ,JJI!?'ctln,te, a~pimnteJ).
1G2 GBAMMATICA PORTUGUEZA
.&mitiga§
W!:odel!."I!Ila®
li
ARTIG.O
8omo já ficeu !li te (1!33), o Latim classico não tin.ha ·ar.ti.go, e. era
tal fa:aa uma causa de ft.equentes obscuridades no dizer. No:> fin's•qua-
si ·uo Imperio, o povo para chweza •da ,phraze, começou a juntar aos suh·
stantivos os demons~rati vos ilZe, lticce, hic,' e esse uso é a origem dn ar-
~igo 'romanico. 'Ille deu le, la, ' le~, ein IFraneez; el, lo, ld, en~! fies@anl~ol;
~l, lo, la, em Italiano, etc .. Hicce deu ce, usado ainda no,dialcctfl picar-
do (ch~cu?·é, ch'mctrichau). Ilic deu em Por~ugue7; o, a, •deri·va.dos dos
ablativos do singuhtlj hoc, lu.~, pelo. queda ,do c; e os, as,. derivados dos
accusativos do plural hos, has: em documentos antigos e mesmo em es-
170 GRAIVIMATICA PORTUGUEZA
III
AdJ'eotivos deso1"iptivos
2941. Os adjectivos descriptivos portuguezes formam-
se como os latinos.
(1.) O erudito Plínio o Moço, escriptor do 1. 0 seculo da Era
Khristã entendia que o prenome hic, hmc, hoc, empregado como de·
terminaÍi v o deveria ser reconhecido como verdadeiro artigo (Pnonus
Art. G1·am., Edição de Lindeman, § 572, yag. 3IJ,9). Nas · es~olas do
Imperio do Occidente usavam os grammatlcos rorm\uos de hw, hmc,
hoc, para de,signar o genero d0s no~es, como o con~rma uma passa-
gem de Pl"isciano (Eaa~R, Appollonms Dyscol~ts, Pans, lVIDCCCLIV,
pag. lM-135). '
(2) Obm citada, 2. 0 vol., pag. 29. .
(3) Diccionm·io, «lntr0ducç~o Grammat1eah, pag. XVIII.
(4) Ob1·a citada, pag. 37 - 38.
(51 Genio da Lingua Po1·tugueza, Lisboa, 185'l, 1, 0 vol. pag.
201-202.
PAH TE PHIJVIEIHA 171
' '\ ~ I
I
E' de notar que em muitos pontos de Portugal o povo ainda pro-
nunc ia as palavras acabadas em l e 1· ~om o i etymologico: «Amavili,
fatali, possivili, articulm·i, familiari, bebe1·i, come1·i, entende1·i, etc." .
Além d'estes adjecti vos descri pttvos ha outros muitos d(3 forma
erudita, tomados directamente dos COJTespondentes latinos, ex..: «Cau-
ilato, fcwneUco, eLC.ll; e mesmo uma grande parte dos que constituem
o fundo da lingua conser vam os radicaes latinos, ex.. : «Sagittct·r io, vo-
lunta?·io, etc.,
Muitas palavras latinas ao passarem para as linguas romanicas
tomaram duas fórmas, uma popular, outra erudita. A fórm a popular,
producto fatal ela evolnção que trallsforrha as J.ingnas, tem sempre um
cunho verdadeiramente nacional em cada idioma: a fórma erudita, in-
troduzida pelos escriptol'es ve1·sados em latinidade classica, apezar de
acceita e naturalisada, conserv:J. quasi sempre seu ar extrangeirado.
Taes palavras constituem as chamadas dup lcts (:1.) em philologia.
Exemplos de duplas
( 1) Em Fraucez dmtblet.
PAH TE PlUMEIHA 17~
('"'"'
amplo cmnpl~Gs
• cheio pleno plenus
delg~do delicado delicatus
estricto st1·ictus
DE '""""' I""O>IO
ensosso insulso inwlsltS
nedio _ nitido nitidus
redondo rotundo 1'0tlGndus.
rijo rigido 1'igicl~68
Acljeotivos clete?·minativos
Um, clorus, t'T'es, q~Lõat?·o, vem de íli?W, cluos Ci), t1·es, quatuo1·
etc.. ebc ..
PRON()Mg
P?"Onomes S'l.bbstantívos
Pronomes adjeativos
aoõ. A etymologia dos pronomes adjectivos é a mes-
ma que a dos adjectivos determinativos.
