Regina Melo PDF
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RESUMO
1. INTRODUÇÃO
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Professor doutora em Teorias da Crítica e da Cultura; Universidade Federal do Acre; pesquisadora
da CAPES; [email protected]
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Por conseguinte, selecionamos como objeto de estudo um romance de
autoria feminina, que tematizasse as Ykamiabas, as lendárias guerreiras da floresta
amazônica, com a intenção de descrever a representação dessas mulheres, pelo
viés da teoria literária e dos estudos da Crítica Feminista. O viés teórico adotado
inclui artigos científicos básicos, da autoria de Elódia Xavier e Rita Terezinha
Schimidt; enquanto para efetivar a leitura específica do romance contemporâneo
Ykamiabas, filhas da noite, mulheres da lua (2004), de Regina Melo, utilizamos o
livro Mito e Literatura, de Marcos Frederico Krüger, de 2009. Estes artigos e livros
dialogam com a crítica literária que faremos da obra selecionada de Regina Melo.
Ainda faremos breves menções ao romance histórico, de Abguar Bastos, Terra de
Icamiabas (1934), e do mais recente O amante das Amazonas (2007), de Rogel
Samuel.
A literatura produzida na região Norte é recheada de entidades mitológicas e
lendárias, tais como o Mapinguari, o Caboquinho da Mata, a Caipora, a Matinta
Pereira e outros. Já temos escrito alguns artigos sobre estas figuras mágicas, a
partir de contos de autoria feminina na Região Norte. Entretanto, nada nos pareceu
mais instigante e recoberto de ambiguidades do que o Mito da Ykamiabas. Nesse
artigo, decidimos adotar a grafia do nome indígena das guerreiras mitológicas,
conforme registrada no romance de Regina Melo, com Y e K, Ykamiabas, em razão
de ser um nome indígena, cuja grafia adota com mais frequência o K em lugar do C,
bem como o Y no lugar do I. Além disso, a figura das Ykamiabas é o mais poderoso
símbolo de empoderamento das mulheres na história da humanidade.
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Neste romance de estreia, Regina Melo apresenta sua versão do famoso mito
da Amazonas, lendárias mulheres guerreiras, de origem europeia, sob a ótica
feminina, porque até então somente tínhamos circulando romances de autoria
masculina como os já mencionados de Abguar Bastos e de Roger Samuel. Regina
Melo afirma nas entrevistas na mídia que este romance foi o primeiro de uma trilogia
de histórias de regastes de mitos ocidentais, composta ainda das obras Oceano
Primeiro – Mar de Leite, Rio da Criação, editado também em 2011, pela Editora
Nepal, sobre o mito dos continentes perdidos de Atlântida e Lemúria; e do terceiro
romance mitológico, ainda inédito, A fênix e o dragão: paixão e eterno retorno,
tratando da mito de Diana, de Éfeso e a simbologia da Fênix. Este último romance
foi aprovado para publicação, segundo publicação no Diário Oficial de 3012/2014,
tendo a autora concorrido ao Edital DLLLB/FBN/MinC nº 03/2014 – de Bolsas de
Fomento à Literatura
Nas pesquisas sobre a biografia da autora, o primeiro romance, das
Ykamiabas, resultou de um trabalho de 12 anos, somando pesquisa, investigação de
campo, composição da história e romance. Autodidata, como ela própria de se
classifica, Regina Melo considera que a pesquisa bibliográfica seja imprescindível
para a confrontação das ideias que auxiliam na criação da narrativa. Ela conta ainda
que costuma desenvolver os enredos de seus livros a partir de um processo de
investigação próprio, buscando leitura leituras que lhe possibilitem criar suas
histórias, sendo ler uma das suas grandes paixões. A trilogia escrita pela autora é,
portanto, marcada pela mitologia, pelos cenários da Amazônia, inspirada em suas
leitura do pensamento junguiano, das obras de Joseph Campbell, de Gaston
Bachelard, Fritjof Capra, Heinrich Zimmer, entre outros.
Seu nome completo é Regina Lucia Azevedo de Melo, nascida em Manaus,
em 01 de fevereiro de 1959. A autora é formada em Comunicação Social, com
habilitação em Jornalismo, pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM), na
qual também realizou o curso de pós-graduação em Marketing Empresarial e
Design, Propaganda e Marketing. Ela também é membro do Instituto Geográfico e
Histórico do Amazonas/IGHA, Cadeira Nº. 7, cujo patrono é Alfred Wallace. Regina
Melo trabalhou como jornalista em vários jornais, sendo autora dos livros de poesia
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“Pariência” (1984), “Estação do Nada” (1988) e “O Poema” (1998); dos romances
“Ykamiabas – Filhas da Lua, Mulheres da Terra” (2004, 2011, e 2013) e “Oceano
Primeiro – Mar de Leite, Rio da Criação” (duas edições: 2011 e 2012). Pesquisou e
escreveu: “História do Abastecimento de Água de Manaus” (1989) e “História do
Saneamento de Manaus” (1991).
