Tipologia Linguistica

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 8

DEZ LIVROS PARA CONHECER A TIPOLOGIA LINGUÍSTICA

Paulo Chagas de Souza (DL)

Velupillai (2012) define a tipologia linguística como sendo o estudo e a comparação


sistemáticos das estruturas linguísticas. É difícil precisar uma data exata de início da tipologia
linguística, mas seus primórdios datam de pelo menos dois séculos e meio atrás. Já em 1772,
Johann Gottfried Herder discutia em sua obra Abhandlung über den Ursprung der Sprache
(Tratado sobre a Origem da Linguagem) os méritos de comparar as línguas para entender os
falantes e suas mentalidades. Uma primeira tipologia de fato no sentido de classificar as línguas
de acordo com suas características (e não com base em sua origem genealógica, que foi o que
predominou em fins do século XVIII e durante o século XIX) foi algo feito inicialmente por
August Wilhelm von Schlegel, que em sua obra Observations sur la langue et la littérature
provençales (1818) distinguiu as línguas com base em sua morfologia em línguas isolantes,
aglutinantes e flexionais.
O termo tipologia foi aplicado à linguística pela primeira por Gabelentz, que
escreveu na 2ª edição de seu livro Die Sprachwissenschaft (1901 [1891]) que se alguém
pudesse batizar uma criança ainda não nascida, a disciplina contemplada por ele, ela deveria se
chamar tipologia.
Já no século XX, uma tipologia bastante sofisticada foi proposta por Sapir em seu livro
Language (1921). Ele rejeita a tipologia tradicional, proposta por Schlegel, pois a mesma língua
pode ser tanto aglutinante quanto flexional, por exemplo. Sapir propõe uma classificação das
línguas baseada em três critérios. O primeiro é a natureza dos conceitos expressos pela língua, o
segundo é a técnica usada pela língua (aproximadamente a classificação de Schlegel), e a
terceira é o grau de síntese.
Mas o autor que pode ser considerado o grande propulsor da disciplina tipologia
linguística foi Greenberg, que nos anos 60 inicia um novo programa de pesquisa. Ao contrário
de autores anteriores, que estavam mais interessados em identificar as diferenças entre as
línguas, Greenbeerg se preocupou em identificar características universais das línguas, tanto
universais absolutos quanto estatísticos, além de elaborar formas de medir essas características,
como, por exemplo, o número médio de morfemas por palavra, que converte a tipologia
morfológica num contínuo.
O trabalho inicial de Greenberg correlaciona três parâmetros de ordem sintática: a
existência de preposições ou posposições na língua; a ordem básica de sujeito, verbo e objeto
(SVO, SOV, VSO, VOS, OSV ou OVS); e a posição do adjetivo com relação ao substantivo.
Greenberg verificou que determinar uma dessas características pode implicar qual a ordem de
outra dessas características, o que faz parte dos universais implicacionais.
Além dos dez livros presentes neste texto, outras obras fundamentais mas não
comentadas aqui são Language Typology, Language Universals, organizada por Haspelmath; e
as séries de monografias Empirical Approaches to Language Typology e Typological Studies in
Language.

1) Greenberg, J. H. (1966). Language universals: With special reference to feature


hierarchies. Haia: Mouton.

No prefácio à reedição desse livro, datada de 2005, Martin Haspelmath, um dos grandes
tipologistas da atualidade, avalia a obra como uma das pedras preciosas da linguística do século
XX (“one of the true gems of 20th century linguistics”), apesar de ter apenas 89 páginas. Nela
Greenberg retoma e aprofunda a ideia de que em cada par de oposições, como surdo vs sonoro,
ou singular vs plural, um elemento é o não marcado. Se na linguística de Praga (de Trubetzkoy e
Jakobson) essa assimetria era considerada como parte de línguas sincrônicas específicas,
Greenberg enfatizou os aspectos universais dos fatores substantivos da fonética, da semântica,
do uso da língua e da mudança linguística como parte de seu quadro explicativo.
Haspelmath cogita que esse livro não teve o mesmo impacto que o artigo "Some
universals of language with particular reference to the order of meaningful elements" porque o
artigo tratava de sintaxe, enquanto que o livro tratava de fonologia, morfologia e termos de
parentesco, enquanto nos anos 60 e 70 a linguística estava “obcecada com a sintaxe e sua
relação com a semântica”. Ainda de acordo com ele, nessa época a morfologia não era um tema
que repercutia, e a fonologia tinha que ser feita no quadro de Chomsky & Halle (1968), que não
se preocupava em realmente explicar os padrões fonológicos relacionando-os a fatores
fonéticos.