Ha as seguintes excepções : ·
Quem de qu'heme {que homem),·
•
heme por homem ( 1).
alg_
u em >> alg' hem e (aliq'I-&ÍS homo).
ni1oguem >> nenheme (nea hem, ·nea homo).
al >> aluid.
nada » natc~ (1·es nata).
belkano }
fulano >> origem incerta. Constancio en-
siamno tende que {utcmo é o termo
arabe (ola1w (2) : a ser as-
sim, talvez que a attracção
da rima creasse os termos
oppostos belt1·ano e siamno.
Beltrano parece ser o subs-
tantivo proprio Belt1·ão, em-
pregado para indicar pessôa
que se não quer nomear, do
mesmo modo porque se em-
pregam para fim identico os
substantivos proprios San-
cho e Jltla1·tinho . Nas Fabulas
de Lafontaine encontram-se
~uitos exemplos cleBe9·tmnd
usado neste sentido (3). Em
Portuguez mesmo temos o
adagio : << Qluem ama a Bel-
<< trão ama ao seu cão»
v
VERBO
I 1." Pessôa
Latim
m, o, i,
l1orLuguez
ou, o, a, ei, i 1 e,
~
7"
~~-
---
!Jatim Portuguez
~
l
-- - --
S. 2.t1 Pessôa s, sti, s, ste a, e, i, to a, e,
-
3." Pessôa t a, e, i, ou, eu, Úb, ct, ?" to
l
1." Pessôa mu? moa
P. 2." Pe~sôa t-is is, es te, tote e, · i
3." Pessôa nt am, ão, em
............um......,.,.
.
~~BPIQ O JllPERA!IVO UlllllRA ~'IV O
S.
l i .• PessOa
2." Pessôa
Latim
m
s, sti
Portuguez
falta
's, ste
Latim
falta
to
Poi:tuguez
falta
falta
R." Pessôa t falta to falta
) 1.• Pessõ• mus mos falta falta
P. 2 tis des, ant.. es, is
. ." Pessôa te, tote de ~oi. é, i
- 3." Pessôa nt am, ão, em nto falta
180 GRAMMATICA PORTUGUEZA
l
So'Lv
S. 2. ~ )) Es Es
3.n. )) Est E'
1." Sum'l.t-S · Somos
I
))
2) Imperfeito
LATIM
. PORT"0GUEZ .
E1·am Era
l
1." Pessôa
S. 2." )) Eras E1·as
3." » Erat Era
f. A E1·amus Eramos
l
))
3) Aoristo
*
f84 GRAMMATICA PORTUGUEZA
4) Plusquam perfeito
LATIM PORTUGUEZ
5) Futuro
fl) Impe?·ativo
As fórmas da segunda pessôa do singular e da do
plural «sê, sé de>> provêm da confusão synonimica,
já acima notada, entre esse e sede?·e [3 06, I) f) a)].
III) Subjunctivo.
1). 'Presente
LATIM (arkhaico) PORTUGUEZ
s l 1." Pessôa
2." ))
3." ))
Siem
Sies
Siet
Siamus
Seja
Sejas
'seja
Sejamos
P.~
1." ))
2) Imperfeito
LATIM PORTUGUEZ
i.a Pessôa Ft1.bissem
~.)
Fosse
2.!1. )) Fuisses Fosses
3." ))
I
Fuisset Fosse
1."' l> F'l-dssemus Fossernos
P.l 2.a
3.a
))
))
Fuissetis
Fuissent
Fosseis
Fossem
3) Futuro
LATIM PoRTUGEuz
t.a Pessôa F1.te1'irn Fô~·
S. ) 2."' )) Fue~·is Fôres
3."' )) F1writ Fô?·
1." )) Fue~·irnus FÔ?'11WS
P.
) 3."
2.a ))
))
Fue?'itis
Fue?·'int
Fô?·des
Fô?·ern
V) Particípio
1) PJ:esente
3) ,Aoristo
I) Indicativo
1) Presente
l.a CONJUGAÇÃO 2."' 3 ... 4;"'
P.
! 3.a
1.•
2 'a
a. a
11
,.
"
))
Cant-A
Cant-AMOS
Cant-AIS
Cant ..AM
Vend-E
Vend-EMOS
Vend-EIS
Vend-EM
Part-E
Part-IMOS
1 Part-Is
Rart·EM
P-õ-E
P-o-Mos
P-on-DES
P-Õ·EM
!
~l ·
Doo. ·das Bentas do Pm·to, i318.
Cancioneiro, da Vaticana, Canc. n, 509.
3) Documento ela Cam. Secul. de Vizeu, :1304.