Seria adequado ainda mencionar que Regina Melo teve um projeto “Centro de
Estudos Monte Ykamiaba” aprovado pelo Ministério da Cultura, em 1997, e
apresentado nesse mesmo ano no III Congresso Patrimônio Cultural: Contexto y
Conservacion, em Havana, Cuba. Produziu vídeo sobre o patrimônio histórico e
artístico de Manaus, “Manaus, Imagem e Memória” (1986) e sobre saneamento de
Manaus, “O som das águas” (1992), além de um curta para uma campanha de
conservação das águas do Rio Negro, “Você vive, porque o rio vive” (2007).
Regina Melo tem passagem especial pela música também, tendo participado
de festivais de música, obtendo premiação em Manaus, com as músicas “Terra
Índia, Vida Índia” (1981) e “Um bolero para Manaus” (1997). Outras premiações
foram recebidas na cidade de São Paulo (III FIF), com as músicas “Troncos” e
“Cogumelo Atômico” (1983). O romance de sua autoria, nosso objeto de estudo,
Ykamiabas – Filhas da Lua, Mulheres da Terra foi tema da Escola de Samba
Acadêmicos da Rocinha (2010) e tem inspirado inúmeros trabalhos acadêmicos,
artísticos e culturais.
Com o romance “Oceano Primeiro – Mar de Leite, Rio da Criação” foi
agraciada com o Prêmio Governo do Estado do Amazonas (2010) e venceu o Edital
do Banco da Amazônia (2011), que lhe possibilitou publicar o referido livro. Em
2012, foi aprovada pelo Banco da Amazônia uma nova edição do romance
“Ykamiabas – Filhas da Lua, Mulheres da Terra”. Recentemente foi premiada no
edital Carmem Santos, de Cinema de Mulheres, para produzir o curta-metragem “Os
anseios das cunhãs”. Possui composições em parceria com músicos amazonenses,
uma peça para Teatro de Rua sobre a loucura, “Os loucos de ontem não são os de
hoje”; um monólogo, “O céu é pra quem sabe voar”, e uma ópera inédita sobre “As
Amazonas”, com o compositor amazonense Adalberto Holanda, e o musical “Ritual
das Ykamiabas”, com o compositor Pedro César Ribeiro (biografia e informações
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retiradas do site da autora). Regina Melo concorreu ao Edital de Incentivo à Cultura,
na cidade de Manaus, em 2014, obtendo com a aprovação uma renda de 350 mil
reais, para montar a ópera inédita sobre as famosas Guerreias, em 2015.
A grande importância da obra de Regina Melo está em resgatar os mitos mais
primordiais da humanidade com sua trilogia. Aqui, estudamos o mito da Ykamiabas,
que simboliza o empoderamento das mulheres, a recolocação das mulheres na
posição de sujeito de suas vidas e a recuperação da imagem da Deusa Mãe. O
grande mitólogo Marcos Krüger explica:
Os mitos são narrativas que possuem um forte componente
simbólico. Como os povos da antiguidade não conseguiam explicar os
fenômenos da natureza, através de explicações científicas, criavam mitos
com este objetivo: dar sentido às coisas do mundo. Os mitos também
serviam como uma forma de passar conhecimentos e alertar as pessoas
sobre perigos ou defeitos e qualidades do ser humano. Deuses, heróis e
personagens sobrenaturais se misturam com fatos da realidade para dar
sentido a vida e ao mundo (2009, p.15).
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Regina Melo transporta seu leitor por uma viagem histórica ao mundo das
Amazonas, uma vez que o romance é produto de uma densa pesquisa mitológica e
histórica sobre as guerreiras fantásticas, que teriam habitado o vale do Amazonas,
em época pré-colombiana e combatido com os conquistadores europeus. Essas
batalhas teriam sido testemunhadas por Frei Carvajal, que as registrou em crônica
sobre as viagens do conquistador espanhol Francisco Orellana, quando da sua
passagem pela região, em 1542. Além de Carvajal, também são citados trechos da
obra do naturalista e botânico, Barbosa Rodrigues, em sua extensa bibliografia
sobre o assunto, na qual as guerreiras míticas renascem na trama tão bem tecida
pela escritora Regina Melo.