2) Song, J.J. (org.) (2011). The Oxford Handbook of Linguistic Typology. Oxford: Oxford
University Press.

Livro fundamental para quem pretende se aprofundar em questões de tipologia, o qual


apresenta 30 capítulos em 4 partes: bases da tipologia (história, teoria e método); dimensões
teóricas; dimensões empíricas e a tipologia num contexto mais amplo. A primeira parte
apresenta um pouco da história da tipologia e discute quais são suas principais tarefas e
questões, bem como em que a tipologia se diferencia de outras abordagens de estudo da língua.
A segunda parte traz capítulos teóricos mais gerais, sobre: marcação, motivações conflitantes,
protótipos, hierarquias, processamento e conhecimento de língua. A terceira parte é formada por
capítulos sobre temas mais circunscritos, tais como: ordem vocabular, classes de palavras,
tipologia de vozes, sistemas de tempo/aspecto/modalidade, tipologia sintática, morfológica,
semântica e fonológica. A última parte do livro situa a tipologia num contexto mais amplo,
trazendo capítulos que relacionam a tipologia à linguística histórica, ao contato linguístico, à
aquisição de L1, à aquisição de L2, à documentação linguística e à gramática formal.
Nas palavras de Velupillai, “Song (2001) introduz não apenas as áreas centrais dos estudos
tipológicos mas provavelmente traz a discussão mais completa de todas as obras introdutórias
sobre as questões metodológicas e as abordagens relacionadas à tipologia assim como a
aplicabilidade da tipologia linguística para além da área em si.”

3) Dryer, M. & Haspelmath, M. (orgs.). 2011. The World Atlas of Language Structures
Online. München: MPDL.

Foi publicado primeiramente como livro com CD-ROM em 2005 e desde 2008 está
disponível online. A segunda edição online data de 2011. Em 2013 foram corrigidos alguns
erros principalmente nos capítulos 1 e 3. Atualmente não há mais novas edições, mas o site é
continuamente atualizado e traz informações sobre a atualização. É fundamental para se ter uma
ideia do trabalho tipológico que tem sido feito nos últimos anos. Reúne uma quantidade
impressionante de informações sobre línguas do mundo inteiro. Tem 144 capítulos que tratam
de temas de fonologia, morfologia, sintaxe, léxico e outros temas. Está acessível online no
endereço http://wals.info/
O WALS online contém quase 200 verbetes em 144 capítulos, já que alguns têm
subdivisões. O capítulo 144, sobre a negação, contém 25 verbetes. Há capítulos de fonologia, de
morfologia geral, categorias nominais, sintaxe nominal, categorias verbais, ordem vocabular,
orações simples, períodos complexos, léxico, línguas de sinais, outros temas (sistemas de escrita
e uso paralinguístico de cliques), e negação. Há 19 capítulos de fonologia, 10 de morfologia
geral, 28 sobre categorias nominais, 7 sobre sintaxe nominal, 16 sobre categorias verbais, 17
sobre ordem vocabular, 24 sobre orações simples, 7 sobre períodos complexos, 10 sobre o
léxico, 2 sobre línguas de sinais, 2 sobre outros temas (sistemas de escrita e uso paralinguístico
de cliques), e ao final 2 sobre negação.
Uma característica extraordinária da edição online é a possibilidade de ver mapas de todos
capítulos, os quais mostram a distribuição dos tipos de línguas pelo globo com relação aos
fenômenos tratados no capítulo.
4) Moravcsik, Edith (2013). Introducing Language Typology. Cambridge: Cambridge
University Press.