4) Cod. Alj. Livro III, Tit. 53. § V.
PARTE PRIMEmA 18'7
l
)) Pon-IMUS
P. 2.n. )) Pon-ITIS P-on-DES
3." )) Pon-Ul!<T P-õ-EM
2) Imperfeito
Pess.
s. ~
1." Ccmt-AVA Vend·IA Pa·r t-IA P -unh-A
2." » Cant-AVAS Vencl-rA.s Part-IAS P-ztnh-As
3." " Cant ·AVA Vencl-IA Pcwt -IA P •ztnh-A
1." ,; Cctnt- ÁVAMOS V eucl-ÍAMOS Pm·t· ÍAMOS P -íonh-AMOS
P.l 2."
3."
)) Cant-ÁVEIS
C cmt -AVAM
Vencl-ÍEIS
V encl·IAM
Pcwt- EIS
Part-IAM
P-ítnh-Eis
P-ztnh·AM
"
3) Aoristo
~ 3."
)) Cant -ÁMOS Vend-EMOS Fa·rt·IMOS Foz-EMOS
P. 2·a Cant -ÁSTES Vencl-ESTES Fa·rt-ISTES Foz-ESTES
Cant-ARAM Vencl- ERAlli Fart-IRMI Foz-ERAM
(1) P1·ovc~s e canta1·es, Madrid, il849, 32, 246. Dou DrNrz, :12.
81, 118, 182. J, p' RIBEIRO, I, 273 .
.(2 j' J. P. RrnliJ»RO, I, 297, Actos dos apostolos, 13, 47. Trovas e
Cantares, 42. DoM Dn.rz, 17_. Regra de S. Bento, '6. JYiemoria elas
Itainhas de Portugal, pag. 254. Livros de Linhagens, 11, 21:6.
(3) Trovas e Cantares, 246, 285. DoM DrNrz, 58, 63, Fo?·os de
-f1astel'lo Rodrigo, 869, 895. -
.(4) DoM D r Nrz, 49_, 72. GiL VrcENTE 1 I, !135. Trovas e Ganta-
~·es, 56. .
S.~
1 ... Pe&s. Ccmt-ARA
2."
3."
Ccmt-ARJJ..s
Cant ·ARA
))
I
1
Vencl-ERA
Vend -ERAS
Vend -ÊRA
!Pa·r t-IRA
iPart·IRAs
jPa?·t-IRA
Paz-ERA
Paz-ERAS
Poz.- ERA
i." Cant- .Á RAMOS 1Vend-BRAMos Pcwt-ÍRAMOB Poz· ÉRAN:OS
~
))
5) Futuro
L" CONJUGAÇÃO 2... 3."
li) lmpe·rativo
(1) !492~
(2) 1606.
PARTE PRIMEIRA 195
IV) S1bbjunctivo
1) Presente
1." CONJUGAÇÃO 2." . 3."
2) Imperfeito
l ..a. CoNJUGAÇÃo 2.n 3...
L"' Pess. Cant-ÀssE Vend-Es~E Pa?·t-rssE Poz·ESSE
2.tl. " Cant-ASSES Vend-ESSES Part- ISSES Foz -ESSES
3.n » Cant-ASSE Vend-E:'SE Pa·rt-ISSE Paz-ESSE·
l,a Cant-ÁSSEMOS Vend·ÉSSE!IIOS Pa1·t-ÍSSEMOS Paz· ESSEMOS
2.a , Cant- ÁSSEIS Vend-ÉSSEIS Pa?·t-ÍsSEIS Poz -ESSEIS
3.a Cant ·ASSEM Vend-ESSEM Pa?-t-ISSEM Poz ·ESSEM
3) Futuro
i. a CoNJUGAÇÃO 2 .a 3." 4-.a
V) Infinito
1) Presente
2) Gerundio
VI) Pa?·tioipios
1) Presente -
· 3) A01·isto
VI
PREPOSIÇÃO
A que vem de ad
ante » » » a?ute
após (pós) >> » 11 ·post
atl-ás · (trás) >> » >> t?"a.ns
até (té) » » 1> hactenus, tenus. A
orthographla anti-
ga (atlá) faz pen-
sar no Arabe (a-
ta, hattah, que po-
peria ter substitui-
do tenus lC!Jtino,
corno en-xa·AtZah
subrogou utinarn.
0011'/J )) » » cum
contra )) » » contra
cl.e )) » » de
em >> >> » in " '
Vlii
ADVER.BIO
IX
INTERJEIÇÃO
. (1) B.heto?·ica, 3, 9, 3.