No romance de Regina Melo, temos a história de uma estudante universitária,
que faz graduação em História, a jovem Yara. A protagonista um dia recebe um
estranho e misterioso presente em sua casa, um amuleto das intrépidas guerreiras,
o Muiraquitã. Enquanto narra a trajetória de Yara, para descobrir o remetente do
presente e pesquisar a história por trás do amuleto que ganhou de presente, Regina
Melo, resgata o mito da Mãe Terra e as migrações que ocorreram na terra durante
milênios, pra fazer emergir as guerreiras ykamiabas do Amazonas. O romance
resgata o mito das mulheres que se adoravam com o muirakitã (muiraquitã), amuleto
que elas mesmas confeccionavam para usar nas festas, como nos rituais de
iniciação da vida adulta, sempre ao luar, que perpetuavam as tradições para ser
uma guerreira Ykamiaba (MELO, 2004, p.46).
O enredo se inicia numa manhã de abril, quando chega o misterioso amuleto
acompanhado da curta e simples mensagem “Você recebeu um legado. Procure no
Mito”, (MELO, 2004, p.20). Ela recebeu nesse momento mais do que legado,
recebeu a missão de resgatar o mito, de revelar o enigma e preservar a tradição das
guerreiras mitológicas. Com sua jornada de leituras e viagens, acompanhada de seu
professor de História, Benjamim, Yara faz sua iniciação como herdeira das
Ykamiabas, retirando passo a passo a névoa secular que encobre o Mito.
Aos poucos o leitor vai se inteirando de que Yara é uma jovem adulta de 26
anos, que o bilhete e o presente vieram da Capadócia, Turquia, que jamais
conheceu seu pai, que foi criada por uma mãe solteira. Enquanto nas aulas de
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história do professor Benjamim, o mito das guerreiras famosas vai se descortinando
a cada capítulo, contando a origem, simbologia e lendas que envolvem as
misteriosas mulheres portadoras do Muiraquitã. Do capítulo segundo até o capítulo
vinte, o texto narrativo é dividido em duas formatações, metade do texto em itálico,
referente à história da Ykamiabas; enquanto a segunda parte, sem grifos, retrata o
cotidiano de Yara, a vida no lar e a vida de estudante.
O livro contém a indicação e comentários de uma vasta documentação
histórica, narrando como eram, como surgiram e para que serviam os muiraquitãs.
As Ykamiabas vieram para o Novo Mundo juntamente com os Karaybas, civilizações
que alcançaram o México, o Panamá, a Nova Granada, a Venezuela, o Peru e a
Bolívia, até o Vale do Amazonas. Eles foram os primeiros Karas, depois chamados
karaybas, dos quais de originaram os Tolteca ou Nahua (MELO, 2004, p.26). Quanto
aos muiraquitãs, podemos ler que...
Com os Karaybas vieram também as mulheres guerreiras,
portadoras do Muyrakitãs – artefatos líticos, também conhecidos como
pedras verdes – amuletos que, pelas suas virtudes, proporcionavam
força, saúde e poder. Traziam-nos suspensos ao pescoço, para
assegurar-lhes a vida, livrá-las da moléstia e dos inimigos e garantir-
lhes a supremacia das terras das quais se apossavam (MELO, 2004,
p.27)
Desenhos do muiraquitã e mapas conforme estão ilustrados no romance de Regina Melo, 2004, p.31 e 198.
A passagem esclarece de forma bem detalhada a importância do amuleto
verde na vida dessas mulheres lendárias. Eles compunham uma simbologia que
unia força, magia, saúde e empoderamento para as mulheres que se adornavam
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com ele. As menções mais antigas a este amuleto estão nos escritos de João
Barboza Rodrigues, publicados em 1875 e 1889.
O professor Benjamim vai se apaixonando por Yara e se oferece para
acompanha-las na viagens de estudos da Ykamiabas, ao mesmo tempo que lhe
recomenda escrever toda a história das guerreiras amazônicas. Yara começa a
escrever na mesma noite que ouve o conselho (MELO, 2004, p.41). Assim, a história
escrita por Yara tem início no capítulo cinco, ela inicia por descrever o grande Lago
Yacy-Uaruá e sua importância para as milenares guerreiras, e no capítulo seguinte,
Yara descreve o Monte Yacy-Taperê, no qual elas habitavam.