Esta é uma introdução bastante acessível à tipologia linguística em sete capítulos.


O capítulo inicial apresenta a proposta de Bickel de que a tipologia trata do que ocorre e
onde ocorre. Moravcsik explica que as semelhanças entre as línguas podem ser explicadas por
uma origem comum, por contato, ou pelo ambiente cultural comum. Depois disso ela passa a
falar dos tipos e dos universais linguísticos, tratando dos tipos de generalizações: incondicionais
ou irrestritos vs condicionais ou restritos. Faz também a distinção entre generalizações
universais (absolutas) e as estatísticas. E discute a questão da amostragem e das fontes de dados
utilizados na tipologia.
Os capítulos seguintes tratam, nessa ordem, do léxico, da sintaxe, da morfologia, da
fonologia, da mudança linguística, e das preferências interlinguísticas.
O capítulo do léxico trata, por exemplo, da variação partonômica (ou talvez melhor,
meronômica), de como as línguas segmentam os objetos; e da variação taxonômica, ou seja, de
como as línguas classificam. Esses dois tipos são aplicados a partes do corpo e termos de
parentesco.
O último capítulo entra num nível mais teórico, defendendo que a sincronia é explicada
pela diacronia, que a diacronia é explicada pela aquisição e pelo uso, e que a aquisição e o uso
são explicados pela função, inserindo, assim, claramente a tipologia num quadro funcional.

5) Velupillai, Viveka (2012). An introduction to linguistic typology. Amsterdam: John


Benjamins.

Possivelmente o melhor livro de introdução à tipologia atualmente, consegue dar uma


visão ampla e aprofundada da área. É o livro no qual tenho baseado meus cursos.
O livro apresenta três características muito importantes que devem ser ressaltadas. A
primeira é que todos os capítulos com frequência fazem referência ao WALS, se beneficiando
de seus resultados, além de outras bases de dados disponíveis publicamente.
Outra característica que o distingue dos demais livros da área é que ele sistematicamente traz as
línguas de sinais para a discussão. Ao final de cada capítulo, depois de ter discutido algum
aspecto das línguas orais, como classes de palavras, por exemplo, ela passa a examinar em
algumas páginas como esse aspecto funciona nas línguas de sinais, preenchendo uma lacuna
importante na literatura e abrindo novas perspectivas no estudo e na pesquisa tipológica.
A terceira característica que eu destaco é o fato de o livro tratar com um nível de detalhe
considerável os principais níveis de descrição gramatical, indo desde a fonologia, passando pela
morfologia e sintaxe, até a pragmática, com questões como a polidez, até a mudança linguística.
É um livro que não deve faltar nas leituras de quem se interessa por tipologia.

6) Whaley, Lindsay (1997). Introduction to Typology: The Unity and Diversity of


Language. Sage.

Assim como o livro de Moravcsik, é uma introdução bastante acessível à tipologia e ao


estudo dos universais. O livro se restringe, no entanto, à morfologia e à sintaxe.
Os dois primeiros capítulos trazem uma introdução e um histórico da tipologia. O
terceiro capítulo trata dos tipos de universais e dos diversos tipos de explicação desses
universais, o que compreende explicações baseadas no discurso, no processamento, na
economia, na percepção/cognição e na iconicidade. O capítulo 4 trata das categorias básicas: as
lexicais (morfossintáticas), as semânticas e as relações gramaticais. Esses capítulos
compreendem a primeira parte do livro. A segunda parte traz dois capítulos dedicados à ordem
de constituintes e seus universais. A terceira parte trata da morfologia, incluindo dois capítulos,
que tratam dos morfemas e da tipologia morfológica. A quarte parte aborda as propriedades
semânticas e relacionais dos nominais, tratando de fenômenos como caso, concordância,
animacidade, definitude e gênero. A quinta parte é voltada para fenômenos verbais: tempo,
aspecto, modo, negação e a morfossintaxe dos atos de fala (declarativos, imperativos e
interrogativos). A sexta e última parte trata de períodos complexos: subordinação, e coordenação
e cossubordinação.
7) Croft, William (2002). Typology and Universals. 2a. ed. Cambridge University Press.