(2 ) O?·ato?·, LXI.
210 GRAMMATICA PORTUGUEZA
LIVRO PRIMEIRO
SYNTAXE LEXICA
SECÇÃO PRlMElRA
1) Relação subjectiva.
2) Relação predicativa.
3) Relação attributiva.
4 ) Relação objecti va.
5) Relação adverbial.
PAHTE SEGUNDA 213
.Como uma .acção só póde ser exercida sobre uma causa) só podl'm
l
PARTE SEGUNDA 215
f
SECÇÃO SEGUNDA
SUJEITO
PREDICADO
III
OBJECTO
LI VRO SEGUNDO
SYNT AXE LOG ICA
SECÇÃO PRIMEIRA
COORDENAÇÃO
SECÇÃO SE,GUNDA
SUBORDINAÇÃO
CLAUSULAS SUBSTANTIVOS
li
CLAUSULAS ADJECTIVOS
lli
CLAUSULAS ADVERBIOS
LIVRO TERCEIRO
REGRAS DE SYNTAXE
,I
.
SUBSTANTIVO
II
ARTIGO
~ C) o
Oi ~·
III
ADJECTIVO
Conco1·dancia do adjectifJo
Posição do adjectivo
Bocage escreveu
Adjectivos numeraes
Ll20. Os adjectivos nmneraes tomados como nomes
dos dez algarismos são substantivos, ex.: Um sete e t?-es qrua-
t?·os. Os ze1·os SG"to mal feitos, mas os cincos são bem acaba·
dos)) r Tambem são substantivos quando tomados como nomes
de cartas, ex.: <<0 DOUS d'e paus o CINCO de copc~s)) .
Ll2:t. Os numeros entre cem e duze?'!Jtos são expressos
por Cento, e não por cem, ex.: <<Cento e dez, cento e trinta» .
.fl22. Antes immediatamente de mil usa-se ele cem,
ex.: Cem mil homens» .
423. Quando entre mil e cem medeia outro nome de
numero usa-se de cento ex.: <•Cento e vinte mil homens» .
.(124!. Nó enuncia<ilo de quantidades
Adjectivos conjunctivos
Adjectivos indefinidos
~ 7."
Adjectiv@s GO?Telc6tivos
i}ssim
1ne equivale a a mim ou a de mim
te )) » a ti )) >> de ti
se . )) » a si )) )) de si
nos )) »a nós )) >> ele nós
vos )) l> a VÓS )) l> de VÓS
se )) » a si )) >> ele si.
· Este· uso, anctofisado pelo fallar do povo '() mesmo por escriptores
como Garrett, não exige grande sornma de attenção para ser entendido:
é urn jogo de rhetorica inst inctiva. A pessôa qne falta faz uma reticen-
cia depois ·do pronome, e muda de phrase. Este modo de expressão tor-
na~se claríssimo àssim pontuado: «Eu, • ..·1Ja1·ece-me que Pedn; é ?·ico-
N6s .. . q·ue·r -nos pa?·ece?' q•u,e não vamos» . Em vez, pois, de ser erro, é
uma figura cheia de naturalidade e belli ssima.•
P1·onomes conjunctivos
P'f"onom.es indefinidos
v
VmRBO
Sujeito
·4l ';' '; . To~a a palavra que serve de sujeito a um ver-
bo põe-se em relação suJ)jectiva.
Como em Portuguez não se declinam os suJ)stantivos, a
Predicado
Objec&o
Estas tres t1ltimas constrUl:ções (487- 4,88- 489.) tambem têm lo~
gar, estando o' veFbo na voz passiva, ex.: <tlJ'tGi. eleito j lGiz - E&le é co· .
nheci(lo. jJo1· P ed1·o -Sot1 ticlo como filhou.
Todavia a co'nstrucção de. verbos t:omo conhece~· e ter ((1,88) elll
voz passiva com a pre~osição por dá Jogar a uma am biguidade de sen-
tido qne seria conveniente evitar.
PAR'l'E SEGUNDA. 259
Q
260 GRA\Y.[MA'FICA PORTUGUEZA
*
264 , GRA~Ili'IA.TICA PORTUGUEZA
Medos.
Indicativo e subjunctivo
4."
5." .
6.•
"
PARTE SEGUN®A
Imperativo
Condicional
ãO ~. O condicional representa o.
enunciado do verbo
como dependente de uma condição. Seu elJlprego não offerece
diffieuldades.
Infinito
...