As míticas mulheres eram adoradoras da Deusa Mãe, e nos rituais de entrada
das meninas na vida adulta, ela cantavam para a grande mãe Terra. Elas era
mulheres livre, autônomas, sem nenhum homem que lhes dessem ordem ou
controlassem seus corpos, atitudes ou comportamento:
“Na lua nova
Trago a vida livre
Para que atua luz
Assim a possa conservar
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com ambos os seios, vaidosas e corajosas, sempre belas e majestosas. Porém, nos
livros de Abguar Bastos, Frei Carvajal, Barboza Rodrigues, Gastão Crulz e outros
elas são mulheres monstros, aterrorizantes e aterradoras, que até comem
criancinhas.
Entretanto, em sua narrativa mágica, Regina Melo desconstrói essa crença de
mulheres mutiladas, de um seio somente. De fato, o termo Ykamiabas significa
mulheres de seios rachados. No entanto, no capítulo IX, do romance, podemos ler:
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Portanto, esse importante detalhe – componente das estrutura do mito das
Amazonas tradicional, é aproveitado na urdidura da trama de A Amazônia
Misteriosa – e o médico alemão põe-se a fazer experiências com essas
crianças-refugo abandonadas pelas Amazonas (LIMA, 2014, p.146 e 149)
4. Considerações finais
Em nosso estudo, foi possível verificar que na escrita de autoria masculina foi
construída uma figura monstruosa e desfigurada para representar as mulheres
guerreiras, figura centrada no insólito; enquanto nas narrativas de autoria feminina,
as denominadas “Ykamiabas” são mulheres comuns, porém valentes e
independentes, que vivem numa comunidade somente de mulheres, elas excluem o
casamento de suas vidas, porém não a maternidade.
Sobre seu romance das Ykamiabas, Regina Melo afirma que “é um livro de
ficção com fatos reais”, ela defende que apesar de muitas pessoas não acreditarem,
existem evidências arqueológicas, mapas e documentos sobre a presença da
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guerreiras no Antigo Amazonas. A professora Maria Aparecida Oliveira considera
que Regina Melo viajou por meio da história e da literatura para recuperar o mito das
Amazonas. A autora mergulha profundamente nas águas esverdeadas e turvas do
rio para trazer à tona a história dessas mulheres fortes e guerreiras, cujas raízes
viajaram da Ásia para a América, da Califórnia ao México, e do Peru ao Amazonas
(OLIVEIRA, 2014, p.05). Oliveira afirma ainda que este romance é fundamental para
ajudar na preservação da tradição oral e ajudar aqueles que querem mergulhar nas
águas escuras do mito para clarificá-lo (Idem, idem).
Com séria e profunda pesquisa, a escritora mergulha no mito para
tecer uma fina tapeçaria que define nossas ancestrais e suas vidas. Assim
como Virgínia Woolf, em Um teto todo seu, em seu trabalho arqueológico
de resgatar suas mães literárias, Melo, também, engaja-se nessa tarefa
arqueológica de redescobrir o mito das nossas mães míticas, as guerreiras
do Amazonas. Misturando ficção e realidade, literatura e historia, Melo
rompe não apenas com as convenções literárias, mas também com as
barreiras geográficas para mostrar que as raízes das Amazonas estão em
todas as partes do Globo, confirmando minha teoria de que a Amazônia
está em todo lugar e, sobretudo, dentro de cada um de nós (2014, p.05).
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superintendência consiste no terceiro cargo mais influente do Estado, também com
poder de decisão no Acre, Rondônia, Roraima e Amapá.
Outro exemplo, ainda mais contundente, temos na figura consagrada de
Marina Silva. A ex-ministra foi candidata à Presidência da República, em 2010 e
2014, pelo Partido Verde na primeira vez, obtendo a terceira colocação entre nove
candidatos; e pela Rede Sustentabilidade, na segunda candidatura, após a morte de
Eduardo Campos. Embora derrotada pela atual presidente Dilma Rousseff, Marina
Silva, que nasceu em 08 de fevereiro de 1958, é conhecida mundialmente como
defensora da floresta amazônica e seus habitantes, como ambientalista,
historiadora, pedagoga e política brasileira. Marina foi senadora pelo Estado do
Acre, durante 16 anos e ainda Ministra do Meio Ambiente, no Governo Lula, do seu
início (2003) até 13 de maio de 2008. Ela obteve todas estas conquistas mesmo
sendo mulher e negra, que foi alfabetizada somente aos 16 anos.
REFERÊNCIAS:
KRÜGER, Marcos Frederico (2009). Mito e Literatura. Manaus: Editora Valer.