Obra clássica em tipologia, a qual discute a unidade e a diversidade das línguas em


profundidade. Sua 1a edição foi publicada em 1990, e depois foi revista e atualizada para a 2a
edição em 2002.
No cap. 1, Croft contrasta a abordagem gerativista e a tipológica, e trata de questões
como a comparabilidade interlinguística, a amostragem e a fonte dos dados. No capítulo
seguinte, detalha a classificação tipológica baseada em estruturas morfossintáticas, examinando
estruturas simples, relacionais e indexicais. O cap. 3 trata de motivações conflitantes ou em
competição, isto é, de situações em que há forças levando a resultados diferentes e a questão da
priorização. Um dos temas tratados no capítulo é a divisão da ordem de constituintes na
sentença em dois parâmetros, proposta por Dryer, de um lado SV/VS e do outro VO/OV. Outros
são a proposta de Hawkins sobre a ordem dentro do SN como sendo baseada em peso
(heaviness) e harmonia; e os tipos não rígidos. O cap. 4 trata da marcação (markedness)
tipológica, da economia e da iconicidade. O cap. 5 trata de hierarquias como uma série de
universais implicacionais, e exemplifica com hierarquias de animacidade, definitude e pessoa. O
capítulo trata ainda do modelo dos mapas semânticos. O cap. 6 aborda os protótipos e a reversão
de marcação, quando um termo que seja marcado aparece como não marcado, como no caso de
plurais mais simples do que os respectivos singulares.
O cap. 7 trata da argumentação e das estruturas sintáticas em tipologia. O cap. 8 aborda
aspectos diacrônicos relacionados à tipologia, e o capítulo final discute o que significa pensar
como um tipologista, o que inclui considerar a diversidade como algo básico, utilizar um
método indutivo, considerar que os universais linguísticos são contrabalançados pela
arbitrariedade, e que a língua é sempre dinâmica.

8) Shopen, Timothy (org.) (2007). Language Typology and Syntactic Description. 3 Vols. 2a
ed. Cambridge University Press.

Obra fundamental em três volumes sobre tipologia sintática. O primeiro trata da


estrutura da oração, o segundo de construções complexas, e o terceiro das categorias gramaticais
e do léxico.
O Volume I discute os seguintes temas: classes gramaticais e a distinção entre classes
abertas e classes fechadas; ordem de constituintes, com questões tais como como identificar a
ordem básica, como tratar as exceções, e línguas com ordem flexível; as funções do sintagma
nominal; os tipos de oração, predicados verbais e não verbais; os tipos de atos de fala e sua
relação com os tipos de orações (declarativas, interrogativas, imperativas); a voz passiva, com
as passivas básicas, as não básicas e construções que se assemelham à passiva; e no último
capítulo a apresentação das informações na oração (information packaging in the clause).
O Volume II trata da coordenação, seus tipos e questões relacionadas; da morfologia, da
sintaxe e da semântica da complementação; da estrutura do sintagma nominal simples,
complexo e sem substantivos; das orações relativas; das orações adverbiais; e por fim dos
períodos compostos (sentences) como combinação de orações (clauses).
O Volume III aborda as distinções tipológicas relacionadas à formação de palavras, com
temas como composição, derivação e incorporação nominal; tipologias lexicais; a morfologia
flexional, tratando, por exemplo, do caso, do lócus da marcação morfológica e da marcação
(markedness); gênero e classes nominais, com questões como gêneros defaults e resolução de
gênero; aspecto, tempo e modo; e conclui com as nominalizações lexicais.