PARTI•! SEGUNIDA 271
1·o Geral (i) cahiram no mesmo engano. Camões que muito escreveu
em Hespanhol foi sempre correcto.
Particípios
(1) PLAU"l'O.
274 GRAMMATICA PORTUGUEZA
I
que fazes ·bem,
- que fazias bem,
que tens feito . bem,
«Digofque fizeste bem,
que tinhas feito bem,
que farás bem,
que terás feito bem».
.
(( DJO'O
) que farias bem,
. b que terias feito bem».
. ~que venhas,
«Estimo que tenhas vindo,
que tivesses vindo».
. ~ que virias,
«Eu u1 ava . .
J g que tenas vmdo».
. ~ que viesses,
<< Eu u10O'ava . .
J que tivesses vmdo».
.
\que tu és rico,
I
que tu eras rico,
que. tu tens sido rico,
«Tenho dito que tu foste rico,
que tu tinhas sido rico,
que tu serás rico,
que tu terás sido rico».
q
T h
en ° d't 10
I
que tu farias bem,
que tu terias feito bem».
*
28(!) GRAMMATIGA PORTUGUEZA
que 1m venhas,
l
«Tenho estimado que tu tenhas vindo,
que tu tivesses vind0 ».
d) os dous tempos do infinito pessoal, ex.:
«1'enh o d't' l
ILO ser elle
. rico, • ·
ter s1do elle nco ».
·
que tu és rico,
que tu eras rico,
que tu tens sido rico,
«Eu disse que tu foste rico,
que tu tinhas sido rico,
que tu serás rico,
que tu terás sido rico».
« EU
. ~que tu irias,
dlSSe . .
que tu te nas 1do)).
«Jul5o-um
. ~ estar elle a qui, .
ter elle estado aqm».
PAR'l'E SEGUNDA 281
. . ~ qug tu irias, .
(( Dll'el
que tu terias IdO» •
.-;
GRAMMATICA PORTUGUEZA.
que venhas,
. . quando tenhas vindo,
«D1re1 .
) quando vreres,
quando tiveres vindo» .
.
«Est 1marer·1
vires
· tu, .
teres tu vmdo».
que tu vens,
que tu vinhas, .
. que tu tens vindo;
«Eu t ere1
I
. dit Q que tu Yirias,
• •
que tq. tenas vmdo».
I quando tu venhas,
«Pouco· se terá) quando tu tenhas vindo,
perdido ( quando tu vieres,
1quando tu tiveres vindo».
PARTE SEGUNDA 283
E<
. d't1 o j vires tu· armado,
Ter-se-a . - ·
· teres tu vmdo armado».
8) A' excepção do perfeito e dG plusquam perfeito do
subjunticvo, ao presente do imperativo correspondem
todos·os tempos que cmTespondem ao presente do
indicativo, e correspondem mais o futuro e o futu-
r0 anterior do subjunctivo, ex.:
que eu venho,
que eu vinha,
que eu tenho vindo,
que eu vim,
que eu tinha vindo,
que eu virei,
«Dize que eu terei vindo,
que. eu viria,
que eu ~eria vindo,
quando eu venha,
si eN vier,
si eu tiver vindo,
vir eu,
ter eu vindO>>.
!
.. que vieste,
-«Eu d ma ou . .
. dit que tmhas vmdo,
.t ena o ..
que VIras,
que terás vindo>>.
GRAl'I'I·MAT'rGA PORTUGUEZA
«Tu dizes
Tu dizias
Tu tens dito .
Tu disseste
Tu tinhas dito.
Tri di:rás
Tu terás dito
Dize
Tu dirias
Tu verias dito
Qaso tu digas
Si tu dissesses que a materia é eterna».
Quando tú tenhas dito
Si tu tivesses dito
Si ·tu disseres
Si tu tiveres dito
Dizeres tu
Teres tu dito
Dizer
Ter dito .
Dizendo tu
Tendo tu dito
Dito
~ 10
S m· e Estar·
"Esto·u f eliz,.
a) o estado
b) a maneira de estar
c )• a ex istencia em um lagar
>>
».
I
ex.: «Estott a ve1· ncwios, .
"Estott semfctzel· nada11
ccE stou sentado" .
nA espingaTda está nct
caixct".
(I) a situação J) aA casa está em wm alto.
Vm·bos impessoaes
·•
29'2 ,GRAMMATICA POB.TUGUEZA
.
Em Portugl:!ez antigo empregava-se tambem o adverbio, ex.: «N?-o
hct hi q~bem me soccO?Ta (i)-Qtbe geração têt,o eltwa ha hi ele gente? (2).
Hoje não é. mais usado tal adverbio.
As l)alavras requeridas pelo verbo have1· nesta construcção repre-.
sentam o accusativo latino, e estão, conseguintemente, em relação ob- ·
jectiva. A prova disso são as seguintes passagens em que a flexão indi-
ca o caso original
' I
296 GRAMJ\1A.TICA PORTUGUEZA
«Eu sou u~n homem que ainda 1Íão vendi, ou, q~be ain,cla ?oão
vendeu a consciencia----'-Eu sou uma clona que venho ou que
tJem aqui».
VI
NEGAÇÕES
Que nem equivale a como, ex.: «Bebe QUE NEM uma es-
p onja».
Nem, emprega·se
1) a]i)oianclo-se em uma clausula em que já exista não,
ex.: c1NXo como, NEM que?·o ve?· comen>.
2) reforçada pela repetição, ex ;: «NEM tenho , NEM quero
TER TAL causa em casa>>.
. '
3) só; mas isto raras vezes e c;om sentido dubitativo,
ex.: ccDeixei-Q, NEM sei si morto» . .
4) reforçada por não . na mesma clausula, -mas só em
estyl0 famiUar, ex.: Nlo tenho NEM. um vintem que
possa da:r a este hpmem».
5) reforçada por sem, e~.:
CAYÕES (I) .
vezes como reforço, siuão como pleonasmo, ·uma tríplice negação, ex.:
«Eu NÃO vou NUNCA á casa ele NINGUEM {i)u. Os caipimsdizemNA.o dei-
xa de NÃO faz er mal-NÃo cleixa de NÃO ctt•rctpalhctn em vez de ((Não
áéixa de jazer mal_:.Não deixa de atrctpalhar». O preceito de gramma-
tica latina-cl·t•as negativas equivctlem ct 'ttma affi?·mativa- preceito aliás
falso em muitas construcções latinas, não passou para as línguas roma-
Dicas.
Camões (3)
VII
PREPOSIÇÃO
,,
.A
Ante
Após, pós
..
Até, M
§ 5 .~
Com
,I
5 ' 2. A preposição com (do Latim cum) indica
Cont1·a
De
Desde, des
Em
~ 10
Entre
~ 11
Para
~ 12
§ 13
Sem
Sob
~t8 1G. A, preposição sob ~do ' :l;,(,ltim sub). indica a situ,a-
ção inferi0r, ex.: «Sob a oama~Sob os olhos)).
312 GRAMMATICA. PORTUGUEZA.
Desta significação decorrem todas as outras que tem sob, taes co-
mo a de disfarce, a de tempo de govemo , ex.: «Sob apparencia de paz
-Sob Napoleão In.
~ 15
Sob?· e
~ 16
Prds
§ 17.0
P1·eposições conr;urr·?·entes
VIII
coNJu~cç.Ao
IX
ADVERVIO
Por vezes õ adjectivo co ncoril ado com o suj eito tem força de ad-
verbio, ex:: 1•Ella sojJ1·e calacla-Os Ttwcos ataca1·am ?"esol·tbtosn.
INTERJEIÇÃO
LIVRO QUARTO
ADDITAMENTOS
PONTUAÇÃO
1) a
2.)
vírgula ou comma ~-
o ponte e vírgula ou semicolon
'
( )
(; )
3) os dois pontos ou coton (: )
4) o ponto. final . · .
( )
5) 9 ponto d.e Í?"bterrogação ( "? )
6) o ponto de admimção · (!)
·7)os pontos de reticencia ( ... )
8)a parenthesis ( (.))
9)as aspas («»)
10) o hyphen ( -)
I ' 11) 0 tmvessão (-)
12) o paragrapho ·
..~
PAII1'E SEGUNDA 317
Vírgula
Esta regra tem por fim evitar que o verbo pareça referir-
se com mais especialidade ao sujeito que o precede imme-
diatàmente.
..
318 GRAl'IIM.ATICA PORTUGUEZA ,
6) depois das conjuncções mas, om, JJOis, po1·quanto,
todcwia, q~~anclo ;' si, principiando por ellas a sen-
tença, quer-se insistir sobre a sua significação, ex.:
Mas, note benu .o que eu digo>>.
7) depois de ctssim, então, demcâs e de Ol:üt·os adver- ·
hios e locuções adverbiaes empregadas em princípios
de sentenças com sentido de conjuncção, ex.: «As-
sim, conto com o que me prometleu-]J·iltão, i-remos
hoje sem falba.?».