9) Comrie, Bernard (1989). Language universals and linguistic typology: Syntax and
morphology. 2a. ed. Oxford: Blackwell.

Livro clássico sobre universais, que começa discutindo em detalhe e contrastando duas
abordagens bem diferentes: a gerativista e a tipológica. Ainda no primeiro capítulo, Comrie trata
dos tipos de universais e dos tipos de explicação propostas para os universais. No segundo
capítulo, intitulado Typology, ele argumenta que é impossível dissociar o estudo dos universais e
o estudo da diversidade linguística. Discute também a existência de parâmetros relevantes e
outros irrelevantes para a classificação tipológica. Discute a tipologia morfológica tradicional
iniciada por Schlegel e apresenta como alternativa melhor a que opõe línguas analíticas a
sintéticas e considera também o grau de fusão dos morfemas. No final do capítulo discute outros
parâmetros morfológicos, como o de marcação do núcleo vs. marcação do dependente.
O cap. 3 fala dos pré-requisitos teóricos, que são: papéis semânticos, papéis
pragmáticos, relações (ou funções) gramaticais e caso morfológico.
Os seis capítulos seguintes tratam de temas específicos em tipologia: ordem de
constituintes, sujeito, marcação de caso, orações relativas, construções causativas e
animacidade. O penúltimo capítulo relaciona tipologia e linguística histórica, e o último traz a
conclusão e perspectivas.
10) Maddieson, Ian (1984). Patterns of Sounds. Cambridge University Press.

Este livro apresenta um levantamento de 317 línguas, com o objetivo de chegar a


generalizações a respeito dos sistemas fonológicos: sua composição, suas oposições, sua
organização. Ele contém 10 capítulos. O primeiro trata do tamanho e da estrutura dos
inventários fonológicos, chegando a generalizações como as que seguem. O número de
segmentos distintivos ou fonemas varia de 11 em rotokas a 141 em !xu. O número médio é 31, e
a mediana é entre 28 e 29. 70% das línguas entre 20 e 37. O português, com 7 vogais e 19
consoantes, fica pouco abaixo da mediana. Também trata das consoantes mais comuns em
inventários pequenos, como /p/, e mais comuns em inventários grandes, como /b/.
O capítulo discute a relação entre a saliência fonética e a estrutura dos inventários, chegando a
generalizações como: normalmente, /p/ só ocorre se /k/ também ocorrer; só há nasais se houver
oclusivas com aproximadamente o mesmo ponto de articulação.
O segundo capítulo trata de oclusivas e africadas, e obtém dados como os seguintes.
51,1% das línguas pesquisadas tem duas séries de oclusivas, como o português, que tem as
surdas e as sonoras. 15,8 % tem apenas uma série, 24 % tem três séries. Só 9,1 % das línguas
tem mais de três séries (quatro a seis).
53,9 % das línguas contrastam três pontos de articulação nas oclusivas. 32,5 % das
línguas contrastam quatro pontos. 11 % contrastam 5 pontos. Esses três grupos somam quase 98
% das línguas.
Mais de 99 % das línguas têm oclusivas bilabiais, dentais (ou alveolares) e velares. O
quarto ponto mais comum é o palatal, que apenas 18,6 % das línguas possuem.
A africada mais frequente é o /tʃ/, aparecendo em 141 línguas das 317 línguas. A
segunda é o /ts/, aparecendo em 95. A terceira é o /dʒ/, que ocorre em 80. As outras são bem
menos comuns.
Há mais seis capítulos semelhantes. Eles tratam das fricativas, nasais, líquidas,
aproximantes vocoides, consoantes glotais e laringalizadas, e vogais.
Os dois capítulos finais tratam: da distribuição das vogais no espaço xxx e de como foi
planejado o banco de dados UPSID (UCLA Phonological Segment Inventory Database).

Você também pode gostar