8) depo.is de sim ou não collocaclos no principio da
sentença, ex.: «Sim, i?·ei-Não, jc~ lhe disse» .
. 603. Omitte-se a virgulc6
Ponto e virgula
Dois pontos
. ' 4 .·
Pontô fi'nal
Ponto de interrogação
Ponto de admiração
Pontos de J•eticencia
Pareuthesis
Aspas
Nyphen
11
Trav.essão
.
(1) Pad1·e Belchio1· .de_ Pontes (romance do a~ctor) 1 Campinas,
1876, Tomo I, pag. 229....,..230. ·
PARTE SEGUNDA 323
II
I •
. (~) GuERRA. JoNQOEmo, Mode ele D. João, Porto, 1876, pag. 3!3.
PARTE SEGUNDA 325
III
IV
ORDEM DOS MEMBROS E CLAUSULAS NA CONSTl~UOÇÃO
DE SENTENÇAS COMPOSTAS
"Seis Jeguas de Congóxima es- • O chão estavct cheio ele folh as-
tá huma fortaleza sujeita ao mes- sêccas, e, ent1·e os koncos espaça-
mo rei de Sacçumc., que se ·póde dos, moit€Gs ele ho?·tensias pendiam
contar entre as maravilhas ão Ja· abctt-iclas, amarellctclcts elos chuvei-
pão: nem das desta sorte haverá ?'OBj ao f wnclo a casct baixa, velha,
muitas no mundo; porque, se n'ou- de ·um ancla•r só, assentcma pesada·
tras pal'tes se esmerou a al'te, e mente. Ao longo clct pçwecle g·ran-.
industria humana em mostrar o eles aboborcts arnctcl-tweciam ao sol,
s'aber, e ingenho com que con- e no telhaclo, todo negro ele inve?·-
trafaz as cou::1as naturaes, aqui deu no, esvoaçctvmn pombos. Po ,. t?·az
todas as mostras da força e violen- o lm·Cf-njal fo?·mavct ttma métssct ele
cia, que póde fazer á. mesma natu- folhagens vercle-escurcts; wl!a no?·a·
reza. He o síLio huma alta e graR<- · chiava monotonamente.
de serra de rocha viva, onde está li O o••o o o o o o O o O o o 11, • 1 o O JI O I o o O
em roda, feita ao picão, lwma ca- Junto elo muro c·resciam 1·osas
va mui la.rga, e tão profunda, que ele todo o anno; elo outro laclo, po1·
mais parece se abria para ir fazer entre os pilcwes ele 1Jeclra qt~e sus-
guerra aos domin'ios do inftlrno tentavam CG latacla e os pés torci-
t}Ue para os homens se·defenderem ~os dcts cepas, via- se, batido de l·uz-
buns dos' outros na terra: ficárão com tons amarellados, ·um grande
no meio do vão, a largura d'esta campo de he·rva; os tectos baia;;os
cava desapegados e postos, como do cur.ral coberto de colmo desta-
jnsulas no mar, dez baluartes, que vetm ao longe em esc~wo, e d'e.sse
tendo no baixo o mesmo firme com lado 'tOm ftwnozinho leve e b1·ctnco
ella, vem subindo, ~rn boa pmpor- pe1·dia-se no a1· mttito çtzul .. . .•.
ção, solidos e massiços até o ano, E ·rc6 ·u ma abe?-ttó?·a est·reita no
onde são vasados quanto basta vallado: a ten·a do o~tt·ro lado,
para commoda habitação da gen- mais baixa, estcwa toclct lamacenta
te, que os defende. Ha d'huos aos Via-se el'alU c6fazencla clct S. Joa-
outros boa distancia; porque assim neira: o carnpo plano estendia-se
é mui gmnde o circuito da espan- até mn otival, com a he1·vct finct
tosa cava: mas todos se correm m uito est·rellctda de 1Jeq~tenos mal -
com pontas levadiças; e da mes- meqlteres b1·ancos; ~·ma ·uacccG pre-
ma m~meira se passa de cada hum ta, ele g raneles malhas, pastcwct; e
ao campo do meio, onde está o pa1·a além viarn·-se tectos agLtçaclos
forte principal, a quem estes de' dos casctes, onde voavant ·revoctdas
fóra servem sómente de muro (1),. · ele pa~dcGes (2) n.
v
ESTYLO
1) por omissão
2) por augmento
l de palavras e phrases
3) por transposição
(1} LucENA, Vida de São F ·ranc·isco Xav.ie·1·, Liv. VII, Cap. 21.
Foi conservada a orthograp'hia do !lluetor.
(2) · EçA DE QuEiRoz, O fJorime ·do Pctcvre .Amaro, Porto, 1880,
,Pag. 157, 148, 250.
*
328 GRAMMATIGi\ PORTUGUEZA
VI
VICIOS
F .IM
7
ANNEXOS
li
I
Exemplos:
II
(1 ) GuARDIA E WtERZEYSKI.
338 GRAMMATIGA l?ORTU!il-UEZA
'.
PARTE SEGUN•DA 339·
Devo7·o-rne de peza7·. ·
Tt4 te pctgas de lisonjas.
·'
340 GRAMMATICA PORTUGUEZA
III
f!lu.r-a:l da- vo-z activa um su3eito que,, sendo incapaz' tile €l<xercer
-a acção do verbo, indica por isso mesmo windetermina0ão (i}(i)
ag'ente.
' \
li
O artigo Portuguez ( 1)
«no 1041)» o
Encontram -se exem13los tle ille aHe.rnad.o com hic :na mes-
ma sentepça:
O grupo Kh
I
(1) GuanniAET v'VumZEYSKl G7·ctmmai7'C ele lct Langqte Lcttine,Pa-
:I is, H!76, pn•g. 22. ,
(2) DouENidO PEzzr, Grctmmatica Stm·ico Compamtiva•clella Ltin-
gua Latina, Roma, Torino, Firenze, i872, pag. 89, nota.
(3) IDEM, Ibidem.
PAR'l'E SEGUNDA 353
1."
2."
Conjug~ções portuguezas
Ü REVISOR.
...·-'
~....
'
ERRATA
.
ERRATA
PREFACIO 1
lNTRODUCÇÃO o
1
PARTE PRIMEIRA
Lexeologia • 3
LIVRO PRIMEIRO
LIVRO SEGUNDO
§ 1. 0 -Genero. 89
§ 2. 0 - Numero 96
§ 3. 0 - Grau . 103
li- Artigo. 108
HI- Adjectivo 108
§ 1. o -Gcnero. ,_ 109
§ 2.•-Numero 111
§ 3. 0 -Grau . 111
IV-Pronome iH
V- Verbo 116
Tab ellC(; 1-Quadi'O comparativo das terminações dos
tempos simples dn.s quatro conjugações
regulares 116
2-Conjugação do verbo HM' ER 116
)) 8- )) TEU 116
)) 4- )) )) SEU 116
5- )) )) ESTAR 116
6- )) )) CANTAR H6
7~ )) )) VENDER :1.16.
8- » » » PARTIR 116
9- Conjugação do verbo PôR 116
)) 10- )) )) SEU VENDIDO nB
li-Conjugação do verbo HAVER DE CANTAR U6
12- ÁNDAU CANTANDÇl H6
13- " » QUEIXAR-SE H6
14- " • . TUOVEJAR H6
VI-Adverbio 135
Secção te~·cci·m-Etymologia 13õ
I-Substantivo 147
§ 1. 0 -Substantivos portuguezes dm;ivados de sub-
stantivos latinos i47
§ 2. 0 -Substantivos derivados de palavras da l!n-
'
gu:~. portugueza 150
-Affixos HH
-Prefixos •' 15:1
-Suffixos 1õ6
-Sul.Jstantivos derivados de verbos . 16l
§ 3 .0 -Substantivos derivado s de linguas estran;
geir,\s 162
- Lista das palavras gregas radicaes mais
vu1gar~ente usadas I 163
INDICE 359
--------------------------
.II-"-Artigo . 1.69
III-Adjectivos 170
§ L o- Adjecti vos descripti vos 170
§ 2 .0 -Adjectivos determina'tivos 175
IV-Pronome 177
§ 1. 0 -Pronomes substantivos 177
§ 2. 0 - Pronomes adjectivos .· 178
V-Verbo • 179
- Estudo historico das fórmas do verbo SER. 180
-Estudo historico !].a conjugação regular por-
tugueza 186
-Formação dos verbos 201
VI- Preposição 202
VII- Conjuncçãe 20q,
VIII-Adverbio 205
IX- Interjeição 208
PARTE SEGUNDA
Syntaxe- Heneralidàdes . 209
LIVRO PRIMEIRO
LIVRO SEGUNDO
LIVRO TERCEIRO
I •
LIVRO QUARTO
ANNEXOS
,_
PORTO